O presidente das Maldivas, Abdulla Yameen, decretou o estado de emergência por 15 dias, antes das forças armadas cercarem o Supremo Tribunal e de um antigo presidente ter sido detido, o que mergulhou o país num caos político.
A instauração do estado de emergência vai reforçar os poderes já vastos das forças de segurança para deterem e manterem presos suspeitos e ocorre num momento de tensão entre o governo e o Supremo.
O ex-presidente das Maldivas e meio-irmão de Abdulla Yameen, Maumoon Abdul Gayoom, foi detido pela polícia, indicou a filha.
Atualmente com 80 anos, Gayoom, que liderou o país com mão de ferro durante 30 anos, até às primeiras eleições democráticas em 2008, estando atualmente ao lado da oposição, foi detido em casa, escreveu Yumna Maumoon na rede social Twitter.
"Não fiz nada para ser detido", declarou Gayoom, numa mensagem em vídeo publicada no Twitter, pouco antes da detenção.
Forças fortemente armadas e unidades especiais da polícia cercaram o edifício do Supremo Tribunal, onde o presidente deste, Abdulla Saeed, e outras pessoas estavam refugiadas, de acordo declarações provenientes desta instituição judicial e publicadas também no Twitter. Desconhece-se o que aconteceu depois.
O presidente das Maldivas recusou na semana passada a libertação de presos políticos ordenada pelo Supremo.
O tribunal também ordenou na passada quinta-feira a reintegração de 12 deputados afastados dos seus mandatos após terem deixado o partido de Yameen, uma decisão judicial que poderá permitir à oposição chegar à maioria absoluta no parlamento e derrubar o governo e o presidente.
O governo, que já alertara na semana passada para qualquer tentativa de destituição ou detenção do presidente, declarou hoje que o tribunal não está acima da lei.
A intervenção do Supremo Tribunal constitui um revés para o atual presidente e abre caminho a um regresso ao país e a uma candidatura do seu adversário, o antigo presidente Mohamed Nasheed, exilado no Reino Unido.
O presidente respondeu com a suspensão do parlamento e decretou o estado de emergência, o que já tinha feito em novembro de 2015.
A oposição pediu à comunidade internacional para pressionar Yameen no sentido de respeitar a decisão judicial e pôr fim à crise política.
Os Estados Unidos já apelaram ao governo das Maldivas para respeitar "as instituições democráticas".
NAOM
terça-feira, 6 de fevereiro de 2018
E A PERESTROIKA DA GUINÉ-BISSAU?
Ilustre Geraldo Martins;
Gostaria de lhe refrescar a memória sobre um grande detalhe que julgo cair no seu esquecimento: é inestimável os danos que o 'seu' PAIGC causou a Guiné-Bissau e o seu povo!
Ora, como reconhecido apaixonado pelos cálculos gostaria que tentasse inverter em numero os seguintes:
- Inumeráveis valas comuns depois da independência: os chamados 'caso dos Comandos Africanos';
- Caso Malam Sanhá de 1975
- Caso 14 de Novembro de 1980
- Caso 17 de Outubro de 1985/86
- Assassinatos do jornalista Jorge Quadro, Robaldo de Pina entre outros
- Caso 07 de Junho de 1998
- Caso Nicandro Pereira Barreto de 1999
- Caso Veríssimo Correia Seabra em que era fortemente suspeito
- Caso Tagme Na Waie e Nino Vieira e Ajudante do campo do último
- Caso Baciro Dabó, Helder Proença e condutor deste
- Caso Roberto Ferreira Cacheu
- Caso 4 jovens, militantes do PRS
Entre outros...
Noutro lado da moeda, gostaria que lembrasse dos patrimônios de Estado que o PAIGC dividiu entre si, o que levou o Estado a colocar fortunas nos arrendamentos para instalar suas instituições;
... e ainda faço lhe lembrar que foi o 'seu' partido que introduziu e ainda sustenta a corrupção, o nepotismo, o clientislismo, a impunidade e outros virus crônicos na sociedade guineense.
Ora, perante esses irrefutáveis fatos, que julgo serem do seu conhecimento - porém é agora o profundo conhecedor do partido -, se colocarmos essas questões aos estudantes da ciência política (que também é sua especialidade), qual seria a conclusão?
Pois bem, ilustre Geraldo Martins. Vamos colocar a coerência nisto!
Dado ao elevado grau de virus que foi/é o 'seu' agora partido, creio que a solução passaria pela convocação duma perestroika da/na Guiné-Bissau cujo fim seria eliminação do seu cancro maior, o PAIGC. O que acha isto?
Para terminar, não esqueça de fazer a inversão dos fatos acima mencionados em números, se faz favor!
Aceita meus abraço patriótico!
Fonte: Ussumane Grifom Camará
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terça-feira, fevereiro 06, 2018
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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018
Domingos Simões Pereira pede Governo "de confiança" na Guiné-Bissau
Em entrevista exclusiva à DW, presidente reeleito do PAIGC volta a afirmar que é contra a nomeação do novo primeiro-ministro, Artur Silva, e lamenta que José Mário Vaz "persista em comprometer sempre as leis".
Domingos Simões Pereira, Presidente reeleito do PAIGC
"Eu penso que foi um congresso histórico. Um congresso realizado numa situação muito complicada, com muitas ameaças e tentativas do poder instalado em pôr em causa a sua organização, mas que terminou com extraordinários resultados”.
É desta forma que o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, avalia o nono congresso do partido, numa entrevista à redação em francês da DW. Este domingo (04.02), em Bissau, Simões Pereira foi reeleito com 1.113 votos a favor e três contra, num universo de 1.135 delegados.
O líder do PAIGC, de 55 anos, vai liderar o partido por mais quatro anos, com o objetivo de vencer as eleições. Para Simões Pereira, o resultado do congresso mostra que há uma maior "disciplina" dentro do partido que irá apresentar-se junto do eleitorado guineense "preparado" para assumir as responsabilidades e cumprir o programa que tiver acordado com o povo. Isto, apesar das dificuldades impostas ao PAIGC.
"Todo o mundo já percebeu que houve uma intenção deliberada em comprometer a governação do PAIGC, de sequestrar o poder para deixá-lo ao serviço de grupos de amigos e de interesses. Certamente, não contavam com a determinação dos militantes do PAIGC em resgatar esse direito à liberdade e à democracia que é o que nós estamos a celebrar neste momento", afirma o líder do PAIGC.
PAIGC não reconhece o novo primeiro-ministro
Sobre a nomeação do novo primeiro-ministro, Artur Silva, pelo Presidente da República José Mário Vaz, o líder do PAIGC assegura que essa escolha não é "nem a aplicação da Constituição" e "muito menos a observância do Acordo de Conacri".
Domingos Simões Pereira lamenta que o Presidente da República "persista em comprometer sempre" as leis e as posições legais do país. Ressalvando que Artur Silva é quadro do PAIGC e um militante que conhecem e respeitam, Simões Pereira frisa que, simplesmente, o novo primeiro-ministro surge num quadro que, para o partido, é "inaceitável".
O Presidente do PAIGC acrescenta que o problema está no procedimento daquilo que tem sido a política do Presidente José Mário Vaz.
Em relação à mediação da crise política na Guiné-Bissau pela CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) o político disse que confia na organização e que não se pode colocá-la em causa, embora reconheça os seus pontos fracos.
Dar a palavra aos guineenses
Para Domingos Simões Pereira, impõe-se dar a palavra aos guineenses: "Tudo que nós queremos, é que seja formado um Governo minimamente que mereça a nossa confiança e de todos os setores da sociedade para podermos devolver a palavra ao povo guineense. Que seja o povo a determinar quem são os seus legítimos representantes, a quem confia o direito e a responsabilidade de governar nos próximos tempos". afirmou.
Sobre o futuro e uma eventual candidatura à Presidência da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira garante: "Não está no meu horizonte".
DW
Domingos Simões Pereira, Presidente reeleito do PAIGC
"Eu penso que foi um congresso histórico. Um congresso realizado numa situação muito complicada, com muitas ameaças e tentativas do poder instalado em pôr em causa a sua organização, mas que terminou com extraordinários resultados”.
É desta forma que o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, avalia o nono congresso do partido, numa entrevista à redação em francês da DW. Este domingo (04.02), em Bissau, Simões Pereira foi reeleito com 1.113 votos a favor e três contra, num universo de 1.135 delegados.
O líder do PAIGC, de 55 anos, vai liderar o partido por mais quatro anos, com o objetivo de vencer as eleições. Para Simões Pereira, o resultado do congresso mostra que há uma maior "disciplina" dentro do partido que irá apresentar-se junto do eleitorado guineense "preparado" para assumir as responsabilidades e cumprir o programa que tiver acordado com o povo. Isto, apesar das dificuldades impostas ao PAIGC.
"Todo o mundo já percebeu que houve uma intenção deliberada em comprometer a governação do PAIGC, de sequestrar o poder para deixá-lo ao serviço de grupos de amigos e de interesses. Certamente, não contavam com a determinação dos militantes do PAIGC em resgatar esse direito à liberdade e à democracia que é o que nós estamos a celebrar neste momento", afirma o líder do PAIGC.
PAIGC não reconhece o novo primeiro-ministro
Sobre a nomeação do novo primeiro-ministro, Artur Silva, pelo Presidente da República José Mário Vaz, o líder do PAIGC assegura que essa escolha não é "nem a aplicação da Constituição" e "muito menos a observância do Acordo de Conacri".
Domingos Simões Pereira lamenta que o Presidente da República "persista em comprometer sempre" as leis e as posições legais do país. Ressalvando que Artur Silva é quadro do PAIGC e um militante que conhecem e respeitam, Simões Pereira frisa que, simplesmente, o novo primeiro-ministro surge num quadro que, para o partido, é "inaceitável".
Artur Silva, novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau e o Presidente da República, José Mário Vaz |
O Presidente do PAIGC acrescenta que o problema está no procedimento daquilo que tem sido a política do Presidente José Mário Vaz.
Em relação à mediação da crise política na Guiné-Bissau pela CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) o político disse que confia na organização e que não se pode colocá-la em causa, embora reconheça os seus pontos fracos.
Dar a palavra aos guineenses
Para Domingos Simões Pereira, impõe-se dar a palavra aos guineenses: "Tudo que nós queremos, é que seja formado um Governo minimamente que mereça a nossa confiança e de todos os setores da sociedade para podermos devolver a palavra ao povo guineense. Que seja o povo a determinar quem são os seus legítimos representantes, a quem confia o direito e a responsabilidade de governar nos próximos tempos". afirmou.
Sobre o futuro e uma eventual candidatura à Presidência da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira garante: "Não está no meu horizonte".
DW
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segunda-feira, fevereiro 05, 2018
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Batatas fritas são segredo na cura da calvície
Cientistas usam químico das batatas de uma famosa cadeia de restaurantes em experiências.
A cura para a calvície já está à vista e as batatas do McDonald’s estão envolvidas. Não, não é o seu consumo que promove o crescimento expontâneo de cabelo, mas sim um químico usado pelo famoso restaurante dos arcos dourados, que se tem revelado um poderoso aliado em expeiências e testes de laboratório.
Cientistas japoneses conseguiram que crescesse cabelo a ratos usando uma técnica "simples", com recurso a células estaminais. O resultado foram folículos capilares novos que, em poucos dias, produziram novo cabelo. Tudo indica que a técnica usada nos animais funcionará do mesmo modo em humanos.
Esta técnica revolucionária de produção, reprodução e regeneração de folículos capilares em massa só foi possível devido ao dimetilpolissiloxano, agente químico acrescentado às batatas do McDonald’s para que, quando são fritas, não façam espuma no óleo. Este químico foi acrescentado às culturas de folículos capilares.
"É muito permeável ao oxigénio e, por isso, resultou muito bem, permitindo a criação de 5 mil folículos de cabelo simultaneamente", explica o professor Junji Fukuda, da Universidade Nacional de Yokohama, no Japão, onde se desenvolve o estudo.
"É uma técnica muito promissora. O cabelo regenerado tem o ciclo de vida de um cabelo norma. E todos os testes indicam que vai funcionar com células humanas também", garante o cientista. Depois da criação dos folículos capilares, estes são transplantados com recurso a um ‘chip’, que contém cerca de 300 partículas individuais que dão origem a cabelo, conhecidas como ‘germénes de folículo capilar’.
cmjornal.pt
A cura para a calvície já está à vista e as batatas do McDonald’s estão envolvidas. Não, não é o seu consumo que promove o crescimento expontâneo de cabelo, mas sim um químico usado pelo famoso restaurante dos arcos dourados, que se tem revelado um poderoso aliado em expeiências e testes de laboratório.
Cientistas japoneses conseguiram que crescesse cabelo a ratos usando uma técnica "simples", com recurso a células estaminais. O resultado foram folículos capilares novos que, em poucos dias, produziram novo cabelo. Tudo indica que a técnica usada nos animais funcionará do mesmo modo em humanos.
Esta técnica revolucionária de produção, reprodução e regeneração de folículos capilares em massa só foi possível devido ao dimetilpolissiloxano, agente químico acrescentado às batatas do McDonald’s para que, quando são fritas, não façam espuma no óleo. Este químico foi acrescentado às culturas de folículos capilares.
"É muito permeável ao oxigénio e, por isso, resultou muito bem, permitindo a criação de 5 mil folículos de cabelo simultaneamente", explica o professor Junji Fukuda, da Universidade Nacional de Yokohama, no Japão, onde se desenvolve o estudo.
"É uma técnica muito promissora. O cabelo regenerado tem o ciclo de vida de um cabelo norma. E todos os testes indicam que vai funcionar com células humanas também", garante o cientista. Depois da criação dos folículos capilares, estes são transplantados com recurso a um ‘chip’, que contém cerca de 300 partículas individuais que dão origem a cabelo, conhecidas como ‘germénes de folículo capilar’.
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segunda-feira, fevereiro 05, 2018
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O IX Congresso Ordinário do PAIGC terminou a pouco, com o discurso de encerramento do reeleito presidente da maior formação política guineense, Domingos Simões Pereira.
O combatente do MPLA e Embaixador angolano Brito Sozinho foi distinguido no fecho do nono congresso dos libertadores com a Medalha de Honra 'Amílcar Cabral', a mais alta do PAIGC, pela sua luta pela liberdade, justificou o líder do partido libertador.
Durante a realização do seu nono congresso, o PAIGC contou com a presença de dez (10), provenientes de diferentes países de África e da Europa.
Neste momento decorre em frente do clube da UDIB, um comício popular dos libertadores com o seu líder a anunciar publicamente os nomes dos elementos da nova direção do PAIGC.
Recorde-se que os congressistas votaram alterações nos estatutos do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, onde aceitaram o aumento do número de vice-presidentes, passando de três para quatro vices.
Engenheiro Domingos Simões Pereira é Presidente do PAIGC.
Primeiro vice-presidente, é Engenheiro Cipriano Cassamá, atual presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP).
Segundo vice-presidente é a Doutora Maria Odete Costa Semedo (antiga ministra da educação).
Terceiro Vice-presidente é o Senhor Califa Seide, atual Líder Parlamentar do PAIGC.
E o quatro vice-presidente é a Senhora Adiato Djaló Nandigna (antiga ministra da presidência e porta-voz do Governo no regime de Carlos Gomes Júnior).
©SC
Sene Camará
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segunda-feira, fevereiro 05, 2018
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Estudo diz que mãe chata faz os filhos crescerem mais bem-sucedidos. De acordo com um estudo feito pela Universidade de Essex, na Inglaterra, filhos de mães rígidas são mais bem-sucedidos profissionalmente do que as crianças que foram criadas por mães menos insistentes.
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segunda-feira, fevereiro 05, 2018
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Um estudo mostrou que as mulheres falam cerca de 20 mil palavras por dia, enquanto os homens falam apenas 7 mil.
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segunda-feira, fevereiro 05, 2018
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OS DEMOCRATAS E CONSERVADORES DA LINHA DE AMILCAR CABRAL NO PAIGC PROMETEM LONGA BATALHA JUDICIAL PARA DECIDIR OS DESTINOS DE MAIS DE 450 DELEGADOS NATURAIS, QUE FORAM EXCLUÍDOS PELO BANDO DSP.
PSEUDO CONGRESSO DA ALA DO DSP NO PAIGC OU NADO MORTO, POR ISSO:
TOKA-TCHUR EM BAFATA, ONTEM: ONDE OS 15 ESTIVERAM EM PESO NA CIDADE DE BAFATÁ, BERÇO DA NACIONALIDADE.
PARA ASSINALAR COM PESAR A MORTE POLITICA DO DSP E DA SUA DIRECÇÃO CESSANTE DO DSP.
OS MANDATOS QUE TIVERAM O DESPLANTE DE AUTO-ATRIBUIR NÃO SERÃO COMEMORADOS, PORQUE SERÃO LOGO IMPUGNADOS.
Este Congresso será nulo e sem efeito. Não haverá renovação nenhuma de mandato. Há várias vícios que os tribunais irão conhecer. Afinal de contas também existem estruturas de tribunais que são imparciais e isentos que não se alinham ao DSP.
QUEM RI POR ULTIMO RI MELHOR!
AQUILO QUE SERIA UM VERDADEIRO CONGRESSO DO PAIGC, PARTIDO LIBERTADOR, ACABOU POR SER UM FIASCO DE CONGRESSO, DEVIDO A EXCLUSÃO DE MAIS DE 450 DELEGADOS QUE SE SIMPATIZARAM COM OS 15.
O CONGRESSO DOS APOIANTES DO DOMINGOS DEIXOU DE FORA MAIS DE 450 DELEGADOS NATURAIS PARA O IX (9º) CONGRESSO DO PAIGC. MEXERAM E ADULTERARAM AS LISTAS REGIONAIS, SECTORIAIS, DAS SECÇÕES E DAS BASES.
EXPURGARAM TODOS AQUELES QUE SE IDENTIFICAM OU QUE SÃO PRÓXIMOS DOS 15. UMA CLARA PERSEGUIÇÃO, QUE ACABOU POR ALTERAR TODAS AS ESTRUTURAS PARTIDÁRIAS.
DELEGADOS FORAM ESCOLHIDOS A DEDO PARA AGRADAR O LIDER INFANTIL DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, A FIM DE OBTENÇÃO DE UNANIMIDADE NAS VOTAÇÕES.
TUDO ISTO PORQUE A DIRECÇÃO CESSANTE, QUE TRANSFORMOU A SEDE DO PAIGC EM ANTRO DE SALTEADORES QUER RENOVAR MANDATO PARA CONTINUAR A SE ESCAPULIR OU ADIAR O FIM DA IMPUNIDADE.
POR TUDO ISTO O GRUPO 15 NUMA ANTE-VISÃO FUTURA JÁ ADIANTOU O
TOKA-TCHUR EM BAFATA, ONTEM.
Ditaduradoprogresso
TOKA-TCHUR EM BAFATA, ONTEM: ONDE OS 15 ESTIVERAM EM PESO NA CIDADE DE BAFATÁ, BERÇO DA NACIONALIDADE.
PARA ASSINALAR COM PESAR A MORTE POLITICA DO DSP E DA SUA DIRECÇÃO CESSANTE DO DSP.
OS MANDATOS QUE TIVERAM O DESPLANTE DE AUTO-ATRIBUIR NÃO SERÃO COMEMORADOS, PORQUE SERÃO LOGO IMPUGNADOS.
Este Congresso será nulo e sem efeito. Não haverá renovação nenhuma de mandato. Há várias vícios que os tribunais irão conhecer. Afinal de contas também existem estruturas de tribunais que são imparciais e isentos que não se alinham ao DSP.
QUEM RI POR ULTIMO RI MELHOR!
AQUILO QUE SERIA UM VERDADEIRO CONGRESSO DO PAIGC, PARTIDO LIBERTADOR, ACABOU POR SER UM FIASCO DE CONGRESSO, DEVIDO A EXCLUSÃO DE MAIS DE 450 DELEGADOS QUE SE SIMPATIZARAM COM OS 15.
O CONGRESSO DOS APOIANTES DO DOMINGOS DEIXOU DE FORA MAIS DE 450 DELEGADOS NATURAIS PARA O IX (9º) CONGRESSO DO PAIGC. MEXERAM E ADULTERARAM AS LISTAS REGIONAIS, SECTORIAIS, DAS SECÇÕES E DAS BASES.
EXPURGARAM TODOS AQUELES QUE SE IDENTIFICAM OU QUE SÃO PRÓXIMOS DOS 15. UMA CLARA PERSEGUIÇÃO, QUE ACABOU POR ALTERAR TODAS AS ESTRUTURAS PARTIDÁRIAS.
DELEGADOS FORAM ESCOLHIDOS A DEDO PARA AGRADAR O LIDER INFANTIL DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, A FIM DE OBTENÇÃO DE UNANIMIDADE NAS VOTAÇÕES.
TUDO ISTO PORQUE A DIRECÇÃO CESSANTE, QUE TRANSFORMOU A SEDE DO PAIGC EM ANTRO DE SALTEADORES QUER RENOVAR MANDATO PARA CONTINUAR A SE ESCAPULIR OU ADIAR O FIM DA IMPUNIDADE.
POR TUDO ISTO O GRUPO 15 NUMA ANTE-VISÃO FUTURA JÁ ADIANTOU O
TOKA-TCHUR EM BAFATA, ONTEM.
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segunda-feira, fevereiro 05, 2018
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GUINÉ-BISSAU: DE NOVE NA ENCRUZILHADA?
O que poderá deduzir-se dos ciclos sucessivos de instabilidade política no nosso país?
É de reconhecer que a pergunta é vaga e exaspera, de certeza, várias leituras. E também não dá para chorar agora sobre o "leite derramado". Mas, no meu entendimento, esta onda incurável de crise política parece estar directamente relacionada com a noção de poder e o tipo de gestão assumido na transição política, de militar para civil.
Quando se chegou à independência, era suposto ter inicio um processo de transição política, mais ou menos longo, que os próprios militares fossem actores principais e interessados na gestão da transição política militar para civil, tendo em conta a legitimidade da luta de libertação. Mas, infelizmente, este sonho ainda não foi alcançado. Por exemplo, Nino Vieira não foi capaz de fazer a transição política necessária e nem houve entrega pacífica de "testemunho". Por um lado, não é raro escutar quem defenda o afastamento dos militares da política e, por outro, os que fazem recurso aos militares para a disputa política. Para os partidários de Ramos Horta, Cadogo Júnior e Companhia Lda., os militares são, matematicamente, “ovelha ranhosa” da nossa política. Para eles nunca são parte da solução do problema, mesmo em situação da crise política como a que se vive hoje no nosso país. Essas mesmas pessoas já são capazes de apoiar acção militar contra figuras públicas como de Robert Mugabe, entre tantos outros.
Pergunto: a nova geração, sem “testemunho” político como poderá dar continuidade ao processo? Os partidários da ruptura com os militares são uma espécie da ideia de “Porsche no buraco”. Sabemos que os carros top de gama não têm ambiente de circulação em Bissau, mas temos que importá-los. Uma visão anti-histórica por excelência que continua a importar modelos de pensamento sem olhar para a realidade que está diante dos nossos olhos.
A visão civil e antimilitar ou de “inclusão” defendida por Ramos Horta e Cadogo Júnior, tem um cunho salazarista, anti-libertação que tem arrastado “tempestades” para a nossa Guiné-Bissau: 1) fez-se eleições mas os militares deram golpe de estado em 2012; 2) falecimento misterioso de Kumba Yalá 3) DSP destituído do cargo de Primeiro-ministro; 4) o PAIGC maioritário expulsa 15 deputados e nunca mais governou; 5) os decretos presidenciais que nomeiam primeiros-ministros esgotaram-se; 6) insanável divergência entre o JOMAV e o Presidente do PAIGC; 7) Assembleia Nacional Popular encerrada “sine die”; 8) a PGR arquiva investigação de assassinatos de figuras públicas; 9) regresso perigoso de Cadogo Júnior do asilo, sem consequências;”; 10) DSP realiza primeiro congresso antidemocrático no país democrático. Conclusão: estão reunidas as condições para os abutres “do interesse político e financeiro”.
“NBUSKA UM AMIGU MAMA…
NBUSKA UM KUMPANHER …
NBUSKA UN KAMARA…
NBA OTCHA UM SAKANA DI MERDA…
NHA PARENTIS NKA TEM SORTE DÉ…”
De Tino Trimó
Bambaram di Padida
É de reconhecer que a pergunta é vaga e exaspera, de certeza, várias leituras. E também não dá para chorar agora sobre o "leite derramado". Mas, no meu entendimento, esta onda incurável de crise política parece estar directamente relacionada com a noção de poder e o tipo de gestão assumido na transição política, de militar para civil.
Quando se chegou à independência, era suposto ter inicio um processo de transição política, mais ou menos longo, que os próprios militares fossem actores principais e interessados na gestão da transição política militar para civil, tendo em conta a legitimidade da luta de libertação. Mas, infelizmente, este sonho ainda não foi alcançado. Por exemplo, Nino Vieira não foi capaz de fazer a transição política necessária e nem houve entrega pacífica de "testemunho". Por um lado, não é raro escutar quem defenda o afastamento dos militares da política e, por outro, os que fazem recurso aos militares para a disputa política. Para os partidários de Ramos Horta, Cadogo Júnior e Companhia Lda., os militares são, matematicamente, “ovelha ranhosa” da nossa política. Para eles nunca são parte da solução do problema, mesmo em situação da crise política como a que se vive hoje no nosso país. Essas mesmas pessoas já são capazes de apoiar acção militar contra figuras públicas como de Robert Mugabe, entre tantos outros.
Pergunto: a nova geração, sem “testemunho” político como poderá dar continuidade ao processo? Os partidários da ruptura com os militares são uma espécie da ideia de “Porsche no buraco”. Sabemos que os carros top de gama não têm ambiente de circulação em Bissau, mas temos que importá-los. Uma visão anti-histórica por excelência que continua a importar modelos de pensamento sem olhar para a realidade que está diante dos nossos olhos.
A visão civil e antimilitar ou de “inclusão” defendida por Ramos Horta e Cadogo Júnior, tem um cunho salazarista, anti-libertação que tem arrastado “tempestades” para a nossa Guiné-Bissau: 1) fez-se eleições mas os militares deram golpe de estado em 2012; 2) falecimento misterioso de Kumba Yalá 3) DSP destituído do cargo de Primeiro-ministro; 4) o PAIGC maioritário expulsa 15 deputados e nunca mais governou; 5) os decretos presidenciais que nomeiam primeiros-ministros esgotaram-se; 6) insanável divergência entre o JOMAV e o Presidente do PAIGC; 7) Assembleia Nacional Popular encerrada “sine die”; 8) a PGR arquiva investigação de assassinatos de figuras públicas; 9) regresso perigoso de Cadogo Júnior do asilo, sem consequências;”; 10) DSP realiza primeiro congresso antidemocrático no país democrático. Conclusão: estão reunidas as condições para os abutres “do interesse político e financeiro”.
“NBUSKA UM AMIGU MAMA…
NBUSKA UM KUMPANHER …
NBUSKA UN KAMARA…
NBA OTCHA UM SAKANA DI MERDA…
NHA PARENTIS NKA TEM SORTE DÉ…”
De Tino Trimó
Bambaram di Padida
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segunda-feira, fevereiro 05, 2018
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Presidente realiza visita privada de 48h
O Presidente José Mário Vaz partiu hoje para o Senegal, naquela que será a sua primeira visita privada do ano. A paragem seguinte será Portugal.
Ambas as visitas são de “cariz privado”, revelaram fontes da presidência da República, sem adiantar mais pormenores. José Mário Vaz deverá regressar ao país na quarta-feira.
Braima Darame
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segunda-feira, fevereiro 05, 2018
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A Perestroika
Geraldo Martins
Consideremos o seguinte problema:
Nos últimos vinte e três anos, isto é desde que a Guiné-Bissau abraçou o pluralismo democrático, foram realizadas cinco eleições legislativas. O PAIGC ganhou quatro (só perdeu a de 1999, na sequência da guerra civil de 1998-99). Das quatro vezes que recebeu mandato popular para governar, o PAIGC não conseguiu terminar o mandato. Duas vezes foi afastado do poder por golpe de Estado ou sublevação militar (1998 e 2012) e duas vezes em virtude de alianças pós-eleitorais entre dissidentes do PAIGC e outros partidos ou grupos (2006 e 2014).
Se este problema for colocado a uma turma de estudantes de ciência política, pedindo-lhes que digam o que o PAIGC pode fazer, é muito provável que respondam da seguinte maneira:
Uma vez identificados os factores responsáveis pelo afastamento do PAIGC do poder, é preciso saber sobre que factores o partido pode agir. Como o PAIGC não tem controlo absoluto sobre os golpes de Estado, nem tão pouco sobre o apetite dos outros partidos pelo poder, o único factor sobre o qual tem um controlo absoluto é o próprio PAIGC. Logo, é sobre esse factor que deve agir.
É o raciocínio lógico.
Foi precisamente isso que a direcção do PAIGC fez nos últimos três anos: a reorganização da sua casa, a expurgação de vícios, o reforço da disciplina interna, o respeito pelos princípios e pelos estatutos, a luta contra o vírus da traição, etc. E foi esse trabalho, aplaudido pela grande maioria dos militantes, que foi agora premiado no Congresso.
O caminho que está a ser percorrido faz todo o sentido. O PAIGC deve estar à altura das suas responsabilidades. É inadmissível que um partido esteja sistematicamente a receber a confiança dos eleitores e a não corresponder a esse voto de confiança. Se o partido não se reorganizar como deve ser nos próximos tempos, das duas uma: ou vai continuar a defraudar as expectativas dos Guineenses, com custos elevados para o país, ou há-de chegar um momento de ‘fadiga ’, em que os eleitores lhe vão pura e simplesmente retirar a sua confiança.
É isso que os militantes do PAIGC entenderam. O que está a acontecer no PAIGC é uma verdadeira ‘perestroika’. Ela é dura para muitos, mas é necessária; ela cria inimigos internos e externos ao partido, mas não há volta a dar. Aqueles que dizem que o PAIGC é o principal responsável pela situação do país, mas defendem a manutenção do status quo no partido, em nome de um pretenso diálogo interno, estão a servir uma insanável contradição. As duas coisas são irreconciliáveis. Não se pode querer uma coisa e o seu contrário. Foi em nome de uma pretensa reconciliação interna que o partido nunca se reformou, tendo-se tornado uma entidade em degradação.
Algumas leituras enviesadas, que não compreendem a dinâmica do momento, criticam o que chamam de quase unanimismo à volta do líder do PAIGC, cujo corolário é a candidatura única. Porém, esquecem-se que um ensinamento da história é que em momentos de pânico e de confusão de uma Nação, ou de uma organização, as pessoas precisam como de pão para a boca de um líder que lhes dê confiança e os faça sonhar. E é isto que DSP trouxe para a política. Durante os quatro anos de ataques contra o Partido e de alguma desorientação dos militantes, ele foi capaz de transmitir convicção quando muitos já tinham perdido a fé; de não vacilar quando muitos duvidavam; de dizer sim podemos quando a esperança de alguns se desvaneciam; e de manter o partido de pé, quando muitos já se ajoelhavam; e conseguiu tudo isto apenas com a força das suas ideias.
Assim, naturalmente, foi reunindo as hostes à volta de uma ideia que ele bem representa, como uma força centrífuga que aproxima a periferia da essência. E acabou por conquistar os corações dos militantes. Se depois de Cacheu muitos diziam que DSP ganhou o congresso mas não ganhou o partido, hoje está mais do que claro que DSP ganhou o congresso e ganhou o partido. Acredito que no futuro hão-de surgir líderes da craveira do DSP para dirigir o PAIGC, mas vamos reconhecer com toda a honestidade intelectual que ele é o homem do momento, para o PAIGC e para o país.
Terminou o Congresso. Foi histórico em vários aspectos. O PAIGC sai dele mais coeso e forte. Um partido virado para o futuro, com novas dinâmicas no seio dos jovens, que agora estão mais bem representados nos órgãos nacionais e regionais; com as mulheres a introduzirem práticas políticas inovadoras, através da UDEMU; e com as estruturas decorrentes das assembleias de base e das conferências de secção, de sector e de região completamente renovadas.
Há ainda um longo caminho a percorrer para transformar e modernizar o partido, para posicioná-lo como um partido de centro-esquerda comprometido com o futuro do povo Guineense. As portas do PAIGC estão abertas a todos aqueles que queiram associar-se a este projecto, cada um trazendo a sua mais-valia e novas ideias.
Mas por ora, celebremos juntos este enorme sucesso.
Well done Camaradas.
Bissau, 5 de Fevereiro de 2018
Fonte: Geraldo Martins
Consideremos o seguinte problema:
Nos últimos vinte e três anos, isto é desde que a Guiné-Bissau abraçou o pluralismo democrático, foram realizadas cinco eleições legislativas. O PAIGC ganhou quatro (só perdeu a de 1999, na sequência da guerra civil de 1998-99). Das quatro vezes que recebeu mandato popular para governar, o PAIGC não conseguiu terminar o mandato. Duas vezes foi afastado do poder por golpe de Estado ou sublevação militar (1998 e 2012) e duas vezes em virtude de alianças pós-eleitorais entre dissidentes do PAIGC e outros partidos ou grupos (2006 e 2014).
Se este problema for colocado a uma turma de estudantes de ciência política, pedindo-lhes que digam o que o PAIGC pode fazer, é muito provável que respondam da seguinte maneira:
Uma vez identificados os factores responsáveis pelo afastamento do PAIGC do poder, é preciso saber sobre que factores o partido pode agir. Como o PAIGC não tem controlo absoluto sobre os golpes de Estado, nem tão pouco sobre o apetite dos outros partidos pelo poder, o único factor sobre o qual tem um controlo absoluto é o próprio PAIGC. Logo, é sobre esse factor que deve agir.
É o raciocínio lógico.
Foi precisamente isso que a direcção do PAIGC fez nos últimos três anos: a reorganização da sua casa, a expurgação de vícios, o reforço da disciplina interna, o respeito pelos princípios e pelos estatutos, a luta contra o vírus da traição, etc. E foi esse trabalho, aplaudido pela grande maioria dos militantes, que foi agora premiado no Congresso.
O caminho que está a ser percorrido faz todo o sentido. O PAIGC deve estar à altura das suas responsabilidades. É inadmissível que um partido esteja sistematicamente a receber a confiança dos eleitores e a não corresponder a esse voto de confiança. Se o partido não se reorganizar como deve ser nos próximos tempos, das duas uma: ou vai continuar a defraudar as expectativas dos Guineenses, com custos elevados para o país, ou há-de chegar um momento de ‘fadiga ’, em que os eleitores lhe vão pura e simplesmente retirar a sua confiança.
É isso que os militantes do PAIGC entenderam. O que está a acontecer no PAIGC é uma verdadeira ‘perestroika’. Ela é dura para muitos, mas é necessária; ela cria inimigos internos e externos ao partido, mas não há volta a dar. Aqueles que dizem que o PAIGC é o principal responsável pela situação do país, mas defendem a manutenção do status quo no partido, em nome de um pretenso diálogo interno, estão a servir uma insanável contradição. As duas coisas são irreconciliáveis. Não se pode querer uma coisa e o seu contrário. Foi em nome de uma pretensa reconciliação interna que o partido nunca se reformou, tendo-se tornado uma entidade em degradação.
Algumas leituras enviesadas, que não compreendem a dinâmica do momento, criticam o que chamam de quase unanimismo à volta do líder do PAIGC, cujo corolário é a candidatura única. Porém, esquecem-se que um ensinamento da história é que em momentos de pânico e de confusão de uma Nação, ou de uma organização, as pessoas precisam como de pão para a boca de um líder que lhes dê confiança e os faça sonhar. E é isto que DSP trouxe para a política. Durante os quatro anos de ataques contra o Partido e de alguma desorientação dos militantes, ele foi capaz de transmitir convicção quando muitos já tinham perdido a fé; de não vacilar quando muitos duvidavam; de dizer sim podemos quando a esperança de alguns se desvaneciam; e de manter o partido de pé, quando muitos já se ajoelhavam; e conseguiu tudo isto apenas com a força das suas ideias.
Assim, naturalmente, foi reunindo as hostes à volta de uma ideia que ele bem representa, como uma força centrífuga que aproxima a periferia da essência. E acabou por conquistar os corações dos militantes. Se depois de Cacheu muitos diziam que DSP ganhou o congresso mas não ganhou o partido, hoje está mais do que claro que DSP ganhou o congresso e ganhou o partido. Acredito que no futuro hão-de surgir líderes da craveira do DSP para dirigir o PAIGC, mas vamos reconhecer com toda a honestidade intelectual que ele é o homem do momento, para o PAIGC e para o país.
Terminou o Congresso. Foi histórico em vários aspectos. O PAIGC sai dele mais coeso e forte. Um partido virado para o futuro, com novas dinâmicas no seio dos jovens, que agora estão mais bem representados nos órgãos nacionais e regionais; com as mulheres a introduzirem práticas políticas inovadoras, através da UDEMU; e com as estruturas decorrentes das assembleias de base e das conferências de secção, de sector e de região completamente renovadas.
Há ainda um longo caminho a percorrer para transformar e modernizar o partido, para posicioná-lo como um partido de centro-esquerda comprometido com o futuro do povo Guineense. As portas do PAIGC estão abertas a todos aqueles que queiram associar-se a este projecto, cada um trazendo a sua mais-valia e novas ideias.
Mas por ora, celebremos juntos este enorme sucesso.
Well done Camaradas.
Bissau, 5 de Fevereiro de 2018
Fonte: Geraldo Martins
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segunda-feira, fevereiro 05, 2018
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ARTUR SILVA GARANTE PEDIR APOIO DO PAIGC PARA FORMAR O GOVERNO
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, disse este domingo (04.02) à margem do enceramento do IX congresso do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) que espera a participação do Partido na formação do seu governo, enquanto um dos subscritores do Acordo de Conacri.
Sem indicar nomes de elementos que farão parte do seu governo, Artur Silva, igualmente dirigente do PAIGC, garantiu que todos os signatários do Acordo de Conacri irão ser convidados a fazer parte do seu governo, incluindo o seu partido que foi arredado do poder devido a divergência com o Chefe de Estado, José Mario Vaz.
“O PAIGC é um dos signatários do documento e o governo que irei formar com certeza será na base da implementação do roteiro do “Acordo de Conacri” feito pela Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), portanto espero que o meu partido participe neste governo”, declarou Silva.
Em declarações aos jornalistas momentos depois da reeleição de Domingos Simões Pereira como líder do PAIGC, Silva revelou a imprensa que vai começar as consultas com todos os partidos nesta segunda-feira (05.02), com vista à formação de novo governo.
“Eu penso que as críticas são boas, mas como eu disse vou começar as minhas consultas amanha e consultarei todas as partes envolvidas na assinatura do acordo e não perguntem como vou fazer estas consultas com os subscritores do documento”, vincou Artur Silva.
De referir que o líder do PAIGC, Simões Pereira enfatizou as qualidades técnicas e profissionais de Artur Silva e ainda o facto dele ser militante e dirigente do PAIGC, mas demarcou o partido daquela nomeação.
No entender de Domingos Simões Pereira, o Presidente da República, não quis cumprir com a Constituição, propondo ao seu partido a indicação do nome do primeiro-ministro e também não respeitou o Acordo de Conacri.
A intenção de José Mário Vaz, ao propor Artur Silva, diz o líder do partido, é criar divisão no seio do PAIGC.
O Acordo de Conacri é um instrumento patrocinado pela comunidade da África Ocidental e rubricado pelos atores políticos guineenses, visando acabar com a crise política que já dura no país lusófono há cerca de três anos.
Redação
Radiojovem
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segunda-feira, fevereiro 05, 2018
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Em que estou a pensar? Na música preferida do PAIGC:
Pá nó uni (com expulsões e matanças de militantes), pá nó mama (na mama di Estado).
Pá nó uni pá nó luta (pá cargos na mama di Estado).
Tio Dimingo, tudo lado tio Dimingo, bu cansa guintis, tudo lado pára conta guineenses mintida...
Jorge Herbert
Nelson Herbert - Meu primo olha que ganhar eleicoes com 98% dos votos ( ou coisa parecida) nkuda nim Cabral conseguiria tal proeza...Ahahahah Curiosamente nas primeiras eleicoes presidenciais angolanas, Savimbi teve na Jamba-a base central do movimento guerrilheiro- mais votos contra que a nova direccao do PAIGC ...I na sibido pom !
Pá nó uni pá nó luta (pá cargos na mama di Estado).
Tio Dimingo, tudo lado tio Dimingo, bu cansa guintis, tudo lado pára conta guineenses mintida...
Jorge Herbert
Nelson Herbert - Meu primo olha que ganhar eleicoes com 98% dos votos ( ou coisa parecida) nkuda nim Cabral conseguiria tal proeza...Ahahahah Curiosamente nas primeiras eleicoes presidenciais angolanas, Savimbi teve na Jamba-a base central do movimento guerrilheiro- mais votos contra que a nova direccao do PAIGC ...I na sibido pom !
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segunda-feira, fevereiro 05, 2018
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O 9º Congresso recentemente forçado no império da desordem, desacato às autoridades, no egoísmo persistência, no nepotismo e na traição, vai fazer correr tintas na justiça porque os injustiçados não ficaram de braços cruzados vendo os seus direitos de militantes negados por aqueles que não conhecem se quer, os valores e ideologia do partido PAIGC.
No entanto, os militantes prejudicados prometem incansavelmente lutar para, recuperar o que por de direito lhes pertencem.
Como é possível deixar a liderança do partido histórico em mãos lençois? Quer dizer, na pior liderança de todos os tempos deste Partido.
A luta contínua e a vitória é certa, porque amanhã começa hoje.
Dokainternacionaldenunciante
No entanto, os militantes prejudicados prometem incansavelmente lutar para, recuperar o que por de direito lhes pertencem.
Como é possível deixar a liderança do partido histórico em mãos lençois? Quer dizer, na pior liderança de todos os tempos deste Partido.
A luta contínua e a vitória é certa, porque amanhã começa hoje.
Dokainternacionaldenunciante
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segunda-feira, fevereiro 05, 2018
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A qualquer momento poderemos assistir a detencao preventiva de alguns juizes.
O ministerio PUBLICO, defensor do estado nao esta satisfeito pela forma em como alguns juizes apresentaram claramente indicios de corrupcao.
Sabe-se que o ministerio PUBLICO esta fazendo o seu trabalho e que a qualquer momento se ira dar o inicio de algo inedito.
A DETENCAO DE ALGUNS JUIZES.
Dokainternacionaldenunciante
O ministerio PUBLICO, defensor do estado nao esta satisfeito pela forma em como alguns juizes apresentaram claramente indicios de corrupcao.
Sabe-se que o ministerio PUBLICO esta fazendo o seu trabalho e que a qualquer momento se ira dar o inicio de algo inedito.
A DETENCAO DE ALGUNS JUIZES.
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segunda-feira, fevereiro 05, 2018
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Italiano que atirou em imigrantes africanos tinha livro de Hitler
Luca Traini, de 28 anos, percorreu as ruas de Macerata no seu carro, enquanto disparava contra pessoas negras
Luca Traini foi acusado de delitos como massacre com o agravante de racismo
(foto: AFP / ITALIAN CARABINIERI PRESS OFFICE)
O autor do tiroteio racista que deixou seis feridos nesse sábado na cidade italiana de Macerata possuía um exemplar do livro Mein Kampf (Minha Luta), do ditador Adolf Hitler, além de outros objetos de inspiração fascista, como bandeiras.
Os policiais italianos divulgaram neste domingo algumas imagens da operação realizada na casa da mãe do homem que foi preso. Lá, encontraram o livro de Hitler, bandeiras com a cruz céltica e publicações como um manual sobre a República Social Italiana instaurada por Benito Mussolini. As informações são da agência de notícias EFE.
O detido pelo tiroteio é o italiano Luca Traini, de 28 anos, que na manhã do sábado percorreu as ruas de Macerata no seu carro, enquanto disparava contra pessoas negras. Seis ficaram feridas.
O atirador, que militou no partido xenófobo Liga Norte, foi detido quase uma hora depois aos pés de um monumento aos mortos na Segunda Guerra Mundial, fazendo a saudação fascista e coberto com uma bandeira da Itália.
(foto: AFP / ITALIAN CARABINIERI PRESS OFFICE)
Questão racial
O ministro de Interior italiano, Marco Minniti, declarou que a motivação do ataque é "uma clara questão racial" e que aparentemente o atirador agiu sozinho.
Traini, que foi acusado de delitos como massacre com o agravante de racismo, foi detido na prisão de Montacuto, em Ancona, em regime de isolamento, segundo a imprensa local.
Os investigadores tentam agora determinar qual foi o motivo que levou o rapaz a iniciar o tiroteio, que poderia estar vinculado ao recente assassinato de uma jovem em Macerata, um crime pelo qual foi preso um jovem nigeriano.
em.com.br
Luca Traini foi acusado de delitos como massacre com o agravante de racismo
(foto: AFP / ITALIAN CARABINIERI PRESS OFFICE)
O autor do tiroteio racista que deixou seis feridos nesse sábado na cidade italiana de Macerata possuía um exemplar do livro Mein Kampf (Minha Luta), do ditador Adolf Hitler, além de outros objetos de inspiração fascista, como bandeiras.
Os policiais italianos divulgaram neste domingo algumas imagens da operação realizada na casa da mãe do homem que foi preso. Lá, encontraram o livro de Hitler, bandeiras com a cruz céltica e publicações como um manual sobre a República Social Italiana instaurada por Benito Mussolini. As informações são da agência de notícias EFE.
O detido pelo tiroteio é o italiano Luca Traini, de 28 anos, que na manhã do sábado percorreu as ruas de Macerata no seu carro, enquanto disparava contra pessoas negras. Seis ficaram feridas.
O atirador, que militou no partido xenófobo Liga Norte, foi detido quase uma hora depois aos pés de um monumento aos mortos na Segunda Guerra Mundial, fazendo a saudação fascista e coberto com uma bandeira da Itália.
(foto: AFP / ITALIAN CARABINIERI PRESS OFFICE)
Questão racial
O ministro de Interior italiano, Marco Minniti, declarou que a motivação do ataque é "uma clara questão racial" e que aparentemente o atirador agiu sozinho.
Traini, que foi acusado de delitos como massacre com o agravante de racismo, foi detido na prisão de Montacuto, em Ancona, em regime de isolamento, segundo a imprensa local.
Os investigadores tentam agora determinar qual foi o motivo que levou o rapaz a iniciar o tiroteio, que poderia estar vinculado ao recente assassinato de uma jovem em Macerata, um crime pelo qual foi preso um jovem nigeriano.
em.com.br
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segunda-feira, fevereiro 05, 2018
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É importante que os guineenses tenham a noção de que as ditaduras não se constroem num só dia...
Africano da Costa
"Esta nomeação é o coroar da arbitrariedade, no sentido em que não só não cumpre a Constituição da República como também não se cumpre o Acordo de Conacri. E ao não cumprir nem uma coisa nem outra, e considerando a crise atual do país, começa a ganhar forma uma ditadura centrada no Presidente da República.
O Presidente da República elevou-se acima de todas as instituições e chamou a si o poder de delegar quem deverá ser o primeiro-ministro. Isto não tem a ver com a figura que é nomeada, tem a ver com o processo, com procedimentos e instituições. Quando vivemos num país onde as instituições são frágeis, entramos num quadro em que tudo é possível e, neste caso, o Presidente da República colocou o país numa situação em que tudo é possível acontecer.
O que nós podemos destacar deste processo é uma ambição concreta e clara de capturar o poder e de implantar aqui um regime absolutista e ditatorial centrado na figura do Presidente da República. E se associarmos este não cumprimento do Acordo de Conacri aos incidentes que têm acontecido na sede do PAIGC percebemos claramente que o que está aqui em curso é um processo de capturar o país. É importante que os guineenses tenham a noção de que as ditaduras não se constroem num só dia e que temos vindo a assistir a um processo que agora está a ganhar forma mais consistente.
Se continuar, teremos de facto a institucionalização de um regime ditatorial que nos complicará e muito o futuro, porque será uma amputação abusiva daquilo que foi a a conquista da democracia por este povo."
Sociólogo
Dautarin da Costa
"Esta nomeação é o coroar da arbitrariedade, no sentido em que não só não cumpre a Constituição da República como também não se cumpre o Acordo de Conacri. E ao não cumprir nem uma coisa nem outra, e considerando a crise atual do país, começa a ganhar forma uma ditadura centrada no Presidente da República.
O Presidente da República elevou-se acima de todas as instituições e chamou a si o poder de delegar quem deverá ser o primeiro-ministro. Isto não tem a ver com a figura que é nomeada, tem a ver com o processo, com procedimentos e instituições. Quando vivemos num país onde as instituições são frágeis, entramos num quadro em que tudo é possível e, neste caso, o Presidente da República colocou o país numa situação em que tudo é possível acontecer.
O que nós podemos destacar deste processo é uma ambição concreta e clara de capturar o poder e de implantar aqui um regime absolutista e ditatorial centrado na figura do Presidente da República. E se associarmos este não cumprimento do Acordo de Conacri aos incidentes que têm acontecido na sede do PAIGC percebemos claramente que o que está aqui em curso é um processo de capturar o país. É importante que os guineenses tenham a noção de que as ditaduras não se constroem num só dia e que temos vindo a assistir a um processo que agora está a ganhar forma mais consistente.
Se continuar, teremos de facto a institucionalização de um regime ditatorial que nos complicará e muito o futuro, porque será uma amputação abusiva daquilo que foi a a conquista da democracia por este povo."
Sociólogo
Dautarin da Costa
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segunda-feira, fevereiro 05, 2018
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AQUI ESTÁ PROVAS: 👇 - 80% DOS PARTICIPANTES NO IX CONGRESSO FICARAM REVOLTADOS COM O SEGUINTE ATITUDE DO DSP: UM SÓ CANDIDATO, ÚNICO VOZ NO CONCELHO DA JURIDIÇÃO DO PARTIDO.
CABA GORA DSP TA COLABORA CUBO SO NA HORA KI PRICISA DIBO.
VIVA DEMOCRACIA ✊
ESTAMOS A TRABALHAR
Fonte: Seco Bari
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segunda-feira, fevereiro 05, 2018
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domingo, 4 de fevereiro de 2018
MEUS VOTOS DE PARABENS...AOS BATE PALMAS.
Por Ireneu Vaz
Algumas manifestações partidárias são mais parecidas com religiões do que com organizações de pessoas, que procuram um espaço de reflexão para fazer avançar um país com acções e ideias progressistas. Assim vejo o PAIGC.
Um partido que consegue mobilizar pessoas de todas as idades, géneros, culturas e etnias, mas no final os seus governos fazem o mesmo de sempre: põem o país a beira do abismo ou mesmo lá dentro. Depois reclama disto e daquilo e destes e daqueles. Culpa a oposição, a comunidade regional, a internacional, o cidadão que o crítica, ataca os que não se revêm na sua ideologia (se é que tem alguma?) para no final fazer-se de vítima...de si mesmo. Pois tanto quanto se sabe, o PR, os 15 e companhia, também são todos deste mesmo partido PAIGC (expulsos ou impulsos...de lá também vieram).
...E lá vão novamente confiantes e jubilosos para mais um congresso (...Gabu, Cacheu, Bissau), feito fiéis devotos, rumo a perignação.
É desta que vai ser!
Se for para bater palmas e ovacionar a uns e aos outros, vamos ver futebol ou a um festival de músicas. Se for para fazer política, vamos no minimo procurar não fazer as pessoas pensarem que são ridículas.
Um partido que passa mais tempo a falar do passado do que a resolver problemas do presente; mais preocupado com eleições do que estar preparado para bem governar. Assim é que vamos para o desenvolvimento?
Um partido em que as traições e vinganças sempre foram mais fortes do que o espírito de iniciativa para o desenvolvimento e para a paz, alguma vez saberá conduzir o povo para unidade nacional? Unidade em quê e para quê?
Um partido que vive da ficção de governar sempre no "governo de unidade nacional", com um parlamento sem oposição (porque os opositores são convidados a fazerem parte do governo!), alguma vez saberá o que é enfrentar a crítica e conviver com a oposição e a necessidade de ser criticado quando não faz bem o seu trabalho ou precisar de prestar contas ?
Um partido onde todos são camaradas mas cada um segue o seu instinto pelo poder, basta para tal, que lhe propõem um cargo pela presidência da república. São estes camaradas que alguma vez saberão construir um Estado apartidário e isento de qualquer promiscuidade com estes ou aqueles senhores de circuntancia?
Um partido que depois de mais de quarenta anos de presença (quase) contínua no poder, contribuiu mais para o retrocesso e subdesenvolvimento do país, do que para o seu contrário.
É este partido que agora vai ser novamente a Luz e Guia do povo, limpo dos seus pecados inconfessos ...?
Enquanto vamos pensando nisto...vamos todos bater palmas e saudar os novos que são os mesmos de sempre.
Haja Congresso ! Haja Palmas !
Gaio Martins Batista Gomes
Algumas manifestações partidárias são mais parecidas com religiões do que com organizações de pessoas, que procuram um espaço de reflexão para fazer avançar um país com acções e ideias progressistas. Assim vejo o PAIGC.
Um partido que consegue mobilizar pessoas de todas as idades, géneros, culturas e etnias, mas no final os seus governos fazem o mesmo de sempre: põem o país a beira do abismo ou mesmo lá dentro. Depois reclama disto e daquilo e destes e daqueles. Culpa a oposição, a comunidade regional, a internacional, o cidadão que o crítica, ataca os que não se revêm na sua ideologia (se é que tem alguma?) para no final fazer-se de vítima...de si mesmo. Pois tanto quanto se sabe, o PR, os 15 e companhia, também são todos deste mesmo partido PAIGC (expulsos ou impulsos...de lá também vieram).
...E lá vão novamente confiantes e jubilosos para mais um congresso (...Gabu, Cacheu, Bissau), feito fiéis devotos, rumo a perignação.
É desta que vai ser!
Se for para bater palmas e ovacionar a uns e aos outros, vamos ver futebol ou a um festival de músicas. Se for para fazer política, vamos no minimo procurar não fazer as pessoas pensarem que são ridículas.
Um partido que passa mais tempo a falar do passado do que a resolver problemas do presente; mais preocupado com eleições do que estar preparado para bem governar. Assim é que vamos para o desenvolvimento?
Um partido em que as traições e vinganças sempre foram mais fortes do que o espírito de iniciativa para o desenvolvimento e para a paz, alguma vez saberá conduzir o povo para unidade nacional? Unidade em quê e para quê?
Um partido que vive da ficção de governar sempre no "governo de unidade nacional", com um parlamento sem oposição (porque os opositores são convidados a fazerem parte do governo!), alguma vez saberá o que é enfrentar a crítica e conviver com a oposição e a necessidade de ser criticado quando não faz bem o seu trabalho ou precisar de prestar contas ?
Um partido onde todos são camaradas mas cada um segue o seu instinto pelo poder, basta para tal, que lhe propõem um cargo pela presidência da república. São estes camaradas que alguma vez saberão construir um Estado apartidário e isento de qualquer promiscuidade com estes ou aqueles senhores de circuntancia?
Um partido que depois de mais de quarenta anos de presença (quase) contínua no poder, contribuiu mais para o retrocesso e subdesenvolvimento do país, do que para o seu contrário.
É este partido que agora vai ser novamente a Luz e Guia do povo, limpo dos seus pecados inconfessos ...?
Enquanto vamos pensando nisto...vamos todos bater palmas e saudar os novos que são os mesmos de sempre.
Haja Congresso ! Haja Palmas !
Gaio Martins Batista Gomes
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domingo, fevereiro 04, 2018
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A Comunidade Internacional está errada/equivocada sobre a utilidade do "Acordo de Conacri" na resolução da crise política na Guiné-Bissau
Seria mais sensato impor sanções por violações da Constituição da República da Guiné-Bissau e pelo incumprimento de decisões judiciais, por parte de actores políticos e de governação, do que basear-se no (Des) Acordo de Conacri para alimentar ainda mais a crise política, institucional e social na Guiné-Bissau.
A Comunidade Internacional está errada/equivocada sobre a utilidade do "Acordo de Conacri" na resolução da crise política na Guiné-Bissau.
Só o cumprimento do estabelecido na Constituição e nas Leis da República da Guiné-Bissau pode ser solução com legitimidade e legalidade democrática, para uma crise a inflamar cada vez mais.
Positiva e construtivamente.
Didinho 04.02.2018
Fernando Casimiro
A Comunidade Internacional está errada/equivocada sobre a utilidade do "Acordo de Conacri" na resolução da crise política na Guiné-Bissau.
Só o cumprimento do estabelecido na Constituição e nas Leis da República da Guiné-Bissau pode ser solução com legitimidade e legalidade democrática, para uma crise a inflamar cada vez mais.
Positiva e construtivamente.
Didinho 04.02.2018
Fernando Casimiro
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domingo, fevereiro 04, 2018
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Líder do parlamento guineense eleito vice-presidente do PAIGC
O líder do parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, foi hoje eleito primeiro vice-presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), disse à Lusa o porta-voz do partido, João Bernardo Vieira.
Cipriano Cassamá foi eleito o número dois do PAIGC no 9.º congresso que hoje encerrou em Bissau, no qual o líder do partido, Domingos Simões Pereira, foi reeleito com 95% de votos dos delegados.
O até aqui primeiro vice-presidente do partido, o veterano Carlos Correia, de 86 anos, é a partir de hoje o presidente honorário do PAIGC e a escritora e antiga ministra da Educação Odete Semedo é a segunda vice-presidente.
Califa Seide, líder da bancada parlamentar, passa a ser a terceira figura na direção do PAIGC e a antiga ministra da presidência do conselho de ministros e dos assuntos parlamentares, Adiatu Nandigna é a quarta vice-presidente.
Para o comité central, órgão máximo de decisão entre congressos, o líder do partido, Simões Pereira, propôs os nomes das duas filhas de Amílcar Cabral, fundador e "pai" das independências da Guiné e Cabo Verde, Iva e Indira Cabral.
Iva Cabral, com residência em Cabo Verde, mas presença assídua nas atividades do PAIGC, foi proposta como membro do comité central nas listas da região de Bafatá, cidade natal do seu pai, e Indira Cabral, indicada nas listas da região de Bissau.
O comité central é composto por 351 membros.
A composição final do órgão tem sido debatida, com os nomes a serem apresentados um por um pelos presidentes das estruturas de base do partido. O exercício atrasou o encerramento formal do congresso que estava agendado para às 18:00 (mesma hora em Lisboa).
MB // JNM
Lusa/Fim
Cipriano Cassamá foi eleito o número dois do PAIGC no 9.º congresso que hoje encerrou em Bissau, no qual o líder do partido, Domingos Simões Pereira, foi reeleito com 95% de votos dos delegados.
O até aqui primeiro vice-presidente do partido, o veterano Carlos Correia, de 86 anos, é a partir de hoje o presidente honorário do PAIGC e a escritora e antiga ministra da Educação Odete Semedo é a segunda vice-presidente.
Califa Seide, líder da bancada parlamentar, passa a ser a terceira figura na direção do PAIGC e a antiga ministra da presidência do conselho de ministros e dos assuntos parlamentares, Adiatu Nandigna é a quarta vice-presidente.
Para o comité central, órgão máximo de decisão entre congressos, o líder do partido, Simões Pereira, propôs os nomes das duas filhas de Amílcar Cabral, fundador e "pai" das independências da Guiné e Cabo Verde, Iva e Indira Cabral.
Iva Cabral, com residência em Cabo Verde, mas presença assídua nas atividades do PAIGC, foi proposta como membro do comité central nas listas da região de Bafatá, cidade natal do seu pai, e Indira Cabral, indicada nas listas da região de Bissau.
O comité central é composto por 351 membros.
A composição final do órgão tem sido debatida, com os nomes a serem apresentados um por um pelos presidentes das estruturas de base do partido. O exercício atrasou o encerramento formal do congresso que estava agendado para às 18:00 (mesma hora em Lisboa).
MB // JNM
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domingo, fevereiro 04, 2018
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Como é atribuído o cargo de Secretário Nacional do PAIGC?
Por eleição, por designação, por..., por...
Não dei conta de nenhuma referência ao cargo de Secretário Nacional do Partido, tendo em conta a eleição dos novos dirigentes máximos do PAIGC por via do IX Congresso do Partido.
Será que deixa de haver o cargo de Secretário Nacional do Partido?
Não faz parte da estrutura directiva do Partido, ou não é sujeito a eleição na lista concorrente ao dirigismo partidário?
Didinho 04.02.2018
Fernando Casimiro
Não dei conta de nenhuma referência ao cargo de Secretário Nacional do Partido, tendo em conta a eleição dos novos dirigentes máximos do PAIGC por via do IX Congresso do Partido.
Será que deixa de haver o cargo de Secretário Nacional do Partido?
Não faz parte da estrutura directiva do Partido, ou não é sujeito a eleição na lista concorrente ao dirigismo partidário?
Didinho 04.02.2018
Fernando Casimiro
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domingo, fevereiro 04, 2018
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SIMÕES PEREIRA PROMETE LEVAR PAIGC AS RÉDEAS DE GOVERNAÇÃO
Domingos Simões Pereira, reeleito presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) no IX Congresso Ordinário, prometeu no seu discurso de vitória aos delegados que trabalhará para levar de novo o partido de Cabral as rédeas de governação, bem como organizar todas as estruturas do partido.
Simões Pereira disse que a reunião magna que terminou com a sua reeleição está-se a fazer história na Guiné-Bissau, acrescentando que o PAIGC escolheu quem quer que esteja a sua frente, assim como o futuro da governação do país durante os próximos quatro anos. Garantiu, no entanto, que vai assumir os dois desafios.
Pereira sugeriu o nome do veterano Carlos Correia para o cargo de Presente honorário do partido, tendo sido respondido com palmas da parte dos delegados que aprovaram por unanimidade o nome de ex-primeiro-ministro e antigo primeiro vice-presidente do partido na direção cessante.
Simões Pereira considera que o PAIGC é um partido de massa. Prometeu, no entanto, levar junto das sedes regionais a padronização da forma de funcionamento do partido, assim como dar ouvidos às populações.
“Hoje é dia de festa, mas amanhã será dia do trabalho, adverte DSP, referindo-se ao calendário eleitoral que diz estar muito apertado.
Por outro lado, desafiou os jovens libertadores a se deslocarem ao terreno, ou seja, as bases do PAIGC, onde na sua visão, existem “problemas” por resolver.
Assegurou que vai continuar com o cadastro dos seus militantes. Desafiando, assim o partido libertador, a começar a suportar suas próprias despesas.
Prometeu o período de graça (pagamento de quotas em dívida) aos militantes do PAIGC até dezembro de 2017, mas de janeiro de 2018, o militante que atrasar com a quota corre o risco de perder a militância.
Domingos Simões Pereira promete contemplar os jovens e mulheres como prioridades, acrescentando que mesmo o candidato às eleições presidenciais terá que assumir os dois compromissos: com o PAIGC e com o povo da Guiné-Bissau.
Adverte que a disciplina tem que reinar no seio do PAIGC. Apelou a paz, acrescentando que a Guiné-Bissau precisa de 4 ou 5 anos de paz.
“Hoje é dia de esperança, que simboliza o regresso do partido do Amílcar Cabral a rédea de governação. Este é o momento de orgulho de todos nós, mas também de muita responsabilidade”, notou o recém-reeleito líder dos libertadores.
Por último, Simões Pereira, apresentou a lista de composição da sua direção: Presidente, Domingos Simões Pereira; 1° Vice-presidente, Cipriano Cassamá; 2° Vice-presidente Maria Odete Costa Semedo; 3° Vice-presidente, Califa Seidi e 4° Vice-presidente, Maria Adiatu Djaló Nandigna.
Por: Sene Camará/Assana Sambú
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
Simões Pereira disse que a reunião magna que terminou com a sua reeleição está-se a fazer história na Guiné-Bissau, acrescentando que o PAIGC escolheu quem quer que esteja a sua frente, assim como o futuro da governação do país durante os próximos quatro anos. Garantiu, no entanto, que vai assumir os dois desafios.
Pereira sugeriu o nome do veterano Carlos Correia para o cargo de Presente honorário do partido, tendo sido respondido com palmas da parte dos delegados que aprovaram por unanimidade o nome de ex-primeiro-ministro e antigo primeiro vice-presidente do partido na direção cessante.
Simões Pereira considera que o PAIGC é um partido de massa. Prometeu, no entanto, levar junto das sedes regionais a padronização da forma de funcionamento do partido, assim como dar ouvidos às populações.
“Hoje é dia de festa, mas amanhã será dia do trabalho, adverte DSP, referindo-se ao calendário eleitoral que diz estar muito apertado.
Por outro lado, desafiou os jovens libertadores a se deslocarem ao terreno, ou seja, as bases do PAIGC, onde na sua visão, existem “problemas” por resolver.
Assegurou que vai continuar com o cadastro dos seus militantes. Desafiando, assim o partido libertador, a começar a suportar suas próprias despesas.
Prometeu o período de graça (pagamento de quotas em dívida) aos militantes do PAIGC até dezembro de 2017, mas de janeiro de 2018, o militante que atrasar com a quota corre o risco de perder a militância.
Domingos Simões Pereira promete contemplar os jovens e mulheres como prioridades, acrescentando que mesmo o candidato às eleições presidenciais terá que assumir os dois compromissos: com o PAIGC e com o povo da Guiné-Bissau.
Adverte que a disciplina tem que reinar no seio do PAIGC. Apelou a paz, acrescentando que a Guiné-Bissau precisa de 4 ou 5 anos de paz.
“Hoje é dia de esperança, que simboliza o regresso do partido do Amílcar Cabral a rédea de governação. Este é o momento de orgulho de todos nós, mas também de muita responsabilidade”, notou o recém-reeleito líder dos libertadores.
Por último, Simões Pereira, apresentou a lista de composição da sua direção: Presidente, Domingos Simões Pereira; 1° Vice-presidente, Cipriano Cassamá; 2° Vice-presidente Maria Odete Costa Semedo; 3° Vice-presidente, Califa Seidi e 4° Vice-presidente, Maria Adiatu Djaló Nandigna.
Por: Sene Camará/Assana Sambú
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domingo, fevereiro 04, 2018
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Primeiro-ministro, Artur Silva anunciou hoje que inicia na segunda-feira os contactos com todos signatários do Acordo de Conacri com vista a formação do novo governo e comentou a aplicação do Acordo de Conacri
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domingo, fevereiro 04, 2018
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Delegados ao nono Congresso aprovaram a lista dos novos responsáveis da Direção Superior do PAIGC
PRESIDENTE DO PARTIDO - DOMINGOS SIMÕES PEREIRA
1 VICE PRESIDENTE - CIPRIANO CASSAMA
2 VICE PRESIDENTE - MARIA ODETE COSTA SEMEDO
3 VICE PRESIDENTE - CALIFA SEIDE
4 VICE PRESIDENTE - MARIA ADIATU
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domingo, fevereiro 04, 2018
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IX Congresso Ordinário: DOMINGOS SIMÕES PEREIRA REELEITO PRESIDENTE DO PAIGC COM 98 POR CENTO DE VOTOS
Domingos Simões foi reeleito o presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) pelos delegados ao IX (nono) Congresso Ordinário dos libertadores com 98 por centos de votos.
No universo de 1233 delegados escritos, registou-se 1135 votos expressos, dos quais 1113 votos a favor (98 %), 03 contra (o, 26%) e 19 nulos (1,6 %). Registou-se ausência de 98 delegados, durante o processo de votação.
O processo de votação para uma lista única (lista solidária) encabeçada pelo líder cessante desta maior formação política guineense, Domingos Simões Pereira, começou na noite de ontem, 03 de Fevereiro e, terminou na madrugada de hoje, 04 de Fevereiro, o último dia do conclave do PAIGC que teve seu início no dia 30 de Janeiro.
Na apresentação ontem da sua moção estratégica, Simões Pereira afirma que acredita na justiça e disse que o PAIGC é um partido histórico que precisa de uma boa liderança que mereça a confiança da maioria e com espírito de partilha de idéias. Sublinha ainda que o PAIGC deve deixar de ser um partido de “trempolim” para as pessoas chegarem a qualquer que seja cargo público.
“Acho que o PAIGC precisa de uma liderança esclarecida e forte”, adverte Domingos Simões Pereira. Lamentou uma única moção de candidatura, assinalando que devia ser um dia de apresentação de diferentes idéias.
Ainda na sua moção de candidatura, Simões Pereira promete encerrar “as torneiras” que na sua visão, permitem o enriquecimento ilícito Guiné-Bissau.
Por: Sene Camará/Assana Sambú
Foto: Marcelo Na Ritche
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domingo, fevereiro 04, 2018
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