Bissau, 03 Mai 21 (ANG) – Os dois sindicatos ligados ao sector educativo nomeadamente, o Sindeprof e Fenprofe, manifestam as suas indignações por não constar na proposta do Governo entregue a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) assuntos ligados ao sector.
Falando na habitual conferência de imprensa semanal sobre o balanço da greve na função pública, o Porta-voz das duas organizações disse que o objectivo das suas manifestações é demostrar os seus desagrados face ao comportamento do Executivo em relação ao sector da educação.
Sene Djassi frisou que para eles isso mostra o desprezo por parte do Governo sobre esta área que diz ser “tão estratégica para o desenvolvimento de qualquer país”, acrescentando que, existe proposta para resolver os problemas dos outros sectores menos da educação que segundo ele, isso é revoltante.
“Entendemos que é um desprezo a nível da UNTG porque a greve já vai na sua sexta vaga, mas durante todo este tempo de paralisação o governo não soube fazer uma proposta à Central Sindical para analisarem juntos e encontrar saídas para a situação, o que igualmente consideramos de lamentável “,disse.
Segundo Djassi só na contra-proposta feita pela UNTG é que a situação da educação foi tomada em conta, salientando que no momento da assinatura da adenda entre as partes, no dia 11 de Março de 2020, constava assuntos do sector educativo, entre os quais, a carga horária e os Estatutos da Carreira Docente.
Disse que na nova proposta do governo enviada a maior central sindical guineense não consta nada ligado ao compromisso assumidos na adenda anterior no que tem haver com o sector da educação.
Djassi sustenta que a UNTG é uma instituição formada por várias associações, e na adenda como nos vários pré-avisos da UNTG constam preocupações de todos os sindicatos afiliados, o que não é o caso desta proposta.
A sexta vaga de paralisaçãona Função Pública que inicia hoje vai até ao final mês de Maio ou seja, são mais 30 dias de greve que atinge entre outos sectores, a educação e saúde.