Domingos Simões Pereira, reeleito presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) no IX Congresso Ordinário, prometeu no seu discurso de vitória aos delegados que trabalhará para levar de novo o partido de Cabral as rédeas de governação, bem como organizar todas as estruturas do partido.
Simões Pereira disse que a reunião magna que terminou com a sua reeleição está-se a fazer história na Guiné-Bissau, acrescentando que o PAIGC escolheu quem quer que esteja a sua frente, assim como o futuro da governação do país durante os próximos quatro anos. Garantiu, no entanto, que vai assumir os dois desafios.
Pereira sugeriu o nome do veterano Carlos Correia para o cargo de Presente honorário do partido, tendo sido respondido com palmas da parte dos delegados que aprovaram por unanimidade o nome de ex-primeiro-ministro e antigo primeiro vice-presidente do partido na direção cessante.
Simões Pereira considera que o PAIGC é um partido de massa. Prometeu, no entanto, levar junto das sedes regionais a padronização da forma de funcionamento do partido, assim como dar ouvidos às populações.
“Hoje é dia de festa, mas amanhã será dia do trabalho, adverte DSP, referindo-se ao calendário eleitoral que diz estar muito apertado.
Por outro lado, desafiou os jovens libertadores a se deslocarem ao terreno, ou seja, as bases do PAIGC, onde na sua visão, existem “problemas” por resolver.
Assegurou que vai continuar com o cadastro dos seus militantes. Desafiando, assim o partido libertador, a começar a suportar suas próprias despesas.
Prometeu o período de graça (pagamento de quotas em dívida) aos militantes do PAIGC até dezembro de 2017, mas de janeiro de 2018, o militante que atrasar com a quota corre o risco de perder a militância.
Domingos Simões Pereira promete contemplar os jovens e mulheres como prioridades, acrescentando que mesmo o candidato às eleições presidenciais terá que assumir os dois compromissos: com o PAIGC e com o povo da Guiné-Bissau.
Adverte que a disciplina tem que reinar no seio do PAIGC. Apelou a paz, acrescentando que a Guiné-Bissau precisa de 4 ou 5 anos de paz.
“Hoje é dia de esperança, que simboliza o regresso do partido do Amílcar Cabral a rédea de governação. Este é o momento de orgulho de todos nós, mas também de muita responsabilidade”, notou o recém-reeleito líder dos libertadores.
Por último, Simões Pereira, apresentou a lista de composição da sua direção: Presidente, Domingos Simões Pereira; 1° Vice-presidente, Cipriano Cassamá; 2° Vice-presidente Maria Odete Costa Semedo; 3° Vice-presidente, Califa Seidi e 4° Vice-presidente, Maria Adiatu Djaló Nandigna.
Por: Sene Camará/Assana Sambú
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
Sem comentários:
Enviar um comentário