quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau: Declaração a Imprensa dos Ministros dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau e de Portugal.

O Ministro dos Negocios Estrangeiros de Portugal encontra- se em Bissau em representação do Presidente Português, para participar no 47º aniversário da Independência da Guiné-Bissau. 

Esta manhã Augusto Santos Silva foi recebido pela Sua Homóloga Guineense, Suzi Barbosa, seguido de um encontro de trabalho entre as duas delegações. O encontro serviu para passar em revista a cooperação entre os dois paises e preparar a próxima visita do Chefe de Estado Guineense a Portugal. 

O Chefe da Diplomacia portuguesa foi recebido ainda  pelo Presidente da Republica General Umaro Sissoco Embalo.





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Feliz Aniversário Sua Excelência Sr. Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló.


Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau

GOVERNO RECEBE GARANTIAS DA FFGB QUE A ELEIÇÃO TERÁ LUGAR NA SUA SEDE EM BISSAU


24/09/2020 / Jornal Odemocrata

O Secretário de Estado da Juventude e dos Desportos da Guiné-Bissau, Florentino Dias, transmitiu aos jornalistas, esta quarta-feira, 23 de setembro de 2020, que recebeu garantias da direção cessante da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB) e da Comissão Eleitoral de que a sala de reuniões da FFGB oferece condições para a realização da eleição do órgão no próximo dia 30 do mês em curso.

“Depois da explicação da direção cessante e da Comissão Eleitoral, pensamos que o espaço oferece condições para todos e os guineenses podem ter garantias de que será um processo que vai respeitar as regras do combate à covid-19. Será um processo bastante escrutinado que todos poderão acompanhar”, explicou Fernando Dias.

Dias falava à imprensa no final da visita às instalações do organismo, no alto Bandim, em Bissau, ao lado do estádio nacional 24 de setembro, com o objetivo de se inteirar das condições da sede e da sala onde decorrerá o ato.

Florentino Dias recebeu também garantias adicionais da secretária geral da FFGB, Virgínia da Cruz, de que o órgão vai criar as condições técnicas para que o executivo e a FIFA (organismo que dirige o futebol mundial) acompanhem o Congresso, através das plataformas virtuais.

O coletivo dos candidatos à liderança da FFGB, com a exceção do Caíto Teixeira, continua a contestar a decisão de comissão eleitoral de realizar o congresso na sede da FFGB, lembrando que no passado dia 25 de julho o Alto Comissariado para a Covid-19 havia advertido à comissão que a sala onde deveria decorrer o congresso não reunia as condições, por ter a capacidade máxima para 28 pessoas.

Confrontado com a exigência do coletivo, Fernando Dias disse que não recebeu nenhuma comunicação oficial sobre esta exigência, afirmando que o executivo está confiante de que o Congresso vai decorrer com total tranquilidade e de forma livre, justa e transparente, no próximo dia 30 de setembro.

“Além ser um processo que vai respeitar às regras do distanciamento físico, também vai ser um processo bastante escrutinado, o que vai permitir que seja um ato livre, justo e transparente. Isto deixa-nos bastante confortados, incluindo a comunidade desportiva, que está bastante contente, porque a instituição é uma estrutura extremamente importante no desporto guineense”, argumentou Dias.

Em relação ao silêncio do governo após a crise que se instalou após o Congresso do dia 08 agosto que depois foi invalidado pela FIFA, o secretário de Estado da Juventude e dos Desportos afirma que na altura não houve necessidade de as autoridades nacionais pronunciarem-se sobre o caso.

Além de Caíto Teixeira, estão na corrida à liderança da FFGB mais cinco candidatos, nomeadamente Fernando Tavares, Paulo Mendonça, António Patrocínio, Benelívio Cabral Nancassa Insali e Mutaro Bari.

Por: Alison Cabral

Foto: AC

PARABÉNS DIA DA INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ-BISSAU 24 DE SETEMBRO 🇬🇼

A guerra de independência na Guiné começou em 23 de janeiro de 1963, com o início das acções de guerrilha na região de Tite. Ao contrário do que aconteceu em Angola, desde o início que as forças portuguesas constataram estar diante de um adversário bem organizado e militarmente eficiente. De facto, o PAIGC dispôs sempre de equipamento de qualidade e do apoio quase total do governo da Guiné-Conacri, que lhe conferia total liberdade de movimentos para empreender acções de guerrilha na fronteira sul do território.

Nos primeiros anos de guerra, a iniciativa pertenceu às forças do PAIGC, limitando-se as forças portuguesas a defender-se dentro dos seus aquartelamentos ou a responder às acções inimigas com operações de grande envergadura, mas de dúbia eficácia operacional.

Quando a Guerra começou, em janeiro de 1963, havia já quase dois anos que as forças portuguesas combatiam, com relativo sucesso, em Angola. Este facto permitiu às autoridades portuguesas prevenirem de certa forma a possível eclosão de acções de guerrilha em Moçambique e na Guiné. Assim, quando a guerra chegou à Guiné, a guerrilha deparou-se com um dispositivo militar português que abrangia todo o território. Este dispositivo baseava-se em 7-8 batalhões do Exército Português dispostos em quadrícula. Essencialmente, cada batalhão ocupava um sector, que se subdividia em zonas de acção (ZA). Essas ZAs eram ocupadas por companhias que, apesar de integradas em batalhões, actuavam com grande autonomia logística e operacional. O objectivo destas companhias era privar o inimigo do contacto com as populações, e manter "limpa" a sua ZA. A busca e destruição do inimigo estava a cargo de forças de intervenção especializadas nessas acções (golpes de mão, acções de limpeza, etc.)- Páraquedistas, Comandos, Fuzileiros, etc.

Em 1963, o efectivo das forças do Exército Português destacadas na Guiné ascendia a 10 mil homens, que eram apoiados por meios aéreos estacionados em Bissalanca (no AB 2, depois BA 12), que incluíam 8 caças-bombardeiros F-86F.

Foram nas Colinas de Boé que foi feita a proclamação da independência da Guiné-Bissau, realizada a 24 de Setembro de 1973, em Lugadjol.[3]

Em 1974 Portugal reconheceu a independência de Guiné Bissau.

Viva Independência Nacional!🇬🇼

Viva Combatentes da Liberdade da Patrea!🇬🇼

Viva Guiné-Bissau!🇬🇼

Viva os Guineenses!🇬🇼

 Agência de Notícias da Guiné-Bissau

A Festa de Celebração do Aniversário!



Antes da data da Independência Nacional da Guiné-Bissau, hoje dia 23 de Setembro 2020, o Primeiro Convidado a chegar para uma festa da Independência; homólogo Mauritarino Mohamed Ould Ghazouani, fatiou com o privilégio o Bolo do Aniversário do seu Homologo, Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló;








Cooperação Bilateral! - Assinatura de Acordo de Cooperação entre a Guiné e a Mauritânia no domínio do Comércio e da Indústria, na presença de ambos os Presidentes da República.

Ontem, dia 23 de Setembro 2020, após a chegada do Presidente da Mauritânia 🇲🇷.


 




 Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

A recepção Honrosa! - Ontem, dia 23 antes da chegada do Presidente da Mauritânia 🇲🇷, o Presidente Da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló recebe o Primeiro-ministro 🇵🇹 Português, na véspera da Celebração da Independência Nacional da Guiné-Bissau, que terá lugar hoje dia 24 de Setembro de 2020 pelas 10 horas;



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Relações entre Lisboa e Bissau são excelentes, “mas sem intromissão” — Santos Silva

O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, disse hoje, em entrevista à Lusa, que a relação com a Guiné-Bissau é "excelente" e que Portugal acompanha o país, "mas sem intromissão"

ntre os dois países as relações são excelentes. Portugal tem acompanhado a evolução na Guiné-Bissau com a atenção que um amigo merece, mas sem a intromissão”, afirmou Augusto Santos Silva.

“A evolução interna da Guiné-Bissau aos guineenses pertence. Nós seguimos com atenção, mas sem nenhuma intromissão”, insistiu o chefe da diplomacia.

Sobre o processo político e eleitoral – a Guiné-Bissau realizou eleições legislativas e presidenciais em 2019 -, Augusto Santos Silva disse que a única participação de Portugal foi “muito indireta”, a pedido das autoridades guineenses, com a impressão dos boletins de voto.

“Também participámos nas observações eleitorais feitas por organizações multilaterais, incluindo na CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), que aliás em ambos os casos testemunharam a transparência das eleições e a adesão massiva”, disse.

“A partir daí o Presidente foi eleito, o Supremo Tribunal finalizou o processo de análise de pendências que ainda tinha, e quanto ao Governo formou-se, designado pelo Presidente, e viu o seu programa aprovado na Assembleia Nacional”, afirmou.

Para Augusto Santos Silva, “todos os requisitos constitucionais estão cumpridos”.

“A partir daí nós trabalhamos com as autoridades que os guineenses livremente escolham, qualquer que seja o Presidente, qualquer que seja o Governo, nós sempre dizemos que seja um Presidente ou Governo de um país de língua portuguesa são nossos amigos”, afirmou.

A Guiné-Bissau viveu um momento de grande tensão política no início do ano, depois de o candidato que disputou a segunda volta das eleições presidenciais com o atual Presidente ter apresentado um recurso de contencioso eleitoral.

O Supremo Tribunal de Justiça considerou que o recurso apresentado era extemporâneo, confirmando assim os resultados anunciados pela Comissão Nacional de Eleições.

Lusa

Chegada! - A Primeira etapa do evento da Independência Nacional da Guiné-Bissau amanhã, dia 24 de Setembro. Hoje na sua véspera, dia que o Chefe de Estado Guineese Faz anos, 23 de Setembro, chegou o Primeiro Convidado, a sua Excelência Presidente do Mauritânia 🇲🇷, Mohamed Ould Ghazouani Ontem, dia 23 às seis horas da tarde














Local pronto para comemoração de 47 anos da independência da Guiné-Bissau, proclamado pelo PAIGC.

Fonte: PAIGC 2020

Local pronto para comemoração de 47 anos da independência da Guiné-Bissau, proclamado pelo PAIGC.

Preparativos para 24 de Setembro, tudo em ordem.

Local: Sede Nacional do PAIGC 

Hora: 9h00

PAIGC i força de povo!







PROGRAMA DA COMEMORAÇÃO DO 47° ANIVERSÁRIO DA INDEPENDÊNCIA

 Helder Vaz

Após a sua chegada: PRESIDENTE DA MAURITÂNIA PROMETE RETOMA DA COMISSÃO MISTA PARA REATIVAR A COOPERAÇÃO


23/09/2020 / Jornal Odemocrata 

O Presidente da Mauritânia, Mohamed Ould Ghazouni, prometeu a retoma da comissão mista Guiné-Bissau/Mauritânia para reativar a cooperação entre os dois países, tendo lembrado que havia uma comissão mista que teve a sua primeira reunião em Nouakchott em 1988 e dois anos depois (1990) realizou-se outra, em Bissau. 

O Chefe de Estado da Mauritânia fez esta promessa em declarações aos jornalistas no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, após a sua chegada ao país esta quarta-feira, 23 de setembro, para participar nas comemorações de 24 de setembro, festa da independência.


General Ghazouni, como é chamado na Mauritânia, disse que está no país ao lado do seu irmão guineense para participar nas comemorações da festa da independência, juntamente com outros irmãos e colegas chefes de Estado que irão juntar-se a eles amanhã.   

“Vim mais cedo, porque o meu irmão Embaló queria que eu assistisse a parte dos festejos hoje, que corresponde ao seu aniversário. Foi um prazer e será também uma oportunidade para falarmos de assuntos de interesse dos nossos países que têm uma história da relação que nós não temos o direito de ignorar ou esquecer”, assegurou para de seguida avançar que teve o privilégio de saudar cidadãos mauritanianos residentes na Guiné-Bissau que fizeram questão de estar no aeroporto para recebê-lo. 

Ghazouni assegurou que um grande número de seus compatriotas está na Guiné-Bissau há muitos anos e alguns participaram na luta armada para a independência ao lado dos guineenses.


Questionado sobre abertura da Embaixada da Mauritânia na Guiné-Bissau, não obstante ter o seu serviço consular, o chefe de Estado de Mauritânia, Mohamed Ould Ghazouni, reconheceu que é triste que os chefes de Estado não se visitem mutuamente, tendo em conta a relação histórica existente entre os dois países.

“Efetivamente, um chefe de Estado mauritaniano chegou a visitar a Guiné-Bissau em 1990. Em 1988 fez-se a primeira reunião da comissão mista entre os dois países, realizada em Nouakchott e dois anos depois, a mesma comissão mista fez outra reunião em Bissau. Eu já falei com o meu irmão que faremos o máximo para que esta comissão mista retome os seus trabalhos e encontros. Acordamos que a próxima reunião desta comissão mista, para reativar a cooperação, realizar-se-á em Nouakchott, portanto esperamos que seja o mais rápido possível”, contou Ghazouni.  

Por seu turno, o chefe de Estado guineense, Úmaro Sissoco Embaló, destacou que a relação entre os dois países não é de hoje, mas é uma relação criada desde o período da luta pela libertação da Guiné-Bissau. Enfatizou que a Mauritânia contribuiu muito para a libertação da Guiné-Bissau do jugo colonial, tendo recordado que há 30 anos que um chefe de Estado da Mauritânia não visita a Guiné-Bissau.

“Quando falei com o meu irmão, General Ghazouni, disse-lhe que queria que viesse a Bissau para participar na festa da comemoração da independência perguntou-me quando é que queria que viesse. Isso comoveu-me muito e sinto-me honrado. Isso demostra que o nível da relação histórica entre a Guiné-Bissau e a república irmã da Mauritânia ultrapassa qualquer barreira”, referiu o Presidente guineense.  

Por: Assana Sambú