Como forma do seu reconhecimento, promete ao seu eleitorado, ajudar no que puder para o desenvolvimento da sua região.
Esperando que este seu pequeno gesto, possa minimizar as dificuldades do dia-a-dia Dos jovens da região de Gabu.
Madem-G15/Sector Autónomo Bissau
terça-feira, 18 de junho de 2019
O resultado da visita do Conselho de Paz e Segurança da União Africana à Bissau só será conhecido após a reunião do conselho a ter lugar em Adis-Abeba, Etiopia
Assim anunciou hoje, o representante da União Africana no país, Ovídio Pequeno à saída de audiência com o Presidente da Republica.
Aliu Cande
Aliu Cande
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terça-feira, junho 18, 2019
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Missão da CEDEAO chega quarta-feira a Bissau para avaliar situação política
Bissau, 18 jun 2019 (Lusa) - Uma missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) chega quarta-feira a Bissau, Guiné-Bissau, para uma visita de acompanhamento à situação política do país, disse fonte daquela organização.
Segundo a mesma fonte, a missão deverá ser integrada pelo presidente do Conselho de Ministros da CEDEAO, Geoffrey Onyeama, pelo ministro de Estado e secretário-geral da Presidência da Guiné-Conacri, Nabi Bangouara, e pelo presidente da comissão da CEDEAO, Jean-Claude Kassi Brou.
A missão deveria ter visita Bissau no sábado, mas foi cancelada, tendo a CEDEAO referido apenas que uma nova deslocação seria anunciada ao país em data oportuna.
Apesar de já ter marcado as eleições presidenciais, para 24 de novembro, o Presidente guineense continua sem indigitar o futuro primeiro-ministro e nomear o Governo, mais de três meses depois de realizadas as legislativas de 10 de março.
O Presidente guineense enviou segunda-feira uma carta ao Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) para indicar um nome para o cargo e o partido deu o nome de Domingos Simões Pereira.
Apesar de não ter ganhado as legislativas com maioria, apenas conseguiu 47 deputados dos 102 do parlamento guineense, o PAIGC fez um acordo de incidência parlamentar e governativa com mais três partidos com assento parlamentar, conseguindo assim ter uma maioria de 54 deputados.
José Mário Vaz tem alegado um impasse na eleição da mesa da Assembleia Nacional Popular para não nomear o primeiro-ministro.
Por DN
Segundo a mesma fonte, a missão deverá ser integrada pelo presidente do Conselho de Ministros da CEDEAO, Geoffrey Onyeama, pelo ministro de Estado e secretário-geral da Presidência da Guiné-Conacri, Nabi Bangouara, e pelo presidente da comissão da CEDEAO, Jean-Claude Kassi Brou.
A missão deveria ter visita Bissau no sábado, mas foi cancelada, tendo a CEDEAO referido apenas que uma nova deslocação seria anunciada ao país em data oportuna.
Apesar de já ter marcado as eleições presidenciais, para 24 de novembro, o Presidente guineense continua sem indigitar o futuro primeiro-ministro e nomear o Governo, mais de três meses depois de realizadas as legislativas de 10 de março.
O Presidente guineense enviou segunda-feira uma carta ao Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) para indicar um nome para o cargo e o partido deu o nome de Domingos Simões Pereira.
Apesar de não ter ganhado as legislativas com maioria, apenas conseguiu 47 deputados dos 102 do parlamento guineense, o PAIGC fez um acordo de incidência parlamentar e governativa com mais três partidos com assento parlamentar, conseguindo assim ter uma maioria de 54 deputados.
José Mário Vaz tem alegado um impasse na eleição da mesa da Assembleia Nacional Popular para não nomear o primeiro-ministro.
Por DN
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terça-feira, junho 18, 2019
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O presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira confirmou hoje que o seu partido enviou ao Presidente o seu nome para ser nomeado para o cargo do primeiro-ministro da Guiné-Bissau, sem dar mais detalhes
À saída de uma auscultação com o Presidente sobre a fixação da data das eleições presidenciais, Domingos Simões Pereira esperava que o país tenha muito em breve o Governo para inciar o processo da organização das presidenciais rapidamente.
Alison Cabral
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terça-feira, junho 18, 2019
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Advogado do PAIGC: “OPINIÃO DO BASTONÁRIO É PESSOAL E NÃO PODE VINCULAR A ORDEM DOS ADVOGADOS”
O porta-voz do coletivo dos advogados do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Carlos Pinto Pereira, insurgiu-se esta segunda-feira, 17 de junho, contra a observação analítica do Bastonário de Advogados da Guiné-Bissau, Basílio Sanca, dizendo que se trata de uma análise pessoal com pendor político, não jurídico. Acrescentou ainda que a opinião do Bastonário é pessoal ou de um advogado e não pode vincular a Ordem dos Advogados e sublinhou que não é uma opinião segura dos advogados da Guiné-Bissau, porquanto não se sabe em que qualidade fez essa mesma observação.
Na edição anterior do semanário O Democrata, o Bastonário da Ordem dos Advogados do país aconselhou à liderança do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) a aceitar o princípio da negociação e abrir-se para o diálogo com a oposição, porque, de acordo com a sua observação, quem está em desvantagem ou quem perde é o próprio PAIGC que já perdeu três meses de governação.
Sustentou ainda que as observações do Bastonário não são opinião exclusivamente técnica ou jurídica, porque contém aspectos políticos, aos quais o PAIGC decidiu dar respostas e manifestar o seu total desacordo pela posição assumida pelo Bastonário na entrevista ao O Democrata.
Para o coletivo dos advogados dos libertadores, o Bastonário assumiu uma postura pública sobre um conjunto de assuntos da natureza essencialmente política, de alguma forma comprometendo a Ordem dos Advogados e espera por isso uma reação por parte da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau.
Sobre a distribuição dos cargos na ANP, explicou que o método d´Hont não pode ser utilizado na distribuição dos lugares da mesa da ANP e que esta questão nem a constituição, nem o regimento encontram uma resposta clara sobre a matéria, convidando o Bastonário Basílio Sanca a rever e lembrar que nas anteriores legislaturas o Partido da Renovação Social (PRS), que agora reclama contra o método d´Hont, tinha-o aplicado na prática na nona legislatura.
“O PRS assumiu o lugar que, se fosse adotado um sistema proporcional que não fosse o de método d´Hont, não lhe pertenceria, o do primeiro secretário da ANP, mas a um outro partido” sustentou Carlos Pinto Pereira.
“É neste sentido que o PAIGC volta a afirmar que o lugar do primeiro secretário lhe pertence”, afirmou, realçando que o coletivo decidiu chamar a imprensa para esclarecer a opinião pública sobre alguns aspetos que, de forma insidiosa, se tenta passar mensagens falsas, mas que na verdade não correspondem aquilo que deve ser a realidade dos factos.
No entendimento de Carlos Pinto Pereira, o Bastonário tenta, na sua análise, não responsabilizar por completo o Presidente da República pela crise que o país enfrenta e esqueceu-se que o Presidente da República deixou de ser árbitro no processo político guineense, porque não soube estar equidistante das partes e tentar compor eventuais conflitos, gerando assim os consensos necessários, colocando-se de um dos lados da barricada.
Considerou por isso injusto Basílio Sanca ter-se levantado contra o PAIGC, alegando que este não aceitou o princípio de negociação e abertura para o diálogo e ter negado votar o nome do Braima Camará ao cargo de segundo vice-presidente da mesa do Parlamento, esclarecendo, no entanto, que o lugar é atribuindo a um partido, mas o candidato deve ser maioritariamente votado pelos deputados e que a condição para a elegibilidade do candidato é constitucional e regimental e que o fator de confiança é fundamental nesse assunto.
Por: Epifania Mendonça
OdemocrataGB
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terça-feira, junho 18, 2019
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Cientistas descobrem no veneno de escorpião antibiótico contra tuberculose
Químicos no veneno podem combater estirpes resistentes da tuberculose e a bactéria causadora da pneumonia e septicemia. Veneno pode ainda travar o crescimento de células cancerígenas.
A substância foi estudada pelo Instituto de Biotecnologia da Universidade Nacional Autónoma do México. Alejandro Ernesto/EPA
Cientistas descobriram no veneno de escorpião antibióticos contra a tuberculose e a pneumonia, anunciou esta segunda-feira a universidade mexicana que conduziu a investigação.
Peritos do Instituto de Biotecnologia da Universidade Nacional Autónoma do México isolaram, produziram e patentearam dois compostos químicos, presentes naturalmente no veneno do escorpião, capazes de combater estirpes resistentes da tuberculose e a bactéria “Staphylococcus aureus”, que pode causar infeções graves como pneumonia e septicemia.
Além disso, sustentam os especialistas, as substâncias identificadas no veneno são eficazes para travar o crescimento de células cancerígenas sem provocar lesões nas células normais do tecido pulmonar.
Uma vez que a quantidade de compostos químicos que se pode obter dos escorpiões vivos é muito pequena, da ordem dos microgramas, foi necessário obtê-los de forma sintética, indicou um dos cientistas, Lourival Domingos Possani Postay, citado pela agência noticiosa espanhola Efe. “O trabalho em laboratório, com modelos biológicos, já está feito e funciona. Agora, são precisos ensaios clínicos em humanos e uma farmacêutica que tenha interesse em fazer chegar este produto às pessoas”, afirmou.
Um dos compostos, de cor vermelha, é eficaz contra a bactéria “Staphylococcus aureus” e o outro, de cor azul, contra a bactéria da tuberculose, a “Mycobacterium tuberculosis”, também conhecida como bacilo de Koch.
Para sintetizarem as substâncias químicas, os cientistas da universidade mexicana contaram com o apoio de investigadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, que determinaram a estrutura molecular dos antibióticos mediante espetroscopia de massa e estudos de ressonância magnética nuclear.
observador.pt
A substância foi estudada pelo Instituto de Biotecnologia da Universidade Nacional Autónoma do México. Alejandro Ernesto/EPA
Cientistas descobriram no veneno de escorpião antibióticos contra a tuberculose e a pneumonia, anunciou esta segunda-feira a universidade mexicana que conduziu a investigação.
Peritos do Instituto de Biotecnologia da Universidade Nacional Autónoma do México isolaram, produziram e patentearam dois compostos químicos, presentes naturalmente no veneno do escorpião, capazes de combater estirpes resistentes da tuberculose e a bactéria “Staphylococcus aureus”, que pode causar infeções graves como pneumonia e septicemia.
Além disso, sustentam os especialistas, as substâncias identificadas no veneno são eficazes para travar o crescimento de células cancerígenas sem provocar lesões nas células normais do tecido pulmonar.
Uma vez que a quantidade de compostos químicos que se pode obter dos escorpiões vivos é muito pequena, da ordem dos microgramas, foi necessário obtê-los de forma sintética, indicou um dos cientistas, Lourival Domingos Possani Postay, citado pela agência noticiosa espanhola Efe. “O trabalho em laboratório, com modelos biológicos, já está feito e funciona. Agora, são precisos ensaios clínicos em humanos e uma farmacêutica que tenha interesse em fazer chegar este produto às pessoas”, afirmou.
Um dos compostos, de cor vermelha, é eficaz contra a bactéria “Staphylococcus aureus” e o outro, de cor azul, contra a bactéria da tuberculose, a “Mycobacterium tuberculosis”, também conhecida como bacilo de Koch.
Para sintetizarem as substâncias químicas, os cientistas da universidade mexicana contaram com o apoio de investigadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, que determinaram a estrutura molecular dos antibióticos mediante espetroscopia de massa e estudos de ressonância magnética nuclear.
observador.pt
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terça-feira, junho 18, 2019
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Portugal rejeita acusação "absolutamente infundada" de ingerência na Guiné-Bissau
Luxemburgo, 17 jun 2019 (Lusa) -- O ministro dos Negócios Estrangeiros considerou hoje "absolutamente infundada" a acusação de ingerência nos assuntos internos da Guiné-Bissau, sublinhando que a preocupação de Portugal com a demora na indigitação de um primeiro-ministro é partilhada pela comunidade internacional.
Augusto Santos Silva reagia à posição recente do partido guineense Movimento para a Alternância Democrática da Guiné-Bissau (Madem-G15), que apelou às autoridades portuguesas e angolanas para se absterem de se "ingerir" nos assuntos internos do país.
Em declarações à saída de um Conselho de Negócios Estrangeiros da União Europeia, no Luxemburgo, o chefe da diplomacia portuguesa afirmou que Portugal não se ingere "nos assuntos seja de quem for", limitando-se a exprimir uma preocupação legítima que, de resto, é partilhada por UE, União Africana (UA) e restante comunidade internacional.
"A nosso ver, não há nenhuma razão para que, mais de três meses depois das eleições legislativas, não esteja formado um Governo na Guiné-Bissau, porque o Presidente da República da Guiné-Bissau ainda não indigitou o primeiro-ministro", apontou, acrescentando que "este facto é tanto mais preocupante quando o Presidente da República da Guiné-Bissau acabará o seu mandato no dia 23 de junho, portanto daqui a uma semana, é necessário realizar as novas eleições presidenciais ainda este ano de 2019, elas devem ser convocadas e ainda não foram convocadas".
Augusto Santos Silva argumentou que a situação na Guiné-Bissau naturalmente "interessa" a Portugal, enumerando três razões fundamentais: por a Guiné-Bissau ser "um país irmão", havendo muitos portugueses a viver na Guiné-Bissau e muitos guineenses a viver em Portugal, porque a Guiné-Bissau é membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), "que tem sido chamada, e bem, a apoiar a estabilização" no país ao longo dos últimos anos, e, por fim, porque Portugal tem "um programa de cooperação, que neste momento está num nível de realização que poderia ser muito maior, assim houvesse um Governo em plenitude de funções".
"Essas são as únicas razões que nos levam a exprimir esta preocupação, mas fazemo-lo assim: de forma totalmente aberta, totalmente franca e sem nenhuma ingerência. Nós não dizemos quem é que deve ser indigitado primeiro-ministro da Guiné-Bissau, isso é uma responsabilidade do Presidente da República da Guiné-Bissau", enfatizou.
Reiterando que é obviamente motivo de preocupação, "três meses depois de eleições realizadas, que correram muito bem, que foram reconhecidas unanimemente por todos os observadores como eleições justas, que tiveram resultados claros, ainda não estar constituído o Governo e ainda não estarem marcadas eleições presidenciais", Santos Silva sublinhou que se trata de uma preocupação "não apenas para Portugal, mas para toda a UE, que também já se pronunciou sobre o assunto, para a União Africana, que hoje mesmo começa uma missão política na Guiné-Bissau, e é uma preocupação para a comunidade internacional".
As eleições legislativas na Guiné-Bissau realizaram-se a 10 de março, tendo vencido o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), liderado por Domingos Simões Pereira, antigo primeiro-ministro afastado pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, em 2015.
O chefe de Estado só na sexta-feira passada começou a ouvir os partidos para indigitar o primeiro-ministro e consequente nomeação do Governo.
O Presidente guineense tem justificado o atraso na indigitação do futuro chefe do Governo com o impasse que se verifica no parlamento para a eleição da mesa da Assembleia Nacional Popular.
Os novos deputados guineenses tomaram posse a 18 de abril, mas não se entenderam quanto à eleição do segundo vice-presidente da mesa.
Depois de Cipriano Cassamá, do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), ter sido reconduzido no cargo de presidente do parlamento, e Nuno Nabian, da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), ter sido eleito primeiro vice-presidente, a maior parte dos deputados guineenses votou contra o nome do coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, para segundo vice-presidente do parlamento.
O Madem-G15 recusou avançar com outro nome para cargo, apresentou uma providência cautelar para anular a votação, mas que foi recusada pelo Supremo Tribunal de Justiça, e na passada sexta-feira apelou às autoridades portuguesas e angolanas para se absterem de "ingerir" nos assuntos internos da Guiné-Bissau.
"O grupo parlamentar do Movimento para a Alternância Democrática apela às autoridades daqueles países a absterem-se de ingerir nos assuntos internos do nosso país e respeitarem a soberania, as leis e as instituições da República da Guiné-Bissau", refere, em comunicado, o segundo partido mais votado nas legislativas de 10 de março na Guiné-Bissau.
Por DN
Augusto Santos Silva reagia à posição recente do partido guineense Movimento para a Alternância Democrática da Guiné-Bissau (Madem-G15), que apelou às autoridades portuguesas e angolanas para se absterem de se "ingerir" nos assuntos internos do país.
Em declarações à saída de um Conselho de Negócios Estrangeiros da União Europeia, no Luxemburgo, o chefe da diplomacia portuguesa afirmou que Portugal não se ingere "nos assuntos seja de quem for", limitando-se a exprimir uma preocupação legítima que, de resto, é partilhada por UE, União Africana (UA) e restante comunidade internacional.
"A nosso ver, não há nenhuma razão para que, mais de três meses depois das eleições legislativas, não esteja formado um Governo na Guiné-Bissau, porque o Presidente da República da Guiné-Bissau ainda não indigitou o primeiro-ministro", apontou, acrescentando que "este facto é tanto mais preocupante quando o Presidente da República da Guiné-Bissau acabará o seu mandato no dia 23 de junho, portanto daqui a uma semana, é necessário realizar as novas eleições presidenciais ainda este ano de 2019, elas devem ser convocadas e ainda não foram convocadas".
Augusto Santos Silva argumentou que a situação na Guiné-Bissau naturalmente "interessa" a Portugal, enumerando três razões fundamentais: por a Guiné-Bissau ser "um país irmão", havendo muitos portugueses a viver na Guiné-Bissau e muitos guineenses a viver em Portugal, porque a Guiné-Bissau é membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), "que tem sido chamada, e bem, a apoiar a estabilização" no país ao longo dos últimos anos, e, por fim, porque Portugal tem "um programa de cooperação, que neste momento está num nível de realização que poderia ser muito maior, assim houvesse um Governo em plenitude de funções".
"Essas são as únicas razões que nos levam a exprimir esta preocupação, mas fazemo-lo assim: de forma totalmente aberta, totalmente franca e sem nenhuma ingerência. Nós não dizemos quem é que deve ser indigitado primeiro-ministro da Guiné-Bissau, isso é uma responsabilidade do Presidente da República da Guiné-Bissau", enfatizou.
Reiterando que é obviamente motivo de preocupação, "três meses depois de eleições realizadas, que correram muito bem, que foram reconhecidas unanimemente por todos os observadores como eleições justas, que tiveram resultados claros, ainda não estar constituído o Governo e ainda não estarem marcadas eleições presidenciais", Santos Silva sublinhou que se trata de uma preocupação "não apenas para Portugal, mas para toda a UE, que também já se pronunciou sobre o assunto, para a União Africana, que hoje mesmo começa uma missão política na Guiné-Bissau, e é uma preocupação para a comunidade internacional".
As eleições legislativas na Guiné-Bissau realizaram-se a 10 de março, tendo vencido o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), liderado por Domingos Simões Pereira, antigo primeiro-ministro afastado pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, em 2015.
O chefe de Estado só na sexta-feira passada começou a ouvir os partidos para indigitar o primeiro-ministro e consequente nomeação do Governo.
O Presidente guineense tem justificado o atraso na indigitação do futuro chefe do Governo com o impasse que se verifica no parlamento para a eleição da mesa da Assembleia Nacional Popular.
Os novos deputados guineenses tomaram posse a 18 de abril, mas não se entenderam quanto à eleição do segundo vice-presidente da mesa.
Depois de Cipriano Cassamá, do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), ter sido reconduzido no cargo de presidente do parlamento, e Nuno Nabian, da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), ter sido eleito primeiro vice-presidente, a maior parte dos deputados guineenses votou contra o nome do coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, para segundo vice-presidente do parlamento.
O Madem-G15 recusou avançar com outro nome para cargo, apresentou uma providência cautelar para anular a votação, mas que foi recusada pelo Supremo Tribunal de Justiça, e na passada sexta-feira apelou às autoridades portuguesas e angolanas para se absterem de "ingerir" nos assuntos internos da Guiné-Bissau.
"O grupo parlamentar do Movimento para a Alternância Democrática apela às autoridades daqueles países a absterem-se de ingerir nos assuntos internos do nosso país e respeitarem a soberania, as leis e as instituições da República da Guiné-Bissau", refere, em comunicado, o segundo partido mais votado nas legislativas de 10 de março na Guiné-Bissau.
Por DN
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terça-feira, junho 18, 2019
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Líder de bancada do PRS: “PAIGC ASSALTOU INDEVIDAMENTE O LUGAR DE PRIMEIRO SECRETÁRIO DA MESA”
O líder de bancada parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS), Sola N’quilim Na Bitchita, disse que a direção do PAIGC assaltou indevidamente o lugar de primeiro secretário da Mesa da Assembleia Nacional Popular que, de acordo com a lei, pertence ao seu partido na qualidade da terceira maior força política no Parlamento.
Na Bitchita falava aos jornalistas depois da reunião mantida com a delegação do Conselho da Paz e Segurança da União Africana na sede da representação da UA, em Bissau.
A delegação do Conselho da Paz e Segurança da União Africana chefiada pelo Embaixador da Serra-Leoa junto daquela organização regional, Brima Patrick Kapuwa, está no país desde ontem (domingo, 16 de junho) com o intuito de encontrar uma solução ao impasse que se regista no Parlamento.
No período da manhã desta segunda-feira, 17 de junho, a delegação reuniu-se com os elementos da comunidade internacional agrupados no chamado “P’5” e foi recebida pelo Chefe de Estado guineense. Esta tarde reuniu-se com os responsáveis dos seis partidos que detêm assento no Parlamento, designadamente: PAIGC, MADEM-G15, PRS, APU-PDGB, UM e PND.
Sola N’quilim Na Bitchita explicou na sua declaração que informaram à delegação da União Africana que neste momento a única saída à crise que se regista é a composição da Mesa da Assembleia Nacional Popular.
“A Mesa da ANP está ainda inconclusiva. Como sabem, o candidao do MADEM foi chumbado na votação do dia 18 de abril, aquando da constituição da Mesa. E como sabem, o PAIGC assaltou indevidamente o lugar do primeiro secretário na mesa do Parlamento, que por lei pertence ao PRS. E são essas duas pequenas questões que levaram o país ao impasse”, contou.
Critica ainda as vozes que alegam que a composição da mesa não tem nada a ver com o governo, tendo considerado absurdas tais declarações. Reforçou neste particular que “o governo é a emanação da Assembleia Nacional Popular”.
Por: Assana Sambú
OdemocrataGB
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terça-feira, junho 18, 2019
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Encontro com UA: LÍDER DO MADEM CRITICA PAIGC E CONSIDERA-O RESPONSÁVEL PELA NOVA CRISE
Braima Camará, líder do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G 15), criticou a posição da direção dos libertadores (PAIGC) que acusa de ser responsável pela crise que se vive no Parlamento, no que concerne à composição da Mesa da Assembleia Nacional Popular.
O político falava aos jornalistas depois da reunião com a delegação do Conselho da Paz e Segurança da União Africana. A reunião realizada na sede da representação da União Africana em Bissau visou encontrar uma saída ao impasse que se regista no parlamento sobre a constituição da Mesa do Parlamento e que impede a nomeação do novo Primeiro-ministro indicado pelo partido vencedor das eleições legislativas de março da parte do Chefe de Estado, que alega a conclusão da constituição da mesa como condição.
A delegação do Conselho da Paz e Segurança da União Africana chefiada pelo Embaixador da Serra-Leoa junto daquela organização regional, Brima Patrick Kapuwa, está no país desde ontem (domingo, 16 de junho) com o intuito de encontrar uma solução sobre o impasse que se regista no Parlamento. No período de manhã desta segunda-feira, a delegação reuniu-se com os elementos da comunidade internacional agrupados no chamado “P’5” e foi recebida pelo Chefe de Estado guineense. Esta tarde reuniu-se com os responsáveis dos seis partidos que detêm assento no Parlamento, designadamente: PAIGC, MADEM-G15, PRS, APU-PDGB, UM e PND.
Braima Camará disse na sua declaração aos jornalistas que o regimento do parlamento recomenda que os quatro membros da mesa sejam votados em lista única.
“O presidente da Assembleia Nacional Popular é a única figura que deve ser votada apenas fora deste quadro. Depois da sua eleição, tem a responsabilidade de negociar com as outras formações políticas presentes no parlamento para poder completar os quatro membros da Mesa para depois submeter a lista à votação”, explicou.
Revelou, no entanto, que esta foi a posição defendida durante a reunião com a delegação da União Africana, tendo acrescentado que o seu partido insiste em apelar à conclusão da formação completa da Mesa do Parlamento.
“Vamos ao parlamento todos os dias, o que demostra a nossa disponibilidade na busca do entendimento. A lei deve ser respeitada e a Constituição da República também”, notou.
Importa referir que amanhã, terça-feira, 18 de junho, a delegação do Conselho da Paz e Segurança da União Africana reunirá com o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Sociedade Civil bem como partidos políticos sem assento parlamentar. A missão chefiada pelo diplomata serra-leonês só falará à imprensa amanhã, no final dos encontros separados.
Por: Assana Sambú
OdemocrataGB
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terça-feira, junho 18, 2019
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segunda-feira, 17 de junho de 2019
ÍNDIA VAI ABRIR EMBAIXADA NA GUINÉ-BISSAU
O Embaixador da Índia para o Senegal e a Guiné-Bissau, Rajuv Krima, afirmou esta segunda-feira, 17 de junho de 2019, que a Guiné-Bissau é um país muito importante para a Índia, razão pelo qual o seu país decidiu abrir uma embaixada nos próximos tempos na Guiné-Bissau para desenvolver os seus trabalhos.
Rajuv Krima falava à imprensa depois de se ter despedido do Chefe de Estado, por terminar o seu mandato como embaixador da Índia para o Senegal e a Guiné-Bissau, com residência em Dakar. Na ocasião, disse que começou uma cooperação muito forte em que vários jovens guineenses e funcionários das diferentes instituições do país beneficiaram de bolsas de formação técnica e profissional na Índia.
“Tentei movimentar a cooperação entre a Índia e Guiné-Bissau durante o meu mandato como embaixador de três anos e cinco meses e hoje estou muito feliz e espero que o novo embaixador Indiano, que chega no mês de julho, dê continuidade ao trabalho que comecei no país, com apoio do cônsul honorário e também da comunicação social guineense que me ajudou muito na realização do meu sucesso, mesmo com residência em Dakar”, informou.
O diplomata revelou que o governo da Índia decidiu abrir uma embaixada na Guiné-Bissau, tendo em conta o trabalho realizado durante o seu mandato, para que próximos diplomatas da índia residam na Guiné-Bissau, não num outro país. Realçou que a Guiné-Bissau é um país muito importante.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
Rajuv Krima falava à imprensa depois de se ter despedido do Chefe de Estado, por terminar o seu mandato como embaixador da Índia para o Senegal e a Guiné-Bissau, com residência em Dakar. Na ocasião, disse que começou uma cooperação muito forte em que vários jovens guineenses e funcionários das diferentes instituições do país beneficiaram de bolsas de formação técnica e profissional na Índia.
“Tentei movimentar a cooperação entre a Índia e Guiné-Bissau durante o meu mandato como embaixador de três anos e cinco meses e hoje estou muito feliz e espero que o novo embaixador Indiano, que chega no mês de julho, dê continuidade ao trabalho que comecei no país, com apoio do cônsul honorário e também da comunicação social guineense que me ajudou muito na realização do meu sucesso, mesmo com residência em Dakar”, informou.
O diplomata revelou que o governo da Índia decidiu abrir uma embaixada na Guiné-Bissau, tendo em conta o trabalho realizado durante o seu mandato, para que próximos diplomatas da índia residam na Guiné-Bissau, não num outro país. Realçou que a Guiné-Bissau é um país muito importante.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: Marcelo Na Ritche
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segunda-feira, junho 17, 2019
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Atualidade: O PAIGC acaba de indicar a escolha do seu atual líder, Domingos Simões Pereira, para ser nomeado pelo Presidente da República, José Mário Vaz, ao cargo do Primeiro-ministro da Guiné-Bissau
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segunda-feira, junho 17, 2019
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“GUINEENSES NUNCA INVADIRÃO SENEGAL PARA RECUPERAR VACAS”, - COMISSÁRIO DA POP
O comissário da Polícia a Ordem Pública para zona norte, Abdu Pereira Barreto, desdramatiza a suposta intenção de alguns populares, do sector de Bigene, em invadir Faradjantó - seção pertencente ao Senegal, para resgatar vacas apreendidas pela parte senegalesa na sequência do suposto furto verificado há duas semanas
O suposto furto teria provocado um desentendimento entre os populares de Bigene e do Senegal que levou o sequestro de algumas pessoas por parte dos Senegaleses que alegam justiça.
Em entrevista exclusiva à RSM, esta segunda-feira (17), o comissário da Polícia da Ordem Pública para zona norte, Abdu Pereira Barreto, garante que os cidadãos guineenses nunca irão invadir o Faradjantó Senegal porque já foram realizados os contactos de mediação para ultrapassar o impasse.
“Os populares não vão para invadir o Senegal porque agora aguardam as nossas instruções. Já estamos a entabular contactos para descobrir o paradeiro dos carneiros”, promete.
Abdu Pereira Barreto apesar de mostrar optimista em relação a resolução do caso, diz que a responsabilidade de segurança do território é dividida entre a Guarda Nacional e a Polícia da Ordem Pública.
“A fronteira é partilhada e quando as pessoas roubam e entram no território é da responsabilidade da POP mas a Guarda Nacional tem a responsabilidade das fronteiras. Fomos a tabanca vítima e nos entregaram aquelas cinco pessoas presas mas só irão devolver o gado depois de receberem os seus carneiros de volta”, explica Abdu Pereira Barreto.
Apesar das declarações do comissário da POP para zona norte, o deputado da nação do círculo 19, pertencente ao sector de Bigene, acusa as autoridades policiais de não colaborarem na apreensão dos carneiros supostamente furtados no território senegalês, por alguns indivíduos guineenses, porque segundo deputado as autoridades teriam sido avisadas de antemão sobre o suposto roubo mas alegaram falta de meios para intervir.
“No dia do roubo três dos guineenses foram vistos com armas de fogo e um do comité de tabanca avisou as autoridades policiais mas o comissário alegou a falta de meio para intervir. Se houvesse a intervenção das autoridades os 36 carneiros seriam recuperados”, acusa o deputado da nação.
Há mais de duas semanas os populares do sector de Bigene e do Senegal estão envolvidos em desentendimento devido ao suposto roubo de mais de 30 carneiros no território senegalês e na sequência destes roubos alguns cidadãos senegaleses da tabanca vitima do alegado roubo invadiram o sector de Bigene sequestrando 5 pessoas e que venham ser libertadas dias depois.
Informações dão conta que os Senegaleses teriam entrado no território guineense com armas de fogo.
A RSM sabe que entre as 25 cabeças de gados aprendidos pelos senegaleses, duas das quais teriam já morrido restando agora apurar em que condições teriam sido mortas.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Casimiro Cajucam / Amade Djuf Djaló
radiosolmansi.net
O suposto furto teria provocado um desentendimento entre os populares de Bigene e do Senegal que levou o sequestro de algumas pessoas por parte dos Senegaleses que alegam justiça.
Em entrevista exclusiva à RSM, esta segunda-feira (17), o comissário da Polícia da Ordem Pública para zona norte, Abdu Pereira Barreto, garante que os cidadãos guineenses nunca irão invadir o Faradjantó Senegal porque já foram realizados os contactos de mediação para ultrapassar o impasse.
“Os populares não vão para invadir o Senegal porque agora aguardam as nossas instruções. Já estamos a entabular contactos para descobrir o paradeiro dos carneiros”, promete.
Abdu Pereira Barreto apesar de mostrar optimista em relação a resolução do caso, diz que a responsabilidade de segurança do território é dividida entre a Guarda Nacional e a Polícia da Ordem Pública.
“A fronteira é partilhada e quando as pessoas roubam e entram no território é da responsabilidade da POP mas a Guarda Nacional tem a responsabilidade das fronteiras. Fomos a tabanca vítima e nos entregaram aquelas cinco pessoas presas mas só irão devolver o gado depois de receberem os seus carneiros de volta”, explica Abdu Pereira Barreto.
Apesar das declarações do comissário da POP para zona norte, o deputado da nação do círculo 19, pertencente ao sector de Bigene, acusa as autoridades policiais de não colaborarem na apreensão dos carneiros supostamente furtados no território senegalês, por alguns indivíduos guineenses, porque segundo deputado as autoridades teriam sido avisadas de antemão sobre o suposto roubo mas alegaram falta de meios para intervir.
“No dia do roubo três dos guineenses foram vistos com armas de fogo e um do comité de tabanca avisou as autoridades policiais mas o comissário alegou a falta de meio para intervir. Se houvesse a intervenção das autoridades os 36 carneiros seriam recuperados”, acusa o deputado da nação.
Há mais de duas semanas os populares do sector de Bigene e do Senegal estão envolvidos em desentendimento devido ao suposto roubo de mais de 30 carneiros no território senegalês e na sequência destes roubos alguns cidadãos senegaleses da tabanca vitima do alegado roubo invadiram o sector de Bigene sequestrando 5 pessoas e que venham ser libertadas dias depois.
Informações dão conta que os Senegaleses teriam entrado no território guineense com armas de fogo.
A RSM sabe que entre as 25 cabeças de gados aprendidos pelos senegaleses, duas das quais teriam já morrido restando agora apurar em que condições teriam sido mortas.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Casimiro Cajucam / Amade Djuf Djaló
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segunda-feira, junho 17, 2019
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DIRECÇÃO DA FLORESTA REPLANTA ÁRVORES E LUTA CONTRA DESERTIFICAÇÃO
A Direcção-Geral das Florestas e Faunas pretende replantar este ano de 2019, a nível nacional, 32 hectares das terras degradáveis com vista a atingir as metas do Objectivo do Desenvolvimento Durável na luta contra a desertificação
Anuncia, esta segunda-feira (17), o director-geral das florestas e faunas, Augusto Cabi, na abertura do encontro de validação do plano nacional da seca na Guiné-Bissau, realizado no salão da conferência do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidos- IBAP.
O encontro é no âmbito da celebração do dia mundial de combate a desertificação e que coincide com os 25 anos desde a entrada em vigor da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação.
“Isso corresponde a 4 hectares por região das terras degradadas com vista a assegurar que seja alcançado, até 2030, o ponto 15.3 do objectivo do desenvolvimento durável”, sustenta.
Segundo dados até 2045, cerca de 135 milhões de pessoas poderão ser deslocadas como resultado da desertificação. O fenómeno causa mais mortes e desloca mais pessoas do que qualquer outro desastre natural.
Entretanto, Augusto Cabi revela que já foram produzidas 200 mil plantas de diferentes espécies, para os campos considerados degradados no país.
“Na sequência foram identificados, delimitados e cartografados os campos ou terras degradas para a restauração. O processo da definição deste plano, faz parte dos mecanismos de coordenação já existentes na Guiné-Bissau ligada à carta política do desenvolvimento agrário”, explica.
De a cordo com os dados da ONU, a Planeta perde 24 bilhões de toneladas de solo fértil todos os anos.
Em mensagem sobre a data, o secretário-geral disse que é preciso “mudar essas tendências urgentemente” porque a desertificação, a degradação da terra e a seca são grandes ameaças que afectam milhões de pessoas em todo o mundo, especialmente mulheres e crianças.”
Há 25 anos, 197 Partes adoptaram a Convenção das Nações Unidas para Combater a Desertificação. Guterres disse que a convenção é “histórica”, mas “ainda há muito a fazer”.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá
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segunda-feira, junho 17, 2019
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TERÇA-FEIRA: Data das presidenciais em cima da mesa no Palácio da República
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, vai ouvir terça-feira os partidos políticos do país, a Comissão Nacional de Eleições e a Assembleia Nacional Popular no âmbito das consultas para a marcação das eleições presidenciais.
A informação consta de uma nota da agenda do Presidente guineense para terça-feira, divulgada hoje.
José Mário Vaz cumpre domingo cinco anos de mandato como Presidente guineense.
Braima Darame
A informação consta de uma nota da agenda do Presidente guineense para terça-feira, divulgada hoje.
José Mário Vaz cumpre domingo cinco anos de mandato como Presidente guineense.
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segunda-feira, junho 17, 2019
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Presidente da República, José Mário Vaz convidou hoje ao PAIGC a indicar o nome do futuro primeiro-ministro
A luta do povo guineense escreve hoje mais um capítulo de vitória na nossa história.
Depois de exigir e pressionar internamente e com o apoio da comunidade internacional, o povo da Guiné-Bissau celebra hoje o resultado nas urnas de 10 de Março.
Depois de exigir e pressionar internamente e com o apoio da comunidade internacional, o povo da Guiné-Bissau celebra hoje o resultado nas urnas de 10 de Março.
DSP será o nomeado Primeiro-Ministro.
Viva, Guiné-Bissau!
Por PAIGC 2019
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segunda-feira, junho 17, 2019
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TRIPLO ATENTADO SUICIDA MATOU 30 PESSOAS E FEZ MAIS DE 40 FERIDOS NA NIGÉRIA
Um triplo atentado suicida, atribuído ao grupo `jihadista` Boko Haram, no domingo, fez 30 mortos e mais de 40 feridos no nordeste da Nigéria, segundo a anunciaram hoje os serviços de segurança do país. De acordo com as mesmas fontes, este foi um dos atentados mais mortíferos perpetrado pelo grupo islamista naquela região.
“Por agora, nós registámos 30 mortos e mais de 40 feridos”, explicou à agência francesa AFP Usman Kachalla, responsável local dos serviços de segurança.
Três bombistas suicidas fizeram-se explodir no domingo à tarde em frente a um centro de retransmissão de futebol, onde dezenas de pessoas estavam a ver um jogo na aldeia de Konduga, a 38 quilómetros de Maiduguri, a capital do estado de Borno.
O atentado ocorre quase uma semana depois de o Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, ter prometido retirar da pobreza 100 milhões de pessoas e melhorar segurança do país, que sofre devido ao terrorismo `jihadista` do Boko Haram.
“Com liderança e motivação, podemos livrar da pobreza 100 milhões de nigerianos em dez anos”, disse Buhari, durante um discurso em Abuja para comemorar a restauração da democracia em 1999 no país mais populoso da África, com quase 200 milhões de habitantes. Buhari, que foi empossado no mês passado depois de ser reeleito nas eleições de 23 de fevereiro, chegou ao poder em 2015 com a promessa de acabar com o terrorismo do Boko Haram e disse na semana passada que continuará a luta contra os `jihadistas`.
O presidente lembrou que, em 2015, o grupo terrorista “poderia atacar qualquer cidade, incluindo a capital federal”, Abuja, ao contrário de que acontece hoje.
No entanto, admitiu que “alguns desafios” persistem nas áreas rurais, onde os `jihadistas` cometem ataques e sequestros.
O grupo Boko Haram foi criado em 2002 no nordeste da Nigéria por Mohameh Yusuf, após o abandono do norte do país pelas autoridades.
Inicialmente, os seus ataques eram dirigidos à polícia nigeriana, uma vez que representava o Estado. No entanto, desde a morte de Yusuf, em 2009, o grupo passou a ter uma abordagem mais radical.
Desde então, o Boko Haram matou mais de 20.000 pessoas e as suas ofensivas provocaram aproximadamente dois milhões de deslocados, de acordo com as Nações Unidas.
Em 2015, com a sua filiação no autoproclamado Estado Islâmico, o grupo adotou também a denominação Estado Islâmico na África Ocidental.
Noémia Gomes da Silva
Rádio Nossa 17.06.19
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segunda-feira, junho 17, 2019
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Última hora: ANP, sessão terminou antes de ter iniciado e, deixou missão da União Africana (UA) muito mal e sem credito?
A missão tinha marcado presença na assembleia para tentar completar a mesa.
Uma fonte dentro do PAIGC, disse que o Domingos solicitou Cipriano Cassama para mudar o ordem do dia a fim de permitir cedência do lugar do PRS e viabilização do nome do líder de MADEM-G15, mas o Presidente da ANP recusou na frente da missão da UA, alegando ser usado por Domingos Simões Pereira, porque foi ele o autor da toda essa trapalhada e agora quer voltar atrás, mostrando organismo internacional que, mais uma vez é ele o factor do imbróglio.
Entretanto, acabou sessão e missão da UA, sem honra e nem glória
Fonte: O PAÍS
Uma fonte dentro do PAIGC, disse que o Domingos solicitou Cipriano Cassama para mudar o ordem do dia a fim de permitir cedência do lugar do PRS e viabilização do nome do líder de MADEM-G15, mas o Presidente da ANP recusou na frente da missão da UA, alegando ser usado por Domingos Simões Pereira, porque foi ele o autor da toda essa trapalhada e agora quer voltar atrás, mostrando organismo internacional que, mais uma vez é ele o factor do imbróglio.
Entretanto, acabou sessão e missão da UA, sem honra e nem glória
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segunda-feira, junho 17, 2019
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GUINEENSES USAM JUNTA MÉDICA COMO DISFARCE PARA MIGRAÇÃO
Directora-Geral de Estabelecimento de cuidados de Saúde Pública da Guiné-Bissau reconhece a existência da junta médica disfarçada com a finalidade de entrada na Europa
A Rádio Sol Mansi (RSM) soube que há várias pessoas que entraram no território português por intermédio da junta médica a partir da Guiné- Bissau mas que, no entanto, nunca chegaram de apresentar nas unidades hospitalares onde as suas consultas foram marcadas.
Confrontada com este fato, numa entrevista à Rádio Sol Mansi, esta segunda-feira (17), a Directoria-geral de Estabelecimento dos cuidados dos Saúde Pública na Guiné-Bissau, Salimatu Sanhá, reconhece o facto. Contudo, assegura que de Dezembro para cá foram adotados outros mecanismos com a criação de uma plataforma que monitorize todo o processo da junta médica contribuindo, desta feita na redução drástica deste tipo de caso.
“Em Dezembro, na Guiné-Bissau, houve excesso na entrada do processo da junta médica”, denuncia.
A responsável afirmou ainda que maior dor de cabeça com que a sua direção vem deparando são, de um lado, os próprios médicos que escrevem a junta médica a duvidosos doentes disfarçados com a finalidade de entrar no território europeu e, por outro lado, os falsos médicos que circulam pelas ruas da capital e na posse de carimbos falsificados para emissão de juntas médicas falsas.
“Atribuo a responsabilidade às pessoas que escrevem junta médica mas não tiro mérito a outros profissionais que fazem tudo com base na lei. Mas existem pessoas nas nossas praças que falsificam carimbos e assinaturas atribuindo junta médica mas vamos pegar estas pessoas”, sustenta.
Salimatu Sanhá apela os médicos a se abdicarem de passar juntas médicas às pessoas que não têm problemas de saúde, lembrando que esta prática mina a credibilidade dos médicos guineenses.
Sanhá alerta ainda que caso persistir o comportamento do género Portugal até poderia vir a cortar a cooperação com a Guiné-Bissau neste domínio.
Aos pacientes que têm ou que procuram juntas médicas, a responsável pede que apenas sejam percorridos os trâmites legais.
“As pessoas correm atras de informações erradas e acabam por penalizar”, alerta.
A situação é do conhecimento do governo guineense. Alias, em 2017 o então ministro da saúde, Carlitos Barai, havia denunciado a existência de falsas juntas médicas no país.
Muitas pessoas em situações de saúde críticas morrem a espera de conseguir uma junta médica, enquanto muitas outras que gozem de boa saúde partem disfarçadamente encobertos de junta médica, em troca de somas de dinheiros, quando a finalidade é a emigração, uma situação que a directoria-geral de Estabelecimento de cuidados de Saúde Pública do país promete não baixar braços em banir as tais práticas.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Casimiro Jorge Cajucam
radiosolmansi.net
A Rádio Sol Mansi (RSM) soube que há várias pessoas que entraram no território português por intermédio da junta médica a partir da Guiné- Bissau mas que, no entanto, nunca chegaram de apresentar nas unidades hospitalares onde as suas consultas foram marcadas.
Confrontada com este fato, numa entrevista à Rádio Sol Mansi, esta segunda-feira (17), a Directoria-geral de Estabelecimento dos cuidados dos Saúde Pública na Guiné-Bissau, Salimatu Sanhá, reconhece o facto. Contudo, assegura que de Dezembro para cá foram adotados outros mecanismos com a criação de uma plataforma que monitorize todo o processo da junta médica contribuindo, desta feita na redução drástica deste tipo de caso.
“Em Dezembro, na Guiné-Bissau, houve excesso na entrada do processo da junta médica”, denuncia.
A responsável afirmou ainda que maior dor de cabeça com que a sua direção vem deparando são, de um lado, os próprios médicos que escrevem a junta médica a duvidosos doentes disfarçados com a finalidade de entrar no território europeu e, por outro lado, os falsos médicos que circulam pelas ruas da capital e na posse de carimbos falsificados para emissão de juntas médicas falsas.
“Atribuo a responsabilidade às pessoas que escrevem junta médica mas não tiro mérito a outros profissionais que fazem tudo com base na lei. Mas existem pessoas nas nossas praças que falsificam carimbos e assinaturas atribuindo junta médica mas vamos pegar estas pessoas”, sustenta.
Salimatu Sanhá apela os médicos a se abdicarem de passar juntas médicas às pessoas que não têm problemas de saúde, lembrando que esta prática mina a credibilidade dos médicos guineenses.
Sanhá alerta ainda que caso persistir o comportamento do género Portugal até poderia vir a cortar a cooperação com a Guiné-Bissau neste domínio.
Aos pacientes que têm ou que procuram juntas médicas, a responsável pede que apenas sejam percorridos os trâmites legais.
“As pessoas correm atras de informações erradas e acabam por penalizar”, alerta.
A situação é do conhecimento do governo guineense. Alias, em 2017 o então ministro da saúde, Carlitos Barai, havia denunciado a existência de falsas juntas médicas no país.
Muitas pessoas em situações de saúde críticas morrem a espera de conseguir uma junta médica, enquanto muitas outras que gozem de boa saúde partem disfarçadamente encobertos de junta médica, em troca de somas de dinheiros, quando a finalidade é a emigração, uma situação que a directoria-geral de Estabelecimento de cuidados de Saúde Pública do país promete não baixar braços em banir as tais práticas.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Casimiro Jorge Cajucam
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segunda-feira, junho 17, 2019
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União Africana inicia hoje missão em Bissau para analisar situação política do país
Bissau, 17 jun 2019 (Lusa) - A União Africana inicia hoje em Bissau, Guiné-Bissau, uma missão para analisar com as autoridades nacionais e os principais atores políticos a situação política no país, sem Governo formado mais de três meses após as eleições legislativas.
A missão chegou domingo à capital da Guiné-Bissau e parte quarta-feira, mas os encontros de trabalho vão decorrer entre hoje e terça-feira.
Para hoje, a União Africana (UA) tem previstos encontros com os parceiros internacionais, as autoridades guineenses e partidos políticos com representação parlamentar.
Na terça-feira, vai reunir-se com o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, sociedade civil e com os partidos políticos sem representação parlamentar.
A missão acontece depois de, na semana passada, o Conselho de Paz e Segurança da União Africana, na sequência de uma reunião para analisar a situação na Guiné-Bissau, ter manifestado "profunda preocupação"com a ausência de progressos para a resolução do impasse político no país, incluindo a nomeação de um primeiro-ministro e a eleição da mesa da Assembleia Nacional Popular.
Para a União Africana, aquelas situações têm um impacto negativo na situação socioeconómica do país.
As eleições legislativas na Guiné-Bissau realizaram-se a 10 de março, mas o Presidente, José Mário Vaz, só na sexta-feira paassada começou a ouvir os partidos para indigitar o primeiro-ministro e consequente nomeação do Governo.
O Presidente guineense tem justificado o atraso na indigitação do futuro chefe do Governo com o impasse que se verifica no parlamento para a eleição da mesa da Assembleia Nacional Popular.
Os novos deputados guineenses tomaram posse a 18 de abril, mas não se entenderam quanto à eleição do segundo vice-presidente da mesa.
Depois de Cipriano Cassamá, do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), ter sido reconduzido no cargo de presidente do parlamento, e Nuno Nabian, da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), ter sido eleito primeiro vice-presidente, a maior parte dos deputados guineenses votou contra o nome do coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, para segundo vice-presidente do parlamento.
O Madem-G15 recusou avançar com outro nome para cargo e apresentou uma providência cautelar para anular a votação, mas que foi recusada pelo Supremo Tribunal de Justiça.
Por outro lado, o Partido de Renovação Social (PRS) reclama para si a indicação do nome do primeiro secretário da mesa da assembleia.
O parlamento da Guiné-Bissau está dividido em dois grandes blocos, um, que inclui o PAIGC (partido mais votado nas legislativas, mas sem maioria), a APU-PDGB, a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia, com 54 deputados, e outro, que juntou o Madem-G15 (segundo partido mais votado) e o PRS, com 48.
Por DN
A missão chegou domingo à capital da Guiné-Bissau e parte quarta-feira, mas os encontros de trabalho vão decorrer entre hoje e terça-feira.
Para hoje, a União Africana (UA) tem previstos encontros com os parceiros internacionais, as autoridades guineenses e partidos políticos com representação parlamentar.
Na terça-feira, vai reunir-se com o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, sociedade civil e com os partidos políticos sem representação parlamentar.
A missão acontece depois de, na semana passada, o Conselho de Paz e Segurança da União Africana, na sequência de uma reunião para analisar a situação na Guiné-Bissau, ter manifestado "profunda preocupação"com a ausência de progressos para a resolução do impasse político no país, incluindo a nomeação de um primeiro-ministro e a eleição da mesa da Assembleia Nacional Popular.
Para a União Africana, aquelas situações têm um impacto negativo na situação socioeconómica do país.
As eleições legislativas na Guiné-Bissau realizaram-se a 10 de março, mas o Presidente, José Mário Vaz, só na sexta-feira paassada começou a ouvir os partidos para indigitar o primeiro-ministro e consequente nomeação do Governo.
O Presidente guineense tem justificado o atraso na indigitação do futuro chefe do Governo com o impasse que se verifica no parlamento para a eleição da mesa da Assembleia Nacional Popular.
Os novos deputados guineenses tomaram posse a 18 de abril, mas não se entenderam quanto à eleição do segundo vice-presidente da mesa.
Depois de Cipriano Cassamá, do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), ter sido reconduzido no cargo de presidente do parlamento, e Nuno Nabian, da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), ter sido eleito primeiro vice-presidente, a maior parte dos deputados guineenses votou contra o nome do coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, para segundo vice-presidente do parlamento.
O Madem-G15 recusou avançar com outro nome para cargo e apresentou uma providência cautelar para anular a votação, mas que foi recusada pelo Supremo Tribunal de Justiça.
Por outro lado, o Partido de Renovação Social (PRS) reclama para si a indicação do nome do primeiro secretário da mesa da assembleia.
O parlamento da Guiné-Bissau está dividido em dois grandes blocos, um, que inclui o PAIGC (partido mais votado nas legislativas, mas sem maioria), a APU-PDGB, a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia, com 54 deputados, e outro, que juntou o Madem-G15 (segundo partido mais votado) e o PRS, com 48.
Por DN
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segunda-feira, junho 17, 2019
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Última Hora: Movimento Jomav, afirma que vão desmobilizar e não vão acompanhar o presidente da república José Mário Vaz, em caso, este vier à nomear Domingos Simões Pereira, líder de PAIGC, como primeiro-ministro. Ainda advertem o presidente da república, para respeitar constituição da república
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