domingo, 17 de janeiro de 2021

LÍDER DE “PUN” REPUDIA AUMENTO DE IMPOSTOS APROVADOS PELOS DEPUTADOS

16/01/2021 / Jornal Odemocrata 

O Partido da Unidade Nacional (PUN) repudia o aumento dos impostos aprovados pelos deputados da nação, por considerar que a Guiné-Bissau vive um momento de grandes dificuldades económicas, acrescidas pela pandemia do novo coronavírus (covid-19), sem contrapartidas para a melhoria das condições de vida da população.

Em uma nota na sua página oficial no Facebook, para solidarizar-se com a manifestação convocada, este sábado, 16 de janeiro de 2021, pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné – Central sindical (UNTG – SC), e impedida pelas forças de segurança, o partido liderado por Idrissa Djalo manifesta a sua incondicional solidariedade aos trabalhadores e á população da Guiné-Bissau. 

Para PUN, o combate por uma sociedade mais justa e igualitária só terá sucesso com a mobilização e participação de todos. 

“Assistimos à aprovação de medidas  discriminatórias pelo poder vigente, lesivas do interesse e bem estar geral” lê-se,  condenando o “aumento imoral de subsídios e benefícios financeiros” para um pequeno número de cidadãos, que deveria servir o País e não servir-se dele.

“A união sempre fez a força face as arbitrariedades e injustiças” concluiu.

De referir que o Grupo de 18 Partidos Políticos sem assento parlamentar considera “constrangedor” o Orçamento Geral do Estado (OGE) para ano económico 2021 que aguarda promulgação pelo chefe de Estado e pediu veto de Umaro Sissoco Embaló contra o documento. 

Em conferência de imprensa realizada na quinta-feira 14 de janeiro, Ibraima Djaló, porta-voz do grupo frisou que o OGE de 2021 não contempla medidas corretivas e apoio ao sector produtivo resultantes dos prejuízos causados pela pandemia. Ao contrário, criou-se um fundo financeiro denominado Fundo de soberania, sem ter em conta a situação económica que o país atravessa e nem a do déficit orçamental coberto com o apoio externo, ou seja, pelos impostos de cidadãos de outros países.

Por: Tiago Seide

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