sábado, 21 de julho de 2018

Presidente da República da Guiné-Bissau: Manifesto de Cidadãos Guineenses


Por que isto é importante

Em defesa do Interesse Nacional

À sua Excelência Sr. Presidente da República da Guiné-Bissau Dr. José Mário Vaz 

20.07.2018 

Excelência, Sr. Presidente da República, somos cidadãos guineenses, espalhados por todo o mundo, orgulhosos de sermos filhos da Guiné-Bissau, e decididos a ajudar direta ou indiretamente o nosso querido país a solucionar ou a minimizar os seus inúmeros problemas estruturais ou conjunturais, que têm bloqueado ou condicionado o seu desenvolvimento, quiçá, impedindo a melhoria das condições de vida das suas populações, volvidos 45 anos desde a proclamação da independência nacional. 

Sem nenhum outro interesse ou protagonismo, que não o compromisso para com a Guiné-Bissau e a defesa do Interesse Nacional, agradecemos desde já a sua atenção e consideração pelo conteúdo deste nosso Manifesto, que esperamos, venha a merecer o seu deferimento através da sua magistratura de influência enquanto Chefe de Estado, símbolo da unidade, garante da independência nacional e da Constituição, e Comandante Supremo das Forças Armadas, tal como elencado no Nº 1 do Artigo 62º da Constituição da República.

A motivação e as razões para esta nossa iniciativa cidadã, Sr. Presidente da República, decorrem do facto de a Constituição da República da Guiné-Bissau considerar no seu Artigo 2º, os seguintes: 

1 - A soberania nacional da República da Guiné-Bissau reside no povo. 

2 - O povo exerce o poder político diretamente ou através dos órgãos de poder eleitos democraticamente. 

Enquanto cidadãos da Guiné-Bissau, com direitos e deveres, constitucionais e legais, somos parte de um todo designado Povo e, por isso, acionistas da soberania do nosso país, exercendo a nossa ação política diretamente ou delegando-a aos órgãos de poder eleitos democraticamente, o que tem sido o caso desde as primeiras eleições gerais em 1994 consequentes da abertura ao multipartidarismo em 1991.

Excelência, Sr. Presidente da República, o desconhecimento pelo Povo, dos seus poderes constitucionais e legais, onde se incluem os seus direitos e deveres, ajudou a promover ao longo dos anos, na Guiné-Bissau, uma cultura de indiferença, com prejuízos para o Estado e, consequentemente, para as populações. 

Queremos que o nosso Povo seja sensibilizado, informado, esclarecido e educado visando a sua consciencialização e, consequentemente, o seu engajamento na busca de soluções para os problemas coletivos, pois sem a dinâmica coletiva, continuaremos a enfraquecer e a perder.

É chegada a hora de a Guiné-Bissau voltar a ganhar, afirmando-se interna e externamente, como Estado, e isso não pode ser apenas uma tarefa dos políticos e dos governantes, mas sim, de todos os Guineenses, para que a união de sinergias, ainda que na divergência de pensamento, redunde em forças e motivações patrióticas, capazes de gerar entendimentos e consensos. 

Com base nesta nova visão participativa e tendo em conta a evolução social por via de iniciativas apoiadas com recurso às novas tecnologias de informação e comunicação, os Guineenses, quer sejam os residentes no país, quer na diáspora, têm debatido uma infinidade de problemas da Guiné-Bissau, sobretudo nas redes sociais, com abnegação, com conhecimento de causa, demonstrando compromisso e amor para com o país. 

É por via desta nova forma de os cidadãos ajudarem o país a ganhar através de uma relação de confiança e complementaridade entre governantes e governados, que dirigimos ao Sr. Presidente da República o presente Manifesto, que tem por objeto “As negociações sobre um novo Acordo de exploração conjunta com a República do Senegal, visando um novo realismo percentual face ao exagerado desequilíbrio que caraterizou a divisão de ganhos sobre os recursos petrolíferos e haliêuticos da zona comum, no anterior acordo”.

Contexto:

Há 20 anos, na sequência da disputa relativamente ao traçado da fronteira marítima com o Senegal, os dois países concluíram um acordo de exploração conjunta da área em litígio. 

Pese embora saudado pela comunidade internacional, o acordo foi acolhido com pouco entusiasmo pelos guineenses e mesmo repudiado pela oposição democrática, que o considera de muito desequilibrado. 

O acordo expirou e foi denunciado pelo Governo da Guiné-Bissau, impedindo desta forma a sua renovação automática, nos mesmos termos, embora a sua validade tenha sido estendida até setembro de 2018. 

Atendendo que as negociações previstas com vista a um eventual novo acordo de cooperação devem iniciar no dia 25 deste mês; 

Desejosos que o processo negocial não siga a mesma lógica do passado, com o risco de um desfecho também semelhante.

Convencidos de que, depois de tudo o que foi dito sobre este acordo de cooperação, as negociações que se avizinham são uma oportunidade para o Governo afirmar a sua determinação em conduzir um processo negocial transparente e de sedimentar um novo estilo de liderança, auscultando partidos políticos, a sociedade civil e especialistas nacionais nas áreas do direito, das relações internacionais, do ambiente, das pescas e dos petróleos, antes do início das negociações. 

Certos de que a sociedade civil, em toda a sua configuração e especialmente a universitária, deve, numa atitude proativa, tomar a iniciativa de promover seminários ou palestras versando sobre esta matéria, o que potenciaria (I), uma mais ampla divulgação das questões em debate, (II) maior interatividade e apropriação do processo e, finalmente, (III) apoiar o governo a defender melhor os interesses do país;

Tendo conhecimento que no primeiro semestre do corrente ano de 2018, dois académicos guineenses (Professor Doutor Orlando Cristiano da Silva e Mestre Carlos Vamain) publicaram trabalhos que, pela profundidade das análises vertidas, as suas conclusões e recomendações devem ser consideradas como subsídios para tornar mais robustas as propostas que a delegação da Guiné haverá de levar para a mesa das negociações. 

Por fim, convencidos de que valores humanos e científicos como o dos autores dos trabalhos acima mencionados devem ser incluídos na assessoria técnica da nossa delegação negocial. 

Recomendações: 

Vimos através deste Manifesto solicitar respeitosamente e de forma patriótica ao Sr. Presidente da República que: 

1. Use a sua magistratura de influência no sentido do adiamento das negociações, por via da necessidade de se fazer corretamente o trabalho de casa, envolvendo as capacidades nacionais dispersas pelo mundo, atendendo a importância do assunto e a necessidade imperiosa de a Guiné-Bissau não correr o risco de voltar a perder; 

2. Tome a iniciativa de promover um amplo debate nacional sobre o tema, com recurso aos órgãos de comunicação social mais abrangentes, considerando a fraca sensibilização e a pouca informação passada aos Guineenses até aqui, e a necessidade de se mobilizar todo o país para a defesa concertada do Interesse Nacional que resulte em ganhos para a Guiné-Bissau e para os Guineenses. 

3. Mande disponibilizar aos guineenses informações de qualidade e fiáveis dando conta do que se passa exatamente na zona de exploração conjunta, quer a nível de levantamentos sísmicos e de prospeção, quer dos resultados de eventuais furos efetuados, dos relatórios sobre os investimentos já feitos e os a fazer, com um mapa espelhando a intervenção das companhias de petróleo e de pesca naquele espaço. Proponha e promova a adesão do país à Iniciativa Internacional da Transparência da exploração do Petróleo.

4. Promova a inserção desta matéria no Pacto de Estabilidade. Trata-se de uma matéria que não deve depender da vontade de uma qualquer maioria, mas antes, espelhar um consenso político, mas apoiado por pareceres de técnicos guineenses.

5. Apoie a criação de mecanismos para a participação da Sociedade Civil, Universidades, Centros de Investigação guineenses na preparação técnica das negociações, incluindo o desenvolvimento, duma política/estratégia para a exploração dos recursos petrolíferos e haliêuticos da zona comum.

6. Apoie o Governo na negociação da extensão de um plano de validade do acordo em vigor, e uma calendarização das negociações que tenha em conta os mecanismos de participação estabelecidos. 

Agradecemos uma vez mais a atenção do Sr. Presidente da República e fazemos votos para que, em nome do Interesse Nacional, faça uso da sua magistratura de influência para que as negociações com a República do Senegal visando um novo acordo sobre a exploração da zona comum sejam adiadas pelas razões apresentadas. 

Link para assinaturas: 
https://secure.avaaz.org/po/petition/Presidente_da_Republica_da_GuineBissau_Manifesto_de_Cidadaos_Guineenses/

Respeitosamente, 

Pelos promotores: 

Maria Francisca Vaz (Zinha)

João José Silva "Huco" Monteiro

Helena Neves

Adelino Handem

Orlando Cristiano da Silva

Miguel Barros

Rui Landim

Mamadu Lamarana Bari

Maria Fernanda de Barros

Pedro da Costa

Alfredo Handem

Jamel Handem

Fernando "Didinho" Casimiro

secure.avaaz.org/po/petition

Faz sexo com colega de escritório e descobre que é a mãe

Jovem foi deixado pela progenitora quando era pequeno e criado pelo pai.


Um britânico de 22 anos envolveu-se sexualmente com uma colega de escritório e, passado pouco tempo, descobriu que a mulher era a própria mãe. O jovem foi abandonado pela progenitora quando ainda era muito pequeno – não tendo recordações dela – e foi criado pelo pai. 

Ao crescer, não se falava da mãe do rapaz em casa - o pai voltou a casar e o passado ficou a ser tabu. Depois de ter tirado o curso, foi estagiar para uma empresa onde se envolveu com a mulher, que era a sua supervisora.  

Depois de uma saída à noite e de terem estado os dois a conversar durante todo o tempo, acabaram por ir para casa da mulher e manter relações sexuais. A situação foi descoberta quando o jovem, que nunca é identificado, decidiu contar o sucedido ao pai.  

Mostrou imagens da mulher - partilhadas nas redes sociais - e o progenitor deu-lhe a resposta que menos queria ouvir: "Ele voltou meia hora depois [de lhe ter mostrado as fotografias] e disse que tinha algo para conversar comigo. Depois, explicou que a mulher das fotos era a minha mãe. Pensei que ele estava a brincar", escreveu. 

Sem saber o que fazer, escreveu a pedir conselhos à coluna sentimental do jornal The Sun. 

Como conselho foi dito ao jovem para se afastar de uma relação amorosa com a mãe – "até porque o incesto é ilegal" – mas que deveria tentar perceber melhor a história do que ocorreu no passado.

cmjornal.pt


dokainternacionaldenunciante

NUTRIÇÃO TOP - Bananas verdes e maduras têm benefícios distintos. Saiba quais escolher?

Alguns gostam das suas bananas verdes, outros maduras e outros bem mais que maduras. Mas sabia que todas as variantes deste fruto apresentam benefícios diferentes para a saúde?


De acordo com a nutricionista Rhiannon Lambert, em declarações à publicação The Daily Mail, apesar da banana ser uma excelente fonte de potássio e de outros nutrientes, as vantagens para o organismo de ingerir este fruto dependem do seu estado.

Bananas verdes têm menos açúcar

Se sofre de diabetes, deve então considerar comer bananas mais para o verde do que para o maduro. Isto porque à medida que a banana amadurece, o amido começa a transformar-se em açúcar.

“Várias pesquisas sugerem que nas bananas verdes, o amido constitui cerca de 80 a 90% do conteúdo de hidratos de carbono, o que à medida que aquela fruta amadurece se transforma em açúcares livres”, alertou Lambert.

Bananas maduras são mais fáceis de digerir

Bananas ligeiramente maduras são uma ótima opção para quem sofre de problemas digestivos.

A nutricionista explica: “Quando o amido mais resistente da banana se transforma em açúcar, mais fácil é para o sistema digestivo processar aquele alimento”.

Bananas ‘castanhas’ estão repletas de antioxidantes

Inicialmente a casca é verde porque está repleta de clorofila, um componente importante para a fotossíntese e que possui propriedades antioxidantes.

Ao amadurecer a clorofila da casca da banana ganha outras propriedades que aumentam ainda mais a produção e presença de antioxidantes naquela fruta.

“Comer uma banana totalmente castanha não é definitivamente para todos os gostos… porém, trata-se de uma fonte extremamente poderosa e potente de antioxidantes”, alerta Lambert.

NAOM

PARADOXO DA CIÊNCIA - Sim, é possível engravidar mesmo já estando grávida...

O fenómeno é raro, mas pode acontecer.


O fenómeno no mínimo bizarro é conhecido por gravidez superfetal, e apesar de ser considerado pela comunidade médica e científica como incrivelmente raro, pode de facto acontecer.

O processo ocorre quando o óvulo da mulher é fertilizado pelo esperma, enquanto outro óvulo fertilizado já está a crescer no útero.

Todavia, e em termos biológicos tal não é suposto acontecer.

Em declarações à publicação Mirror Online, a obstetra norte-americana Connie Hedmark, disse: “Regra geral, as hormonas da gravidez 'encerram' o sistema reprodutivo feminino, tornando impossível para a mulher grávida ovular durante a gravidez”.

Acrescentando: “E é por isso que a gravidez superfetal é tão extraordinária”.

Porque acontece?

Ninguém sabe ao certo, mas os especialistas acreditam que ocorre quando há um atraso na implantação do primeiro embrião, impedindo a subida das hormonas.

Até ao momento, os investigadores que estudam o fenómeno detetaram apenas 10 casos registados.

Porém, creem que possam existir muitos outros casos desconhecidos, sobretudo que envolvam gémeos.

O que acontece aos bebés?

Os dois bebés irão nascer ao mesmo tempo, mas a altura relativa a quando os embriões começaram a crescer irá contribuir para possíveis variações.

Terão tamanhos e idades diferentes.

É provável que engravide enquanto esteja grávida?

De acordo com os especialistas, as mulheres que recebem tratamentos hormonais de forma a aumentar e estimular a sua fertilidade, durante o processo de fertilização in vitro, estão mais suscetíveis à gravidez superfetal. Já que os seus ovários estão a ser ativamente estimulados.

NAOM

XI JINPING - Presidente chinês continua périplo por países africanos

O Presidente chinês Xi Jinping prossegue hoje no Senegal uma deslocação por vários países africanos, naquela que é a quarta visita do chefe de Estado da República Popular da China a África.


Continuando um périplo iniciado na sexta-feira, quando visitou os Emirados Árabes Unidos, Xi Jinping entra agora em África, onde irá passar pelo Senegal, Ruanda, África do Sul - país que organiza a 10.ª Cimeira BRICS -, e ilhas Maurícias.

Num texto assinado por Xi Jinping e publicado na sexta-feira no jornal senegalês Le Soleil, o Presidente chinês recorda que a China é o segundo maior parceiro comercial do Senegal, tendo as trocas comerciais crescido 16 vezes nos últimos dez anos.

Xi Jinping assinala que a China é a maior fonte de financiamento e enumera alguns projetos lançados com fundos chineses, como a ponte de Foundiougne e a autoestrada que liga as cidades de Thies e Touba, que vão permitir ao Senegal "aumentar fortemente o crescimento económico" do país.

"Para que haja desenvolvimento e prosperidade entre todos, temos de nos juntar e criar uma relação China-África ainda mais forte e de olhos postos no futuro", apelou o Presidente chinês.

A 10.ª Cimeira BRICS, que reúne um grupo de potências emergentes (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) terá como tema a "Colaboração para o Crescimento Inclusivo e Prosperidade Partilhada na 4.ª Revolução Industrial" e decorrerá entre os dias 25 e 27 de julho, em Joanesburgo.

Nos últimos anos, a China realizou vários investimentos em África, incluindo uma base naval na costa do Djibuti que custou cerca de 590 milhões de dólares (cerca de 503 milhões de euros).

Por Lusa

CPLP - XI Jogos da CPLP sem Guiné-Bissau

Reunião dos directores da juventude e do desporto da CPLP

Os XI jogos juvenis da CPLP arrancam amanhã em São Tomé e Príncipe sem a presença da Guiné-Bissau.

A XI Conferência de Ministros da Juventude e Desporto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) decorreu até hoje São Tomé, onde estiveram reunindo os ministros desta tutela, como também as comissões e directores.

Os XI Jogos Desportivos da CPLP realizam-se de 21 a 28 de Julho de 2018, em São Tomé, com cinco modalidades desportivas – futebol, basquetebol 3x3, taekwondo, voleibol de praia e atletismo, incluindo provas para portadores de deficiência.

"Os jogos vão arrancar amanhã, mas a modalidade de atletismo não vai entrar em campo só entrará em campo no domingo, 22 de Julho", anunciou Tomé Santos, membro da comissão organizadora local dos Jogos da CPLP.

Aquando do lançamento dos Jogos da CPLP, em Março passado, o primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, afirmava que os XI jogos juvenis da CPLP constituem "um desafio" encarado pelo arquipélago e parceiros do espaço lusófono.

Cada Estado membro da CPLP conta com um máximo de 78 participantes.

As autoridades de São Tomé e Príncipe vão acolher mais de 690 pessoas, entre atletas, juízes, apoio médico e demais delegações, como técnicos e dirigentes, vindos de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Equatorial (pela primeira vez), Moçambique, Portugal e Timor-Leste.

"A Guiné Bissau como país membro da CPLP tem direito próprio de estar nos jogos. A ausência deveu-se ao próprio país não ter aderido aos jogos. De momento é tudo o que posso informar sobre a ausência de República da Guiné-Bissau", acrescentou Tomé Santos.

Os Jogos Desportivos da CPLP pretendem reforçar a solidariedade entre os cidadãos dos países da Comunidade, sendo que se estima que vão deixar ainda um legado de reabilitação de algumas infra-estruturas desportivas e escolares, para além de contribuir para a organização do associativismo desportivo, o aumento do fluxo do turismo e a resolução de questões de sanidade pública na capital santomense.

A última edição foi realizada em Julho de 2016 na cidade da Praia, em Cabo Verde.

RFI

Comunicação Social - Empossada nova directora-geral da Rádio Difusão Nacional


Bissau, 20 Jul 18 (ANG) – O Ministro da Comunicação Social empossou esta tarde a nova directora-geral da Rádio Difusão Nacional (RDN), Mónica Buaró da Costa.

Na ocasião, Victor Gomes Pereira disse que nas suas análises como responsável da tutela entendeu que devia renovar a RDN no sentido de imprimir uma dinâmica diferente daquela que tem sido levado a cabo até ao momento.

Agradeceu ao director-geral cessante pelo empenho, esforço e abnegação que mostrou ao longo dos dois anos de trabalhos.

Disse que comunicação social é um sector difícil de dirigir, porque está cheio de problemas, acrescentando contudo que “estão” exactamente ali para resolvê-los.

Relembrou a recém-empossada da confiança que nela depositou e não só, mas também do governo em geral.

A nova Directora-geral da RDN que substitui Abduramane Turé pediu a colaboração de todos para que a sua missão possa ser cumprida com êxito.

Mónica Buaro da Costa foi nomeada quinta-feira em Conselho de Ministros.

Por ANG/JD/ÂC//SG

sexta-feira, 20 de julho de 2018

NOTA À IMPRENSA


Depois de uma série de comportamentos que indiciam uma clara, e abusiva ingerência nos vários domínios da vida política nacional, eis que no final do seu mandato, o representante da União Europeia, o português, Victor Madeira, fiel aos seu execrável estilo de representação, de uma das mais prestigiadas Organizações multilaterais do planeta, dá a sua estocada final.

Numa evidente demostração de fraqueza e de cobardia, eivado do ódio que sempre sentiu pelos guineenses, e ressabiamento por não lhe ter sido prolongado o mandato, o português Victor Madeira, desfere um golpe de misericórdia, montando para o efeito uma cena de teatro numa pretensa conferencia de imprensa, para ludibriar os mais incautos, convidando partidos amigos, para com isso tentar lançar mais confusão, na já difícil e complexa crise política guineense. Para o efeito Victor Madeira e os seus amigos encomendaram uma pretensa sondagem de opinião sobre o indicativo de votos nas próximos eleições, em que claramente dá falsa vantagem aos seus amigos.

A propósito, e a exemplo de eleições anteriores, há um partido useiro e vezeiro nestas manobras, que têm como finalidade preparar a opinião publica nacional e internacional para as fraudes que irão cometer nas próximas eleições, porque certamente, não haverá Victores Madeiras que cheguem para atingir sequer os resultados desejados por ele.

O português Victor Madeira, não satisfeito com a solução política consensualmente encontrada, que nos possa levar às eleições a 18 de Novembro próximo, o ainda representante da União Europeia, vem a público mentir, com ajuda de alguns sectores retrógrados guineenses sobre o andamento no nosso processo eleitoral, produzindo falsas afirmações sobre a disponibilidade financeira dos parceiros de cooperação, quando todos sabemos que o único depósito até o momento, existente, à disposição do PNUD, é de USD 2 300 000 (Dois Milhões e trezentos mil Dólares), disponibilizados pelo Governo da Guiné-Bissau.

A maioria da classe política guineense, de há uns anos a esta parte, vem manifestando a sua estranheza e indignação sobre o conteúdo dos relatórios sobre a situação política produzidos pela maioria do representantes residentes das Organizações Internacionais acreditadas na Guiné-Bissau.

É perceptível que esses relatórios são propositadamente desvirtuados das realidades, falsificando factos a seu bel-prazer, movidos pelo desejo de continuarem nos seus postos de trabalho que lhes rende salários avultados. São por isso capazes de tudo, pronunciando-se até em assuntos domésticos para as quais não têm competência, apenas para garantirem a sua permanência na Guiné-Bissau, sem se importarem que estes indignos comportamentos possam causar danos irreparáveis ao povo guineense.

Para o Partido da Renovação Social fiel aos princípios democráticos enformadores desta Nação, dispensa a presença de representantes como o Victor Madeira no nosso convívio.

Bissau, 20 de Julho de 2018

Victor Gomes Pereira
O Porta-voz

Prs Bissau

O colectivo dos professores novos ingressos colocados recentemente realiza, esta manhã, em Bissau, uma marcha pacífica para exigir, do governo, o pagamento dos salários.

Os professores vestidos de preto dizem que, desde a colocação, até agora não receberam nenhum mês de salário.


Rádio Sol Mansi

UNTG - Nova greve marcada para próxima semana

Bissau, 20 Jul 18 (ANG) - A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG)prevê para o proximo dia 24,o início de  uma nova greve desta vez para  10 dias, reivindicando o reajuste salarial, o pagamento da divida aos funconários públicos referentes ao 2003, entre outras.

A informação foi dada pelo Secretário-geral desta Central Sindical, Júlio Mendonça em declarações à imprensa hoje à margem da cerimónia de tomada de posse dos membros de nova direcção do Sindicato do Ministério das Finanças.

Júlio Mendonça explicou que criaram uma Comissão  Negocial de greve e que só vão aceitar as promessas que vão ao encontro das suas revindicações de modo a melhorar situação dos funcionários da Guiné-Bissau.

Sublinhou que a UNTG estará sempre desposta para lutar à favor do bem-estar dos funcionários públicos e que vão dialogar com o patronado na busca de uma solução definitiva.

“Perante o desrespeito promovido pelos dirigentes políticos e governativos, a Central Sindical jamais ficará indiferente às violações grosseiras perpetuadas pelos sucessivos governos contra a vida e bem-estar dos servidores públicos e trabalhadores em geral”, referiu o secretário-geral. 

Trata-se da  sexta vaga de greve que a UNTG leva a cabo este ano reivindicando, para alem do reajuste salarial e pagamento da dívida aos funcionários de 2003,  a aplicação de nova grelha salaria e o pagamento de subsídio de abono familiar aos  servidores públicos.  

ANG/AALS/ÂC//SG

SABIA QUE a Chita é o animal mais rápido do mundo?

A chita é capaz de atingir velocidades superiores a 110 km/hora e chegar dos zero aos 72 km/hora em apenas... dois segundos.


Segundo a revista National Geographic, e o estudo Proceedings of the National Academy of Sciences, “restam apenas 7.100 destes grandes felinos na natureza".

"Uma redução para cerca de metade das 14 mil chitas que se estimava existirem em 1975, altura em que os investigadores fizeram a última contagem abrangente destes animais em todo o continente africano”, destaca a publicação.

A intervenção do ser humano no habitat natural destes animais é mais uma vez a grande responsável por estes números.

Inacreditavelmente, as crias de chita são também procuradas como animais de estimação, em algumas partes do mundo.

Célia Beira Alta

Sociedade Protectora dos Animais


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Pescas - Empossados novos directores gerais do ministério


Bissau, 19 Jul 18 (ANG) – A ministra das pescas Adiato Djalo Nandigna deu hoje posse à  novos directores-gerais daquela instituição  aos quais atribui a responsabilidade de  promover o desenvolvimento sustentável do sector, mediante adopção de mediadas que permitam a preservação, gestão e exploração racional dos recursos pesqueiros sob jurisdição da Guiné-Bissau.

“Estamos a iniciar o novo período em que pretendemos dar continuidade ao que de bom foi feito e corrigir os erros cometidos”, disse .

Defendeu a necessidade de acabar com as lutas políticas que visam apenas o saquear o bem publico e conduzir o país para o abismo e recomendou trabalho para o bem-estar do povo guineense em geral.

“É imperiosa proceder a restruturação e ao redimensionamento do ministério para que os seus órgãos e serviços possam actuar com maior eficácia”, afirmou.

Adiato Nandigna disse precisar de um ministério como uma marca colectiva e não de distinção pessoal.

O novo Secretário- geral do Ministério da Pesca, Paulo Baranção, em nome dos empossados, pediu a colaboração dos funcionários para  que possam dar a contribuição que se espera do ministerio para o  desenvolvimento económico do país. 

ANG/LPG//SG

TRAGÉDIA - Embarcação com mais de 160 migrantes africanos afundou-se no Iémen

Uma embarcação que transportava mais de 160 migrantes africanos afundou-se ao largo da província de Shabwa, disseram as autoridades de segurança do Iémen e líderes tribais na quinta-feira à agência de notícias Associated Press.


As mesmas fontes não conseguiram indicar se há alguma morte a registar ou se algum migrante foi resgatado.

As autoridades e líderes tribais informaram que o barco partiu do porto de Bosaso, na Somália, carregando 100 somalis e 60 etíopes, incluindo mulheres e crianças.

Os oficiais do Iémen insistiram em falar anonimamente porque não estavam autorizados a informar os 'media' e os líderes tribais por medo de represálias.

Os migrantes africanos continuam a rumar ao Iémen, apesar de estar a ser devastado pela guerra, na tentativa de chegarem aos países mais ricos do Golfo

Por Lusa

Ministério da economia e Finanças - Nova direcção do Sindicato de base toma posse


Bissau, 20 Jul 18 (ANG) – Os membros da nova direcção do Sindicato de base do Ministério das Finanças foram empossados hoje para um mandato de quatro anos .

Após a cerimónia do empoçamento, o novo Presidente do referido sindicato Valentim Sá da Silva prometeu trabalhar em  defesa dos interesses dos funcionários do Ministério das Finanças.

“Lutaremos para boa performance do Ministério das Finanças, para a melhoria de condições de vida dos funcionários dessa casa com base na colaboração com a Direcção Superior do Ministério”, garantiu.

Valentim disse que a equipa que dirige vai dar os seus máximos para não “defraudar ou frustrar” as espectativas dos funcionários.

Por sua vez, o secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) Júlio Mendonça disse que cabe os sindicalistas zelarem sempre pelo bem-estar dos funcionários e que a luta para alcançar a melhoria de condições de vida dos mesmos devem ser consideradas sempre como uma prioridade.

“Na realidade a única arma que os trabalhadores têm é de se unirem e zelarem pelos seus direitos na base de revindicações, isto é, uma vez que não está ser respeitada os seus direitos”, disse Mendonça.

O secretário-geral da UNTG aconselhou os trabalhadores a optarem sempre pela união na resolução dos seus problemas, tendo acrescentado que um sindicato jamais deve submeter as ordens da direcção de forma a fazer o seu trabalho com base na isenção.

A direcção recém-empossada tem 13 membros, mas só tomaram posse 08, e os restantes 05 ausentaram por razões desconhecidas.

O novo presidente do sindicato de base de Ministério das Finanças foi eleito no passado dia 21  de Junho,com  47 votos à favor contra 15 do seu adversário, num universo de 63 delegados votantes, tendo sido registados 62 votos validos e 1 nulo.  

ANG/AALS/ÂC //SG

Mulheres pedem 40 por cento dos lugares no hemiciclo


Bissau, 20 Jul 18 (ANG) - A presidente da plataforma política das mulheres (PPM) guineenses, Silvina Tavares, entregou quinta-feira ao líder do parlamento, Cipriano Cassamá, um anteprojeto de lei que esperam venha a ser adotado, permitindo que a próxima legislatura tenha pelo menos 40 por cento de deputadas.

Atualmente, o parlamento guineense, composto por 102 deputados, conta com 14 mulheres.

A presidente da PPM, entidade integrada por organizações sociais e políticas de mulheres, disse aos jornalistas que Cipriano Cassamá prometeu sensibilizar as bancadas parlamentares sobre a necessidade de o tema ser agendado e, eventualmente, aprovado já na sessão parlamentar que começa na segunda-feira, dia 23.

"Há que haver uma lei que imponha o número de mulheres nas litas eletivas, cabeças de listas, dos partidos para as eleições legislativas", defendeu Silvina Tavares, que admite ser uma discriminação positiva "necessária e urgente" na Guiné-Bissau.

A presidente da PPM espera que os partidos acolham a ideia e aceitem aprovar a lei que, defende, vai trazer "bons reflexos" ao parlamento e à governação do país.

As mulheres representam cerca de 52 por cento da população, mas a presidente da rede das mulheres parlamentares, Suzy Barbosa, não entende "como é que apenas 10% têm participação na política e apenas 25% ocupam cargos na administração pública".

Volvidos cerca de 25 anos desde a abertura do país ao pluralismo político, o parlamento passou de 30 deputadas para 14 a partir das últimas eleições legislativas, realizadas em 2014, refere ainda Barbosa, uma das principais vozes pela emancipação da mulher guineense, igualdade e equidade entre os géneros.

ANG/Lusa

UMARO DJAU EM BISSAU - CONCORRE ÀS ELEIÇÕES 2018

O presidente do Movimento Guineense para o Desenvolvimento (MGD), Umaro Djau chegou hoje a Bissau para participar na primeira Convenção nacional do seu partido. Aos jornalistas, Umaro Djau apresentou as linhas ideológicas do MGD e afirma que um jornalista pode criar partido político.


CLOSSVANY

Baciro Djá disse hoje que o seu partido vai apresentar-se nas eleições legislativas

O líder da Frente Patriótica Nacional (Frepasna), Baciro Djá disse hoje que o seu partido vai apresentar-se nas eleições legislativas de 18 de novembro e que dentro de duas semanas fará o seu Congresso Constituinte.

Djá falava aos jornalistas no aeroporto de Bissau no regresso de uma deslocação a Portugal.


CLOSSVANY

CONSELHO DE MINISTROS: novos diretores:

Mónica Buaró da Costa é a nova diretora da Rádiodifusão Nacional, substituíndo Abduramane Turé.







Aliu Cande

Entrevista do antigo Presidente da Guiné-Bissau, Manuel Serifo Nhamadju, no programa Noite Jovem, com Lassana Fati, na Rádio Jovem

Parte 1 - SOBRE PAIGC E CRISE POLÍTICA



Parte 2 - SOBRE MADEM E MEDIAÇÃO INTERNACIONAL


Parte 3 - FUTURO POLÍTICO E 4 ANOS DE JOSÉ MÁRIO VAZ PRESIDENTE DA REPÚBLICA


PRS acusa Vítor Madeira dos Santos de encomendar sondagem

O porta-voz do partido da Renovação Social (PRS) Vítor Pereira acusou hoje o representante da União Europeia na Guiné-Bissau, Vítor Madeira dos Santos de encomendar sondagem para ludibriar os mais incautos, tentando lançar mais confusão, na já difícil e complexa crise política guineenses.



Com Alison Cabral


quinta-feira, 19 de julho de 2018

ENTREVISTA: Democratização da Guiné-Bissau não foi bem explicada à população -- juiz

O juiz conselheiro do Supremo Tribunal da Guiné-Bissau Osíris da Silva Ferreira considerou hoje, em entrevista à Lusa, que a democratização do país "não foi bem explicada" aos guineenses.

O juiz comentou o estado social e político do país recorrendo a algumas conclusões de um relatório da Comissão de Organização da Conferência Nacional para a Paz, Reconciliação e Desenvolvimento (COCN), da qual é secretário.

"A opinião dos guineenses é de que (...) o processo de implementação da democracia não foi muito bem explicado à população. Isso traduz-se em desacordos entre a população e a forma institucional de implementação do direito democrático", afirmou o magistrado.

Segundo Osíris da Silva Ferreira, o relatório concluiu que a opinião pública na Guiné-Bissau é de que "há interferência dos órgãos políticos em outras estruturas governamentais" e aconselha por isso, nas palavras do secretário, "maior apropriação das entidades públicas pelo respeito dos princípios consagrados na Constituição", entre os quais destaca a separação de poderes.

Segundo o juiz, uma das medidas implementadas nesse sentido foi a criação da comissão parlamentar de revisão constitucional.

Para rebater as dúvidas da população, Osíris da Silva Ferreira referiu que está a ser organizada uma "campanha de sensibilização de divulgação dos resultados do relatório final e do roteiro e fluxograma para decisão que vai ser tomada a nível da Conferência Nacional [para a Paz, Reconciliação e Desenvolvimento], a ser designada pelo Presidente da República".

"No final da conferência, os conferencistas devem escolher o modelo institucional para diálogo dos nossos atores políticos e sociais", recomenda o relatório, citado pelo secretário da Comissão Organizadora.

O membro da COCN disse que o relatório é constituído por nove capítulos, entre os quais a identidade nacional, democracia e Estado de direito na Guiné-Bissau, segurança, justiça, diáspora e questão do género e baseou-se nas opiniões de mais de três mil participantes.

O país terá eleições a 18 de novembro e o juiz mantém a esperança de não haver problemas com o processo eleitoral: "mantenho a esperança de que se vai realizar na data marcada".

Osíris Silva Ferreira está em Lisboa desde sábado, como convidado do Instituto Padre António Vieira, no contexto da comemoração do centenário do nascimento de Nelson Mandela.

A entrevista decorreu na terça-feira no Teatro Thalia em Lisboa, durante a conferência "Mandela e Eu" coorganizada pela Câmara Municipal de Lisboa e pelo Instituto Português Padre António Vieira (IPAV).

dn.pt/lusa

Saúde - Unaids alerta para aumento de novas infecções com HIV em 50 países

Agência da ONU avisa que tempo para alcançar os objetivos de combate ao HIV até 2020 está se esgotando; em relatório, publicado em Paris nesta quarta-feira, chefe do Unaids, Michel Sidibé, diz que alarme sobre o tema está soando.

Foto ONU/Jean-Marc Ferre Chefe do Unaids, Michel Sidibé

O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, Unaids, divulgou um relatório alertando para o aumento de novas infecções de HIV em 50 países.*

Das nações que têm o português como língua oficial estão na lista: Cabo Verde e Guiné-Equatorial, com um aumento de 5% a 25% de novas contaminações com o vírus da Aids. Os números referem-se a dados de 2010 a 2017 em pessoas acima de 15 anos.

Redução

A Tailândia foi um dos primeiros países do mundo a oferecer tratamento antiretroviral gratuito para grávidas com HIV. Foto: Uniads/Watsamon Tri-yasakda, by dsu-admin

Chile, Egito, Filipinas e República Tcheca estão entre os países, onde os novos casos de HIV subiram 50% ou mais.

O relatório “Um longo caminho a percorrer – fechando brechas, quebrando barreiras e corrigindo injustiças”, numa tradução livre, foi lançado em Paris nesta quarta-feira, O Unaids alerta que o tempo para se atingir a meta de redução da doença até 2020 está se esgotando, e que é preciso mais ação.

O documento ainda aponta para uma estagnação de recursos que ameaçam alguns avanços obtidos na luta contra o HIV. Metade das novas contaminações estão entre os grupos-chave e parceiros, que ainda não recebem os serviços necessários. Esses grupos incluem trabalhadores do sexo, gays e homens que têm sexo com outros homens, prisioneiros, migrantes, refugiados e transgêneros que são os mais afetados pelo risco do vírus. Eles representam mais de 50% dos soropositivos. Para se ter uma ideia, o risco de contrair o HIV é 13 vezes maior em trabalhadoras do sexo.

Alarme

Ao apresentar o relatório, o chefe do Unaids, Michel Sidibé, afirmou que a agência estava soando o alarme, e disse que as mulheres são as mais afetadas pela situação atual. Para ele, os compromissos políticos assumidos não estão sendo financiados e, é preciso enfrentar o problema.

O lançamento do estudo foi abrigado pela coalizão Plus. Segundo o Unaids, o número de novas infecções baixou 18% nos últimos sete anos. A redução é mais forte na região mais afetada pelo HIV, o leste e o sul da África, com uma queda de 30%.

Dentre os países de lusófonos que conseguiram redução no número de novas contaminações estão: Portugal com uma queda de 25% a 50%, Guiné-Bissau e Moçambique com quedas de 5% a 25%, Angola e Brasil que obtiveram diminuição de mais ou menos 5% no número de novas infecções com o HIV.

Mas em outras partes do mundo como o leste europeu e a Ásia Central, a incidência de novos casos dobrou. Já o Oriente Médio e o Norte da África tiveram uma subida de mais de 25% nos últimos 20 anos.

Já está provado que o tratamento com antirretrovirais reduz a quantidade de mortes relacionadas ao HIV. O índice é o mais baixo neste século com 940 mil óbitos.

Crianças

Mas a meta do Unaids é chegar a 2020 com menos de 500 mil mortes relacionadas à Aids.

O tratamento universal é outro objetivo da agência. No ano passado, cerca de 60% dos soropositivos recebiam os antirretrovirais, o equivalente a 36,9 milhões de pessoas.

Uma das preocupações do Unaids é com o oeste e centro da África, onde apenas 26% das crianças com HIV e apenas quatro em cada 10 adultos recebem o tratamento.

Sidibé lembrou que em todo o mundo, se uma criança é infectada ou morre por causa do HIV já é muito.

De acordo com o Onusida, as vulnerabilidades e os riscos associados ao HIV estão intimamente ligados às desigualdades de género associadas aos tecidos político, económico e social das sociedades. Foto: Unaids, by dsu-admin

Preconceito

O chefe do Unaids afirma que o direito à saúde não é negociável.

Ele lembrou ainda dos estigmas a pessoas que vivem com HIV.  Em muitos casos existem discriminação a jovens soropositivos que parte até mesmo de agentes de saúde, líderes religiosos, pais e membros da comunidade, o preconceito termina por impedir o acesso a tratamento. Em alguns casos, eles não conseguem sequer acessar um posto de saúde. A tuberculose continua sendo a maior causa de morte para pacientes soropositivos. Em setembro, a ONU vai realizar um Encontro de Alto Nível sobre o tema.

O chefe do Unaids deixou uma mensagem clara: o custo de não fazer nada é maior do que a ação para prevenir e tratar o HIV. No ano passado, havia US$ 20,6 bilhões para a resposta à doença, um aumento de 8% se comparado ao ano anterior. 

A quantia equivale a 80% da meta proposta pela Assembleia Geral. Mas para Sidibé, só será possível atingir os objetivos do Unaids para 2020, se houver mais investimentos de doadores internacionais e de fontes em cada país.


*Casos de 5-25% de aumento de novas infecções: Argentina, Austrália, Azerbaijão, Bangladesh, Belize, Benin, Botsuana, Cabo Verde, Congo, Cote d’Ivoire, Djibouti, Eslovênia, Guiné-Equatorial, Honduras, Libéria, Malásia, Mali, México, Panamá, Papua, Nova Guiné, Sudão e Tunísia.

25% a 49%: Argélia, Belarus, Burkina Fasso, Catar, Costa Rica, Chipre, Eritreia, Etiópia, Grécia, Hungria, Lituânia, Luxemburgo, Paquistão, Rússia, Suriname.

50% ou mais: Chile, Cazaquistão, Egito, Eslováquia, Filipinas, Kuweit, Madagáscar, Montenegro, Ex-República Iugoslava da Macedônia, Uzbequistão.

news.un.org/pt

A divergência de ideias, de opiniões, de posicionamentos, não é uma característica exclusiva dos guineenses, ou dos africanos.

Por: Fernando Casimiro

É uma característica do ser humano, independentemente da sua naturalidade ou nacionalidade; da sua raiz cultural; do género, da opção religiosa etc., etc.

Em todo o Mundo há divergências; basta haver 2 pessoas com ideias antagónicas para haver divergências, que não significa um fim, mas uma fase, que pode vir a ser ultrapassada pela convergência.

Em todo o Mundo estadistas, políticos, pensadores, académicos, cidadãos comuns etc., etc., divergem e convergem, em função das suas sensibilidades!

Positiva e construtivamente.

Didinho 19.07.2018

SONDAGEM NÃO SONDOU !

Por Carlos Sambu

Na hora de bota-fora, o embaixador Vítor Madeira, que está para findar a sua fastidiosa missão na Guiné-Bissau resolveu brindar-nos com mais uma encenação, na quilo que é uma estratégia de manipulação muito mal olhada que não conseguiu entreter ninguém, pois de idiota, nada temos, além de uns e outros que estão ainda dar nuances a sondagem de 101% que não passou incólume na rede social e, essa insofismável brincadeira irá manchar o bom nome da união europeia para sempre, a sondagem em si é, um cavalo de Tróia só por ter patente de uma grande organismo internacional.


O embaixador Madeira tem tanto de arrogante como de ignorante! Porque o mais risível dessa tentativa de criar confusão é, uma sondagem com tão resumido número de participantes, 1200? Num universo de possível 900 mil votantes? Sem contar que há partidos que não é ainda legalizado e, entretanto, qualquer sondagem nas redes sociais bota essa paupérrima no chinelo, mas tudo isto, deixa ainda algumas questões: que pressa tem a união europeia em saber resultado eleitoral? Houve momentos de grande intempérie político onde a união europeia nunca mugiu e nem tugiu, além de enviar emissários para negociar a preço de banana o nosso mar, como lhe tinham concedido o contrato de pesca à saldo na governo liderado por eng. Domingos Simões Pereira.

A sondagem deixou muito a desejar em todas vertentes, caso para dizer que " não sondou "

Estamos a Trabalhar 

Países africanos de língua oficial portuguesa e Timor-Leste recebem 26 milhões de euros da União Europeia


Os países africanos de língua oficial portuguesa e Timor-Leste (PALOP-TL) vão ter acesso a 26 milhões de euros cedidos pela União Europeia para apoiar dois projectos de promoção de emprego no sector cultural e reformas na gestão das finanças públicas, tendo a documentação respectiva sido assinada quarta-feira, na ilha do Sal, em Cabo Verde, informou a delegação da UE no arquipélago.

O primeiro projecto centra-se nas artes cénicas, incluindo música, dança e teatro e vai fortalecer a formação técnica no sector, aumentar o acesso dos produtos culturais dos países PALOP-TL aos mercados nacionais, regionais e internacionais e apoiar a criação e difusão de publicações literárias da região principalmente para crianças e jovens.

O projecto relativo aos sistemas de gestão das finanças públicas nos PALOP-TL irá consolidar as iniciativas das instituições supremas de controlo das finanças públicas, incluindo a sociedade civil, para a melhoria da prestação de contas, eficiência e transparência dos sistemas de finanças públicas nos 6 países abrangidos – Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Este apoio é concedido através do 11.º Fundo Europeu de Desenvolvimento e o seu objectivo final é contribuir para um crescimento mais inclusivo e sustentável daqueles seis países.

A assinatura dos documentos teve lugar à margem da XII Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decidiu que a XIII Cimeira terá lugar em Angola, em 2020 e elegeu o embaixador português Francisco Ribeiro Teles como novo secretário executivo da instituição. 

(Macauhub)