Bissau, 24 Mai 17 (ANG) - O Presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz Democracia e Desenvolvimento acusou hoje o chefe de Estado de ser o obstáculo à reintegração dos deputados dissidentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Em entrevista à ANG, Jorge Gomes disse que as declarações proferidas por José Mário Vaz no último comício da presidência aberta deixaram o Movimento da Sociedade Civil bastante preocupado.
Afirmou que o chefe de Estado estaria a referir-se aos 15 deputados dissidentes do PAIGC, sem citar nomes, ao dizer que “aos que alegadamente estariam a colaborar com o “inimigo” seriam expulsos do governo caso forem descobertos”.
Jorge Gomes lembrou que faltam apenas quarenta e oito horas para o prazo dado pela Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) para o cumprimento integral do Acordo de Conacri.
Disse que foi o próprio Presidente da República quem pediu a comunidade internacional para intervir na busca de solução para a crise “criada por ele mesmo”, pelo que deve ser o primeiro a aceitar cumpri-lá.
ANG/JD/JAM/SG
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