domingo, 28 de maio de 2017
O PAIGC é o epicentro da actual crise política (mas também, do percurso infeliz do nosso Estado ao longo de quase 44 anos de independência)
Fernando Casimiro
Não queremos nem precisamos de ditadura e de ditadores na Guiné-Bissau!
De igual forma, não precisamos de anarquia, e de falsos moralistas que nunca se pronunciaram contra sucessivos regimes ditatoriais na Guiné-Bissau.
O poder na Guiné-Bissau, felizmente, ainda não está na rua, pois se assim fosse, teríamos hoje uma tragédia no país.
Vamos todos discordar das muitas decisões do Presidente da República que serviram de incentivo ou complemento para a crise política e exigir, legalmente, do Presidente da República o respeito pela Constituição e pelas Leis da República, enquanto Chefe do Estado e garante da Constituição. Porém, apesar de todos os erros cometidos pelo Presidente da República, saibamos igualmente, mostrar a nossa sensatez, a nossa coerência, a nossa lucidez, enquanto cidadãos honestos, dignos, lúcidos e comprometidos apenas com o Interesse Nacional, para não cairmos igualmente no ridículo de errar, apontando o Presidente da República como único culpado da crise política e social na Guiné-Bissau.
O PAIGC é o epicentro da actual crise política (mas também, do percurso infeliz do nosso Estado ao longo de quase 44 anos de independência) tenhamos a coragem de reconhecê - lo, de afirmá-lo, positiva e construtivamente, para que também se promovam reformas no PAIGC s bem da estabilidade política e da legalidade democrática na Guiné-Bissau.
O actual Presidente da República foi o candidato do PAIGC às eleições presidenciais de 2014.
A Presidência da Mesa da AssembleiaNacional Popular é fruto da vitória eleitoral do PAIGC com maioria absoluta nas eleições legislativas de 2014.
A expulsão de 15 deputados inscritos no grupo parlamentar do PAIGC que culminou na subtracção dos mandatos obtidos por este partido aquando das eleições legislativas de 2014 face ao Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça que revogou a perda de mandato dos 15 deputados foi um erro gravíssimo do PAIGC.
A intolerância na busca de soluções de reconciliação interna reforçou a caracterização do PAIGC como sendo Instrumento promotor do absolutismo, da ditadura, e da repressão com base no princípio de um passado não muito distante de que o Partido é o Estado.
Não pode ser!
O Estado não é o PAIGC e por isso, não se regula pelos Estatutos do PAIGC.
O Estado é a Guiné-Bissau e somos todos nós, Guineenses, independentemente das nossas opções políticas, religiosas, culturais ou outras!
Todos nós, Guineenses, pessoas singulares, como também, as instituições da República, as entidades colectivas de interesse público ou privado, temos que nos subordinar à Constituição e às Leis da República da Guiné-Bissau.
Nenhum partido político, nenhuma organização sindical, nenhum movimento cívico, independentemente de todas as razões que lhes possa assistir, devem desafiar, de forma anárquica, a autoridade do Estado através das suas diversas expressões reivindicativas, capazes de pôr em causa a autoridade do Estado.
Os partidos políticos, movimentos cívicos, centrais sindicais e outros que no usufruto dos seus direitos legais e constitucionais ignoram os condicionalismos desses mesmos direitos, através dos deveres legais e constitucionais devem reflectir sobre o conceito de Estado de Direito Democrático.
Há um Estado, com as suas regras estabelecidas na Constituição e nas Leis da República que todos devem respeitar e seguir.
Não se deve proibir uma manifestação pacífica, desde que objectiva nos seus pressupostos, e não colida com o estabelecido na Constituição e nas Leis da República.
A autoridade do Estado não é a autoridade de um indivíduo, ou de grupos de indivíduos. Desafiar a autoridade do Estado falando em nome de um Povo, que não se vê nas manifestações de rua parece-nos abusivo.
Se cada 100 ou 1000 manifestantes reivindicarem as suas exigências em nome de todo um Povo, num país de quase 2 milhões de habitantes, em que é que ficamos?
O PAIGC que foi quase sempre Governo e "Presidente" do país que é a Guiné-Bissau promoveu ao longo de 44 anos a cultura da intolerância que ainda hoje vivemos na Guiné-Bissau.
Todas as práticas repressivas que hoje são denunciadas na Guiné-Bissau provêm do autoritarismo do PAIGC!
Toda a disputa do Poder pelo poder que tem sustentado a instabilidade política na Guiné-Bissau é promovida pelas disputas internas no PAIGC.
A divisão do nosso Povo através da instrumentalização/manipulação, ao longo dos anos é fruto de sucessivas estratégias do PAIGC esse sentido.
Aos nossos jovens, independentemente das suas sensibilidades políticas ou das suas acções reivindicativas, assertivas ou não, importa estudar, analisar e dar a conhecer a nossa visão, em jeito de aconselhamento, não mais do que isso, sobre as suas iniciativas, tendo em conta o Estado de Direito Democrático, que não deve ser apenas lembrado aos políticos e aos governantes.
Qualquer partido político ou coligação de partidos políticos, que esteja a governar, não hesitaria em condicionar os direitos e as liberdades dos cidadãos face igualmente aos deveres dos cidadãos.
O PAIGC ao longo de tantos anos promoveu de tudo, para lá do estabelecido na Constituição e nas Leis da Republica para justificar a autoridade do Estado. É o mesmo PAIGC que uma vez mais e em nome dos seus interesses, recorre aos seus velhos métodos, às suas práticas retrógradas para pôr todo um Povo na desordem.
Chega!
Basta!
Os nossos jovens devem reivindicar mais e melhor Educação; Saúde; Emprego, igualdade de oportunidades de emprego/trabalho.
O actual Presidente da República não vem de nenhuma outra "escola" política que não a do PAIGC...
Se o Povo Guineense continuar a votar no PAIGC, a Guiné-Bissau continuará a afundar-se. O Povo Guineense continuará dividido e desinteressado no desenvolvimento do seu país.
Se continuarmos a perder, enquanto Guineenses, porque o nosso País, a Guiné-Bissau há muito que está a perder, outros povos e outros países, certamente, continuarão a ganhar, à custa da Guiné-Bissau e dos Guineenses.
Não permitiremos isso!
Vamos mudar positivamente a nossa Guiné-Bissau, somos capazes e temos tudo para que assim seja.
Vamos apostar em novos valores, em novas referências políticas.
Positiva e construtivamente.
Didinho 27.05.2017
Malnutrição mata 114 crianças em três meses em Benguela
A malnutrição esteve na origem da morte de 114 crianças no primeiro trimestre deste ano na província angolana de Benguela, mas as autoridades sanitárias receiam que o número venha a aumentar devido aos muitos internamentos.
A informação foi hoje avançada pela supervisora do Programa de Subnutrição, Flora Vanda, que sublinha a diminuição de 15 óbitos comparativamente ao mesmo período de 2016.
A responsável disse que a maioria dos óbitos foram originados pela chegada tardia das crianças aos serviços de saúde ou unidades especializadas, sendo a situação agravada pela falta de produtos terapêuticos, nomeadamente o leite F75 e F100 e o Plumply-nut, utilizados na última fase do tratamento, associado a alimentos.
Enquanto isso, Eduane Danilo Lemos dos Santos, o filho mais velho do casal real do reino esclavagista de Angola, de 23 anos, comprou um relógio pela módica quantia de 500 mil euros…Também enquanto isso, o Parlamento prevê gastar quase 70 milhões de euros para comprar viaturas novas para os 220 deputados da IV legislatura, que serão eleitos a 23 de Agosto.
Sobre malnutrição das crianças angolanas, Flora Vanda, disse igualmente que muitas mortes ocorrem de forma mais célere quando associadas a doenças como a malária, sida e tuberculose.
Segundo a supervisora sanitária, as unidades sanitárias registam muitos internamentos com as doenças acima citada, que agravadas pelo desmame precoce, causam desnutrição e a morte pela procura tardia dos serviços de saúde especializados.
De janeiro a abril, o Programa Provincial de Subnutrição atendeu 4.488 crianças menores de cinco anos com má nutrição severa, devido ao desmame precoce e maus hábitos alimentares, das quais 953 ficaram internadas em unidades especializadas.
Adiantou que o programa supervisiona 74 centros e seis unidades especializadas de subnutrição, nos municípios de Balombo, Bocoio, Catumbela, Benguela, Ganda e Cubal, esta última ligada à igreja católica e que recebe pacientes de várias províncias do resto do país.
O programa conta com a ajuda de organizações não-governamentais como a norte-americana Joint Aid Management e a Visão Mundial Internacional, que disponibilizam de forma irregular produtos terapêuticos como o Plamply-nut e o leite F100.
Flora Vanda avançou que a intensificação das campanhas de educação e sensibilização são importantes para que as pessoas tenham consciência da importância do aleitamento materno pelo menos até ao sexto mês.
Angola24horas
A informação foi hoje avançada pela supervisora do Programa de Subnutrição, Flora Vanda, que sublinha a diminuição de 15 óbitos comparativamente ao mesmo período de 2016.
A responsável disse que a maioria dos óbitos foram originados pela chegada tardia das crianças aos serviços de saúde ou unidades especializadas, sendo a situação agravada pela falta de produtos terapêuticos, nomeadamente o leite F75 e F100 e o Plumply-nut, utilizados na última fase do tratamento, associado a alimentos.
Enquanto isso, Eduane Danilo Lemos dos Santos, o filho mais velho do casal real do reino esclavagista de Angola, de 23 anos, comprou um relógio pela módica quantia de 500 mil euros…Também enquanto isso, o Parlamento prevê gastar quase 70 milhões de euros para comprar viaturas novas para os 220 deputados da IV legislatura, que serão eleitos a 23 de Agosto.
Sobre malnutrição das crianças angolanas, Flora Vanda, disse igualmente que muitas mortes ocorrem de forma mais célere quando associadas a doenças como a malária, sida e tuberculose.
Segundo a supervisora sanitária, as unidades sanitárias registam muitos internamentos com as doenças acima citada, que agravadas pelo desmame precoce, causam desnutrição e a morte pela procura tardia dos serviços de saúde especializados.
De janeiro a abril, o Programa Provincial de Subnutrição atendeu 4.488 crianças menores de cinco anos com má nutrição severa, devido ao desmame precoce e maus hábitos alimentares, das quais 953 ficaram internadas em unidades especializadas.
Adiantou que o programa supervisiona 74 centros e seis unidades especializadas de subnutrição, nos municípios de Balombo, Bocoio, Catumbela, Benguela, Ganda e Cubal, esta última ligada à igreja católica e que recebe pacientes de várias províncias do resto do país.
O programa conta com a ajuda de organizações não-governamentais como a norte-americana Joint Aid Management e a Visão Mundial Internacional, que disponibilizam de forma irregular produtos terapêuticos como o Plamply-nut e o leite F100.
Flora Vanda avançou que a intensificação das campanhas de educação e sensibilização são importantes para que as pessoas tenham consciência da importância do aleitamento materno pelo menos até ao sexto mês.
Angola24horas
Sete polícias feridos nos confrontos com manifestantes em Bissau
Sete polícias ficaram hoje feridos nos confrontos registados com manifestantes durante um protesto em Bissau, Guiné-Bissau, disse o comissário-geral da Polícia de Ordem Pública (POP), coronel Celso de Carvalho.
"Temos sete agentes feridos, mas disso ninguém fala, como se não fossem todos guineenses", afirmou Celso de Carvalho, durante uma conferência.
Na conferência de imprensa, o comissário-geral da Polícia de Ordem Pública disse que os agentes agiram em "legítima defesa" perante a agressão de que estavam a ser alvo por parte dos manifestantes em Bissau.
Celso de Carvalho acusou os jovens do Movimento de Cidadãos Inconformados com a crise política do país de terem atirado pedras, sacos de água e arremessado um pneu em chamas contra os agentes das forças de ordem.
"Perante estas agressões não podiam ficar de braços cruzados", defendeu o comissário.
Para Celso de Carvalho, a manifestação de hoje tinha como único objetivo "criar confusão" em Bissau e não um protesto pacífico, "como disseram os organizadores da iniciativa".
O comissário afirmou não ter dúvidas de que havia pessoas "infiltradas para criar confusão", o que é da responsabilidade dos organizadores.
Celso de Carvalho considerou também "estranho" a manifestação ter decorrido de forma pacífica da rotunda do aeroporto até à sede do Benfica, a cerca de 250 metros da Presidência da República, para a partir daquele local degenerar em violência.
"Quiseram romper a barreira policial para ir para o Palácio (da Presidência), não deixámos e começaram logo a arremessar objetos contra os nossos agentes", explicou o comissário da POP, para afirmar que alguns manifestantes já traziam as pedras consigo.
O coronel garantiu que a polícia está "calma e serena" e nunca vai permitir que haja desordem pública ou desacatos à autoridade do Estado.
Além dos sete polícias feridos, foram também registados ferimentos em cerca de 20 manifestantes.
MB // JPF
Lusa/Fim
"Temos sete agentes feridos, mas disso ninguém fala, como se não fossem todos guineenses", afirmou Celso de Carvalho, durante uma conferência.
Na conferência de imprensa, o comissário-geral da Polícia de Ordem Pública disse que os agentes agiram em "legítima defesa" perante a agressão de que estavam a ser alvo por parte dos manifestantes em Bissau.
Celso de Carvalho acusou os jovens do Movimento de Cidadãos Inconformados com a crise política do país de terem atirado pedras, sacos de água e arremessado um pneu em chamas contra os agentes das forças de ordem.
"Perante estas agressões não podiam ficar de braços cruzados", defendeu o comissário.
Para Celso de Carvalho, a manifestação de hoje tinha como único objetivo "criar confusão" em Bissau e não um protesto pacífico, "como disseram os organizadores da iniciativa".
O comissário afirmou não ter dúvidas de que havia pessoas "infiltradas para criar confusão", o que é da responsabilidade dos organizadores.
Celso de Carvalho considerou também "estranho" a manifestação ter decorrido de forma pacífica da rotunda do aeroporto até à sede do Benfica, a cerca de 250 metros da Presidência da República, para a partir daquele local degenerar em violência.
"Quiseram romper a barreira policial para ir para o Palácio (da Presidência), não deixámos e começaram logo a arremessar objetos contra os nossos agentes", explicou o comissário da POP, para afirmar que alguns manifestantes já traziam as pedras consigo.
O coronel garantiu que a polícia está "calma e serena" e nunca vai permitir que haja desordem pública ou desacatos à autoridade do Estado.
Além dos sete polícias feridos, foram também registados ferimentos em cerca de 20 manifestantes.
MB // JPF
Lusa/Fim
sábado, 27 de maio de 2017
LÍDER DO PAIGC REVOLTADO COM VIOLÊNCIA CONTRA MANIFESTANTES
O presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, considera, este sábado (27/05), que a violência das forças de segurança contra os marchantes demonstra a predisposição do Presidente da Republica em transformar o país “num espaço da sua ditadura e da sua tirania”
O líder dos libertadores estava no Hospital Nacional Simão Mendes onde deram entrada 10 pessoas vítimas da violência.
Numa entrevista exclusiva á Rádio Sol Mansi (RSM), minutos depois de os manifestantes serem dispersos, com gás lacrimogéneo e violência física, pelas forças de defesa e segurança que os impediram de chegar a praça dos heróis nacionais, Simões Pereira diz que fica “simplesmente a proibição da marcha e este é o verdadeiro rosto de ditadura e tirania que está a dar o seu últimos sopros”.
“Foi uma marcha completamente pacífica realizada pelos cidadãos livres, primeiro recebeu uma carga militar completamente desproporcional transformado na violência de uma forma gratuita que põe em causa a integridade física das pessoas, sem qualquer tipo de necessidade que não estavam a constituir ameaça nem para as instituições e para os titulares de quaisquer tipos de cargo”, critica.
Simões Pereira diz ainda que o acto que aconteceu na manhã deste sábado demostra o principio do fim.
“De facto, o povo deve ter coragem de ser livre e de confrontar esta situação de uma vez por todas libertar destas ameaças de tirania.
Sabemos que 10 pessoas deram entradas no Hospital Nacional Simão Mendes e desconhecemos o número dos manifestantes detidos, mas a RSM sabe que alguns polícias foram feridos.
Tentamos falar com o ministro da administração interna mas a assessoria informa que o ministro deve falar á imprensa ainda esta tarde sobre o mesmo assunto.
Igualmente ouvido pela RSM o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Augusto Mário da Silva, diz que o acto enquadra-se na estratégia das forças de segurança de tentar limitar o exercício dos direitos fundamentais na Guiné-Bissau.
“Nós temos assistido, nos últimos dias, informações que visam simplesmente provocar medo aos manifestantes para não poderem exercer os seus direitos. Isto é muito mau na democracia e as pessoas têm que poder exercer livremente os seus direitos sem qualquer receio de represália ou de algumas intervenções a margem da lei por parte dos manifestantes”, sustenta Augusto Mário que afirma que a liga é sempre contra a violência e apela as forças de segurança a serem aludidos nas acções a serem executados e os cidadãos para evitarem a actos de provocação e de vandalismo.
Entretanto, Fatumata Djau Baldé diz que as autoridades que garantes segurança têm duas faces porque “quando é uma marcha para agradar um grupo é garantida a segurança mas quando é uma marcha para exigir do outro lado o cumprimento da constituição da república a segurança é barrada”.
O Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados, que marchava para pedir a renúncia do presidente José Mário Vaz, deve falar á imprensa ainda esta tarde sobre o sucedido.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Radiosolmansi
COMUNICADO DO PAIGC
Alguns polícias feridos no confronto com manifestantes na Guiné-Bissau
Alguns polícias também ficaram feridos no confronto de hoje com manifestantes do Movimento Jovens Inconformados da Guiné-Bissau, constatou a Lusa no local.
A lusa contatou o comando da policia de Bissau, mas ainda não obteve resposta, tendo apenas a informação de que há, pelo menos, dois agentes de autoridade feridos, para além de 13 manifestantes que foram encaminhados para o Hospital Nacional Simão Mendes, em Bissau, segundo fonte hospitalar.
Durante a manifestação, que começou por não ser autorizada, mas acabou por receber 'luz verde' das autoridades, os polícias entraram em confronto com os manifestantes, depois de estes terem atirado água, pneus e pedras aos agentes, numa tentativa de se aproximarem da Praça dos Heróis Nacionais, onde está situada a Presidência da República.
A polícia tentou impedir a passagem dos manifestantes para aquela praça, mas estes continuaram a tentar avançar para a zona da Presidência, segundo constatou a Lusa no local, o que levou a polícia de intervenção rápida e a Guarda Nacional a disparar gás lacrimogéneo e a usar a força física.
No local do protesto encontravam-se também crianças e jovens, tendo sido alguns jovens encaminhados para o hospital devido a alegados ferimentos.
O protesto do Movimento de Cidadãos Inconformados com a crise política na Guiné-Bissau foi inicialmente proibido, mas acabou por ser autorizado pela polícia.
Os Inconformados exigem a renúncia do Presidente, José Mário Vaz, que acusam de ser o principal responsável pela crise no país.
O movimento, constituído essencialmente por associações de jovens e de mulheres, tem promovido manifestações de rua para exigir ao chefe do Estado guineense que abandone o poder.
Foto: LUSA
Foto: O'Democrata
Fonte: Braima Darame
A MARCHA DE CIDADÃOS CONSCIENTES E INCONFORMADOS PARA A DEFESA DA DEMOCRACIA E DO ESTADO DE DIREITO DEMOCRÁTICO?.
sexta-feira, 26 de maio de 2017
PR DIZ QUE EXISTE LONGO CAMINHO A PERCORRER NA AFIRMAÇÃO DOS VALORES DA JUSTIÇA
O Presidente da República (PR), José Mário Vaz, diz que para além de todas as fragilidades do sistema judicial e para além da necessidade do seu aperfeiçoamento contínuo o país ainda tem um longo caminho a percorrer na afirmação dos valores da justiça
O presidente José Mário Vaz falava, esta quinta-feira (25/05), durante a tomada de posse de Paulo Sanha, Presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e do conselho Superior da Magistratura Judicial, e do seu vice, Rui Nené.
Na ocasião Mário Vaz volta a falar na corrupção, no peculato, no nepotismo, no enriquecimento ilícito, na corrupção, nas decisões “tardias e inúteis” e ainda no tráfico de influência que “estão no tópico de lamentações quotidianas dos guineenses porque são estes males que põem em causa o equilíbrio e a paz social”.
“O problema do sector judicial é um espelho que reflecte as nossas qualidades e virtudes como também os nossos vícios e defeitos”, admite.
O presidente diz que o poder judicial deve oferecer a todos garantias inequívocos que “ninguém a começar pelo próprio presidente da república” está acima das leis da república porque todos devem gozar dos mesmos deveres e direitos”.
“Enquanto chefe de Estado julgo ter dado o exemplo em aceitar imediatamente o acórdão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) abstendo-me de qualquer consideração em relação ao seu mérito. Tirei todas as consequências do acórdão do STJ, por conseguinte não pode haver duas faces na nossa justiça; uma para amigos e outra para poucos amigos”, sustenta.
Já o presidente do STJ empossado, ciente dos desafios que o sector depara, diz que é momento de demonstrar que é possível a construção de uma magistratura independente ao serviço de Estado de direito democrático na Guiné-Bissau.
“A direção do STJ e do Conselho Superior da Magistratura Judicial vão tomar melhores providências no sentido de levar a cabo inspecção judicial que reforça a qualidade de serviço público de justiça prestado pelos tribunais. Vamos defender os princípios ordenadores do nosso sistema judicial”, promete.
No seu discurso Paulo sanha adverte a autoridades nacionais que as decisões judiciais não carecem de prévia análise e autorização hierárquica para a sua execução “como temos assistido, infelizmente, nos últimos tempos para cá, facto que consubstancia no cometimento de crime de obstrução a execução de decisões jurisdicionais, pois, elas são obrigatórias para todas as autoridades públicas e privadas”.
A cerimónia de tomada de posso do Presidente do STJ e do seu vice, cuja eleições decorreram em Abril último, juntou, igualmente, corpos diplomáticos e organismos internacionais e nacionais, juízes e a sociedade civil.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Radiosolmansi
Secretária-geral da Federação da Guiné-Bissau ouvida pelo Ministério Público
A secretária-geral da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB), Virgínia da Cruz, foi hoje ouvida no Ministério Público no âmbito de um processo por alegados atos de corrupção naquela instituição desportiva.
À saída da audiência, que durou cerca de duas horas, Virgínia da Cruz não prestou declarações aos jornalistas, tendo sido rapidamente conduzida para uma viatura pelo presidente da FFGB, Manuel Lopes.
Depois de abandonar as instalações do Ministério Público, o advogado Basílio Sanca indicou aos jornalistas que Virgínia da Cruz foi ouvida no âmbito de um processo ligado à gestão da federação, mas ainda não se sabe em que estatuto.
O causídico precisou que ainda hoje o magistrado detentor do caso irá determinar qual a situação processual da sua cliente, que poderá ser suspeita, declarante, testemunha ou indiciada.
Basílio Sanca não quis entrar em pormenores enquanto não receber o despacho do magistrado, mas adiantou que Virgínia da Cruz respondeu "de forma calma" a todas as perguntas do magistrado.
Inum Embaló, um antigo vice-presidente da federação, apresentou uma queixa-crime contra os atuais dirigentes por alegada corrupção na instituição, tendo responsabilizado diretamente a secretária-geral, Virgínia da Cruz, e o presidente do órgão, Manuel Lopes.
Segundo Embaló, os dois responsáveis federativos teriam desviado, em proveito próprio, mais de mil milhões de francos CFA (cerca de 152 mil euros), de verbas doadas ao país pela FIFA e CAF (Confederação Africana de Futebol).
O presidente da federação guineense de futebol sempre rejeitou as acusações de Embaló.
MB // PFO
Lusa/Fim
À saída da audiência, que durou cerca de duas horas, Virgínia da Cruz não prestou declarações aos jornalistas, tendo sido rapidamente conduzida para uma viatura pelo presidente da FFGB, Manuel Lopes.
Depois de abandonar as instalações do Ministério Público, o advogado Basílio Sanca indicou aos jornalistas que Virgínia da Cruz foi ouvida no âmbito de um processo ligado à gestão da federação, mas ainda não se sabe em que estatuto.
O causídico precisou que ainda hoje o magistrado detentor do caso irá determinar qual a situação processual da sua cliente, que poderá ser suspeita, declarante, testemunha ou indiciada.
Basílio Sanca não quis entrar em pormenores enquanto não receber o despacho do magistrado, mas adiantou que Virgínia da Cruz respondeu "de forma calma" a todas as perguntas do magistrado.
Inum Embaló, um antigo vice-presidente da federação, apresentou uma queixa-crime contra os atuais dirigentes por alegada corrupção na instituição, tendo responsabilizado diretamente a secretária-geral, Virgínia da Cruz, e o presidente do órgão, Manuel Lopes.
Segundo Embaló, os dois responsáveis federativos teriam desviado, em proveito próprio, mais de mil milhões de francos CFA (cerca de 152 mil euros), de verbas doadas ao país pela FIFA e CAF (Confederação Africana de Futebol).
O presidente da federação guineense de futebol sempre rejeitou as acusações de Embaló.
MB // PFO
Lusa/Fim
O GENERAL UMARO SISSOCÓ EMBALÓ VISITA O PRESIDENTE MACKY SALL, PARA ABORDAR A ACTUALIDADE DA SUB-REGIÃO, ENTRE OUTRAS
O PRIMEIRO MINISTRO DA GUINÉ BISSAU GENERAL SISSOCÓ EMBALÓ, CONTACTA O PRESIDENTE MACKY SALL DO SENEGAL, COM QUEM ABORDOU ALGUNS ASPECTOS LIGADAS A AFRICA, COM PARTICULAR DESTAQUE A AFRICA OCIDENTAL E GUINÉ BISSAU, EM PARTICULAR.
O GENERAL SISSOCÓ EMBALÓ FOI RECEBIDO NO PALÁCIO PRESIDENCIAL DO SENEGAL:
Ditaduradoprogresso
O GENERAL SISSOCÓ EMBALÓ FOI RECEBIDO NO PALÁCIO PRESIDENCIAL DO SENEGAL:
Ditaduradoprogresso
Governo não autoriza manifestação do MCCI
O Governo liderado por Umaro Sissoco anunciou hoje que não autorizar a marcha pacifica que o Movimento de Cidadãos Conscientes e inconformados pretende realizar no sábado em Bissau, confirmou à Rádio Jovem, Lesmes Monteiro Torres Gemeos.
Sem dar mais detalhes, o porta-voz do grupo que se opõe a atual regime no Poder na Guiné-Bissau, anunciou para esta sexta-feira uma conferência de imprensa, pelas 10:00, para contestar a medida do executivo.
Sem dar mais detalhes, o porta-voz do grupo que se opõe a atual regime no Poder na Guiné-Bissau, anunciou para esta sexta-feira uma conferência de imprensa, pelas 10:00, para contestar a medida do executivo.
quinta-feira, 25 de maio de 2017
Jose Américo Bubo Na Tchuto julgado no Tribunal Regional de Bissau
O antigo Chefe de Estado-maior da Armada guineense Jose Américo Bubo Na Tchuto comparece na próxima segunda-feira 29 de maio perante o coletivo de juízes da Vara Crime do Tribunal Regional de Bissau.
A noticia foi avançada a e-global por uma fonte próxima do processo. Na Tchuto foi acusado em 2011 de tentativa de Golpe de Estado a 26 de dezembro do mesmo ano.
De acordo com a mesma fonte, alem de Jose Américo Bubo Na Tchuto, outras figuras militares vão ser igualmente ouvidas nesta audiência, discussão e julgamento pelos juízes da Vara Crime do Tribunal Regional da Bissau.
Detido em 2013 pela segurança americana, julgado e condenado, cumpriu uma pena de três anos de prisão nos EUA. Jose Américo Bubo Na Tchuto regressou em outubro 2016 a Guiné-Bissau sendo agora notificado pela justiça guineense.
Fonte: e-global
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FALADEPAPAGAIO
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quinta-feira, maio 25, 2017
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PRESIDENTE DA REPÚBLICA CONSIDERA DE INTERESSANTE REUNIÃO DA CONFERÊNCIA ISLÂMICA
O presidente da República José Mário Vaz regressou esta quarta-feira ao país depois de ter participado na cimeira de 55 países da maioria muçulmanos que decorreu na Arábia Saudita.
Após a sua chegada no aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, acompanhado nesta sua deslocação pelo ministro dos negócios estrangeiros e demais conselheiros, José Mário Vaz, realçou a importância da cimeira com destaque ao terrorismo.
«Ao convite do Rei da Arabia Saudita, fomos assistir a conferência dos países Árabe Islâmico com América e, estivemos presentes na qualidade d membro de Organização da Conferência Islâmica (OCI), como um dos países fundadores em 1975. Foi uma cimeira importante debruçou-se sobre a situação do terrorismo no mundo, terrorismo esse que preocupa todo o mundo e todos os intervenientes nesta cimeira em especial o Rei da Arabia Saudita e o presidente dos Estados Unidos da América, deram muita ênfase aquilo que devia ser o papel da comunidade internacional relativamente a combate ao terrorismo».
De acordo ainda com Mário Vaz, depois da cimeira a sua delegação manteve alguns encontros de cooperação com algumas organizações islâmicas sobre a Guiné-Bissau. “Ouve alguns encontros bilaterais com alguns parceiros nossos a nível da Arábia Saudita, estivemos em Riad e também fomos a Gidá. Fora da conferência estivemos também com o presidente da Fundação da Arabia Saudita em seguida ouve encontro com o Banco Islâmico de Desenvolvimento (BID) e com a Organização da Conferência Islâmica (OCI) onde trocamos impressão sobre a situação da cooperação entre o nosso país e essas organizações” explica José Mário Vaz.
Por: Braima Sigá
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quinta-feira, maio 25, 2017
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EMBAIXADOR DE GUINÉ-BISSAU NA ONU DIZ QUE COMITÉ DE SANÇÕES PODE SANCIONAR POLÍTICOS GUINEENSE
O embaixador da Guiné-Bissau junto às Nações Unidas afirmou esta quarta-feira (24 de Maio) que o Comité de sanções desta organização mundial pode aumentar a lista dos sancionados guineenses incluindo os políticos.
João Soares da Gama que falava só a Rádio Sol Mansi disse igualmente que para as Nações unidas não são os militares os obstáculos da restauração da estabilidade no país. “ A missão vem para analisar o levantamento das sanções aplicadas aos militares e também ver na eventualidade de aumentar a lista das sanções relativamente aos civis porque para as Nações Unidas agora não são os militares que estão a obstaculizar a instalação da estabilidade no país mas sim os civis”, conta.
Reconheceu no entanto que existe grande complementaridade entre as organizações pelo que as Nações Unidas apoiarão todas as decisões da CEDEAO, tendo sublinhado que “ naturalmente a Nações Unidas vão alinhar com todas as sanções aplicadas pela CEDEAO relativamente a não cumprimento do acordo de Conacri”.
Por outro lado fez saber que as sanções aplicadas a classe castrense guineense são a proibição de viagens ao exterior.
De referir que a Comité de sanções que será chefiado pelo seu presidente, visitará o país na segunda semana de Junho.
Por: Nautaran Marcos Có
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quinta-feira, maio 25, 2017
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quarta-feira, 24 de maio de 2017
Peregrinação - Governo nomeia Botche Candé comissário para ano em curso
Bissau 24 Mai 17 (ANG) – O Governo da Guiné-Bissau nomeou terça-feira o ministro de Estado e do Interior Comissário para as peregrinação, refere um despacho à que a ANG teve hoje acesso.
No despacho assinado pelo Primeiro-ministro, o executivo esclarece que apesar de a Guiné-Bissau ser um país laico, as autoridades nacionais se interessam pela participação dos cidadãos nacionais nas peregrinações, sejam eles cristãos ou muçulmanas.
Botche Candé vai-se encarregar de coordenar todos os actos relacionados com a intervenção do Governo nos assuntos de peregrinação.
ANG/MSC/ÂC/JAM/SG
No despacho assinado pelo Primeiro-ministro, o executivo esclarece que apesar de a Guiné-Bissau ser um país laico, as autoridades nacionais se interessam pela participação dos cidadãos nacionais nas peregrinações, sejam eles cristãos ou muçulmanas.
Botche Candé vai-se encarregar de coordenar todos os actos relacionados com a intervenção do Governo nos assuntos de peregrinação.
ANG/MSC/ÂC/JAM/SG
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quarta-feira, maio 24, 2017
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Sociedade Civil - Jorge Gomes acusa Presidente da República de estar a impedir reintegração dos dissidentes no PAIGC
Bissau, 24 Mai 17 (ANG) - O Presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz Democracia e Desenvolvimento acusou hoje o chefe de Estado de ser o obstáculo à reintegração dos deputados dissidentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Em entrevista à ANG, Jorge Gomes disse que as declarações proferidas por José Mário Vaz no último comício da presidência aberta deixaram o Movimento da Sociedade Civil bastante preocupado.
Afirmou que o chefe de Estado estaria a referir-se aos 15 deputados dissidentes do PAIGC, sem citar nomes, ao dizer que “aos que alegadamente estariam a colaborar com o “inimigo” seriam expulsos do governo caso forem descobertos”.
Jorge Gomes lembrou que faltam apenas quarenta e oito horas para o prazo dado pela Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) para o cumprimento integral do Acordo de Conacri.
Disse que foi o próprio Presidente da República quem pediu a comunidade internacional para intervir na busca de solução para a crise “criada por ele mesmo”, pelo que deve ser o primeiro a aceitar cumpri-lá.
ANG/JD/JAM/SG
Em entrevista à ANG, Jorge Gomes disse que as declarações proferidas por José Mário Vaz no último comício da presidência aberta deixaram o Movimento da Sociedade Civil bastante preocupado.
Afirmou que o chefe de Estado estaria a referir-se aos 15 deputados dissidentes do PAIGC, sem citar nomes, ao dizer que “aos que alegadamente estariam a colaborar com o “inimigo” seriam expulsos do governo caso forem descobertos”.
Jorge Gomes lembrou que faltam apenas quarenta e oito horas para o prazo dado pela Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) para o cumprimento integral do Acordo de Conacri.
Disse que foi o próprio Presidente da República quem pediu a comunidade internacional para intervir na busca de solução para a crise “criada por ele mesmo”, pelo que deve ser o primeiro a aceitar cumpri-lá.
ANG/JD/JAM/SG
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quarta-feira, maio 24, 2017
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DEPOIS DA VISITA DO PRESIDENTE MARIO VAZ QUE PARTICIPOU DA CIMEIRA ARABO AMERICANO E AFRICA
BRAIMA CAMARÁ, QUE INTEGRA A CARAVANA PRESIDENCIAL DA GUINÉ BISSAU PARA ARABIA SAUDITA FAZ O PERCURSO TRILHADO POR AQUELES QUE SE NOTABILIZARAM NO MUNDO ISLÂMICO.
BRAIMA CAMARÁ ESTÁ A FAZER OS CAMINHOS FEITOS POR ALADJES.
VIVA JOMAV.
Publicada por Ditadura do Progresso
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quarta-feira, maio 24, 2017
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Organização de proteção de biodiversidade alerta para desaparecimento de leões na Guiné-Bissau
O responsável culpou a ação do Homem, nomeadamente a caça furtiva, mas, sobretudo, o abate de árvores de grande porte como sendo o principal motivo para o desaparecimento daqueles animais.
Em declarações à Lusa, no âmbito da semana da biodiversidade para assinalar o Dia Internacional da Biodiversidade, Alfredo da Silva sublinhou que se não forem tomadas medidas a Guiné-Bissau poderá deixar de ter leões, elefantes e búfalos.
Para preservar "espécies animais emblemáticas e residentes", o IBAP criou recentemente um "corredor ecológico" que vai das florestas de Dolumbi até Boé, passando por Tchetche (entre o leste e o sul do país), onde se pensa terem existido no passado búfalos, leopardos, elefantes, leões e chimpanzés, observou Alfredo da Silva.
De todas estas espécies, os chimpanzés são os únicos que ainda existem, "com toda certeza", nas florestas da zona, declarou o diretor do IBAP.
Segundo Alfredo da Silva, foram detetados recentemente na zona dois leões, filmados por pesquisadores do IBAP, e um grupo de búfalos, nas florestas de Cantanhez, que estariam a regressar às matas guineenses depois de terem fugido para as florestas da Guiné-Conacri.
Alfredo da Silva pediu as autoridades para que reforcem medidas de controlo da "grande fauna" para permitir que os animais regressem ao seu habitat de forma natural, salientando que a Guiné-Bissau pode "ganhar muito dinheiro" se preservar a sua floresta.
Em relação às aves, a Guiné-Bissau está livre de ameaças por ser local de descanso e de procura de alimentos de milhares desses animais que todos os anos migram do hemisfério norte para fugir do inverno, notou o diretor do IBAP.
Todos os anos a Guiné-Bissau recebe mais de um milhão de aves, sendo o segundo país no mundo em termos de avifauna, a seguir à Mauritânia, explicou Alfredo da Silva, que enaltece o facto por ser um "indicador da boa saúde da ecologia", porque aqueles animais não frequentam ambientes poluídos.
MB // EL
Lusa/Fim
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quarta-feira, maio 24, 2017
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Revelada primeira imagem do autor de atentado em Manchester
Esta é a primeira imagem do rosto de Salman Abedi, o bombista suicida que segunda-feira se fez explodir junto ao Manchester Arena, matando mais de 20 pessoas e ferindo 59.
Depois de revelada a identidade do bombista que, esta segunda-feira, se fez explodir junto ao Manchester Arena, onde minutos antes tinha acabado um concerto de Ariana Grande, o The Guardian publicou esta noite a primeira imagem de Salman Abedi.
O jornal refere ainda que a polícia britânica já tem na sua posse as imagens das câmaras de videovigilância e nas quais se vê Salman Abedi, de 22 anos, a dirigir-se para o Manchester Arena, transportando a bomba, que faria explodir, num saco.
Ainda de acordo com o The Guardian, a bomba usada no ataque foi de produção artesanal e seria pouco sofisticada, embora potente para matar 22 pessoas, entre as quais uma menina de oito anos, e deixar um rasto de 59 feridos.
Filho de pais líbios que se refugiaram no Reino Unido com os quatro filhos, Salman nasceu em 1994 e é descrito como um "jovem discreto e reservado" pelos vizinhos do bairro residencial de Fallowfield, no sul de Manchester, onde viveu nos últimos dez anos.
O Estado Islâmico já reivindicou o atentado e a polícia britânica procura agora perceber "se ele [Salman] agiu sozinho ou no âmbito de uma rede". Esta terça-feira, a polícia fez buscas na casa do irmão do suspeito, igualmente no sul de Manchester, e deteve um homem de 23 anos, em Chorlton, por ligação ao atentado, embora sem precisar a natureza dessa ligação.
Os dois irmãos frequentavam a mesquita local de Didsbury e o pai do suspeito é bastante conhecido na comunidade líbia de Manchester, mas encontra-se atualmente em Tripoli, adianta o The Guardian.
Salman Abedi estudava na universidade de Salford, em Manchester, disse à agência Press Association um responsável do estabelecimento de ensino superior, Sam Grogan.
NAOM
Depois de revelada a identidade do bombista que, esta segunda-feira, se fez explodir junto ao Manchester Arena, onde minutos antes tinha acabado um concerto de Ariana Grande, o The Guardian publicou esta noite a primeira imagem de Salman Abedi.
O jornal refere ainda que a polícia britânica já tem na sua posse as imagens das câmaras de videovigilância e nas quais se vê Salman Abedi, de 22 anos, a dirigir-se para o Manchester Arena, transportando a bomba, que faria explodir, num saco.
Ainda de acordo com o The Guardian, a bomba usada no ataque foi de produção artesanal e seria pouco sofisticada, embora potente para matar 22 pessoas, entre as quais uma menina de oito anos, e deixar um rasto de 59 feridos.
Filho de pais líbios que se refugiaram no Reino Unido com os quatro filhos, Salman nasceu em 1994 e é descrito como um "jovem discreto e reservado" pelos vizinhos do bairro residencial de Fallowfield, no sul de Manchester, onde viveu nos últimos dez anos.
O Estado Islâmico já reivindicou o atentado e a polícia britânica procura agora perceber "se ele [Salman] agiu sozinho ou no âmbito de uma rede". Esta terça-feira, a polícia fez buscas na casa do irmão do suspeito, igualmente no sul de Manchester, e deteve um homem de 23 anos, em Chorlton, por ligação ao atentado, embora sem precisar a natureza dessa ligação.
Os dois irmãos frequentavam a mesquita local de Didsbury e o pai do suspeito é bastante conhecido na comunidade líbia de Manchester, mas encontra-se atualmente em Tripoli, adianta o The Guardian.
Salman Abedi estudava na universidade de Salford, em Manchester, disse à agência Press Association um responsável do estabelecimento de ensino superior, Sam Grogan.
NAOM
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quarta-feira, maio 24, 2017
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Parabéns ao novo militante do PRS, mais uma vez trata-se de professor Doutor Tcherno Djaló, quadro de base do PAIGC decidiu trocar PAIGC por PRS, por uma simples razão, falta de oportunidade e de reconhecimento aos quadrados ros do Partido devido a sistema instalada no quele Partido.
Sem dúvida todos nós sabemos que professor Doutor Tcherno Djaló, é um quadro reconhecido na sociedade guineense.
Sejam bem-vinda!
DS/RPRS-CV
Sem dúvida todos nós sabemos que professor Doutor Tcherno Djaló, é um quadro reconhecido na sociedade guineense.
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quarta-feira, maio 24, 2017
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terça-feira, 23 de maio de 2017
David McLachlan-Karr é o novo representante do SG da ONU na Guiné-Bissau
António Guterres nomeia novo chefe da ONU em Bissau
O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, anunciou nesta terça-feira, 23, a nomeação do australiano David McLachlan-Karr, como seu representante especial adjunto na Guiné-Bissau.
McLachlan-Karr será também o Coordenador Residente das Nações Unidas e Representante Residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no país.
O australiano sucede no posto à portuguesa Maria do Valle Ribeiro da Irlanda, que terminou a sua missão na Guiné-Bissau em Janeiro.
David McLachlan-Karr possui 21 anos de experiência nas Nações Unidas, no PNUD e no Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) na África, Ásia e América Latina.
Desde Novembro de 2016, era Coordenador Residente interino das Nações Unidas e Coordenador Humanitário e Representante Residente do PNUD na Jordânia.
Nascido em 1961, McLachlan-Karr possui mestrado em Relações Internacionais pela Universidade de Cambridge, Reino Unido, e é licenciado em Relações Internacionais e Direito Internacional pela Universidade de Queensland, na Austrália.
VOA
O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, anunciou nesta terça-feira, 23, a nomeação do australiano David McLachlan-Karr, como seu representante especial adjunto na Guiné-Bissau.
McLachlan-Karr será também o Coordenador Residente das Nações Unidas e Representante Residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no país.
O australiano sucede no posto à portuguesa Maria do Valle Ribeiro da Irlanda, que terminou a sua missão na Guiné-Bissau em Janeiro.
David McLachlan-Karr possui 21 anos de experiência nas Nações Unidas, no PNUD e no Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) na África, Ásia e América Latina.
Desde Novembro de 2016, era Coordenador Residente interino das Nações Unidas e Coordenador Humanitário e Representante Residente do PNUD na Jordânia.
Nascido em 1961, McLachlan-Karr possui mestrado em Relações Internacionais pela Universidade de Cambridge, Reino Unido, e é licenciado em Relações Internacionais e Direito Internacional pela Universidade de Queensland, na Austrália.
VOA
Transportes Terrestres - Lançado primeiro Código de Estrada da Guiné-Bissau
Bissau,23 Mai 17(ANG) – O ministro dos Transportes e Comunicações presidiu hoje a cerimônia de lançamento de novo Código de Estradas, substituindo a anterior que ate aqui vinha vigorando.
“Com este novo Código de Estrada, pretende-se uma actualização das regras jurídicas aplicáveis ao trânsito nas vias públicas na perspectiva de uma segurança rodoviária adequada a evolução e a dinâmica de trânsito”, salientou.
O governante sublinhou que as regras unidas no novo Código de Estrada, permite que cada condutor conheça a norma que regula o trânsito de veículos, pessoas e animais e contribua com maior segurança para a redução drástica da sinistralidade.
“O referido Código é uma promessa de que todos os condutores deveriam assegurar os seus direitos inalienáveis a procura da felicidade. Por isso, é minha convicção que todos nós, em particular os operadores e agentes rodoviários devem estar empenhados num compromisso capaz de promover um novo dinamismo”, informou.
Por sua vez, o Director Geral de Viação e Transportes Terrestres afirmou que a renovação e ampliação da rede rodoviária, os grandes progressos na fabricação de veículos automóveis mais sofisticados com capacidade de produzir grandes velocidades difíceis de serem controlados, contribuem, de forma significativa, para o aumento do tráfego rodoviário.
“É com grande orgulho e na qualidade de Director Geral de Viação e Transportes Terrestres que me cabe a honra de proceder ao lançamento do primeiro Código de Estrada da Guiné-Bissau decorridos 43 anos após a nossa independência num contexto completamente novo distanciado no tempo com o Código de 1954 da era colonial”, salientou Bamba Banjai.
Aquele responsável disse que outro factor a ter em conta é sem dúvida o grande impulso hoje registado no tráfego internacional que faz com que se caminhe no sentido de uma regulamentação quanto possível uniforme do trânsito e tem levado por isso adopção de novos convênios à que o país aderiu.
“Não se surpreende, portanto que o Código português de 1954 se encontre há muito desajustado com a realidade vigente”, explicou.
O Director Geral de Viação e Transportes Terrestres referiu que está-se perante um diploma que introduz importantes inovações e todas elas no sentido do reforço da segurança.
“Destacam-se entre outros, as que se prendem com a condução sob efeito de alcool, maior exigência de requisitos na obtenção da carta de condução e com introdução do conceito de carta provisória a par de sistema de pontuação, cujo acumulação pode culminar na cassação da carta de condução”, disse.
Bamba Banjai sublinhou que outras inovações do novo Código de Estrada têm a ver com a obrigatoriedade de uso de acessórios de segurança, inspecção de veículos e a proibição do uso do tele móvel durante a condução.
ANG/ÂC/SG
“Com este novo Código de Estrada, pretende-se uma actualização das regras jurídicas aplicáveis ao trânsito nas vias públicas na perspectiva de uma segurança rodoviária adequada a evolução e a dinâmica de trânsito”, salientou.
O governante sublinhou que as regras unidas no novo Código de Estrada, permite que cada condutor conheça a norma que regula o trânsito de veículos, pessoas e animais e contribua com maior segurança para a redução drástica da sinistralidade.
“O referido Código é uma promessa de que todos os condutores deveriam assegurar os seus direitos inalienáveis a procura da felicidade. Por isso, é minha convicção que todos nós, em particular os operadores e agentes rodoviários devem estar empenhados num compromisso capaz de promover um novo dinamismo”, informou.
Por sua vez, o Director Geral de Viação e Transportes Terrestres afirmou que a renovação e ampliação da rede rodoviária, os grandes progressos na fabricação de veículos automóveis mais sofisticados com capacidade de produzir grandes velocidades difíceis de serem controlados, contribuem, de forma significativa, para o aumento do tráfego rodoviário.
“É com grande orgulho e na qualidade de Director Geral de Viação e Transportes Terrestres que me cabe a honra de proceder ao lançamento do primeiro Código de Estrada da Guiné-Bissau decorridos 43 anos após a nossa independência num contexto completamente novo distanciado no tempo com o Código de 1954 da era colonial”, salientou Bamba Banjai.
Aquele responsável disse que outro factor a ter em conta é sem dúvida o grande impulso hoje registado no tráfego internacional que faz com que se caminhe no sentido de uma regulamentação quanto possível uniforme do trânsito e tem levado por isso adopção de novos convênios à que o país aderiu.
“Não se surpreende, portanto que o Código português de 1954 se encontre há muito desajustado com a realidade vigente”, explicou.
O Director Geral de Viação e Transportes Terrestres referiu que está-se perante um diploma que introduz importantes inovações e todas elas no sentido do reforço da segurança.
“Destacam-se entre outros, as que se prendem com a condução sob efeito de alcool, maior exigência de requisitos na obtenção da carta de condução e com introdução do conceito de carta provisória a par de sistema de pontuação, cujo acumulação pode culminar na cassação da carta de condução”, disse.
Bamba Banjai sublinhou que outras inovações do novo Código de Estrada têm a ver com a obrigatoriedade de uso de acessórios de segurança, inspecção de veículos e a proibição do uso do tele móvel durante a condução.
ANG/ÂC/SG
Regiões - “Bissorâ vai ter iluninação pública dentro de 10 meses”, diz ministro de Energia e Industria
Bissau, 23 Mai 17 (ANG) – A cidade de Bissorá vai ter iluminação pública dentro de dez meses, anunciou segunda-feira naquela cidade, o Ministro da Energia e Industria, Florentino Mendes Pereira, no acto de lançamento da primeira pedra para a construção de uma central fotovoltaica naquela cidade nortenha.
De acordo com Mendes Pereira, a obra para o efeito foi financiado em cerca de 1.3 mil milhões de francos CFA pela UEMOA, no quadro do Programa de Desenvolvimento das Energias Renováveis e da Eficácia Energética, e que incorpora as componentes produção (painéis solares) e rede de distribuição numa extensão superior a 10 quilómetros.
Trata-se de uma central híbrida, ou seja, que vai funcionar de duas formas: através de um gerador de 100 KW e de um sistema fotovoltaica de 500 KW, esclareceu a imprensa Aime Candette, delegado da PROSOLIA Senegal, empresa encarregue das obras da nova infra-estrutura eléctrica.
“Isso contribuirá para elevar a taxa de acesso a energia eléctrica a nível das populações da região (de Oio) estimada em mais de 56.580 habitantes”, diagnosticou o ministro que lamentou que a falta de energia seja um dos obstáculos ao desenvolvimento das actividades económicas local e à satisfação das necessidades básicas das populações.
Mendes Pereira disse que foi por isso que o executivo guineense tem diligenciado esforços para criar condições para a reabilitação de infra-estruturas energéticas existentes e criação de novas visando objectivos conducentes a um desenvolvimento sustentável do sector.
Florentino Mendes Pereira destacou que o pais, enquanto membro da Organização para o Aproveitamento do Rio Gambia (OMVG) desde 1983 vem desenvolvendo acções de cooperação a fim de optimizar as vantagens do mercado integrado e da interligação das redes de transporte e distribuição da energia eléctrica.
As autoridades da Região, nomeadamente Fidel António da Silva, Administrador de Bassorá e Faustino Mango, Secretário Regional de Oio agradeceram o governo por esta iniciativa a favor da população local e advertiram a todos para que saibam acarinhar a nova infra-estrutura, abdicando-se do hábito de furtos de materiais destinados as obras sociais.
O Representante da população, Arafam Seidi manifestou a satisfação pela iniciativa e apelou ao governo no sentido de providenciar a colocação de um banco no sector para minimizar o sofrimento dos locais que são obrigados a se deslocarem até Bula ou Bissau para suas operações bancárias.
Bissora é o maior dos cinco sectores que constituem a região de Oio, no norte do pais.
ANG/JAM/SG
De acordo com Mendes Pereira, a obra para o efeito foi financiado em cerca de 1.3 mil milhões de francos CFA pela UEMOA, no quadro do Programa de Desenvolvimento das Energias Renováveis e da Eficácia Energética, e que incorpora as componentes produção (painéis solares) e rede de distribuição numa extensão superior a 10 quilómetros.
Trata-se de uma central híbrida, ou seja, que vai funcionar de duas formas: através de um gerador de 100 KW e de um sistema fotovoltaica de 500 KW, esclareceu a imprensa Aime Candette, delegado da PROSOLIA Senegal, empresa encarregue das obras da nova infra-estrutura eléctrica.
“Isso contribuirá para elevar a taxa de acesso a energia eléctrica a nível das populações da região (de Oio) estimada em mais de 56.580 habitantes”, diagnosticou o ministro que lamentou que a falta de energia seja um dos obstáculos ao desenvolvimento das actividades económicas local e à satisfação das necessidades básicas das populações.
Mendes Pereira disse que foi por isso que o executivo guineense tem diligenciado esforços para criar condições para a reabilitação de infra-estruturas energéticas existentes e criação de novas visando objectivos conducentes a um desenvolvimento sustentável do sector.
Florentino Mendes Pereira destacou que o pais, enquanto membro da Organização para o Aproveitamento do Rio Gambia (OMVG) desde 1983 vem desenvolvendo acções de cooperação a fim de optimizar as vantagens do mercado integrado e da interligação das redes de transporte e distribuição da energia eléctrica.
As autoridades da Região, nomeadamente Fidel António da Silva, Administrador de Bassorá e Faustino Mango, Secretário Regional de Oio agradeceram o governo por esta iniciativa a favor da população local e advertiram a todos para que saibam acarinhar a nova infra-estrutura, abdicando-se do hábito de furtos de materiais destinados as obras sociais.
O Representante da população, Arafam Seidi manifestou a satisfação pela iniciativa e apelou ao governo no sentido de providenciar a colocação de um banco no sector para minimizar o sofrimento dos locais que são obrigados a se deslocarem até Bula ou Bissau para suas operações bancárias.
Bissora é o maior dos cinco sectores que constituem a região de Oio, no norte do pais.
ANG/JAM/SG
Guiné-Bissau cresce 5% em 2017 e 2018 apesar da incerteza política
Ahmedabad, Índia 22 mai (Lusa) - A incerteza política, a continuidade das reformas e o ambiente político são os maiores obstáculos ao crescimento da economia da Guiné-Bissau, que deverá ver a sua riqueza crescer 4,8% neste e 5% no próximo ano.
"As perspetivas económicas e sociais continuam frágeis porque dependem fortemente do setor do caju, da continuidade das reformas lançadas e do ambiente político", dizem os analistas do Banco Africano para o Desenvolvimento, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico e das Nações Unidas no relatório sobre as Perspetivas Económicas Africanas.
O documento, divulgado hoje em Ahmedabad, na Índia, antecipa um crescimento do PIB na ordem dos 5% para este e o próximo ano, essencialmente devido à produção agrícola, o que é positivo porque foi alcançado num ambiente de incerteza política, mas é negativo porque mostra a dependência do país de fatores que não controla na totalidade.
"A recuperação que começou no seguimento do regresso da ordem constitucional está a manter-se, ajudada por um ano excecional para as vendas de caju e uma notável expansão nas plantações alimentares", dizem os analistas, notando que, ainda assim, "a incerteza política prejudicou o crescimento potencial" do país.
MBA // PJA
Lusa/Fim
"As perspetivas económicas e sociais continuam frágeis porque dependem fortemente do setor do caju, da continuidade das reformas lançadas e do ambiente político", dizem os analistas do Banco Africano para o Desenvolvimento, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico e das Nações Unidas no relatório sobre as Perspetivas Económicas Africanas.
O documento, divulgado hoje em Ahmedabad, na Índia, antecipa um crescimento do PIB na ordem dos 5% para este e o próximo ano, essencialmente devido à produção agrícola, o que é positivo porque foi alcançado num ambiente de incerteza política, mas é negativo porque mostra a dependência do país de fatores que não controla na totalidade.
"A recuperação que começou no seguimento do regresso da ordem constitucional está a manter-se, ajudada por um ano excecional para as vendas de caju e uma notável expansão nas plantações alimentares", dizem os analistas, notando que, ainda assim, "a incerteza política prejudicou o crescimento potencial" do país.
MBA // PJA
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O terror voltou a manchar Inglaterra. As imagens do ataque Manchester
Homem fez-se explodir nas imediações do Manchester Arena, na noite passada.
Manchester foi na noite de ontem, segunda-feira, foi palco de um atentado terrorista que vitimou pelo menos 22 pessoas, incluindo crianças, e feriu 59 crianças, segundo o mais recente balanço.
Por volta das 22h35 (horário local), uma explosão junto ao Arena de Manchester, onde a cantora Ariana Grande estava a dar um concerto, lançou o terror naquela cidade. Foram momentos de pânico aqueles que se seguiram à explosão.
Embora o ataque ainda não tenha sido reivindicado, as autoridades estão a tratá-lo como um "incidente de terrorismo" e prosseguem com as investigações.
O terror voltou a manchar Inglaterra. As imagens do ataque Manchester © Twitter
NAOM
Manchester foi na noite de ontem, segunda-feira, foi palco de um atentado terrorista que vitimou pelo menos 22 pessoas, incluindo crianças, e feriu 59 crianças, segundo o mais recente balanço.
Por volta das 22h35 (horário local), uma explosão junto ao Arena de Manchester, onde a cantora Ariana Grande estava a dar um concerto, lançou o terror naquela cidade. Foram momentos de pânico aqueles que se seguiram à explosão.
Embora o ataque ainda não tenha sido reivindicado, as autoridades estão a tratá-lo como um "incidente de terrorismo" e prosseguem com as investigações.
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