Nos termos do disposto no Artigo 60°, da Constituição da República e da lei complementar Lei nº 10/2013, no seu Artº 3º , n.° 2, e relativo à eleição para Presidente da República e Assembleia Nacional Popular, que fundamentou o Decreto Presidencial relativo à marcação da data das eleições presidenciais, no seu parágrafo 2, dispõe que: " No caso das eleições legislativas e presidenciais não decorrerem da dissolução da ANP e da vacatura de cargo de Presidente da República, as eleições realizam-se entre os
dias 23 de Outubro a 28 de Novembro do ano correspondente ao termo da legislatura e de mandato presidencial."
E, uma vez marcada a data das presidenciais, nos termos da lei, o Presidente da República, enquanto instituição da República, mantém-se em funções até à realização das eleições e consequente investidura do novo Presidente da República eleito pela Assembleia Nacional Popular.
A única limitação do poder presidencial é a impossibilidade de dissolução da Assembleia Nacional Popular, nos termos do disposto no Artigo 94°, da Constituição da República. Como ele não exerce as funções governativas, não se vislumbra na nossa Lei Fundamental nenhuma outra limitação dos poderes constitucionais do Presidente da República. Pois, caso houvesse estaríamos a limitar igualmente a acção do Governo, caso fosse nomeado antes das eleições presidenciais. Não sendo um Presidente da República interino, deve poder exercer a plenitude dos poderes constitucionais, salvo a limitação do poder de dissolução.
Este é meu contributo para o meu país, com transparência, não podendo tapar o céu com as minhas mãos, pelo simples facto de ter fundamentado esta breve dissertação e partilha de opinião na Constituição e lei da Guiné-Bissau.
Fonte: Alberto Pinto Pereira
terça-feira, 25 de junho de 2019
CAN 2019 - Grupo F (em Ismaila ) - Chegou o dia: Camarões - Guiné-Bissau, 17:00
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terça-feira, junho 25, 2019
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PAIGC 2019 - Surgem os primeiros focos de repúdio aos desmandos do Regime JOMAV.
Tendência é de exigência de um presidente interino e pedido de punição do ditador que não cumpriu com as suas obrigações constitucionais.
JOMAV feriu de morte a Constituição e deixou de cumprir acordos internacionais dos quais o nosso país é signatário.
A Soberania Popular irá vencer!
Fonte: PAIGC 2019
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terça-feira, junho 25, 2019
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Mito ou verdade: O arroz consegue salvar um telemóvel de “afogamento”?
A especialista iFixit explica como o arroz é ótimo para uma refeição, mas ainda agrava mais quando misturado com um dispositivo que “caiu na sanita”…
É praticamente “conhecimento” geral de que quando um smartphone sofre um acidente e cai na água deve correr à dispensa e mergulhá-lo em arroz (cru) para que absorva a humidade do equipamento. É como a ideia popular de que barrar um dedo com manteiga depois de queimadura acidental na cozinha alivia. O facto é que este mito do arroz não só é falso, como o seu efeito é completamente inverso ao pretendido: ainda agrava mais o dispositivo, segundo a especialista em reparações iFixit.
A corrosão é instantânea, mal o telemóvel é molhado e tudo depende dos componentes atingidos, se são importantes ou não para manter o equipamento a trabalhar. Obviamente que manter o telemóvel desligado até se considerar que está totalmente seco é muito importante. E se este ligar, depois de ter sido mergulhado em arroz, é fácil apontar os pequenos grãos como milagrosos, mas acredite que é sorte, e ao que parece, uma sorte temporária, porque a corrosão expande-se por todo o equipamento. Mesmo a trabalhar, as suas juntas soldadas começam a oxidar e a espalhar-se no seu interior.
Mas a iFixit e a especialista em reparações de equipamentos danificados devido a água, Jessa Jones, deixam alguns conselhos vitais para tentar realmente salvar o seu equipamento, com um pouco mais de trabalho do que enterrá-lo no arroz: desligar de imediato o equipamento; sacudir e drenar o máximo de água que conseguir e no caso de equipamentos com bateria amovível retirá-la. Se a bateria tiver sido exposta à água deverá substituí-la.
E caso “não tenha nada a perder”, tente desmontá-lo, removendo a motherboard e outros componentes que pareçam corroídos, exceto a câmara e o ecrã, e mergulhá-los em álcool isopropílico. Por fim, esfregue essas partes, seque o álcool e volte a montar.
Num teste feito pela Gazelle a dispositivos molhados, foram utilizados sete materiais para tentar absorver a água dos componentes, além de simplesmente deixá-lo secar ao ar. O arroz foi o menos eficaz a absorver a água em 24 horas, entre outros como gel de sílica, areia para gatos e flocos de aveia. Nesse teste, os componentes que foram deixados ao ar secaram eficazmente.
E de onde vem então o mito de secar em arroz? Segundo o iFixit, o The Verge investigou a origem e encontrou resposta datada de 1946 quando o arroz, chá ou papel castanho eram sugeridos para manter os componentes das câmaras secas, quando não havia dessecante de sílica à mão. Mas chegou à “cultura popular” quando em 2007, um repórter do The Washington Post escreveu sobre como “salvou” o seu BlackBerry de um mergulho na sanita depois de o colocar em arroz…
noticias.sapo.cv
É praticamente “conhecimento” geral de que quando um smartphone sofre um acidente e cai na água deve correr à dispensa e mergulhá-lo em arroz (cru) para que absorva a humidade do equipamento. É como a ideia popular de que barrar um dedo com manteiga depois de queimadura acidental na cozinha alivia. O facto é que este mito do arroz não só é falso, como o seu efeito é completamente inverso ao pretendido: ainda agrava mais o dispositivo, segundo a especialista em reparações iFixit.
A corrosão é instantânea, mal o telemóvel é molhado e tudo depende dos componentes atingidos, se são importantes ou não para manter o equipamento a trabalhar. Obviamente que manter o telemóvel desligado até se considerar que está totalmente seco é muito importante. E se este ligar, depois de ter sido mergulhado em arroz, é fácil apontar os pequenos grãos como milagrosos, mas acredite que é sorte, e ao que parece, uma sorte temporária, porque a corrosão expande-se por todo o equipamento. Mesmo a trabalhar, as suas juntas soldadas começam a oxidar e a espalhar-se no seu interior.
Mas a iFixit e a especialista em reparações de equipamentos danificados devido a água, Jessa Jones, deixam alguns conselhos vitais para tentar realmente salvar o seu equipamento, com um pouco mais de trabalho do que enterrá-lo no arroz: desligar de imediato o equipamento; sacudir e drenar o máximo de água que conseguir e no caso de equipamentos com bateria amovível retirá-la. Se a bateria tiver sido exposta à água deverá substituí-la.
E caso “não tenha nada a perder”, tente desmontá-lo, removendo a motherboard e outros componentes que pareçam corroídos, exceto a câmara e o ecrã, e mergulhá-los em álcool isopropílico. Por fim, esfregue essas partes, seque o álcool e volte a montar.
Num teste feito pela Gazelle a dispositivos molhados, foram utilizados sete materiais para tentar absorver a água dos componentes, além de simplesmente deixá-lo secar ao ar. O arroz foi o menos eficaz a absorver a água em 24 horas, entre outros como gel de sílica, areia para gatos e flocos de aveia. Nesse teste, os componentes que foram deixados ao ar secaram eficazmente.
E de onde vem então o mito de secar em arroz? Segundo o iFixit, o The Verge investigou a origem e encontrou resposta datada de 1946 quando o arroz, chá ou papel castanho eram sugeridos para manter os componentes das câmaras secas, quando não havia dessecante de sílica à mão. Mas chegou à “cultura popular” quando em 2007, um repórter do The Washington Post escreveu sobre como “salvou” o seu BlackBerry de um mergulho na sanita depois de o colocar em arroz…
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terça-feira, junho 25, 2019
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RUI JORGE SEMEDO: “PAIGC CORRE RISCO DE TER UMA NOVA CRISE INTERNA COM A NOMEAÇAO DE ARISTIDES GOMES”
“O PAIGC corre risco logo após este período de nomeação de Aristides Gomes começar a ter roturas, outras fricções que conduzam novamente a guerra desnecessária, porque sabendo como agem os militantes do partido, eu acho que esta estratégia pode constituir um risco para aquilo que o PAIGC quer neste momento que é elevar a coesão interna no partido”, explicou Rui Jorge Semedo.
Jorge Semedo entende que a indicação de Aristides Gomes não se baseou nos pressupostos estatutários da formação política liderado por Domingos Simões Pereira, vencedor das últimas eleições legislativas no país.
O partido referiu no sábado que indiciou o nome de Aristides Gomes para o cargo de primeiro-ministro em “nome da paz” e da estabilidade do país, depois de ver recusado o nome do líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, para liderar o Governo.
Numa entrevista concedida á Rádio Jovem e Bombolom FM, Rui Jorge Semedo antevê um período difícil de governação do novo primeiro-ministro devido a um mau relacionamento com dois grandes centrais sindicais, neste caso a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné e a Confederação Geral dos Sindicatos Independentes.
“Aristides Gomes é uma pessoa com enormes problemas, porque não conseguiu dar resposta às greves para salvar ano lectivo nas escolas publicas do país, nesta ótica, o atual primeiro-ministro terá enormes problemas de poder apaziguar a situação e permitir que haja um desempenho que possa resultar numa correção desta situação instável que o país viveu nos últimos tempos”, referiu Jorge Semedo.
O analista e sociólogo guineense sublinhou que Gomes vai ter um desafio enorme nos próximos tempos para resolver os problemas sociais que afetou a franja social guineense nos últimos anos, mas tudo vai depender da nova abordagem que quer assumir após a sua recondução como primeiro-ministro.
O sociólogo formado em França, membro do comité central do PAIGC, já é primeiro-ministro desde Abril de 2018.
O PAIGC venceu as eleições de 10 de março sem conseguir maioria absoluta, elegendo 47 dos 102 deputados do parlamento, mas formou, entretanto, uma coligação com três pequenos partidos, capazes de garantir a estabilidade política do Governo, com um apoio de 54 deputados.
Durante esta entrevista, Jorge Semedo abordou também os cinco anos de mandato de José Mario Vaz, enquanto Chefe de Estado guineense, que terminou este domingo, 23 de junho. Semedo afirmou que durante os cinco anos Jomav nunca esteve á altura de corresponder às expectativas do povo guineense.
Após abertura democrática no país, Mario Vaz foi o primeiro Chefe de Estado a concluir o seu mandato, neste processo de consolidação e estabilização do regime democrático na Guiné-Bissau.
Por: AC
radiojovem.info
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terça-feira, junho 25, 2019
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segunda-feira, 24 de junho de 2019
Diz-se que o Presidente da República quer condicionar a nomeação do governo, com a prorrogação do seu mandato... Cabe na cabeça de alguém, no seu perfeito juízo?
Por Fernando Casimiro
Penso que a Comunicação Social (nacional e internacional) deveria agir com mais profissionalismo, mais rigor, isenção, transparência e imparcialidade, sobre as publicações relativas ao envio ou não da carta/proposta de nomeação do Governo, pelo Primeiro-ministro, ao Presidente da República.
Se oficialmente, o Primeiro-ministro empossado por estes dias não deu a conhecer o teor de nenhuma correspondência trocada com o Presidente da República, a respeito da formação/nomeação e empossamento do novo Governo, e da Presidência da República também não houve nenhum comunicado a esse respeito, por que razão a Comunicação Social (nacional e internacional) não solicita entrevistas aos departamentos de comunicação e informação, quer do Primeiro-ministro, quer do Presidente da República, para esclarecimento da situação, com dados concretos?
Diz-se que o Presidente da República quer condicionar a nomeação do governo, com a prorrogação do seu mandato... Cabe na cabeça de alguém, no seu perfeito juízo?
Diz-se que o Presidente da República teria exigido algumas pastas governamentais para nomear pessoas da sua confiança. Há algum documento oficioso sobre essa exigência, que possa ser partilhada para que todos fiquemos a saber que assim foi?
A Imprensa (quiçá, os órgãos de Comunicação Social), tem a responsabilidade de ajudar a sustentar/cimentar a Paz política e social num País frágil e volátil como a Guiné-Bissau!
Tem a responsabilidade de informar/esclarecer as populações, de forma honesta, transparente, imparcial.
Vamos ser todos um pouco que seja, mais responsáveis e evitar de "pôr mais lenha na fogueira"...?
Positiva e construtivamente.
Didinho 24.06.2019
Penso que a Comunicação Social (nacional e internacional) deveria agir com mais profissionalismo, mais rigor, isenção, transparência e imparcialidade, sobre as publicações relativas ao envio ou não da carta/proposta de nomeação do Governo, pelo Primeiro-ministro, ao Presidente da República.
Se oficialmente, o Primeiro-ministro empossado por estes dias não deu a conhecer o teor de nenhuma correspondência trocada com o Presidente da República, a respeito da formação/nomeação e empossamento do novo Governo, e da Presidência da República também não houve nenhum comunicado a esse respeito, por que razão a Comunicação Social (nacional e internacional) não solicita entrevistas aos departamentos de comunicação e informação, quer do Primeiro-ministro, quer do Presidente da República, para esclarecimento da situação, com dados concretos?
Diz-se que o Presidente da República quer condicionar a nomeação do governo, com a prorrogação do seu mandato... Cabe na cabeça de alguém, no seu perfeito juízo?
Diz-se que o Presidente da República teria exigido algumas pastas governamentais para nomear pessoas da sua confiança. Há algum documento oficioso sobre essa exigência, que possa ser partilhada para que todos fiquemos a saber que assim foi?
A Imprensa (quiçá, os órgãos de Comunicação Social), tem a responsabilidade de ajudar a sustentar/cimentar a Paz política e social num País frágil e volátil como a Guiné-Bissau!
Tem a responsabilidade de informar/esclarecer as populações, de forma honesta, transparente, imparcial.
Vamos ser todos um pouco que seja, mais responsáveis e evitar de "pôr mais lenha na fogueira"...?
Positiva e construtivamente.
Didinho 24.06.2019
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segunda-feira, junho 24, 2019
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Geólogos norte-americanos descobrem reservatório de água doce escondido no Atlântico
Os investigadores acreditam que esta reserva pode ser um recurso para as áreas mais secas e que este estudo indica a possibilidade da existência destas formações em outras partes do mundo.
Se estivesse na superfície, criava um lago que cobriria cerca de 40 mil quilómetros quadrados. Um grupo de geólogos da Universidade de Columbia descobriu um reservatório de água doce escondido sob as águas do Oceano Atlântico, que se estende desde a costa de Massachusetts até New Jersey, nos Estados Unidos. O estudo, publicado na Scientific Reports, sugere que esta pode ser a maior maior formação deste tipo já encontrada e indica também a possibilidade de que formações semelhantes possam existir em outras partes do mundo.
Os investigadores acreditam ainda que este reservatório pode ser um recurso para as áreas mais secas que precisam de água, mas avisam: “A utilização destas águas subterrâneas exige a dessalinização e os seus efeitos devem ser considerados antes da extração”, lê-se no artigo publicado. Até porque a água não é completamente doce e, por isso, contém algumas concentrações de sal que teriam de ser retiradas.
Foi através de “medidas inovadoras de ondas eletromagnéticas” para mapear a água no subsolo marinho que os investigadores conseguiram chegar a este resultado, em zonas que muitas vezes permaneceram invisíveis a outras tecnologias, lê-se no comunicado de imprensa enviado pela Universidade de Columbia. Segundo o geólogo Chloe Gustafson, os investigadores “sabiam que existia água doce por baixo de locais isolados”, mas não sabiam “a sua extensão ou geometria”.
Os investigadores acreditam ainda que este reservatório pode ser um recurso para as áreas mais secas que precisam de água (Imagem: Gustafson et al)
As primeiras pistas deste aquífero, contam os investigadores, surgiram em 1970, quando algumas empresas que exploravam petróleo no litoral encontraram vestígios de água doce. Os cientistas debatiam se era apenas um caso isolado ou algo maior. Por isso, durante 10 dias, atiraram recetores para o fundo do mar com o objetivo de medir os campos eletromagnéticos que se encontravam por baixo e a que grau é que fenómenos naturais como os ventos solares e os raios ressoavam através deles. Ao mesmo tempo, um aparelho emitia também pulsos eletromagnéticos para registar o mesmo tipo de reações no subsolo.
Ambos os métodos, refere o comunicado, funcionam de uma forma simples: a água salgada é um melhor condutor de ondas eletromagnéticas do que água doce e, por isso, a água doce destacou-se como uma banda de baixa conduta. Os resultados mostram que estes depósitos não estavam divididos e que são mais ou menos contínuos, começando na costa e estendendo-se para dentro da plataforma continental. Os investigadores falam num “aquífero contínuo de mais de 350 quilómetros na costa atlântica dos Estados Unidos e com cerca de 2,8 mil quilómetros cúbicos de baixa salinidade”.
observador.pt
Se estivesse na superfície, criava um lago que cobriria cerca de 40 mil quilómetros quadrados. Um grupo de geólogos da Universidade de Columbia descobriu um reservatório de água doce escondido sob as águas do Oceano Atlântico, que se estende desde a costa de Massachusetts até New Jersey, nos Estados Unidos. O estudo, publicado na Scientific Reports, sugere que esta pode ser a maior maior formação deste tipo já encontrada e indica também a possibilidade de que formações semelhantes possam existir em outras partes do mundo.
Os investigadores acreditam ainda que este reservatório pode ser um recurso para as áreas mais secas que precisam de água, mas avisam: “A utilização destas águas subterrâneas exige a dessalinização e os seus efeitos devem ser considerados antes da extração”, lê-se no artigo publicado. Até porque a água não é completamente doce e, por isso, contém algumas concentrações de sal que teriam de ser retiradas.
Foi através de “medidas inovadoras de ondas eletromagnéticas” para mapear a água no subsolo marinho que os investigadores conseguiram chegar a este resultado, em zonas que muitas vezes permaneceram invisíveis a outras tecnologias, lê-se no comunicado de imprensa enviado pela Universidade de Columbia. Segundo o geólogo Chloe Gustafson, os investigadores “sabiam que existia água doce por baixo de locais isolados”, mas não sabiam “a sua extensão ou geometria”.
Os investigadores acreditam ainda que este reservatório pode ser um recurso para as áreas mais secas que precisam de água (Imagem: Gustafson et al)
As primeiras pistas deste aquífero, contam os investigadores, surgiram em 1970, quando algumas empresas que exploravam petróleo no litoral encontraram vestígios de água doce. Os cientistas debatiam se era apenas um caso isolado ou algo maior. Por isso, durante 10 dias, atiraram recetores para o fundo do mar com o objetivo de medir os campos eletromagnéticos que se encontravam por baixo e a que grau é que fenómenos naturais como os ventos solares e os raios ressoavam através deles. Ao mesmo tempo, um aparelho emitia também pulsos eletromagnéticos para registar o mesmo tipo de reações no subsolo.
Ambos os métodos, refere o comunicado, funcionam de uma forma simples: a água salgada é um melhor condutor de ondas eletromagnéticas do que água doce e, por isso, a água doce destacou-se como uma banda de baixa conduta. Os resultados mostram que estes depósitos não estavam divididos e que são mais ou menos contínuos, começando na costa e estendendo-se para dentro da plataforma continental. Os investigadores falam num “aquífero contínuo de mais de 350 quilómetros na costa atlântica dos Estados Unidos e com cerca de 2,8 mil quilómetros cúbicos de baixa salinidade”.
observador.pt
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segunda-feira, junho 24, 2019
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PAIGC 2019 - Domingos Simões Pereira encontra o representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau.
A crise política no País foi aprofundada após o irresponsável JOMAV ter concluído o mandato sem que cumprisse a obrigação do cargo de nomear o novo Governo.
Agora é a hora do resgate da Soberania Popular.
Povo cansa!
PAIGC 2019
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segunda-feira, junho 24, 2019
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Guiné-Bissau: Presidente-cessante? condiciona formação do Governo à prorrogação do seu mandato
José Mário Vaz
O Presidente-cessante da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, pode estar a condicionar a formação do novo Governo à prorrogação do seu mandato até as eleições presidenciais.
A notícia é publicada pela e-Global, que cita uma fonte partidária, segundo a qual “José Mário Vaz quer ter plenos poderes até ao fim”.
As eleições estão agendadas para 24 de Novembro deste ano.
Esta posição surge após um longo impasse que terminou com a indicação de Aristides Gomes para o cargo de Primeiro-ministro, na semana passada.
Nomeado a 22 de junho, através e um decreto presidencial, Aristides Gomes, entregou ao Presidente, José Mário Vaz, a lista completa do seu elenco governamental, mas, este, não procedeu as respectivas nomeações.
O mandato de José Mário Vaz terminou este domingo, 23. Em função disso, os seus poderes são limitados, conforme determina a Constituição da República.
Por Lassana Cassamá
VOA
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segunda-feira, junho 24, 2019
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PAIGC ADVERTE QUE NÃO RECEBEU AVISO DA CEDEAO PARA VIABILIZAR NOME DE SATU CAMARA
Na sessão de hoje o PAIGC adverte que não irá votar Satu Camara, deputada escolhida por Madem-G15 para ocupar lugar de segundo vice-presidente.
Também não vão devolver lugar de primeiro-secretário para PRS, porque não foram recomendados pela CEDEAO.
Fonte: O PAÍS
Também não vão devolver lugar de primeiro-secretário para PRS, porque não foram recomendados pela CEDEAO.
Fonte: O PAÍS
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segunda-feira, junho 24, 2019
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DENÚNCIA CONTRA UM DEPUTADO DA NAÇÃO.
Aqui temos mais uma prova que a cúpula do PAIGC e a coligação que têm com o ninho de cobras "APU".
Veja-mos bem, o cidadão Umaro Conte em 2017 fez uma dívida no valor de 150 milhões de fcf, para com um sr. Rui Silva empresário, de nacionalidade portuguesa residente em Bissau a mais de 8 anos.
Até a data presente não liquidou a dívida dele, a ponto de terem chegado a vias judiciais, onde o tribunal deu ao Sr.Rui um arresto no passado dia 13, de junho que fosse recuperar sacas de caju no armazém do deputado Umaro Conte. Isso mesmo, já deputado da nação, o deputado pura e simplesmente se recusou a deixá-lo entrar, alegando de que é deputado e tem imunidade. Vejam bem até que ponto alguns deputados da nação tentam abusar do poder...
Um deputado têm imunidades é verdade mas não pode ser irresponsável, é uma dívida comercial que uma vêz assumida pelo deputado Umaro Conte so lhe resta pagar,é um dever cívico cobrar, como tbm é um dever cívico pagar sr.deputado. Também tivemos informações que o ministério de interior se tentou envolver no caso, so queríamos vos informar que não compete ao ministério do interior,então deixem o comissário da polícia fazer o seu trabalho.
Um deputado da nação ao em vêz de tirar partido no bom sentido de defender e fazer cumprir as leis, não, os cidadãos é que viram alvos a abater. Esses comportamentos burlistas têm de ser derrotados. Voltaremos com mais informações sobre este caso e a coligação viciada do PAIGC e APU. Um bem haja a nossa Guiné.🇬🇼
Fonte: R Kelly R Kelly Sané
Veja-mos bem, o cidadão Umaro Conte em 2017 fez uma dívida no valor de 150 milhões de fcf, para com um sr. Rui Silva empresário, de nacionalidade portuguesa residente em Bissau a mais de 8 anos.
Até a data presente não liquidou a dívida dele, a ponto de terem chegado a vias judiciais, onde o tribunal deu ao Sr.Rui um arresto no passado dia 13, de junho que fosse recuperar sacas de caju no armazém do deputado Umaro Conte. Isso mesmo, já deputado da nação, o deputado pura e simplesmente se recusou a deixá-lo entrar, alegando de que é deputado e tem imunidade. Vejam bem até que ponto alguns deputados da nação tentam abusar do poder...
Um deputado têm imunidades é verdade mas não pode ser irresponsável, é uma dívida comercial que uma vêz assumida pelo deputado Umaro Conte so lhe resta pagar,é um dever cívico cobrar, como tbm é um dever cívico pagar sr.deputado. Também tivemos informações que o ministério de interior se tentou envolver no caso, so queríamos vos informar que não compete ao ministério do interior,então deixem o comissário da polícia fazer o seu trabalho.
Um deputado da nação ao em vêz de tirar partido no bom sentido de defender e fazer cumprir as leis, não, os cidadãos é que viram alvos a abater. Esses comportamentos burlistas têm de ser derrotados. Voltaremos com mais informações sobre este caso e a coligação viciada do PAIGC e APU. Um bem haja a nossa Guiné.🇬🇼
Fonte: R Kelly R Kelly Sané
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segunda-feira, junho 24, 2019
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Comunidade Económica da África Ocidental quer moeda única em 2020
Os 15 países da CEDEAO reafirmaram esta segunda-feira, em Abidjan, o objetivo de lançar uma moeda única em 2020, apesar dos “desafios” deste projeto pensado há 30 anos.
Os 15 países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) reafirmaram esta segunda-feira, em Abidjan, o objetivo de lançar uma moeda única em 2020, apesar dos “desafios” deste projeto pensado há 30 anos.
A moeda única da CEDEAO, pensada há 30 anos, substituirá o franco CFA e outras sete moedas nacionais dos países-membros da CEDEAO, uma multiplicidade que dificulta as trocas comerciais.
A reunião dos ministros das Finanças e governadores dos bancos centrais dos 15 países da CEDEAO, na capital da Costa do Marfim, “marca um importante ponto de viragem no estabelecimento da moeda única”, disse hoje na abertura da reunião o presidente da Comissão da CEDEAO, Jean-Claude Brou.
Citado pela agência France Presse (AFP), Jean-Claude Brou acrescentou que este é um “projeto lançado pelos pais fundadores da CEDEAO” e que tem “o objetivo final da integração”.
Os governantes da CEDEAO pediram para acelerar este projeto de alcançar em 2020 a moeda única,frisou.
O ministro da Economia e Finanças da Costa do Marfim, Adama Kone, disse que há uma vontade política para o lançamento da moeda comum, afirmando que “a moeda única não é mais uma utopia tecnocrática”, mas alertou que “a estrada à frente está repleta de muitos desafios”.
“Resta eliminar os obstáculos à livre circulação de bens, capital e pessoas”, acrescentou.
O presidente da Comissão de CEDEAO, Jean-Claude Brou, disse que o nome e o símbolo da futura moeda única devem ser confirmados esta terça-feira e que os especialistas também devem discutir a “escolha do regime cambial” e o “modelo do banco central”.
A ideia será transmitida aos chefes de Estado e de Governo da CEDEAO na próxima reunião em Abuja, Nigéria, no dia 29 de junho.
O franco CFA é objeto de uma controvérsia recorrente entre os seus defensores, que enfatizam a sua estabilidade, e os seus detratores, que dizem que é uma moeda “neocolonialista”.
Fundada em 1975, a CEDEAO conta hoje com 15 países – incluindo os lusófonos Cabo Verde e Guiné-Bissau -, com uma população total de 300 milhões, dos quais 180 são da Nigéria.
Em declarações à France Presse, um especialista financeiro da África Ocidental disse que uma moeda única não é alcançável a curto prazo, mas considerou que o estabelecimento de uma “moeda comum para empresas e instituições é concebível”, se for seguido o modelo da ‘ecu’, a unidade de conta europeia que precedeu o euro.
“Nós não fazemos uma moeda única com base na vizinhança simples, precisamos de uma convergência mínima de economias, mesmo uma complementaridade, que não existe hoje”, salientou.
jornaleconomico.sapo.pt
Os 15 países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) reafirmaram esta segunda-feira, em Abidjan, o objetivo de lançar uma moeda única em 2020, apesar dos “desafios” deste projeto pensado há 30 anos.
A moeda única da CEDEAO, pensada há 30 anos, substituirá o franco CFA e outras sete moedas nacionais dos países-membros da CEDEAO, uma multiplicidade que dificulta as trocas comerciais.
A reunião dos ministros das Finanças e governadores dos bancos centrais dos 15 países da CEDEAO, na capital da Costa do Marfim, “marca um importante ponto de viragem no estabelecimento da moeda única”, disse hoje na abertura da reunião o presidente da Comissão da CEDEAO, Jean-Claude Brou.
Citado pela agência France Presse (AFP), Jean-Claude Brou acrescentou que este é um “projeto lançado pelos pais fundadores da CEDEAO” e que tem “o objetivo final da integração”.
Os governantes da CEDEAO pediram para acelerar este projeto de alcançar em 2020 a moeda única,frisou.
O ministro da Economia e Finanças da Costa do Marfim, Adama Kone, disse que há uma vontade política para o lançamento da moeda comum, afirmando que “a moeda única não é mais uma utopia tecnocrática”, mas alertou que “a estrada à frente está repleta de muitos desafios”.
“Resta eliminar os obstáculos à livre circulação de bens, capital e pessoas”, acrescentou.
O presidente da Comissão de CEDEAO, Jean-Claude Brou, disse que o nome e o símbolo da futura moeda única devem ser confirmados esta terça-feira e que os especialistas também devem discutir a “escolha do regime cambial” e o “modelo do banco central”.
A ideia será transmitida aos chefes de Estado e de Governo da CEDEAO na próxima reunião em Abuja, Nigéria, no dia 29 de junho.
O franco CFA é objeto de uma controvérsia recorrente entre os seus defensores, que enfatizam a sua estabilidade, e os seus detratores, que dizem que é uma moeda “neocolonialista”.
Fundada em 1975, a CEDEAO conta hoje com 15 países – incluindo os lusófonos Cabo Verde e Guiné-Bissau -, com uma população total de 300 milhões, dos quais 180 são da Nigéria.
Em declarações à France Presse, um especialista financeiro da África Ocidental disse que uma moeda única não é alcançável a curto prazo, mas considerou que o estabelecimento de uma “moeda comum para empresas e instituições é concebível”, se for seguido o modelo da ‘ecu’, a unidade de conta europeia que precedeu o euro.
“Nós não fazemos uma moeda única com base na vizinhança simples, precisamos de uma convergência mínima de economias, mesmo uma complementaridade, que não existe hoje”, salientou.
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segunda-feira, junho 24, 2019
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Greve Função Publica - Secretário-geral da UNTG pede aos trabalhadores para acompanhar Centrais Sindicais na 8ª ronda de paralisações.
Bissau, 24 Jun 19 (ANG) - O secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guine (UNTG), pediu hoje aos funcionários públicos para acompanharem as duas Centrais Sindicais na oitava vaga de greve a observar entre 25 e 27 de junho, uma vez que a luta é para defender os interesses da classe.
Júlio Mendonça em entrevista à ANG disse que independentemente dos “teatros políticos” dos últimos dias, os sindicatos vão fazer o seu papel, tendo salientado que não depende deles a escolha de quem vai governar, mas que contudo vão se relacionar com qualquer um que esteja a exercer as funções governativas.
“Se esta pessoa quer ou não, deve nos ouvir e se não o fizer a Lei nos reserva os mecanismos para que sejamos ouvidos e segundo ele, o propósito divino não falha uma vez que o Primeiro-ministro Aristides Gomes foi reconduzido, e que tinha todo tempo deste mundo para se sentar com os sindicatos para discutirem seriamente sobre os 47 pontos que constam no Caderno Reivindicativo dos sindicatos”, disse.
Mendonça frisou que as paralisações, que podiam ser evitadas,ocorrem devido ao comportamento de Aristides Gomes, como Chefe de Governo virou costas ao diálogo com as Centrais Sindicais fazendo com que o ano lectivo 2018/19 esteja comprometido ou quase nulo.
O Secretario-geral da UNTG disse que a luta da sua organização e da Confederação Geral dos Sindicatos Independentes da Guiné-Bissau (CGSI-G-B), é para ajudar a organizar o Estado, cumprindo o que a Lei diz e mais nada.
“Já falamos em várias ocasiões que esta luta não vai parar enquanto os objectivos preconizados não forem atingidos. Por isso, pedimos que o comportamento do Primeiro-ministro, seja outra em relação aos Centrais Sindicais e trabalhadores guineenses em geral porque a sua missão desta vez é de governar o país e não apenas de realizar eleições como outrora justificava”, frisou.
Questionado se esperam uma mudança de atitude do Chefe do Governo, Mendonça disse que como diz um ditado popular, de que “só o burro é que não muda de posição”, salientando que um ser humano como ser racional que pensa, analisa e realiza, julga-se que deve mudar a sua postura no relacionamento com os parceiros sociais, se quiser continuar a governar para atingir os objectivos traçados no programa do PAIGC denominada “Terra Ranka”.
Sobre o benefício de dúvida ao primeiro-ministro empossado, uma vez que ainda não formou o elenco governamental, frisou que no país as pessoas que devem fazer isso são os próprios governantes ou seja já passaram 45 anos em que os trabalhadores guineenses deram benefício de incerteza aos sucessivos governos, e aos políticos, salientando que chegou a hora de mudar o paradigma das coisas.
“As paralisações que iniciaram desde o mês de Maio, não vão parar porque felizmente o Chefe de Governo continua nas funções. Temos mais razões de continuar a nossa luta uma vez que conhece muito bem o dossier das reivindicações e se nada mudar estamos prontos para fazer greve até acabar a décima legislatura ora iniciada“, vincou.
ANG/MSC/ÂC//SG
Júlio Mendonça em entrevista à ANG disse que independentemente dos “teatros políticos” dos últimos dias, os sindicatos vão fazer o seu papel, tendo salientado que não depende deles a escolha de quem vai governar, mas que contudo vão se relacionar com qualquer um que esteja a exercer as funções governativas.
“Se esta pessoa quer ou não, deve nos ouvir e se não o fizer a Lei nos reserva os mecanismos para que sejamos ouvidos e segundo ele, o propósito divino não falha uma vez que o Primeiro-ministro Aristides Gomes foi reconduzido, e que tinha todo tempo deste mundo para se sentar com os sindicatos para discutirem seriamente sobre os 47 pontos que constam no Caderno Reivindicativo dos sindicatos”, disse.
Mendonça frisou que as paralisações, que podiam ser evitadas,ocorrem devido ao comportamento de Aristides Gomes, como Chefe de Governo virou costas ao diálogo com as Centrais Sindicais fazendo com que o ano lectivo 2018/19 esteja comprometido ou quase nulo.
O Secretario-geral da UNTG disse que a luta da sua organização e da Confederação Geral dos Sindicatos Independentes da Guiné-Bissau (CGSI-G-B), é para ajudar a organizar o Estado, cumprindo o que a Lei diz e mais nada.
“Já falamos em várias ocasiões que esta luta não vai parar enquanto os objectivos preconizados não forem atingidos. Por isso, pedimos que o comportamento do Primeiro-ministro, seja outra em relação aos Centrais Sindicais e trabalhadores guineenses em geral porque a sua missão desta vez é de governar o país e não apenas de realizar eleições como outrora justificava”, frisou.
Questionado se esperam uma mudança de atitude do Chefe do Governo, Mendonça disse que como diz um ditado popular, de que “só o burro é que não muda de posição”, salientando que um ser humano como ser racional que pensa, analisa e realiza, julga-se que deve mudar a sua postura no relacionamento com os parceiros sociais, se quiser continuar a governar para atingir os objectivos traçados no programa do PAIGC denominada “Terra Ranka”.
Sobre o benefício de dúvida ao primeiro-ministro empossado, uma vez que ainda não formou o elenco governamental, frisou que no país as pessoas que devem fazer isso são os próprios governantes ou seja já passaram 45 anos em que os trabalhadores guineenses deram benefício de incerteza aos sucessivos governos, e aos políticos, salientando que chegou a hora de mudar o paradigma das coisas.
“As paralisações que iniciaram desde o mês de Maio, não vão parar porque felizmente o Chefe de Governo continua nas funções. Temos mais razões de continuar a nossa luta uma vez que conhece muito bem o dossier das reivindicações e se nada mudar estamos prontos para fazer greve até acabar a décima legislatura ora iniciada“, vincou.
ANG/MSC/ÂC//SG
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segunda-feira, junho 24, 2019
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Informados exigem o Presidente cessante para abandonar o Palácio da República
Os marchantes querem que o Presidente do Parlamento assuma interinamente a Presidência até a realização das eleições em Novembro.
José Mário Vaz terminou ontem, domingo (23) o seu mandato de cinco anos.
Mario Vaz, sob a pressão da CEDEAO, já empossou o Primeiro-ministro resultante das eleições legislativas, mas não oficializou o elenco governamental propostado pelo Chefe do Governo, Aristides Gomes.
Aliu Cande
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segunda-feira, junho 24, 2019
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Jorge Herbert - A fuga em frente do PAIGC, por ter se apercebido da fragilidade da sua maioria parlamentar... DSP não parará enquanto não provocar a intervenção militar na Guiné-Bissau...
Aos militares e civis guineenses, se tiver de haver guerra, que haja contra quem seja (Ecomib ou qualquer outra força militar externa), porque também outros tombaram para a nossa soberania e não podemos agora hipotecá-lo por interesses externos e de determinados Honórios Barretos.
Está cada vez mais a ficar claro a razão da diabolização da figura de José Mário Vaz, um patriota que não aceita hipotecar a soberania do seu país aos interesses externos...
Por Jorge Herbert
Está cada vez mais a ficar claro a razão da diabolização da figura de José Mário Vaz, um patriota que não aceita hipotecar a soberania do seu país aos interesses externos...
Por Jorge Herbert
Mulheres de varios circulos solidarizam-se com o Coordenador Nacional de MADEM-G15
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segunda-feira, junho 24, 2019
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URGENTE! - GUINEENSES, depois de muitas inquietações, imbróglio em todo país, GUINÉ-BISSAU já tem um novo PRIMEIRO MINISTRO que vai liderar um executivo brevemente.
Por Bidam Sulé Sumba Sumba
Ora bem, nosso país é um país muito rico em toda área, mas poucos sabem de isso, porque alguns GUINEENSES ainda não conseguem enxergar essa realidade.
Então, pergunto que tipos de homens teremos nesse executivo!?
GUINÉ-BISSAU é um país sem noção de justiça, é um país que muitos crimes continuam impune, é um país que um homem de estado rouba milhões no cofre de estado é deixado impune, é um país que homens da justiça são comprados por apenas uma bolha de moedas...
GUINEENSES, nossa missão de vencer o mal na GUINÉ-BISSAU ainda não terminou, é porque a impasse na nossa economia ainda não terminou, vamos todos fiscalizar nossa economia para que possamos saborear nossa TERRA.
Cidadãos da pátria do Líder Imortal Amílcar Lopes Cabral, estou muito preocupado e bem duvidoso com destino da GUINÉ-BISSAU!
Por esta razão vim lançar algumas perguntas por aqui.
1- Porquê quando um MINISTRO surrupiar (roubar...) dinheiro do estado não é demitido da sua função e colocado na Justiça e posteriormente para prisão perpetua?
2- Na GUINÉ-BISSAU, porquê antes do um simples cidadão tomar posse para representar povo em qualquer função do estado da GUINÉ-BISSAU não é confiscado seus bens antes de assumir essa função?
3- Porquê Tribunal de Contas da GUINÉ-BISSAU nos últimos tempos apresenta papel negativo nas funções que a lei lhe confere, que é de fiscalizar qualquer movimentação do DINHEIRO do estado da GUINÉ-BISSAU?
POVU DI NHA TERRA NÔ YABRI UJUS!
SI NÔ DISKUDA É NA KABA NÔ DINHEIRO TUDU!
KASAS NA KUMPUDU NA TUDU PARTI DI MUNDO KU NÔ DINHEIRO.
MINJERIS NA MORANTADU NA TUDU BAIRROS DI BISSAU KU EUROPA KU NÔ DINHEIRO!
KA NÔ DISKUDA, UJUS RIBA DELES.
QUALQUER ALGUIM DI ESTADU KU FURTA NÔ DINHEIRO NO SAI NA RUA PA REVINDIKA PA JUSTIÇA PUL NA KALABUS.
CRUPTOS SE LUGAR I NA KALABUS!.
Ora bem, nosso país é um país muito rico em toda área, mas poucos sabem de isso, porque alguns GUINEENSES ainda não conseguem enxergar essa realidade.
Então, pergunto que tipos de homens teremos nesse executivo!?
GUINÉ-BISSAU é um país sem noção de justiça, é um país que muitos crimes continuam impune, é um país que um homem de estado rouba milhões no cofre de estado é deixado impune, é um país que homens da justiça são comprados por apenas uma bolha de moedas...
GUINEENSES, nossa missão de vencer o mal na GUINÉ-BISSAU ainda não terminou, é porque a impasse na nossa economia ainda não terminou, vamos todos fiscalizar nossa economia para que possamos saborear nossa TERRA.
Cidadãos da pátria do Líder Imortal Amílcar Lopes Cabral, estou muito preocupado e bem duvidoso com destino da GUINÉ-BISSAU!
Por esta razão vim lançar algumas perguntas por aqui.
1- Porquê quando um MINISTRO surrupiar (roubar...) dinheiro do estado não é demitido da sua função e colocado na Justiça e posteriormente para prisão perpetua?
2- Na GUINÉ-BISSAU, porquê antes do um simples cidadão tomar posse para representar povo em qualquer função do estado da GUINÉ-BISSAU não é confiscado seus bens antes de assumir essa função?
3- Porquê Tribunal de Contas da GUINÉ-BISSAU nos últimos tempos apresenta papel negativo nas funções que a lei lhe confere, que é de fiscalizar qualquer movimentação do DINHEIRO do estado da GUINÉ-BISSAU?
POVU DI NHA TERRA NÔ YABRI UJUS!
SI NÔ DISKUDA É NA KABA NÔ DINHEIRO TUDU!
KASAS NA KUMPUDU NA TUDU PARTI DI MUNDO KU NÔ DINHEIRO.
MINJERIS NA MORANTADU NA TUDU BAIRROS DI BISSAU KU EUROPA KU NÔ DINHEIRO!
KA NÔ DISKUDA, UJUS RIBA DELES.
QUALQUER ALGUIM DI ESTADU KU FURTA NÔ DINHEIRO NO SAI NA RUA PA REVINDIKA PA JUSTIÇA PUL NA KALABUS.
CRUPTOS SE LUGAR I NA KALABUS!.
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segunda-feira, junho 24, 2019
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Na Suíça, deputado não tem benefícios e ganha menos do que professor
No Brasil, o salário de um deputado estadual chega a R$ 25.300 (CFA 3.813.236.82) por mês em São Paulo, por exemplo
GENEBRA, NA SUÍÇA. A REGIÃO É UMA DAS MAIS RICAS DO MUNDO (FOTO: SHUTTERSTOCK)
Guy Mettan, deputado e ex-presidente do Parlamento de Genebra, chega à sede do Poder Legislativo do cantão suíço em sua scooter. Não tem carro oficial. Tampouco tem uma vaga reservada apenas para ele diante do prédio histórico no centro da cidade.
Por vezes, Mettan confessa que vai ao trabalho com um motorista - o que conduz o ônibus público da cidade. Deputado já por 18 anos consecutivos, Mettan levou a reportagem aos corredores do Grand Conseil, o nome dado ao Parlamento do Cantão.
A região é uma das mais ricas do mundo, tem uma taxa de desemprego de 5,3% e é um dos pilares de um sistema financeiro que guarda em seus cofres trilhões de dólares. Genebra, de forma insistente, entra em todas as listas das cidades mais caras do mundo há anos. Mas, para não atrapalhar o emprego dos cem representantes do povo, as sessões do Parlamento são todas organizadas no final da tarde, quando o expediente já terminou.
Não apenas o deputado ordinário não conta com um carro oficial, mas tampouco é beneficiado por qualquer tipo de transporte. Uma exceção é feita ao presidente do Parlamento que, caso esteja indo a um evento oficial, tem o direito de usar um veículo oficial. Mas apenas se ele for à reunião na condição de presidente da Câmara e não a título pessoal.
O auxílio-moradia não faz parte dos benefícios. Ao final de quatro anos de mandato, os deputados não ganham uma aposentadoria. Durante anos no "poder", não podem contratar parentes e ganham um voucher para fazer duas refeições por mês. Cada uma delas de 40 francos suíços (R$ 137,00). "Dá para uma pizza e um copo de vinho", brinca Mettan.
Na melhor das hipóteses, um deputado em Genebra vai somar um salário anual de 50 mil francos suíços (o equivalente a R$ 172 mil), cerca de 4,1 mil francos por mês. Isso se ele for o presidente do Parlamento e comparecer a todas às sessões. O cálculo de quanto Mettan e todos os demais recebem a cada mês é feito por hora. "Se você vem, você recebe. Se não, não recebe", disse o deputado, que conta que precisa assinar com seu próprio punho uma lista de presença a cada reunião.
Transformado em reais, o valor pode ate parecer elevado. Mas, hoje, o pagamento ao presidente do Parlamento de Genebra é inferior à média de um salário de um fabricante de queijo, menor que a renda de um mecânico de carros na Suíça, de uma secretária, de um policial, de um carpinteiro, de uma professora de jardim de infância, de um metalúrgico e de um motorista de caminhão. Ele, porém, é equivalente ao salário médio de um açougueiro da cidade alpina.
Para um deputado "ordinário", o salário é muito inferior ao do presidente do Parlamento. Por ano, eles chegam a receber cerca de 30 mil francos suíços, o equivalente ao pagamento médio atribuído a um artista de circo ou a um ajudante de cozinha, postos ocupados em grande parte por imigrantes.
No Brasil, o salário de um deputado estadual chega a R$ 25.300 por mês em São Paulo, por exemplo. Além disso, os parlamentares brasileiros têm direito a uma verba mensal (o chamado "cotão"), que pode superar R$ 30 mil, para custeio de gastos de alimentação, transporte, passagens aéreas e despesas de escritório.
Empregos originais
Mettan explica que a função de deputado consome apenas 25% do seu tempo de trabalho e que, por conta do salário baixo, todos são orientados a manter seus empregos originais, mesmo depois de eleitos. "Na Suíça, a política é considerada como um envolvimento popular", explicou. "É um sistema de milícia. Ou seja, não é um sistema profissional. Somos obrigados a ter um emprego paralelo, de ter uma profissão paralela. Não se pode viver com essa indenização", admitiu o deputado suíço. "Não existe deputado profissional", completou ele.
GENEBRA, NA SUÍÇA. A REGIÃO É UMA DAS MAIS RICAS DO MUNDO (FOTO: SHUTTERSTOCK)
Guy Mettan, deputado e ex-presidente do Parlamento de Genebra, chega à sede do Poder Legislativo do cantão suíço em sua scooter. Não tem carro oficial. Tampouco tem uma vaga reservada apenas para ele diante do prédio histórico no centro da cidade.
Por vezes, Mettan confessa que vai ao trabalho com um motorista - o que conduz o ônibus público da cidade. Deputado já por 18 anos consecutivos, Mettan levou a reportagem aos corredores do Grand Conseil, o nome dado ao Parlamento do Cantão.
A região é uma das mais ricas do mundo, tem uma taxa de desemprego de 5,3% e é um dos pilares de um sistema financeiro que guarda em seus cofres trilhões de dólares. Genebra, de forma insistente, entra em todas as listas das cidades mais caras do mundo há anos. Mas, para não atrapalhar o emprego dos cem representantes do povo, as sessões do Parlamento são todas organizadas no final da tarde, quando o expediente já terminou.
Não apenas o deputado ordinário não conta com um carro oficial, mas tampouco é beneficiado por qualquer tipo de transporte. Uma exceção é feita ao presidente do Parlamento que, caso esteja indo a um evento oficial, tem o direito de usar um veículo oficial. Mas apenas se ele for à reunião na condição de presidente da Câmara e não a título pessoal.
O auxílio-moradia não faz parte dos benefícios. Ao final de quatro anos de mandato, os deputados não ganham uma aposentadoria. Durante anos no "poder", não podem contratar parentes e ganham um voucher para fazer duas refeições por mês. Cada uma delas de 40 francos suíços (R$ 137,00). "Dá para uma pizza e um copo de vinho", brinca Mettan.
Na melhor das hipóteses, um deputado em Genebra vai somar um salário anual de 50 mil francos suíços (o equivalente a R$ 172 mil), cerca de 4,1 mil francos por mês. Isso se ele for o presidente do Parlamento e comparecer a todas às sessões. O cálculo de quanto Mettan e todos os demais recebem a cada mês é feito por hora. "Se você vem, você recebe. Se não, não recebe", disse o deputado, que conta que precisa assinar com seu próprio punho uma lista de presença a cada reunião.
Transformado em reais, o valor pode ate parecer elevado. Mas, hoje, o pagamento ao presidente do Parlamento de Genebra é inferior à média de um salário de um fabricante de queijo, menor que a renda de um mecânico de carros na Suíça, de uma secretária, de um policial, de um carpinteiro, de uma professora de jardim de infância, de um metalúrgico e de um motorista de caminhão. Ele, porém, é equivalente ao salário médio de um açougueiro da cidade alpina.
Para um deputado "ordinário", o salário é muito inferior ao do presidente do Parlamento. Por ano, eles chegam a receber cerca de 30 mil francos suíços, o equivalente ao pagamento médio atribuído a um artista de circo ou a um ajudante de cozinha, postos ocupados em grande parte por imigrantes.
No Brasil, o salário de um deputado estadual chega a R$ 25.300 por mês em São Paulo, por exemplo. Além disso, os parlamentares brasileiros têm direito a uma verba mensal (o chamado "cotão"), que pode superar R$ 30 mil, para custeio de gastos de alimentação, transporte, passagens aéreas e despesas de escritório.
Empregos originais
Mettan explica que a função de deputado consome apenas 25% do seu tempo de trabalho e que, por conta do salário baixo, todos são orientados a manter seus empregos originais, mesmo depois de eleitos. "Na Suíça, a política é considerada como um envolvimento popular", explicou. "É um sistema de milícia. Ou seja, não é um sistema profissional. Somos obrigados a ter um emprego paralelo, de ter uma profissão paralela. Não se pode viver com essa indenização", admitiu o deputado suíço. "Não existe deputado profissional", completou ele.
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segunda-feira, junho 24, 2019
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Você Sabia que... Jesus é mencionado no Alcorão mais de 100 vezes, enquanto o Profeta Muhammad, em contraste, é mencionado apenas cinco vezes. Descrita como a melhor mulher que já pôs os pés na terra, há um capítulo inteiro no Alcorão chamado “Maria” e ela é a única mulher mencionada pelo nome no livro sagrado.
Por Centro Cultural Imam Hussein
Não é só que os muçulmanos amam a Jesus - acreditamos que ele seja um dos maiores mensageiros de Deus. Nós acreditamos em seu nascimento milagroso. Acreditamos que Deus o presenteou com a capacidade de trazer os mortos de volta à vida, curar o leproso e trazer a visão de volta para os cegos e, como cristãos, acreditamos em sua segunda vinda de volta a este mundo.
Assim como os muçulmanos têm um profundo amor e respeito por Jesus, nós também somos ensinados a amar e respeitar nossos amigos cristãos que têm uma visão diferente de quem era Jesus. Infelizmente, graças a um punhado de malucos extremistas, juntamente com uma indústria de mídia islamofóbica, as pessoas tendem a ter essa noção errônea de que todos os muçulmanos querem fazer é converter todos, e violentamente. Bem, o Alcorão afirma enfaticamente que “não há compulsão na religião”, significando que você não pode forçar ninguém a se tornar muçulmano.
Não é só que os muçulmanos amam a Jesus - acreditamos que ele seja um dos maiores mensageiros de Deus. Nós acreditamos em seu nascimento milagroso. Acreditamos que Deus o presenteou com a capacidade de trazer os mortos de volta à vida, curar o leproso e trazer a visão de volta para os cegos e, como cristãos, acreditamos em sua segunda vinda de volta a este mundo.
Assim como os muçulmanos têm um profundo amor e respeito por Jesus, nós também somos ensinados a amar e respeitar nossos amigos cristãos que têm uma visão diferente de quem era Jesus. Infelizmente, graças a um punhado de malucos extremistas, juntamente com uma indústria de mídia islamofóbica, as pessoas tendem a ter essa noção errônea de que todos os muçulmanos querem fazer é converter todos, e violentamente. Bem, o Alcorão afirma enfaticamente que “não há compulsão na religião”, significando que você não pode forçar ninguém a se tornar muçulmano.
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segunda-feira, junho 24, 2019
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Urgente - OS (MCCI) TERÃO UMA PASTA NO NOVO GOVERNO À CONHECER BREVEMENTE???
Por Bissau Última-Hora
Tudo aponta que o sociólogo guineense Miguel de Barros, será ministro o novo ministro da Educação Nacional e Ensino Superior e de pesquisas. Para lembrar o Miguel foi um dos fundadores do Movimento dos Cidadaos Conscientes e Inconformados (MCCI), que foi criada com único intuito desencadear ações de manifestações e vandalismo no país, são vistos como principal defensor da liderança do Eng. Domingos Simões Pereira no PAIGC.
Tudo aponta que o sociólogo guineense Miguel de Barros, será ministro o novo ministro da Educação Nacional e Ensino Superior e de pesquisas. Para lembrar o Miguel foi um dos fundadores do Movimento dos Cidadaos Conscientes e Inconformados (MCCI), que foi criada com único intuito desencadear ações de manifestações e vandalismo no país, são vistos como principal defensor da liderança do Eng. Domingos Simões Pereira no PAIGC.
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segunda-feira, junho 24, 2019
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ÓBITO - Ex-cônsul honorário da Guiné-Bissau em Luanda assassinado com três tiros
O ex-cônsul da Guiné-Bissau em Luanda Isaac Monteiro morreu no domingo numa clínica da capital angolana, onde se encontrava internado desde terça-feira, quando foi atingido à queima-roupa com três tiros em Viana, disse hoje à agência Lusa fonte diplomática guineense.
Segundo José Manuel Vieira, encarregado de negócios da missão diplomática guineense em Luanda, José Isaac Monteiro da Silva foi atingido com três tiros por desconhecidos na terça-feira de manhã quando saía de um banco em Viana, 20 quilómetros a leste da capital angolana, onde tinha ido tratar de assuntos pessoais.
Segundo a fonte, Isaac Monteiro, natural de Bolama, foi transportado de imediato para a Clínica Sagrada Esperança, em Luanda, onde foi operado no mesmo dia.
Desde então que os médicos aguardavam pela estabilização de Isaac Monteiro para que pudesse ser transferido para Portugal, disse José Manuel Vieira.
No entanto, o empresário guineense, que foi cônsul honorário na capital angolana entre 2003 e 2012, acabaria por não resistir aos ferimentos e acabou por morrer no domingo.
José Manuel Vieira acrescentou que a Embaixada da Guiné-Bissau apresentou uma queixa ao Serviço de Investigação Criminal (SIC) angolano, que tomou conta da ocorrência e iniciou, entretanto, as diligências necessárias.
Contactada pela Lusa, fonte do SIC indicou que irá ser divulgado ainda hoje um comunicado sobre a questão.
NAOM
Segundo José Manuel Vieira, encarregado de negócios da missão diplomática guineense em Luanda, José Isaac Monteiro da Silva foi atingido com três tiros por desconhecidos na terça-feira de manhã quando saía de um banco em Viana, 20 quilómetros a leste da capital angolana, onde tinha ido tratar de assuntos pessoais.
Segundo a fonte, Isaac Monteiro, natural de Bolama, foi transportado de imediato para a Clínica Sagrada Esperança, em Luanda, onde foi operado no mesmo dia.
Desde então que os médicos aguardavam pela estabilização de Isaac Monteiro para que pudesse ser transferido para Portugal, disse José Manuel Vieira.
No entanto, o empresário guineense, que foi cônsul honorário na capital angolana entre 2003 e 2012, acabaria por não resistir aos ferimentos e acabou por morrer no domingo.
José Manuel Vieira acrescentou que a Embaixada da Guiné-Bissau apresentou uma queixa ao Serviço de Investigação Criminal (SIC) angolano, que tomou conta da ocorrência e iniciou, entretanto, as diligências necessárias.
Contactada pela Lusa, fonte do SIC indicou que irá ser divulgado ainda hoje um comunicado sobre a questão.
NAOM
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segunda-feira, junho 24, 2019
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TAP: No mesmo dia um voo LIS/SV custa 612 euros e LIS/ Praia 338 euros porquê?
Após a divulgação dos preços praticados nos dias 22, 23 e 24 deste mês pela companhia aérea portuguesa TAP, a polémica estalou no seio de alguns mindelenses abordados pelo NN, devido a discrepância de preços das passagens em relação à cidade da Praia, e por isso dizem-se marginalizados pelo sistema.
De acordo com a companhia de bandeira portuguesa, no dia 22 os preços praticados de Lisboa para São Vicente numa rota com 2898 quilómetros, foi de 612 euros. Neste domingo, 23, os preços caíram para 599 euros, enquanto que, nesta segunda-feira, 24, voltam a cair, desta feita, para os 333 euros. Os voos, conforme a TAP, estão sendo feitos em aviões Airbus A320-251n.
A maior indignação dos mindelenses está voltada para os preços praticados pela companhia nos voos para a capital cabo-verdiana, no mesmo modelo de avião e com cerca de 45 minutos de diferença no horário de partida dos voos. A aumentar a indignação sabe-se que a rota Lisboa-Praia é de 2993 quilómetros, ou seja, mais 98 km em relação a São Vicente e com preços bastante mais acessíveis.
No dia 22 os preços dos bilhetes situava-se nos 338 euros, sendo que neste domingo, reduziram para os 298 euros. Para esta segunda-feira, 24, voltam a descer para os 221 euros.
Uma situação que não caiu de bom grado no seio das pessoas que são unânimes em acusar o governo de Cabo Verde de estar a compactuar com o rumo que as coisas estão a tomar , em relação as ligações áreas para São Vicente, deixando esta ilha completamente à margem.
“Estamos completamente abandonados à nossa sorte. Eu próprio já senti isso na pele quando viajei de Lisboa para São Vicente. Falhei porque em vez de vir directamente para São Vicente, deveria ter ido para a Praia e depois seguir viagem para São Vicente, porque em termos de preço seria mais vantajoso. O governo prometeu melhorar a nossa ilha, mas não passou de uma campanha para obter votos. É que já nem disfarçam quando se trata de São Vicente. É de lamentar e cada vez estamos sendo mais prejudicados” afirma José Carlos.
Por sua vez, Manuel Conceição, assegura que “já não há palavras para descrever a forma como a ilha de São Vicente está sendo marginalizado em relação aos voos”. Para este mindelense, tudo está sendo feito “de forma descarada” para afundar ainda mais a economia da ilha. “Culpo o governo por tudo isso, pois pela nossa ilha não fazem nada. Todos os voos de e para a Praia, são mais baratos, seja qual for o destino. Para São Vicente a situação muda de figura completamente. Estamos chegando ao nosso limite” vinca este mindelense.
Para Maria Sousa, a questão poderia ser resolvida facilmente, mas como se trata de São Vicente, tudo fica na promessa e não sai do papel, como acontece quando se fala da cidade da Praia.
Esta sanvicentina pede esclarecimentos, a quem de direito, para que seja explicada a forma como são feitas as dedução dos preços para estas duas ilhas, visto que para São Vicente são menos 98 km. “Se era isto que o nosso governo queria para a nossa ilha, quando diziam que iam melhorar a questão das ligações aéreas, então estamos abandonados à nossa sorte” elucida.
O NN, no entanto, soube que os preços dos bilhetes da TAP variam com a procura, onde São Vicente regista uma maior procura em relação à cidade da Praia.
Fonte: noticiasdonorte.publ.cv
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segunda-feira, junho 24, 2019
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DW - Guiné-Bissau: Jomav termina mandato sem empossar Governo
O primeiro-ministro já entregou ao ex-Presidente do país a composição do futuro Governo, aguardando-se a sua nomeação. Supõe-se que o ex-Presidente José Mário Vaz? tenha feito algumas exigências, entretanto recusadas.
José Mário Vaz, ex-Presidente da Guiné-Bissau
Oficialmente o mandato do Presidente guineense terminou neste domingo (23.06.), sem que tenha nomeado o novo Governo resultante das eleições legislativas de 10 de março passado.
Acredita-se que o Presidente cessante José Mário Vaz terá solicitado algumas pastas ministeriais, as chamadas "Pastas da Soberania", pedido prontamente recusado pela nova maioria parlamentar que vai formar o Governo.???
Em declarações aos jornalistas, Muniro Conte, conselheiro de imprensa do primeiro-ministro, confirmou que o ex-Presidente já recebeu a composição do futuro Governo, mas não reagiu.
"A orgânica foi submetida ao chefe de Estado e está a aguardar-se a possibilidade de ainda hoje (23.06.) ser emitido o decreto", esperava Muniro Conte, mas tal não aconteceu.
Jomav faz ouvidos de mercador
O conselheiro de imprensa do primeiro-ministro lembra que a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, CEDEAO, tinha dado ao ex-Presidente um prazo de até antes da meia-noite deste domingo (23.06.) para nomear e empossar o Governo.
"O Presidente da República tinha que dar posse ao novo primeiro-ministro, depois proceder-se-á a nomeação por decreto presidencial do novo Governo e ato subsequente seria a tomada de posse para concluir o roteiro", explica Conté.
José Mário Vaz, que cumpriu neste domingo (23.06.) cinco anos como Presidente da Guiné-Bissau, apenas marcou as eleições presidenciais para 24 de novembro, ato que deveria ter acontecido há três meses, e só nomeou no sábado (22.06.) Aristides Gomes como primeiro-ministro.
Por DW
José Mário Vaz, ex-Presidente da Guiné-Bissau
Oficialmente o mandato do Presidente guineense terminou neste domingo (23.06.), sem que tenha nomeado o novo Governo resultante das eleições legislativas de 10 de março passado.
Acredita-se que o Presidente cessante José Mário Vaz terá solicitado algumas pastas ministeriais, as chamadas "Pastas da Soberania", pedido prontamente recusado pela nova maioria parlamentar que vai formar o Governo.???
Em declarações aos jornalistas, Muniro Conte, conselheiro de imprensa do primeiro-ministro, confirmou que o ex-Presidente já recebeu a composição do futuro Governo, mas não reagiu.
"A orgânica foi submetida ao chefe de Estado e está a aguardar-se a possibilidade de ainda hoje (23.06.) ser emitido o decreto", esperava Muniro Conte, mas tal não aconteceu.
Jomav faz ouvidos de mercador
O conselheiro de imprensa do primeiro-ministro lembra que a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, CEDEAO, tinha dado ao ex-Presidente um prazo de até antes da meia-noite deste domingo (23.06.) para nomear e empossar o Governo.
"O Presidente da República tinha que dar posse ao novo primeiro-ministro, depois proceder-se-á a nomeação por decreto presidencial do novo Governo e ato subsequente seria a tomada de posse para concluir o roteiro", explica Conté.
José Mário Vaz, que cumpriu neste domingo (23.06.) cinco anos como Presidente da Guiné-Bissau, apenas marcou as eleições presidenciais para 24 de novembro, ato que deveria ter acontecido há três meses, e só nomeou no sábado (22.06.) Aristides Gomes como primeiro-ministro.
Por DW
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segunda-feira, junho 24, 2019
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António Guterres “é um feminista convicto”, diz a presidente da Assembleia-Geral da ONU
Quando em 2018 assumiu a presidência da Assembleia-Geral da ONU, Maria Fernanda Espinosa queria dar ênfase à participação política das mulheres e conta agora à Lusa que António Guterres, "um feminista convicto", foi parceiro fundamental.
A equatoriana Maria Fernanda Espinosa, eleita 73.ª presidente da Assembleia-Geral da ONU a 05 junho de 2018, é a primeira latino-americana e a quarta mulher a assumir este cargo em 73 anos de história das Nações Unidas.
“Dei muito ênfase ao tema da participação política das mulheres. Porque ainda existem disparidades enormes. Dos 193 países [que integram a Assembleia-Geral] só apenas 19 têm chefes de Estado ou de Governo que são mulheres. (…) Os números falam por si. Dezanove em 193 países, 75% dos parlamentares no mundo são homens, só apenas 25% são mulheres”, diz a representante numa entrevista à agência Lusa, por ocasião da sua visita a Portugal.
Na reta final do seu mandato, que deixará em setembro, Maria Fernanda Espinosa descreve que uma das várias ações que realizou nesta área foi a organização da primeira reunião de mulheres chefes de Estado e de Governo.
“A ideia era que pudéssemos partilhar experiências e obstáculos com jovens mulheres líderes, que muitas vezes têm medo de entrar no espaço da política por causa da própria discriminação, por causa dos níveis de violência política contra as mulheres. E isso eu conheço pessoalmente, eu sei como funciona, é um sistema muito violento, que exige em dobro às mulheres que estão em cargos de tomada de decisões”, afirma a diplomata e antiga ministra dos Negócios Estrangeiros e da Defesa do Equador.
Também conta que ao longo do último ano “em cada painel, em cada reunião de alto nível, em cada espaço de diálogo” que organizou na ONU a paridade de género foi sempre alcançada.
E neste campo, segundo afirma, contou um parceiro importante: o secretário-geral da ONU, António Guterres.
“Eu sempre digo, e repito, o secretário-geral é um feminista convicto. Ele conseguiu num curto espaço de tempo que todas as posições de liderança, os mais altos cargos no secretariado-geral da ONU, estejam ocupadas por mulheres e que exista paridade total na alta administração da ONU. Isso é um feito histórico e isso se faz com a decisão política de um líder feminista como é António Guterres”, realça.
Maria Fernanda Espinosa reconhece, porém, que nem todas as suas iniciativas neste campo tiveram êxito e que “há muito ainda por fazer”.
“Acredito que isto está também diretamente ligado com a necessidade de uma profunda mudança cultural, porque não estamos a fazer bem as coisas para reduzir a violência contra as mulheres, para reduzir a discriminação. E estamos no século XXI e estas coisas já não deveriam acontecer. Já não deveríamos ter sistemas de quotas. Fui uma pessoa tradicionalmente contra as quotas, mas agora me dou conta que as quotas são necessárias, são um passo necessário até a uma igualdade plena”, afirma.
Mas não é só na questão da paridade que Maria Fernanda Espinosa quer lançar um alerta, lembrando que “dolorosamente a violência contra as mulheres e as jovens aumentou”.
“Se virmos o histórico de feminicídios, por exemplo, é algo inaceitável”, diz a líder da Assembleia-Geral da ONU, enumerando ainda, entre outras formas de violência e de discriminação que afetam atualmente mulheres e jovens no mundo, a exclusão de milhões de meninas que não podem ir à escola ou a negação a mulheres do direito de aceder a serviços de saúde sexual e reprodutiva.
interlusofona.info
A equatoriana Maria Fernanda Espinosa, eleita 73.ª presidente da Assembleia-Geral da ONU a 05 junho de 2018, é a primeira latino-americana e a quarta mulher a assumir este cargo em 73 anos de história das Nações Unidas.
“Dei muito ênfase ao tema da participação política das mulheres. Porque ainda existem disparidades enormes. Dos 193 países [que integram a Assembleia-Geral] só apenas 19 têm chefes de Estado ou de Governo que são mulheres. (…) Os números falam por si. Dezanove em 193 países, 75% dos parlamentares no mundo são homens, só apenas 25% são mulheres”, diz a representante numa entrevista à agência Lusa, por ocasião da sua visita a Portugal.
Na reta final do seu mandato, que deixará em setembro, Maria Fernanda Espinosa descreve que uma das várias ações que realizou nesta área foi a organização da primeira reunião de mulheres chefes de Estado e de Governo.
“A ideia era que pudéssemos partilhar experiências e obstáculos com jovens mulheres líderes, que muitas vezes têm medo de entrar no espaço da política por causa da própria discriminação, por causa dos níveis de violência política contra as mulheres. E isso eu conheço pessoalmente, eu sei como funciona, é um sistema muito violento, que exige em dobro às mulheres que estão em cargos de tomada de decisões”, afirma a diplomata e antiga ministra dos Negócios Estrangeiros e da Defesa do Equador.
Também conta que ao longo do último ano “em cada painel, em cada reunião de alto nível, em cada espaço de diálogo” que organizou na ONU a paridade de género foi sempre alcançada.
E neste campo, segundo afirma, contou um parceiro importante: o secretário-geral da ONU, António Guterres.
“Eu sempre digo, e repito, o secretário-geral é um feminista convicto. Ele conseguiu num curto espaço de tempo que todas as posições de liderança, os mais altos cargos no secretariado-geral da ONU, estejam ocupadas por mulheres e que exista paridade total na alta administração da ONU. Isso é um feito histórico e isso se faz com a decisão política de um líder feminista como é António Guterres”, realça.
Maria Fernanda Espinosa reconhece, porém, que nem todas as suas iniciativas neste campo tiveram êxito e que “há muito ainda por fazer”.
“Acredito que isto está também diretamente ligado com a necessidade de uma profunda mudança cultural, porque não estamos a fazer bem as coisas para reduzir a violência contra as mulheres, para reduzir a discriminação. E estamos no século XXI e estas coisas já não deveriam acontecer. Já não deveríamos ter sistemas de quotas. Fui uma pessoa tradicionalmente contra as quotas, mas agora me dou conta que as quotas são necessárias, são um passo necessário até a uma igualdade plena”, afirma.
Mas não é só na questão da paridade que Maria Fernanda Espinosa quer lançar um alerta, lembrando que “dolorosamente a violência contra as mulheres e as jovens aumentou”.
“Se virmos o histórico de feminicídios, por exemplo, é algo inaceitável”, diz a líder da Assembleia-Geral da ONU, enumerando ainda, entre outras formas de violência e de discriminação que afetam atualmente mulheres e jovens no mundo, a exclusão de milhões de meninas que não podem ir à escola ou a negação a mulheres do direito de aceder a serviços de saúde sexual e reprodutiva.
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segunda-feira, junho 24, 2019
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"A Constituição não impede, não proíbe [a nomeação de um governo, mesmo após o término do mandato do Presidente]. E o conceito de presidente de gestão, embora a Constituição não fale disso, é a de um Presidente que tem de tomar os atos necessários para assegurar o bom funcionamento do país", defendeu Bacelar Gouveia.
Lisboa, 22 jun 2019 (Lusa) - O constitucionalista Jorge Bacelar Gouveia diz que um prolongamento excessivo para a nomeação de um novo governo para a Guiné-Bissau pode ser fundamento para 'impeachment', possibilidade prevista na Constituição do país.
"Com certeza que isto [protelamento sucessivo da nomeação do governo] não se vai prolongar indefinidamente. O Presidente não tem de ter uma confiança pessoal no primeiro-ministro, nem de natureza política. É aquilo a que chamamos de confiança institucional", afirmou à Lusa Jorge Bacelar Gouveia.
Segundo o constitucionalista, se o chefe de Estado "prolongar até à exaustão a situação, então aí já se coloca um problema de governabilidade e de instabilidade, que atinge também o pilar presidencial".
"Já não bastaria a instabilidade parlamentar e governamental, pelo facto de as instituições não funcionarem, como o próprio Presidente da República ser fator de instabilidade", comentou.
Neste caso, isso "já levaria a outro tipo de consequências, que seria uma intervenção do Supremo Tribunal de Justiça" e "até podia dar-se um 'impeachment' em relação à figura do Presidente da República".
O constitucionalista, que participou na elaboração da Constituição ainda em vigor naquele país, explicou que o 'impeachment' -- previsto na lei fundamental do país -- "é um processo que começa na Assembleia Nacional e depois termina no Supremo Tribunal de Justiça, embora seja necessária uma maioria agravada para o efeito, isto por haver a prática sucessiva de atos contrários à Constituição".
"A Constituição não impede, não proíbe [a nomeação de um governo, mesmo após o término do mandato do Presidente]. E o conceito de presidente de gestão, embora a Constituição não fale disso, é a de um Presidente que tem de tomar os atos necessários para assegurar o bom funcionamento do país", defendeu Bacelar Gouveia.
Assim sendo, e tendo havido eleições em 10 de março na Guiné-Bissau, a nomeação de um novo governo "é necessária, porque o país não pode ficar eternamente com um governo de gestão, que se fundou numa legitimidade que ocorreu no passado", considerou.
Além disso, a nomeação do governo não compromete decisões de um futuro presidente eleito nas próximas eleições, marcadas para novembro, defendeu.
"Este pode sempre, em qualquer altura, exonerar ou demitir o governo. Portanto, nem sequer é um ato que comprometa a liberdade de decisão de um novo Presidente", afirmou o constitucionalista, para quem a Guiné-Bissau "não pode continuar" na situação de "instabilidade" em que vive hoje.
Sobre o facto de o chefe de Estado, José Mário Vaz, ter recusado o nome de Domingos Simões Pereira, líder do partido vencedor das eleições legislativas de março, para formar governo, Bacelar Gouveia considera-a legítima.
O juízo que terá feito o chefe de Estado "é que essa pessoa não reuniria as condições para obter uma maioria na assembleia para governar", observou o constitucionalista.
"E tem essa discricionariedade. Ele [Presidente] deve nomear de acordo com os resultados eleitorais, o que não é uma leitura literal, ou seja, não é somar votos, nem deputados. É somar uma sensibilidade de estabilidade e tentar um pouco adivinhar o futuro sobre se a sua decisão vai ser bem acolhida ou mal acolhida", afirmou Bacelar Gouveia.
Mais de três meses depois das eleições legislativas de março na Guiné-Bissau, o Presidente guineense pediu no início desta semana ao partido vencedor para indicar o nome para o cargo de primeiro-ministro, vindo depois a recusar a indicação de Domingos Simões Pereira para o lugar, solicitando ao Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) para apresentar outro nome.
Na sexta-feira, o PAIGC anunciou que iria manter o nome de Domingos Simões Pereira para o cargo de primeiro-ministro, segundo a decisão tomada na reunião do Bureau Político do partido.
Na deliberação do Bureau Político, o PAIGC exortou a comissão permanente do partido a traçar uma estratégia de intervenção "face ao fim do mandato do Presidente da República" e alerta a sociedade guineense e a comunidade internacional para as "implicações políticas e jurídicas do fim do mandato" do chefe de Estado.
Esta semana também, no final de uma missão de avaliação à situação política na Guiné-Bissau, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) pediu a nomeação do primeiro-ministro proposto pelo partido com maioria no parlamento e do Governo até domingo, dia em que o Presidente guineense cumpre cinco anos de mandato.
Por DN.PT
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O constitucionalista Jorge Bacelar Gouveia defendeu que o Presidente da Guiné-Bissau deve continuar no cargo após termo do mandato, o que acontece no domingo, mesmo sem legitimidade para certos atos, e defendeu a urgência de uma nova Constituição.
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segunda-feira, junho 24, 2019
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Na qualidade de simples cidadão da pátria de Cabral, amante da paz, estabilidade e progresso deste nosso martirizado país, permita-me propor V. Ex. ª as seguintes preocupações do nosso povo, como condição para escolha do seu elenco governamental, caso não o tenha ainda concluído, definitivamente:
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