quinta-feira, 9 de março de 2017
MOVIMENTO O CIDADÃO PELA PAZ, DEMOCRACIA E CIDADANIA EXIGE REABERTURA DA ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR
Bissau,09 Mar 17 (ANG) – Milhares de cidadãos participaram hoje numa marcha pacifica promovida pelo o Movimento o Cidadão pela Paz, Democracia e Cidadania e que visa pressionar a reabertura da Assembleia Nacional Popular (ANP), para permitir apresentação e possível aprovação do programa de governo.
Em declarações à imprensa, o coordenador do Movimento, Ussumane Camará disse que a crise institucional persistente no país resulta do bloqueio ilegal da ANP, servindo de uma caixa de ressonância de um grupo de cidadãos cujos interesses são estranhas ao do povo guineense, e que, a todo o custo, querem impor as suas agendas numa clara violação das normas do país.
Os marchantes exibiram cartazes com os dizeres guiné ka pudi parantadu pa ninguim, não há Democracia sem parlamento, abaixo sequestro à ANP e basta Domingos.
Os manifestantes pediram a reabertura imediata daquele órgão para permitir a discussão e eventual aprovação do programa.
O bloqueio da ANP proporciona o estrangulamento das instituições do Estado, agravando as condições de vida da população, disse o Ussumane Camará.
Acrescentou que o Orçamento Geral de Estado e o Programa de Governo não são sufragados naquele Órgão da soberania como manda a Constituição e demais leis da República da Guiné-Bissau e que esta situação reflecte numa violação das leis.
Por isso, o Movimento exorta que seja tomada medidas legais contra o Presidente da ANP e outros membros da Comissão Permanente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo- Verde (PAIGC) com vista a sua punição Estatutária e criminal.
O Movimento admitiu possibilidades de processar criminalmente Cipriano Cassama e oito Deputados do PAIGC e prosseguir com as marchas se o impasse político continuar.
Apelou as Organizações da sociedade cível guineense a pactuarem as suas acções com a Constituição da Republica de modo a atender os interesses do povo.
Ao Presidente da Republica os manifestantes pediram que usasse das atribuições que lhes são reservadas na Constituição da Republica para resolver a crise que se vive no país, motivada pelo bloqueio na ANP, visto que *existem razões suficientes para tal*.
Para Braima Camará , conselheiro do Presidente da República, a marcha demonstrou que o Presidente da ANP não reúne condições para continuar a exercer as suas funções, porque sete elementos da Comissão Permanente não têm direito de continuar a bloquear o hemicíclo.
Estamos aqui no quadro da liberdade de expressão, na luta pela democracia exigindo que Cipriano Cassama abra a Assembleia para que o programa de governo possa ser submetida à plenária, disse.
Afirmou que a Comissão Permanente é um órgão mínimo com pouco competência e poder em relação a plenária da ANP, e que *é por isso que toda a matéria agendada por esta comissão carece de aprovação da plenária*.
Em nome da bancada parlamentar do Partido da Renovação Social PRS, Paulino Té disse que pedem a abertura da ANP por ser a casa do povo.
Té acusou Cipriano Cassama de confundir as suas funções com a da Presidência do PAIGC, e de desempenhar papel de um bom militante.
Em nenhuma parte do mundo a Comissão Permanente decide sobre agendamento do programa de governo. O programa de governo é um assunto especial que é discutido apenas entre o chefe de governo e o Presidente da ANP, afirmou o deputado.
A marcha contou com a participação de vários membros do governo.
ANG/LPG/SG
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quinta-feira, março 09, 2017
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FINALMENTE OS SIGNATÁRIOS DE ACORDOS DE CONAKRY, COM MAIOR REPRESENTAÇÃO PARLAMENTAR QUEBRAM O SILENCIO.
COM EFEITO OS REPRESENTANTES DO PRS E DO GRUPO 15 REAGIRAM FORTEMENTE, MANIFESTANDO SUA INDIGNAÇÃO CONTRA AS INFELIZES DECLARAÇÕES DO SENHOR MARCEL DE SOUZA, PRESIDENTE DA COMISSÃO DA CEDEAO, QUE TEM VINDO A FAZER SERIES DE DECLARAÇÕES A RFI E RDP, FAZENDO FRETES AO DSP.
EIS, O TEOR DA NOTA DE DESMENTIDO:
Dokainternacionaldenunciante
EIS, O TEOR DA NOTA DE DESMENTIDO:
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quinta-feira, março 09, 2017
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Secretário nacional do Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) - Líderes políticos guineenses vão regressar à Conacri
Bissau, 09 Mar 17 (ANG) – Os Líderes políticos guineenses vão regressar amanhã,sexta-feira à Guiné-Conacri para a busca de solução para a actual crise que se vive na Guiné-Bissau, confirmou hoje o secretário nacional do Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Em entrevista exclusiva à ANG, Aly Hijazi disse que no encontro mantido com o enviado especial do presidente da Guiné Conacri, este convidou as partes signatárias do Acordo de Conacri para uma nova ronda de negociações na República da Guiné.
Informou que o partido aceitou o convite do presidente Alpha Condé para negociar com o grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC, PRS, PND, PCD e UM.
O secretário nacional do PAIGC disse que depois de assinatura do acordo de Conacri, estava prevista a reintegração imediata e incondicional do grupo dos 15, que infelizmente não aconteceu.
ANG/JD/JAM/SG
Em entrevista exclusiva à ANG, Aly Hijazi disse que no encontro mantido com o enviado especial do presidente da Guiné Conacri, este convidou as partes signatárias do Acordo de Conacri para uma nova ronda de negociações na República da Guiné.
Informou que o partido aceitou o convite do presidente Alpha Condé para negociar com o grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC, PRS, PND, PCD e UM.
O secretário nacional do PAIGC disse que depois de assinatura do acordo de Conacri, estava prevista a reintegração imediata e incondicional do grupo dos 15, que infelizmente não aconteceu.
ANG/JD/JAM/SG
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quinta-feira, março 09, 2017
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8 DE MARCO: MULHERES DE BAIRRO MILITAR HOMENAGEAM BOTCHE CANDÉ
O Ministro ABC homenageado pelas mulheres do bairro militar
Bissau, 9 Mar 17 (ANG) - As mulheres do Bairro militar, arredores de Bissau, promoveram quarta-feira uma cerimónia de homenagem ao Ministro do Interior justificando que Botche Cande tem desenvolvido varias acções a favor da paz no país.
Aglomeradas no chamado Fórum Nacional das Mulheres da Cultura de Tambor (FNMCT) e na Associação dos Moradores do referido bairro (AMBM), as mulheres que comemoravam o dia internacional das mulheres (8 de Marco), convidaram ao Botche Cande ao evento e entregaram-lhe uma pomba branca e panos de pente tradicionalmente confeccionados.
O Ministro agradeceu o gesto e qualificou-o de "sinal marcante de unidade" pelo que exortou a população da Guiné-Bissau a pugnarem pela paz, amizade e harmonia, a exemplo das mulheres do bairro militar.
Dirigindo-se aos opositores do actual regime, Botche Candé exortou-os a moderarem a linguagem e a evitarem de dirigir insultos contra o Presidente da República, o Primeiro-ministro e restantes membros do executivo.
"Na democracia é admissível criticar o poder para que possa fazer o melhor para o pais, mas devemo-nos abster-se de linguagens agressivas acompanhadas de insultos", disse o Ministro do Interior.
Disse ainda que devem trabalhar para promover a boa imagem do pais no estrangeiro e não ao contrário, ao ponto de "instigar a Comunidade Internacional para sancionar a Guiné-Bissau".
Relacionou a actual crise ao combate a corrupção que o Presidente da República, José Mário Vaz desencadeou, por isso, acrescentou *este tem vindo a sofrer ataques verbais vindos dos seus detractores*.
E sobre boatos postos a circular de que ele estaria por detrás de um plano visando assaltar a sede da ANP para que o programa do governo possa ser discutido e eventualmente aprovado, Botche Candé garantiu que tal cenário jamais irá acontecer.
"Asseguro-te aqui, meu irmão mais velho Cipriano, enquanto tu fores Presidente eu nunca promoverei ou patrocinarei actos desta natureza", garantiu o Ministro do Interior a terminar a sua alocução no acto.
Nené Sambu, que falou em representação das presentes explicou que a amizade que a une com o governante Candé se assenta num laço cujo nó é indissolvível.
Entretanto, aproveitou a ocasião para apelar a Assembleia Nacional Popular para retomar o seu funcionamento, o mais rapidamente possível, pois as dificuldades derivadas do seu* bloqueou* já se fazem sentir no seio das populações.
O mesmo pedido foi feito pelo Presidente do FNMCT, Bora Faty, que acrescentou que as duas organizações irão promover uma marcha pacífica para exigir o funcionamento da plenária da ANP.
Em resposta a este pedido, o ministro esclareceu que a sua instituição vai garantir segurança aos marchantes, porque teria já recebido um pedido neste sentido a quatro dias atrás.
ANG/JAM/SG
Bambaramdipadida.blogspot.sn
Bissau, 9 Mar 17 (ANG) - As mulheres do Bairro militar, arredores de Bissau, promoveram quarta-feira uma cerimónia de homenagem ao Ministro do Interior justificando que Botche Cande tem desenvolvido varias acções a favor da paz no país.
Aglomeradas no chamado Fórum Nacional das Mulheres da Cultura de Tambor (FNMCT) e na Associação dos Moradores do referido bairro (AMBM), as mulheres que comemoravam o dia internacional das mulheres (8 de Marco), convidaram ao Botche Cande ao evento e entregaram-lhe uma pomba branca e panos de pente tradicionalmente confeccionados.
O Ministro agradeceu o gesto e qualificou-o de "sinal marcante de unidade" pelo que exortou a população da Guiné-Bissau a pugnarem pela paz, amizade e harmonia, a exemplo das mulheres do bairro militar.
Dirigindo-se aos opositores do actual regime, Botche Candé exortou-os a moderarem a linguagem e a evitarem de dirigir insultos contra o Presidente da República, o Primeiro-ministro e restantes membros do executivo.
"Na democracia é admissível criticar o poder para que possa fazer o melhor para o pais, mas devemo-nos abster-se de linguagens agressivas acompanhadas de insultos", disse o Ministro do Interior.
Disse ainda que devem trabalhar para promover a boa imagem do pais no estrangeiro e não ao contrário, ao ponto de "instigar a Comunidade Internacional para sancionar a Guiné-Bissau".
Relacionou a actual crise ao combate a corrupção que o Presidente da República, José Mário Vaz desencadeou, por isso, acrescentou *este tem vindo a sofrer ataques verbais vindos dos seus detractores*.
E sobre boatos postos a circular de que ele estaria por detrás de um plano visando assaltar a sede da ANP para que o programa do governo possa ser discutido e eventualmente aprovado, Botche Candé garantiu que tal cenário jamais irá acontecer.
"Asseguro-te aqui, meu irmão mais velho Cipriano, enquanto tu fores Presidente eu nunca promoverei ou patrocinarei actos desta natureza", garantiu o Ministro do Interior a terminar a sua alocução no acto.
Nené Sambu, que falou em representação das presentes explicou que a amizade que a une com o governante Candé se assenta num laço cujo nó é indissolvível.
Entretanto, aproveitou a ocasião para apelar a Assembleia Nacional Popular para retomar o seu funcionamento, o mais rapidamente possível, pois as dificuldades derivadas do seu* bloqueou* já se fazem sentir no seio das populações.
O mesmo pedido foi feito pelo Presidente do FNMCT, Bora Faty, que acrescentou que as duas organizações irão promover uma marcha pacífica para exigir o funcionamento da plenária da ANP.
Em resposta a este pedido, o ministro esclareceu que a sua instituição vai garantir segurança aos marchantes, porque teria já recebido um pedido neste sentido a quatro dias atrás.
ANG/JAM/SG
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quinta-feira, março 09, 2017
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09 DE MARÇO DE 2017, 14:22 Movimento de cidadãos apoiantes governo Guiné-Bissau pede abertura do Parlamento Um grupo de cidadãos da Guiné-Bissau apoiantes do atual Governo realizou hoje em Bissau uma manifestação pacífica para exigir a retoma dos trabalhos no Parlamento do país, bloqueado há mais de um ano.
09 DE MARÇO DE 2017, 14:22
Movimento de cidadãos apoiantes governo Guiné-Bissau pede abertura do Parlamento
Um grupo de cidadãos da Guiné-Bissau apoiantes do atual Governo realizou hoje em Bissau uma manifestação pacífica para exigir a retoma dos trabalhos no Parlamento do país, bloqueado há mais de um ano.
Movimento de cidadãos apoiantes governo Guiné-Bissau pede abertura do Parlamento
Um grupo de cidadãos da Guiné-Bissau apoiantes do atual Governo realizou hoje em Bissau uma manifestação pacífica para exigir a retoma dos trabalhos no Parlamento do país, bloqueado há mais de um ano.
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quinta-feira, março 09, 2017
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quarta-feira, 8 de março de 2017
Crise Política: MEDIADOR ALPHA CONDÉ TENTA RELANÇAR DIÁLOGO ENTRE POLÍTICOS GUINEENSES
O mediador da crise Bissau-guineense, Presidente da Guiné-Conacri, Aplha Condé, igualmente Presidente em Exercício da União Africana, pretende relançar o diálogo entre os atores políticos nacionais para a busca da solução consensual sobre a crise que assola o país há dois anos. A iniciativa foi tornada pública hoje, 08 de março 2017, pelo enviado especial do mediador da crise guineense, Naby Kiridi Bangoura, depois de uma audiência com o Chefe de Estado, José Mário Vaz.
Em declaração à imprensa, Naby Kiridi Bangoura, explicou que está no país para entregar uma carta do Presidente Alpha Condé ao Chefe de Estado guineense, sobre a sua iniciativa de relançar o diálogo entre os atores políticos Bissau-guineenses e transmitir ao seu homólogo José Mário Vaz a sua disponibilidade em partilhar as diversas orientações que gere para prever um acordo entre os políticos da Guiné-Bissau.
Interrogado sobre a reação do Presidente José Mário Vaz, o enviado especial disse que o Chefe de Estado Bissau-guineense renovou o respeito e consideração que sempre tem para o Presidente Alpha Condé, como também reiterou a sua disponibilidade de implicar-se pessoalmente no processo, para que os diferentes atores políticos e sociais da Guiné-Bissau participem no exercício de busca de uma solução para a saída da crise.
Contudo, Naby Kiridi Bangoura não especificou se haverá uma deslocação de atores políticos a Conacry para eventual assinatura de um novo acordo, mas esclarece que neste momento o “processo está numa fase em que diferentes pontos de acordo devem ser aplicados”.
“Atualmente, concentramo-nos sobre o diálogo entre o PAIGC, o Grupo dos 15, o PRS e os três outros partidos políticos com o assento no parlamento. Como é que a classe política pode ser reunida para dialogar de novo e encontrar uma solução à saída da crise”, explicou.
Solicitado a se pronunciar se é possível encontrar uma solução extra “Acordo de Conacri”, o enviado Especial do Presidente Alpha Condé, deixa claro que toda a comunidade internacional, ou seja, as Nações Unidas, a CPLP, a União Africana, a União Europeia e a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), todos confirmaram que o ‘Acordo de Conacri’ é o único cominho que deve ser engajado para a resolução da crise Bissau-guineense.
Sobre a data de novo encontro com os atores políticos, informou que a mesma será fixada em sintonia com os próprios atores e facilitadores do processo.
Entretanto, à margem da sua deslocação ao país, o enviado de Alpha Condé foi igualmente recebido pelo Presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá.
Por: Aguinaldo Ampa
OdemocrataGB
Em declaração à imprensa, Naby Kiridi Bangoura, explicou que está no país para entregar uma carta do Presidente Alpha Condé ao Chefe de Estado guineense, sobre a sua iniciativa de relançar o diálogo entre os atores políticos Bissau-guineenses e transmitir ao seu homólogo José Mário Vaz a sua disponibilidade em partilhar as diversas orientações que gere para prever um acordo entre os políticos da Guiné-Bissau.
Interrogado sobre a reação do Presidente José Mário Vaz, o enviado especial disse que o Chefe de Estado Bissau-guineense renovou o respeito e consideração que sempre tem para o Presidente Alpha Condé, como também reiterou a sua disponibilidade de implicar-se pessoalmente no processo, para que os diferentes atores políticos e sociais da Guiné-Bissau participem no exercício de busca de uma solução para a saída da crise.
Contudo, Naby Kiridi Bangoura não especificou se haverá uma deslocação de atores políticos a Conacry para eventual assinatura de um novo acordo, mas esclarece que neste momento o “processo está numa fase em que diferentes pontos de acordo devem ser aplicados”.
“Atualmente, concentramo-nos sobre o diálogo entre o PAIGC, o Grupo dos 15, o PRS e os três outros partidos políticos com o assento no parlamento. Como é que a classe política pode ser reunida para dialogar de novo e encontrar uma solução à saída da crise”, explicou.
Solicitado a se pronunciar se é possível encontrar uma solução extra “Acordo de Conacri”, o enviado Especial do Presidente Alpha Condé, deixa claro que toda a comunidade internacional, ou seja, as Nações Unidas, a CPLP, a União Africana, a União Europeia e a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), todos confirmaram que o ‘Acordo de Conacri’ é o único cominho que deve ser engajado para a resolução da crise Bissau-guineense.
Sobre a data de novo encontro com os atores políticos, informou que a mesma será fixada em sintonia com os próprios atores e facilitadores do processo.
Entretanto, à margem da sua deslocação ao país, o enviado de Alpha Condé foi igualmente recebido pelo Presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá.
Por: Aguinaldo Ampa
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quarta-feira, março 08, 2017
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8 de março: PRIMEIRA-DAMA PEDE MUDANÇA DE COMPORTAMENTO SOBRE ASSÉDIO SEXUAL NO LOCAL DE SERVIÇO
A Primeira-dama da Guiné-Bissau, Maria Rosa Vaz, exortou esta quarta-feira, 08 de Marco 2017, que é importante que os homens mudem de comportamento, no que diz respeito a abuso e assédio sexual nos locais de serviço a fim de minimizar a exclusão das mulheres, pois nenhuma sociedade pode desenvolver sem as mulheres.
O alerta de Maria Rosa Vaz foi deixado na cerimônia comemorativa de 8 de Março, dia Internacional das Mulheres, assinalado este ano sob lema, “Empoderamento Econômico das Mulheres no Mundo de Trabalho em Evolução, até 2030”.
O ato central teve lugar em Bissau e foi organizado pelo Governo através do ministério da Mulher, Família e Solidariedade Social em colaboração com os parceiros e organizações da sociedade civil, no qual a Primeira-dama lembra que Amílcar Cabral acreditava que a revolução do país nunca seria vitoriosa, se não conseguisse a plena participação das mulheres.
“Apesar dos direitos das mulheres estarem consagrados na lei, o país continua a registar casos das mulheres que dão a luz em condições desumanas, violência psicológica e crianças sem acesso ao sistema de saúde e educação de maneira que é primordial mudar a tendência”, alertou.
Ministro da Mulher, Família e Solidariedade Social, Carlos Alberto Kennedy de Barros, informou na sua intervenção que o Governo está a trabalhar no sentido de criar condições para que as mulheres guineenses possam preparar um futuro risonho para as crianças numa terra de paz.
O Representante do Sistema das Nações Unidas no país, Ayigan kossi, advertiu que a igualdade de gênero é fundamental para o desenvolvimento de qualquer sociedade no mundo. Neste sentido, lembra que o objetivo de desenvolvimento número cinco das Nações Unidas apela especificamente à igualdade de gênero e ao empoderamento de todas as mulheres e meninas do mundo.
Ayigan kossi informou, contudo, que o Sistema das Nações Unidas está estabelecer um roteiro claro, com pontos de referência para alcançar a igualdade de gênero em todo o sistema.
Por: Epifania Fernandes Mendonça
Foto: Aguinaldo Ampa
OdemocrataGB
O alerta de Maria Rosa Vaz foi deixado na cerimônia comemorativa de 8 de Março, dia Internacional das Mulheres, assinalado este ano sob lema, “Empoderamento Econômico das Mulheres no Mundo de Trabalho em Evolução, até 2030”.
O ato central teve lugar em Bissau e foi organizado pelo Governo através do ministério da Mulher, Família e Solidariedade Social em colaboração com os parceiros e organizações da sociedade civil, no qual a Primeira-dama lembra que Amílcar Cabral acreditava que a revolução do país nunca seria vitoriosa, se não conseguisse a plena participação das mulheres.
“Apesar dos direitos das mulheres estarem consagrados na lei, o país continua a registar casos das mulheres que dão a luz em condições desumanas, violência psicológica e crianças sem acesso ao sistema de saúde e educação de maneira que é primordial mudar a tendência”, alertou.
Ministro da Mulher, Família e Solidariedade Social, Carlos Alberto Kennedy de Barros, informou na sua intervenção que o Governo está a trabalhar no sentido de criar condições para que as mulheres guineenses possam preparar um futuro risonho para as crianças numa terra de paz.
O Representante do Sistema das Nações Unidas no país, Ayigan kossi, advertiu que a igualdade de gênero é fundamental para o desenvolvimento de qualquer sociedade no mundo. Neste sentido, lembra que o objetivo de desenvolvimento número cinco das Nações Unidas apela especificamente à igualdade de gênero e ao empoderamento de todas as mulheres e meninas do mundo.
Ayigan kossi informou, contudo, que o Sistema das Nações Unidas está estabelecer um roteiro claro, com pontos de referência para alcançar a igualdade de gênero em todo o sistema.
Por: Epifania Fernandes Mendonça
Foto: Aguinaldo Ampa
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quarta-feira, março 08, 2017
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PRS E OS ’15’ CONSIDERAM FALSAS E INFUNDADAS DECLARAÇÕES DE MARCEL DE SOUZA EM CABO VERDE
O Partido da Renovação Social (PRS) e o Grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC desmentem as declarações do Presidente da Comissão da CEDEAO, Marcel Alein de Souza, proferidas, em Cabo Verde, em como teria havido consenso em torno do nome de Augusto Olivais, para chefiar um Governo de inclusão na Guiné-Bissau.
Em comunicado designado “desmentido dos atores sobre a declaração infeliz do Presidente da Comissão da CEDEAO”, os signatários do mesmo documento, a que o jornal O Democrata teve acesso, negam o fato e dizem que a afirmação de Marcel de Souza, de que houve consenso sobre o nome de Augusto Olivais, era falsa e infundada.
Acusam, no entanto, o Presidente da Comissão da CEDEAO de estar a prestar mau serviço à organização comunitária e ao processo de negociações para que se ultrapasse a crise política na Guiné-Bissau.
“É uma afirmação completamente falsa do Presidente da Comissão da CEDEAO de que houve consenso sobre o nome de Augusto Olivais, para ser nomeado Primeiro-ministro do Governo de consenso e inclusivo. Aliás, Marcel de Souza fez essas declarações sem justificação e nem tão pouco conseguiu explicar em que se baseou o critério da escolha do nome de Augusto Olivais”, acrescenta o documento.
No entendimento do PRS e os “15”, Marcel de Souza simples e deliberadamente quis ignorar que um dos três nomes apresentados para o cargo de Primeiro-ministro deveria ter apoio da maioria das forças políticas no parlamento e ser da confiança do Chefe de Estado.
Pelo contrário, adianta a nota, deve-se notar que o número dos deputados que apoiam o Governo ultrapassa o exigido por lei, para aprovação do Programa do Governo e do Orçamento do Estado.
Relacionando os fatos decorrentes da crise política na Guiné-Bissau e do acordo de Conacri, os signatários do “desmentido dos atores sobre a declaração infeliz do Presidente da Comissão da CEDEAO” entendem que não faz sentido nenhum falar de consenso na pessoa do dirigente do PAIGC, Augusto Olivais, uma vez que não poderia contar com o apoio do PRS, do Grupo dos 15 deputados e demais aliados no hemiciclo.
“É lamentável que o Presidente da Comissão não compreendeu a realidade política vigente no país, porque os sinais que recebe são completamente perturbadores e não lhe permite fazer uma análise mais realista das posições que as diferentes partes signatárias do documento assumem em diferentes momentos”, lamentam.
Neste sentido, dizem acreditar que teria sido nesse quadro que o Presidente da Comissão da CEDEAO declarou que houve consenso em torno do nome de Augusto Olivais, uma declaração que dizem ser falsa, pois, segundo justificaram, não demostrou os fatos e nem exibiu a ata da reunião de Conacri, onde a sua declaração constasse.
Por: Filomeno Sambú
OdemocrataGB
Em comunicado designado “desmentido dos atores sobre a declaração infeliz do Presidente da Comissão da CEDEAO”, os signatários do mesmo documento, a que o jornal O Democrata teve acesso, negam o fato e dizem que a afirmação de Marcel de Souza, de que houve consenso sobre o nome de Augusto Olivais, era falsa e infundada.
Acusam, no entanto, o Presidente da Comissão da CEDEAO de estar a prestar mau serviço à organização comunitária e ao processo de negociações para que se ultrapasse a crise política na Guiné-Bissau.
“É uma afirmação completamente falsa do Presidente da Comissão da CEDEAO de que houve consenso sobre o nome de Augusto Olivais, para ser nomeado Primeiro-ministro do Governo de consenso e inclusivo. Aliás, Marcel de Souza fez essas declarações sem justificação e nem tão pouco conseguiu explicar em que se baseou o critério da escolha do nome de Augusto Olivais”, acrescenta o documento.
No entendimento do PRS e os “15”, Marcel de Souza simples e deliberadamente quis ignorar que um dos três nomes apresentados para o cargo de Primeiro-ministro deveria ter apoio da maioria das forças políticas no parlamento e ser da confiança do Chefe de Estado.
Pelo contrário, adianta a nota, deve-se notar que o número dos deputados que apoiam o Governo ultrapassa o exigido por lei, para aprovação do Programa do Governo e do Orçamento do Estado.
Relacionando os fatos decorrentes da crise política na Guiné-Bissau e do acordo de Conacri, os signatários do “desmentido dos atores sobre a declaração infeliz do Presidente da Comissão da CEDEAO” entendem que não faz sentido nenhum falar de consenso na pessoa do dirigente do PAIGC, Augusto Olivais, uma vez que não poderia contar com o apoio do PRS, do Grupo dos 15 deputados e demais aliados no hemiciclo.
“É lamentável que o Presidente da Comissão não compreendeu a realidade política vigente no país, porque os sinais que recebe são completamente perturbadores e não lhe permite fazer uma análise mais realista das posições que as diferentes partes signatárias do documento assumem em diferentes momentos”, lamentam.
Neste sentido, dizem acreditar que teria sido nesse quadro que o Presidente da Comissão da CEDEAO declarou que houve consenso em torno do nome de Augusto Olivais, uma declaração que dizem ser falsa, pois, segundo justificaram, não demostrou os fatos e nem exibiu a ata da reunião de Conacri, onde a sua declaração constasse.
Por: Filomeno Sambú
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quarta-feira, março 08, 2017
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PM guineense Umaro Sissoko: "Marcel de Sousa mentiu"
Umaro Sissoko Embaló primeiro ministro da Guiné-Bissau |
Em entrevista esta terça-feira (7/03) à RFI o presidente da comissão da CEDEAO, o beninês Marcel de Sousa afirmou ter recebido instruções dos chefes de Estado da organização regional, no sentido de pressionar o Presidente José Mário Vaz a aplicar o Acordo de Conacri, ameaçando-o com a retirada precoce dos 543 soldados da ECOMIB da Guiné-Bissau já a partir do mês de Abril.
O primeiro ministro Umaro Sissoko Embaló começa por referir que "a ECOMIB aqui não faz falta, temos as nossas forças de defesa e de segurança...para mim a declaração [de Marcel de Sousa] é irresponsável, porque o presidente da comissão não pode pressionar um Chefe de Estado eleito, quem decide na CEDEAO é a cimeira de Chefes de Estado e de governo"
Quanto ao facto de Marcel de Sousa ter afirmado ter recebido instruções dos seus pares para pressionar o Presidente José Mário Vaz, o primeiro ministro guineense é taxativo "é mentira, é pura mentira".
Umaro Sissoko Embaló será o nosso Convidado esta quinta-feira, 9 Março 2017.
Por Isabel Pinto Machado
Pt.rfi.fr
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quarta-feira, março 08, 2017
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Primeiro-ministro da Guiné-Bissau garante que continua apesa da contestação
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, garantiu hoje, numa entrevista à Radio France Internationale (RFI), que não será demitido e nem se demitirá de funções apesar de contestações internas e internacionais de que é alvo.
Na entrevista, Sissoco Embaló respondeu às declarações, na terça-feira à mesma emissora, do presidente da comissão da Comunidade Económica de Estados da Africa Ocidental (CEDEAO), Marcel de Souza, que colocou em causa a continuidade do governo de Embaló.
O responsável da CEDEAO dizia que o governo em funções na Guiné-Bissau foi formado fora do quadro do Acordo de Conacri - instrumento patrocinado pela comunidade internacional para acabar com a crise política no país - pelo que era preciso constituir um novo executivo.
"Deixe-me rir primeiro, porque não sei se é o Marcel de Souza que foi eleito Presidente da Guiné-Bissau ou se é o José Mário Vaz", defendeu hoje, Umaro Sissoco Embaló, criticando ainda a postura do presidente da comissão da CEDEAO.
"Marcel de Souza está a jogar, talvez a cartada de [Presidente da Guiné-Conacri] Alpha Condé, mas não vão conseguir pegar fogo à Guiné-Bissau", observou o primeiro-ministro guineense, que garante que nem se vai demitir e nem será demitido de funções pelo Presidente guineense, José Mário Vaz.
"Serei o último primeiro-ministro de José Mário Vaz durante o presente mandato do Presidente. Isso garanto-vos", notou Umaro Embaló.
O primeiro-ministro instou ainda o presidente da Comissão da CEDEAO para que "modere a linguagem" quando se refere ao chefe do Estado da Guiné-Bissau "por não ser aceitável" que Marcel de Souza faça pressão sobre José Mário Vaz, disse.
"O Presidente da Comissão da CEDEAO não pode pressionar um chefe de Estado. É bom que mude a sua linguagem. É inaceitável e não o permitiremos isso", enalteceu Umaro Embaló.
Na entrevista à RFI, Marcel de Souza afirmou que a organização iria aumentar a pressão sobre José Mário Vaz, retirando a força militar oeste africana estacionada em Bissau, a Ecomib, se até abril o líder guineense não cumprisse com o Acordo de Conacri.
Quanto a Alpha Condé, Umaro Embaló considerou que a ter que nomear um novo primeiro-ministro que o faça no seu país, Guiné-Conacri, onde, disse, devia nomear o seu eterno opositor, Cellou Dalien Diallo.
"Foi este quem ganhou as primeiras eleições no país deles, mas não o nomeou", observou o chefe do governo guineense.
MB // EL
Lusa/Fim
Na entrevista, Sissoco Embaló respondeu às declarações, na terça-feira à mesma emissora, do presidente da comissão da Comunidade Económica de Estados da Africa Ocidental (CEDEAO), Marcel de Souza, que colocou em causa a continuidade do governo de Embaló.
O responsável da CEDEAO dizia que o governo em funções na Guiné-Bissau foi formado fora do quadro do Acordo de Conacri - instrumento patrocinado pela comunidade internacional para acabar com a crise política no país - pelo que era preciso constituir um novo executivo.
"Deixe-me rir primeiro, porque não sei se é o Marcel de Souza que foi eleito Presidente da Guiné-Bissau ou se é o José Mário Vaz", defendeu hoje, Umaro Sissoco Embaló, criticando ainda a postura do presidente da comissão da CEDEAO.
"Marcel de Souza está a jogar, talvez a cartada de [Presidente da Guiné-Conacri] Alpha Condé, mas não vão conseguir pegar fogo à Guiné-Bissau", observou o primeiro-ministro guineense, que garante que nem se vai demitir e nem será demitido de funções pelo Presidente guineense, José Mário Vaz.
"Serei o último primeiro-ministro de José Mário Vaz durante o presente mandato do Presidente. Isso garanto-vos", notou Umaro Embaló.
O primeiro-ministro instou ainda o presidente da Comissão da CEDEAO para que "modere a linguagem" quando se refere ao chefe do Estado da Guiné-Bissau "por não ser aceitável" que Marcel de Souza faça pressão sobre José Mário Vaz, disse.
"O Presidente da Comissão da CEDEAO não pode pressionar um chefe de Estado. É bom que mude a sua linguagem. É inaceitável e não o permitiremos isso", enalteceu Umaro Embaló.
Na entrevista à RFI, Marcel de Souza afirmou que a organização iria aumentar a pressão sobre José Mário Vaz, retirando a força militar oeste africana estacionada em Bissau, a Ecomib, se até abril o líder guineense não cumprisse com o Acordo de Conacri.
Quanto a Alpha Condé, Umaro Embaló considerou que a ter que nomear um novo primeiro-ministro que o faça no seu país, Guiné-Conacri, onde, disse, devia nomear o seu eterno opositor, Cellou Dalien Diallo.
"Foi este quem ganhou as primeiras eleições no país deles, mas não o nomeou", observou o chefe do governo guineense.
MB // EL
Lusa/Fim
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quarta-feira, março 08, 2017
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Presidente da Assembleia Nacional Popular recebe enviado especial do Presidente da República da Guiné
Fonte: António Oscar Barbosa
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quarta-feira, março 08, 2017
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Força Mulhres do PRS e Todos Mulheres Guineenses em Geral Parabéns a todos!
O Dia Internacional da Mulher é celebrado em 8 de março. A ideia de criar o Dia da Mulher surgiu no final do Século XIX e início do século XX nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas femininas por melhores condições de vida e trabalho, de direito de voto. Em 26 de agosto de 1910, durante a Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas em Copenhaga, a líder socialista alemã Clara Zetkin propôs a instituição de uma celebração anual das lutas por direitos das mulheres trabalhadoras.
As celebrações do Dia Internacional da Mulher ocorreram a partir de 1909 em diferentes dias de fevereiro e março, a depender do país. A primeira celebração se deu em 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, seguida de manifestações e marchas em outros países europeus nos anos seguintes, usualmente durante a semana de comemorações da Comuna de Paris, ao final de março. As manifestações uniam o movimento socialista, que lutavam por igualdade de direitos econômicos, sociais e trabalhistas ao movimento sufragista, que lutava por igualdade de direitos políticos. Em 1910, durante uma conferência internacional das mulheres, que antecedeu a realização da reunião da Segunda Internacional Socialista de Copenhague, Dinamarca, foi estabelecido o Dia Internacional da Mulher, celebrado no ano seguinte no dia 19 de março por meio de numerosas manifestações em países como Alemanha, Áustria-Hungria, Dinamarca e Suíça.
Posteriormente, no início de 1917 na Rússia, ocorreram manifestações de trabalhadoras russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada da Rússia czarista na Primeira Guerra Mundial. Os protestos foram brutalmente reprimidos, precipitando o início da Relução de 1917. A data da principal manifestação, 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário juliano), foi instituída como Dia Internacional da Mulher entre o movimento internacional socialista.
Após 1945, a data tornou-se principalmente um feriado comemorado nos países do chamado bloco comunista. Em 1955, segundo as autoras francesas Liliane Kandel e Françoise Picq, surgiu o mito de que a data teria como origem a celebração da luta e da greve de mulheres trabalhadoras do setor têxtil em Nova York em 1857 que haviam sido duramente reprimidas pela polícia ou mortas em um incêndio criminoso na fábrica, segundo diferentes versões do mito. Não há indícios de que isso tenha ocorrido e segundo as autoras, a origem desta versão ocorreu entre feministas francesas que durante a Guerra Fria buscavam uma origem à comemoração que estivesse desvinculada da história da luta socialista
Na antiga União Soviética, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária. Também era amplamente celebrado nos países do bloco socialista na Europa Ocidental.
Nos países ocidentais, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920, tendo sido esquecido por longo tempo e somente recuperado pelo movimento feminista na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917,[8] Costa MA distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.
Em 1975, foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres.
Bem haja a todos mulhers guineenses e do mundo
DS/RPRS-CV
Prs Diáspora
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quarta-feira, março 08, 2017
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8 DE MARÇO - Mensagem do Carlos Gomes Jr.
Às Mulheres da nossa Guiné-Bissau,
Às nossas mães,
Nossas companheiras,
Por ocasião desta data, carregado de simbolismo, de militância e de luta pelas causas nobres, sinto-me na obrigação de vos endereçar estas linhas de apreço, de admiração pela vossa coragem e reconhecimento penhorado pelas vossas acções e intervenções pautadas por valores de inegável cidadania e defesa dos valores mais sagrados da Naçao Guineense, hoje infelizmente mais do que nunca, numa deriva de valores sociais e democráticos.
À distancia, mas bem perto das vossas aspirações, acompanho as vossas acções de cidadania, que plenamente se reencontram nos ideais inculcados pelo fundador da Nação, o insigne líder Amilcar Cabral, facto que me conforta nesta humilde homenagem que me honra em prestar-vos, como reconhecimento do vosso trabalho, valentia e discernimento na defesa dos valores que nos são comuns.
Hoje, estou longe por razões que todos sobejamente sabem, mas brevemente, tenho a plena certeza de que estaremos juntos e, juntos, voltaremos a caminhar, lado a lado, como sempre têm feito comigo, nessa luta para edificar uma nova Guiné-Bissau, nobre, respeitada, com futuro e prosperidade para todos os seus filhos. Neste dia especial, deixo-vos esta solene promessa e conto convosco para idealizá-lo.
Um até ja do vosso Camarada Cadogo, com votos de um 8 de Marco à altura das vossas aspirações.
Viva as mulheres da Guine-Bissau.
Carlos Gomes Jr.
Publicada por António Aly Silva
Às nossas mães,
Nossas companheiras,
Por ocasião desta data, carregado de simbolismo, de militância e de luta pelas causas nobres, sinto-me na obrigação de vos endereçar estas linhas de apreço, de admiração pela vossa coragem e reconhecimento penhorado pelas vossas acções e intervenções pautadas por valores de inegável cidadania e defesa dos valores mais sagrados da Naçao Guineense, hoje infelizmente mais do que nunca, numa deriva de valores sociais e democráticos.
À distancia, mas bem perto das vossas aspirações, acompanho as vossas acções de cidadania, que plenamente se reencontram nos ideais inculcados pelo fundador da Nação, o insigne líder Amilcar Cabral, facto que me conforta nesta humilde homenagem que me honra em prestar-vos, como reconhecimento do vosso trabalho, valentia e discernimento na defesa dos valores que nos são comuns.
Hoje, estou longe por razões que todos sobejamente sabem, mas brevemente, tenho a plena certeza de que estaremos juntos e, juntos, voltaremos a caminhar, lado a lado, como sempre têm feito comigo, nessa luta para edificar uma nova Guiné-Bissau, nobre, respeitada, com futuro e prosperidade para todos os seus filhos. Neste dia especial, deixo-vos esta solene promessa e conto convosco para idealizá-lo.
Um até ja do vosso Camarada Cadogo, com votos de um 8 de Marco à altura das vossas aspirações.
Viva as mulheres da Guine-Bissau.
Carlos Gomes Jr.
Publicada por António Aly Silva
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quarta-feira, março 08, 2017
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Mais de 500 mulheres foram agredidas a cada hora no Brasil em 2016
Mais de 500 mulheres foram vítimas de agressão física a cada hora no Brasil em 2016, segundo uma pesquisa da empresa Datafolha, que foi encomendada e divulgada hoje pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
A pesquisa mostra que 503 mulheres foram vítimas de agressão física a cada hora no Brasil em 2016, representando nove por cento do total de mulheres maiores de 16 anos, ou seja 4,4 milhões de brasileiras.
Segundo o estudo, se forem contabilizadas as agressões verbais, o índice de mulheres que se dizem vítimas de algum tipo de agressão sobe para 29% em 2016.
A pesquisa mostra que nove por cento das entrevistadas relatam ter levado pontapés, empurrões ou chapadas, enquanto 10% dizem ter sofrido ameaças de agressão física.
Além disso, 22% mulheres afirmam ter recebido insultos ou terem sido alvo de humilhações (12 milhões) e 10% (cinco milhões) ter sofrido ameaça de violência física.
Há ainda casos relatados mais graves, como ameaças com facas ou armas de fogo (quatro por cento), lesão por algum objeto atirado (quatro por cento) e espancamento ou tentativa de estrangulamento (três por cento).
No ano passado, 40% das mulheres com mais de 16 anos sofreram assédio dos mais variados tipos, como nos transportes públicos, na rua ou ainda agarradas sem o seu consentimento. Adolescentes e jovens de 16 a 24 anos e mulheres negras são as principais vítimas.
A pesquisa indica que em 61% dos casos, os agressores eram conhecidos, nomeadamente ex-companheiros, companheiros, maridos ou namorados.
Em 52% dos casos, a mulher agredida não tomou alguma atitude face à agressão, 13% procurou ajuda da família e 11% procurou uma delegacia da mulher.
Dois em cada três brasileiros (66%) presenciaram uma mulher a ser agredida física ou verbalmente no mesmo período.
De acordo com o estudo, 76% das mulheres brasileiras tem a perceção que a violência contra a mulher aumentou nos últimos 10 anos.
As agressões mais graves contra mulheres acontecerem dentro de casa, num total de 43%, enquanto na rua ocorreram 39% dos casos.
O Fórum Brasileiro de Segurança Pública é uma organização sem fins lucrativos que tem por missão atuar como um espaço permanente de debate, articulação e cooperação técnica para a segurança pública no Brasil
NAOM
A pesquisa mostra que 503 mulheres foram vítimas de agressão física a cada hora no Brasil em 2016, representando nove por cento do total de mulheres maiores de 16 anos, ou seja 4,4 milhões de brasileiras.
Segundo o estudo, se forem contabilizadas as agressões verbais, o índice de mulheres que se dizem vítimas de algum tipo de agressão sobe para 29% em 2016.
A pesquisa mostra que nove por cento das entrevistadas relatam ter levado pontapés, empurrões ou chapadas, enquanto 10% dizem ter sofrido ameaças de agressão física.
Além disso, 22% mulheres afirmam ter recebido insultos ou terem sido alvo de humilhações (12 milhões) e 10% (cinco milhões) ter sofrido ameaça de violência física.
Há ainda casos relatados mais graves, como ameaças com facas ou armas de fogo (quatro por cento), lesão por algum objeto atirado (quatro por cento) e espancamento ou tentativa de estrangulamento (três por cento).
No ano passado, 40% das mulheres com mais de 16 anos sofreram assédio dos mais variados tipos, como nos transportes públicos, na rua ou ainda agarradas sem o seu consentimento. Adolescentes e jovens de 16 a 24 anos e mulheres negras são as principais vítimas.
A pesquisa indica que em 61% dos casos, os agressores eram conhecidos, nomeadamente ex-companheiros, companheiros, maridos ou namorados.
Em 52% dos casos, a mulher agredida não tomou alguma atitude face à agressão, 13% procurou ajuda da família e 11% procurou uma delegacia da mulher.
Dois em cada três brasileiros (66%) presenciaram uma mulher a ser agredida física ou verbalmente no mesmo período.
De acordo com o estudo, 76% das mulheres brasileiras tem a perceção que a violência contra a mulher aumentou nos últimos 10 anos.
As agressões mais graves contra mulheres acontecerem dentro de casa, num total de 43%, enquanto na rua ocorreram 39% dos casos.
O Fórum Brasileiro de Segurança Pública é uma organização sem fins lucrativos que tem por missão atuar como um espaço permanente de debate, articulação e cooperação técnica para a segurança pública no Brasil
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quarta-feira, março 08, 2017
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ONU revoga retirada da África do Sul do Tribunal Penal Internacional
A retirada da África do Sul do Tribunal Penal Internacional (TPI) foi revogada, após o Supremo Tribunal de Pretória considerar "inválida e inconstitucional" a decisão do Governo de se retirar, informou o secretário-geral das Nações Unidas.
A informação foi avançada numa nota datada de terça-feira e colocada na página da ONU (treaties.uk.org), na qual o secretário-geral, António Guterres, declara revogado o pedido de retirada da África do Sul do TPI.
A África do Sul chocou a comunidade Internacional no ano passado, quando informou as Nações Unidas de que iria retirar-se do tribunal, que julga crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
No entanto, a 22 de fevereiro, a justiça sul-africana considerou "inválida e inconstitucional" a decisão do Governo do país de iniciar o processo para abandonar o TPI sem que antes o mesmo tivesse sido debatido e votado no parlamento.
O Supremo Tribunal de Pretória descreveu como "prematura" e "irracional" a forma como o Governo comunicou em outubro ao secretário-geral das Nações Unidas a sua intenção de abandonar o TPI, e concluiu que o executivo não tem competência para empreender esta ação sem o visto prévio do parlamento.
A África do Sul justificara a decisão de deixar de fazer parte do Estatuto de Roma -- o tratado que institui formalmente o TPI -- por considerar que está "em conflito" com a sua lei nacional de imunidade diplomática e afeta negativamente as suas relações internacionais.
Com a decisão de abandonar o TPI -- agora anulada -- Zuma colocou a África do Sul à frente dos países africanos que iniciaram procedimentos para abandonar o tribunal, entre os quais se perfilam o Quénia, o Burundi e a Gâmbia, que entretanto fez marcha atrás nesta decisão com a mudança de regime decorrente da eleição do novo Presidente, Adama Barrow, em janeiro deste ano.
Os líderes destes e de outros países do continente acusam o tribunal internacional sediado em Haia de perseguir exclusivamente os mandatários africanos e de servir interesses neocolonialistas.
O Governo de Pretória desafiou abertamente o TPI em 2015, ao negar-se a deter o Presidente do Sudão, Omar al-Bashir, que então se deslocou à África do Sul para participar numa cimeira da União Africana (UA).
O TPI emitiu um mandado de captura internacional contra al-Bashir, por alegada implicação nos crimes de genocídio e de guerra, a Justiça sul-africana determinou na altura que a África do Sul tinha a obrigação de detê-lo e de o entregar a Haia, como país cossignatário do Estatuto de Roma, mas o Governo sul-africano não deu seguimento a estas determinações.
NAOM
A informação foi avançada numa nota datada de terça-feira e colocada na página da ONU (treaties.uk.org), na qual o secretário-geral, António Guterres, declara revogado o pedido de retirada da África do Sul do TPI.
A África do Sul chocou a comunidade Internacional no ano passado, quando informou as Nações Unidas de que iria retirar-se do tribunal, que julga crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
No entanto, a 22 de fevereiro, a justiça sul-africana considerou "inválida e inconstitucional" a decisão do Governo do país de iniciar o processo para abandonar o TPI sem que antes o mesmo tivesse sido debatido e votado no parlamento.
O Supremo Tribunal de Pretória descreveu como "prematura" e "irracional" a forma como o Governo comunicou em outubro ao secretário-geral das Nações Unidas a sua intenção de abandonar o TPI, e concluiu que o executivo não tem competência para empreender esta ação sem o visto prévio do parlamento.
A África do Sul justificara a decisão de deixar de fazer parte do Estatuto de Roma -- o tratado que institui formalmente o TPI -- por considerar que está "em conflito" com a sua lei nacional de imunidade diplomática e afeta negativamente as suas relações internacionais.
Com a decisão de abandonar o TPI -- agora anulada -- Zuma colocou a África do Sul à frente dos países africanos que iniciaram procedimentos para abandonar o tribunal, entre os quais se perfilam o Quénia, o Burundi e a Gâmbia, que entretanto fez marcha atrás nesta decisão com a mudança de regime decorrente da eleição do novo Presidente, Adama Barrow, em janeiro deste ano.
Os líderes destes e de outros países do continente acusam o tribunal internacional sediado em Haia de perseguir exclusivamente os mandatários africanos e de servir interesses neocolonialistas.
O Governo de Pretória desafiou abertamente o TPI em 2015, ao negar-se a deter o Presidente do Sudão, Omar al-Bashir, que então se deslocou à África do Sul para participar numa cimeira da União Africana (UA).
O TPI emitiu um mandado de captura internacional contra al-Bashir, por alegada implicação nos crimes de genocídio e de guerra, a Justiça sul-africana determinou na altura que a África do Sul tinha a obrigação de detê-lo e de o entregar a Haia, como país cossignatário do Estatuto de Roma, mas o Governo sul-africano não deu seguimento a estas determinações.
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quarta-feira, março 08, 2017
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CIPRIANO CASSAMÁ CONSIDERA JORGE MALÚ DE MAIS MEDIOCRE PRESIDENTE DA ANP
Cipriano Cassamá acusa Jorge Malú, como presidente da Assembleia Nacional Popular, mais medíocre na história da democracia guineense, no Parlamento.
O líder do parlamento guineense desafia Jorge Malú para mostrar as leis que dão conta que a sessão da ANP pode funcionar, sem no entanto ser sido aprovada pela Comissão Permanente deste órgão.
“Jorge Malú como antigo presidente da ANP, se convocou sessão diretamente sem passar pelos órgãos do Parlamento!?” Questionou Cassamá.
Recordamos que Jorge Malú foi presidente da ANP, na altura em que o PRS venceu as eleições na Guiné-Bissau.
Falando sobre a crispação política do país, O presidente da ANP revela que o chefe de Estado guineense, José Mário Vaz convidou para derrubar o líder do PAIGC, DSP, fato que recusou, daí que Presidente Vaz revoltou contra a sua pessoa, começou a caluniar-lhe.
Notabanca
O líder do parlamento guineense desafia Jorge Malú para mostrar as leis que dão conta que a sessão da ANP pode funcionar, sem no entanto ser sido aprovada pela Comissão Permanente deste órgão.
“Jorge Malú como antigo presidente da ANP, se convocou sessão diretamente sem passar pelos órgãos do Parlamento!?” Questionou Cassamá.
Recordamos que Jorge Malú foi presidente da ANP, na altura em que o PRS venceu as eleições na Guiné-Bissau.
Falando sobre a crispação política do país, O presidente da ANP revela que o chefe de Estado guineense, José Mário Vaz convidou para derrubar o líder do PAIGC, DSP, fato que recusou, daí que Presidente Vaz revoltou contra a sua pessoa, começou a caluniar-lhe.
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quarta-feira, março 08, 2017
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ANTIGOS COMBATENTES DA TROPO COLONIAL DENUNCIAM ASSASSINATOS SECRETOS DOS GUINEENSES EM LISBOA E AMEAÇAM INVADIR EMBAIXADA PORTUGUESA EM BISSAU
O combatente das Forças Armada do colonialismo Português de 77 anos, afirmou hoje, 07 de março em Bissau, que vários dos seus companheiros foram injetados e mortos pelos portugueses, impedindo-lhes de beneficiarem das pensões de reforma que têm direito para com o Estado Português, durante a guerra sangrenta e macabro contra o povo guineense.
Aurélio Sousa de Azinhaga disse ainda que, prefere ficar em Bissau morrer pobre sem usufruir da sua reforma, em vez de ir à Portugal, ser injetado para morrer.
O antigo soldado do tropo colonial assegurou que o Estado Português comete crimes e falsidades contra nacionais para se afastá-los no processo da reforma.
Em conferência de imprens, o Presidente da Associação dos Filhos e Viúvas dos Antigos Combatentes das Forças Armadas Portuguesas ameaça invadir a embaixada de Portugal em Bissau, caso Governo português não resolver os problemas nos próximos dias.
Notabanca
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quarta-feira, março 08, 2017
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Guiné-Bissau pede à China equipamento para a estação de televisão
O governo vai em breve endereçar um pedido às autoridades da China para que apetrechem o canal de televisão público com câmaras de filmar e unidades de montagem, anunciou em Bissau o primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
Umaro Sissoco Embaló disse num encontro com trabalhadores da Televisão da Guiné-Bissau que o embaixador cessante da China, Wang Hua, prometeu analisar com o seu governo a possibilidade de o país vir a financiar a construção de um edifício para albergar todos os órgãos de comunicação social guineenses.
A China disponibilizou, nos últimos anos, diversos apoios materiais e financeiros aos órgãos de comunicação social estatais e privados da Guiné-Bissau.
Aliás, por este facto, o embaixador cessante da China na Guiné-Bissau foi homenageado, em 2016, pela Rádio Comunitária Voz de Quelele, com sede em Bissau.
A Televisão da Guiné-Bissau funciona com muita dificuldade devido à insuficiência de equipamento, nomeadamente câmaras de filmar e unidades de montagens e ainda emite em sistema analógico, bem como da incapacidade de dar formação e de reciclar o seu pessoal.
(Macauhub)
Umaro Sissoco Embaló disse num encontro com trabalhadores da Televisão da Guiné-Bissau que o embaixador cessante da China, Wang Hua, prometeu analisar com o seu governo a possibilidade de o país vir a financiar a construção de um edifício para albergar todos os órgãos de comunicação social guineenses.
A China disponibilizou, nos últimos anos, diversos apoios materiais e financeiros aos órgãos de comunicação social estatais e privados da Guiné-Bissau.
Aliás, por este facto, o embaixador cessante da China na Guiné-Bissau foi homenageado, em 2016, pela Rádio Comunitária Voz de Quelele, com sede em Bissau.
A Televisão da Guiné-Bissau funciona com muita dificuldade devido à insuficiência de equipamento, nomeadamente câmaras de filmar e unidades de montagens e ainda emite em sistema analógico, bem como da incapacidade de dar formação e de reciclar o seu pessoal.
(Macauhub)
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quarta-feira, março 08, 2017
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Angola e UE manifestam "profunda preocupação" com crise na Guiné-Bissau
A União Europeia (UE) e Angola manifestaram hoje "a sua profunda preocupação" quanto à "prolongada" instabilidade política e institucional na Guiné-Bissau, onde o parlamento está bloqueado há ano e meio devido a divergências entre partidos e o Presidente.
"No que se refere à Guiné-Bissau, as partes manifestaram a sua profunda preocupação com a prolongada instabilidade política e institucional no país e concordaram com a necessidade urgente de todos os atores políticos demonstrarem a sua capacidade de trabalhar juntos para se chegar rapidamente a uma solução consensual", indica um comunicado conjunto divulgado no final da terceira reunião ministerial UE-Angola, hoje em Bruxelas.
Divergências entre as duas principais forças políticas no Parlamento guineense, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e o Partido da Renovação Social (PRS), levaram ao bloqueio da instituição desde há cerca de ano e meio, pelo que sucessivos governos não conseguiram fazer aprovar os seus planos de ação ou propostas de orçamento.
O PAIGC, partido vencedor das últimas eleições legislativas, mas afastado do poder devido às divergências com o Presidente guineense, diz que o impasse político só irá terminar com a dissolução do Parlamento e a convocação de eleições gerais antecipadas.
O Partido da Convergência Democrática (PCD) e a União para Mudança (UM), ambos com representação parlamentar, também advogam a mesma posição como saída para a crise.
Tanto Angola como a UE se congratularam com os esforços da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para resolver a crise, "tendo em vista trazer de volta a Guiné-Bissau à via da estabilidade e do desenvolvimento". Também enalteceram "o envolvimento de Angola neste processo de mediação, com a sua participação na mesa-redonda de Conacri, em outubro" último.
Uma missão da CEDEAO em novembro conseguiu chegar a um consenso entre as partes para nomear um novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, no seguimento dos "Acordos de Conacri", assinados um mês antes. No entanto, mais de cinco meses depois o impasse continua.
Assim, a UE e Angola "manifestaram a sua disponibilidade para desenvolver outras ações possíveis, nomeadamente através da P5 (Nações Unidas, União Africana, CEDEAO, UE e Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e apoiar o Grupo de Contacto Internacional para a Guiné-Bissau".
Sobre outros países próximos de Angola, tanto Bruxelas como Luanda estão "preocupados" com "o impacto humanitário continuado da crise" no Burundi, sublinhando "a necessidade de se investigar plenamente os relatos de violações graves de direitos humanos e de violência".
Angola e a UE também "partilharam opiniões sobre a situação na República Centro-Africana (RCA)", tendo saudado os resultados da Conferência de Bruxelas sobre aquele país (reaizada a 17 de novembro de 2016), bem como a promessa de apoio financeiro de 2,06 mil milhões de euros.
noticiasaominuto
"No que se refere à Guiné-Bissau, as partes manifestaram a sua profunda preocupação com a prolongada instabilidade política e institucional no país e concordaram com a necessidade urgente de todos os atores políticos demonstrarem a sua capacidade de trabalhar juntos para se chegar rapidamente a uma solução consensual", indica um comunicado conjunto divulgado no final da terceira reunião ministerial UE-Angola, hoje em Bruxelas.
Divergências entre as duas principais forças políticas no Parlamento guineense, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e o Partido da Renovação Social (PRS), levaram ao bloqueio da instituição desde há cerca de ano e meio, pelo que sucessivos governos não conseguiram fazer aprovar os seus planos de ação ou propostas de orçamento.
O PAIGC, partido vencedor das últimas eleições legislativas, mas afastado do poder devido às divergências com o Presidente guineense, diz que o impasse político só irá terminar com a dissolução do Parlamento e a convocação de eleições gerais antecipadas.
O Partido da Convergência Democrática (PCD) e a União para Mudança (UM), ambos com representação parlamentar, também advogam a mesma posição como saída para a crise.
Tanto Angola como a UE se congratularam com os esforços da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para resolver a crise, "tendo em vista trazer de volta a Guiné-Bissau à via da estabilidade e do desenvolvimento". Também enalteceram "o envolvimento de Angola neste processo de mediação, com a sua participação na mesa-redonda de Conacri, em outubro" último.
Uma missão da CEDEAO em novembro conseguiu chegar a um consenso entre as partes para nomear um novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, no seguimento dos "Acordos de Conacri", assinados um mês antes. No entanto, mais de cinco meses depois o impasse continua.
Assim, a UE e Angola "manifestaram a sua disponibilidade para desenvolver outras ações possíveis, nomeadamente através da P5 (Nações Unidas, União Africana, CEDEAO, UE e Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e apoiar o Grupo de Contacto Internacional para a Guiné-Bissau".
Sobre outros países próximos de Angola, tanto Bruxelas como Luanda estão "preocupados" com "o impacto humanitário continuado da crise" no Burundi, sublinhando "a necessidade de se investigar plenamente os relatos de violações graves de direitos humanos e de violência".
Angola e a UE também "partilharam opiniões sobre a situação na República Centro-Africana (RCA)", tendo saudado os resultados da Conferência de Bruxelas sobre aquele país (reaizada a 17 de novembro de 2016), bem como a promessa de apoio financeiro de 2,06 mil milhões de euros.
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quarta-feira, março 08, 2017
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EUA EXORTAM ATORES POLÍTICOS DA GUINÉ-BISSAU A ASSUMIREM O “ACORDO DE CONACRI”
Os Estados Unidos da América exortaram aos atores políticos guineenses a assumirem o ‘acordo de Conacri’ como “forma plausível” para saída da crise política da Guiné-Bissau.
O apelo dos Estados Unidos foi transmitido esta terça-feira, 07 de março 2017, por Gregory Garland, representante da diplomacia norte americana no país, à saída de uma audiência com o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá.
“Sempre estamos a monitorizar o que acontece na Guiné-Bissau, por isso sublinhamos a pertinência de cumprir com o acordo de Conacri, como parte da Comunidade Internacional para resolução da crise”, refere.
Neste sentido, o diplomata norte americano realça a necessidade de as forças de defesa e segurança continuarem fora do cenário político, tendo em conta aos fatos que os ligam a própria história do país.
Por: Filomeno Sambú
OdemocrataGB
O apelo dos Estados Unidos foi transmitido esta terça-feira, 07 de março 2017, por Gregory Garland, representante da diplomacia norte americana no país, à saída de uma audiência com o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá.
“Sempre estamos a monitorizar o que acontece na Guiné-Bissau, por isso sublinhamos a pertinência de cumprir com o acordo de Conacri, como parte da Comunidade Internacional para resolução da crise”, refere.
Neste sentido, o diplomata norte americano realça a necessidade de as forças de defesa e segurança continuarem fora do cenário político, tendo em conta aos fatos que os ligam a própria história do país.
Por: Filomeno Sambú
OdemocrataGB
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quarta-feira, março 08, 2017
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PAIGC LAMENTA A FORMA COMO FUNCIONA O CONSELHO DE ESTADO PARA SERVIR PROPÓSITOS ANTIDEMOCRÁTICOS
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) lamenta “profundamente” a forma como o Conselho de Estado tem sido utilizado para servir o que chama de “propósitos antidemocráticos e da implementação da ditadura na Guiné-Bissau”.
Em reação ao ambiente político vivido, ontem, 06 de março 2017, depois da reunião inconclusiva do órgão de consulta do Presidente da República, o grupo parlamentar do PAIGC deixa entender que o comportamento do porta-voz do Conselho de Estado, Victor Mandinga, é um aviso de um plano em preparação para a convocação, pelos deputados do PRS e PCD, de uma sessão Planária para forçar a aprovação do Programa do Governo, por via de violência.
Em comunicado que o Jornal O Democrata teve acesso, o grupo acusa o Presidente da República, José Mário Vaz, de forçar a presença de um membro de Governo na reunião do Conselho de Estado, para representar o seu partido e, violando flagrantemente o artigo 84º, número 04 da Constituição da República, que determina categoricamente que “o cargo de deputado à Assembleia Nacional Popular é incompatível ao do membro de Governo”, acrescenta o documento.
Neste sentido, lembra que na reunião do Conselho de Estado desta segunda-feira, o Chefe de Estado teria declarado que não se sentaria a sós com o Presidente da ANP, pelo que convocou os conselheiros de Estado para ouvirem a proposta que Cipriano Cassamá tinha para o fim da crise política na Guiné-Bissau.
“Quando um Presidente da República não consegue coabitar com nenhum titular de órgão de soberania, é porque pretende substituir-se a eles, chamando a si os poderes dos mesmos, com o firme propósito de implantar ditadura no país”, conclui.
Finalmente, o grupo diz congratular-se, no entanto, com o facto de Chefe de Estado ter recebido do Presidente da Assembleia Nacional uma proposta concreta do acordo de Conacri, que se espera merecer uma apreciação dos partidos políticos, particularmente da ANP.
Por: Filomeno Sambú
Em reação ao ambiente político vivido, ontem, 06 de março 2017, depois da reunião inconclusiva do órgão de consulta do Presidente da República, o grupo parlamentar do PAIGC deixa entender que o comportamento do porta-voz do Conselho de Estado, Victor Mandinga, é um aviso de um plano em preparação para a convocação, pelos deputados do PRS e PCD, de uma sessão Planária para forçar a aprovação do Programa do Governo, por via de violência.
Em comunicado que o Jornal O Democrata teve acesso, o grupo acusa o Presidente da República, José Mário Vaz, de forçar a presença de um membro de Governo na reunião do Conselho de Estado, para representar o seu partido e, violando flagrantemente o artigo 84º, número 04 da Constituição da República, que determina categoricamente que “o cargo de deputado à Assembleia Nacional Popular é incompatível ao do membro de Governo”, acrescenta o documento.
Neste sentido, lembra que na reunião do Conselho de Estado desta segunda-feira, o Chefe de Estado teria declarado que não se sentaria a sós com o Presidente da ANP, pelo que convocou os conselheiros de Estado para ouvirem a proposta que Cipriano Cassamá tinha para o fim da crise política na Guiné-Bissau.
“Quando um Presidente da República não consegue coabitar com nenhum titular de órgão de soberania, é porque pretende substituir-se a eles, chamando a si os poderes dos mesmos, com o firme propósito de implantar ditadura no país”, conclui.
Finalmente, o grupo diz congratular-se, no entanto, com o facto de Chefe de Estado ter recebido do Presidente da Assembleia Nacional uma proposta concreta do acordo de Conacri, que se espera merecer uma apreciação dos partidos políticos, particularmente da ANP.
Por: Filomeno Sambú
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quarta-feira, março 08, 2017
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terça-feira, 7 de março de 2017
CONSELHO DE ESTADO: Tudo ao molho
A reunião desta segunda feira do Conselho de Estado da Guiné-Bissau terminou de forma inconclusiva após mais de três horas em que esteve em análise a situação política do país.
A reunião desta segunda feira do Conselho de Estado da Guiné-Bissau terminou de forma inconclusiva após mais de três horas em que esteve em análise a situação política do país.
Em declarações aos jornalistas à saída da reunião, alguns membros do órgão consultivo do chefe do Estado guineense, que falavam a título pessoal, explicaram o que se discutiu no encontro dirigido pelo Presidente, José Mário Vaz.
O líder do parlamento, Cipriano Cassamá, disse ter apresentado ao Presidente guineense uma proposta da sua autoria para a saída da crise política que assola o país há mais de ano e meio.
“Dentro de dias a minha proposta para saída da crise será conhecida”, enfatizou o líder do parlamento, adiantando tratar-se de uma sugestão com base no Acordo de Conacri, patrocinado pelos chefes de Estado de África Ocidental para acabar com impasse político na Guiné-Bissau.
Contudo, o líder do parlamento guineense queixou-se de a reunião do Conselho de Estado ter sido convocada com o “único propósito” de lhe insultar. Cipriano Cassamá disse que, mesmo com “o cenário bem montado”, entregou a José Mário Vaz a sua proposta para saída da crise.
O antigo primeiro-ministro e líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, prometeu, para terça-feira, numa conferência de imprensa, falar “em substância” sobre o que se passou, mas adiantou não compreender bem a forma da reunião.
“A formatação da própria reunião visa objetivos que não ajudam à situação política nacional”, observou Domingos Simões Pereira, que disse rever-se nas explicações dadas pelo líder do parlamento sobre o que se passou no encontro.
Também conselheiro de Estado, Vítor Mandinga, atual ministro do Comércio e Promoção Empresarial, afirmou que não se pode aceitar que “nove deputados continuem a bloquear o país” em obediência às diretrizes do seu partido, o PAIGC.
Para Mandinga, que se encontra em rota de colisão com a direção do seu partido, o Partido da Convergência Democrática (PCD) — ao ponto de este não o reconhecer como seu representante no Conselho de Estado –, a crise interna do PAIGC “é o motivo de toda a palhaçada” no país.
Fontes que presenciaram o encontro disseram à Lusa que o Presidente guineense deverá convocar uma nova reunião do Conselho de Estado para data a indicar. Lusa
Publicada por António Aly Silva
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terça-feira, março 07, 2017
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CIPRIANO CASSAMÁ REVELA QUE ELE E LÍDER DO PAIGC FORAM ALVOS DE ‘INSULTOS’ NA REUNIÃO DO CONSELHO DE ESTADO
O presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, denunciou no início desta noite existência de um plano orquestrado para insultar o presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e ele, enquanto presidente do parlamento.
Cassamá falava à imprensa, depois de uma reunião do Conselho de Estado que decorreu no Palácio da República, convocada para analisar a persistente crise política e parlamentar que assola o país. O encontro convocado pelo Chefe de Estado José Mário Vaz, surgiu na sequência da decisão da Comissão Permanente do parlamento que chumbou recentemente a proposta de agendamento, para análise em sessão plenária, do programa do governo liderado por Úmaro Sissoco Embaló.
Perante os jornalistas, Cipriano Cassamá explicou que ele e lider do PAIGC surpreendentemente foram confrontados com insultos.
“Foi uma máquina muito bem orquestrada para nos insultar, mas mesmo assim, enquanto presidente da Assembleia Nacional Popular, vimos que era necessário entregar ao Presidente da República um documento sobre a solução da crise. Todo o mundo entendia que a reunião convocada por José Mário Vaz, era para procurar uma possível saída da crise e, infelizmente, isso não chegou de acontecer.
Solicitado a pronunciar-se sobre a proposta apresentada para a saída da crise, Cassamá limitou-se a frisar que a mesma foi concebida no âmbito de acordo de Conancry.
Sobre o ‘insulto’ a sua figura e a do presidente do PAIGC, o líder do Parlamento não relevou à imprensa o nome do autor de alegados insultos proferidos durante a reunião do Conselho de Estado.
PAIGC APOIA PROPOSTA DE SOLUÇÃO APRESENTADA PELO PARLAMENTO
O presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, disse na sua curta declaração à imprensa que o seu partido encoraja o Presidente da República José Mário Vaz para considerar a proposta do presidente da Assembleia Nacional Popular.
Relativamente aos insultos denunciados por presidente do parlamento, Domingos Simões Pereira, explicou que “há dificuldades em ponderar e escolher melhores termos que as vezes se usa”. Sustentou ainda que a formatação da reunião visa objetivos que não ajudam a situação política nacional, tendo prometido que amanhã, terça-feira, vai falar sobre a interpretação que fizeram da reunião e de toda a situação política nacional.
VICTOR MANDINGA AFIRMA QUE PESSOAS TÊM INTERPRETAÇÃO ERRADA DO QUE QUER DIZER INSULTO
Porta-voz do Conselho de Estado, Victor Mandinga, disse que as pessoas têm uma interpretação errada do que quer dizer o insulto.
“Qual é real situação da crise na Guiné-Bissau? Existem nove deputados do PAIGC que pertencem a Comissão Permanente que têm o monopólio da verdade. (…) Que nove deputados impeçam a realização de reuniões ordinárias de 2017, com o protesto de não existência de matérias para discutir, francamente, é porque chegamos ao nível extremamente baixo da nossa instituição”, contou Victor Mandinga.
Assegurou ainda que não se pode aceitar que os deputados sejam apenas exclusivamente reflexos do Estado-maior dos partidos políticos.
“Os deputados foram eleitos pelo povo, têm o mandato do povo, têm uma responsabilidade e têm que abrir a assembleia. Que sejam os deputados a dizer não vamos discutir programa nenhum, mas sim vamos discutir os problemas da Guiné-Bissau”, notou.
De referir que o Conselho de Estado é um órgão de consulta do Presidente da República da Guiné-Bissau, cujo parecer não é vinculativo. Este órgão é constituído pelos titulares dos órgãos de soberania (Presidente da Assembleia Nacional Popular, Primeiro-Ministro e Presidente do Supremo Tribunal de Justiça), bem como representantes de cada um dos partidos políticos com assento na Assembleia Nacional Popular, neste caso, o PAIGC, PRS, PCD, UM e PN.
Também fazem parte deste órgão presidido pelo Chefe de Estado, cinco cidadãos designados por ele, durante o período corresponde à duração do seu mandato.
Por: Assana Sambú
Fotos: Marcelo N’Cannha Na Ritche
OdemocrataGB
Cassamá falava à imprensa, depois de uma reunião do Conselho de Estado que decorreu no Palácio da República, convocada para analisar a persistente crise política e parlamentar que assola o país. O encontro convocado pelo Chefe de Estado José Mário Vaz, surgiu na sequência da decisão da Comissão Permanente do parlamento que chumbou recentemente a proposta de agendamento, para análise em sessão plenária, do programa do governo liderado por Úmaro Sissoco Embaló.
Perante os jornalistas, Cipriano Cassamá explicou que ele e lider do PAIGC surpreendentemente foram confrontados com insultos.
“Foi uma máquina muito bem orquestrada para nos insultar, mas mesmo assim, enquanto presidente da Assembleia Nacional Popular, vimos que era necessário entregar ao Presidente da República um documento sobre a solução da crise. Todo o mundo entendia que a reunião convocada por José Mário Vaz, era para procurar uma possível saída da crise e, infelizmente, isso não chegou de acontecer.
Solicitado a pronunciar-se sobre a proposta apresentada para a saída da crise, Cassamá limitou-se a frisar que a mesma foi concebida no âmbito de acordo de Conancry.
Sobre o ‘insulto’ a sua figura e a do presidente do PAIGC, o líder do Parlamento não relevou à imprensa o nome do autor de alegados insultos proferidos durante a reunião do Conselho de Estado.
PAIGC APOIA PROPOSTA DE SOLUÇÃO APRESENTADA PELO PARLAMENTO
O presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, disse na sua curta declaração à imprensa que o seu partido encoraja o Presidente da República José Mário Vaz para considerar a proposta do presidente da Assembleia Nacional Popular.
Relativamente aos insultos denunciados por presidente do parlamento, Domingos Simões Pereira, explicou que “há dificuldades em ponderar e escolher melhores termos que as vezes se usa”. Sustentou ainda que a formatação da reunião visa objetivos que não ajudam a situação política nacional, tendo prometido que amanhã, terça-feira, vai falar sobre a interpretação que fizeram da reunião e de toda a situação política nacional.
VICTOR MANDINGA AFIRMA QUE PESSOAS TÊM INTERPRETAÇÃO ERRADA DO QUE QUER DIZER INSULTO
Porta-voz do Conselho de Estado, Victor Mandinga, disse que as pessoas têm uma interpretação errada do que quer dizer o insulto.
“Qual é real situação da crise na Guiné-Bissau? Existem nove deputados do PAIGC que pertencem a Comissão Permanente que têm o monopólio da verdade. (…) Que nove deputados impeçam a realização de reuniões ordinárias de 2017, com o protesto de não existência de matérias para discutir, francamente, é porque chegamos ao nível extremamente baixo da nossa instituição”, contou Victor Mandinga.
Assegurou ainda que não se pode aceitar que os deputados sejam apenas exclusivamente reflexos do Estado-maior dos partidos políticos.
“Os deputados foram eleitos pelo povo, têm o mandato do povo, têm uma responsabilidade e têm que abrir a assembleia. Que sejam os deputados a dizer não vamos discutir programa nenhum, mas sim vamos discutir os problemas da Guiné-Bissau”, notou.
De referir que o Conselho de Estado é um órgão de consulta do Presidente da República da Guiné-Bissau, cujo parecer não é vinculativo. Este órgão é constituído pelos titulares dos órgãos de soberania (Presidente da Assembleia Nacional Popular, Primeiro-Ministro e Presidente do Supremo Tribunal de Justiça), bem como representantes de cada um dos partidos políticos com assento na Assembleia Nacional Popular, neste caso, o PAIGC, PRS, PCD, UM e PN.
Também fazem parte deste órgão presidido pelo Chefe de Estado, cinco cidadãos designados por ele, durante o período corresponde à duração do seu mandato.
Por: Assana Sambú
Fotos: Marcelo N’Cannha Na Ritche
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terça-feira, março 07, 2017
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Reunião do Conselho de Estado da Guiné-Bissau termina de forma inconclusiva
A reunião de hoje do Conselho de Estado da Guiné-Bissau terminou de forma inconclusiva após mais de três horas em que esteve em análise a situação política do país.
Em declarações aos jornalistas à saída da reunião, alguns membros do órgão consultivo do chefe do Estado guineense, que falavam a título pessoal, explicaram o que se discutiu no encontro dirigido pelo Presidente, José Mário Vaz.
O líder do parlamento, Cipriano Cassamá, disse ter apresentado ao Presidente guineense uma proposta da sua autoria para a saída da crise política que assola o país há mais de ano e meio.
"Dentro de dias a minha proposta para saída da crise será conhecida", enfatizou o líder do parlamento, adiantando tratar-se de uma sugestão com base no Acordo de Conacri, patrocinado pelos chefes de Estado de África Ocidental para acabar com impasse político na Guiné-Bissau.
Contudo, o líder do parlamento guineense queixou-se de a reunião do Conselho de Estado ter sido convocada com o "único propósito" de lhe o insultar.
Cipriano Cassamá disse que, mesmo com "o cenário bem montado", entregou a José Mário Vaz a sua proposta para saída da crise.
O antigo primeiro-ministro e líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, prometeu, para terça-feira, numa conferência de imprensa, falar "em substância" sobre o que se passou, mas adiantou não compreender bem a forma da reunião.
"A formatação da própria reunião visa objetivos que não ajudam à situação política nacional", observou Domingos Simões Pereira, que disse rever-se nas explicações dadas pelo líder do parlamento sobre o que se passou no encontro.
Também conselheiro de Estado, Vítor Mandinga, atual ministro do Comércio e Promoção Empresarial, afirmou que não se pode aceitar que "nove deputados continuem a bloquear o país" em obediência às diretrizes do seu partido, o PAIGC.
Para Mandinga, que se encontra em rota de colisão com a direção do seu partido, o Partido da Convergência Democrática (PCD) - ao ponto de este não o reconhecer como seu representante no Conselho de Estado -, a crise interna do PAIGC "é o motivo de toda a palhaçada" no país.
Fontes que presenciaram o encontro disseram à Lusa que o Presidente guineense deverá convocar uma nova reunião do Conselho de Estado para data a indicar.
MB // ARA
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terça-feira, março 07, 2017
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