A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau anunciou que os resultados provisórios das legislativas, anunciados na quarta-feira, passaram hoje a definitivos, confirmando a maioria relativa do Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC).
"Decorridos mais de 48 horas" após o anúncio dos números provisórios, "a CNE considera o resultado transitado em julgado e vai elaborar e publicar no boletim oficial o mapa oficial com os resultados das eleições", refere a instituição em comunicado.
O presidente da República, José Mário Vaz, também já foi comunicado, oficialmente, pela CNE sobre os resultados eleitorais, indicou fonte da instituição.
As eleições legislativas de domingo foram uma imposição da comunidade internacional para tentar pôr fim à crise política no país, que se arrasta desde 2015, quando o Presidente demitiu o então primeiro-ministro, que contava com uma maioria absoluta no parlamento.
O então primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, deverá ser de novo indicado como chefe de Governo, mas agora apenas com o apoio de uma maioria relativa.
Os resultados provisórios indicam que o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), alcançou 47 mandatos, o Movimento para a Alternância Democrática (Madem G-159 27, o Partido da Renovação Social (PRS) 21, a Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU/PDGB) 5, a União para Mudança (UM) e o Partido da Nova Democracia (PND), todos com um deputado cada.
O PAIGC já anunciou um acordo de incidência parlamentar para governar com a APU/PDGB, UM e PND, pelo que deverá garantir apoio da maioria dos deputados eleitos.
O segundo e o terceiro partido, Madem e PRS respetivamente, celebraram também um acordo parlamentar.
dn.pt/lusa
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