[REPORTAGEM] Mais de 41 mil habitantes da cidade de Gabú, no leste do país, segundo o último senso do Instituto Nacional de Estatística (INE) de 2009 e, em particular, os grandes consumidores de carne correm o risco de contrair doenças através do consumo de carne de vaca e cabra, que são abatidas no matadouro daquela que é considerada a segunda maior cidade económica do país.
Apesar do ‘visto’ dado pelos médicos veterinários relativamente à questão da saúde dos animais, permitindo o seu abate, o que escapa às ‘lentes’ dos médicos veterinários é a falta de higiene do matadouro. Isso potencia uma ameaça à contaminação da carne por bactérias, dado que o matadouro não dispõe de condições de higiene que o permita funcionar. Aliás, uma conclusão chegada pelos próprios médicos veterinários.
O matadouro da cidade de Gabú foi construído na época colonial e encontra-se situado no bairro de ‘Laiballa’, junto à bolanha.
MATADOURO DE GABÚ TRANSFORMADO EM CASA DE BANHO DE ABUTRES E CIRCO PARA CÃES
O matadouro da cidade de Gabú constitui uma enorme ameaça à saúde da população local e encontra-se numa situação de quase abandono, no que refere à questão de higiene. Para além de não ter água canalizada, o que permitiria uma melhor limpeza, transformou-se numa casa de banho para os abutres que ali fazem as suas necessidades, bem como em circo e ao mesmo tempo zona de caça para os cães.
A água é quase inexistente no matadouro. Apesar de um pequeno poço feito ao lado das instalações, nota-se que a água é insuficiente para manter a higiene do lugar de onde saiem as carnes consumidas pela população. Aliás, o poço é uma possível ‘fonte de contaminação’, conforme constatou a equipa de reportagem, visto que apresenta sinais de uma degradação avançada e sem nenhumas condições de higiene.
O poço está sem cobertura e a água que dali sai é de uma cor difícil de descrever. Seria preciso um aparelho ou um microscópio para se conseguir determinar a cor da água que é usada para lavar a carne. O chão do matadouro agora transformou-se em cor preta devido ao sangue.
A falta de higiene do matadouro fez com que o lugar se transformasse numa casa das moscas. O cheiro é nauseabundo e não se entende se é por causa da lima que inunda o local ou se sai mesmo do esgoto.
Alguns populares abordados pela equipa de reportagem estranham a forma como os magarefes continuam a abater os animais no matadouro, tendo em conta as condições desumanas que apresenta. Não tem portões que mantenham a sua segurança durante o dia e a noite, impedindo a entrada de estranhos. O matadouro de Gabú está a ‘mercê’ de qualquer pessoa que chegue ao local, assim como de bichos perigosos.
A prova da sua vulnerabilidade é a forma como os abutres se apoderam dele e transformam-no em sua casa, onde fazem as suas necessidades. Um exemplo disso é a quantidade de fezes espalhadas por toda a parte no seu interior.
Os arredores do matadouro também se encontram sujos, cheios de fezes de bovinos e palhas. Na altura da realização desta reportagem havia uns couros de vacas estendidos no chão, no exterior do matadouro. Quem visita o sítio provavelmente deixará, por enquanto, de consumir a carne abatida em Gabú.
CARRINHOS DE MÃO SEM HIGIENE TRANSPORTAM CARNE EM GABÚ
O transporte das carnes não foge à regra, da falta de higiene. Por falta de um meio adequado para o transporte da carne, os operadores do matadouro recorrem muitas vezes aos carrinhos de mão, sem higiene.
Para transportar a carne para o mercado usam carros puxados por burros e carrinhos de mão, sem nenhuma protecção. Apenas colocam cartões por baixo e colocam a carne, que deixam a ‘mercê’ do pó e moscas, até ao mercado. Toda essa situação de falta de cuidado com a carne vendida à população é do conhecimento das autoridades locais que simplesmente alegam ‘Djitu ka ten’.
A nossa equipa de reportagem soube, através de uma pessoa próxima dos operadores do matadouro, que os carrinhos de mão que fazem a remoção do lixo é que são igualmente usados para transportar carnes, do matadouro para o mercado.
Em relação ao mercado, numa visita a maior feira, a nossa reportagem constatou uma situação que reflete a desorganização da cadeia de abate e venda de carne em Gabú. Viu as péssimas condições higiénicas do talho. Os vendedores de carne sentam-se sobre as mesas construídas em cimento e destinadas para deitar a carne. Mas agora, além da carne, também os vendedores deixam-se estar sobre as mesas que também estão sujas e a cor ireconhecível, facto que espelha a falta de higiene do talho.
Já o novo mercado de Gabú, que fica situado no bairro de ‘Algodão’, possui melhores condições em relação a antiga. O talho do novo mercado tem melhores condições para a venda de carne, mas a maior parte dos comerciantes gabuenses prefere continuar no mercado velho.
AUTORIDADES ENCERAM NOVO MATADOURO CONSTRUÍDO PELO PNUD POR FALTA DE ÁGUA
A curiosidade da equipa de reportagem do semanário ‘O Democrata’ é ver o novo matadouro que fica lado a lado do atual. Tem melhores condições que o atual, mas ainda com os portões encerrados.
A construção do novo matadouro contou com o financiamento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) através da agência AJEOP, que contratou uma empresa de construção para fazer a obra.
O novo matadouro foi inaugurado em Novembro de 2016, mas as suas portas continuam encerradas por causa da falta de água, o que facilitaria os trabalhos dos magarefes.
A agência das Nações Unidas (PNUD) financiou também a construção do novo talho no mercado novo. Esse tem melhores condições de funcionamento em relação ao do mercado principal, mas igualmente está encerrado.
Uma fonte da administração local contou ao repórter que a razão do encerramento do novo matadouro é que as autoridades estavam a espera de outro financiamento do PNUD para fazer um furo da água, junto das instalações do matadouro e que ajudaria na manutenção da higiene do mesmo.
A fonte reclama que o novo matadouro e o talho construídos pelo PNUD continuam encerrados, deixando as populações expostas à contaminação por doenças que podem apanhar através da carne de animais abatidos no atual matadouro que não oferece nenhuma condição de higiene.
DELEGADO VETERINÁRIO PEDE ENCERRAMENTO URGENTE DO MATADOURO
O delegado regional da veterinária, Nicolau da Silva, explicou na entrevista concedida ao repórter que a missão da ‘Veterinária’ não é só garantir a saúde do animal, mas também analisar muito bem a carne dos animais abatidos, para que esta possa chegar em boas condições de saúde ao mercado.
Assegurou ainda que outra missão da instituição que representa é inspecionar as carnes verdes, junto dos postos de abate, para que não sejam uma fonte de transmissão de doenças à população.
Acrescentou ainda que estão sempre vigilantes no controlo dos animais para que não sejam infectados por doenças que igualmente poderiam prejudicar a saúde humana, através do consumo da sua carne e ou leite.
Lamenta, no entanto, a falta de condições de trabalho da delegação regional que permitam a mobilidade dos técnicos para o controlo dos postos que existem um pouco por todo o sector. Frisou que, para além do matadouro central da cidade de Gabú, existem ainda postos aleatórios de abate que operam sem condições e que abatem o gado sem que os mesmos sejam inspecionados pelos seus agentes.
“Esforçamo-nos para controlar o matadouro e alguns postos aleatórios, mas não temos meios para nos deslocarmo-nos para as diferentes zonas. Nos últimos tempos, optamos por recensear os magarefes identificados a nível da região e tentar sensibilizá-los sobre a importância ou a razão da inspeção do gado antes que seja abatido. Pedimos a colaboração dos magarefes neste sentido e em particular, de informar sempre aos agentes de veterinária quando querem matar o gado”, notou o responsável da delegacia regional da Veterinária.
Relativamente à cidade de Gabú, informou que não é apenas o matadouro que não está em condições de continuar a funcionar por razões de higiene, mas também o próprio local de venda (o talho) que já não está em condições por falta de higiene. Avançou que o talho deve sempre estar limpo para não permitir a contaminação das carnes verdes, porque isso pode prejudicar a saúde humana.
Questionado se defende as vozes dos cidadãos locais que pedem o encerramento do matadouro por falta de higiene, Nicolau da Silva respondeu que sim, mas pediu abertura urgente do novo matadouro.
“Há um matadouro novo ao lado, com melhores condições. O único problema é a falta da água. É preciso que haja água canalizada para facilitar os trabalhos dos magarefes. Mas espera-se uma nova iniciativa para financiar o projeto de furo da água. O edifício foi muito bem construído e reúne as condições de funcionamento e tem um sistema de canalização da água muito bem instalado”, contou o responsável, que entretanto, asseverou que diariamente podem ser abatidos até dez animais no novo matadouro.
DELEGADO DE VETERINÁRIA PEDE COLABORAÇÃO DE POPULARES PARA A VACINAÇÃO DO GADO
O delegado regional explicou neste particular que uma das maiores preocupações da sua delegacia tem a ver com as doenças dos animais, tantos aves, grupos de pequenos dominantes (cabras e carneiros) e inclusive grupos de grandes dominantes (vacas).
Informou ainda que a delegacia consegue cobrir quatro sectores dos cinco que constituem a região de Gabú, através dos postos de vigilância epidemiológica instalados em alguns sectores como Pirada, Sonaco, Pitche e o sector de Gabú.
Lamentou o facto de não conseguirem cobrir o sector de Boé, tendo em conta a sua situação geográfica. Contou ainda que sua delegacia formou os técnicos chamados ‘para-veterinário’ que trabalham como auxiliares nos sectores, pelo que um dos agentes que está naquela zona receberá orientações para cobrir o sector.
Não obstante ter reconhecido que apenas uma pessoa não consegue cobrir todo sector que é muito grande, adiantou que no momento é tudo que podem fazer devido a insuficiência de meios para materializar os trabalhos.
“Temos poucos médicos e pessoal auxiliar para cobrir uma região muito grande. O pessoal aqui faz um esforço enorme no concernente ao trabalho de inspeção de animais, porque sabemos que esta região tem o maior número de animais a nível do país. Aqui temos nove pessoas que trabalham na delegacia. Imagina se é possível, com esse número, fazer uma cobertura de mais de 500 mil vacas! É muito difícil, mas conseguimos formar mais pessoas que trabalham como auxiliares”, precisou.
Avançou que a formação dos técnicos foi administrada por médicos portugueses que estiveram na região e que trabalharam com o delegado regional. Frisou que, devido às dificuldades, não conseguiram ficar com todo o pessoal formado. Por isso foram obrigados a deixar alguns, mas que são recrutados apenas no período da campanha de vacinação dos animais.
Em relação às zonas da linha de fronteira com o Senegal e a Guiné-Conacri, assegurou que conseguiram colocar pessoas na linha da fronteira, sobretudo nos sectores de Pitche e Pirada, que trabalham na inspeção dos animais.
“Temos para-veterinários nas aldeias próximas das linhas de fronteiras que trabalham na identificação dos casos. Eles trabalham com mínimas condições e, sobretudo estão munidos de meios de comunicação que usam para passar informações sobre a existência de novos casos”, observou.
Interrogado se o sector de Boé que está um pouco mais colado a vizinha Guiné-Conancri não constitui preocupação da sua delegacia e em relação aos riscos de contaminações que os gados daquela zona pode correr, respondeu que a situação do sector Boé preocupa e muito a sua delegacia.
“Os criadores de gado conacri-guineense neste momento entram no território nacional através daquela zona a procura de alimentos para os seus animais, isso demostra a vulnerabilidade daquela zona que corre o risco de ver os seus animais atacados por doenças, a partir dos animais provenientes daquele país vizinho”, advertiu.
Nicolau da Silva disse que, tendo em conta os riscos da contaminação que aquela zona enfrenta, envia sempre os técnicos para o controlo e a inspeção dos animais. Porém, afiançou que recebem igualmente apoio dos elementos da Guarda Nacional instalados naquele sector, o que facilita a deslocação dos seus técnicos. Sublinhou ainda que usa a rádio comunitária local para passar os programas de sensibilização sobre as doenças de animais.
Relativamente às doenças mais frequentes registadas na região, o delegado regional de Veterinária assegurou que para a melhor compreensão, as doenças são divididas em espécies de animais. Para as galinhas (aves) regista-se com a frequência a doença chamada ‘Peste de Aves’ que acaba por matar grande quantidade de galinhas, prejudicando assim a economia dos criadores. Por isso desencadeiam campanhas de vacinação de aves para prevenir a doença.
A nível do grupo de pequenas ruminantes, deparam-se com o problema chamados ‘Pestes de Caprinos’, que também é uma doença grave que causa cerca de 90 a 95 por cento de mortes de cabras e carneiros.
Sustentou ainda que consideram ‘Peste de Caprino’ de uma doença neglicencial, provocada por um vírus e que é contagiosa de animal para animal. Contudo informou que o mesmo não tem consequências para a saúde humana, mas prejudica a economia dos criadores.
“Essa situação leva ao empobrecimento dos criadores. Por isso é que pedimos sempre a colaboração dos criadores para a vacinação do gado, de forma a evitar doenças”, disse.
Em relação ao grupo de grandes ruminantes, nota-se duas grandes doenças. O carbuncro hemático, considerado também de ‘Antrax’ e é muito perigoso, dado que contamina o homem e mata rapidamente. Enquanto o carbuncro sintomático é menos violento e não consegue contaminar o homem.
“Apareceu também uma nova doença chamada ‘Febre Aftosa’. É contagiosa entre as vacas, como também pode afetar o homem e sem causar nenhum dano. Estamos a verificar a doença na nossa região. A doença saiu da região de Bafatá, devido a movimentação das pessoas com os animais, sobretudo para a venda”, referiu.
Lembrou neste particular que há quatro anos a região de Gabú sofreu casos da doença de carbuncro que matou muitas vacas, tendo acrescentado que a referida situação fora registada numa vila que está a sete quilómetros da cidade de Gabú.
Sublinhou que para combater a doença e aumentar a capacidade de vigilância beneficiaram de apoio da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA), que permitiu-lhes intensificar os trabalhos de controlo de prevenção.
MUDANÇA DE CRIADORES DE GADO PARA CAMPO AGRÍCOLA EM BOÉ NO PERÍODO DA CHUVA DIFICULTA VETERINÁRIOS
Os trabalhos de inspecção feitos na época da chuva não conseguem contemplar o sector de Boé, dado que naquela altura água da chuva corta todos os troços que dão acesso as tabancas. Também a maioria da população, em particular os criadores de gado, muda-se para a zona da lavoura e fica ali até ao fim das colheitas.
Os veterinários são obrigados a esperar até o fim da chuva e até ao fim da colheita para deslocarem-se àquela zona e prosseguir com os trabalhos de inspeção dos animais e aves, para as campanhas de vacinação.
“Há quinze dias atrás fizemos um trabalho. Levamos uma quantia de 40 plafom de vacina contra o Carbuncro sintomático. Uma caixa de vacina contra o Carbuncro ‘Antrax’ que é considerado o mais perigoso. A equipa conseguiu fazer o trabalho de vacina que correu muito bem. Queremos cobrir o sector Boé, mas como sabem, é um dos maiores sectores da Guiné-Bissau e tem as suas particularidades. É uma zona de difícil acesso e isso tudo dificulta os trabalhos”, notou.
Por: Assana Sambú/Sene Camará
Fevereiro/março de 2017
OdemocrataGB
segunda-feira, 3 de abril de 2017
sábado, 1 de abril de 2017
Guiné-Bissau: campanha de caju arranca na polémica
Teve hoje início, na Guiné-Bissau, a abertura oficial da comercialização da castanha de cajú, o principal produto de exportação do país. |
A partir de hoje, cada quilograma da castanha de cajú, principal produto de exportação da Guiné-Bissau, irá ser comprada ao produtor por 500 Francos CFA (o equivalente, em euros, a 76 cêntimos). Além disso, por cada tonelada exportada, o Estado irá arrecadar uma taxa de 1150 dólares.
O ministro do Comércio e Promoção Empresarial, Vítor Mandinga, acredita que, só em taxas de exportação do cajú, o Governo irá arrecadar este ano cerca de 12 milhões de dólares. Como realçou o ministro, isto deve-se ao facto de a Guiné-Bissau ser actualmente o "quinto produtor mundial e o segundo produtor africano".
São assim boas perspectivas para uma campanha em que o governo conta vender a totalidade da castanha de cajú a ser produzido no país. Isto corresponde a cerca de 250 mil toneladas, daí o lema desta campanha ser "Tolerância zero à saída clandestina do cajú". Acredita-se que cerca de 50 mil toneladas do cajú guineense saem do país, através do contrabando, para países vizinhos.
No entanto, a campanha arranca no meio de uma grande polémica que se deve ao facto de o Governo querer proibir que os operadores económicos estrangeiros comprem directamente o cajú aos produtores. A partir de agora, os compradores terão que provar que são guineenses, através do Bilhete de Identidade (ou Cartão de Eleitor), mas também terão que possuir um armazém assim como o número de identificação fiscal.
Esta medida é vista como protecionista pelos críticos do governo e de regulação do sector do cajú, conforme disse hoje o ministro do Comércio, Vítor Mandinga.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou também que esta medida é "perigosa" e aconselhou Bissau a não a interinar. Isto deve-se nomeadamente ao facto que, limitando a concorrência na compra, os produtores podem sair prejudicados.
No entanto, o presidente da Câmara do Comércio, Saliu Lamba, considera que, pelo contrário, esta medida tirará o país da "pobreza extrema".
No último ano, a Guiné-Bissau exportou 200 mil toneladas de caju.
Por RFI
GOSSI HORA DI CANTA TCHIGA, É-NOS CHEGADO A HORA DE CANTAR, PORQUE ALGUÉM TEM DE IR PARA PRISÃO, POR CONTA DA CORRUPÇÃO E GESTÃO DANOSA DAS COISAS PUBLICAS E PRIVADAS
DESMISTIFICAÇÃO DO FUNPI, QUE NÃO É NENHUMA TAXA PARA O ESTADO, MAS SIM CONTRIBUIÇÃO DO EXPORTADOR OU COMPRADOR FINAL.
Muito se falou a volta do FUNPI com acento tónico na pessoa de Braima Camará, a quem injusta e maldosamente acusaram de ter delapidado o fundo.
FUNPI não é taxa e nem imposto algum.
FUNPI é uma contribuição, ver corpo Decreto-Lei anexo:
No mesmo Decreto ( Artº Financiamento - ultima alínea - vai ler - a repartição do FUNPI.......etc......
Essa repartição foi objecto de um Memorando de Entendimento entre Governo e Sector Privado representado pela CCIAS, mais Instituições publicas e privadas com vocação para a promoção do Sector Privado ( neste particular - INPA - ANCA ) foram beneficiários de 30% do Fundo que não receberam na totalidade e 70% para constituir Fundo de Garantia, para acesso dos operadores económicos e empresários ao credito bancário.
Deste 70% foi onde os Empresários (da lista já publicada ) no Blog.
Se o DSP diz ter utilizado 7 a 8 mil Milhões de Francos CFAS, OU SEJA CERCA DE 8 BILIÕES DE FRANCOS CFA, para puder viajar para Bruxelas no âmbito do Plano Estratégico DA MESA REDONDA, com as listas que publicaste ja não são 9 mil milhões que o tesouro recebeu.
JONAL DEMOCRATA 183 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2016
A CCIAS nunca recebeu valores das contribuições (quem recebe era o Ministério do Comercio ou seja o contribuinte ia depositar directamente na conta).
A partir de 2011 - os saldos existentes nos bancos da praça, por força de uma acta entre o governo e sector privado, foram transferidos para a Conta da Comissão Paritária do FUNPI em que o Presidente era o Secretário Geral das Finanças em representação do Governo, que fazia parte com 6 membros e o Sector Privado 4 membros.
Foi esta Comissão que assegurou a gestão do FUNPI ou a transferência dos valores para os beneficiários, gozando de autonomia administrativa e financeira.
Se somares os valores do Jornal ( entrevista do DSP) confirmado no Relatório de auditoria que diz Tesouro recebeu 9,1 mil Milhões de Francos CFAS, mais 6,5 mil milhões do Governo para pagar professores, enfermeiros, subsídios de vela, quotas internacionais e 1,7 mil milhões que os Empresários receberam de credito.....estamos a falar de 16 mil milhões de francos CFAS.
PORTANTO O DSP QUE PONHA A IMUNIDADE DE LADO E VÁ PRESTAR AS CONTAS NA PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA, POIS QUE QUEM NÃO DEVE NÃO TEME.
Por outro lado e no que diz respeito ao nosso amigo Mamadu Iero Djamanca o Ditadura do Progresso apurou que não obstante ter vindo sistematicamente a recorrer aos veículos de comunicação, infelizmente até hoje não prestou contas da gestão dele, enquanto Presidente dos Importadores e Exportadores – Ensaiou, simulando apresentação no AZALAY, onde foi suspensa a Assembleia Geral por alegada morte de um familiar.
Do FUNPI de 2012 MAMADU IERO DJAMANCA recebeu, assim como todos os exportadores, 40 francos CFAS, por kilo de castanha exportada, inclusive o Governo recebeu e não é contribuinte.
A CCIAS não conhece e nem geriu os valores reembolsados do ano 2012, por causa de ocultação de dados.
A CCIAS não conhece e nem geriu os valores do FUNPI de 2013, 2014 e 2015 por prepotência dos dois Executivos.
Em 2011, os saldos bancários do Fundo foram transferidos para a Gestão da Comissão Paritária para servir de garantia bancaria aos operadores económicos.
A CCIAS foi convocada depois de várias calúnias na praça pública, a depositar antecipadamente na Procuradoria-Geral da Republica, antes da Auditoria, o Relatório fornecido pela Comissão Paritária do FUNPI e todas as peças para elucidar quaisquer dúvidas.
Publicada por Ditadura do Progresso
Muito se falou a volta do FUNPI com acento tónico na pessoa de Braima Camará, a quem injusta e maldosamente acusaram de ter delapidado o fundo.
FUNPI não é taxa e nem imposto algum.
FUNPI é uma contribuição, ver corpo Decreto-Lei anexo:
No mesmo Decreto ( Artº Financiamento - ultima alínea - vai ler - a repartição do FUNPI.......etc......
Essa repartição foi objecto de um Memorando de Entendimento entre Governo e Sector Privado representado pela CCIAS, mais Instituições publicas e privadas com vocação para a promoção do Sector Privado ( neste particular - INPA - ANCA ) foram beneficiários de 30% do Fundo que não receberam na totalidade e 70% para constituir Fundo de Garantia, para acesso dos operadores económicos e empresários ao credito bancário.
Deste 70% foi onde os Empresários (da lista já publicada ) no Blog.
Se o DSP diz ter utilizado 7 a 8 mil Milhões de Francos CFAS, OU SEJA CERCA DE 8 BILIÕES DE FRANCOS CFA, para puder viajar para Bruxelas no âmbito do Plano Estratégico DA MESA REDONDA, com as listas que publicaste ja não são 9 mil milhões que o tesouro recebeu.
JONAL DEMOCRATA 183 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2016
A CCIAS nunca recebeu valores das contribuições (quem recebe era o Ministério do Comercio ou seja o contribuinte ia depositar directamente na conta).
A partir de 2011 - os saldos existentes nos bancos da praça, por força de uma acta entre o governo e sector privado, foram transferidos para a Conta da Comissão Paritária do FUNPI em que o Presidente era o Secretário Geral das Finanças em representação do Governo, que fazia parte com 6 membros e o Sector Privado 4 membros.
Foi esta Comissão que assegurou a gestão do FUNPI ou a transferência dos valores para os beneficiários, gozando de autonomia administrativa e financeira.
Se somares os valores do Jornal ( entrevista do DSP) confirmado no Relatório de auditoria que diz Tesouro recebeu 9,1 mil Milhões de Francos CFAS, mais 6,5 mil milhões do Governo para pagar professores, enfermeiros, subsídios de vela, quotas internacionais e 1,7 mil milhões que os Empresários receberam de credito.....estamos a falar de 16 mil milhões de francos CFAS.
PORTANTO O DSP QUE PONHA A IMUNIDADE DE LADO E VÁ PRESTAR AS CONTAS NA PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA, POIS QUE QUEM NÃO DEVE NÃO TEME.
Por outro lado e no que diz respeito ao nosso amigo Mamadu Iero Djamanca o Ditadura do Progresso apurou que não obstante ter vindo sistematicamente a recorrer aos veículos de comunicação, infelizmente até hoje não prestou contas da gestão dele, enquanto Presidente dos Importadores e Exportadores – Ensaiou, simulando apresentação no AZALAY, onde foi suspensa a Assembleia Geral por alegada morte de um familiar.
Do FUNPI de 2012 MAMADU IERO DJAMANCA recebeu, assim como todos os exportadores, 40 francos CFAS, por kilo de castanha exportada, inclusive o Governo recebeu e não é contribuinte.
A CCIAS não conhece e nem geriu os valores reembolsados do ano 2012, por causa de ocultação de dados.
A CCIAS não conhece e nem geriu os valores do FUNPI de 2013, 2014 e 2015 por prepotência dos dois Executivos.
Em 2011, os saldos bancários do Fundo foram transferidos para a Gestão da Comissão Paritária para servir de garantia bancaria aos operadores económicos.
A CCIAS foi convocada depois de várias calúnias na praça pública, a depositar antecipadamente na Procuradoria-Geral da Republica, antes da Auditoria, o Relatório fornecido pela Comissão Paritária do FUNPI e todas as peças para elucidar quaisquer dúvidas.
Publicada por Ditadura do Progresso
Carnaval 2017 - Grupo Chão de Papel/Varela ameaça sair às ruas caso não receber seus prémios
Bissau, 31 Mar 17 (ANG) – O grupo de Chão de Papel/Varela, vencedor de desfile nacional de carnaval-2017, ameaçou hoje reivindicar através de uma marcha popular pacífica, caso o governo não se dignar em entregar os seus respectivos prémios.
Em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné (ANG), Inácio Gomes Correia, membro da comissão organizadora de carnaval-2017 do grupo de Chão de “Papel/Varela” disse que já há algumas semanas que pretendiam sair às ruas para reivindicar a entrega dos seus prémios, mas que decidiram ponderar devido a actual crise política vigente no país.
“Mas se tudo continuar assim vamos sair à rua para que todos os guineenses ficasse a saber que o que estão a fazer connosco é injustiça”, sustentou.
De acordo com Inácio Gomes, já passaram um mês após a escolha dos vencedores do desfile de carnaval nacional-2017, e até então o governo não é capaz de entregar os prémios.
“Tivemos vários encontros com o Presidente da comissão organizadora do referido evento Cornélio Gomes Correia,e chegamos a conclusão de que o assunto já ultrapassou a sua competência.
Recorremos de imediato ao ministro da Juventude Cultura e Desporto, Tomás Barbosa, que por sua vez disse-nos que tudo já está em ordem, e que só falta o Ministério das Finanças desbloquear as verbas para esse pagamento, o que até então não aconteceu e não se sabe o porquê”, disse Inácio Gomes Correia.
Apelou a quem de direito, para assumir as responsabilidades, porque o grupo Chão de Papel/Varela está determinado a recorrer todas as instâncias para pegar o seu prémio.
Em resposta, o Director-geral da Cultura, João Cornélio Gomes Correia, revelou que o grupo vencedor está a reclamar com razão, porque de facto já passaram um mês desde que foram proclamados vencedores do referido evento.
“Mas já conversamos várias vezes, e eu, pessoalmente, pedi aos membros do grupo para aguardarem com tranquilidade os seus prémios, porque diligências estão sendo efectuadas, embora se desconhece o que se está a passar no Ministério das Finanças, e que esteja a motivar este grande atraso”, disse Cornélio Correia.
Aquele responsável afirmou que na mesma situação se encontram todos os vencedores do carnaval-2017, por isso apela paciência e a compreensão de todos porque o assunto será resolvido.
O grupo carnavalesco Chão de Papel/Varela, foi o vencedor do carnaval-2017, E deve receber um milhão de FCFA, e mais outro conquistado pela sua Rainha, que posicionou-se na terceira posição na classificação nacional.
ANG/LLA/ÂC/JAM/SG
Em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné (ANG), Inácio Gomes Correia, membro da comissão organizadora de carnaval-2017 do grupo de Chão de “Papel/Varela” disse que já há algumas semanas que pretendiam sair às ruas para reivindicar a entrega dos seus prémios, mas que decidiram ponderar devido a actual crise política vigente no país.
“Mas se tudo continuar assim vamos sair à rua para que todos os guineenses ficasse a saber que o que estão a fazer connosco é injustiça”, sustentou.
De acordo com Inácio Gomes, já passaram um mês após a escolha dos vencedores do desfile de carnaval nacional-2017, e até então o governo não é capaz de entregar os prémios.
“Tivemos vários encontros com o Presidente da comissão organizadora do referido evento Cornélio Gomes Correia,e chegamos a conclusão de que o assunto já ultrapassou a sua competência.
Recorremos de imediato ao ministro da Juventude Cultura e Desporto, Tomás Barbosa, que por sua vez disse-nos que tudo já está em ordem, e que só falta o Ministério das Finanças desbloquear as verbas para esse pagamento, o que até então não aconteceu e não se sabe o porquê”, disse Inácio Gomes Correia.
Apelou a quem de direito, para assumir as responsabilidades, porque o grupo Chão de Papel/Varela está determinado a recorrer todas as instâncias para pegar o seu prémio.
Em resposta, o Director-geral da Cultura, João Cornélio Gomes Correia, revelou que o grupo vencedor está a reclamar com razão, porque de facto já passaram um mês desde que foram proclamados vencedores do referido evento.
“Mas já conversamos várias vezes, e eu, pessoalmente, pedi aos membros do grupo para aguardarem com tranquilidade os seus prémios, porque diligências estão sendo efectuadas, embora se desconhece o que se está a passar no Ministério das Finanças, e que esteja a motivar este grande atraso”, disse Cornélio Correia.
Aquele responsável afirmou que na mesma situação se encontram todos os vencedores do carnaval-2017, por isso apela paciência e a compreensão de todos porque o assunto será resolvido.
O grupo carnavalesco Chão de Papel/Varela, foi o vencedor do carnaval-2017, E deve receber um milhão de FCFA, e mais outro conquistado pela sua Rainha, que posicionou-se na terceira posição na classificação nacional.
ANG/LLA/ÂC/JAM/SG
GUINÉ-BISSAU - Tribunal exige que simpatizantes dos 15 mantenham distância da sede do PAIGC em Quinhamel
O Tribunal de Setor de Quinhamel, região de Biombo norte da Guiné-Bissau ordenou a imediata “restituição provisória” da posse da sede do Partido Africano da Independência da Guine e Cabo Verde (PAIGC), ocupada por um grupo de militantes ligados ao grupo de 15 deputados expulsos do partido.
Num despacho do tribunal, que a e-Global teve acesso, de 30 de Marco 2017, sob o processo Numero 19/2017, assinado pelo seu juiz presidente Carlos da Cunha, o Tribunal de Setor de Quinhamel, condenou os requeridos na entrega de todos os documentos e recheio ou imóveis do interior da sede do partido assim como se encontrava no momento do esbulho por parte dos ocupantes. “Condeno ainda os requeridos a se afastarem imediatamente da sede do PAIGC”, lê-se no documento.
Dos factos aprovados pela justiça, o requerente, representado pelo Secretário Regional do partido, Quintino da Silva, a justiça provou entre outras factos que o PAIGC enquanto partido político tem bases em todo o território nacional, funcionando com sedes regionais e setoriais, onde nas regiões o partido é representado em juízo pelos seus respetivos secretários e direções regionais e são estes órgãos responsáveis pelo partido, perante militantes e terceiros.
Perante os referidos factos, o tribunal disse julgar a presente ação procedente por provado o esbulho e consequente condenados os agressores Bobo Gomes Cá, Jorge Embana, Vieira Có, Toni Cesário Djau, Arlindo Ondam Cá, Rui Batista Có, Nelson de Pina Nanque e Vitorino Gomes, bem como outros militantes do partido, para se conservarem uma determinada distância da sede de forma de não porem em causa a paz social nesta zona norte do país.
Na sequência da crise politica interna no seio do PAIGC, as sedes regionais do partido em Quinhamel, Bafatá e Gabu foram ocupadas a fim de impedir que as direções regionais tivessem acesso às respetivas sedes.
Política - Ex. Ministro das Finanças afirma que crise política põe em causa fundamentos do Estado Democrático
Bissau, 31 Mar 17 (ANG) – O ex. ministro da Economia e Finanças, Geraldo Martins afirmou quinta-feira em entrevista à Rádio Jovem que a crise política que se instalou após a mesa redonda de Bruxelas,(Março de 2015) põe em causa os fundamentos de um Estado de Direito Democrático e desmobiliza os doadores internacionais perante a necessidade de se investir no país.
Segundo a Rádio Jovem, Martins disse que a crise política no país levou ainda os sucessivos governos a não poderem prestar as suas contas, e nem assinar contractos, e à Assembleia Nacional Popular (ANP) a não conseguir fiscalizar a acção governativa.
Acrescentou que, com a crise política o país deixou de receber o apoio externo de doadores internacionais e que as receitas internas do governo não conseguem cobrir as suas despesas, realçando que a Guiné-Bissau neste momento está a deparar-se com situações financeiras bastante difíceis.
Adiantou ainda que a mesa redonda de Bruxelas foi um acontecimento espectacular, porque o país conseguiu ter um crescimento sem precedente elevando a sua credibilidade e prestígio ao nível internacional.
Neste sentido, segundo ele, todas as expectativas alcançadas pelo país foram estragadas devido a instabilidade política ‘desnecessária’ dos últimos dois anos.
O antigo responsável das Finanças disse que o índice da pobreza terá aumentado nos últimos tempos na Guiné-Bissau e que muitas actividades empresariais foram suspensas devido a crise política.
Perguntado sobre a Presidência Aberta que está a ser levado à cabo pelo Presidente da República, Geraldo Martins respondeu que José Mário Vaz não fez isso para ouvir as populações, mas sim limitar-se apenas a passar mensagens de acusações ao líder do PAIGC e os seus adversários políticos, e denunciar a alegada corrupção na acção governativa.
“Esta Presidência Aberta tem impacto negativo, porque o Presidente da República está gastando dinheiro num momento em que o país enfrenta enormes dificuldades financeiras”.
ANG/ PFC/JAM/SG
Geraldo Martins |
Acrescentou que, com a crise política o país deixou de receber o apoio externo de doadores internacionais e que as receitas internas do governo não conseguem cobrir as suas despesas, realçando que a Guiné-Bissau neste momento está a deparar-se com situações financeiras bastante difíceis.
Adiantou ainda que a mesa redonda de Bruxelas foi um acontecimento espectacular, porque o país conseguiu ter um crescimento sem precedente elevando a sua credibilidade e prestígio ao nível internacional.
Neste sentido, segundo ele, todas as expectativas alcançadas pelo país foram estragadas devido a instabilidade política ‘desnecessária’ dos últimos dois anos.
O antigo responsável das Finanças disse que o índice da pobreza terá aumentado nos últimos tempos na Guiné-Bissau e que muitas actividades empresariais foram suspensas devido a crise política.
Perguntado sobre a Presidência Aberta que está a ser levado à cabo pelo Presidente da República, Geraldo Martins respondeu que José Mário Vaz não fez isso para ouvir as populações, mas sim limitar-se apenas a passar mensagens de acusações ao líder do PAIGC e os seus adversários políticos, e denunciar a alegada corrupção na acção governativa.
“Esta Presidência Aberta tem impacto negativo, porque o Presidente da República está gastando dinheiro num momento em que o país enfrenta enormes dificuldades financeiras”.
ANG/ PFC/JAM/SG
Economia - China vai explorar bloco petrolífero entre o Senegal e a Guiné-Bissau
Bissau, 31 Mar 17 (ANG) - O maior grupo de produção e exploração petrolífera chinês, CNOOC (China National Offshore Oil Corporation), é o novo operador de um bloco petrolífero entre o Senegal e a Guiné-Bissau, uma concessão que está a gerar uma certa polémica devido a um contexto de incerteza jurídica relativa às concessões nesta zona.
O grupo já está presente no Uganda, Gana e Nigéria.
A chegada da CNOOC surge após a descoberta de campos petrolíferos e de gás num espaço marítimo entre as zonas fronteiriças do Senegal e Guiné-Bissau.
A CNOOC adquiriu o estatuto de operador tornando-se acionário da AGC Profond composta pela CNOOC UK Limited (65 por cento), Impact Oil & Gas (20 por cento) e a empresa AGC, controlada pelos governos da Guiné-Bissau e Senegal, (15 por cento).
A licença da AGC Profond cobre uma superfície de 6.700 km2 na zona marítima comum estabelecida entre a Guiné-Bissau e Senegal em 1993.
ANG/ e-Global Notícias em Português
O grupo já está presente no Uganda, Gana e Nigéria.
A chegada da CNOOC surge após a descoberta de campos petrolíferos e de gás num espaço marítimo entre as zonas fronteiriças do Senegal e Guiné-Bissau.
A CNOOC adquiriu o estatuto de operador tornando-se acionário da AGC Profond composta pela CNOOC UK Limited (65 por cento), Impact Oil & Gas (20 por cento) e a empresa AGC, controlada pelos governos da Guiné-Bissau e Senegal, (15 por cento).
A licença da AGC Profond cobre uma superfície de 6.700 km2 na zona marítima comum estabelecida entre a Guiné-Bissau e Senegal em 1993.
ANG/ e-Global Notícias em Português
quinta-feira, 30 de março de 2017
Entidade fiscalizadora do mar da Guiné-Bissau questiona conclusão da Greenpeace
A Fiscap, entidade de fiscalização e controlo das atividades de pesca na Guiné-Bissau, questionou hoje as conclusões da organização ambientalista Greenpeace segundo as quais 90 embarcações estão atualmente a pescar ilegalmente nos mares guineenses.
Tomas Pereira, diretor técnico da Fiscap, disse hoje, em conferência de imprensa, que os dados revelados pela Greenpeace – que teve um navio nas águas da Guiné-Bissau durante quatro dias – são pouco claros e carecem de confirmação.
A Greenpeace – cujo navio se encontra em digressão por vários países da costa ocidental de Africa em promoção da fiscalização da pesca – revelou ao Presidente guineense, José Mário Vaz, que 90 barcos estão a pescar sem licença nas águas da Guiné-Bissau.
José Mário Vaz, que visitou na terça-feira o navio da Greenpeace no porto comercial de Bissau, afirmou que já sabia desses dados mas agora recebeu a confirmação por parte de uma organização mundial.
O líder guineense defendeu que “alguém está a ganhar” com a atividade ilegal dos barcos quando o país inteiro vai perdendo já que não recebe os recursos que deviam entrar para os cofres públicos.
José Mário Vaz indicou que o país perde escolas, hospitais, estradas e ainda deixa de acudir as necessidades de muitos cidadãos por falta de recursos que acabam por ir parar aos bolsos de pessoas que não identificou quem são.
Mas, disse que medidas serão tomadas para mudar aquela realidade.
Em conferência de imprensa hoje, o diretor técnico da Fiscap disse não pretender desmentir as informações avançadas pelo chefe do Estado, “até porque o Presidente pode ter uma fonte fidedigna” mas questionou os dados apresentados pela Greenpeace.
Tomás Pereira adiantou que a Fiscap vai averiguar “para poder comprovar” se de facto existe esse número de barcos em pesca ilegal no mar da Guiné-Bissau.
Para já, Tomás Pereira diz não aceitar que uma organização sem vocação e conhecimento das atividades de fiscalização possa saber mais do que técnicos que “há muitos anos” estão no que afirma ser “um trabalho patriótico”.
24.sapo.pt
Tomas Pereira, diretor técnico da Fiscap, disse hoje, em conferência de imprensa, que os dados revelados pela Greenpeace – que teve um navio nas águas da Guiné-Bissau durante quatro dias – são pouco claros e carecem de confirmação.
A Greenpeace – cujo navio se encontra em digressão por vários países da costa ocidental de Africa em promoção da fiscalização da pesca – revelou ao Presidente guineense, José Mário Vaz, que 90 barcos estão a pescar sem licença nas águas da Guiné-Bissau.
José Mário Vaz, que visitou na terça-feira o navio da Greenpeace no porto comercial de Bissau, afirmou que já sabia desses dados mas agora recebeu a confirmação por parte de uma organização mundial.
O líder guineense defendeu que “alguém está a ganhar” com a atividade ilegal dos barcos quando o país inteiro vai perdendo já que não recebe os recursos que deviam entrar para os cofres públicos.
José Mário Vaz indicou que o país perde escolas, hospitais, estradas e ainda deixa de acudir as necessidades de muitos cidadãos por falta de recursos que acabam por ir parar aos bolsos de pessoas que não identificou quem são.
Mas, disse que medidas serão tomadas para mudar aquela realidade.
Em conferência de imprensa hoje, o diretor técnico da Fiscap disse não pretender desmentir as informações avançadas pelo chefe do Estado, “até porque o Presidente pode ter uma fonte fidedigna” mas questionou os dados apresentados pela Greenpeace.
Tomás Pereira adiantou que a Fiscap vai averiguar “para poder comprovar” se de facto existe esse número de barcos em pesca ilegal no mar da Guiné-Bissau.
Para já, Tomás Pereira diz não aceitar que uma organização sem vocação e conhecimento das atividades de fiscalização possa saber mais do que técnicos que “há muitos anos” estão no que afirma ser “um trabalho patriótico”.
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quinta-feira, março 30, 2017
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quarta-feira, 29 de março de 2017
Líder Parlamento Guiné-Bissau denuncia alegado aliciamento de juízes do Supremo Tribunal
O líder do Parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, denunciou hoje um alegado aliciamento de juízes do Supremo Tribunal (STJ), que no próximo dia 04 de abril elegem o seu novo presidente.
Segundo Cassamá, que falava num seminário hoje no Parlamento em Bissau, informações "veiculadas publicamente" indicam "investidas do poder político" no aliciamento de magistrados e juízes do STJ.
Afirmando-se preocupado com a situação, o presidente do Parlamento guineense, que não indicou de que setor político se refere, disse que o alegado aliciamento visa manipular o processo eleitoral em curso no Supremo Tribunal.
Os juízes-conselheiros Paulo Sanhá, presidente cessante, e Mamadu Saido Baldé, antigo ministro da Justiça, são os candidatos ao cargo de presidente da mais alta instância judicial guineense.
"Aproveito desta feita apelar a todos os atores políticos para que se abstenham de condutas que possam inquinar o referido processo eleitoral sob pena de colocarmos em causa os pilares em que se alicerçam o nosso Estado de direito", defendeu Cipriano Cassamá.
A Lusa tentou, sem sucesso, contatar a organização do processo eleitoral no STJ.
MB // EL
Lusa/Fim
Segundo Cassamá, que falava num seminário hoje no Parlamento em Bissau, informações "veiculadas publicamente" indicam "investidas do poder político" no aliciamento de magistrados e juízes do STJ.
Afirmando-se preocupado com a situação, o presidente do Parlamento guineense, que não indicou de que setor político se refere, disse que o alegado aliciamento visa manipular o processo eleitoral em curso no Supremo Tribunal.
Os juízes-conselheiros Paulo Sanhá, presidente cessante, e Mamadu Saido Baldé, antigo ministro da Justiça, são os candidatos ao cargo de presidente da mais alta instância judicial guineense.
"Aproveito desta feita apelar a todos os atores políticos para que se abstenham de condutas que possam inquinar o referido processo eleitoral sob pena de colocarmos em causa os pilares em que se alicerçam o nosso Estado de direito", defendeu Cipriano Cassamá.
A Lusa tentou, sem sucesso, contatar a organização do processo eleitoral no STJ.
MB // EL
Lusa/Fim
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quarta-feira, março 29, 2017
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terça-feira, 28 de março de 2017
FREEDOM- LIBERDADE E BRAVURA- BRAVERY, FAZ FALTA NA GUINÉ BISSAU.
UMA MEGA CAMPANHA DE DESINFORMAÇÃO FAZ COM QUE OS GUINEENSES VEJAM E JULGUEM O LADO ERRADO.
A MAIOR DOENÇA DE TODOS OS TEMPOS NESTA NOSSA TERRA, CHAMA- SE CORRUPÇÃO.
Sendo assim, todos nós estamos conscientes das dificuldades desta luta e desta batalha, mas o tempo nos irá dar a razão.
Publicada por didi lopes
A MAIOR DOENÇA DE TODOS OS TEMPOS NESTA NOSSA TERRA, CHAMA- SE CORRUPÇÃO.
Sendo assim, todos nós estamos conscientes das dificuldades desta luta e desta batalha, mas o tempo nos irá dar a razão.
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terça-feira, março 28, 2017
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UE sugere abril ou maio de 2018 como data de legislativas na Guiné-Bissau
O representante da União Europeia na Guiné-Bissau, o português Vítor Madeira dos Santos, sugeriu hoje que seria bom que as próximas eleições legislativas fossem realizadas em abril ou maio de 2018, antes do período das chuvas no país.
O diplomata europeu fez a sugestão durante um seminário no Parlamento guineense, organizado pela Comissão Nacional de Eleições, para apresentar os relatórios dos últimos atos eleitorais, de 2014, e preparar o próximo ciclo eleitoral.
A Guiné-Bissau deve realizar as próximas eleições legislativas, de acordo com o calendário regular, em 2018 e as presidenciais um ano depois.
Vitor Madeira dos Santos sugeriu que tendo em conta que na Guiné-Bissau a época das chuvas ocorre entre os meses de junho e outubro, o melhor seria que as eleições fossem realizadas antes desse período, defendeu.
"Dadas as condições climáticas que imperam nessa época, bom seria, como em 2014, que o escrutínio tivesse lugar em abril/maio de 2018. A preparação atempada evitaria criar vazios políticos ilegais ao fazer coincidir a posse da nova Assembleia com o término da atual", observou o diplomata europeu.
Segundo disse, o mandato da atual Assembleia (Parlamento) deve terminar a 17 de julho de 2017, altura em que se completariam quatro anos desde a tomada de posse dos atuais deputados.
Vítor Madeira dos Santos reafirmou a disponibilidade da UE em apoiar a administração eleitoral e "possivelmente" os próximos atos eleitorais, mas alertou para a necessidade de os preparativos serem iniciados atempadamente.
Alertou para o facto de os doadores internacionais terem mecanismos "complexos e morosos" que poderiam atrasar o desbloqueamento dos fundos caso estes não forem pedidos em tempo oportuno.
"Seria importante que as solicitações de apoios fossem apresentadas aos doadores o mais rápido possível se quisermos ter uma preparação atempada do próximo ciclo eleitoral", defendeu Vítor Madeira dos Santos.
NAOM
O diplomata europeu fez a sugestão durante um seminário no Parlamento guineense, organizado pela Comissão Nacional de Eleições, para apresentar os relatórios dos últimos atos eleitorais, de 2014, e preparar o próximo ciclo eleitoral.
A Guiné-Bissau deve realizar as próximas eleições legislativas, de acordo com o calendário regular, em 2018 e as presidenciais um ano depois.
Vitor Madeira dos Santos sugeriu que tendo em conta que na Guiné-Bissau a época das chuvas ocorre entre os meses de junho e outubro, o melhor seria que as eleições fossem realizadas antes desse período, defendeu.
"Dadas as condições climáticas que imperam nessa época, bom seria, como em 2014, que o escrutínio tivesse lugar em abril/maio de 2018. A preparação atempada evitaria criar vazios políticos ilegais ao fazer coincidir a posse da nova Assembleia com o término da atual", observou o diplomata europeu.
Segundo disse, o mandato da atual Assembleia (Parlamento) deve terminar a 17 de julho de 2017, altura em que se completariam quatro anos desde a tomada de posse dos atuais deputados.
Vítor Madeira dos Santos reafirmou a disponibilidade da UE em apoiar a administração eleitoral e "possivelmente" os próximos atos eleitorais, mas alertou para a necessidade de os preparativos serem iniciados atempadamente.
Alertou para o facto de os doadores internacionais terem mecanismos "complexos e morosos" que poderiam atrasar o desbloqueamento dos fundos caso estes não forem pedidos em tempo oportuno.
"Seria importante que as solicitações de apoios fossem apresentadas aos doadores o mais rápido possível se quisermos ter uma preparação atempada do próximo ciclo eleitoral", defendeu Vítor Madeira dos Santos.
NAOM
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terça-feira, março 28, 2017
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TALATA EMBALÓ PROMETE TRABALHAR PARA ‘SALVAR’ A LUTA LIVRE NO PAÍS
O antigo lutador guineense, igualmente, campeão africano em Túnisia’2000, Talata Embaló pretende resgatar novos talentos da luta livre com base na organização dos torneios da modalidade na zona leste do país, concretamente, região de Gabú.
Em entrevista ao portal eletrónico desportivo nacional ‘O Golo GB’, o antigo campeão africano de luta livre, que fez história ao tornar no primeiro guineense a qualificar-se, por mérito próprio, para Jogos Olímpicos (Atlanta’1996), começou por lamentar o fracasso da modalidade a nível nacional, tendo em conta a falta de incentivo nas tabancas praticantes da luta livre.
Talata Embaló que desde miúdo se habituou a recorrer à força dos seus braços para derrubar os adversários, decidiu dedicar a sua vida na organização dos torneios da luta livre nas tabancas da região de Gabú, terra onde nasceu.
‘Campeão’ – como também é conhecido entre colegas e amigos, recordou na entrevista a fama que tinha quando derrotava adversários nas arenas da luta tradicional em diferentes tabancas da província leste do país.
“Para nós nas aldeias, a luta é a primeira modalidade desportiva, é a nossa brincadeira na infância. Lutamos ‘tabanca’ contra ‘tabanca’ e o vencedor ganhava fama e respeito. Eu, antes de entrar na vida profissional, conquistei aparelhos de rádios, bicicletas, cabras, vacas e muitas outras coisas”, concluiu o ex-campeão africano da luta livre.
Por: Carlos Amadú Baldé
Ogologb.com
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União Europeia está disponível para apoiar eleições na Guiné-Bissau
A União Europeia (EU) e o Programa das Nações para o Desenvolvimento (PNUD) afirmaram estar disponíveis para apoiar a administração do processo eleitoral na Guiné-Bissau.
O delegado da União Europeia na Guiné-Bissau, Victor Madeira dos Santos, que falava esta terça-feira, no acto da divulgação do relatório final das eleições gerais de 2014, pediu às autoridades nacionais para apresentarem um plano, aos parceiros internacionais, para a realização das próximas eleições legislativas, previstas para 2018.
Esta garantia da UE surge no momento que a crise política vigente no país, orienta a Comissão Nacional de Eleições (CNE) a preparar condições técnicas, visando o próximo escrutínio eleitoral.
O Programa das Nações para o Desenvolvimento representa, também, um dos principais parceiros da Guiné-Bissau, na administração do processo eleitoral. Um apoio que o seu representante, Gabriel Dahaba, garantiu que irá continuar a favor da democracia no país.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) apresentou, esta quarta-feira, o relatório sobre eleições gerais de 2014, que pôs fim a dois anos de transição politica na sequência do Golpe Militar que interrompeu as eleições presidenciais em 2012.
Lassana Cassamá
© e-Global Notícias em Português
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CNE - Relatório de Eleições de 2014 recomenda revisão de mandatos por Círculos Eleitorais
Bissau, 28 Mar 17 (ANG) – O Relatório de Eleições gerais de 2014, apresentado hoje em Bissau, recomenda ao poder político a revisão da Lei Eleitoral relativa ao número de mandatos por círculos eleitorais, com vista a garantir a “verdadeira” justiça eleitoral.
De acordo com este documento de 129 páginas lançado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), na sede do Parlamento, a alteração da Lei Eleitoral permitirá aos princípios de proporcionalidade, tendo em conta a quantidade de populações por cada área eleitoral.
Outra medida proposta pela CNE, tem que ver com a introdução , no ordenamento jurídico eleitoral guineense, da “figura de Observação Nacional”.
À este evento foi adicionado um seminário sob o lema: “Administrações Eleitorais, Desafios e Perspectivas aos Órgãos Gestores de Eleições entre Ciclos Eleitorais”, no qual os participantes falam do “ Papel dos Órgãos Eleitorais, das Autarquias e da Sociedade Civil no Processo Democrático.
A abertura da cerimónia do evento foi presidida pelo Presidente do Parlamento, Cipriano Cassama, nas presenças, nomeadamente do Representante Adjunto do PNUD, do Embaixador da União Europeia no país e do Secretário Executivo Adjunto da Comissão Nacional de Eleições.
Na ocasião, Cipriano Cassama afirma que o lançamento do documento “credibiliza a Comissão Nacional de Eleições pela sua contribuição na concretização da expressão da cidadania política na Guiné-Bissau”.
Igualmente no acto usaram de palavra, o Secretário Executivo da CNE, Idrissa Djaló, o Delegado da União Europeia, Victor dos Santos e o Representante Adjunto do PNUD, Gabriel D`alva que, realçaram a necessidade de reformas no Código Eleitoral guineense, por forma a se ajustar à actual realidade sócio-política.
A produção do Relatório das Últimas Eleições presidências e Legislativas de 2014 contou com as assistências técnica e financeira do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a União Europeia (UE).
No escrutínio de 2014, o actual chefe de Estado, José Mário Vaz, ganhou as presidenciais na segunda volta com cerca 62 por cento dos votos contra o seu adversário, Nuno Gomes Nabiam que obteve pouco mais de 38 por cento de votos, e o PAIGC, por sua vez venceu as legislativas com 57 mandatos, seguido do PRS com 41, num total de 102 parlamentares.
ANG/QC/SG
De acordo com este documento de 129 páginas lançado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), na sede do Parlamento, a alteração da Lei Eleitoral permitirá aos princípios de proporcionalidade, tendo em conta a quantidade de populações por cada área eleitoral.
Outra medida proposta pela CNE, tem que ver com a introdução , no ordenamento jurídico eleitoral guineense, da “figura de Observação Nacional”.
À este evento foi adicionado um seminário sob o lema: “Administrações Eleitorais, Desafios e Perspectivas aos Órgãos Gestores de Eleições entre Ciclos Eleitorais”, no qual os participantes falam do “ Papel dos Órgãos Eleitorais, das Autarquias e da Sociedade Civil no Processo Democrático.
A abertura da cerimónia do evento foi presidida pelo Presidente do Parlamento, Cipriano Cassama, nas presenças, nomeadamente do Representante Adjunto do PNUD, do Embaixador da União Europeia no país e do Secretário Executivo Adjunto da Comissão Nacional de Eleições.
Na ocasião, Cipriano Cassama afirma que o lançamento do documento “credibiliza a Comissão Nacional de Eleições pela sua contribuição na concretização da expressão da cidadania política na Guiné-Bissau”.
Igualmente no acto usaram de palavra, o Secretário Executivo da CNE, Idrissa Djaló, o Delegado da União Europeia, Victor dos Santos e o Representante Adjunto do PNUD, Gabriel D`alva que, realçaram a necessidade de reformas no Código Eleitoral guineense, por forma a se ajustar à actual realidade sócio-política.
A produção do Relatório das Últimas Eleições presidências e Legislativas de 2014 contou com as assistências técnica e financeira do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a União Europeia (UE).
No escrutínio de 2014, o actual chefe de Estado, José Mário Vaz, ganhou as presidenciais na segunda volta com cerca 62 por cento dos votos contra o seu adversário, Nuno Gomes Nabiam que obteve pouco mais de 38 por cento de votos, e o PAIGC, por sua vez venceu as legislativas com 57 mandatos, seguido do PRS com 41, num total de 102 parlamentares.
ANG/QC/SG
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Fiscalização marítima - Organização ecológica “Greenpeace” detecta mais de 90 navios na pesca ilegal nas águas territoriais da Guiné-Bissau
Bissau,28 Mar 17(ANG) – A organização ecológica internacional denominada “Greenpeace” denunciou a existência de mais de 90 navios em prática de pesca ilegal nas águas territoriais da Guiné-Bissau.
O denúncia consta num relatório sobre trabalhos de fiscalização levados a cabo pelo navio da organização durante quatro dias nas águas territoriais da Guiné-Bissau, e que foi apresentado ao Presidente da República, José Mário Vaz durante a visita que efectuou ao referido barco que se encontra atracado no Cais de Bissau.
Pavel Klinckhamers, chefe do projecto da organização Greenpeace, informou ao chefe de Estado que durante a operação de fiscalização conseguiram capturar oito navios que se encontram a pescar ilegalmente nas águas territoriais da Guiné-Bissau e que já se encontram ao largo do Cais de Bissau.
Aquele responsável do navio ecológico aconselhou as autoridades competentes do sector das pescas a inspecionarem todos os navios de pesca estrangeira com licenças para a pesca no país.
Klinckhamers recomendou as autoridades guineenses a criação de frotas regionais para o abastecimento do pescado em todas as regiões do país.
Em resposta às denúncias da Greenpeace, o Presidente da República disse estar triste e chocado com a notícia da existência de mais de 90 barcos a pescar ilegalmente nas águas do país.
“Isso vem confirmar tudo o que tenho vindo a dizer. Nos primeiros tempos chamei a atenção de que havia desvios de procedimentos. Confirmou-se quando o novo ministro das Finanças tomou posse, porque 72 horas depois conseguiu-se dizer claramente como é que os recursos do país estavam a ser geridos”, disse.
O Presidente da República sublinhou que igualmente chamou a atenção sobre a situação da Zona Económica Exclusiva do país.
“Confirma-se. Hoje acabamos de receber todas as informações acerca do nosso mar. São 90 barcos a pescar de uma forma ilegal. Isso é extremamente grave para o nosso país” São as 90 escolas, hospitais, estradas perdidas”, lamentou José Mário Vaz.
O chefe de Estado disse que existem pessoas por detrás de tudo isso e a ganhar muito dinheiro à custa do povo guineense, acrescentando que “chegou a hora de abrirmos os olhos para fiscalizar os recursos do país”.
“Vamos tomar medidas. Eu vou falar com o Primeiro-ministro para tomarmos as medidas para sanear a situação, doa a quem doer”, prometeu José Mário Vaz.
ANG/ÂC/SG
O denúncia consta num relatório sobre trabalhos de fiscalização levados a cabo pelo navio da organização durante quatro dias nas águas territoriais da Guiné-Bissau, e que foi apresentado ao Presidente da República, José Mário Vaz durante a visita que efectuou ao referido barco que se encontra atracado no Cais de Bissau.
Pavel Klinckhamers, chefe do projecto da organização Greenpeace, informou ao chefe de Estado que durante a operação de fiscalização conseguiram capturar oito navios que se encontram a pescar ilegalmente nas águas territoriais da Guiné-Bissau e que já se encontram ao largo do Cais de Bissau.
Aquele responsável do navio ecológico aconselhou as autoridades competentes do sector das pescas a inspecionarem todos os navios de pesca estrangeira com licenças para a pesca no país.
Klinckhamers recomendou as autoridades guineenses a criação de frotas regionais para o abastecimento do pescado em todas as regiões do país.
Em resposta às denúncias da Greenpeace, o Presidente da República disse estar triste e chocado com a notícia da existência de mais de 90 barcos a pescar ilegalmente nas águas do país.
“Isso vem confirmar tudo o que tenho vindo a dizer. Nos primeiros tempos chamei a atenção de que havia desvios de procedimentos. Confirmou-se quando o novo ministro das Finanças tomou posse, porque 72 horas depois conseguiu-se dizer claramente como é que os recursos do país estavam a ser geridos”, disse.
O Presidente da República sublinhou que igualmente chamou a atenção sobre a situação da Zona Económica Exclusiva do país.
“Confirma-se. Hoje acabamos de receber todas as informações acerca do nosso mar. São 90 barcos a pescar de uma forma ilegal. Isso é extremamente grave para o nosso país” São as 90 escolas, hospitais, estradas perdidas”, lamentou José Mário Vaz.
O chefe de Estado disse que existem pessoas por detrás de tudo isso e a ganhar muito dinheiro à custa do povo guineense, acrescentando que “chegou a hora de abrirmos os olhos para fiscalizar os recursos do país”.
“Vamos tomar medidas. Eu vou falar com o Primeiro-ministro para tomarmos as medidas para sanear a situação, doa a quem doer”, prometeu José Mário Vaz.
ANG/ÂC/SG
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terça-feira, março 28, 2017
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Organizações da sociedade civil querem saber porque há salários em atraso no Parlamento
Governo alega não ter orçamento aprovado
Organizações da sociedade civil da Guiné-Bissau levam nessa terça-feira, 28, ao Comité de Tesouraria, do Ministério da Economia e das Finanças, a situação em que se encontra o pessoal dirigente do Parlamento e os deputados que não têm recebido regularmente os seus salários.
A denúncia feita pelo presidente do Parlamento surge numa altura em que se agudizam as tensões entre o Governo e a Assembleia Nacional Popular (ANP).
No centro desses conflito político, está o agendamento do debate e aprovação do Programa e Orçamento do Governo, liderado por Umaro Sissoco Embaló.
Cipriano Cassamá devia seguir, na semana passada, para Lisboa para fazer o controlo clinico, mastal não aconteceu já que o Ministério das Finanças não desbloqueou o subsídio relativo aos cuidados de a saúde, declarando a falta do orçamento, de acordo com informações disponíveis.
Uma fonte parlamentar disse à VOA que o pagamento da renda de casa do Presidente da ANP deixou de ser efectuado pelo Governo, conforme rege a lei guineense.
Os argumentos de responsáveis governamentais vão na direcção de responsabilizar a presidência do Parlamento pela situação, alegando que o Executivo não pode suportar mais despesas de subsídios extraorçamentais.
Entretanto, uma fonte da ANP rebate e diz que o Governo continua a pagar titulares de outros órgãos da soberania.
A VOA sabe que as organizações da sociedade civilquerem que o Comité de Tesouraria, um órgão criado pelo actual Ministro das Finanças, para analisar as contas publicas, se pronuncie sobre o assunto.
VOA
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terça-feira, março 28, 2017
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Veja a fábrica onde são construídos os robots sexuais do futuro
Tenha em consideração que o conteúdo do vídeo é mais indicado para maiores de 18 anos.
A Real Doll é uma das empresas que está trabalhar no desenvolvimento de robots sexuais cada vez mais realistas, orgulhando-se da sua capacidade para personalizar cada um deles ao gosto de quem as encomenda. As opções são muitas e variadas, com preços que podem chegar aos 14 mil euros.
O vídeo acima permite-lhe ver como são feitos estes robots sexuais e ainda a ambição dos criadores da empresa que procuram tornar estes robots o mais realistas possíveis. Para tal, foi ainda desenvolvida uma inteligência artificial que procura ser moldada aos gostos dos seus donos.
Desta forma, a empresa espera ao longo dos próximos anos criar experiências cada vez mais realistas, com muitos especialistas a considerarem que até 2050 relações sexuais com robots se tornarão mais frequentes do que com humanos.
NAOM
A Real Doll é uma das empresas que está trabalhar no desenvolvimento de robots sexuais cada vez mais realistas, orgulhando-se da sua capacidade para personalizar cada um deles ao gosto de quem as encomenda. As opções são muitas e variadas, com preços que podem chegar aos 14 mil euros.
O vídeo acima permite-lhe ver como são feitos estes robots sexuais e ainda a ambição dos criadores da empresa que procuram tornar estes robots o mais realistas possíveis. Para tal, foi ainda desenvolvida uma inteligência artificial que procura ser moldada aos gostos dos seus donos.
Desta forma, a empresa espera ao longo dos próximos anos criar experiências cada vez mais realistas, com muitos especialistas a considerarem que até 2050 relações sexuais com robots se tornarão mais frequentes do que com humanos.
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terça-feira, março 28, 2017
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Unicef - "O tempo está a esgotar-se para mais de um milhão de crianças"
O aviso preocupado parte da Unicef que pede ajuda para salvar milhões de crianças.
Cerca de 22 milhões de crianças estão com fome, doentes, deslocadas e sem escola no nordeste da Nigéria, na Somália, no Sudão do Sul e no Iémen.
Quem o diz é Unicef que apresenta valores preocupantes: perto de 1,4 milhões de crianças estão em risco iminente de morrer este ano devido à má nutrição aguda severa.
“As crianças não podem esperar por mais uma declaração de fome para que tomemos medidas. Aprendemos com a Somália em 2011 que, quando a fome foi anunciada, um número imenso de crianças já tinha morrido. Isso não pode voltar a acontecer.” afirmou Manuel Fontaine, Director de Programas de Emergência da UNICEF.
Para fazer face a este flagelo, a organização internacional precisa de cerca de 255 milhões de dólares, pois só assim conseguirá levar água, comida e cuidados de saúde básicos a estas crianças que todos os dias definham um pouco mais.
“A maioria dos fundos – mais de 81 milhões de USD – destinam-se a programas de nutrição para fazer o rastreio de casos de subnutrição em crianças e fornecer-lhes alimentos terapêuticos. Uma verba adicional de 53 milhões de USD será alocada a serviços de saúde, vacinação incluída, mais de 47 milhões de USD destinam-se a programas de água, saneamento e higiene para prevenir doenças diarreicas potencialmente mortais. Os restantes fundos irão ajudar a proteger as crianças afetadas pelo conflito e pelas deslocações e a proporcionar-lhes serviços de educação. Será também prestada assistência financeira às famílias mais vulneráveis”, lê-se no comunicado enviado às redações.
Mas estes valores são apenas para os próximos meses e inserem-se "num apelo mais amplo para todo ano de 2017, cujo montante global ascende a 712 milhões de USD – um aumento na ordem dos 50 por cento das necessidades de financiamento para os quatro países relativamente ao mesmo período de 2016".
A Unicef lembra que os “conflitos armados são uma das principais causas desta crise”, apelando, por isso, ao “acesso incondicional, sem restrições e sustentado às crianças que mais precisam e ao fim das violações dos direitos das crianças nos países afetados”.
NAOM
Cerca de 22 milhões de crianças estão com fome, doentes, deslocadas e sem escola no nordeste da Nigéria, na Somália, no Sudão do Sul e no Iémen.
Quem o diz é Unicef que apresenta valores preocupantes: perto de 1,4 milhões de crianças estão em risco iminente de morrer este ano devido à má nutrição aguda severa.
“As crianças não podem esperar por mais uma declaração de fome para que tomemos medidas. Aprendemos com a Somália em 2011 que, quando a fome foi anunciada, um número imenso de crianças já tinha morrido. Isso não pode voltar a acontecer.” afirmou Manuel Fontaine, Director de Programas de Emergência da UNICEF.
Para fazer face a este flagelo, a organização internacional precisa de cerca de 255 milhões de dólares, pois só assim conseguirá levar água, comida e cuidados de saúde básicos a estas crianças que todos os dias definham um pouco mais.
“A maioria dos fundos – mais de 81 milhões de USD – destinam-se a programas de nutrição para fazer o rastreio de casos de subnutrição em crianças e fornecer-lhes alimentos terapêuticos. Uma verba adicional de 53 milhões de USD será alocada a serviços de saúde, vacinação incluída, mais de 47 milhões de USD destinam-se a programas de água, saneamento e higiene para prevenir doenças diarreicas potencialmente mortais. Os restantes fundos irão ajudar a proteger as crianças afetadas pelo conflito e pelas deslocações e a proporcionar-lhes serviços de educação. Será também prestada assistência financeira às famílias mais vulneráveis”, lê-se no comunicado enviado às redações.
Mas estes valores são apenas para os próximos meses e inserem-se "num apelo mais amplo para todo ano de 2017, cujo montante global ascende a 712 milhões de USD – um aumento na ordem dos 50 por cento das necessidades de financiamento para os quatro países relativamente ao mesmo período de 2016".
A Unicef lembra que os “conflitos armados são uma das principais causas desta crise”, apelando, por isso, ao “acesso incondicional, sem restrições e sustentado às crianças que mais precisam e ao fim das violações dos direitos das crianças nos países afetados”.
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terça-feira, março 28, 2017
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segunda-feira, 27 de março de 2017
O segredo dos hunza, o povo que nunca envelhece… saiba porquê!
Mulheres de 40 anos com aparência de adolescentes, outras que dão à luz aos 65 anos e a maioria das pessoas vive mais de 110 anos. Conheça os Hunza, o povo que “não envelhece”.
O vale do rio Hunza, na fronteira com a Índia e o Paquistão, é chamado de “oásis de juventude”, e não é em vão: os habitantes da região vivem até 110-120 anos, quase nunca ficam doentes e possuem uma aparência muito jovem.
O povo de Hunza destaca-se em muitos aspectos entre as nações vizinhas tanto que fisicamente lembram os europeus e falam sua própria língua-o burushaski- que é diferente de qualquer outra no mundo, e professam um Islã especial, o ismaelita, informa o site Marketium.
No entanto, o mais surpreendente desta pequena nação situado entre as serras da região é a sua notável capacidade de manter sua juventude e saúde: os hunza banham-se em água gelada, mesmo a 15 graus abaixo de zero, jogam jogos desportivos, inclusive após os 100 anos. No verão, comem frutas e vegetais crus; no inverno, damascos secos, brotos de feijão e queijo de ovelha.
O médico escocês Robert McCarrison, que foi o primeiro a descrever o ‘Vale Feliz’, enfatizou que os Hunza consomem quase nenhuma proteína. Um dia, em média, comem 1.933 calorias, incluindo 50 gramas de proteína, 36 gramas de gordura e 365 gramas de carboidratos.
De acordo com as conclusões de McCarrison, precisamente a dieta é o principal fator da longevidade desta nação. Por exemplo, as nações vizinhas, que vivem nas mesmas condições climáticas, mas não comem adequadamente, sofrem de uma variedade de doenças e têm uma expectativa de vida 2 vezes mais curta.
Outro especialista, R. Bircher, destacou os seguintes benefícios do padrão alimentar dessa nação incrível: é vegetariano, tem uma grande quantidade de alimentos crus, frutas e vegetais predominam na dieta, os produtos são totalmente naturais e têm períodos regulares de jejum.
Sobre o segredo de sua longevidade, o povo de Hunza recomendam manter uma dieta vegetariana, trabalhar e estar em constante movimento. Entre outros benefícios desta forma de vida, figuram a alegria – os hunza sempre estão de bom humor – e controle dos nervos, não conhecem o stress.
Este povo está situado nas montanhas do Himalaia no extremo norte da Índia, onde se juntam os territórios de Caxemira, Índia e Paquistão. São apenas 30 mil habitantes em um vale paradisíaco com 2500 mil metros de altitude, nas montanhas do Kush Hindu.
A região onde vive os Hunza é chamada de “Oasis da Juventude”. Seus habitantes amigáveis e hospitaleiros quase nunca ficam doentes, eles aparentam serem muito mais jovens do que realmente são e lá processo de envelhecimento parece caminhar mais lento. Inclusive pessoas com 100 anos disputam partidas a céu aberto. Não é raro os anciões atingirem os 130 anos e alguns deles os 145 anos, segundo Chrisitan H Godefroy autor do livro ”Os Segredos de Saúde dos Hunzas”.
Foi um médico escocês, Mac Carrisson que descobriu esse povo e com ele conviveu por 7 anos. Primeiramente constatou que os Hunzas eram dotados de uma saúde excepcional. Parece que eram imunizados contra as doenças modernas principalmente o câncer e o infarto do miocárdio e que não conheciam a palavra, doença. De fato, eles estão resguardados da artrite, varizes, obstipação intestinal, úlceras gástricas, apendicites e o mais surpreendente é que as crianças não apresentam caxumba, sarampo ou varicela e a mortalidade infantil é muito baixa. Não é raro ver os Hunzas de 90 anos procriarem e as mulheres com mais de 80 anos passarem por mulheres ocidentais com 40 anos, isto se estiverem em plena forma.
O Dr. Mac Carrisson referiu ter encontrado mulheres Hunza “com mais de 80 anos que executavam, sem a menor aparência de fadiga, trabalhos físicos extremamente árduos durante horas. Vivendo nas montanhas, elas são obrigadas a subir desníveis consideráveis para realizar as suas tarefas quotidianas. Além disso, mesmo em idade avançada as mulheres Hunza permanecem esbeltas e têm um porte de rainha, caminhando com agilidade e elegância. Elas não conhecem a existência da palavra dieta e ainda menos a da obesidade. A celulite também não tem qualquer significado para elas. Os homens são igualmente surpreendentes devido à resistência e vigor, apesar da idade”.
Os Hunza só tomam duas refeições por dia. A primeira refeição é ao meio-dia. Ora como os Hunza se levantam todas as manhãs por volta das cinco horas, isto pode surpreender-nos, a nós que estamos habituados a tomar almoços copiosos, embora a nossa vida seja essencialmente sedentária. Os Hunza conseguem realizar os seus trabalhos árduos de agricultura durante toda a manhã com o estômago vazio”.
É interessante comentar que a atividade física ou exercício feito em jejum proporciona os maiores efeitos de indução enzimática das enzimas antioxidantes, SODCu-Zn citoplasmática e a SODMn mitocondrial, entretanto devemos salientar que o aumento da capacidade antioxidante não proporciona longevidade de 110- 120 anos.
Já a frugalidade, com uma restrição calórica de 30% é a única maneira provada na literatura médica de bom nível de aumentar a expectativa de vida de mamíferos.
Ainda de acordo com o livro de Godefroy, “Os Hunza alimentam-se principalmente de cereais, incluindo a cevada, o milho miúdo, o trigo mourisco e o trigo candial (novo). Consomem igualmente, com regularidade, frutas e legumes que, de um modo geral, comem frescos e crus ou cozidos apenas muito ligeiramente.
Entre os seus frutos e legumes prediletos, contam-se a batata, as ervilhas, o feijão, a cenoura, o nabo, a abóbora, o espinafre, a alface, a maçã, a pêra, o pêssego, abricó (apricot), as cerejas e as amoras. O caroço do abricó é particularmente apreciado e sempre presente na mesa dos Hunza. Eles consomem a amêndoa do caroço do abricó ao natural ou extraem-lhe o óleo através de um processo transmitido de geração em geração.
O leite e o queijo são para os Hunzas uma importante fonte de proteínas animais. Quanto à carne, não é completamente banida da mesa, mas só é consumida em ocasiões raras, por exemplo, em casamentos ou em festas, e mesmo aí as porções são extremamente reduzidas. A carne é cortada em pequenos bocados e cozida muito lentamente. É rara a carne de vaca e a de carneiro, já que a de criação é mais acessível. Mas o que é mais importante reter é que, sem serem totalmente vegetarianos, os Hunzas, em grande parte devido a razões exteriores, não concedem lugar à carne no seu menu quotidiano”.
O iogurte ocupa, tal como os legumes, um lugar importante na alimentação. Não foram somente os Hunza que compreenderam as propriedades do iogurte. Os Búlgaros, que são grandes adeptos do iogurte, contam na sua população mais de 1666 nonagenários por milhão de habitantes. No ocidente, temos apenas nove nonagenários por milhão de habitantes. A diferença, que é considerável, dá o que pensar e incentiva certamente o consumo de iogurtes. Entretanto, nonagenários com doenças é muito diferente do que estamos tratando aqui.
“As nozes, as amêndoas, as avelãs e os frutos ocupam um lugar importante no menu Hunza. Acompanhados de frutas ou de verduras, por exemplo, na salada, constitui para eles uma refeição completa. Não se pode falar devidamente da alimentação do povo Hunza sem fazer referência a um alimento que é a sua base, ou seja, um pão especial chamado chapatti. Os Hunzas comem este pão em todas as refeições. Os especialistas acreditam que o consumo regular deste pão especial tem influência no fato de um Hunza de 90 anos ainda conseguir fecundar uma mulher, o que, no Ocidente, não passaria de uma fantástica proeza. O chapatti contém realmente todos os elementos essenciais, pois na sua composição entram a farinha de trigo integral, incluindo o gérmen da semente e as farinhas de cevada, de trigo mourisco (sarraceno) e de milho miúdo”
No livro de Godefroy encontramos a receita deste pão, alimento indispensável na mesa deste povo. “As quantidades que indicamos dão para dez doses. A preparação não é muito demorada, exigindo menos de uma hora. Em primeiro lugar, obtenha grãos de moagem recente. Uma mistura de 250 gramas de trigo candial (novo) e de trigo sarraceno dá excelentes resultados nas seguintes proporções: 1/3 de trigo candial e 2/3 de trigo sarraceno, ou seja, no caso que apresentamos, cerca de 80 gramas de trigo candial e 170 gramas de trigo sarraceno, meia colher das de café de sal grosso e 100 gramas de água. Comece por misturar o sal com a farinha. Acrescente lentamente a água, misturando bem para obter uma mistura homogênea, sem grumos. Logo que acabe de colocar toda a água, trabalhe a massa sobre uma superfície enfarinhada, até ela deixar de se colar aos dedos. Embrulhe-a num pano úmido e deixe-a em repouso durante meia hora.
Em seguida faça bolas de cerca de 4 cm de diâmetro e calque-as de modo a formar uma espécie de bolachas muito finas. Coze-las em fogo brando, sobre grelha fina ligeiramente untada. Vire-as a meio da cozedura. O chapatti pode ser servido de diversas maneiras, com queijo, compotas, mel…”
“É importante ressaltar que para o povo Hunza não existe a aposentadoria, as pessoas mesmo com idade avançada, além do respeito com que são tratadas continuam as suas atividades com alegria e disposição. Os idosos são alvo de uma grande admiração por parte dos jovens. Em vez de interromperem bruscamente as suas atividades, eles optam por modificar gradualmente a natureza das mesmas, o que, de resto, não os dispensa sequer das atividades físicas às quais se entregam até uma idade avançada”, segundo o livro referência.
Infelizmente o autor não lança nenhuma hipótese para o que está acontecendo em Hunza, exceto o nobre convite para nós ocidentais imitarmos o quanto possível a alimentação e o estilo de vida deste povo. Como já ressaltamos dieta ou estilo de vida não explica a grande longevidade sem doenças encontradas nestas regiões, entretanto, esses preceitos são de enorme importância para uma vida com saúde.
O Povo de hunza por vaidarzebratv
Chrisitan H Godefroy autor do livro ”Os Segredos de Saúde dos Hunzas”. Fonte: LusoPT
*A prática de exercícios e uma dieta saudável são fundamentais para se ter saúde e ficar em forma. O Natureba é um espaço informativo, de divulgação e educação com temas relacionados a saúde, nutrição e bem-estar. As informações e sugestões contidas neste site têm caráter meramente informativo, não devendo ser utilizado como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde - médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.
OBS: Remédios naturais também tem efeitos colaterais, já que agem de formas diferentes em cada organismo, por isso antes de usar qualquer tratamento alternativo consulte sempre seu médico.
O vale do rio Hunza, na fronteira com a Índia e o Paquistão, é chamado de “oásis de juventude”, e não é em vão: os habitantes da região vivem até 110-120 anos, quase nunca ficam doentes e possuem uma aparência muito jovem.
O povo de Hunza destaca-se em muitos aspectos entre as nações vizinhas tanto que fisicamente lembram os europeus e falam sua própria língua-o burushaski- que é diferente de qualquer outra no mundo, e professam um Islã especial, o ismaelita, informa o site Marketium.
No entanto, o mais surpreendente desta pequena nação situado entre as serras da região é a sua notável capacidade de manter sua juventude e saúde: os hunza banham-se em água gelada, mesmo a 15 graus abaixo de zero, jogam jogos desportivos, inclusive após os 100 anos. No verão, comem frutas e vegetais crus; no inverno, damascos secos, brotos de feijão e queijo de ovelha.
O médico escocês Robert McCarrison, que foi o primeiro a descrever o ‘Vale Feliz’, enfatizou que os Hunza consomem quase nenhuma proteína. Um dia, em média, comem 1.933 calorias, incluindo 50 gramas de proteína, 36 gramas de gordura e 365 gramas de carboidratos.
De acordo com as conclusões de McCarrison, precisamente a dieta é o principal fator da longevidade desta nação. Por exemplo, as nações vizinhas, que vivem nas mesmas condições climáticas, mas não comem adequadamente, sofrem de uma variedade de doenças e têm uma expectativa de vida 2 vezes mais curta.
Outro especialista, R. Bircher, destacou os seguintes benefícios do padrão alimentar dessa nação incrível: é vegetariano, tem uma grande quantidade de alimentos crus, frutas e vegetais predominam na dieta, os produtos são totalmente naturais e têm períodos regulares de jejum.
Sobre o segredo de sua longevidade, o povo de Hunza recomendam manter uma dieta vegetariana, trabalhar e estar em constante movimento. Entre outros benefícios desta forma de vida, figuram a alegria – os hunza sempre estão de bom humor – e controle dos nervos, não conhecem o stress.
Este povo está situado nas montanhas do Himalaia no extremo norte da Índia, onde se juntam os territórios de Caxemira, Índia e Paquistão. São apenas 30 mil habitantes em um vale paradisíaco com 2500 mil metros de altitude, nas montanhas do Kush Hindu.
A região onde vive os Hunza é chamada de “Oasis da Juventude”. Seus habitantes amigáveis e hospitaleiros quase nunca ficam doentes, eles aparentam serem muito mais jovens do que realmente são e lá processo de envelhecimento parece caminhar mais lento. Inclusive pessoas com 100 anos disputam partidas a céu aberto. Não é raro os anciões atingirem os 130 anos e alguns deles os 145 anos, segundo Chrisitan H Godefroy autor do livro ”Os Segredos de Saúde dos Hunzas”.
Foi um médico escocês, Mac Carrisson que descobriu esse povo e com ele conviveu por 7 anos. Primeiramente constatou que os Hunzas eram dotados de uma saúde excepcional. Parece que eram imunizados contra as doenças modernas principalmente o câncer e o infarto do miocárdio e que não conheciam a palavra, doença. De fato, eles estão resguardados da artrite, varizes, obstipação intestinal, úlceras gástricas, apendicites e o mais surpreendente é que as crianças não apresentam caxumba, sarampo ou varicela e a mortalidade infantil é muito baixa. Não é raro ver os Hunzas de 90 anos procriarem e as mulheres com mais de 80 anos passarem por mulheres ocidentais com 40 anos, isto se estiverem em plena forma.
O Dr. Mac Carrisson referiu ter encontrado mulheres Hunza “com mais de 80 anos que executavam, sem a menor aparência de fadiga, trabalhos físicos extremamente árduos durante horas. Vivendo nas montanhas, elas são obrigadas a subir desníveis consideráveis para realizar as suas tarefas quotidianas. Além disso, mesmo em idade avançada as mulheres Hunza permanecem esbeltas e têm um porte de rainha, caminhando com agilidade e elegância. Elas não conhecem a existência da palavra dieta e ainda menos a da obesidade. A celulite também não tem qualquer significado para elas. Os homens são igualmente surpreendentes devido à resistência e vigor, apesar da idade”.
Os Hunza só tomam duas refeições por dia. A primeira refeição é ao meio-dia. Ora como os Hunza se levantam todas as manhãs por volta das cinco horas, isto pode surpreender-nos, a nós que estamos habituados a tomar almoços copiosos, embora a nossa vida seja essencialmente sedentária. Os Hunza conseguem realizar os seus trabalhos árduos de agricultura durante toda a manhã com o estômago vazio”.
É interessante comentar que a atividade física ou exercício feito em jejum proporciona os maiores efeitos de indução enzimática das enzimas antioxidantes, SODCu-Zn citoplasmática e a SODMn mitocondrial, entretanto devemos salientar que o aumento da capacidade antioxidante não proporciona longevidade de 110- 120 anos.
Já a frugalidade, com uma restrição calórica de 30% é a única maneira provada na literatura médica de bom nível de aumentar a expectativa de vida de mamíferos.
Ainda de acordo com o livro de Godefroy, “Os Hunza alimentam-se principalmente de cereais, incluindo a cevada, o milho miúdo, o trigo mourisco e o trigo candial (novo). Consomem igualmente, com regularidade, frutas e legumes que, de um modo geral, comem frescos e crus ou cozidos apenas muito ligeiramente.
Entre os seus frutos e legumes prediletos, contam-se a batata, as ervilhas, o feijão, a cenoura, o nabo, a abóbora, o espinafre, a alface, a maçã, a pêra, o pêssego, abricó (apricot), as cerejas e as amoras. O caroço do abricó é particularmente apreciado e sempre presente na mesa dos Hunza. Eles consomem a amêndoa do caroço do abricó ao natural ou extraem-lhe o óleo através de um processo transmitido de geração em geração.
O leite e o queijo são para os Hunzas uma importante fonte de proteínas animais. Quanto à carne, não é completamente banida da mesa, mas só é consumida em ocasiões raras, por exemplo, em casamentos ou em festas, e mesmo aí as porções são extremamente reduzidas. A carne é cortada em pequenos bocados e cozida muito lentamente. É rara a carne de vaca e a de carneiro, já que a de criação é mais acessível. Mas o que é mais importante reter é que, sem serem totalmente vegetarianos, os Hunzas, em grande parte devido a razões exteriores, não concedem lugar à carne no seu menu quotidiano”.
O iogurte ocupa, tal como os legumes, um lugar importante na alimentação. Não foram somente os Hunza que compreenderam as propriedades do iogurte. Os Búlgaros, que são grandes adeptos do iogurte, contam na sua população mais de 1666 nonagenários por milhão de habitantes. No ocidente, temos apenas nove nonagenários por milhão de habitantes. A diferença, que é considerável, dá o que pensar e incentiva certamente o consumo de iogurtes. Entretanto, nonagenários com doenças é muito diferente do que estamos tratando aqui.
“As nozes, as amêndoas, as avelãs e os frutos ocupam um lugar importante no menu Hunza. Acompanhados de frutas ou de verduras, por exemplo, na salada, constitui para eles uma refeição completa. Não se pode falar devidamente da alimentação do povo Hunza sem fazer referência a um alimento que é a sua base, ou seja, um pão especial chamado chapatti. Os Hunzas comem este pão em todas as refeições. Os especialistas acreditam que o consumo regular deste pão especial tem influência no fato de um Hunza de 90 anos ainda conseguir fecundar uma mulher, o que, no Ocidente, não passaria de uma fantástica proeza. O chapatti contém realmente todos os elementos essenciais, pois na sua composição entram a farinha de trigo integral, incluindo o gérmen da semente e as farinhas de cevada, de trigo mourisco (sarraceno) e de milho miúdo”
No livro de Godefroy encontramos a receita deste pão, alimento indispensável na mesa deste povo. “As quantidades que indicamos dão para dez doses. A preparação não é muito demorada, exigindo menos de uma hora. Em primeiro lugar, obtenha grãos de moagem recente. Uma mistura de 250 gramas de trigo candial (novo) e de trigo sarraceno dá excelentes resultados nas seguintes proporções: 1/3 de trigo candial e 2/3 de trigo sarraceno, ou seja, no caso que apresentamos, cerca de 80 gramas de trigo candial e 170 gramas de trigo sarraceno, meia colher das de café de sal grosso e 100 gramas de água. Comece por misturar o sal com a farinha. Acrescente lentamente a água, misturando bem para obter uma mistura homogênea, sem grumos. Logo que acabe de colocar toda a água, trabalhe a massa sobre uma superfície enfarinhada, até ela deixar de se colar aos dedos. Embrulhe-a num pano úmido e deixe-a em repouso durante meia hora.
Em seguida faça bolas de cerca de 4 cm de diâmetro e calque-as de modo a formar uma espécie de bolachas muito finas. Coze-las em fogo brando, sobre grelha fina ligeiramente untada. Vire-as a meio da cozedura. O chapatti pode ser servido de diversas maneiras, com queijo, compotas, mel…”
“É importante ressaltar que para o povo Hunza não existe a aposentadoria, as pessoas mesmo com idade avançada, além do respeito com que são tratadas continuam as suas atividades com alegria e disposição. Os idosos são alvo de uma grande admiração por parte dos jovens. Em vez de interromperem bruscamente as suas atividades, eles optam por modificar gradualmente a natureza das mesmas, o que, de resto, não os dispensa sequer das atividades físicas às quais se entregam até uma idade avançada”, segundo o livro referência.
Infelizmente o autor não lança nenhuma hipótese para o que está acontecendo em Hunza, exceto o nobre convite para nós ocidentais imitarmos o quanto possível a alimentação e o estilo de vida deste povo. Como já ressaltamos dieta ou estilo de vida não explica a grande longevidade sem doenças encontradas nestas regiões, entretanto, esses preceitos são de enorme importância para uma vida com saúde.
O Povo de hunza por vaidarzebratv
Chrisitan H Godefroy autor do livro ”Os Segredos de Saúde dos Hunzas”. Fonte: LusoPT
*A prática de exercícios e uma dieta saudável são fundamentais para se ter saúde e ficar em forma. O Natureba é um espaço informativo, de divulgação e educação com temas relacionados a saúde, nutrição e bem-estar. As informações e sugestões contidas neste site têm caráter meramente informativo, não devendo ser utilizado como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde - médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.
OBS: Remédios naturais também tem efeitos colaterais, já que agem de formas diferentes em cada organismo, por isso antes de usar qualquer tratamento alternativo consulte sempre seu médico.
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segunda-feira, março 27, 2017
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Líder Parlamento Guiné-Bissau alega falta de pagamento salários a funcionários
O líder do Parlamento guineense, Cipriano Cassamá, alegou hoje a existência de salários em atraso aos funcionários da instituição e pediu a intervenção da sociedade civil junto do governo para resolver a situação, anunciou hoje uma organização não-governamental.
Augusto Mário da Silva, presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, disse à agência Lusa, que Cipriano Cassamá pediu às organizações da sociedade civil que o ajudem "a resolver um problema que afeta várias pessoas" no Parlamento.
Além de falta de pagamento de salários aos funcionários, Cipriano Cassamá também disse que os subsídios que a lei determina que o Estado deve dar aos dirigentes do órgão em tratamento médico, não estão a ser pagos.
Cassamá não adiantou desde quando as duas situações começaram a verificar-se, limitando-se a dizer que a falta de pagamento dos subsídios o afetam a si próprio e ao vice-presidente do parlamento, Inácio Correio, uma vez que ambos não conseguem viajar para o estrangeiro para tratamento médico especializado, acrescentou o presidente da Liga dos Direitos Humanos.
Augusto Mário da Silva, que promete inteirar-se da situação junto do governo, diz que não se pode aceitar que "haja pagamento diferenciado" de salários aos funcionários públicos.
Fonte do comité sindical do Parlamento disse à Lusa que os ordenados foram pagos na semana passada, pelo que não há, neste momento, qualquer salário em atraso em relação aos trabalhadores.
A Lusa contatou o Ministério da Economia e Finanças - que gere os pagamentos -, tendo fonte da instituição afirmado que os salários foram pagos e que os Encargos com a Saúde (subsídio pago pelo Estado conforme a necessidade) só não são pagos porque o Parlamento "consome só em salários todo o orçamento que recebe mensalmente".
Uma vez que a Guiné-Bissau não tem um orçamento aprovado pelo Parlamento desde 2015, todas as despesas têm sido calculadas com base em duodécimos elaborados a partir do último orçamento legal, pelo que o órgão recebe mensalmente 258 milhões de francos CFA (cerca de 168 mil euros), disse a fonte do Ministério da Economia e Finanças.
Para alterar esta situação, ou o presidente do Parlamento escreve uma carta ao ministro da Economia e Finanças, pedindo uma dotação extra suportada politicamente, ou então os próprios deputados aprovam o orçamento já com uma nova dotação para o funcionamento do órgão, concluiu a fonte.
MB // EL
Lusa/Fim
Augusto Mário da Silva, presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, disse à agência Lusa, que Cipriano Cassamá pediu às organizações da sociedade civil que o ajudem "a resolver um problema que afeta várias pessoas" no Parlamento.
Além de falta de pagamento de salários aos funcionários, Cipriano Cassamá também disse que os subsídios que a lei determina que o Estado deve dar aos dirigentes do órgão em tratamento médico, não estão a ser pagos.
Cassamá não adiantou desde quando as duas situações começaram a verificar-se, limitando-se a dizer que a falta de pagamento dos subsídios o afetam a si próprio e ao vice-presidente do parlamento, Inácio Correio, uma vez que ambos não conseguem viajar para o estrangeiro para tratamento médico especializado, acrescentou o presidente da Liga dos Direitos Humanos.
Augusto Mário da Silva, que promete inteirar-se da situação junto do governo, diz que não se pode aceitar que "haja pagamento diferenciado" de salários aos funcionários públicos.
Fonte do comité sindical do Parlamento disse à Lusa que os ordenados foram pagos na semana passada, pelo que não há, neste momento, qualquer salário em atraso em relação aos trabalhadores.
A Lusa contatou o Ministério da Economia e Finanças - que gere os pagamentos -, tendo fonte da instituição afirmado que os salários foram pagos e que os Encargos com a Saúde (subsídio pago pelo Estado conforme a necessidade) só não são pagos porque o Parlamento "consome só em salários todo o orçamento que recebe mensalmente".
Uma vez que a Guiné-Bissau não tem um orçamento aprovado pelo Parlamento desde 2015, todas as despesas têm sido calculadas com base em duodécimos elaborados a partir do último orçamento legal, pelo que o órgão recebe mensalmente 258 milhões de francos CFA (cerca de 168 mil euros), disse a fonte do Ministério da Economia e Finanças.
Para alterar esta situação, ou o presidente do Parlamento escreve uma carta ao ministro da Economia e Finanças, pedindo uma dotação extra suportada politicamente, ou então os próprios deputados aprovam o orçamento já com uma nova dotação para o funcionamento do órgão, concluiu a fonte.
MB // EL
Lusa/Fim
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segunda-feira, março 27, 2017
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Conselho de Jurisdição do PND suspende 7 dirigentes
O Conselho Nacional de Jurisdição do Partido da Nova Democracia (PND), uma formação política com representação parlamentar, suspendeu 7 militantes e dirigentes de todas as suas funções, indicou em comunicado de imprensa o PND.
Entre as figuras suspensas constam o terceiro vice-presidente do partido, Malam Jaura, que no Governo de Baciro Djá desempenhava funções do Ministro do Turismo, Abhas Djalo, Presidente do Comité de Fiscalização Económica e Financeira, atualmente um dos diretores gerais do Ministério do Comércio, bem como o secretário-geral do PND, Cirilo Mama Saliu Djalo.
O despacho do Presidente do Partido Iaia Djalo com a data de 24 de Marco, indica ainda que o Secretario Nacional para Organização do PND para província Leste, Umaro Embalo foi suspenso das suas funções, Bubacri Demba Balde Secretario Nacional dos Anciões e o militante Gabriel Gibril Balde foram na mesma ocasião suspensos das suas funções, pelo Conselho Nacional de Jurisdição.
Na nota de imprensa do PND informa que os militantes ora suspensos preventivamente para um período de 30 dias, já tinham sido alvo de processos disciplinares.
© e-Global Notícias em Português
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segunda-feira, março 27, 2017
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PND SUSPENDE PREVENTIVAMENTE ALGUNS DIRIGENTES DO PARTIDO
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segunda-feira, março 27, 2017
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