segunda-feira, 1 de maio de 2023
𝗡𝗢𝗧Í𝗖𝗜𝗔 𝗗𝗘 Ú𝗟𝗧𝗜𝗠𝗔 𝗛𝗢𝗥𝗔‼️ Um jovem desapareceu nas águas da praia de Ilondé arredores de Bissau.
Detido com carta de condução falsa... com foto de Boris Johnson
© Reprodução/ Twitter
Notícias ao Minuto 01/05/23
A licença do homem ucraniano tinha foto, nome e a data de nascimento corretas do ex-primeiro-ministro do Reino Unido.
A polícia dos Países Baixos deteve um homem ucraniano, que conduzia alcoolizado, e foi surpreendida quando, ao pedir a carta de condução do indivíduo, se deparou com uma situação insólita. O documento tinha a fotografia, o nome e a data de nascimento (correta) de Boris Johnson, o antigo primeiro-ministro do Reino Unido.
A carta de condução era, claramente, falsa. Teria sido alegadamente emitida em 2019 e era válida até ao ano 3000, detalha o jornal The Guardian.
Segundo um porta-voz da polícia, Thijs Damstra, citado pelo jornal britânico, os agentes policiais dirigiram-se a uma ocorrência, ao início da madrugada de domingo, que dava conta que um carro teria batido num poste, perto da ponte Emma, na cidade de Groningen, no norte do país.
O carro estava abandonado, mas a polícia foi informada que o condutor estaria parado na ponte.
“A pessoa não se conseguiu identificar e recusou fazer o teste de alcoolemia”, afirmou Damstra, acrescentando que o suspeito, de 35 anos, acabou por ser detido e o seu carro foi revistado.
“No interior da viatura, a polícia encontrou uma carta de condução falsa pertencente a Boris Johnson. Até onde sei, o verdadeiro Boris não estava nos Países Baixos na altura”, relatou, acrescentando que não sabe onde foi feita a falsificação do documento de identificação.
Contudo, a ex-correspondente russa da emissora pública NOS, Kysia Hekster, afirmou, avança o The Guardian, que cartas de condução falsas podem ser facilmente compradas em lojas turísticas na Ucrânia.
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Kyiv anuncia ter pronta nova contraofensiva contra a Rússia
© Lusa
POR LUSA 01/05/23
O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksi Reznikov, assegurou hoje estar "tudo pronto" para a anunciada contraofensiva ucraniana contra as forças russas e que só depende do Estado-Maior ser colocada em marcha.
"Creio que a partir de hoje podemos entrar na reta final e dizer: Sim, está tudo pronto", assegurou Reznikov em declarações na televisão estatal. "O Estado-Maior, o Comandante em chefe e a sua equipa decidirão como e quando em função da decisão e avaliação da situação no campo de batalha", acrescentou.
Reznikov mostrou-se convencido do triunfo desta operação e reiterou a sua confiança nos altos comandos militares que estão a organizar a contraofensiva. "Fez-se muito para que tenham êxito", afirmou.
"Depois de tudo, se não houvesse confiança nos nossos generais, no nosso Estado-Maior, desde o comité central até aos comandantes dos ramos relevantes das Forças Armadas, isto não fazia sentido", asseverou.
O ministro assinalou que esta crença na vitória não é só nesta operação, mas também o futuro da guerra é algo que é partilhado pelos parceiros internacionais da Ucrânia, pois sabem que a vitória em Kyiv "é do interesse da segurança dos seus países e dos seus povos".
"Para mim é mais do que um sentimento é uma convicção bem formada. (...) Sou um realista informado", afirmou. "O mais importante é que todos entendam que democracia é o tipo de Governo que deve prevalecer. Não é perfeito, mas a ninguém ocorreu nada melhor", enfatizou.
A ofensiva militar russa lançada em 24 de fevereiro de 2022 na Ucrânia foi justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia.
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Mais de 800.000 pessoas poderão fugir dos combates no Sudão
© Lusa
POR LUSA 01/05/23
O Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Filippo Grandi, alertou hoje que "mais de 800.000 pessoas" poderão fugir dos combates mortais no Sudão.
Até ao momento, pelo menos 73.000 pessoas chegaram aos países vizinhos do Sudão desde o início dos combates, em meados de abril, segundo o ACNUR, que tinha referido 50.000 pessoas na sexta-feira passada.
"O ACNUR, juntamente com os governos e os parceiros, está a preparar-se para a possibilidade de mais de 800.000 pessoas fugirem dos combates no Sudão para os países vizinhos", afirmou Filippo Grandi na sua conta da rede social Twitter.
E acrescentou: "Esperamos que não chegue a esse ponto, mas se a violência não acabar, veremos mais pessoas obrigadas a fugir do Sudão em busca de segurança".
Esta é a primeira vez que o ACNUR publica um número tão preciso para quantificar o número de pessoas que poderão fugir para os países vizinhos.
A agência da ONU para os refugiados tinha anteriormente mencionado "centenas de milhares" de pessoas.
Até agora a maioria das pessoas fugiu para o Chade e para o Sudão do Sul.
Em 25 de abril, o ACNUR tinha indicado que 270.000 pessoas poderiam refugiar-se nestes dois países, mas não deu pormenores sobre outros países vizinhos do Sudão, que também partilha fronteiras com o Egito, a Etiópia, a Eritreia, a Líbia e a República Centro-Africana.
Os combates, que já fizeram centenas de mortos, opõem desde 15 de abril as Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês) e o exército sudanês, na sequência de tensões sobre a reforma do exército e a integração dos paramilitares nas forças regulares, no âmbito de um processo político que visa repor o país na via democrática, após o golpe de Estado de 2021.
Tanto o Exército como as Forças de Apoio Rápido estiveram por detrás do golpe de Estado que derrubou o governo de transição do Sudão em outubro de 2021.
Ataques aéreos, tiroteios e explosões voltaram hoje a abalar a capital sudanesa, apesar do anúncio de uma trégua nos combates entre o exército e os paramilitares, que colocaram o Sudão à beira de uma "catástrofe" humanitária e sanitária, segundo a ONU.
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MENSAGEM DO (Ex)-SECRETÁRIO-GERAL DA UNTG-CS ALUSIVO A COMEMORAÇÃO DO DIA INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES (1° DE MAIO) E ATUAL SITUAÇÃO DA UNIÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES DA GUINÉ CENTRAL SINDICAL (UNTG-CS)
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Com cada vez mais pessoas a deslocar-se para as cidades, a areia tornou-se essencial para o boom global no setor da construção. Mas estamos a ficar sem areia e a indústria está mal regulada - o que prejudica pessoas e ecossistemas.
DESFILE DAS FORÇAS DA GUARDA PRESIDENCIAL ALUSIVO AO PRIMEIRO DE MAIO, DIA INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES
FRANÇA: Paris. Manifestantes lançam cocktail molotov e deixam polícias em chamas... O estado de saúde dos agentes da autoridade é desconhecido.
© Jules Ravel
Notícias ao Minuto 01/05/23
Pelo menos dois polícias ficaram em chamas, depois de manifestantes terem atirado um cocktail molotov para a multidão, no âmbito da manifestação do Dia Internacional do Trabalhador, em Paris.
Imagens divulgadas nas redes sociais, às quais poderá aceder na galeria acima e na publicação abaixo, mostram dois polícias deitados no chão, em chamas, enquanto os colegas procuram auxiliá-los.
É ainda possível ouvir os gritos animados da multidão, naquele que foi um incidente que terá ocorrido pelas 15h15 (hora local), segundo a imprensa francesa.
O estado de saúde dos agentes da autoridade é desconhecido.
De notar que milhares de pessoas voltaram hoje a sair à rua nas principais cidades de França, em protesto contra a reforma das pensões do Governo de Emmanuel Macron, promulgada em 15 de abril.
Os sindicatos convocaram mais de 300 protestos e manifestações em todo o país apesar de a reforma - que passa para os 64 anos de idade - ter sido aprovada. No total, estima-se que 1,5 milhões de pessoas possam juntar-se às manifestações.
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Medvedev quis "exterminar ratos" polacos (e foi 'bloqueado' no Twitter)
© Getty Images
Notícias ao Minuto 01/05/23
"A Ucrânia está cheia de mercenários polacos, que devem ser exterminados sem piedade, como ratos malcheirosos", referiu o ex-presidente russo na rede social, que agora acusa de agir sob os "interesses norte-americanos".
O ex-presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, criticou, esta segunda-feira, o Twitter, que acusou de atuar sob os “interesses norte-americanos”. Em causa está o facto de a rede social ter eliminado uma publicação, onde o russo criticou a Polónia após as autoridades polacas terem confiscado o edifício do liceu russo em Varsóvia.
Na plataforma Telegram, Medvedev considerou que o “Twitter cedeu ao Departamento de Estado norte-americano e aos ucranianos” e afirmou que o mesmo já aconteceu com o ex-presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, que viu a sua conta eliminada.
Lamentando que o novo dono da rede social, Elon Musk, não tenha conseguido “dar conta da tarefa”, o russo afirmou que é possível continuar sem a mesma. “Afinal, é apenas uma rede social estrangeira que opera sob os interesses norte-americanos”, disse, acrescentando que só a usa “cinicamente” para “promover os objetivos de propaganda”.
“A nossa tarefa principal é completamente diferente: infligir uma derrota devastadora a todos os inimigos - os 'ucranazi', os Estados Unidos, os seus lacaios na NATO, incluindo a vil Polónia e outras lêndeas ocidentais”, atirou.
No sábado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros polaco, Lukasz Jasina, revelou que o edifício do liceu russo em Varsóvia foi confiscado e passará a pertencer à Câmara Municipal da capital. Segundo o mesmo, tratou-se de uma “apreensão de oficial de justiça”.
Após o anúncio, o ex-presidente russo recorreu ao Twitter, onde, em russo, inglês e polaco, afirmou que a Polónia “não deveria existir”. "A Ucrânia está cheia de mercenários polacos, que devem ser exterminados sem piedade, como ratos malcheirosos", escreveu na publicação, entretanto eliminada pela rede social.
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 14 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
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PR da Guiné-Bissau avisa que não vai marcar outra data para legislativas
© Radio Voz Do Povo
POR LUSA 01/05/23
O presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, avisou hoje que não vai marcar outra data para a realização das eleições legislativas previstas para 04 de junho.
"Não vou fazer mais nenhum decreto para marcar outra data para as eleições. Já o fiz duas vezes", afirmou Umaro Sissoco Embaló aos jornalistas, após uma cerimónia relativa ao Dia do Trabalhador, que hoje se assinala, na Presidência da República.
"Dia 04 vai haver eleições e que sejam ordeiras, transparentes", disse o chefe de Estado guineense.
Umaro Sissoco Embaló dissolveu a Assembleia Nacional Popular, parlamento do país, em maio de 2022 e marcou legislativas para 18 de dezembro do mesmo ano, mas o Governo, após encontros com os partidos políticos, propôs que as eleições fossem adiadas para maio deste ano.
O Presidente guineense acabou por marcar as legislativas para o próximo dia 04 de junho.
"Não há nada que impeça as eleições no dia 04, porque é uma data consensual. Os partidos são livres de participar. A Guiné-Bissau não vai ser refém de ninguém e aquilo que se passou no dia 01 de fevereiro não vai voltar a acontecer e qualquer coisa terá uma resposta adequada", disse Umaro Sissoco Embaló, acrescentando que a data das eleições foi determinada em conjunto com o Governo e os partidos com representação parlamentar.
Em 01 de fevereiro de 2022 um grupo de homens armados atacou o Palácio do Governo enquanto decorria uma reunião do Conselho de Ministros, em que participava também o Presidente guineense, bem como vários membros do Governo da Guiné-Bissau.
As autoridades guineenses qualificaram o ataque como uma tentativa de golpe de Estado, acusação defendida também pelo Ministério Público.
O ataque provocou a morte a 11 pessoas, segundo as autoridades.
"Se há eleições que vão decorrer de uma forma ordeira e pacífica são as de dia 04", disse Umaro Sissoco Embaló, lembrando que marcou a data após ouvir os partidos com representação parlamentar, que representam a "voz do povo".
Fontes ligadas ao processo eleitoral admitiram na semana passada que a Guiné-Bissau precisa de 3,5 milhões de dólares para viabilizar as eleições legislativas e aguarda que a comunidade internacional mobilize aquele valor.
Fontes do Governo guineense admitiram à Lusa a existência "desse défice", mas lembraram "o esforço do país" que permitiu custear, até aqui, 70% de todo o financiamento estimado para a realização de eleições.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Governo da Guiné-Bissau assinaram em março o Projeto de Apoio ao Ciclos Eleitorais, para o período entre 2023 e 2025, no valor de 5,3 milhões de euros.
As eleições legislativas da Guiné-Bissau estão orçadas em 7,9 mil milhões de francos cfa (cerca de 12 milhões de euros), segundo o ministro das Finanças guineense, Ilídio Té.
De acordo com o governante, até ao início de fevereiro, o Estado guineense já tinha disponibilizado 5,7 mil milhões de francos cfa (cerca de 8,6 milhões de euros).
No início de janeiro, o ministro da Administração Territorial, Fernando Gomes, tinha afirmado que o Governo guineense já tinha financiado 70% do valor orçamento para a realização das eleições legislativas, esperando que os restantes 30% fossem apoiados pelos parceiros internacionais.
Duas coligações e 22 partidos entregaram no Supremo Tribunal de Justiça candidaturas às legislativas de 04 de junho, cuja campanha eleitoral deverá decorrer entre 13 de maio e 02 de junho.
O Supremo Tribunal de Justiça deverá divulgar as listas definitivas das candidaturas esta semana.
1 maio: CGSI alerta o governo sobre justiça salarial
A Confederação Geral dos Sindicatos Independentes alerta que sem a justiça salarial no sector laboral não haverá paz duradoura almejada por todos.
A mensagem da CGSI foi transmitida pelo vice-Secretario Geral, David Mingo por ocasião do primeiro do maio, Dia Internacional dos Trabalhos.
Desfile das Forças Presidências alusivo ao 1° de Maio (Dia Internacional dos Trabalhadores)_BISSAU.
SÍRIA: Observatório dos Direitos Humanos anuncia morte de líder do Daesh
© Reuters
POR LUSA 01/05/23
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos anunciou hoje que o líder do grupo jihadista Estado Islâmico, Abu al-Husein al-Qurashi, foi morto numa base da milícia pró-turca Yaish al Sharqi, horas depois de Ancara ter reivindicado a responsabilidade pela operação.
Segundo um comunicado da organização não-governamental (ONG), com sede no Reino Unido e que tem uma ampla rede de parceiros no terreno, al-Qurashi foi morto quando um míssil atingiu no passado sábado um quartel dentro do cantão de Afrin, na zona de Jindires, no norte da Síria que foi tomado pelas forças turcas e suas milícias aliadas em 2018.
A base onde se encontrava o "califa" pertencia à Yaish al-Sharqiyah, apoiada por Ancara, adianta o observatório, que já tinha noticiado a operação no dia em que esta ocorreu, sem confirmar a identidade da vítima atingida durante a operação.
"Fontes do Observatório afirmaram que caças turcos foram vistos a sobrevoar a zona no momento do ataque, no meio de preparativos militares das forças turcas e das suas fações aliadas, com o encerramento das estradas que conduzem à posição atacada", refere o comunicado.
O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, já tinha anunciado no domingo à noite, numa entrevista à televisão pública TRT, que os serviços secretos do país mataram o líder do Estado Islâmico na Síria, sem dar detalhes sobre a operação e onde ocorreu.
As Forças Democráticas Sírias, uma aliança armada liderada pelos curdos, inimiga de Ancara e aliada da coligação internacional que combate o Estado Islâmico, também disseram hoje que al-Qurashi "estava destacado numa posição militar pertencente ao grupo mercenário Ahrar al Sharquía, apoiado pela Turquia".
Yaish al-Sharqiyah fazia parte da Ahrar al-Sharqiyah, uma formação atualmente favorável à Organização de Libertação de Esquerda, uma aliança islamista que domina a maior parte da província de Idlib (noroeste) e várias zonas da vizinha Aleppo, onde Afrin está localizada.
Três outros "califas" foram mortos na Síria desde 2019, dois deles em Idlib em operações dos EUA e um às mãos de grupos da oposição síria na região sul de Deraa.
Leia Também: Erdogan anuncia morte de líder do Daesh. "Essa pessoa foi neutralizada"
Batatas fritas podem estar ligadas à ansiedade e depressão
Os alimentos fritos podem ter um impacto negativo na saúde mental, segundo um novo estudo. Jack Andersen/Stone RF/Getty Images
Batatas fritas - são gordurosas, ricas em amido e comida de conforto para muitos.
Mas a ingestão de alimentos fritos pode ter um impacto negativo na saúde mental.
Uma equipa de investigadores de Hangzhou, na China, descobriu que o consumo frequente de alimentos fritos, especialmente batatas fritas, está associado a um risco 12% mais elevado de ansiedade e 7% mais elevado de depressão do que nas pessoas que não comiam fritos.
A ligação foi mais acentuada nos homens jovens e nos consumidores mais jovens.
Os alimentos fritos são conhecidos fatores de risco de obesidade, hipertensão arterial e outros efeitos para a saúde. Estes resultados "abrem uma via para a importância da redução do consumo de alimentos fritos para a saúde mental", segundo o artigo publicado na revista PNAS.
No entanto, especialistas em nutrição disseram que os resultados são preliminares e que não é necessariamente claro se os alimentos fritos estavam a conduzir a problemas de saúde mental, ou se as pessoas com sintomas de depressão ou ansiedade se voltaram para os alimentos fritos.
O estudo avaliou 140.728 pessoas ao longo de 11,3 anos. Depois de excluir os participantes diagnosticados com depressão nos primeiros dois anos, foi detetado um total de 8.294 casos de ansiedade e 12.735 casos de depressão nos indivíduos que consumiam alimentos fritos, enquanto as batatas fritas, especificamente, apresentaram um aumento de 2% no risco de depressão em relação à carne branca frita [nuggets, por exemplo].
O estudo concluiu também que os participantes que consumiam mais do que uma dose de alimentos fritos regularmente eram homens mais jovens.
"A componente humana deste estudo pode indicar exatamente aquilo a que se propõe: que uma maior ingestão de alimentos fritos aumenta o risco de ansiedade/depressão", observou David Katz, especialista em medicina do estilo de vida, que não esteve envolvido no estudo.
O consumo regular de alimentos fritos foi associado a um maior risco de ansiedade e depressão. eLuVe/Moment RF/Getty Images
No entanto, a via causal poderia facilmente seguir o caminho inverso: as pessoas com ansiedade/depressão recorrem cada vez mais à "comida de conforto" para obter "algum alívio", acrescentou Katz, fundador da True Health Initiative, uma coligação global de especialistas dedicados à medicina do estilo de vida baseada em provas.
As pessoas com sintomas subjacentes de ansiedade e depressão podem recorrer a alimentos de conforto como forma de automedicação, indicou.
Os alimentos não saudáveis e a má nutrição podem diminuir o estado de espírito de uma pessoa e fazer progredir um problema de saúde mental, tal como se verificou num estudo anterior citado nesta nova pesquisa.
O mesmo se aplica ao peixe-zebra
No novo estudo, os investigadores sugerem que a acrilamida, um químico formado durante o processo de fritura, especialmente nas batatas fritas, é responsável pelo risco mais elevado de ansiedade e depressão.
Na investigação anterior, referenciada no novo estudo, os investigadores expuseram o peixe-zebra ao químico, descobrindo que a exposição a longo prazo tinha levado o peixe a habitar em zonas escuras do aquário, um sinal comum de um nível de ansiedade mais elevado no peixe.
Os peixes-zebra também demonstraram uma capacidade reduzida de explorar os seus tanques e de socializar, uma vez que não nadaram perto de outros peixes-zebra, apesar de se saber que os peixes-zebra formam cardumes.
"O peixe-zebra foi presumivelmente escolhido porque já se sabia que era vulnerável à toxicidade da acrilamida e porque as suas respostas comportamentais à ansiedade estão estabelecidas e são consistentes - oferecendo uma fonte de dados biológicos e comportamentais", explicou Katz.
Walter Willett disse que os resultados "devem ser considerados muito preliminares, especialmente a conexão com alimentos fritos e acrilamida".
"Os efeitos dos alimentos fritos na saúde dependem muito do tipo de alimentos fritos e do tipo de gordura utilizada para os fritar", defendeu Willett, professor de epidemiologia e nutrição na Harvard T.H. Chan School of Public Health. "As batatas são uma preocupação no que diz respeito a possíveis efeitos no humor, porque podem causar grandes picos de açúcar no sangue e, em seguida, respostas hormonais a esses picos. No entanto, estes picos são parcialmente atenuados pela gordura, que seria fornecida pela gordura da fritura."
Willett também observou que a acrilamida não é produzida apenas pela fritura. Encontra-se no café, devido à torrefacção dos grãos, e na torrada, porque "o aquecimento dos hidratos de carbono juntamente com as proteínas pode fazer isso".
Os dados do peixe-zebra "são difíceis de interpretar em relação à saúde humana, porque somos obviamente muito diferentes e os autores reconheceram esse facto".
Ansiedade e depressão a subir
O investigador da Universidade de Zhejiang, Yu Zhang, autor do estudo, disse à CNN, que "não há necessidade de entrar em pânico com os efeitos adversos dos alimentos fritos". Mas manter um estilo de vida saudável e reduzir o consumo de alimentos fritos pode ser útil para a saúde mental, para além da saúde geral.
Os investigadores apontaram para um aumento recente da depressão e da ansiedade em todo o mundo, com 2020 a registar um aumento de 27,6% e 25,6%, respetivamente. A Organização Mundial de Saúde também estima que mais de 5% dos adultos sofrem de depressão, a nível mundial, tal como referido no documento.
Ao analisar os efeitos do consumo de alimentos fritos nos seres humanos e da exposição à acrilamida no peixe-zebra, os investigadores compararam os dois para sugerir que o consumo frequente da substância química comummente encontrada nos alimentos fritos poderia ter um efeito negativo na saúde mental.
De acordo com Katz, a falta de variedade na alimentação também tem demonstrado diminuir o bem-estar.
"Se é necessária uma conclusão, é simplesmente que a qualidade geral da dieta e a seleção de alimentos saudáveis são profundamente importantes para todos os aspetos da saúde - tanto mental como física", argumentou Katz.
Segundo Willett, existe também a possibilidade de uma causalidade inversa, ou seja, as pessoas podem mudar a sua alimentação porque têm depressão ou ansiedade. "Estas alterações de humor são, em geral, mais difíceis de estudar porque podem ir e vir, ao contrário do diagnóstico de um cancro grave ou de um ataque cardíaco."
SAÚDE: Depois de tomar estes suplementos, as articulações ficam bem melhores... Terá muito menos dores.
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Notícias ao Minuto 01/05/23
Dores nas articulações pode ser comum numa idade mais avançada. Ainda assim, o melhor é sempre prevenir e evitar problemas de maior. Se as tiver saudáveis, quando faz algum esforço maior acaba por conseguir recuperar muito mais facilmente.
O 'website' CNET reuniu os suplementos que deveriam fazer parte da sua rotina. Neste caso, são tudo sugestões que melhoraram as articulações. Conheça-os.
Colagénio
É algo seguro e os efeitos colaterais que traz são bastante leves. Ajuda a fazer com que não tenha tantas dores nas articulações.
Ómega 3
Encontra-o em alguns alimentos, como peixes, mas também em suplemento. Pode ajudar a prevenir doenças como a artrite.
Vitamina D
É conhecida por ajudar na saúde os ossos, por isso também pode ser útil para as articulações. Reduz a inflamação e o risco de artrite.
Vitamina E
Esta vitamina pode ajudar a retardar a progressão da osteoporose. Ajuda ainda a promover o crescimento de novas células na cartilagem.
Leia Também: Para viver mais anos, o melhor é começar a tomar estes suplementos
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Ucrânia expulsa Rússia em pontos de Bakhmut, mas situação é "difícil"
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Notícias ao Minuto 01/05/23
Apesar das perdas, os paramilitares do Grupo Wagner são "constantemente atirados para o campo de batalha". Ainda assim, "o inimigo é incapaz de controlar a cidade".
As forças ucranianas expulsaram o exército de Moscovo de diversos pontos de Bakhmut, mas a situação continua "difícil". Quem o garantiu foi o coronel-general Oleksandr Syrskyi que, no domingo, visitou a linha da frente na região.
"A situação é bastante difícil", disse, segundo um comunicado publicado na rede social Telegram e citado pela agência Reuters.
“Ao mesmo tempo, em certas partes da cidade, o inimigo foi contra-atacado pelas nossas unidades e deixou algumas posições”, assegurou.
O responsável apontou ainda que, apesar das perdas, os paramilitares do Grupo Wagner são “constantemente atirados para o campo de batalha”, salientando que “o inimigo é incapaz de controlar a cidade”.
Esta segunda-feira, as autoridades ucranianas revelaram que as suas forças repeliram mais de 36 ataques na linha da frente que se estende de Bakhmut a Maryinka, a oeste de Donetsk.
Na verdade, com uma contraofensiva ‘à porta’, o chefe do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, alertou, no domingo, que os seus homens, que combatem na cidade ucraniana de Bakhmut, carecem de munições, considerando que uma contraofensiva ucraniana pode representar "uma tragédia" para a Rússia.
Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A entidade confirmou ainda que já morreram mais de 8.534 civis desde o início da guerra e 14.370 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.
Leia Também: Contraofensiva? "Poderá ser uma tragédia" para Rússia, diz grupo Wagner
Japão. Sismo de magnitude 6,2 registado em Okinawa
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POR LUSA 01/05/23
Um terramoto de 6,2 graus na escala aberta de Richter atingiu hoje a prefeitura japonesa de Okinawa, informou a Agência Meteorológica do Japão, que alertou para a possibilidade de uma ligeira subida do nível do mar.
O sismo teve origem a uma profundidade de cerca de 10 quilómetros, às 12:22 (04:22 em Lisboa), com epicentro no mar, a cerca de 120 quilómetros a sudeste da ponta sul da principal ilha do arquipélago, com cerca de 1,1 milhões de habitantes.
Os meios de comunicação social locais não comunicaram quaisquer danos causados pelo sismo.
As autoridades emitiram um alerta para a possibilidade de subida do nível do mar inferior a 20 centímetros na ilha principal de Okinawa e noutras ilhas circundantes.
O Japão situa-se no Anel de Fogo, uma das zonas sísmicas mais ativas do mundo, sendo registados terramotos com relativa frequência, pelo que as infraestruturas são concebidas para resistir aos tremores.
Leia Também: Sismo de 3,6 na escala de Richter sentido na ilha Terceira
domingo, 30 de abril de 2023
Bodjan Cande candidato ao deputado do PTG no CE-24, Chão de Papel Varela reuniu-se com os moradores.
Campanha de cajú: POPULARES DE CABOXANGUE TROCAM OITO QUILOGRAMAS DE ARROZ POR UM LITRO DE ÓLEO ALIMENTAR
Os populares de Caboxangue trocam arroz produzido localmente (arruz di pilon / arroz do lavrador) por outros produtos alimentares, inclusive para a compra de alguns medicamentos nos centros de saúde, dado que não dispõem de dinheiro. Segundo os populares de Caboxangue, a situação deve-se ao atraso no início da campanha de comercialização da castanha de cajú naquela localidade.
A informação foi avançada pelo chefe de uma de tabanca, Cinco Na Loré, em entrevista telefónica ao semanário O Democrata.
Cinco Na Loré relatou as dificuldades que a população está a enfrentar, desde o anúncio da abertura oficial da campanha a 31 de março do ano em curso, cujo preço base foi fixado em 375 francos CFA por quilograma de castanha de cajú comprado ao produtor.
A grande secção de Caboxangue faz parte do setor de Bedanda, região de Tombali, sul da Guiné-Bissau. A aldeia de Caboxangue é constituída por mais de dez aldeias e dista a 16 quilómetros da cidade de Bedanda.
“Até ao momento não vimos nenhum comerciante interessado em comprar a nossa castanha. Na secção, não vimos sinal de nenhuma balança para pesar a castanha. Temos castanhas guardadas nas nossas casas. Temos necessidades, mas não temos dinheiro. Mesmo para a nossa sobrevivência diária, estamos a ter dificuldades”, disse, acrescentando que devido à falta de dinheiro, a população é obrigada a trocar o arroz produzido localmente por outros produtos alimentares vendidos na aldeia.
Cinco Na Loré explicou que as mulheres levam arroz para trocar por óleo alimentar, caldo de maggi, cebolas, etc.
“Trocamos oito quilogramas de arroz por um litro de óleo alimentar. Um litro de óleo alimentar custa aqui 2000 mil francos CFA. Nós vendemos um quilograma de arroz em Caboxangue a 250 francos CFA. Trocamos um quilograma de arroz por três cebolas e um quilograma de arroz por sete caldos de maggi”, informou, avançando que a situação de isolamento lhes obriga a viver desta forma, porque “estamos sem dinheiro e não registamos a presença de comerciantes no terreno para comprar a nossa castanha, por isso estamos a trocar arroz por outros produtos alimentares, como também para a compra de medicamentos”.
O chefe da tabanca assegurou que o troço que liga a secção à sede do setor e outras aldeias, até Guiledje, está em boas condições para a circulação de carros, por isso os comerciantes não podem invocar a questão da estrada.
Sobre a situação de fome denunciada em algumas tabancas, Cinco Na Loré garantiu que a sua tabanca não tem problemas de fome e que a população tem arroz em abundância, tendo sublinhado que a única dificuldade que têm está relacionada com a falta do dinheiro e o atraso na compra da castanha de cajú que, segundo a sua explicação, obriga as populações a trocar o arroz por outros produtos.
POPULARES DE BIGENE DESESPERADOS VENDEM CLANDESTINAMENTE CASTANHA A 250 F.CFA
A pequena cidade de Bigene depara-se com a situação de falta de compradores da castanha de cajú na base do preço da referência de 375 por quilograma fixado pelo executivo. A falta de compradores leva os produtores, desesperados com a situação da fome, a vender as suas castanhas ao preço de 250 ou 300 francos cfa, de forma clandestina, para poderem comprar o arroz ou satisfazer as suas necessidades básicas.
O setor de Bigene faz parte da região de Cacheu, no norte da Guiné-Bissau. Um dos setores localizados nas zonas da fronteira com a república vizinha do Senegal.
A denúncia sobre a venda clandestina da castanha a preços inferiores ao preço de referência foi feita pelo secretário executivo da Cooperativa Agro-Bigene, Baciro Mané, na entrevista exclusiva telefónica ao nosso semanário.
A cooperativa Agro-Bigene é uma iniciativa que congrega os produtores do setor.
Mané revelou que os agricultores do setor de Bigene estão desanimados e completamente desesperados com a situação da campanha de comercialização da castanha de cajú, a única fonte de rendimento para a sobrevivência de famílias camponesas naquela zona.
Assegurou ao O Democrata que os agricultores esperavam vender os seus produtos ao preço de referência de 375 franco CFA anunciado pelo governo, mas não esta a ser o caso, porque o preço que está a ser praticado neste momento no setor de Bigene é 250 a 300 franco CFA por quilograma.
“O pior ainda é que os produtores devem procurar um comprador de forma clandestina para vender a sua castanha, porque os comerciantes têm medo de comprar a castanha à luz do dia, por estarem a comprar o produto a preços inferiores “, notou.
“Estamos num estado de desespero total, devido à fome que se regista no nosso setor por causa da falta de compradores. Neste momento, não importamos vender a castanha pelo preço de referência, mas sim a qualquer preço para que possamos ter dinheiro para comprar arroz para sustentar as nossas famílias e criar as condições para as crianças frequentarem as aulas”, lamentou, acrescentando que se os agricultores tivessem estabilidade económica poderiam armazenar as castanhas até encontrarem um comprador sério e credível, que não vai impor condições ou comprar as suas castanhas abaixo do preço de referência.
“Estamos a viver numa situação deplorável nesta zona, causada pelos comerciantes que querem tirar proveito das nossas dificuldades. Prova disso é que o arroz cem por cento partido que se vendia a 16 mil francos CFA subiu agora para 18.500 francos CFA. O óleo alimentar subiu de 1.250 para 1.750 francos CFA. Estamos a registar uma subida de preços dos produtos de forma acelerada e brusca por causa da campanha de cajú. Os comerciantes vão ao Senegal comprar produtos alimentares, a um preço baixo e vendem-nos muito caro na Guiné-Bissau”, criticou, pedindo ao governo para assumir a sua responsabilidade de gestor do país para fiscalizar as ações dos comerciantes no terreno.
Revelou que os comerciantes mauritanianos que operam naquela zona têm um grupo na rede social (WhatsApp) que integra os seus conterrâneos que de Bissau, através do qual fazem uniformização dos preços de produtos alimentares, bem como da castanha de cajú.
Por: Assana Sambú/Aguinaldo Ampa
COLIDE-GB RECEBIDO PELO PARTIDO UFDG EM CASAMANÇA.
Ucrânia quis mostrar que “é capaz de atacar o símbolo” dos russos, a Crimeia
Um dia depois do ataque na Crimeia do qual Kiev já veio reivindicar a sua autoria, Azeredo Lopes considera que o objetivo da Ucrânia era “demonstrar que é capaz de atacar em profundidade posições russas e em particular aquele que é o seu símbolo, a Crimeia”.
Para o comentador da CNN Portugal, a Ucrânia quis “afetar a capacidade e os fluxos logísticos, nomeadamente para a sua frota” por via do Mar Negro.
No entanto, Azeredo Lopes hesita em relacionar este ataque àquilo que a Ucrânia diz ser a preparação da contraofensiva.
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Contraofensiva? "Poderá ser uma tragédia" para Rússia, diz grupo Wagner
© Mikhail Svetlov/Getty Images
POR LUSA 30/04/23
O chefe do grupo militar privado russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse hoje que os seus homens, que combatem na cidade ucraniana de Bakhmut, carecem de munições e que uma contraofensiva ucraniana pode representar "uma tragédia" para a Rússia.
Em entrevista a um correspondente de guerra pró-russo, Prigozhin afirmou que o grupo Wagner dispõe de 10% a 15% das munições de que necessita, atribuindo tal penúria a altos militares russos, e alertou para uma contraofensiva ucraniana em meados de maio que "poderá ser uma tragédia" para a Rússia.
O grupo militar Wagner esteve na linha da frente dos combates em Bakhmut.
A Ucrânia, que foi invadida pela Rússia há pouco mais de um ano, indicou esta semana que os seus preparativos para uma contraofensiva estavam a ser finalizados.
Hoje, o governador da região russa de Briansk, que faz fronteira com a Ucrânia, referiu que um bombardeamento ucraniano que visou uma vila russa causou quatro mortos e dois feridos.
No sábado, um ataque aéreo com um 'drone' provocou um incêndio num depósito de combustível no porto de Sebastapol, na Crimeia, segundo as autoridades da península anexada pela Rússia.
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GUÉDIAWAYE: Senegal confirma caso de febre hemorrágica de Crimeia-Congo
© Getty Images
POR LUSA 30/04/23
O Ministério da Saúde do Senegal confirmou hoje um caso do vírus da febre hemorrágica da Crimeia-Congo (FHCC) num hospital nos arredores de Dacar, segundo um comunicado oficial divulgado pela comunicação social local.
O contágio foi detetado no dia 21 de abril, no hospital Dalal Jamm, na localidade de Guédiawaye, segundo a nota oficial, divulgada hoje e citada pela EFE.
Em consequência, "foi ativado o centro de operações de emergência sanitária", acrescentou o Ministério da Saúde, sem avançar mais detalhes.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a febre hemorrágica da Crimeia-Congo é uma doença generalizada causada por um vírus (Nairovirus) da família Bunyaviridae, transmitida por carraças.
Este vírus pode causar crises graves de febre hemorrágica viral, com uma taxa de mortalidade entre 10% e 40%.
O FHCC é endémico em África, nas Balcãs, no Médio Oriente e na Ásia em países abaixo dos 50 graus de latitude norte, que é o limite geográfico da carraça que constitui o seu principal transmissor.
O Senegal já registou um caso da doença em 2015, segundo o Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças (Africa CDC), agência da União Africana (UA).
O maior surto recente no continente ocorreu na Mauritânia, em 2003, com 35 casos e seis mortes, segundo o África CDC.
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É o começo da transformação de Bissau_ LANDIM
Laureano Pereira da Costa eleito novo Secretário-geral da UNTG no V° Congresso sob o lema "Congresso da União e Conguista Dignidade dos Trabalhadores". A reunião magna da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné decorreu de 28 a 28_abril_2023.
Kyiv admite que explosão na Crimeia faz parte dos preparativos de ataque
© Lusa
POR LUSA 30/04/23
O comando sul do exército ucraniano afirmou hoje que a explosão ocorrida no sábado no porto de Sebastopol, na península da Crimeia, faz parte dos "preparativos" para a esperada contraofensiva das forças armadas de Kyiv.
"Este trabalho faz parte dos preparativos para a ofensiva em grande escala que todos esperam", disse a porta-voz do Comando Sul, Natalya Humenyuk, citada pelos meios de comunicação ucranianos e pela agência de notícias espanhola EFE.
De acordo com os serviços secretos ucranianos, a explosão de sábado de manhã, que se dizia ter sido causada por um drone, destruiu dez tanques contendo 40 mil toneladas de combustível destinado à frota russa do Mar Negro, não tendo provocado feridos.
De acordo com Humenyuk, o ataque ao porto fez com que as autoridades pró-russas da península ocupada e Moscovo sentissem que "a ameaça é real", ao ponto de as famílias dos militares ali destacados estarem a ser retiradas da Crimeia.
Na sexta-feira, o ministro da Defesa ucraniano, Oleskii Reznikov, declarou que os preparativos para a contraofensiva "estão a chegar ao fim" e o Presidente Volodymir Zelensky acrescentou que este ataque começaria mesmo que Kyiv ainda não tivesse recebido aviões de combate dos seus aliados.
Também na madrugada de sexta-feira, um ataque russo a várias cidades ucranianas, incluindo zonas residenciais, provocou dezenas de mortos, tendo sido considerado o pior ataque dos dois últimos meses e fortemente condenada pela União Europeia.