segunda-feira, 3 de maio de 2021

Cerimónia de posse do novo Ministro da Saúde Pública, Dr. Dionísio Cumba.


 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

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Bissau, 03 mai 21 (ANG) – O novo ministro de Saúde Pública, Dionísio Cumba prometeu dar toda a sua energia para melhorar e modificar o setor, num claro reconhecimento das fragilidades existentes no sistema sanitário guineense. 

A promessa foi dada esta segunda-feira após a sua tomada de posse como novo ministro de Saúde nomeado recentemente no quadro da  remodelação feita no executivo de Nuno Gomes Nabian, no dia 24 de Abril, devido a sua ausência no país na altura de empossamento de novos membros  do Governo.

Dionísio Cumba admite assumir um desafio muito difícil, mas disse estar esperançado de que vai ultrapassar as barreiras com a colaboração de todos os profissionais de saúde que trabalham dia-a-dia neste momento difícil com a situação da Covid-19 e da imprensa, que sempre estão em contato com a população.

“Vamos fazer um diagnóstico para identificar os problemas que existem no interior do país e tentar minimizar o sofrimento da nossa população”, disse.

Questionado sobre a forma como vai encarrar a situação de desvio de dinheiro pertencente à região sanitária de Bafatá, Cumba disse esperar que a justiça faça o seu trabalho para poder entender o que realmente aconteceu, porque “é uma situação que traz alguns desconfortos a nível do sistema de saúde do país”.

Ao responder a questão sobre a situação em que se encontra o Hospital Raul Floureau que está há alguns meses sem alimentação, aquele responsável disse que não tem conhecimento sobre a referida situação, mas que vai sentar-se  com o seu antecessor, António Deuna para se passar em revista toda a problemática do sector.

“E vamos ver junto do governo, o que podemos fazer para resolver esses problemas. Sabemos que o país tem grandes dificuldades, mas todos juntos, penso que seremos capazes de melhorar algumas coisas”, frisou Cumba.

O titular da pasta de Saúde Pública mostrou a sua disponibilidade em dialogar com os sindicatos dos profissionais de saúde que têm estado em greves contínuas. 

“Vou fazer o que está no meu alcance e propor ao Governo soluções para poder melhorar a situação. A greve é um direito que cada trabalhador tem, não podemos proibir. Mas acho que, se sentamos a volta de uma mesa e com um bom diálogo muita coisa vai ser ultrapassada”, prometeu. 

ANG/DMG/ÂC//SG

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