Braima Darame
terça-feira, 19 de março de 2019
ARN aplicou coimas de 15 milhões de Fcfa a ORANGE
A Autoridade Reguladora Nacional (ARN) aplicou hoje a Orange Bissau, operadora de telecomunicações, uma multa de 15 milhões de Fcfa, por violar a Lei de base das telecomunicações vigente na Guiné-Bissau.
Braima Darame
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terça-feira, março 19, 2019
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Presidente de Exportadores da Guiné-Bissau : ‘’NÃO VAMOS PAGAR NEM UM FRANCO DA TAXA DE SOBREVALORIZAÇÃO DE CAJÚ”
O presidente da Associação Nacional dos Importadores e Exportadores da Guiné-Bissau (ANIE-GB), Mamadu Iero Djamanca, afirmou esta terça-feira, 19 de março de 2019, que a organização que dirige não vai pagar nem um franco CFA da taxa de sobrevalorização de exportação de castanha de cajú imposta pelo executivo e a ser paga à Agência Nacional de Caju (ANCA) no valor de 20 francos CFA por quilo.
Exigiu ainda a publicação de todos os relatórios financeiros de 2016 a 2018 pela ANCA e que só depois da publicação dos referidos relatórios se possa falar do pagamento daquela taxa. Djamanca falava numa conferência de imprensa realizada na sede dos Importadores e Exportadores da Guiné-Bissau.
Na ocasião, Mamadu Iero Djamanca disse que a sua organização quer e tem o direito de saber como foi usado o dinheiro que a ANCA arrecadou em 2017, que rondava acima de 1 milhão de euros e no ano 2018, mais de 400 milhões de franco CFA.
Aquele responsável informou que, quando receberam os dois despachos do Gabinete do Primeiro-ministro, Aristides Gomes, sobre a imposição de taxas da exportação da castanha de cajú e utilização dos sacos de Rafia não laminada de gramagem de 80 gr/m2 com tratamento antideslizante com impressão contextura 12×12, reagiram de imediato, chamando atenção ao chefe do governo e ao seu gabinete que não lhe competia impor taxas de forma unilateral porque o que está previsto na lei é que todas as taxas e impostos, sobretudo a taxa de sobrevalorização, fosse discutida e aprovada no Conselho Geral da ANCA, onde os exportadores são membros, mas não foi caso.
“Queremos dizer que os dois despachos do Chefe do governo carecem de legalidade porque não obedeceram ao trâmite legal, porque só depois da reunião do Conselho Geral de ANCA é que se propôs ao governo as taxas. O executivo levou essa proposta da Agência de Cajú ao Conselho de Ministros para passá-la em forma do decreto, mas não foi o que aconteceu”, enfatizou.
Mamadu Iero Djamanca acrescentou que, de acordo com os estatutos, a ANCA, antes de 20 de janeiro, devia reunir duas vezes o seu Conselho Geral, mas não houve essa reunião. A ANCA decidiu protelar a mesma reunião para 5 de março, violando flagrantemente os estatutos da instituição. O primeiro-ministro, em vez de esperar pelas decisões do Conselho Geral da ANCA que lhe propusesse o que devia ser alterado em relação ao ano 2018, emitiu no dia 29 e 30 de janeiro dois despachos para impor uma taxa de sobrevalorização que era no ano passado de 3 francos por quilo de castanha de caju a exportar para 20 francos CFA, tendo um acréscimo na ordem de 600 por cento de um ano para outro.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
OdemocrataGB
Exigiu ainda a publicação de todos os relatórios financeiros de 2016 a 2018 pela ANCA e que só depois da publicação dos referidos relatórios se possa falar do pagamento daquela taxa. Djamanca falava numa conferência de imprensa realizada na sede dos Importadores e Exportadores da Guiné-Bissau.
Na ocasião, Mamadu Iero Djamanca disse que a sua organização quer e tem o direito de saber como foi usado o dinheiro que a ANCA arrecadou em 2017, que rondava acima de 1 milhão de euros e no ano 2018, mais de 400 milhões de franco CFA.
Aquele responsável informou que, quando receberam os dois despachos do Gabinete do Primeiro-ministro, Aristides Gomes, sobre a imposição de taxas da exportação da castanha de cajú e utilização dos sacos de Rafia não laminada de gramagem de 80 gr/m2 com tratamento antideslizante com impressão contextura 12×12, reagiram de imediato, chamando atenção ao chefe do governo e ao seu gabinete que não lhe competia impor taxas de forma unilateral porque o que está previsto na lei é que todas as taxas e impostos, sobretudo a taxa de sobrevalorização, fosse discutida e aprovada no Conselho Geral da ANCA, onde os exportadores são membros, mas não foi caso.
“Queremos dizer que os dois despachos do Chefe do governo carecem de legalidade porque não obedeceram ao trâmite legal, porque só depois da reunião do Conselho Geral de ANCA é que se propôs ao governo as taxas. O executivo levou essa proposta da Agência de Cajú ao Conselho de Ministros para passá-la em forma do decreto, mas não foi o que aconteceu”, enfatizou.
Mamadu Iero Djamanca acrescentou que, de acordo com os estatutos, a ANCA, antes de 20 de janeiro, devia reunir duas vezes o seu Conselho Geral, mas não houve essa reunião. A ANCA decidiu protelar a mesma reunião para 5 de março, violando flagrantemente os estatutos da instituição. O primeiro-ministro, em vez de esperar pelas decisões do Conselho Geral da ANCA que lhe propusesse o que devia ser alterado em relação ao ano 2018, emitiu no dia 29 e 30 de janeiro dois despachos para impor uma taxa de sobrevalorização que era no ano passado de 3 francos por quilo de castanha de caju a exportar para 20 francos CFA, tendo um acréscimo na ordem de 600 por cento de um ano para outro.
Por: Aguinaldo Ampa
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terça-feira, março 19, 2019
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'Brexit': Governo britânico publica legislação para manter sanções à Guiné-Bissau
O governo britânico aprovou legislação para manter as sanções a um grupo de militares da Guiné-Bissau atualmente sujeitos a sanções europeias, para manter as mesmas penalidades na eventualidade de o Reino Unido sair da União Europeia sem um acordo.
Documentação publicada hoje pelo governo indica que os dois textos legislativos serão aplicados após o 'Brexit', previsto para 29 de março, se o Reino Unido deixar a União Europeia (UE) sem um acordo.
"Os Regulamentos de 2019 sobre a República da Guiné-Bissau (Saída da UE) destinam-se a garantir que certas sanções financeiras, comerciais e de imigração relacionadas com a República da Guiné-Bissau, atualmente em vigor no Reino Unido ao abrigo da legislação da UE e de regulamentos do Reino Unido relacionados, continuam a operar de forma eficaz após o Reino Unido deixar a UE", explica uma nota do governo publicada no portal oficial do governo.
O regime de sanções, vinca, "visa incentivar o abandono de ações que comprometam a paz, a segurança ou a estabilidade da República da Guiné-Bissau" e refere que, quando estes regulamentos entrarem em vigor, substituirão, com o mesmo efeito, a legislação relevante da UE existente e os regulamentos relacionados do Reino Unido.
Atualmente, a União Europeia possui lista consolidada de pessoas, grupos ou entidades sujeitas a sanções financeiras de diferentes países e nomeia 20 nacionais da Guiné-Bissau, os quais estão sujeitos ao congelamento de recursos económicos e à proibição de entrar no espaço comunitário devido ao envolvimento no golpe de Estado de abril de 2012.
Inicialmente, em maio de 2012, foram nomeados o então chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, general António Indjai, e incluía ainda os generais Mamadu Ture "N'Krumah", Augusto Mário Có, Estêvão na Mena, Ibraima ("Papa") Camará e o tenente-coronel Daba Na Walna.
Um mês depois foram adicionados o general Saya Braia Na Nhapka, os coronéis Tomás Djassi, Cranha Danfá e Celestino de Carvalho, o capitão (naval) Sanhá Clussé, os tenentes-coronéis Júlio Nhate, Tchipa Na Bidon e Tcham Na Man ("Naman"), os majores Samuel Fernandes e Idrissa Djaló, os comandantes (navais) Bion Na Tchongo ("Nan Tchongo") e Agostinho Sousa Cordeiro, o capitão Paulo Sunsai, e os tenentes Lassana Camará e Júlio Na Man.
O nome de Sanhá Clussé, que morreu em 2016 quando era chefe do Estado-Maior da Armada da Guiné-Bissau, foi removido da lista no ano passado.
Quando a lista foi constituída, o Jornal Oficial da UE referia que todos pertenciam reconhecidamente ao comando militar que assumiu responsabilidade pelo golpe de Estado de 12 de abril, referindo designadamente que Júlio Nhate "conduziu a operação militar que apoiou o golpe de 12 de abril", Na Man foi um elemento ativo no mesmo, sob as ordens de António Injai, tendo também participado, em nome do comando militar, em reuniões com partidos políticos, e Lassana Camará foi "responsável pelo uso indevido de fundos públicos pertencentes às alfândegas que foram utilizados para financiar o comando militar.
Além das sanções sobre indivíduos da Guiné-Bissau, o Reino Unido publicou também regulamentos com sanções relativas à Birmânia, Irão, ISIL, Venezuela, República Democrática do Congo, Sudão do Sul e Coréia do Norte.
DN.PT
Documentação publicada hoje pelo governo indica que os dois textos legislativos serão aplicados após o 'Brexit', previsto para 29 de março, se o Reino Unido deixar a União Europeia (UE) sem um acordo.
"Os Regulamentos de 2019 sobre a República da Guiné-Bissau (Saída da UE) destinam-se a garantir que certas sanções financeiras, comerciais e de imigração relacionadas com a República da Guiné-Bissau, atualmente em vigor no Reino Unido ao abrigo da legislação da UE e de regulamentos do Reino Unido relacionados, continuam a operar de forma eficaz após o Reino Unido deixar a UE", explica uma nota do governo publicada no portal oficial do governo.
O regime de sanções, vinca, "visa incentivar o abandono de ações que comprometam a paz, a segurança ou a estabilidade da República da Guiné-Bissau" e refere que, quando estes regulamentos entrarem em vigor, substituirão, com o mesmo efeito, a legislação relevante da UE existente e os regulamentos relacionados do Reino Unido.
Atualmente, a União Europeia possui lista consolidada de pessoas, grupos ou entidades sujeitas a sanções financeiras de diferentes países e nomeia 20 nacionais da Guiné-Bissau, os quais estão sujeitos ao congelamento de recursos económicos e à proibição de entrar no espaço comunitário devido ao envolvimento no golpe de Estado de abril de 2012.
Inicialmente, em maio de 2012, foram nomeados o então chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, general António Indjai, e incluía ainda os generais Mamadu Ture "N'Krumah", Augusto Mário Có, Estêvão na Mena, Ibraima ("Papa") Camará e o tenente-coronel Daba Na Walna.
Um mês depois foram adicionados o general Saya Braia Na Nhapka, os coronéis Tomás Djassi, Cranha Danfá e Celestino de Carvalho, o capitão (naval) Sanhá Clussé, os tenentes-coronéis Júlio Nhate, Tchipa Na Bidon e Tcham Na Man ("Naman"), os majores Samuel Fernandes e Idrissa Djaló, os comandantes (navais) Bion Na Tchongo ("Nan Tchongo") e Agostinho Sousa Cordeiro, o capitão Paulo Sunsai, e os tenentes Lassana Camará e Júlio Na Man.
O nome de Sanhá Clussé, que morreu em 2016 quando era chefe do Estado-Maior da Armada da Guiné-Bissau, foi removido da lista no ano passado.
Quando a lista foi constituída, o Jornal Oficial da UE referia que todos pertenciam reconhecidamente ao comando militar que assumiu responsabilidade pelo golpe de Estado de 12 de abril, referindo designadamente que Júlio Nhate "conduziu a operação militar que apoiou o golpe de 12 de abril", Na Man foi um elemento ativo no mesmo, sob as ordens de António Injai, tendo também participado, em nome do comando militar, em reuniões com partidos políticos, e Lassana Camará foi "responsável pelo uso indevido de fundos públicos pertencentes às alfândegas que foram utilizados para financiar o comando militar.
Além das sanções sobre indivíduos da Guiné-Bissau, o Reino Unido publicou também regulamentos com sanções relativas à Birmânia, Irão, ISIL, Venezuela, República Democrática do Congo, Sudão do Sul e Coréia do Norte.
DN.PT
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terça-feira, março 19, 2019
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Guiné-Bissau/Eleições: Importante passo na aplicação do Acordo de Conacri – UE
A União Europeia classificou hoje as eleições legislativas de 10 de março na Guiné-Bissau como "um importante passo em frente na aplicação do Acordo de Conacri", que visa o fim do impasse político no país.
“Apesar dos atrasos, as eleições foram um desenvolvimento positivo para a consolidação institucional e democrática do país [e] além disso, representam um importante passo em frente na aplicação do Acordo de Conacri, mediado pela CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental), cujos esforços diplomáticos, assistência eleitoral e monitorização, bem como o destacamento da Ecomib (força de interposição da CEDEAO na Guiné-Bissau), foram cruciais no processo eleitoral”, declarou a porta-voz para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança da União Europeia, Maja Kocijancic, em comunicado.
A porta-voz sublinhou que a UE “tem acompanhado de perto e apoiado consistentemente todo o processo eleitoral” e saudou “a forma pacífica e ordeira” como as legislativas decorreram.
“Nas próximas eleições presidenciais, a realizar nos termos da Constituição, a UE espera que a mesma dinâmica positiva se mantenha”, lê-se ainda no comunicado.
Os resultados eleitorais das legislativas de 10 de março indicam que o PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde) obteve 47 mandatos, o Madem-G15 27, o Partido da Renovação Social (PRS) 21, a Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU/PDGB) cinco, a União para Mudança (UM) e o Partido da Nova Democracia (PND), um deputado cada um.
O PAIGC já anunciou um acordo de incidência parlamentar para governar com a APU/PDGB, UM e PND, pelo que deverá garantir apoio da maioria dos deputados eleitos.
O segundo e o terceiro partido, Madem e PRS respetivamente, celebraram igualmente um acordo parlamentar.
A Guiné-Bissau vive desde 2015 uma crise política que teve início com a demissão de Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, do cargo de primeiro-ministro, depois de o partido ter vencido as eleições de 2014 com maioria.
Desde então, foram nomeados vários primeiros-ministros.
Domingos Simões Pereira deverá ser indicado como primeiro-ministro, mas agora apenas com o apoio de uma maioria relativa.
interlusofona.info
“Apesar dos atrasos, as eleições foram um desenvolvimento positivo para a consolidação institucional e democrática do país [e] além disso, representam um importante passo em frente na aplicação do Acordo de Conacri, mediado pela CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental), cujos esforços diplomáticos, assistência eleitoral e monitorização, bem como o destacamento da Ecomib (força de interposição da CEDEAO na Guiné-Bissau), foram cruciais no processo eleitoral”, declarou a porta-voz para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança da União Europeia, Maja Kocijancic, em comunicado.
A porta-voz sublinhou que a UE “tem acompanhado de perto e apoiado consistentemente todo o processo eleitoral” e saudou “a forma pacífica e ordeira” como as legislativas decorreram.
“Nas próximas eleições presidenciais, a realizar nos termos da Constituição, a UE espera que a mesma dinâmica positiva se mantenha”, lê-se ainda no comunicado.
Os resultados eleitorais das legislativas de 10 de março indicam que o PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde) obteve 47 mandatos, o Madem-G15 27, o Partido da Renovação Social (PRS) 21, a Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU/PDGB) cinco, a União para Mudança (UM) e o Partido da Nova Democracia (PND), um deputado cada um.
O PAIGC já anunciou um acordo de incidência parlamentar para governar com a APU/PDGB, UM e PND, pelo que deverá garantir apoio da maioria dos deputados eleitos.
O segundo e o terceiro partido, Madem e PRS respetivamente, celebraram igualmente um acordo parlamentar.
A Guiné-Bissau vive desde 2015 uma crise política que teve início com a demissão de Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, do cargo de primeiro-ministro, depois de o partido ter vencido as eleições de 2014 com maioria.
Desde então, foram nomeados vários primeiros-ministros.
Domingos Simões Pereira deverá ser indicado como primeiro-ministro, mas agora apenas com o apoio de uma maioria relativa.
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terça-feira, março 19, 2019
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Domingos Simões Pereira - Somos gratos pelo voto de confiança. O PAIGC aumenta ainda mais a responsabilidade depois de ter sido o mais votado nas Legislativas 2019 e ter 47 deputados eleitos pelo povo. Vamos juntos reconstruir o nosso país.
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terça-feira, março 19, 2019
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segunda-feira, 18 de março de 2019
ÚLTIMA HORA: O Movimento de Salvação do PRS, liderado pelo antigo presidente do Parlamento da Guiné-Bissau e um dos fundadores do Partido da Renovação Social, Ibraima Sori Djaló, exige a demissão do atual direcção superior num prazo não superior a 48 horas.
Bissau: Domingos Simões Pereira deve tomar posse esta semana
Depois da aceitação dos resultados das eleições legislativas de 10 de março por todos os partidos, a Guiné-Bissau discute agora a estabilidade governativa e parlamentar. Sociedade civil diz que país entra numa nova era.
Crise política teve início com a demissão de Simões Pereira do cargo de primeiro-ministro, depois de o PAIGC ter vencido as eleições de 2014 com maioria
Domingos Simões Pereira, presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das eleições, deverá ser empossado pela segunda vez como primeiro-ministro da Guiné-Bissau ainda esta semana, informaram fontes oficiais.
Após a divulgação dos resultados definitivos das legislativas de 10 de março, todos os partidos políticos que disputaram os 102 lugares no Parlamento aceitaram o veredicto das urnas e manifestam-se disponíveis para trabalhar com o PAIGC para a estabilização da Guiné-Bissau, nos próximos 4 anos.
O PAIGC já anunciou um acordo de incidência parlamentar para governar com a Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU/PDGB), a União para Mudança (UM) e o Partido da Nova Democracia (PND).
Nas primeiras horas desta segunda-feira (18.03), os partidos deverão assinar um acordo que será válido por quatro anos. Até aqui, o PAIGC tinha acordos separados com cada um destes partidos. Agora, assumirão em conjunto o compromisso de formar uma maioria parlamentar para aprovar os diplomas, o Orçamento Geral do Estado e o programa do Governo "Terra Ranka" - que pretende abranger as áreas de governação e paz, infraestruturas, industrialização, desenvolvimento urbano, desenvolvimento humano e biodiversidade.
Oposição favorável a "grandes consensos"
Na oposição estarão o Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15) e o Partido da Renovação Social (PRS). Em entrevista à DW África, o líder do MADEM-G15, Braima Camará, manifesta-se disponível para participar na criação de "grandes consensos" que levem à reforma do Estado e das leis.
"O povo não outorgou a nenhum partido político a maioria absoluta. Quer dizer que o povo convida todos os partidos para se sentarem à volta de uma mesa, para um diálogo inclusivo com vista à estabilização do país", sublinha. "Portanto, sem MADEM-G15, sem PRS e sem APU-PDGB não há possibilidade de grandes reformas", conclui.
O PRS também anunciou, este sábado (16.03), que aceita os resultados das eleições de 10 de março, apesar das irregularidades na contagem de votos. "O PRS felicita o PAIGC pela vitória eleitoral e garante que, a partir da oposição, terá uma atitude atenta, responsável e participativa na construção da democracia em prol do desenvolvimento do país", disse o porta-voz do partido, Vítor Pereira.
O Movimento Nacional da Sociedade Civil diz que os resultados eleitorais dão ao próximo governo uma maior capacidade de diálogo e concertação permanente com todos os partidos políticos com assento parlamentar, assim como com os demais atores políticos, económicos e sociais.
Para a Liga Guineense dos Direitos Humanos, com "a publicação dos resultados definitivos pela CNE, o país encerra um ciclo de instabilidade politica e inaugura uma nova era, que deve dar primazia ao diálogo político permanente com todos os atores políticos, sociais e económicos, com vista à resolução gradual e eficiente dos difíceis e crónicos problemas sociais que afetam a população."
DW
Crise política teve início com a demissão de Simões Pereira do cargo de primeiro-ministro, depois de o PAIGC ter vencido as eleições de 2014 com maioria
Domingos Simões Pereira, presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das eleições, deverá ser empossado pela segunda vez como primeiro-ministro da Guiné-Bissau ainda esta semana, informaram fontes oficiais.
Após a divulgação dos resultados definitivos das legislativas de 10 de março, todos os partidos políticos que disputaram os 102 lugares no Parlamento aceitaram o veredicto das urnas e manifestam-se disponíveis para trabalhar com o PAIGC para a estabilização da Guiné-Bissau, nos próximos 4 anos.
O PAIGC já anunciou um acordo de incidência parlamentar para governar com a Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU/PDGB), a União para Mudança (UM) e o Partido da Nova Democracia (PND).
Nas primeiras horas desta segunda-feira (18.03), os partidos deverão assinar um acordo que será válido por quatro anos. Até aqui, o PAIGC tinha acordos separados com cada um destes partidos. Agora, assumirão em conjunto o compromisso de formar uma maioria parlamentar para aprovar os diplomas, o Orçamento Geral do Estado e o programa do Governo "Terra Ranka" - que pretende abranger as áreas de governação e paz, infraestruturas, industrialização, desenvolvimento urbano, desenvolvimento humano e biodiversidade.
Oposição favorável a "grandes consensos"
Na oposição estarão o Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15) e o Partido da Renovação Social (PRS). Em entrevista à DW África, o líder do MADEM-G15, Braima Camará, manifesta-se disponível para participar na criação de "grandes consensos" que levem à reforma do Estado e das leis.
"O povo não outorgou a nenhum partido político a maioria absoluta. Quer dizer que o povo convida todos os partidos para se sentarem à volta de uma mesa, para um diálogo inclusivo com vista à estabilização do país", sublinha. "Portanto, sem MADEM-G15, sem PRS e sem APU-PDGB não há possibilidade de grandes reformas", conclui.
O PRS também anunciou, este sábado (16.03), que aceita os resultados das eleições de 10 de março, apesar das irregularidades na contagem de votos. "O PRS felicita o PAIGC pela vitória eleitoral e garante que, a partir da oposição, terá uma atitude atenta, responsável e participativa na construção da democracia em prol do desenvolvimento do país", disse o porta-voz do partido, Vítor Pereira.
O Movimento Nacional da Sociedade Civil diz que os resultados eleitorais dão ao próximo governo uma maior capacidade de diálogo e concertação permanente com todos os partidos políticos com assento parlamentar, assim como com os demais atores políticos, económicos e sociais.
Para a Liga Guineense dos Direitos Humanos, com "a publicação dos resultados definitivos pela CNE, o país encerra um ciclo de instabilidade politica e inaugura uma nova era, que deve dar primazia ao diálogo político permanente com todos os atores políticos, sociais e económicos, com vista à resolução gradual e eficiente dos difíceis e crónicos problemas sociais que afetam a população."
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segunda-feira, março 18, 2019
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domingo, 17 de março de 2019
As ultimas décadas tem sido uma campanha negativa na promoção do Estado da Guiné-Bissau e do verdadeiro espírito guineense.
Os órgãos de comunicação internacionais tem focado muito em trazer mentiras proliferadas por individuos anti-nacionalista sobre drogas ao publico, os aspectos negativos do povo guineense e do seu espaço geográfico, deixando uma imagem errada da verdadeira geografia da Guiné-Bissau, dos seus recursos naturais e do seu povo.
O que vem resultado no afastamento dos seus parceiros habituais, de novos visitantes e até mesmo dos seus próprios filhos.
Mas este trabalho de despromoção da Guiné-Bissau não tem como único responsável os órgãos de comunicação internacionais, mas também tem como principais responsáveis os órgãos de comunicação nacional e os representantes desse povo que com os seus atos tem deixado essa imagem pouco dignificativa do povo guineense, que com os seus oportunismos tem promovido indivíduos que defendem os seus interesses em detrimento daqueles que tem vindo a fazer um trabalho merecedor de valorização.
Mergulhando mais a fundo, eu atrevo-me a dizer que os principais responsáveis por esta não valorização dos nossos recursos humanos foram e são os nossos dirigentes e políticos, que vem beneficiando de uma oposição de manteiga, sem terem que se preocupar com uma concorrência de qualidade que lhes tire o sono.
Mas no entanto, existem milhares de guineenses espalhados pelos quatro cantos do mundo, elevando a bandeira da Guiné-Bissau e promovendo a verdadeira cultura guineense que as câmara e os microfones da comunicação internacional e nacional se colocam a uma distancia gigantesca, que seria impossível ver ou ouvir essas personalidades.
Mas a quando de noticias negativas, essas mesmas camaras e microfones se prontificam a fazer zoom e a fazer chegar aos quatros cantos do Mundo, os acontecimentos negativos da Guiné-Bissau.
Quando digo comunicação internacional, pode até parecer estranho para alguns, mas aqueles que estão atentos sabem que o sistema está montado e controlado á distancia ou em colaboração.
Se não vejamos, o caso pratico que acontece em Portugal no programa da RDP Africa o “ Debate africano “.
Eu nem sequer peço que seja o Fernando Casimiro a assumir com regularidade falar sobre os diversos assuntos políticos da Guiné-Bissau, mas concerteza pela criação de uma plataforma onde diversos autores debatem os assuntos políticos da Guiné-Bissau, onde ele participa na dinamização, pelos varios artigos e livros sobre a Guiné-Bissau, esses debates mereceriam um dia ter o Fernando Casimiro como convidado num dos muitos debates que por ali ocorrem.
Mas como ele é alguém que não se alista aos militantes para a manutenção do actual estado da Guiné-Bissau, NÃO ESTÁ CONVIDADO PARA TAL.
Mas nisto tudo lanço uma questão...
Quem melhor que Fernando Casimiro em Portugal para falar das varias peripécias políticas que temos vivido nos últimos anos na Guiné-Bissau, tendo dado a cara nelas, debatendo com os vários autores políticos, apresentando sustentavelmente os seus argumentos, muitas das vezes com informações privilegiadas, confrontando os donos do poder na Guiné-Bissau?
Se alguém conhece alguém em Portugal que tenha vivido os problemas da Guiné-Bissau de forma mais participativa do que Fernando Casimiro que o indique, por favor para nós também o conhecermos.
Mas esse programa que deveriam se afirmar independentes e conhecedor de convidados pertinentes para os diversos assuntos, parecem estar ao serviço dos que não querem que o Mundo conheça Fernando Casimiro.
Quem diz o programa Debate africano pode também dizer o programa " Bem-Vindos" da RTP Africa, onde tem passado diversos autores, (sem retirar a importância a esses autores), mas parece-me estranho que alguém lance num curto espaço de tempo 3 obras literárias num conjunto com cerca de 1500 paginas, sobre um país que não tem por hábito deixar registos escritos, esse autor tem milhares de seguidores no seu site sem contar com a sua pagina do Facebook, o que traria um aumento de audiência desse programa, mas mesmo assim preferem abdicar da audiência que esse individuo daria ao seu programa.
Alguém percebe isto?
Mas continuando por dentro da Guiné-Bissau, o trabalho feito pelos nossos responsáveis máximos da nossa pátria e com a ajuda dos órgãos de comunicação internacionais ( em especial portugueses) tem criado barreiras gigantescas no quotidiano dos emigrantes guineenses espalhados pelo mundo fora, ao ponto de que em Inglaterra dizer que “ I’m from Guinea-Bissau “ sem citar geograficamente a nossa aproximidade com o Senegal é um explanação infrutífera.
Isto me deixa triste e assustado, por concluirmos que o povo British não conhece este povo maravilhoso que acolheu no seu abrigo e nem tão pouco as atrações e oportunidades que oferecem o seu país de origem.
Estando nós no século XXI, numa época em que existe uma elevada competição entre nações, interesses geopolíticos, nomeadamente interesses de países que beneficiam com o actual estado político, social da Guiné-Bissau e com os nossos recursos naturais, ficamos mais cientes ainda que o trabalho de promoção da Guiné-Bissau e dos seus melhores filhos, deve ser encarado com seriedade, dinamismo e empreendedorismo que a época exige.
Por isso digo que o Fernando Casimiro é um que entre milhares que na tentativa de os manipular, OS NOSSOS DIRIGENTES POLITICOS FRACASSARAM, e isso obrigou a acordos invisíveis de NÃO PROMOÇÃO NEM DIVULGAÇÃO, daquele que liberta as mentes férteis da corrente do medo de criticar, promovendo um debate e analise da nossa política.
Nesta senda de promoção, o Didinho formou uma oposição virtual de qualidade com o nome de CONTRIBUTO.
Por isso mano Fernando Casimiro, se houvesse um pleno reconhecimento do seu trabalho e de outros valores que carrega como Homem, a nossa sociedade estaria no caminho da perfeição e o seu trabalho hoje não teria a importância e a necessidade que ela representa hoje para o desenvolvimento da nossa Guiné-Bissau.
É preciso dizer também que o reconhecimento dos seus trabalhos ou percurso tem aumentado significativamente, pois hoje em qualquer debate político é mencionado uma "tese" do Didinho ou então é chamado o nome do Didinho.
O CONTRIBUTO tem sido referido como fonte de vários trabalhos acadêmicos, as suas idéias chegaram á recente Mesa Redonda, na utilização de uma das suas reflexões, “ Guiné positiva “ associada ao slogan Terra-ranka, até a nível do governo, as suas sugestões foram seguidas, como por exemplo, os debates levados acabo pelo governo de Domingos Simões Pereira em que você em 2003 tinha dado o nome de “ Encontros de fim de tarde”, isto sem contar com os inúmeros trabalhos partilhados na internet que muitas das vezes nos deparamos com eles sem referirem o seu autor, dando a entender que são da autoria de quem as está a publicar.
É claro que os últimos reconhecimentos tem sido de forma camuflada ou então podemos chamar de aproveitamento, mas no fundo é uma demonstração clara dos seus valores reais como sendo um cidadão intelectual guineense, que ninguém mais pode por em causa.
E quando alguem diz, entre outras palavras que a "revolução não se faz no facebook, com uma caneta ou com um teclado", eu tenho que liminarmente descordar dessa afirmação.
Mas esta minha discordância não deve somente a minha visão de revolução ser oposta, mas antes pelos resultados que hoje nos é apresentado, o trabalho em que o Fernando Casimiro foi pioneiro .
Recuando um pouco atrás ainda na hera do presidente Nino Vieira, aquele que quando passava a sua caravana presidencial nem uma galinha se atrevia atravessar a estrada, e já nessa altura o Fernando Casimiro usava da escrita, como a arma para fazer oposição as desastrosas acções por ele praticada na altura.
As escritas não eram em forma de metáfora ou indirectas, como faziam os nossos músicos, em que cada um podia tirar as suas elações, não... Naõ, as criticas do Didinho eram sobre acções concretas com argumentos sustentáveis e com nome e apelido do praticante.
Esta coragem assustava até quem lia essas criticas, e como disse a Maria Guedes temíamos pela vida de Didinho, pois eram muitos os prognósticos que diziam “ és hora ki bai guiné éna matal “.
O Didinho liderou essa saída dos críticos da caverna, tornando-se comandante desse batalhão que depois trouxe outros a se alistarem.
E aos poucos foram surgindo na mesma plataforma outros críticos intelectuais, mas em anonimato, outros mascarados mas que também lentamente iam tirando a mascara, até que hoje nos é apresentado esta massa gigantesca de críticos que nos aparecem aqui no facebook como em outras plataformas.
Hoje temos esta liberdade de expressão, que foi imposta aos nossos dirigentes, e que hoje muitos usam para ofender o pioneiro dessa conquista, e até para ofender o Presidente da República da Guiné-Bissau, algo que era quase sinônimo de suicídio fazê-lo na hera de Nino Vieira.
Foi uma mudança de atitude praticado, não só com teorias de consciensalização, da importância do uso da nossa liberdade de expressão ( que alguns políticos estão pondo em causa com a privação de manifestações ) mas também feita pelo exemplo onde o Didinho foi o soldado da linha da frente da critíca que nunca escondeu a sua cara nem o seu pensamento.
35 anos sem pisar a Guiné-Bissau foi apenas uma factura de várias que essa atitude de coragem, consciência e amor pela Guiné-Bissau e pelos guineenses que teve que pagar.
Chegado a 2017, olhando para a nossa realidade política, sem retirar a importância e a necessidade dos trabalhos sustentáveis de consciensalização que tem vindo a fazer, eu vejo-me obrigado a contradizer-me e dar razão aos que dizem " , "revolução não se faz no facebook, com uma caneta ou com um teclado", no sentido de que chegou o momento de as pessoas, com os valores que o Fernando Casimiro tem nos demonstrado, de aceitarem os seus “destinos”, abandonando essa humildade que deixa os habituais políticos confortáveis, pois os habituais políticos já esgotaram todo o beneficio da dúvida que tinham direito, hoje é um dado adquirido que os nossos políticos não são os recursos humanos necessários para atingirmos os nossos desenvolvimento.
Concordo que chegou a altura de outras personalidades políticas na Guiné-Bissau.
A titulo de exemplo, quer gostemos ou não deles o Domingos Simões Pereira e Paulo Gomes trouxeram mais qualidade á nossa esfera política ( apesar dos erros inicias que foram e estão a ser cometidos ) e é preciso que outros com qualidades acompanhem essa mudança e os apóiem nessa metamorfose.
Estivemos durante anos e anos a combater a divisão que nos tem tentado impingir.
Estes políticos já tentaram virar os guineenses contra os militares, já tentaram entre os que são da “ praça “, já tentaram colocar este povo contra os que são Balantas, já tentaram virar este povo contra os que foram para fora buscar melhores condições de vida, já tentaram colocar diferenças entre “ burmedjos”, hoje tentam dividir este povo entre muçulmanos e cristãos.
E como citou muitíssimo bem o meu tio Joe Embalo ( não por grau de parentesco mas por cultura guineense ) a frase de Amilcar Cabral... “ ... qualquer camarada que tenha dentro da sua cabeça a idéia de que a sua raça é que deve mandar na nossa terra, que se prepare, porque haverá guerra com ele...”
Devo dizer ao meu tio Joe que esse espírito demonstrado na frase de Amilcar Cabral, ainda persiste no seio dos guineenses, mas há alguns que querem tirar proveitos políticos do status quo que vivemos neste momento.
Mas inconscientemente acabarão por estar a construir a sua própria desvantagem, por desconhecerem a realidade guineense.
Duvido se há uma única família na Guiné-Bissau que seja ela totalmente Islamica ou totalmente cristã.
Os momentos natalícios são a prova mais evidente de que aquilo que estou a dizer é a mais pura verdade, em toda a parte da Guiné-Bissau sente-se que o natal se aproxima, tanto os islâmicos e os cristãos convivem na celebração desta data.
Mas os políticos e alguns Cidadãos comuns tem andado a tentar dividir este povo tão heterogêneo.
Isto é uma verdade, e não devemos fechar os olhos a ela por mais que seja complexada o assunto.
Nós assistimos em momentos do “hajj” como é conhecido a peregrinação á cidade de Meca na Arábia saudita, os políticos a patrocinarem essas peregrinações, mas não assistimos a um gesto idêntico á peregrinação nem tão pouco a Fátima que fará a cidade de Roma.
O mesmo podemos dizer durante o Tabaski na Guiné-Bissau em que mais uma vez assistimos a ofertas de açúcar, mas não assistimos a gestos idênticos no momento de Natal.
Engane-se quem pensar que esses políticos o fazem por amor a aquela religião ou por ódio a uma outra. Eles o fazem pelo numero de votos que representam os indivíduos dessas religiões, que por consequencia disso assistimos a uma farsa conversão de políticos a religiões predominantes, ou em alturas de campanha a se vestirem de forma tradicional de etnias numerosas na Guiné-Bissau.
Fazem-no puramente por interesses, sem se importarem com as consequencias desses exemplos de falsa devoção poderá causar na nossa sociedade.
Por falar de exemplo, o nosso Presidente da República que deveria dar os exemplos de respeito pela Constituição, de promoção de paz que a Constituição lhe reserva, foi quem promover um acordo que viola os princípios da nossa Constituição e que não contribui para a paz na Guiné-Bissau.
E como exemplo de más acções que sua execelencia José Mario Vaz tem vindo a tomar, foi a preferência de Umaro Sissoco para o cargo de Primeiro-Ministro.
Seria hipocrisia da minha parte não dizer que a nomeação de Umaro Sissoco, é um perigo para a nossa sociedade, na medida que há uma falência de experiência em exercícios de liderança, há uma falência de trabalhos realizados na política, há uma falência de experiência administrativa ( NÃO ESTOU A FALAR DE DIPLOMAS ), e a falência dessas qualidades antes mencionadas, são sem duvida uma desvantagem para o cargo que foi confiado pelo Presidente da Republica com ajuda do PAIGC, PRS, PCD, PND, UM, ANP, os 15, CEDEAO entre outros intermediários, que não se orientaram na constituição da Republica da Guiné-Bissau para elaborarem o dito acordo de Conacri.
Mas no entanto é rico em “arrancar “ apoios em Estados islamicos, que muitas das vezes são dados de forma deselegante e facilitadora da corrupção, sem conhecermos os compromissos e os seus projectos, sem contar com o fenômeno da islamização que vem proliferando pela Áfrika, que em países frágeis, tem resultado em fanatismos religiosos e radicais que tem devastado vidas e criado um clima de medo.
Fechar os olhos a esta realidade é o mesmo que apoiar a destruição da nossa diversidade cultural.
Voltando ao tema principal deste meu desabafo, gostaria de dizer que esta NÃO VALORIZAÇÃO de Fernando Casimiro tem também como culpado o próprio Fernando Casimiro do meu ponto de vista.
Pois defendo que os melhores filhos da Guiné-Bissau devem concorrer as posições de decisão da Guiné-Bissau.
Termino por aqui o meu desabafo num espírito construtivo e como costumo dizer, “eu escolhi não ofender ninguém, eu escolhi respeitar os outros para que me possam ouvir, eu escolhi pensar com a minha cabeça, eu escolhi a verdade, foi a minha escolha, mas se alguém entender que há outra forma de ser “visível” está livres de o fazer e eu vou tirar o maior proveito possível da sua contribuição”.
/ Gaio Martins Batista Gomes /
O que vem resultado no afastamento dos seus parceiros habituais, de novos visitantes e até mesmo dos seus próprios filhos.
Mas este trabalho de despromoção da Guiné-Bissau não tem como único responsável os órgãos de comunicação internacionais, mas também tem como principais responsáveis os órgãos de comunicação nacional e os representantes desse povo que com os seus atos tem deixado essa imagem pouco dignificativa do povo guineense, que com os seus oportunismos tem promovido indivíduos que defendem os seus interesses em detrimento daqueles que tem vindo a fazer um trabalho merecedor de valorização.
Mergulhando mais a fundo, eu atrevo-me a dizer que os principais responsáveis por esta não valorização dos nossos recursos humanos foram e são os nossos dirigentes e políticos, que vem beneficiando de uma oposição de manteiga, sem terem que se preocupar com uma concorrência de qualidade que lhes tire o sono.
Mas no entanto, existem milhares de guineenses espalhados pelos quatro cantos do mundo, elevando a bandeira da Guiné-Bissau e promovendo a verdadeira cultura guineense que as câmara e os microfones da comunicação internacional e nacional se colocam a uma distancia gigantesca, que seria impossível ver ou ouvir essas personalidades.
Mas a quando de noticias negativas, essas mesmas camaras e microfones se prontificam a fazer zoom e a fazer chegar aos quatros cantos do Mundo, os acontecimentos negativos da Guiné-Bissau.
Quando digo comunicação internacional, pode até parecer estranho para alguns, mas aqueles que estão atentos sabem que o sistema está montado e controlado á distancia ou em colaboração.
Se não vejamos, o caso pratico que acontece em Portugal no programa da RDP Africa o “ Debate africano “.
Eu nem sequer peço que seja o Fernando Casimiro a assumir com regularidade falar sobre os diversos assuntos políticos da Guiné-Bissau, mas concerteza pela criação de uma plataforma onde diversos autores debatem os assuntos políticos da Guiné-Bissau, onde ele participa na dinamização, pelos varios artigos e livros sobre a Guiné-Bissau, esses debates mereceriam um dia ter o Fernando Casimiro como convidado num dos muitos debates que por ali ocorrem.
Mas como ele é alguém que não se alista aos militantes para a manutenção do actual estado da Guiné-Bissau, NÃO ESTÁ CONVIDADO PARA TAL.
Mas nisto tudo lanço uma questão...
Quem melhor que Fernando Casimiro em Portugal para falar das varias peripécias políticas que temos vivido nos últimos anos na Guiné-Bissau, tendo dado a cara nelas, debatendo com os vários autores políticos, apresentando sustentavelmente os seus argumentos, muitas das vezes com informações privilegiadas, confrontando os donos do poder na Guiné-Bissau?
Se alguém conhece alguém em Portugal que tenha vivido os problemas da Guiné-Bissau de forma mais participativa do que Fernando Casimiro que o indique, por favor para nós também o conhecermos.
Mas esse programa que deveriam se afirmar independentes e conhecedor de convidados pertinentes para os diversos assuntos, parecem estar ao serviço dos que não querem que o Mundo conheça Fernando Casimiro.
Quem diz o programa Debate africano pode também dizer o programa " Bem-Vindos" da RTP Africa, onde tem passado diversos autores, (sem retirar a importância a esses autores), mas parece-me estranho que alguém lance num curto espaço de tempo 3 obras literárias num conjunto com cerca de 1500 paginas, sobre um país que não tem por hábito deixar registos escritos, esse autor tem milhares de seguidores no seu site sem contar com a sua pagina do Facebook, o que traria um aumento de audiência desse programa, mas mesmo assim preferem abdicar da audiência que esse individuo daria ao seu programa.
Alguém percebe isto?
Mas continuando por dentro da Guiné-Bissau, o trabalho feito pelos nossos responsáveis máximos da nossa pátria e com a ajuda dos órgãos de comunicação internacionais ( em especial portugueses) tem criado barreiras gigantescas no quotidiano dos emigrantes guineenses espalhados pelo mundo fora, ao ponto de que em Inglaterra dizer que “ I’m from Guinea-Bissau “ sem citar geograficamente a nossa aproximidade com o Senegal é um explanação infrutífera.
Isto me deixa triste e assustado, por concluirmos que o povo British não conhece este povo maravilhoso que acolheu no seu abrigo e nem tão pouco as atrações e oportunidades que oferecem o seu país de origem.
Estando nós no século XXI, numa época em que existe uma elevada competição entre nações, interesses geopolíticos, nomeadamente interesses de países que beneficiam com o actual estado político, social da Guiné-Bissau e com os nossos recursos naturais, ficamos mais cientes ainda que o trabalho de promoção da Guiné-Bissau e dos seus melhores filhos, deve ser encarado com seriedade, dinamismo e empreendedorismo que a época exige.
Por isso digo que o Fernando Casimiro é um que entre milhares que na tentativa de os manipular, OS NOSSOS DIRIGENTES POLITICOS FRACASSARAM, e isso obrigou a acordos invisíveis de NÃO PROMOÇÃO NEM DIVULGAÇÃO, daquele que liberta as mentes férteis da corrente do medo de criticar, promovendo um debate e analise da nossa política.
Nesta senda de promoção, o Didinho formou uma oposição virtual de qualidade com o nome de CONTRIBUTO.
Por isso mano Fernando Casimiro, se houvesse um pleno reconhecimento do seu trabalho e de outros valores que carrega como Homem, a nossa sociedade estaria no caminho da perfeição e o seu trabalho hoje não teria a importância e a necessidade que ela representa hoje para o desenvolvimento da nossa Guiné-Bissau.
É preciso dizer também que o reconhecimento dos seus trabalhos ou percurso tem aumentado significativamente, pois hoje em qualquer debate político é mencionado uma "tese" do Didinho ou então é chamado o nome do Didinho.
O CONTRIBUTO tem sido referido como fonte de vários trabalhos acadêmicos, as suas idéias chegaram á recente Mesa Redonda, na utilização de uma das suas reflexões, “ Guiné positiva “ associada ao slogan Terra-ranka, até a nível do governo, as suas sugestões foram seguidas, como por exemplo, os debates levados acabo pelo governo de Domingos Simões Pereira em que você em 2003 tinha dado o nome de “ Encontros de fim de tarde”, isto sem contar com os inúmeros trabalhos partilhados na internet que muitas das vezes nos deparamos com eles sem referirem o seu autor, dando a entender que são da autoria de quem as está a publicar.
É claro que os últimos reconhecimentos tem sido de forma camuflada ou então podemos chamar de aproveitamento, mas no fundo é uma demonstração clara dos seus valores reais como sendo um cidadão intelectual guineense, que ninguém mais pode por em causa.
E quando alguem diz, entre outras palavras que a "revolução não se faz no facebook, com uma caneta ou com um teclado", eu tenho que liminarmente descordar dessa afirmação.
Mas esta minha discordância não deve somente a minha visão de revolução ser oposta, mas antes pelos resultados que hoje nos é apresentado, o trabalho em que o Fernando Casimiro foi pioneiro .
Recuando um pouco atrás ainda na hera do presidente Nino Vieira, aquele que quando passava a sua caravana presidencial nem uma galinha se atrevia atravessar a estrada, e já nessa altura o Fernando Casimiro usava da escrita, como a arma para fazer oposição as desastrosas acções por ele praticada na altura.
As escritas não eram em forma de metáfora ou indirectas, como faziam os nossos músicos, em que cada um podia tirar as suas elações, não... Naõ, as criticas do Didinho eram sobre acções concretas com argumentos sustentáveis e com nome e apelido do praticante.
Esta coragem assustava até quem lia essas criticas, e como disse a Maria Guedes temíamos pela vida de Didinho, pois eram muitos os prognósticos que diziam “ és hora ki bai guiné éna matal “.
O Didinho liderou essa saída dos críticos da caverna, tornando-se comandante desse batalhão que depois trouxe outros a se alistarem.
E aos poucos foram surgindo na mesma plataforma outros críticos intelectuais, mas em anonimato, outros mascarados mas que também lentamente iam tirando a mascara, até que hoje nos é apresentado esta massa gigantesca de críticos que nos aparecem aqui no facebook como em outras plataformas.
Hoje temos esta liberdade de expressão, que foi imposta aos nossos dirigentes, e que hoje muitos usam para ofender o pioneiro dessa conquista, e até para ofender o Presidente da República da Guiné-Bissau, algo que era quase sinônimo de suicídio fazê-lo na hera de Nino Vieira.
Foi uma mudança de atitude praticado, não só com teorias de consciensalização, da importância do uso da nossa liberdade de expressão ( que alguns políticos estão pondo em causa com a privação de manifestações ) mas também feita pelo exemplo onde o Didinho foi o soldado da linha da frente da critíca que nunca escondeu a sua cara nem o seu pensamento.
35 anos sem pisar a Guiné-Bissau foi apenas uma factura de várias que essa atitude de coragem, consciência e amor pela Guiné-Bissau e pelos guineenses que teve que pagar.
Chegado a 2017, olhando para a nossa realidade política, sem retirar a importância e a necessidade dos trabalhos sustentáveis de consciensalização que tem vindo a fazer, eu vejo-me obrigado a contradizer-me e dar razão aos que dizem " , "revolução não se faz no facebook, com uma caneta ou com um teclado", no sentido de que chegou o momento de as pessoas, com os valores que o Fernando Casimiro tem nos demonstrado, de aceitarem os seus “destinos”, abandonando essa humildade que deixa os habituais políticos confortáveis, pois os habituais políticos já esgotaram todo o beneficio da dúvida que tinham direito, hoje é um dado adquirido que os nossos políticos não são os recursos humanos necessários para atingirmos os nossos desenvolvimento.
Concordo que chegou a altura de outras personalidades políticas na Guiné-Bissau.
A titulo de exemplo, quer gostemos ou não deles o Domingos Simões Pereira e Paulo Gomes trouxeram mais qualidade á nossa esfera política ( apesar dos erros inicias que foram e estão a ser cometidos ) e é preciso que outros com qualidades acompanhem essa mudança e os apóiem nessa metamorfose.
Estivemos durante anos e anos a combater a divisão que nos tem tentado impingir.
Estes políticos já tentaram virar os guineenses contra os militares, já tentaram entre os que são da “ praça “, já tentaram colocar este povo contra os que são Balantas, já tentaram virar este povo contra os que foram para fora buscar melhores condições de vida, já tentaram colocar diferenças entre “ burmedjos”, hoje tentam dividir este povo entre muçulmanos e cristãos.
E como citou muitíssimo bem o meu tio Joe Embalo ( não por grau de parentesco mas por cultura guineense ) a frase de Amilcar Cabral... “ ... qualquer camarada que tenha dentro da sua cabeça a idéia de que a sua raça é que deve mandar na nossa terra, que se prepare, porque haverá guerra com ele...”
Devo dizer ao meu tio Joe que esse espírito demonstrado na frase de Amilcar Cabral, ainda persiste no seio dos guineenses, mas há alguns que querem tirar proveitos políticos do status quo que vivemos neste momento.
Mas inconscientemente acabarão por estar a construir a sua própria desvantagem, por desconhecerem a realidade guineense.
Duvido se há uma única família na Guiné-Bissau que seja ela totalmente Islamica ou totalmente cristã.
Os momentos natalícios são a prova mais evidente de que aquilo que estou a dizer é a mais pura verdade, em toda a parte da Guiné-Bissau sente-se que o natal se aproxima, tanto os islâmicos e os cristãos convivem na celebração desta data.
Mas os políticos e alguns Cidadãos comuns tem andado a tentar dividir este povo tão heterogêneo.
Isto é uma verdade, e não devemos fechar os olhos a ela por mais que seja complexada o assunto.
Nós assistimos em momentos do “hajj” como é conhecido a peregrinação á cidade de Meca na Arábia saudita, os políticos a patrocinarem essas peregrinações, mas não assistimos a um gesto idêntico á peregrinação nem tão pouco a Fátima que fará a cidade de Roma.
O mesmo podemos dizer durante o Tabaski na Guiné-Bissau em que mais uma vez assistimos a ofertas de açúcar, mas não assistimos a gestos idênticos no momento de Natal.
Engane-se quem pensar que esses políticos o fazem por amor a aquela religião ou por ódio a uma outra. Eles o fazem pelo numero de votos que representam os indivíduos dessas religiões, que por consequencia disso assistimos a uma farsa conversão de políticos a religiões predominantes, ou em alturas de campanha a se vestirem de forma tradicional de etnias numerosas na Guiné-Bissau.
Fazem-no puramente por interesses, sem se importarem com as consequencias desses exemplos de falsa devoção poderá causar na nossa sociedade.
Por falar de exemplo, o nosso Presidente da República que deveria dar os exemplos de respeito pela Constituição, de promoção de paz que a Constituição lhe reserva, foi quem promover um acordo que viola os princípios da nossa Constituição e que não contribui para a paz na Guiné-Bissau.
E como exemplo de más acções que sua execelencia José Mario Vaz tem vindo a tomar, foi a preferência de Umaro Sissoco para o cargo de Primeiro-Ministro.
Seria hipocrisia da minha parte não dizer que a nomeação de Umaro Sissoco, é um perigo para a nossa sociedade, na medida que há uma falência de experiência em exercícios de liderança, há uma falência de trabalhos realizados na política, há uma falência de experiência administrativa ( NÃO ESTOU A FALAR DE DIPLOMAS ), e a falência dessas qualidades antes mencionadas, são sem duvida uma desvantagem para o cargo que foi confiado pelo Presidente da Republica com ajuda do PAIGC, PRS, PCD, PND, UM, ANP, os 15, CEDEAO entre outros intermediários, que não se orientaram na constituição da Republica da Guiné-Bissau para elaborarem o dito acordo de Conacri.
Mas no entanto é rico em “arrancar “ apoios em Estados islamicos, que muitas das vezes são dados de forma deselegante e facilitadora da corrupção, sem conhecermos os compromissos e os seus projectos, sem contar com o fenômeno da islamização que vem proliferando pela Áfrika, que em países frágeis, tem resultado em fanatismos religiosos e radicais que tem devastado vidas e criado um clima de medo.
Fechar os olhos a esta realidade é o mesmo que apoiar a destruição da nossa diversidade cultural.
Voltando ao tema principal deste meu desabafo, gostaria de dizer que esta NÃO VALORIZAÇÃO de Fernando Casimiro tem também como culpado o próprio Fernando Casimiro do meu ponto de vista.
Pois defendo que os melhores filhos da Guiné-Bissau devem concorrer as posições de decisão da Guiné-Bissau.
Termino por aqui o meu desabafo num espírito construtivo e como costumo dizer, “eu escolhi não ofender ninguém, eu escolhi respeitar os outros para que me possam ouvir, eu escolhi pensar com a minha cabeça, eu escolhi a verdade, foi a minha escolha, mas se alguém entender que há outra forma de ser “visível” está livres de o fazer e eu vou tirar o maior proveito possível da sua contribuição”.
/ Gaio Martins Batista Gomes /
PROVAS?!
Por: Fernando Casimiro
Estamos em condições de denunciar e provar, todo o esquema maquiavélico que promoveu e sustentou toda uma crise política e social na Guiné-Bissau, em prejuízo do Estado e do nosso Povo, ainda que, só agora essas provas estejam em nossa posse.
PROVAS?!
Sim!
PROVAS!
Temos provas!
Positiva e construtivamente, vamos continuar a trabalhar!
Didinho 17.03.2019
Estamos em condições de denunciar e provar, todo o esquema maquiavélico que promoveu e sustentou toda uma crise política e social na Guiné-Bissau, em prejuízo do Estado e do nosso Povo, ainda que, só agora essas provas estejam em nossa posse.
PROVAS?!
Sim!
PROVAS!
Temos provas!
Positiva e construtivamente, vamos continuar a trabalhar!
Didinho 17.03.2019
Madem-G15
sábado, 16 de março de 2019
ELEIÇÕES: MADEM-G15 aceita resultados das eleições legislativas de 10 de março
PRS reconhece os resultados eleitorais definitivos e felicitou o PAIGC pela vitória nas eleições legislativas.
Nuno Nabiam em Conacri para receber o premio da aliança com o PAIGC ???
Fonte: dokainternacionaldenunciante
O Presidente de APU-PDGB, deslocou-se nesta sexta-feira de manha sem de despedir das estruturas do seu partido com destino a capital da vizinha Republica da Guine, para se encontrar com Alpha Konde, Pseudo Mediador e Padrinho de Domingos Simões Pereira.
Nuno assinou um acordo de principio com o PAIGC, um dia antes de anuncio dos resultados provisórios pela CNE, sem negociar objetivamente, por isso não houve entendimento nenhum e, agora o Líder de APU-PDGB, avançou com um monte exigências que surpreendeu Domingos Simões Pereira e o proprio PAIGC.
Nuno Gomes Nabiam, terá avançado com exigências como é o caso por exemplo do Presidente da Assembleia Nacional Popular?
Uma vez que o PAIGC lidera o governo, e no executivo reclama as pastas de segunda figura no governo ou seja vice-primeiro-ministro, Ministro de Negócios Estrangeiro, Economia e Finanças, Defesa ou Administração Interna, Ministério de sonho de um dos seus vice-presidente Mamadu Saliu Lamba, que não se conseguiu eleger deputado.
Para alem da tentativa de persuadir o Nuno para reduzir o nível da sua exigência, Alpha Konde iria também entregar um valor não menos de 2 milhões de dólares a Nuno???
Entretanto problema agora seria como transportar o valor ate Bissau. Sera isto verdade?
O Líder de APU, eleito deputado viajou no voo de ASKY via Dakar, talvez o regresso seria a mesma via, mas acontece que a secreta Senegalesa ja esta em alerta, a pedido das autoridades Americanas que seguem os passos de Nuno Nabiam desde que se candidatou as presidências em 2014???
Domingos Simões Pereira, sugeriu como plano B para fazer o dinheiro de Nuno chegar a capital Guineense o Srº Veríssimo Paulino Nancassa “TCHITCHI”???
Um homem de negocio que nos últimos anos fixou a sua residência em Dakar no famoso Bairro de “LES ALMADIES”.
Tchitchi levantava o valor em Dakar e transportava-o ate Bissau??? Via Terrestre??? informações confirmadas pelo Departamento de Tesouro Norte-americano???
A decisão unilateral de Nuno em avançar com uma aliança com o PAIGC, caiu como uma BOMBA no seio dos APUANOS, facto que poderá culminar no perder de controle de partido pelo seu líder atual bem como dos deputados eleitos no ultimo domingo.
Um outro facto que navega contraintenção de Nuno Nabiam é a ameaça que tem recebido da comunidade Balanta, que considera que o Domingos Simões Pereira, quer gozar a comunidade.
As declarações de Domingos Simões Pereira em Catio, durante a campanha eleitoral em como ele era Balanta, caiu muito mal no seio da comunidade.
Se formos ver no governo liderado por Domingos Simões Pereira, por parte do PAIGC, não tinha nenhum Balanta, tanto assim que no actual Presidium do PAIGC, não há Balatanta.
O Presidente de APU-PDGB, deslocou-se nesta sexta-feira de manha sem de despedir das estruturas do seu partido com destino a capital da vizinha Republica da Guine, para se encontrar com Alpha Konde, Pseudo Mediador e Padrinho de Domingos Simões Pereira.
Nuno assinou um acordo de principio com o PAIGC, um dia antes de anuncio dos resultados provisórios pela CNE, sem negociar objetivamente, por isso não houve entendimento nenhum e, agora o Líder de APU-PDGB, avançou com um monte exigências que surpreendeu Domingos Simões Pereira e o proprio PAIGC.
Nuno Gomes Nabiam, terá avançado com exigências como é o caso por exemplo do Presidente da Assembleia Nacional Popular?
Uma vez que o PAIGC lidera o governo, e no executivo reclama as pastas de segunda figura no governo ou seja vice-primeiro-ministro, Ministro de Negócios Estrangeiro, Economia e Finanças, Defesa ou Administração Interna, Ministério de sonho de um dos seus vice-presidente Mamadu Saliu Lamba, que não se conseguiu eleger deputado.
Para alem da tentativa de persuadir o Nuno para reduzir o nível da sua exigência, Alpha Konde iria também entregar um valor não menos de 2 milhões de dólares a Nuno???
Entretanto problema agora seria como transportar o valor ate Bissau. Sera isto verdade?
O Líder de APU, eleito deputado viajou no voo de ASKY via Dakar, talvez o regresso seria a mesma via, mas acontece que a secreta Senegalesa ja esta em alerta, a pedido das autoridades Americanas que seguem os passos de Nuno Nabiam desde que se candidatou as presidências em 2014???
Domingos Simões Pereira, sugeriu como plano B para fazer o dinheiro de Nuno chegar a capital Guineense o Srº Veríssimo Paulino Nancassa “TCHITCHI”???
Um homem de negocio que nos últimos anos fixou a sua residência em Dakar no famoso Bairro de “LES ALMADIES”.
Tchitchi levantava o valor em Dakar e transportava-o ate Bissau??? Via Terrestre??? informações confirmadas pelo Departamento de Tesouro Norte-americano???
A decisão unilateral de Nuno em avançar com uma aliança com o PAIGC, caiu como uma BOMBA no seio dos APUANOS, facto que poderá culminar no perder de controle de partido pelo seu líder atual bem como dos deputados eleitos no ultimo domingo.
Um outro facto que navega contraintenção de Nuno Nabiam é a ameaça que tem recebido da comunidade Balanta, que considera que o Domingos Simões Pereira, quer gozar a comunidade.
As declarações de Domingos Simões Pereira em Catio, durante a campanha eleitoral em como ele era Balanta, caiu muito mal no seio da comunidade.
Se formos ver no governo liderado por Domingos Simões Pereira, por parte do PAIGC, não tinha nenhum Balanta, tanto assim que no actual Presidium do PAIGC, não há Balatanta.
Especial Entrevista: José Mário Vaz de 12 Mar 2019 - RTP Play - RTP
sexta-feira, 15 de março de 2019
ÚLTIMA HORA: O MADEM-G15, a segunda força política mais votada nas eleições de domingo, irá pronunciar-se sobre o anúncio dos resultados definitivos das legislativas neste sábado, em conferência de imprensa, a ter lugar na sede nacional do partido, pelas 16h, após reunir a Comissão Política Nacional, órgão máximo do partido entre os congressos.
ÚLTIMA HORA: O chefe de Estado, José Mário Vaz, enalteceu hoje a participação cívica e massiva dos guineenses e felicitou as forças de defesa e segurança pela sua postura republicana durante todo o processo eleitoral.
Braima Darame
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FALADEPAPAGAIO
at
sexta-feira, março 15, 2019
Sem comentários:
ÚLTIMA HORA: Presidente da República, José Mário Vaz felicitou o presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, pela vitória nas eleições legislativas e manifesta-se disponível para trabalhar com o futuro primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
Guiné-Bissau/Eleições: Resultados provisórios passam a finais a partir de hoje -- CNE
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau anunciou que os resultados provisórios das legislativas, anunciados na quarta-feira, passaram hoje a definitivos, confirmando a maioria relativa do Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC).
"Decorridos mais de 48 horas" após o anúncio dos números provisórios, "a CNE considera o resultado transitado em julgado e vai elaborar e publicar no boletim oficial o mapa oficial com os resultados das eleições", refere a instituição em comunicado.
O presidente da República, José Mário Vaz, também já foi comunicado, oficialmente, pela CNE sobre os resultados eleitorais, indicou fonte da instituição.
As eleições legislativas de domingo foram uma imposição da comunidade internacional para tentar pôr fim à crise política no país, que se arrasta desde 2015, quando o Presidente demitiu o então primeiro-ministro, que contava com uma maioria absoluta no parlamento.
O então primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, deverá ser de novo indicado como chefe de Governo, mas agora apenas com o apoio de uma maioria relativa.
Os resultados provisórios indicam que o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), alcançou 47 mandatos, o Movimento para a Alternância Democrática (Madem G-159 27, o Partido da Renovação Social (PRS) 21, a Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU/PDGB) 5, a União para Mudança (UM) e o Partido da Nova Democracia (PND), todos com um deputado cada.
O PAIGC já anunciou um acordo de incidência parlamentar para governar com a APU/PDGB, UM e PND, pelo que deverá garantir apoio da maioria dos deputados eleitos.
O segundo e o terceiro partido, Madem e PRS respetivamente, celebraram também um acordo parlamentar.
dn.pt/lusa
"Decorridos mais de 48 horas" após o anúncio dos números provisórios, "a CNE considera o resultado transitado em julgado e vai elaborar e publicar no boletim oficial o mapa oficial com os resultados das eleições", refere a instituição em comunicado.
O presidente da República, José Mário Vaz, também já foi comunicado, oficialmente, pela CNE sobre os resultados eleitorais, indicou fonte da instituição.
As eleições legislativas de domingo foram uma imposição da comunidade internacional para tentar pôr fim à crise política no país, que se arrasta desde 2015, quando o Presidente demitiu o então primeiro-ministro, que contava com uma maioria absoluta no parlamento.
O então primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, deverá ser de novo indicado como chefe de Governo, mas agora apenas com o apoio de uma maioria relativa.
Os resultados provisórios indicam que o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), alcançou 47 mandatos, o Movimento para a Alternância Democrática (Madem G-159 27, o Partido da Renovação Social (PRS) 21, a Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU/PDGB) 5, a União para Mudança (UM) e o Partido da Nova Democracia (PND), todos com um deputado cada.
O PAIGC já anunciou um acordo de incidência parlamentar para governar com a APU/PDGB, UM e PND, pelo que deverá garantir apoio da maioria dos deputados eleitos.
O segundo e o terceiro partido, Madem e PRS respetivamente, celebraram também um acordo parlamentar.
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FALADEPAPAGAIO
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sexta-feira, março 15, 2019
Sem comentários:
Umaro Djau - Contactos pos-eleitorais: esta manhã num encontro com Umaro Cissoko Embalo.
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FALADEPAPAGAIO
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sexta-feira, março 15, 2019
Sem comentários:
Guiné-Bissau/Eleições: Madem faz reclamação na CNE, que a considera fora de prazo
Em causa estão "vícios na votação" nas legislativas de domingo alegados pelo Madem G-15, que contesta a atribuição de apenas 27 deputados.
Em comunicado, a CNE confirmou à Lusa que foram recebidas as reclamações do Madem G-15, mas também indicou que estas queixas "são consideradas extemporâneas" e, logo, indeferidas, tendo sido já comunicado essa recusa.
Para que as reclamações fossem atendidas nesta fase pela CNE teriam de ter sido acolhidas primeiro nas assembleias do voto e pela Comissão Regional de Eleições (CRE), conforme a lei eleitoral, refere a CNE.
Na quarta-feira, o diretor da campanha eleitoral, Marciano Barbeiro, disse aos jornalistas que o Madem iria entregar queixas, esperando que a CNE "seja competente" para apreciar de "forma serena e tranquila" os elementos apresentados pelo movimento que, no seu entender, iriam provar que os resultados eleitorais que lhe foram atribuídos "não são aqueles que, de facto, alcançou" nas urnas.
Segundo Marciano Barbeiro, as Comissões Regionais de Eleições (CRE) não deram resposta a várias reclamações do Madem, como indica a lei eleitoral, que serão agora encaminhadas para a CNE pelo partido liderado por Braima Camará.
De acordo com os resultados provisórios oficiais, o Madem elegeu 27 dos 102 deputados ao próximo parlamento guineense.
Os resultados provisórios indicam que o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), alcançou 47 mandatos, o Madem 27, o Partido da Renovação Social (PRS) 21, a Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU/PDGB) 5, a União para Mudança (UM) e o Partido da Nova Democracia (PND), todos com um deputado cada.
O PAIGC já anunciou um acordo de incidência parlamentar para governar com a APU/PDGB, UM e PND.
DN
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sexta-feira, março 15, 2019
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“É TARDE DEMAIS PARA CHORAR QUANDO A CABEÇA JÁ ESTÁ CORTADA”
“IT’S TOO LATE TO CRY WHEN THE HEAD IS ALREADY CUT OFF.”
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sexta-feira, março 15, 2019
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O Banco de Desenvolvimento da África Ocidental (BOAD), vai disponibilizar cerca de 27 milhões de euros para reabilitar o único aeroporto internacional da Guiné-Bissau, Osvaldo Vieira, disse esta quinta-feira, 14 de Março de 2019, o ministro dos Transportes e Comunicações guineense.
Mamadu Serifo Jaguité falava à imprensa na chegada a Bissau de 13 ministros dos Transportes do comité da Agencia para a Segurança da Navegação Aérea em África e Madagáscar (ASENCA), para participar na 63.ª reunião de Comité de Ministros.
Djaquité avança que o executivo guineense já assinou um processo verbal e falta somente desbloqueamento dos fundos.
“O próximo governo guineense tem obrigação nos próximos 3, 4 ou 5 meses para por este projeto em funcionamento, porque o acordo do financiamento da reabilitação do aeroporto já foi agendado”, explicou Serifo Jaguité.
De acordo com Governante, no próximo dia 20 de mês em curso, os membros do conselho administrativo do BOAD vão reunir-se para disponibilizar o montante em causa para permitir o início dos trabalhos.
Aos jornalistas, Jaguité revela que o governo guineense para além da reabilitação de Osvaldo Vieira, perspectiva construir um novo aeroporto na região do Oio, concretamente no sector de Nhacra.
Durante esta reunião que decorre nesta sexta-feir, na capital guineense, a Guiné-Bissau vai assumir a presidência rotativa da organização até Março de 2020.
Alison Cabral
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sexta-feira, março 15, 2019
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Guiné-Bissau: Líder do PAICV felicita Domingos Simão Pereira pela vitória do PAIGC nas eleições do domingo
A presidente do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), Janira Hopffer Almada, felicitou hoje o secretário-geral do PAIGC, Domingos Simões Pereira, "pela vitória alcançada nas legislativas" de domingo.
A líder do PAICV, que é também Vice-Presidente da Internacional Socialista, endereçou hoje, 14 de Março, uma mensagem de felicitações ao Secretário-Geral do PAIGC, Domingos Simões Pereira, pela vitória alcançada nas Legislativas de Domingo passado. Janira Hopffer diz acreditar que o PAIGC está em condições de estabelecer compromissos importantes para prosseguir a obra de Cabral, abrindo, deste modo, caminho para um novo ciclo de vitórias.
Guiné-Bissau: Líder do PAICV felicita Domingos Simão Pereira pela vitória do PAIGC nas eleições do domingo
“Contem sempre com o PAICV, vosso “Partido Irmão”, para juntos elevarmos, cada vez mais, o rico legado político, que legitimamente, e com orgulho, herdámos de AMÍLCAR CABRAL”, garantiu a líder do maior partido da oposição em Cabo Verde.
Segundo a mesma fonte, o PAICV vinha seguindo, com grande expetativa, o processo eleitoral legislativo no “País Irmão”, a Guiné-Bissau, em que o PAIGC se posicionou como sério candidato para enfrentar os enormes desafios do desenvolvimento económico e social da atualidade.
Para Janira Hopffer Almada, a campanha eleitoral levada a cabo pelo PAIGC foi exemplar, o que resultou numa vitória por Maioria relativa (46,1% dos votos). “Tal resultado nos confortou, a nós do PAICV e a Cabo Verde, no geral, dadas as relações de fraternidade e de solidariedade que unem os nossos Povos, desde a luta de libertação nacional, sob a mestria do nosso Herói Nacional comum, AMÍLCAR CABRAL”, salientou a Presidente do PAICV.
Segundo JHA, que é também Vice-presidente da Internacional Socialista com acção sobretudo em África, com essa vitória “o PAIGC está em condições de estabelecer compromissos importantes para prosseguir a obra de Cabral abrindo, deste modo, caminho para um novo ciclo de vitórias, em benefício das sagradas aspirações do Povo Guineense, e levando bem alto o prestígio da Guiné-Bissau, no Continente Africano, e no concerto das Nações”.
asemana.publ.cv
A líder do PAICV, que é também Vice-Presidente da Internacional Socialista, endereçou hoje, 14 de Março, uma mensagem de felicitações ao Secretário-Geral do PAIGC, Domingos Simões Pereira, pela vitória alcançada nas Legislativas de Domingo passado. Janira Hopffer diz acreditar que o PAIGC está em condições de estabelecer compromissos importantes para prosseguir a obra de Cabral, abrindo, deste modo, caminho para um novo ciclo de vitórias.
Guiné-Bissau: Líder do PAICV felicita Domingos Simão Pereira pela vitória do PAIGC nas eleições do domingo
“Contem sempre com o PAICV, vosso “Partido Irmão”, para juntos elevarmos, cada vez mais, o rico legado político, que legitimamente, e com orgulho, herdámos de AMÍLCAR CABRAL”, garantiu a líder do maior partido da oposição em Cabo Verde.
Segundo a mesma fonte, o PAICV vinha seguindo, com grande expetativa, o processo eleitoral legislativo no “País Irmão”, a Guiné-Bissau, em que o PAIGC se posicionou como sério candidato para enfrentar os enormes desafios do desenvolvimento económico e social da atualidade.
Para Janira Hopffer Almada, a campanha eleitoral levada a cabo pelo PAIGC foi exemplar, o que resultou numa vitória por Maioria relativa (46,1% dos votos). “Tal resultado nos confortou, a nós do PAICV e a Cabo Verde, no geral, dadas as relações de fraternidade e de solidariedade que unem os nossos Povos, desde a luta de libertação nacional, sob a mestria do nosso Herói Nacional comum, AMÍLCAR CABRAL”, salientou a Presidente do PAICV.
Segundo JHA, que é também Vice-presidente da Internacional Socialista com acção sobretudo em África, com essa vitória “o PAIGC está em condições de estabelecer compromissos importantes para prosseguir a obra de Cabral abrindo, deste modo, caminho para um novo ciclo de vitórias, em benefício das sagradas aspirações do Povo Guineense, e levando bem alto o prestígio da Guiné-Bissau, no Continente Africano, e no concerto das Nações”.
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sexta-feira, março 15, 2019
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Eleições na Guiné-Bissau: Governo português felicita PAIGC pela vitória nas legislativas
O Governo português felicitou hoje o Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC) pela vitória nas legislativas de domingo, garantindo que vai continuar a trabalhar “em estreita proximidade” com as autoridades guineenses.
PAULO CUNHA/LUSA
“O Governo português regista a divulgação dos resultados eleitorais provisórios pela Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau, saúda todas os partidos concorrentes e felicita o PAIGC e o seu líder, Domingos Simões Pereira, pela sua vitória”, refere em comunicado o Ministério dos Negócios Estrangeiros, liderado por Augusto Santos Silva.
No documento, o Governo garante que vai continuar empenhado em trabalhar em “estreita proximidade com todas as autoridades guineenses”, tanto ao nível bilateral como “no contexto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, da União Europeia e das Nações Unidas”.
O Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC) venceu as legislativas de 10 de março, com 46,1 por cento dos votos, mas assegura uma maioria absoluta no parlamento apenas com acordos eleitorais, segundo os resultados provisórios hoje anunciados.
No domingo, mais de 761 mil guineenses foram chamados a votar nas três mil mesas de voto, incluindo a diáspora.
Os resultados provisórios divulgados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) atribuem ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) 47 dos 102 lugares no parlamento, 27 ao Movimento para Alternância Democrática (Madem G-15), e 21 ao Partido da Renovação Social (PRS).
A Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU/PDGB) ficará com cinco lugares no novo parlamento, enquanto a União para Mudança e o Partido da Nova Democracia, terão um deputado cada.
Mesmo antes de conhecidos os resultados eleitorais provisórios, o PAIGC anunciou um acordo político com a APU-PDGB, depois de já ter assinado um outro, no início da campanha eleitoral, com a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia.
O Madem-G15 assinou também um acordo político com o PRS e anunciou, entretanto, que apresentou várias reclamações junto da Comissão Nacional de Eleições.
Segundo a CNE, houve 15,3% de abstenção.
24.sapo.pt
PAULO CUNHA/LUSA
“O Governo português regista a divulgação dos resultados eleitorais provisórios pela Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau, saúda todas os partidos concorrentes e felicita o PAIGC e o seu líder, Domingos Simões Pereira, pela sua vitória”, refere em comunicado o Ministério dos Negócios Estrangeiros, liderado por Augusto Santos Silva.
No documento, o Governo garante que vai continuar empenhado em trabalhar em “estreita proximidade com todas as autoridades guineenses”, tanto ao nível bilateral como “no contexto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, da União Europeia e das Nações Unidas”.
O Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC) venceu as legislativas de 10 de março, com 46,1 por cento dos votos, mas assegura uma maioria absoluta no parlamento apenas com acordos eleitorais, segundo os resultados provisórios hoje anunciados.
No domingo, mais de 761 mil guineenses foram chamados a votar nas três mil mesas de voto, incluindo a diáspora.
Os resultados provisórios divulgados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) atribuem ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) 47 dos 102 lugares no parlamento, 27 ao Movimento para Alternância Democrática (Madem G-15), e 21 ao Partido da Renovação Social (PRS).
A Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU/PDGB) ficará com cinco lugares no novo parlamento, enquanto a União para Mudança e o Partido da Nova Democracia, terão um deputado cada.
Mesmo antes de conhecidos os resultados eleitorais provisórios, o PAIGC anunciou um acordo político com a APU-PDGB, depois de já ter assinado um outro, no início da campanha eleitoral, com a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia.
O Madem-G15 assinou também um acordo político com o PRS e anunciou, entretanto, que apresentou várias reclamações junto da Comissão Nacional de Eleições.
Segundo a CNE, houve 15,3% de abstenção.
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sexta-feira, março 15, 2019
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quinta-feira, 14 de março de 2019
Escola desaba durante aula e mais de 100 crianças ficam soterradas na Nigéria
AS AUTORIDADES E IMPRENSA LOCAL RELATAM PREOCUPAÇÃO COM A VIDA DOS ALUNOS
(Foto: Reprodução/Mirror)
Um prédio que abriga uma escola infantil desabou nesta quarta-feira (13), em Lagos, na Nigéria, enquanto havia crianças no local. Segundo relatos, a estrutura do edifício de três andares teria cedido por volta das 10 horas da manhã, no horário local. De acordo com o Governo regional, mais de cem crianças estão soterradas. Por enquanto, as autoridades não têm informações oficiais sobre feridos.
(Foto: Reprodução/Mirror)
Segundo o jornal britânico Mirror, Prince Adams, uma testemunha que mora perto do prédio na ilha de Lagos, disse que pelo menos dez crianças foram retiradas dos escombros e que as equipes de resgate tentavam desesperadamente encontrar outras que estavam presas.
(Foto: Reprodução/Mirror)
Vídeos mostram cenas angustiantes das equipes de resgate que tentam retirar alunos dos escombros, enquanto os pais reunidos no local esperaram por atualizações sobre seus filhos.“É terrível. Os pais estão chorando. Eu não posso suportar essa visão sangrenta”, disse uma testemunha ao site local Punch.
A causa do desabamento ainda é desconhecida. Os desabamentos acontecem com frequência na Nigéria, devido a falta de regulamentações e do uso de materiais de construção de baixa qualidade. Em 2016, mais de 100 pessoas morreram quando uma igreja desabou na região sudeste do país.
paisefilhos.uol.com.br
(Foto: Reprodução/Mirror)
Um prédio que abriga uma escola infantil desabou nesta quarta-feira (13), em Lagos, na Nigéria, enquanto havia crianças no local. Segundo relatos, a estrutura do edifício de três andares teria cedido por volta das 10 horas da manhã, no horário local. De acordo com o Governo regional, mais de cem crianças estão soterradas. Por enquanto, as autoridades não têm informações oficiais sobre feridos.
(Foto: Reprodução/Mirror)
Segundo o jornal britânico Mirror, Prince Adams, uma testemunha que mora perto do prédio na ilha de Lagos, disse que pelo menos dez crianças foram retiradas dos escombros e que as equipes de resgate tentavam desesperadamente encontrar outras que estavam presas.
(Foto: Reprodução/Mirror)
Vídeos mostram cenas angustiantes das equipes de resgate que tentam retirar alunos dos escombros, enquanto os pais reunidos no local esperaram por atualizações sobre seus filhos.“É terrível. Os pais estão chorando. Eu não posso suportar essa visão sangrenta”, disse uma testemunha ao site local Punch.
A causa do desabamento ainda é desconhecida. Os desabamentos acontecem com frequência na Nigéria, devido a falta de regulamentações e do uso de materiais de construção de baixa qualidade. Em 2016, mais de 100 pessoas morreram quando uma igreja desabou na região sudeste do país.
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quinta-feira, março 14, 2019
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PJ da Guiné-Bissau incinerou 789 quilogramas de cocaína apreendidos no sábado
A Polícia Judiciária da Guiné-Bissau incinerou hoje 789 quilogramas de cocaína, apreendidos no sábado, no valor de 18 milhões de euros na presença de elementos da Interpol, representantes da comunidade internacional e autoridades guineenses.
A incineração da droga foi feita a cerca de 20 quilómetros de Bissau numa zona de mato com a presença de um forte dispositivo de segurança, garantido pela Ecomib, força de interposição da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEA), destacada na Guiné-Bissau.
"Trata-se da maior apreensão de cocaína no nosso país. Esta grande quantidade de produto estupefaciente tinha como destino o Mali para depois atingir outros mercados, com particular destaque para a Líbia e Europa", afirmou a diretora da Polícia Judiciária guineense, Filomena Mendes Lopes.
No âmbito da "Operação Carapau", que decorreu durante quatro meses, foram detidas quatro pessoas, nomeadamente um guineense, dois cidadãos do Níger e um do Senegal, que se encontram em prisão preventiva, enquanto "decorre a investigação", disse Filomena Mendes Lopes.
Segundo fonte da Polícia Judiciária, um dos cidadãos do Níger detido é assessor especial do presidente do parlamento daquele país, estando em fuga um homem relacionado com Al-Qaida para o Magrebe Islâmico.
"Com esta apreensão, a Polícia Judiciária expressa novamente o seu total compromisso na luta contra o tráfico de droga, responsabilizando criminalmente e desencorajando aqueles que tentam utilizar o território para a circulação de drogas", salientou.
rtp.pt
Fotos: ditaduraeconsenso
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quinta-feira, março 14, 2019
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