Em causa estão "vícios na votação" nas legislativas de domingo alegados pelo Madem G-15, que contesta a atribuição de apenas 27 deputados.
Em comunicado, a CNE confirmou à Lusa que foram recebidas as reclamações do Madem G-15, mas também indicou que estas queixas "são consideradas extemporâneas" e, logo, indeferidas, tendo sido já comunicado essa recusa.
Para que as reclamações fossem atendidas nesta fase pela CNE teriam de ter sido acolhidas primeiro nas assembleias do voto e pela Comissão Regional de Eleições (CRE), conforme a lei eleitoral, refere a CNE.
Na quarta-feira, o diretor da campanha eleitoral, Marciano Barbeiro, disse aos jornalistas que o Madem iria entregar queixas, esperando que a CNE "seja competente" para apreciar de "forma serena e tranquila" os elementos apresentados pelo movimento que, no seu entender, iriam provar que os resultados eleitorais que lhe foram atribuídos "não são aqueles que, de facto, alcançou" nas urnas.
Segundo Marciano Barbeiro, as Comissões Regionais de Eleições (CRE) não deram resposta a várias reclamações do Madem, como indica a lei eleitoral, que serão agora encaminhadas para a CNE pelo partido liderado por Braima Camará.
De acordo com os resultados provisórios oficiais, o Madem elegeu 27 dos 102 deputados ao próximo parlamento guineense.
Os resultados provisórios indicam que o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), alcançou 47 mandatos, o Madem 27, o Partido da Renovação Social (PRS) 21, a Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU/PDGB) 5, a União para Mudança (UM) e o Partido da Nova Democracia (PND), todos com um deputado cada.
O PAIGC já anunciou um acordo de incidência parlamentar para governar com a APU/PDGB, UM e PND.
DN
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