segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Nigéria - Kankara Schoolboys Reunite With Their Parents In Katsina

Alunos de Kankara se reúnem com seus pais em Katsina







By Native Reporters

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ALLOW CITIZENS TO CARRY GUNS, BANDITS NOT READY TO SURRENDER – ZAMFARA EMIR

By Native Reporters December 21, 2020

The chairman of Zamfara State Council of Chiefs and Emir of Anka, Alhaji Attahiru Mohammed Ahmad has appealed to the state government to allow people of the state to carry arms and defend themselves against banditry.

Attahiru who paid a condolence visit to the Emir of Kaura-Namoda attacked by bandits last week said, “Since the bandits refused to surrender, the government should allow everyone to carry weapons for self-defence.”

He said that the peace accord and reconciliation process initiated by Governor Bello Matawalle would not end banditry in the state because the bandits would never give up. “One cannot make peace with people who are not ready to embrace peace and reconciliation as initiated by the government”, he added.

According to him no single individual in this world is above the power of the government unless the government does not want to act. He also urged governments at all levels to give the security operatives the chance to deal with the bandits, stressing that security operatives could handle the situation if given the chance and weapons.

The Emir lamented that so far many Emirs in the country have been subjected to a series of attacks by bandits. “Last year, the Emir of Potiskum was attacked. Here in Zamfara, Emir of Bukkuyum was also attacked and his orderly was killed in the process and the Emir of Yauri”, he stressed. “So, the only option is to allow people depend themselves, because the issue is getting out of control and there is no hope in sight”, concluded Anka Emir

PRIMEIRA-DAMA DINISIA REIS EMBALÓ INICIA CAMPANHA DE DISTRIBUIÇÃO DE PRENDAS EM BISSAU E NO INTERIOR

O Gabinete da Primeira-Dama, Dinisia Reis Embaló, iniciou hoje a distribuição de presente de Natal e gênero alimentícios a milhares de crianças, através de instituições de caridade públicas e privadas em Bissau e a nível das regiões.


SAÚDE E BEM ESTAR

SAÚDE E BEM ESTAR - DRA. MIRA BRANDÃO VAI EXLICAR TUDO SOBRE SAÚDE BUCAL



Radio Bantaba

NOVO COORDENADOR DO P.R.S. PARA A REGIÃO DE GABÚ, DEPUTADO MULAI BALDÉ TOMA POSSE.




Radio Bantaba

DEPUTADO MULAI BALDÉ EMPOSSADO COMO DJARGA DE CANTADA GABÚ




Radio Bantaba

O lider do PAIGC, Domingos Simões Pereira reagiu ao mandado de captura Internacional emitido pela Procuradoria geral da República da Guiné-Bissau.

O lider do PAIGC, Domingos Simões Pereira reagiu ao mandado de captura Internacional emitido pela Procuradoria geral da República  da Guiné-Bissau. A entrevista foi concedida pela RFI.


Radio Bantaba

Voz di Guine-Bissau (Edição Especial) 20/12/2020



Radio Bantaba

OPINIÃO PÚBLICA - 20/12/2020

Radio Bantaba

Mandado de captura internacional: Cipriano Cassamá vai ouvir Fernando Gomes....FAKE NEWS!!!

Por CNEWS  Dezembro 20, 2020 

O presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Cipriano Cassamá, reúne-se esta segunda-feira (21.12), com o Procurador Geral da República, para analisar o mandado de captura internacional emitido pelo Ministério Público, contra o líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e deputado, Domingos Simões Pereira.

O encontro está marcado para as 10horas, no Gabinete do líder do parlamento.

De acordo com as informações apuradas pelo Capital News, junto de fonte da ANP, Cipriano Cassamá quer inteirar-se da situação e ouvir de Fernando Gomes, as informações sobre as circunstâncias da emissão do mandado de captura internacional, que apanhou o país “de surpresa”, e tentar “mediar” o eventual equívoco sobre o caso.

Desde que a Procuradoria-Geral da República revelou ter emitido um mandado de captura internacional contra Domingos Simões Pereira, que se encontra fora da Guiné-Bissau, várias reações contra a medida foram ouvidas, incluindo do próprio Simões Pereira: “Este mandado é para intimidar o meu regresso à Guiné-Bissau”, afirmou à DW, o líder do PAIGC.

Por seu lado, a formação política de Domingos Simões Pereira considera “aberração jurídica, incompetência e má-fé”, a atuação da instituição dirigida por Fernando Gomes.

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DECLARAÇÃO DO PROCURADOR-GERAL DA REPUBLICA, DR. FERNANDO GOMES



ACIDENTE ENTRE DOIS TÁXIS ESTA NOITE NA ESTRADA DE VOLTA DE BISSAU, NA ZONA DE GABUSINHO.

EXCESSO DE VELOCIDADE MOTIVADO PELO ÁLCOOL.


 Aladje Sonco

I POSIVEL Nό PUDI!

Por: Yanick Aerton

Sobre os progressos alcançados neste curto espaço de tempo pelo governo liderado pelo primeiro-ministro Eng. Nuno Gomes Nabian.

Com as eleições gerais realizadas no mês de Novembro de 2019, processo que culminou com a eleição do então candidato presidencial, General Umaro Sissoco Embalo, a 29 de Dezembro de mesmo ano, uma era de esperança se abriu para o Guineense, cujo sonho foi sendo adiado pelos sucessos regimes, desde o avento do 14 de Novembro 1980, numa altura em que foi abruptamente interrompida a maior dinâmica que se desenvolvia na nossa região, em termos de desenvolvimento.

Com essa alternância, e sobretudo com a perda maioria parlamentar pelo PAIGC, ainda que de forma atípica, pensava-se que o bom senso ia reinar e que os atores políticos, tanto da “mouvance presidentielle” quanto a oposição, iriam reflectir mais seria e patrioticamente sobre os passos a seguir, face a nova realidade política.

Que a oposição iria exercer de forma construtiva o seu papel e que a maioria iria estender a mão a essa mesma oposição, para juntos construirmos uma Guiné de que todos nós sonhamos e para a libertação da qual os melhores filhos da pátria de Cabral deram as suas vidas no campo da batalha.

Assistimos nos últimos dias a muitos acontecimentos, e os que mais chamaram a nossa atenção, são os seguintes:

Os debates parlamentares e a forma como muitos dos representantes do povo apresentam as suas opiniões sobre as questões;

A intenção do Presidente da República de dissolver o parlamento, tendo em conta algumas situações que para o Chefe de Estado, são sinais susceptíveis de gerar uma crise profunda.

Sobre os dois pontos, parece chegar-se a consenso de que os parlamentares devem manter um “low profile”, por forma a preservar aquele prestígio que o Parlamento merece como casa do povo. Ao Presidente da República se dirige também um reconhecimento pela lucidez, mas sobretudo pela humildade que demonstrou depois das audições, virtudes de um chefe de estado que põe em primeiro lugar os interesses do povo acima dos seus interesses pessoais.

A velocidade de cruzeiro que as novas autoridades estão a imprimir, sobretudo a agressiva diplomacia que o primeiro magistrado da nação está a levar a cabo, faz com que todos nós estejamos de acordo de que é chegada a hora de enterrar o machado de guerra. 

É bom não esquecer que pertencemos todos a mesma família, embora sejamos obrigados a separar o “family business” da gestão da coisa pública. Tendo esse aspecto em consideração, estaríamos de acordo de que o livre exercício dos direitos consagrados na Lei Magna deve ser respeitado. 

Estando a viver num estado de direito, devemos afastar-nos de actos que põem em causa esses direitos, dai a razão porque se deve repensar seriamente quando se adoptam medidas que não contribuem senão para manchar a imagem da Guiné-Bissau.

Que cada órgão de soberania cumpra o seu papel dentro dos parâmetros legais, e em estrita obediência a Constituição da República. 

Que à Justiça sejam disponibilizados os indispensáveis meios para que os juízos possam funcionar, sem pressões politicas e que decidam segundo a lei e a sua consciência, evitando voltar aos erros do passado recente que, caso não fossem acautelados certos aspectos, o pais cairia numa crise sem precedentes.

Os progressos que vimos assistindo traduzem aquilo com que o povo vinha sonhando desde que, nas Colinas de Boé, a 24 de Setembro de 1973, foi proclamada a independência da Guiné-Bissau, depois de 17 anos da existência do PAIGC e de 11 anos de dura luta armada de libertação nacional, dirigida pelo nosso líder imortal Amílcar Lopes Cabral (Glória Eterna!). 

Que nenhum ator ou grupo de atores pense que é ganhador, o maior ganhador destas lutas democráticas é o povo. Se concordarmos com essa visão, veremos que nem a maioria parlamentar e muito menos a oposição deve vangloriar-se de seja qual for a conquista, mas sim adoptar uma postura mais responsáveis. 

Recomenda-se a humildade, a entrega total à causa nacional, mas também acompanhamento rigoroso e critico da oposição para que a rapaziada saiba que está a servir o povo e não se servir.

Que todos os Guineenses nomeados para exercerem cargos de responsabilidade, ou eleitos, saibam que o povo está atento, e todos os actos de corrupção serão denunciados junto da Procuradoria-Geral da República.

Isso de trabalhar um ano e construir mansões ou encher as contas bancárias de milhões de FCFA, desviados dos fundos públicos impunemente, kila caba dja.

Coadjuvado pelo experiente VC Primeiro-ministro, Eng Soares Sambu, que o Eng Nuno Gomes Nabian tenha mão dura sobre quem prevaricar.

Deus abençoe a Guiné-Bissau!

Viva a Guinendadi!

domingo, 20 de dezembro de 2020

A Primeira-dama, Sra. Dinisia Reis Embaló, visita hospitais e orfanatos para entrega de presentes de Natal.



 RadioBantaba

COMUNICADO - A Embaixada da República da Guiné-Bissau em Portugal tomou hoje conhecimento da penosa situação vivida por uma cidadã guineense, que se viu compelida a viver na rua, na cidade de Cascais. ...

Fonte: Associação dos Filhos e Amigos de Farim - AFAFC

COMUNICADO

A Embaixada da República da Guiné-Bissau em Portugal tomou hoje conhecimento da penosa situação vivida por uma cidadã guineense, que se viu compelida a viver na rua, na cidade de Cascais. 

Ao tomar conhecimento desta situação degradante, a Embaixada da Guiné-Bissau tomou imediatamente as providências adequadas  à protecção consular e apoio social à cidadã em causa, disponibilizando-lhe alojamento, alimentação e apoio jurídico. 

Porém, apesar dos insistentes esforços dos funcionários da Embaixada designados para assegurar apoio à cidadã, esta preferiu manter-se na rua, desabrigada, à porta do Tribunal de Cascais. 

A Embaixada da República da Guiné-Bissau em Portugal continuará a envidar os esforços adequados à prestação de assistência à referida cidadã, à imagem de outras situações precedentes e recorrentes, que têm merecido a atenção quotidiana desta Embaixada, apoiando com os parcos recursos, desde pessoas desalojadas, doentes, a funerais,  repatriamentos e outras situações, no cumprimento diário do dever de servir os cidadãos, sem recurso à publicidade nas redes sociais, com isenção, disponibilidade e responsabilidade. 

Lisboa, 20 de Dezembro de 2020

A Embaixada da República da Guiné-Bissau em Portugal



Grupo desportivo lembra passado em homenagem a Ministro das Obras públicas Habituação e Urbanismo Sr. Fidélis Forbs.


UM OLHAR DE ONTEM E HOJE, REAL POLITIK.

Por: Yanick Aerton

A passagem das ideologias, dos grandes ideais da defesa daqueles que Franz Fanon chamava de “os condenados da terra”, ideologia da esquerda progressista, do Séc. XX, ao poder do dinheiro, como poderosíssima arma para convencer e atrair o eleitorado e, uma vez instalado no trono, o governante ter as grandes avenidas abertas para abusivamente explorar os recursos naturais do povo, sob o falso pretexto de defender os seus interesses.

UNE NOUVELLE REVOLUTION S’IMPOSE POUR LIBERER L’AFRIQUE – UMA NOVA REVOLUÇAO SE IMPOE PARA LIBERTAR A AFRICA – A NEW REVOLUTION IS NEEDED TO FREE AFRICA

Esta é a realidade da África contemporânea, ou simplesmente da África dos nossos dias.

Somos governados na maior parte dos nossos países por “ENDINHEIRADOS”. 

Como conseguiram esse dinheiro? Não importa. O mais importante é de que, aproveitando-se da miséria da grande maioria do povo, a narração populista do “ENDINHEIRADO” consegue superar todas as ideologias, por mais interessantes e realistas que sejam, ou por mais ferramentas técnicas, políticas e académicas de que os proponentes estejam armados.

Doravante, aquele que não tem dinheiro, que desista, se pensa candidatar-se ao mais alto cargo do Estado, porque ninguém irá perder o seu tempo para escutar as suas propostas ou projectos de sociedade que apresenta ao povo. 

Isso já era! Na tempo di nhu Baba. Política goci i Money. 

Aliás, o povo africano tornou-se agora tão imediatista que não pensa no seu amanhã, interessando-lhe apenas resolver as questões do seu quotidiano, uma vez que os governantes governam apenas para si e aos seus familiares e amigos.

Se por milagre, como às vezes acontece e tem acontecido na Tunísia, Tanzânia, Cabo Verde, alguém sem grandes meios conseguir transpor essa barreira de “Money politics”, muitos deles, no finish, acabam também por se tornar em “ENDINHEIRADOS”, a exceção de países organizados como Cabo Verde. 

E, assim vai a mama África de Miriam Makeba.

Perante esse facto, qual deve ser a opção dos africanos na escolha dos seus líderes, porque nenhuma responde às suas aspirações, e coitadinhos, e at eternum, sujeitam-se à exploração uma exploração mais dolorosa que a do colon, a dos seus irmãos.

Por isso é que os esforços de todos devem ser no sentido da procura de uma terceira via, aquela que não obrigue a que o povo soberano seja refém do governante. 

Mas, para isso é preciso sairmos todos das nossas respectivas zonas de conforto e combatermos contra todos aqueles males que fazem de nós simples “carneiros” ou “cegos e submissos seguidistas”, por causa de uns rebuçados.

Nunca se deve estar contra um “ENDINHEIRADO” para dirigir o povo, até muitas vezes o dinheiro ostentado é fruto de práticas pouco claras, mas ao menos que sejam promovidas politica que permitam ao povo emancipar-se para estar em condições de fazer melhores escolhas perante projectos de sociedade que os postulantes a cargos públicos apresentam a esse mesmo povo.

Continuemos a andar com os nossos próprios pés e a pensar com as nossas próprias cabeças!

Deus abençoe a Guiné-Bissau!

Viva a Guinendadi!


ANEMIA SEVERA É A PRINCIPAL CAUSA DE MORTE EM GRÁVIDAS EM GABÚ


20/12/2020 / Jornal Odemocrata 

O diretor clínico do hospital regional de Gabú, Lino António Cabral, revelou que a maior parte de casos de óbitos em grávidas registados naquele estabelecimento hospitalar não tem nada a ver com “erros” médicos ou falhas técnicas, mas sim com problemas de anemia severa nas grávidas (falta de sangue), tendo criticado os comportamentos de familiares que, mesmo tendo sangue compatível com o da mulher, recusam doar sangue. 

Segundo o responsável clínico, muitas vezes os médicos são acusados de submeter as grávidas à cirurgia, “quando podíamos fazer parto normal”. Acrescentou que a grande dificuldade com que os médicos se deparam tem a ver com a falta de colaboração da própria família (marido ou outro membro da família) das grávidas, porque deixam as mulheres no hospital sem nada e as vezes estas apresentam vários problemas clínicos e, por isso são obrigados a fazer diligências extras para salvar-lhes as vidas.

O Democrata fez, na semana passada (s48_2020] uma reportagem sobre a situação do hospital regional de Gabú, falou com o responsável clínico, que se referiu às dificuldades que enfrenta em termos clínicos e da própria infrastrutura hospitalar que não corresponde às demandas da população, a falta do pessoal técnico para fazer face às exigências das populações que procuram os serviços do hospital. 

Dados indicam que o hospital regional conta com oito médicos, 24 enfermeiros, em ativo, três parteiras, cinco técnicos do laboratório e o pessoal administrativo.

Os serviços disponíveis no hospital são urgências, consultas externas, Oftalmologia, Pediatria, CTA-Serviço de Atendimento Ambulatório. Ainda conta com os serviços da Medicina Interna, a Cirurgia, os serviços do Laboratório, a Tisiologia, que trata doentes com os problemas de tosse, os serviços de Ecografia, todos suportados por apenas oito médicos que estavam disponíveis até ao momento da entrevista. 

MAIS DE TREZENTOS PARTOS SÃO FEITOS MENSALMENTE NO HOSPITAL DE GABÚ 

O repórter apurou que aquela unidade hospitalar chega a realizar trezentos ou mais de trezentos partos mensais, por isso, os responsáveis de diferentes serviços defendem o reforço do número de técnicos para que possam trabalhar de forma coordenada e assim facilitar o desempenho dos técnicos.

“Porque quando o número do pessoal técnico é menor e a demanda é maior, todos somos obrigados a trabalhar excessivamente e sujeitos ao cansaço. Por exemplo, sou obrigado a estar no serviço todos os dias. E isso tem as suas consequências. Um médico que triplica a sua tarefa fica sujeito ao desgaste físico e psicológico, com riscos de poder não vir a corresponder às demandas e às exigências técnicas. Porém, quem está em situação de vulnerabilidade não vê esses condicionalismos, ou seja, as consequências de um médico desgastado realizar um trabalho”, lamentou o diretor clínico. 

O repórter de O Democrata pode constatar naquele dia que estavam na escala da maternidade do hospital apenas dois médicos. Coincidência ou não, eram os únicos que trabalham naquele setor. O diretor clínico do HRG frisou que apesar dos esforços que fazem diariamente, são tratados como pessoas que não querem trabalhar e depois o julgamento que se faz do médico é simples: “abandonou o local de trabalho ou não quer trabalhar”.

“Porque é absurdo deixar toda a responsabilidade num único médico, por isso trabalhamos até fora do tempo normal, devido à falta de médicos e enfermeiros para poder atender todos os pacientes, desde consultas, cesarianas, ecografia, visitas aos pacientes e realizar partos difíceis, todos os dias”, disse.

“Apesar de todos os sacrifícios, somos criticados. Isso não nos preocupa, porque temos registos, as datas e todos os atendimentos estão registados em livros. Não podemos inventar nada. Temos os nomes dos pacientes, as tabancas a que pertencem e a idade de cada paciente consultado ou tratado nos nossos serviços, portanto não temos nada a inventar, que não seja a verdade”, assegurou.

Espera, por isso, que o ministério de Saúde agilize o processo de colocação de técnicos em diferentes hospitais para ultrapassar certas carências, sobretudo a falta do pessoal técnico, em particular no Hospital Regional de Gabú.  

Questionado se a decisão do governo de isentar de pagamentos em alguns serviços do Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM) chegou àquele estabelecimento hospitalar regional, Lino António Cabral afirmou que talvez só agora seja novidade a nível do HNSM, mas há quatro anos que as grávidas não pagam consultas nem cesarianas e as crianças de menos de cinco anos também não pagam consultas no Hospital Regional de Gabú.

O diretor clínico informou que os serviços da Maternidade e da Pediatria são apoiados por médicos cubanos, no âmbito do Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materna e Infantil: Componente de Reforço da Disponibilidade e Qualidade dos Cuidados de Saúde Materno-infantis (PIMI-II) e estão ligados intrinsicamente à Maternidade e à Pediatria, disse Lino António Cabral. 

Preocupado com a falta de técnicos naquela unidade hospital, Lino Cabral sugeriu que, o mínimo para reduzir as dificuldades e aliviar a carga horária dos oito médicos, seria necessário que o governo colocasse pelo menos 20 médicos, “isto quando falamos de falta de médicos”. 

Solicitado a falar da necessidade de introduzir PIMI-II no país, o médico indicou que a Guiné-Bissau apresenta indicadores particularmente preocupantes ao nível de saúde materno-infantil. Não obstante a saúde da mãe e da criança ser objeto de especial atenção por parte do governo e dos seus principais parceiros de desenvolvimento, “os programas de apoio à saúde reprodutiva produzem os seus efeitos lentamente”. 

“Neste contexto, atendendo às principais dificuldades do sistema sanitário na Guiné-Bissau ao nível dos cuidados materno-infantis, a União Europeia (UE) desenhou o Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materna e Infantil (PIMI)”, frisou. 

Inicialmente o programa era implementado nas Regiões Sanitárias de Cacheu, Biombo, Oio e Farim desde julho de 2013 a novembro de 2016 – e tendo em conta os resultados encorajadores alcançados – o PIMI foi agora alargado à totalidade das regiões sanitárias da Guiné-Bissau.

O programa encontra-se inteiramente alinhado com as prioridades do Documento Estratégico Nacional de Redução da Pobreza II (DENARP II). Encontra-se igualmente enquadrado nos objetivos e eixos de intervenção do Plano Operacional de Passagem à Escala Nacional das Intervenções de Alto Impacto relativamente à redução da mortalidade materna e infantil na Guiné-Bissau (POPEN). 

O diretor clínico sustentou a sua tese de 20 médicos, no mínimo, tendo em consideração o tempo e horas que um médico deve trabalhar por semana.

“O mínimo que se poderia aceitar seriam 20 médicos, porque se um médico deve trabalhar 48 horas por semana, significa que numa semana podemos ter cinco médicos em serviço por setor. Pediatria cinco médicos e para o Banco de Urgências, que tem muitas exigências, talvez dez, por exemplo, praticamente não teremos nada. E os outros serviços como a cirurgia, Oftalmologia e Tisiologia… Como funcionarão?”, questionou.

Para além desta preocupação, o médico apontou ainda alguns serviços como Ecografia e Raio-X, que não têm médicos disponíveis para trabalhar todos os dias, só nesses serviços.

Relativamente às denúncias feitas pelo régulo central da região de Gabú, José Saico Embaló, de que a falta de médicos tem levado as grávidas a morrerem no momento de parto, Lino Cabral aconselhou os populares de Gabú a procurarem informações nas fontes próprias para sustentar as suas denúncias, antes de avançarem qualquer informação que não poderão provar em nenhum fórum.

“Porque falar de uma matéria fora da sua área de jurisdição, o risco que se corre é ter informações falsas. É verdade que acontecem óbitos maternos e de grávidas. Mas se compararmos o volume de partos feitos neste hospital e o número das crianças que saem vivas e as que morrem, deveríamos merecer outro tratamento não este”, indicou.

MÉDICO DOA SANGUE PARA SALVAR GRÁVIDA E ACUSA FAMILIARES DE RECUSAR DOAR SANGUE 

O médico referiu que a maior parte de casos de óbitos ocorridos no hospital não tem nada a ver com erro médico ou falhas técnicas, mas sim com a anemia severa em grávidas (falta de sangue), porque “até os maridos não colaboram no momento do parto, sobretudo quando a grávida apresenta problemas ou um quadro de anemia severa, mesmo tendo sangue compatível com o da mulher, os maridos não aceitam colaborar”.

Segundo Lino Cabral, muitas vezes os médicos são acusados de submeter grávidas à intervenção cirúrgica, “quando podíamos fazer parto normal”.

“Se o médico de serviço tiver sorte, só no dia seguinte pode encontrar o marido. Nestas circunstâncias somos obrigados a fazer diligências para salvar vidas. Mas se não conseguimos salvar a vida de uma grávida, imputam a responsabilidade aos médicos”, referiu. 

“Na segunda ou terça-feira (23 e 24) de novembro de 2020 tivemos um caso de uma grávida que tinha problemas de anemia severa. O irmão mais novo do marido, que a acompanhou ao hospital foi informado do caso e sensibilizado sobre a necessidade de transfusão sanguínea para evitar que corresse riscos no parto. Aceitou e fez as análises gratuitamente e as análises acusaram 17 de hemoglobina, um nível aceitável para doação de sangue sem nenhum problema, o que não deveria ter acontecido. Quando foi informado que tinha sangue compatível e que podia doar sangue sem nenhum risco, simplesmente recusou”.

“Estamos a falar quase de um marido cuja mulher estava num estado grave e que precisava de sangue compatível ao seu, mas simplesmente não doou”, lamentou para de seguida, afirmar que uma vez foi obrigado a doar o próprio sangue para salvar uma grávida que se encontrava numa situação difícil e não havia sangue compatível no banco de sangue e os familiares da mesma não tinham condições nem sequer para tirar o sangue. 

“Mas quando morre uma grávida, por rejeitarem doar sangue ou chegarem tardiamente ao hospital com a paciente, por negligência ou por insistência de fazer o parto em casa, responsabilizam logo os médicos. Neste momento que estamos falar, temos um caso de uma grávida. O marido, que foi quem a trouxe, saiu e não voltou até ao momento. Mas teve coragem de criar panfletos na rua de que sua mulher não foi observada desde que chegou ao hospital e que o feto teria sido dado como morto. Pergunto: de quem tirou essa informação, se não estava quando a sua mulher foi observada?”, questionou.

Lino António Cabral disse que o número de doadores de sangue em Gabú não é compatível com as demandas de sangue naquele hospital, apesar de existir um grupo de doares de sangue. Segundo o médico, não obstante campanhas de sensibilização sobre a necessidade de doar sangue, enquanto uma das medidas para salvar vidas, o número de casos com anemia severa não para de crescer e que todos os dias recebem três ou quatro casos. 

“Porque não é seguro tirar sangue a alguém sem análises prévias para poder saber se tem ou não problemas que possam impedi-lo de doar sangue, bem como a quantidade de sangue que tem, mas fica-me a ideia de que essa comunidade não quer revelar algo ligado com a doação de sangue. Por que razão doar sangue para filho custa a um pai?”, questionou.

O diretor clínico admitiu que a problemática da anemia severa nas grávidas esteja relacionada com a alimentação, porque é uma zona pobre em mariscos “muito ricos em ferro”, um problema derivado de falta de rios com essa espécie de peixes, abundante noutras zonas do país.

“Os hábitos e a dieta alimentar desta zona são únicos, alimentos que contêm vitamina “C” e verduras, enquanto o ferro ajuda na alimentação. Comprar diariamente peixe ou outros produtos ricos em ferro, pode crer, poucas grávidas fazem isto, portanto a alimentação é um dos responsáveis pela anemia severa”, assinalou.

Para o médico, outra coisa que tem vitimado grávidas naquela unidade hospitalar do leste do país tem a ver com a pressão alta, complicações que ocorrem durante a gravidez, uma situação decorrente da falta de consulta pré-natal, que felizmente não se cobra. Mas, “algumas não fazem consultas até ao parto”.

“É grave observar que grávidas que moram no bairro onde está o hospital, dão à luz em casa. Não importa o número de filhos que se fazem por mês na maternidade de Gabú, o importante é acreditar dar à luz no hospital. Porque dói ouvir que quem se esforça dia e noite e longe da sua família ser tratado como responsável de casos decorrentes da negligência ou dos costumes de um certo grupo de pessoas”, criticou.

“ESTAMOS PREOCUPADOS COM A ALTA TAXA DE INFEÇÃO DE VIH/SIDA NAS GRÁVIDAS NA REGIÃO”

Recentemente dados divulgados sobre a prevalência de VIH/SIDA no país, indicam que na Guiné-Bissau a taxa de prevalência do vírus é a mais alta na África Ocidental e a doença é dos maiores problemas da saúde pública entre 5,3% na faixa etária dos 15 a 49 anos de idade e até o final deste ano o país registou uma subida muito elevada do número de pessoas consideradas seropositivas, ou seja, mais de 44 mil infetadas, conforme os dados da Agência das Nações Unidas (ONU/SIDA) que monitoriza a doença no país.

De acordo com os dados oficiais, as mulheres, sobretudo as grávidas, são as mais afetadas pelo vírus e as de zonas leste, regiões de Bafatá e Gabú, são as mais atingidas e as regiões de Oio, Biombo e Bolama Bijagós são as zonas com menos prevalência.

Questionado sobre a situação de VIH/sida na cidade de Gabú, Lino Cabral afirmou que são dados difíceis de avaliar, porque o formato que tem sido usado na abordagem da situação de TB e de VIH /SIDA, de que deveria ser um assunto confidencial, não tem sido eficiente e isso resultou no que resultou. 

Para Lino Cabral, se tivesse sido admitido que o diagnóstico de primeiros casos da doença fosse “aberto” (revelar que a pessoa tem sida) como, por exemplo, o paludismo e outras doenças, algo teria sido feito algo a respeito.

“Porque a lei nº 05 é clara, que não se pode mandar alguém fazer teste de Sida sem o seu consentimento, mesmo suspeitando que esteja a viver com o vírus. Portanto é um erro. Porque se a doença não tem cura, como pode ou deve ser tratado um paciente e por quem, por exemplo?”

“Ou se um médico ou técnico de saúde suspeita que uma pessoa tem uma patologia associada a vírus de Sida ou SIDA, melhor dizendo SIDA, e se a pessoa não quiser que se lhe seja feito um teste, essa pessoa corre risco de morrer, porque não quer ser diagnosticada, portanto como consequência da lei nº 05, que veda essa possibilidade de obrigatoriedade, a pessoa também não poderá receber tratamento, porque não se pode medicar ou tratar uma pessoa sem a confirmação do diagnóstico, mesmo tendo alta suspeita”, sublinhou.

Em relação à TB, Cabral apontou como uma das falhas a resistência das comunidades em procurar centros de saúde mais próximos das suas zonas e o abando do tratamento na fase intensiva (período de dois meses), o que leva as bactérias a criarem outros tipos de reações e resistências ao tratamento e se o paciente sofrer uma recaída, os efeitos do medicamentos já não serão iguais a fase inicial em que abandonou o tratamento. 

“Como consequência, durante o período de recaída, há a possibilidade de transmissão da doença. Portanto deve haver sequência na medicação e observação das orientações médicas”, defendeu.

“Outro problema, referiu, tem a ver com o receio que têm de serem isoladas se revelarem que têm TB. Mas o tratamento da Tuberculose é eficaz, apenas em duas semanas, com boa medicação, não há mais probabilidade de transmitir a doença”, assegurou. Contudo, reconheceu que não tem havido também pesquisa ativa da parte dos médicos, nem o seguimento dos doentes que abandonam o tratamento ou que não aceitam medicar-se, conforme as orientações médicas.

O médico relatou também casos relacionados à violação sexual em menores na região de Gabú, “mas ultimamente a tendência tem diminuído, graças ao trabalho desenvolvido pelas ONG´s no terreno”. Sublinhou que esses casos ganharam proporções em 2012, tendo referido que aconteciam nos períodos da colheita da castanha de caju e em lugares isolados.

“Felizmente nenhum dos casos que nos chegou aqui corre riscos, contudo, há sempre danos colaterais, porque estamos a tratar de crianças que não têm órgãos genitais maduros para aguentar a relação sexual forçada com um adulto”, admitiu.

Por: Filomeno Sambú

Foto: F.S

O maior problema actual do Guineense, numa perspectiva

Por Fernando Casimiro 

O maior problema actual do Guineense, numa perspectiva 

Antropológica, Social, Cultural e Política, com base na sua própria Identidade Guineense, é a não aceitação, o não reconhecimento, a não⁷ valorização, do Outro, Guineense, mais comprometido, mais capacitado e mais interventivo  nas múltiplas vertentes, entre o Conhecimento e a Sabedoria, em prol do País, por via de uma série de juízos de valor e consequentes "penalizações", que, no fundo, acabam por prejudicar mais o País, do que o próprio Cidadão segregado, e consequentemente, vítima da exclusão política, social e cultural, por via dos inúmeros "julgamentos de rua", à sua pessoa, apenas e só, por ser e pensar diferente, e viver em liberdade e com dignidade...!

Vejo pouca diferença ou quase nenhuma diferença, nos dias de hoje, entre o Guineense licenciado, mestrado, doutorado ou pós-doutorado (que se rejubila com o seu estatuto académico, face a um cargo político na Estrutura do Poder Político e Administrativo do Estado), numa perspectiva de Educação para a Cidadania, com o comum do Cidadão, considerado analfabeto...

Que Educação reivindicamos continuamente, quando em casa,  a Educação no seu todo, continua a ser suportada pela imposição da tradição étnica e cultural das etnias correspondentes e não, por uma tradição Nacionalista, suportada pelas Raízes Multiétnicas e Multiculturais, enquanto Alicerces da Identidade Nacional, e com base num Processo Evolutivo da nossa Sociedade, face ao fenómeno da Globalização?

Didinho 20.12.2020

Médico nigeriano é líder dos estudos clínicos da vacina da Pfizer nos EUA

Onyema Ogbuagu é professor associado da Universidade Yale  Imagem: Divulgação/Yale School of Medicine

"Eu amo conduzir estudos clínicos para tratamento ou prevenção de vírus 'teimosos'." Essa frase faz parte da descrição no Twitter do médico e pesquisador Onyema Ogbuagu, um dos líderes dos estudos clínicos da vacina desenvolvida pela Pfizer/BioNTech contra covid-19 nos Estados Unidos.

O também professor associado da Escola de Medicina da Universidade Yale, uma das instituições mais prestigiadas dos EUA, virou destaque em diversos veículos internacionais. Nas entrevistas, o médico nigeriano conta sobre o desenvolvimento da vacina da Pfizer, já aprovada pelo FDA (Food and Drug Administration), órgão regulador dos Estados Unidos,....Ler Mais

Lisboa - Prédio desabou em Lisboa após uma explosão

JOSÉ SENA GOULÃO / LUSA

SIC Notícias  20.12.2020 

Quatro feridos tiveram alta e há um em estado grave. Uma pessoa ainda está desaparecida.

Um prédio desabou esta manhã depois de uma explosão na rua de Santa Marta, no centro de Lisboa.

O prédio de quatro andares era habitado e há pelo menos cinco feridos, um em estado grave. Quatro dos feridos tiveram entretanto alta do hospital de São José.

O vereador da Proteção Civil da Câmara de Lisboa, Carlos Castro, atualizou às 13:00 o número de pessoas desaparecidas. "Das nove pessoas que viviam naquele local, falta apenas encontrar uma".

BUSCA POR DESAPARECIDOS VAI DEMORAR HORAS

Esta manhã acreditava-se que estavam duas pessoas desaparecidas. Na altura, o Comandante dos Sapadores de Lisboa, Tiago Lopes, dizia que a busca pelos desaparecidos vai demorar horas.

GÁS PODERÁ ESTAR NA ORIGEM DA EXPLOSÃO DO PRÉDIO EM LISBOA

As autoridades suspeitam de uma explosão de gás, mas as causas da derrocada do prédio em Lisboa estão a ainda por apurar.

O vereador da Proteção Civil da Câmara de Lisboa, Carlos Castro, confirmou à SIC que o edifício está em risco.

Segundo Carlos Castro, no edifício viviam nove pessoas, duas das quais estão desaparecidas e outras duas não se encontravam no edifício.

"Há cinco pessoas feridas e falta confirmar se são pessoas do edifício ou se estavam a passar. Temos a suspeita que faltam duas pessoas. Vamos avançar com a equipa cinotécnica do regimento de sapadores bombeiros para apurar se essas pessoas estão ali ou não", disse.

JOSÉ SENA GOULÃO / LUSA

Segundo Tiago Lopes, "uma das empenas do edifício não inspira confiança" para que os bombeiros possam entrar no edifício para realizar buscas pelos dois desaparecidos, pelo que estão a recorrer a cães.

"Caso os cães não detetem qualquer vida, temos de entrar, com remoção dos escombros de forma meticulosa para não criar mais danos aos prédios contíguos também", disse, salientando que é um trabalho que pode demorar horas.

"Só podemos mexer uma pedra quando tivermos a certeza que não está ninguém por baixo", acrescentou.

O responsável destacou que estes edifícios são ainda "em pedras resistentes e tabique, o que dá fragilidade tanto ao edifício como aos prédios adjacentes".

"ESTAVA A DORMIR, OUVI UM ESTRONDO QUE PARECIA UM AVIÃO A CAIR"

Uma das residentes na zona central da capital descreve uma violenta explosão manhã cedo.

De acordo com os Bombeiros Sapadores, o alerta foi dado às 7:48 para uma explosão seguida de incêndio num prédio na Rua de Santa Marta, números 41/42.

No local, os Bombeiros combateram o incêndio e a PSP estabeleceu um perímetro de segurança.