segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

” Desenvolvimento da Guiné-Bissau depende da agricultura moderna e mecanizada” Abel da Silva

Por capgb.com

O Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural defendeu esta segunda-feira 01 de Fevereiro de 2021 que, o desenvolvimento da Guiné-Bissau depende da aposta na agricultura moderna e mecanizada e no ordenamento hidroagrícola, através da recuperação, reabilitação e construção das barragens modernas.

” Se quisermos, de facto desenvolver o país, o primeiro caminho é apostar na agricultura moderna e mecanizada, no ordenamento hidroagrícola para o aumento qualitativo e quantitativo da população e produtividade agrária”

Abel da Silva fez estas afirmações na cerimônia de posse dos membros da comissão instaladora da agência nacional de mecanização e ordenamento hidroagrícola, criada na sequência das resoluções do Conselho Técnico do Ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural, realizado no passado dia 20 de Outubro de 2020, em Bissau.

Na ocasião, Abe da Silva afirma que a mecanização e o ordenamento hidroagrícola, através da recuperação, reabilitação e construção das barragens modernas para gestão de água são a condição “sine qua non” para acabar com a dependência à importação de arroz, bens alimentares essenciais de base para a população. Por isso da Silva, apela ao governo, uma maior atenção na aquisição de máquinas e alfaias agrícolas bem como os equipamentos para irrigação no período da campanha da época seca.

Aos jornalistas, Abel da Silva, assegura a referida agência tem como objectivo criar o emprego adequado das máquinas agrícolas, optimização e transitabilidade para a obtenção de grande superfície cultivadas e alto rendimento de produção agrária, com a racionalização dos custos e a sustentabilidade dos recursos naturais e do meio ambiente.

” O país como sempre afirmamos, dispõe de solos cobrindo uma superfície de mais de 1.400.000 ha, ou seja, 32 por cento da superfície total do país é dotado de características favoráveis ao desenvolvimento hidroagrícola e à pastorícia, sobretudo nos vales com condições para a irrigação das bacias dos rios Gêba e Corubal” Asseverou

A comissão instaladora da agência nacional de mecanização e ordenamento hidroagrícola, hoje empossada, conta com cinco elementos, cujo presidente é Justino Vieira que na sua comunicação afirma que o desafio da equipa sob a sua liderança é trabalhar para garantia de auto suficiência alimentar da Guiné-Bissau.

” O desafio é aproveitar os cerca de 32 por cento de terras aráveis incrimentando e proporcionando mecanização e ordenamento hidroagrícola, para que num futuro próximo o país possa garantir a sua auto suficiência alimentar, uma vez que o país dispõe de solos aráveis para concretização de tais objectivos” Assegura Justino Vieira

Saliente-se que a Agência ora criada tem como missão compilar toda a documentação concepcional, nomeadamente o estudo sobre o processo de instalação da agência e a sua modalidade, trabalhar com todas as entidades ou pessoas individuais que dispõem do historial ou de suportes concepcionais no quadro da instalação da agência a colaborarem na apresentação e entrega dos mesmos a Comissão Instaladora, melhorar os estudos, elaborar os projectos de pedido de financiamento, propostas de estatutos e normas regulamentares para a Agência devendo a mecanização abranger as áreas da pecuária e floresta.

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