Por Fernando Casimiro
O maior problema actual do Guineense, numa perspectiva
Antropológica, Social, Cultural e Política, com base na sua própria Identidade Guineense, é a não aceitação, o não reconhecimento, a não⁷ valorização, do Outro, Guineense, mais comprometido, mais capacitado e mais interventivo nas múltiplas vertentes, entre o Conhecimento e a Sabedoria, em prol do País, por via de uma série de juízos de valor e consequentes "penalizações", que, no fundo, acabam por prejudicar mais o País, do que o próprio Cidadão segregado, e consequentemente, vítima da exclusão política, social e cultural, por via dos inúmeros "julgamentos de rua", à sua pessoa, apenas e só, por ser e pensar diferente, e viver em liberdade e com dignidade...!
Vejo pouca diferença ou quase nenhuma diferença, nos dias de hoje, entre o Guineense licenciado, mestrado, doutorado ou pós-doutorado (que se rejubila com o seu estatuto académico, face a um cargo político na Estrutura do Poder Político e Administrativo do Estado), numa perspectiva de Educação para a Cidadania, com o comum do Cidadão, considerado analfabeto...
Que Educação reivindicamos continuamente, quando em casa, a Educação no seu todo, continua a ser suportada pela imposição da tradição étnica e cultural das etnias correspondentes e não, por uma tradição Nacionalista, suportada pelas Raízes Multiétnicas e Multiculturais, enquanto Alicerces da Identidade Nacional, e com base num Processo Evolutivo da nossa Sociedade, face ao fenómeno da Globalização?
Didinho 20.12.2020
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