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Notícias ao Minuto 01/05/23
"A Ucrânia está cheia de mercenários polacos, que devem ser exterminados sem piedade, como ratos malcheirosos", referiu o ex-presidente russo na rede social, que agora acusa de agir sob os "interesses norte-americanos".
O ex-presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, criticou, esta segunda-feira, o Twitter, que acusou de atuar sob os “interesses norte-americanos”. Em causa está o facto de a rede social ter eliminado uma publicação, onde o russo criticou a Polónia após as autoridades polacas terem confiscado o edifício do liceu russo em Varsóvia.
Na plataforma Telegram, Medvedev considerou que o “Twitter cedeu ao Departamento de Estado norte-americano e aos ucranianos” e afirmou que o mesmo já aconteceu com o ex-presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, que viu a sua conta eliminada.
Lamentando que o novo dono da rede social, Elon Musk, não tenha conseguido “dar conta da tarefa”, o russo afirmou que é possível continuar sem a mesma. “Afinal, é apenas uma rede social estrangeira que opera sob os interesses norte-americanos”, disse, acrescentando que só a usa “cinicamente” para “promover os objetivos de propaganda”.
“A nossa tarefa principal é completamente diferente: infligir uma derrota devastadora a todos os inimigos - os 'ucranazi', os Estados Unidos, os seus lacaios na NATO, incluindo a vil Polónia e outras lêndeas ocidentais”, atirou.
No sábado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros polaco, Lukasz Jasina, revelou que o edifício do liceu russo em Varsóvia foi confiscado e passará a pertencer à Câmara Municipal da capital. Segundo o mesmo, tratou-se de uma “apreensão de oficial de justiça”.
Após o anúncio, o ex-presidente russo recorreu ao Twitter, onde, em russo, inglês e polaco, afirmou que a Polónia “não deveria existir”. "A Ucrânia está cheia de mercenários polacos, que devem ser exterminados sem piedade, como ratos malcheirosos", escreveu na publicação, entretanto eliminada pela rede social.
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 14 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
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