sexta-feira, 15 de junho de 2018
Feliz Ramadão!
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sexta-feira, junho 15, 2018
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Mensagem do General Umaro El Mocktar Sissoco Embalo
Neste fim de período sagrado de arrependimento e abstinência, tenho um pensamento para todas as pessoas, famílias e amigos que perderam as suas vidas em todo o mundo.
Rezo para que Deus, o todo poderoso, o clemente e o misericordioso, concede as nossas orações e nos ajude na nossa obra de promoção da paz e da concórdia na Guiné-Bissau e no seio da umma islâmica do mundo.
Que Deus, na sua generosidade infinita, reforçar a nossa fé, aceite as nossas orações, por uma Guiné-Bissau de paz e um mundo mais humano.
Bom feriado a todos e que Allah abençoe a Guiné-Bissau.
Fonte: Général Umaro El Mokhtar Sissoco Embalo
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sexta-feira, junho 15, 2018
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FAO - Cabo Verde pede adesão a lista e diz precisar de assistência alimentar
O ministro da Agricultura cabo-verdiano disse hoje que foi o Governo que pediu a inclusão de Cabo Verde na lista da FAO de países a necessitar de assistência alimentar, para poder mobilizar recursos em ano de seca.
"Solicitamos da parte da FAO a clara declaração da situação no país para que o país possa mobilizar recursos junto dos nossos parceiros para termos a devida assistência e executarmos o programa de emergência para mitigação da seca e do mau ano agrícola", avançou Gilberto Silva.
Na semana passada, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) incluiu Cabo Verde na lista de países a necessitar de assistência alimentar externa.
De acordo com o mais recente relatório da organização sobre colheitas e situação alimentar no mundo, o agravamento de conflitos e as condições climáticas adversas aumentaram para 39 o número de países a necessitar de ajuda alimentar externa.
Cabo Verde é colocado entre os com "quebra excecional de produção de alimentos", apontando o relatório o fraco ano agrícola de 2017 e a "significativa perda" de cabeças de gado.
A FAO estima em 192 mil (35% da população), o número de pessoas a necessitar de assistência alimentar entre março e maio, sobretudo devido aos défices de produção agrícola e pecuária, mas prevê que, entre junho e agosto, com a habitual época das chuvas, esse número possa descer para as 80 mil pessoas.
Na altura, o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, referiu que o país não está a atravessar uma crise alimentar, considerando que a integração na referida lista resulta "do impacto da produção agrícola e pecuária e o efeito direto nas pessoas que vivem dessas atividades, devido, principalmente, ao mau ano agrícola de 2017".
Cabo Verde atravessa uma das piores secas das últimas décadas, tendo em aplicação um programa de emergência para o qual mobilizou 10 milhões de euros junto dos parceiros internacionais.
No final de uma vista a silos e grandes armazéns na cidade da Praia, o ministro Gilberto Silva avançou que foi o Governo que solicitou a inclusão na lista da FAO, para poder mobilizar recursos junto dos parceiros para mitigar os efeitos da seca e do mau ano agrícola.
"Temos que ser coerentes, se somos um país que está a beneficiar de assistência para mitigar os feitos da seca, é evidente que temos que constar dos relatórios que justamente dizem que somos um país neste momento em emergência neste domínio", sustentou o governante.
Na terça-feira, a líder do maior partido da oposição cabo-verdiana (PAICV), Janira Hopffer Almada, considerou "um grande recuo" a inclusão de Cabo Verde na lista e quer saber o destino dos fundos mobilizados para resposta à seca e ao mau ano agrícola.
Para Gilberto Silva, "não se deve politizar este assunto", mas sim passar uma "mensagem de coesão, de tranquilidade" para os cabo-verdianos.
"Não está em causa o abastecimento do nosso país em matéria de alimentos", afirmou o ministro, dizendo que o mau ano agrícola põe em causa a produção de hortícolas, frutas e pecuária, produtos que o país normalmente não importa.
O ministro disse que as afirmações da líder do Partido Africano da Independência de Cabo Verde são "completamente irresponsáveis e sem sentido de Estado", notando que o país "sempre foi" objeto de ajuda alimentar.
"É um programa técnico, são dados técnicos, é um relatório técnico, que não merece ser politizado desta forma. Cabo Verde, como todos sabemos, é um país que vive situações de seca e quando há situações de seca os relatórios da FAO reportam isso", prosseguiu.
Gilberto Silva disse que os recursos são suficientes para implementar todas as ações planificadas e que, em função do novo ano agrícola, o Governo vai ver se serão necessários mais recursos.
O programa de emergência tem como medidas prioritárias o salvamento de gado, mobilização de água, acesso a financiamento e criação de emprego no meio rural, mas têm surgido queixas de agricultores e criadores de gado de que as medidas são insuficientes.
Por Lusa
"Solicitamos da parte da FAO a clara declaração da situação no país para que o país possa mobilizar recursos junto dos nossos parceiros para termos a devida assistência e executarmos o programa de emergência para mitigação da seca e do mau ano agrícola", avançou Gilberto Silva.
Na semana passada, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) incluiu Cabo Verde na lista de países a necessitar de assistência alimentar externa.
De acordo com o mais recente relatório da organização sobre colheitas e situação alimentar no mundo, o agravamento de conflitos e as condições climáticas adversas aumentaram para 39 o número de países a necessitar de ajuda alimentar externa.
Cabo Verde é colocado entre os com "quebra excecional de produção de alimentos", apontando o relatório o fraco ano agrícola de 2017 e a "significativa perda" de cabeças de gado.
A FAO estima em 192 mil (35% da população), o número de pessoas a necessitar de assistência alimentar entre março e maio, sobretudo devido aos défices de produção agrícola e pecuária, mas prevê que, entre junho e agosto, com a habitual época das chuvas, esse número possa descer para as 80 mil pessoas.
Na altura, o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, referiu que o país não está a atravessar uma crise alimentar, considerando que a integração na referida lista resulta "do impacto da produção agrícola e pecuária e o efeito direto nas pessoas que vivem dessas atividades, devido, principalmente, ao mau ano agrícola de 2017".
Cabo Verde atravessa uma das piores secas das últimas décadas, tendo em aplicação um programa de emergência para o qual mobilizou 10 milhões de euros junto dos parceiros internacionais.
No final de uma vista a silos e grandes armazéns na cidade da Praia, o ministro Gilberto Silva avançou que foi o Governo que solicitou a inclusão na lista da FAO, para poder mobilizar recursos junto dos parceiros para mitigar os efeitos da seca e do mau ano agrícola.
"Temos que ser coerentes, se somos um país que está a beneficiar de assistência para mitigar os feitos da seca, é evidente que temos que constar dos relatórios que justamente dizem que somos um país neste momento em emergência neste domínio", sustentou o governante.
Na terça-feira, a líder do maior partido da oposição cabo-verdiana (PAICV), Janira Hopffer Almada, considerou "um grande recuo" a inclusão de Cabo Verde na lista e quer saber o destino dos fundos mobilizados para resposta à seca e ao mau ano agrícola.
Para Gilberto Silva, "não se deve politizar este assunto", mas sim passar uma "mensagem de coesão, de tranquilidade" para os cabo-verdianos.
"Não está em causa o abastecimento do nosso país em matéria de alimentos", afirmou o ministro, dizendo que o mau ano agrícola põe em causa a produção de hortícolas, frutas e pecuária, produtos que o país normalmente não importa.
O ministro disse que as afirmações da líder do Partido Africano da Independência de Cabo Verde são "completamente irresponsáveis e sem sentido de Estado", notando que o país "sempre foi" objeto de ajuda alimentar.
"É um programa técnico, são dados técnicos, é um relatório técnico, que não merece ser politizado desta forma. Cabo Verde, como todos sabemos, é um país que vive situações de seca e quando há situações de seca os relatórios da FAO reportam isso", prosseguiu.
Gilberto Silva disse que os recursos são suficientes para implementar todas as ações planificadas e que, em função do novo ano agrícola, o Governo vai ver se serão necessários mais recursos.
O programa de emergência tem como medidas prioritárias o salvamento de gado, mobilização de água, acesso a financiamento e criação de emprego no meio rural, mas têm surgido queixas de agricultores e criadores de gado de que as medidas são insuficientes.
Por Lusa
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sexta-feira, junho 15, 2018
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José Mário Vaz - Hoje visitamos as famílias afetadas pelos incêndios na ilha de carache.
O incêndio deflagrou deixando várias famílias sem nada, perderam as suas casas e todos os pertences, felizmente não se registou nenhum ferido. Nesse sentido fomos solidarizar com as vitimas do incidêncio e prestar todo o apoio necessário neste momento difícil para os nossos irmãos que vivem na ilha de carache.
José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau
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sexta-feira, junho 15, 2018
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Guiné-Bissau perde entre 60 a 80 mil hectares de florestas por ano
Entre sessenta a oitenta mil hectares de florestas da Guiné-Bissau são devastadas anualmente devido a desmatação, cortes clandestinos das árvores e queimadas descontroladas das matas, disse quinta-feira em Bissau o ministro guineense da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Nicolau dos Santos.
O ministro lembrou, no entanto, que apesar desta situação, a Guiné-Bissau continua a deter imensas potencialidades agrícolas e florestais, nomeadamente terras aráveis estimadas em cerca de 1.5 milhões de hectares, dos quais 80 por cento em planaltos, 200 mil nos vales de água doce, 106 mil nos de água salgada e mais de 100 mil metros cúbicos de zonas com madeiras industriais.
Nicolau dos Santos lembrou que em consequência das taxas de devastação, a Guiné-Bissau enfrenta perdas significativas de reservas florestais e de fauna, erosão e consequente perda de solos aráveis, destruição de habitats dos animais, redução da biodiversidade, do caudal dos rios e das precipitações, além do aumento das temperaturas.
O ministro não especificou o montante das perdas, mas afirma que são “avultadas somas” que podiam melhorar as dificuldades económicas e financeiras com que a Guiné-Bissau se confronta neste momento.
Nicolau dos Santos, que falava por ocasião das comemorações do dia mundial de combate à seca e desertificação considerou que a reflorestação ainda é possível se cada cidadão se comprometer em plantar, pelo menos uma árvore, por ano, o que ajudaria à criação de novas florestas e teria implicações directas na economia e finanças da Guiné-Bissau.
(Macauhub)
O ministro lembrou, no entanto, que apesar desta situação, a Guiné-Bissau continua a deter imensas potencialidades agrícolas e florestais, nomeadamente terras aráveis estimadas em cerca de 1.5 milhões de hectares, dos quais 80 por cento em planaltos, 200 mil nos vales de água doce, 106 mil nos de água salgada e mais de 100 mil metros cúbicos de zonas com madeiras industriais.
Nicolau dos Santos lembrou que em consequência das taxas de devastação, a Guiné-Bissau enfrenta perdas significativas de reservas florestais e de fauna, erosão e consequente perda de solos aráveis, destruição de habitats dos animais, redução da biodiversidade, do caudal dos rios e das precipitações, além do aumento das temperaturas.
O ministro não especificou o montante das perdas, mas afirma que são “avultadas somas” que podiam melhorar as dificuldades económicas e financeiras com que a Guiné-Bissau se confronta neste momento.
Nicolau dos Santos, que falava por ocasião das comemorações do dia mundial de combate à seca e desertificação considerou que a reflorestação ainda é possível se cada cidadão se comprometer em plantar, pelo menos uma árvore, por ano, o que ajudaria à criação de novas florestas e teria implicações directas na economia e finanças da Guiné-Bissau.
(Macauhub)
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sexta-feira, junho 15, 2018
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RÚSSIA GOLEIA ARÁBIA SAUDITA [5-0] NO JOGO INAUGURAL DE MUNDIAL 2018
A Rússia, seleção anfitriã, entrou da melhor forma no Campeonato do Mundo, goleando a Arábia Saudita, por 5-0, na jornada inaugural do grupo A. O russo Igor Gazinsky marcou o primeiro golo do Mundial pela Rússia, aos 12 minutos, de cabeça, depois de um cruzamento de Aleksandr Golovin apontando o golo 2.380 da história dos Mundiais, naquele que é o 837.º encontro.
Os restantes golos foram marcados, em 43 minutos pelo Cheryshev, Dzyuba, em 71 minutos. Cheryshev voltou a marcar o seu segundo golo no minuto 90 e Golovin fechou a placada nos 94 minutos, liderando assim provisoriamente na liderança do grupo A.
É a quinta vez que a seleção da casa marca o golo inaugural da prova, o que já havia acontecido ao brasileiro Ademir (1950), ao sueco Agne Simonsson (1958), ao alemão Philipp Lahm (2006) e ao sul-africano Siphiwe Tshabalala (2010).
Egito e Uruguai irão disputar o outro jogo da primeira jornada, apenas na sexta-feira.
De recordar que o jogo de abertura de mundial Rússia 2018, foi realizado no Estádio “Luzhniki”, em Moscovo, o mesmo local que será o palco da final da competição mundial de futebol, em 15 de julho do ano em curso.
Por: Aguinaldo Ampa
OdemocrataGB
Os restantes golos foram marcados, em 43 minutos pelo Cheryshev, Dzyuba, em 71 minutos. Cheryshev voltou a marcar o seu segundo golo no minuto 90 e Golovin fechou a placada nos 94 minutos, liderando assim provisoriamente na liderança do grupo A.
É a quinta vez que a seleção da casa marca o golo inaugural da prova, o que já havia acontecido ao brasileiro Ademir (1950), ao sueco Agne Simonsson (1958), ao alemão Philipp Lahm (2006) e ao sul-africano Siphiwe Tshabalala (2010).
Egito e Uruguai irão disputar o outro jogo da primeira jornada, apenas na sexta-feira.
De recordar que o jogo de abertura de mundial Rússia 2018, foi realizado no Estádio “Luzhniki”, em Moscovo, o mesmo local que será o palco da final da competição mundial de futebol, em 15 de julho do ano em curso.
Por: Aguinaldo Ampa
OdemocrataGB
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sexta-feira, junho 15, 2018
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FESTA DO RAMADÃO
O "Id al Fitr", a festa que assinala o fim do Ramadão, o mês de jejum e um dos pilares do culto islâmico, será festejado nesta sexta-feira, dia 15, na Guiné-Bissau com feriado nacional.
O governo guineense informou esta noite, através de um comunicado do Ministério da Função Pública, que Sexta-feira é feriado para assinar a festa do Ramadão.
Braima Darame
O governo guineense informou esta noite, através de um comunicado do Ministério da Função Pública, que Sexta-feira é feriado para assinar a festa do Ramadão.
Braima Darame
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sexta-feira, junho 15, 2018
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quinta-feira, 14 de junho de 2018
RECORRER Á INDISCIPLINA PARA COMBATER A INDISCIPLINA
Por Hotna Cufuk Na Doha
O Nº 1 do Artigo 16º dos Estatutos do PAIGC impõe a obrigatoriedade dos Governos deste Partido submeterem os seus programas de governação à apreciação e aprovação do seu Comité Central, antes de serem apresentados à análise, discussão e votação na Assembleia Nacional. E foi isso mesmo que aconteceu quando o Eng.º Domingos Simões Pereira foi eleito Chefe do Governo e o seu programa fora unanimemente aprovado tanto pelo Comité Central do seu Partido, quanto pelos Deputados que o representavam na Assembleia Nacional.
Entretanto, por força do destino, um ano depois o Governo então liderado pelo Eng.º Domingos Simões Pereira foi demitido pelo Presidente da República e em seu lugar foi nomeado um novo Chefe de Governo (o Dr. Baciro Djá) e empossado um novo elenco governativo, que por sua vez não durou mais de quarenta e oito horas, por ter sido declarado inconstitucional por um acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, que exigia a devolução do Poder ao PAIGC, enquanto Partido vencedor das últimas eleições e detentora duma maioria absoluta na Assembleia Nacional.
Por conseguinte, o PAIGC decidiu avançar com a figura do Eng.º Carlos Correia para chefiar o novo Governo. Falando de um novo Governo, estávamos a falar impreterivelmente de um novo ciclo de governação que pressupunha o cumprimento integral dos procedimentos plasmados no supra-mencionado Nº1 do Artigo 16º. Ou seja, para ser vinculativo aos Deputados do PAIGC, antes de ser submetido à Assembleia Nacional, o Programa do novo Governo, agora chefiado pelo Eng.º Carlos Correia, devia ser submetido à uma ampla discussão e aprovação no Comité Central do Partido. Entretanto, foi precisamente neste ponto que a contradição atingiu o seu auge, fazendo detonar a bomba: o Eng.º Domingos Simões Pereira, na qualidade de Presidente do Partido, recusou-se categoricamente a cumprir este procedimento estatutário, alegando que, há um ano atrás, o referido programa já tinha sido aprovado pelos Membros do Comité Central, pelo que não havia necessidade de voltar a fazê-lo, apesar da reconhecida mudança de conjuntura. Neste caso questiona-se o seguinte:
Se há um ano atrás à semelhança do Comité Central, esse mesmo Programa também já tinha sido aprovado na Assembleia Nacional, para quê submetê-lo de novo à apreciação e votação dos Deputados? Não era melhor considera-lo automaticamente aprovado e o Governo automaticamente legalizado?
Não! Porque Domingos Simões Pereira precisava de um pretexto, mesmo que não fosse plausível, para se livrar dos possíveis concorrentes no Partido.
Perante a irredutibilidade do Presidente do PAIGC face à essa decisão, quinze (15) dos seus cinquenta e sete (57) Deputados deixaram claro que se o Programa do Governo fosse apresentado à Assembleia Nacional sem passar pelo Comité Central, estaríamos perante uma flagrante violação dos Estatutos do Partido e que neste caso não esse Programa não os vinculava e eles iriam abster-se no momento da sua votação. E foi literalmente isso que aconteceu: O Programa foi submetido à Assembleia Nacional sem passar pelo Comité Central, os quinze (15) votaram abstenção e o Programa foi chumbado e os 15 Deputados foram expulsos do Partido, que por conseguinte perdeu a sua maioria parlamentar à favor da oposição que agora Governa o País com toda a legitimidade.
Perante este facto, coloca-se a seguinte questão: QUEM FOI O CULPADO DA DRAMÁTICA SITUAÇÃO NO PARTIDO E DA CRISPAÇÃO INSTITUCIONAL QUE HOJE SE VIVE NO PAÍS?
O Eng.º Domingos Simões Pereira tinha começado da pior maneira a sua declarada guerra à indisciplina partidária, revelando-se um exímio violador dos Estatutos e consequentemente o militante mais indisciplinado do PAIGC. Um exemplo disso, foi a forma anti-estatutária, ditatorial e tendenciosa como organizou as Conferências das Secções, das Zonas, dos Sectores e das Regiões, que culminaram com a realização de um Congresso em que ele se apresentou como único candidato à liderança do PAIGC.
Convém sublinhar que a expulsão dos quinze Deputados afectos à Bancada Parlamentar do PAIGC, não tem absolutamente nada a ver com a violação da disciplina partidária. Foi apenas uma flagrante oportunidade devidamente aproveitada pelo Presidente do Partido e seus seguidores, obedecendo à uma sofisticada estratégia que visa salvaguardar os seus interesses através da sumária expulsão de todos os Dirigentes que do seu ponto de vista, constituem uma ameaça muito séria à sua liderança hegemónica.
Um bem-haja à Guiné-Bissau e ao nosso povo!
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quinta-feira, junho 14, 2018
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Greve/Saúde - Doentes queixam-se de falta de assistência no Hospital Simão Mendes
Bissau, 14 Jun 18 (ANG) – Os doentes internados no Hospital Nacional Simão Mendes estão a queixar-se de falta de assistência médica e medicamentosa em resultado da greve de três dias decretada pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG).
Segundo o que apurou o repórter da ANG junto ao maior estabelecimento sanitário do país, os doentes internados afirmam que os serviços mínimos não estão a ser observados de forma a garantir um atendimento aos pacientes.
O repórter constatou que a maioria dos serviços afectos ao Hospital Simão Mendes estavam inoperacionais tendo os pacientes a andarem de um lado para outro a procura de assistência.
Um paciente grávida que não quis identificar, lamentou o que estão a passar devido a greve da UNTG, salientando que muitos doentes estão a abandonar o hospital para procurar outras soluções, uma vez que não há pessoal médico suficiente para atender os doentes.
“Estou desde as primeiras horas da manhã e até agora não fui atendido porque o meu marido não tem possibilidade de levar-me para clinica privada e muitas grávidas estão aqui na mesma situação”, lamentou.
Por outro lado, um casal proveniente do sector de Nhacra cujo filho padecia de febre alta, disse que foram atendidos graças aos serviços dos Médicos sem Fronteira, porque senão o pior poderia acontecer.
O pai da referida criança que igualmente pediu anonimato, afirmou que a greve decretada pela UNTG é uma demostração clara de que os governantes só se interessam do povo no momento das eleições.
O plano de serviço mínimo do Hospital Nacional Simão Mendes, à que ANG teve acesso, prevé que os serviços de Urgência tenha um médico e dois enfermeiros, a Maternidade- uma médica, duas parteiras e um enfermeiro, os Cuidados Intensivos - dois enfermeiros e o Bloco Operatório - dois técnicos.
Os serviços de Primeira e Quarta Medicina, Cirurgia Mulher, Cirurgia Homem, Ortopedia, Orto-traumatologia, Oftalmologia, Nefrologia e Recobro Queimado, RX Banco de Sangue e Pediatria ambos terão um enfermeiro cada para ajudar nos serviços mínimos.
A ANG tentou falar com os enfermeiros chefes sobre o impacto desta paralisação, mas sem sucesso, com a alegação de que só podem falar mediante uma autorização superior.
A segunda vaga de greve decretada pela maior Central Sindical do país termina na próxima quinta-feira, e os grevistas exigências reajuste salarial aos funcionários públicos.
ANG/MSC/ÂC//SG
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quinta-feira, junho 14, 2018
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JUNHO SERÁ MÊS DE FESTA DE N´TURUDO
O Instituto Politécnico Nova Esperança (IPNOVE) promove, nos dias 23 e 24 de Junho corrente, um evento denominado “Festa de N´turudu” para resgatar os valores culturais ameaçados pela extinção. O evento também pretende promover a cultura de N’turudu (mascara) no carnaval nacional para nova geração
O evento de sábado e domingo anunciado durante uma conferência de imprensa que teve como caracter académico e científico agregando a parte cultural como sendo um tronco comum do desenvolvimento intelectual.
Segundo mentor do evento igualmente o presidente da comissão, Valdir da Silva, a iniciativa visa resgatar a cultura guineense como também valorizar património intelectual e cultural.
“O evento não é o carnaval propriamente dito como se faz em Fevereiro mas é uma festa de N´turudu associada a cultura e ao carnaval o que quer dizer que a nossa festa tem um pendor cultural porque acreditamos que a cultura e a ciência como também ensino andam juntos”, explica.
“Nós enquanto uma instituição do ensino superior estamos despostos para valorizar a cultura e na sua promoção para dar outra visão ao aspecto patrimonial, cientifico, cultural e intelectual”, realça Valdir da Silva.
O evento cultural também pretende chamar atenção aos dirigentes do país, sobre o perigo da extinção do N’turudo no panorama cultural e o seu impacto no turismo da Guiné Bissau.
Valdir da Silva fala ainda na preservação e na revivência do espírito de carnaval guineense na moda antiga uma vez que está a desaparecer em detrimento da influência de cultura de outros países.
“Desafiamos aos guineenses para valorizarem uma vez que acreditamos que o carnaval que se faz já não existe e a moda antiga deve ser preservada e revivida pelos guineenses para não copiarem as culturais de outros países”, aconselha.
O Instituto Politécnico "Nova Esperança" inaugurou na capital Bissau, no início deste mês, na rotunda de mãe de água - ao lado da Assembleia Nacional Popular, uma gigante a máscara que motiva às pessoas a darem valor ao carnaval dos anos passados.
Segundo, a comissão organizadora desfilam no evento grupos culturais Netos de Bandim, Iris de Brá, Ballet Nacional assim como as escolas públicas, privadas de Formação e Universidades.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Marcelino Iambi
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quinta-feira, junho 14, 2018
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MINISTRO DO COMERCIO DIZ QUE NÃO EXISTE MILAGRE PARA CASTANHA SER COMPRADA NO PREÇO ANUNCIADO
O ministro do comércio voltou a apelar, esta quarta-feira (13) os camponeses para venderem “o mais rápido possível” as suas castanhas de Caju num preço razoável porque “não há outro milagre a fazer” para que o produto seja comprado no valor anunciado pelo Presidente da República
O apelo de Vicente Fernandes foi feito depois da visita aos diferentes armazéns do estoque de castanha em Bissau assim como em Safim, arredores da capital.
“Não deixem enganados de que haverá milagres. Já choveu e as pessoas que prometeram comprar a castanha a 1000 francos (preço estipulado) até agora não apareceram. Estão a tomar a crédito as castanhas nas mãos dos produtores e não queremos que a situação seja igual do ano passado onde tomaram a castanha nas mãos dos agricultores para depois, no fim, não liquidarem a divida”, adverte.
De acordo ainda com Vicente Fernandes é importante que todos os intervenientes da fileira de Caju abdiquem “daquilo que são os seus direitos” como forma de salvaguardar a presente campanha.
“O governo precisa do dinheiro mas abre as mãos e não cobra taxas para que ninguém sofra amanhã. É melhor que, agora, cada um abdique daquilo que é o seu direito”, sugere o ministro esperançado que no próximo ano a campanha não tenha “influência” política e declarações “que atrapalham o mercado”.
A previsão feita na altura de anúncio do preço pelo chefe do Estado, José Mário Vaz, era de 200 mil toneladas, mas, no entender do presidente de associação do exportadores e importadores, Mamado Iero Djamanca, não será possível atingir a meta divido a fuga da castanha nas fronteiras.
“Será difícil atingir a meta sobretudo as condições criadas n esta aventura de tentar fazer o preço da referência um preço de obrigação ou fixo e isso criou condições de fuga da castanha de Caju na fronteira terrestre. A castanha já saiu desde a altura que as pessoas estavam com a expectativa frustrada dos 1000 francos por quilo. Temos que sustentar a nossa família e não podemos ter Castanha nas casas a espera do preço anunciado que é uma conversa barata”, enfatiza.
De acordo com a informação disponível, o primeiro navio de castanha de Caju saiu esta quarta-feira (13), habitualmente nesta altura saía mais de quatro navios para escoamento da castanha para estrangeiro.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá
radiosolmansi
O apelo de Vicente Fernandes foi feito depois da visita aos diferentes armazéns do estoque de castanha em Bissau assim como em Safim, arredores da capital.
“Não deixem enganados de que haverá milagres. Já choveu e as pessoas que prometeram comprar a castanha a 1000 francos (preço estipulado) até agora não apareceram. Estão a tomar a crédito as castanhas nas mãos dos produtores e não queremos que a situação seja igual do ano passado onde tomaram a castanha nas mãos dos agricultores para depois, no fim, não liquidarem a divida”, adverte.
De acordo ainda com Vicente Fernandes é importante que todos os intervenientes da fileira de Caju abdiquem “daquilo que são os seus direitos” como forma de salvaguardar a presente campanha.
“O governo precisa do dinheiro mas abre as mãos e não cobra taxas para que ninguém sofra amanhã. É melhor que, agora, cada um abdique daquilo que é o seu direito”, sugere o ministro esperançado que no próximo ano a campanha não tenha “influência” política e declarações “que atrapalham o mercado”.
A previsão feita na altura de anúncio do preço pelo chefe do Estado, José Mário Vaz, era de 200 mil toneladas, mas, no entender do presidente de associação do exportadores e importadores, Mamado Iero Djamanca, não será possível atingir a meta divido a fuga da castanha nas fronteiras.
“Será difícil atingir a meta sobretudo as condições criadas n esta aventura de tentar fazer o preço da referência um preço de obrigação ou fixo e isso criou condições de fuga da castanha de Caju na fronteira terrestre. A castanha já saiu desde a altura que as pessoas estavam com a expectativa frustrada dos 1000 francos por quilo. Temos que sustentar a nossa família e não podemos ter Castanha nas casas a espera do preço anunciado que é uma conversa barata”, enfatiza.
De acordo com a informação disponível, o primeiro navio de castanha de Caju saiu esta quarta-feira (13), habitualmente nesta altura saía mais de quatro navios para escoamento da castanha para estrangeiro.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá
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MILITARES REAFIRMAM COMPROMISSO PELA PAZ
O vice-chefe do Estado-maior das Forças Armada, Mamadu Turé, reconhece que depois de quatro (04) décadas da independência mas nada “absolutamente” foi feito porque o país não consegue progredir e os militares asseguram para que não aconteça nada de mal com o enfoque no desenvolvimento nacional
Mamado Turé falava, esta quarta-feira (13), no âmbito do encontro dos responsáveis dos recursos humanos dos diferentes ministérios que estevam reunidos, no Estado-Maior das forças armadas para troca da experiência.
“Agora estamos focados no desenvolvimento nacional porque é a nossa responsabilidade. A paz é assegurada e a tropa existe para assegurar a integridade do país”, garante.
Confrontado a margem do encontro sobre o segundo grupo dos jovens que foram recrutados para o cumprimento do serviço militar obrigatório que ate então não foram chamados, Mamado Turé diz que o governo ainda não deu a luz verde para a formação dos recrutados.
“O segundo grupo não tem mês e nem ano para começarem a formação. Mas estamos a precisar de tropas. O número não corresponde ao limite traçado”, garante.
Entretanto, ainda a margem do encontro de troca de experiência entre os pessoais dos recursos humanos dos diferentes ministérios no Estado-maior das Forças Armada, o ministro da Função Pública, Fernando Gomes, entregou alguns materiais ao Estado-maior “para dar continuidade ao trabalho de recenseamento dos soldados nas forças armadas”.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá
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Mamado Turé falava, esta quarta-feira (13), no âmbito do encontro dos responsáveis dos recursos humanos dos diferentes ministérios que estevam reunidos, no Estado-Maior das forças armadas para troca da experiência.
“Agora estamos focados no desenvolvimento nacional porque é a nossa responsabilidade. A paz é assegurada e a tropa existe para assegurar a integridade do país”, garante.
Confrontado a margem do encontro sobre o segundo grupo dos jovens que foram recrutados para o cumprimento do serviço militar obrigatório que ate então não foram chamados, Mamado Turé diz que o governo ainda não deu a luz verde para a formação dos recrutados.
“O segundo grupo não tem mês e nem ano para começarem a formação. Mas estamos a precisar de tropas. O número não corresponde ao limite traçado”, garante.
Entretanto, ainda a margem do encontro de troca de experiência entre os pessoais dos recursos humanos dos diferentes ministérios no Estado-maior das Forças Armada, o ministro da Função Pública, Fernando Gomes, entregou alguns materiais ao Estado-maior “para dar continuidade ao trabalho de recenseamento dos soldados nas forças armadas”.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá
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quinta-feira, junho 14, 2018
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ENTREVISTA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA JOSÉ MÁRIO VAZ
O Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, vai assinalar no próximo dia 23 de Junho 4 anos na presidência guineense com uma grande entrevista aos órgãos de comunicação social nacional e internacional.
Na entrevista gravada nesta terça-feira, dia 13, e que será publicada na próxima quinta-feira, dia 21, José Mário Vaz respondeu a 26 questões dos jornalistas sobre os grandes pontos que marcaram os seus 4 anos como Chefe de Estado guineense.
José Mário Vaz explica as exonerações dos vários primeiros-ministros, das provas sobre a corrupção de que tanto se falou, o porquê de nunca ter optado pela dissolução do parlamento durante toda a crise política, tráfico de droga, exploração dos recursos naturais, sobre o tão famoso cheque de 500 milhões CFAs para a construção da Avenida Nino Veira.
Durante 1 hora e 45 minutos, o Presidente respondeu a questões ligadas à liberdade de manifestação e de expressão, quando questionado sobre certas manifestações autorizadas e outras não, sobre se se sente responsável pela fraca Campanha da Castanha de Cajú devido ao preço de 1.000 XOF que anunciou. Falou ainda do PAIGC, da dupla que fazia com DSP, da Justiça, entre vários outros assuntos.
A não perder nesta página, na íntegra, na próxima quinta-feira, dia 21, a primeira grande entrevista do Presidente da Guiné-Bissau aos jornalistas.
Devido à limitação do tempo, não foi possível aos jornalistas colocarem mais questões ao Presidente, porém a presidência promete que doravante José Mário Vaz estará disponível a dar entrevistas exclusivas aos órgãos que solicitarem.
Braima Darame
Na entrevista gravada nesta terça-feira, dia 13, e que será publicada na próxima quinta-feira, dia 21, José Mário Vaz respondeu a 26 questões dos jornalistas sobre os grandes pontos que marcaram os seus 4 anos como Chefe de Estado guineense.
José Mário Vaz explica as exonerações dos vários primeiros-ministros, das provas sobre a corrupção de que tanto se falou, o porquê de nunca ter optado pela dissolução do parlamento durante toda a crise política, tráfico de droga, exploração dos recursos naturais, sobre o tão famoso cheque de 500 milhões CFAs para a construção da Avenida Nino Veira.
Durante 1 hora e 45 minutos, o Presidente respondeu a questões ligadas à liberdade de manifestação e de expressão, quando questionado sobre certas manifestações autorizadas e outras não, sobre se se sente responsável pela fraca Campanha da Castanha de Cajú devido ao preço de 1.000 XOF que anunciou. Falou ainda do PAIGC, da dupla que fazia com DSP, da Justiça, entre vários outros assuntos.
A não perder nesta página, na íntegra, na próxima quinta-feira, dia 21, a primeira grande entrevista do Presidente da Guiné-Bissau aos jornalistas.
Devido à limitação do tempo, não foi possível aos jornalistas colocarem mais questões ao Presidente, porém a presidência promete que doravante José Mário Vaz estará disponível a dar entrevistas exclusivas aos órgãos que solicitarem.
Braima Darame
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FALADEPAPAGAIO
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quinta-feira, junho 14, 2018
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Os deputados da Nação aprovaram, esta quarta-feira, o projecto de ordem do dia com 85 votos a favor, 3 abstenções e um voto contra num universo de 89 dos 102 deputados convocados para esta sessão.
O projecto de ordem do dia agora aprovado figura no primeiro ponto a apresentação, discussão e aprovação do programa do governo nos termos do acordo de Conacri ao contrário que antes figurava no 2º ponto.
Antes da votação, alguns deputados alegaram a pertinência do orçamento da ANP ser discutido e aprovado antes da votação do programa do governo, facto que foi rejeitado pelo deputado de PRS, Bernardo Braima Mané.
Entretanto, a próxima sessão fica marcado para segunda-feira, dia 18 de Junho.
radiosolmansi
Antes da votação, alguns deputados alegaram a pertinência do orçamento da ANP ser discutido e aprovado antes da votação do programa do governo, facto que foi rejeitado pelo deputado de PRS, Bernardo Braima Mané.
Entretanto, a próxima sessão fica marcado para segunda-feira, dia 18 de Junho.
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quinta-feira, junho 14, 2018
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A POLÍTICA SEM DECÊNCIA?
Por Cir Batchicann
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-Será que os sucessivos governos no exercício de funções tiveram um comportamento conforme rege a regra da boa administração da coisa pública?
-O que leva esses governos que, mal tomam posse abrem logo a saga de demissões e nomeações a torto e a direito, sem levar em consideração os esforços levados a cabo pelos demitidos e, nem sequer se preocupam com a qualidade dos seus substitutos. Por outro, suponhamos que os demitidos passam também a desrespeitar as decisões, o que será da nossa democracia?
-E, por que todas as decisões (legal/ilegal) dos governos são acatadas na hora?
-Se um árbitro decide expulsar um jogador (com ou sem necessidade) e esse recusa abandonar o relvado, o que seria do futebol perante esse tipo de comportamento?
-Quando os partidos decidem expulsar os seus dirigentes/militantes (legal/ilegal) e esses recusam abandonar, que tipo de ambiente político teríamos na nossa sociedade?
-Por quê que as deliberações (justas/injustas) dos partidos são respeitadas por parte dos visados?
-Num estado democrático de direito, como/onde se enfrenta uma decisão judicial injusta?
Para que servem os advogados num país 'democrático'?
-O que será do país quando as decisões judiciais tomadas no fórum próprio são postas em causa, onde tudo passa a ser a partir da vontade dos alvos?
Bô para ess - mininus pirciza di transmitidu bons comportamentus!
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-Será que os sucessivos governos no exercício de funções tiveram um comportamento conforme rege a regra da boa administração da coisa pública?
-O que leva esses governos que, mal tomam posse abrem logo a saga de demissões e nomeações a torto e a direito, sem levar em consideração os esforços levados a cabo pelos demitidos e, nem sequer se preocupam com a qualidade dos seus substitutos. Por outro, suponhamos que os demitidos passam também a desrespeitar as decisões, o que será da nossa democracia?
-E, por que todas as decisões (legal/ilegal) dos governos são acatadas na hora?
-Se um árbitro decide expulsar um jogador (com ou sem necessidade) e esse recusa abandonar o relvado, o que seria do futebol perante esse tipo de comportamento?
-Quando os partidos decidem expulsar os seus dirigentes/militantes (legal/ilegal) e esses recusam abandonar, que tipo de ambiente político teríamos na nossa sociedade?
-Por quê que as deliberações (justas/injustas) dos partidos são respeitadas por parte dos visados?
-Num estado democrático de direito, como/onde se enfrenta uma decisão judicial injusta?
Para que servem os advogados num país 'democrático'?
-O que será do país quando as decisões judiciais tomadas no fórum próprio são postas em causa, onde tudo passa a ser a partir da vontade dos alvos?
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quinta-feira, junho 14, 2018
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A propósito da proliferação de partidos políticos na Guiné-Bissau
Por Fernando Casimiro
A Guiné-Bissau tem muitos partidos políticos, porque cada um quer fazer parte do dirigismo de um partido, ambicionando, através do partido que faz parte, um lugar no dirigismo político e governativo do Estado.
Claro que é um direito civil e político de cada cidadão envolver-se activamente na actividade política e por isso, há que respeitar!
Porém, a proliferação de partidos políticos na Guiné-Bissau nada tem a ver com fundamentos ideológicos, nem com a defesa de causas nacionais, e em nome do Interesse Nacional.
A prova disso é a quantidade de partidos políticos que nem sequer têm sede própria, nem conseguem organizar e realizar as suas reuniões, os seus congressos, porquanto, ainda que sejam partidos legalizados pelo Supremo Tribunal de Justiça, não há uma fiscalização rigorosa do STJ tendo em conta os fundamentos constitucionais e legais exigidos para a validação dos mesmos.
Partidos políticos que não têm fontes próprias de rendimento, nem são capazes de criar mecanismos internos de auto-financiamento, pois nem a simples colaboração dos seus militantes, através de pagamentos de quotas contributivas consegue ser uma realidade.
Partidos políticos que vivem ou sobrevivem do quê?
Hoje fala-se na Juventude, em jeito de aliciamento, mas quantos jovens guineenses não criaram desde há alguns anos a esta parte os seus partidos políticos?
Aqueles que hoje estão a manipular (alegando sensibilizar) os jovens para a actividade política nos partidos que criaram depois dos jovens que há muito criaram os seus partidos, por que não aderiram a esses partidos liderados e constituídos por jovens?
Não seria mais sensato que assim fosse, se de facto o despertar para a criação de novos partidos políticos tivesse a Juventude como causa a apoiar, a defender, por um lado e, por outro, a ruptura com o sistema bicéfalo (dos mesmos de sempre) do poder político na Guiné-Bissau?
Os próprios jovens que se precipitam a integrar os novos partidos políticos, fazem-no em nome do quê e com que finalidade, quando poderiam juntar-se aos outros jovens de partidos de gente Jovem?
Simplesmente, a resposta está no facto de cada um querer mandar, dirigir, ou fazer parte do núcleo dirigente de algo novo, pois que, poucos aceitam começar como simples militantes, nos partidos já existentes e onde as estruturas do dirigismo já estão preenchidas.
E assim continuaremos na Guiné-Bissau, com a proliferação de partidos políticos e dos seus protagonistas, com estratégias de interesses que dividem mais do que unem.
A banalização da criação de partidos políticos na Guiné-Bissau demonstra até que ponto os guineenses estão, consciente ou inconscientemente, sedentos do poder e do protagonismo consequente, ignorando cada vez mais, a acentuada divisão social que advém das disputas pelo poder e pelo protagonismo que o envolve.
Já que não há ideologias políticas nos partidos políticos da Guiné-Bissau, ao menos, que se faça da Guiné-Bissau, a IDEOLOGIA de todos os partidos políticos!
Como todos sabem, o meu Partido é a Guiné-Bissau!
Positiva e construtivamente.
Didinho 14.06.2018
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quinta-feira, junho 14, 2018
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