Os guineenses já estão há mais de uma semana sem poder fazer o Bilhete de Identidade que foi suspenso na segunda-feira passada pelas autoridades nacionais devido a troca desta peça por outra que agora vai servir como passaporte no espaço CEDEAO.
Segundo o que a Radio Sol Mansi constatou esta manha junto da instituição responsável pela emissões do Bilhete de Identidade, nada indica que está pronto para começar esta semana, mas de acordo com uma fonte ligada a este estabelecimento, os técnicos estão a concluir alguns excertos para que no decorrer desta semana possam começar a emissão do Bilhete de Identidade.
No local, é notável a presença dos técnicos da empresa responsável para emissão do bilhete. Tentamos sem sucesso ter a directora-geral da identificação civil Ilda Tambá sobre a origem do atraso para início da emissão do novo Bilhete de Identidade. Já os que estão a procura do bilhete de identidade, recusaram prestar declaração sobre atraso no retorno da emissão do novo peça de identidade.
Recorde-se que na semana passada (13 de Março) a empresa SEMLEX apresentou as autoridades nacionais o novo processo para emissão do BI que também pode ser usado como passaporte no espaço da CEDEAO.
Apresentação ocorreu na presença do primeiro-ministro indigitado pelo Presidente da República Artur Silva acompanhado por alguns membros do governo demissionário assim como a representação da CEDEAO e da União Africana.
A margem da apresentação a directora-geral da Identificação Civil Ilda Tambá garantiu na altura que na próxima quinta-feira (15.03) vai começar a emissão do novo BI e sem avançar com o preço para este novo bilhete que também vai ser usada nos países da CEDEAO como passaporte.
“Vamos retomar só na quinta-feira e será logo com o novo Bilhete de Identidade da CEDEAO, o preço não posso-vos avançar porque o próprio governo não decidiram, mas acho que depois da cerimónia o ministro e o primeiro-ministro vão discutir sobre o assunto e depois vamos anunciar através dos órgãos da comunicação social para que os utentes possam saber do custo de cada Bilhete de Identidade., e o novo bilhete vai permitir os cidadãos a viajarem nos espaços CEDEAO sem passaporte”.
A decisão de adoptar o uso de Bilhete de Identidade Biométrico da CEDEAO, nos estados membros da organização sub-regional consta na decisão da 46ª secção ordenaria da conferência dos chefes de estados e dos governos da organização realizada em dezembro de 2014 em Abuja capital federal da Nigéria.
Por: Braima Sigá
radiosolmansi.net
terça-feira, 20 de março de 2018
Festival de Bubaque - “Dificuldades de vária ordem não vão impedir realização do evento”, diz Presidente da Comissão Organizadora
Bissau, 20 Mar 18(ANG) – O fundador e Presidente da Comissão Organizadora do Festival de Bubaque, afirmou estar convicto na realização do evento não obstante as dificuldades de vária ordem com que se deparam na preparação deste evento cultural.
“Estamos a preparar a edição de 2018 do Festival de Bubaque com enormes dificuldades. Mas a nossa vontade e dedicação estão em cima de tudo e, por isso, esse evento não pode abortar-se porque é dos guineenses em geral e os preparativos estão em curso”, garantiu à ANG, Nicolau Gomes Cruz de Almeida.
Almeida disse que a maior dificuldade é de ordem financeira.
“O nosso orçamento anual, desde que iniciamos a organização do festival, está a volta de cerca de oitenta milhões de francos CFA. É um festival de nível internacional e que ombreia com os de Gamboa e Santa Maria, em Cabo Verde”, sustentou.
Disse que a ausência de um governo está a complicar as coisas, acrescentando contudo que já receberam garantias por parte do Ministério das Finanças de que vão apoiar conforme as suas possibilidades.
Nicolau Almeida sublinhou que a Comissão Organizadora esteve na passada semana em Bubaque tendo avaliado o estado das infraestruturas daquela ilha.
“As infraestruturas sofrerem algumas danificações, é necessário recompô-las bem como criar uma comissão preparatória local onde integra as autoridades do sector para que as coisas possam marchar bem”, explicou.
Perguntado sobre quem vai ser a cabeça do cartaz para o Festival de Bubaque do presente ano, o Presidente da Comissão disse que nenhum artista estará a testa do evento, frisando que todos os músicos participantes são amigos e que gostam da cultura e que possam ajudar nos momentos difícieis.
“Todos os músicos participantes no Festival de Bubaque serão cabeças de cartaz porque a Comissão não tem meios para garantir a estadia deles durante os três dias em Bubaque. Mas com os seus voluntarismos, amor à cultura e ao país, vão marcar a presença em força”, informou.
Afirmou que nenhum músico estrangeiro foi convidado este ano para o festival de Bubaque devido à falta de meios financeiros.
Nicolau Cruz de Almeida disse que o objectivo do Festival de Bubaque é demonstrar ao mundo as potencialidades culturais do país, em particular as das ilhas bijagós, tendo em conta que o evento trata de música, usos e costumes, gastronomia, biodiversidade etc. de forma a vender uma imagem positiva do país no exterior.
O Festival de Bubaque realiza-se anualmente no período de festividades da Páscoa.
ANG/ÂC/SG
“Estamos a preparar a edição de 2018 do Festival de Bubaque com enormes dificuldades. Mas a nossa vontade e dedicação estão em cima de tudo e, por isso, esse evento não pode abortar-se porque é dos guineenses em geral e os preparativos estão em curso”, garantiu à ANG, Nicolau Gomes Cruz de Almeida.
Almeida disse que a maior dificuldade é de ordem financeira.
“O nosso orçamento anual, desde que iniciamos a organização do festival, está a volta de cerca de oitenta milhões de francos CFA. É um festival de nível internacional e que ombreia com os de Gamboa e Santa Maria, em Cabo Verde”, sustentou.
Disse que a ausência de um governo está a complicar as coisas, acrescentando contudo que já receberam garantias por parte do Ministério das Finanças de que vão apoiar conforme as suas possibilidades.
Nicolau Almeida sublinhou que a Comissão Organizadora esteve na passada semana em Bubaque tendo avaliado o estado das infraestruturas daquela ilha.
“As infraestruturas sofrerem algumas danificações, é necessário recompô-las bem como criar uma comissão preparatória local onde integra as autoridades do sector para que as coisas possam marchar bem”, explicou.
Perguntado sobre quem vai ser a cabeça do cartaz para o Festival de Bubaque do presente ano, o Presidente da Comissão disse que nenhum artista estará a testa do evento, frisando que todos os músicos participantes são amigos e que gostam da cultura e que possam ajudar nos momentos difícieis.
“Todos os músicos participantes no Festival de Bubaque serão cabeças de cartaz porque a Comissão não tem meios para garantir a estadia deles durante os três dias em Bubaque. Mas com os seus voluntarismos, amor à cultura e ao país, vão marcar a presença em força”, informou.
Afirmou que nenhum músico estrangeiro foi convidado este ano para o festival de Bubaque devido à falta de meios financeiros.
Nicolau Cruz de Almeida disse que o objectivo do Festival de Bubaque é demonstrar ao mundo as potencialidades culturais do país, em particular as das ilhas bijagós, tendo em conta que o evento trata de música, usos e costumes, gastronomia, biodiversidade etc. de forma a vender uma imagem positiva do país no exterior.
O Festival de Bubaque realiza-se anualmente no período de festividades da Páscoa.
ANG/ÂC/SG
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terça-feira, março 20, 2018
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União Europeia apoia recuperação de estradas rurais na Guiné-Bissau
A União Europeia lançou hoje no sul da Guiné-Bissau os trabalhos de recuperação de quatro estradas rurais com o objetivo de apoiar os agricultores no escoamento de produtos e melhorar a acessibilidade àquela zona do país.
"No total são 150 quilómetros e as obras preparatórias já começaram há uma semana", disse Davide Danelli, gestor de projetos de infraestruturas na representação da União Europeia, em Bissau.
O projeto, com um orçamento de 7,3 milhões de euros, está inserido no programa de desenvolvimento rural integrado (UE-ACTIVA), que inclui uma série de ações para valorizar a agricultura no país.
Segundo Davide Danelli, as obras hoje iniciadas vão abranger quatro pistas rurais nas regiões de Quinara e Tombali, no sul.
Em março, explicou, vão arrancar as obras de recuperação das estradas entre Batambali, Empada e Madina de Baixo e a de Guileje, Bedanda e Cobumba.
Em novembro, com o final da época das chuvas, vão ser recuperadas as estradas entre Enxude, Nova Sintra e São João e a estrada desde o cruzamento L33, Jemberem e Cabedu.
"Estas pistas não são reabilitadas há mais de 10 anos", afirmou Davide Danelli, salientando que têm principalmente uma componente de apoio à comercialização dos produtos, mas também de apoio social.
A mão-de-obra para a realização do projeto foi contratada localmente, o que vai permitir gerar empregos e fornecer recursos económicos à população rural, refere, em comunicado, a representação da União Europeia.
MSE // VM
Lusa/Fim
"No total são 150 quilómetros e as obras preparatórias já começaram há uma semana", disse Davide Danelli, gestor de projetos de infraestruturas na representação da União Europeia, em Bissau.
O projeto, com um orçamento de 7,3 milhões de euros, está inserido no programa de desenvolvimento rural integrado (UE-ACTIVA), que inclui uma série de ações para valorizar a agricultura no país.
Segundo Davide Danelli, as obras hoje iniciadas vão abranger quatro pistas rurais nas regiões de Quinara e Tombali, no sul.
Em março, explicou, vão arrancar as obras de recuperação das estradas entre Batambali, Empada e Madina de Baixo e a de Guileje, Bedanda e Cobumba.
Em novembro, com o final da época das chuvas, vão ser recuperadas as estradas entre Enxude, Nova Sintra e São João e a estrada desde o cruzamento L33, Jemberem e Cabedu.
"Estas pistas não são reabilitadas há mais de 10 anos", afirmou Davide Danelli, salientando que têm principalmente uma componente de apoio à comercialização dos produtos, mas também de apoio social.
A mão-de-obra para a realização do projeto foi contratada localmente, o que vai permitir gerar empregos e fornecer recursos económicos à população rural, refere, em comunicado, a representação da União Europeia.
MSE // VM
Lusa/Fim
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terça-feira, março 20, 2018
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Pessoas que bebem cerveja e café regularmente têm mais chances de passarem dos 90 anos de idade, apontou estudo.
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terça-feira, março 20, 2018
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Saif, filho de Gaddafi para concorrer ao presidente da Líbia
Saif Islam al-Gaddafi confirmou rumores de que ele retornará à política anunciando sua candidatura à presidência da Líbia, prometendo reformas de grande alcance "no interesse do povo líbio".
O filho do depole da Líbia, Muammar Gaddafi, anunciou que irá candidatar-se a presidente no final deste ano. Saif al-Islam al-Gaddafi fez o anúncio através de seu advogado em Tunis na segunda-feira, de acordo com al-Araby al-Jadeed .
Gaddafi Jr. será candidato à Frente Popular para a Libertação da Líbia, um partido político formado em dezembro de 2016 prometeu unir ativistas da Líbia para "libertar o país do controle de organizações terroristas".Saif é procurado pelo Tribunal Penal Internacional (ICC) após a brutal repressão de Gaddafi na sequência de protestos anti-governamentais populares em 2011.
Uma revolta armada levou ao derrube do regime, com Saif e seu pai fugindo para o sul. Muammar Gaddafi foi capturado por combatentes anti-governamentais e brutalmente morto.
Saif foi detido por uma milícia líbia, mas teria sido libertado seis anos depois. Fontes, que pediram anonimidade, disseram que desde então Saif vive em Zintan, no noroeste da Líbia.
Ele regularmente conhece os apoiantes e os membros do partido em segredo em uma de suas propriedades nos arredores da cidade.
Gaddafi também possui uma extensa rede de contatos em países influentes, afirma a fonte.O diretor do programa de reforma política de Saif al-Islam, Ayman Boras, afirmou durante uma conferência de imprensa em Túnis que, apesar do passado sangrento de Saif, suas reformas planejadas irão atrair muitos líbios.
Ele disse que está bem ciente das dificuldades enfrentadas pela Líbia, mas confia em que as pessoas irão prestar seu apoio à campanha de Saif.Boras disse a Al-Araby al-Jadeed que Saif está "sob a proteção dos líbios" e anunciará detalhes sobre sua campanha eleitoral em breve.
Ele assegurou que Gaddafi junior não é um "militar" e, ao contrário de seu pai, rejeita o uso da violência na política com uma visão "moderna" e "aberta" para o futuro da Líbia.
O ativista de direitos humanos Khaled Guel disse a Al-Araby al-Jadeed que, apesar de ser procurado pelo TPI, o governo oriental em Tobruk - que tem conexões com alguns elementos do antigo regime - concede amnistia Saif ."A situação humanitária está se deteriorando e o caminho a seguir não está claro.
Ele acrescentou que a única maneira pela qual a Líbia pode superar o impasse atual é superar as divisões políticas.
O paradeiro de Saif al-Islam tem sido incerto desde que ele foi libertado por milicianos que o mantiveram refém por seis anos até julho de 2016.
Saif al-Islam chegou à proeminência na política líbia alguns 16 anos atrás. Ele foi visto inicialmente como um reformador e falou sobre a modernização do país e a abertura da economia controlada pelo Estado. Até certo ponto, ele também destacou algumas das graves violações dos direitos humanos perpetradas pelo regime de seu pai, e logo foi apontado como o herdeiro em espera.
Isso mudou quando ele tomou o lado de seu pai após o início da revolução de 2011. Ele logo perdeu qualquer apoio popular que ele teve quando uma brutal repressão foi lançada sobre as pessoas pelo regime.
parstoday.com/pt
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terça-feira, março 20, 2018
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Sarkozy detido por suspeitas relacionadas com a campanha de 2007
Nicolas Sarkozy foi detido esta manhã para interrogatório na Polícia Judiciária. Em causa estão as suspeita em torno da campanha eleitoral de 2007, revela a imprensa francesa.
O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy foi detido esta terça-feira, 20 de Março, para ser interrogado pela Polícia Judiciária no âmbito de uma investigação sobre o financiamento da sua campanha eleitoral em 2007.
A notícia está a ser avançada pela imprensa internacional.
O Le Monde adianta que Sarkozy está actualmente nas instalações da polícia judiciária de Nanterre sob suspeita de financiamento ilícito da campanha eleitoral de 2007, ano em que venceu as eleições para a Presidência de França contra a socialista Ségolène Royal.
As suspeitas deste caso são já antigas. O presidente gaulês chegou também a ser detido, em 2014, e acusado de corrupção activa no seguimento de escutas telefónicas que davam conta de ligações a altos quadros da justiça e polícia francesas. Em causa estaria também o financiamento ilegal à campanha presidencial de Sarkozy em 2007, mas devido ao apoio financeiro garantido pelo regime líbio de Muammar Khadafi.
Já não é a primeira vez que Sarkozy se vê envolvido em suspeitas de financiamento ilegal. Ainda em 2017 foi ouvido em tribunal devido a suspeitas de financiamento ilegal da campanha eleitoral de 2012, altura em que o responsável tentou a re-eleição.
jornaldenegocios.pt
O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy foi detido esta terça-feira, 20 de Março, para ser interrogado pela Polícia Judiciária no âmbito de uma investigação sobre o financiamento da sua campanha eleitoral em 2007.
A notícia está a ser avançada pela imprensa internacional.
O Le Monde adianta que Sarkozy está actualmente nas instalações da polícia judiciária de Nanterre sob suspeita de financiamento ilícito da campanha eleitoral de 2007, ano em que venceu as eleições para a Presidência de França contra a socialista Ségolène Royal.
As suspeitas deste caso são já antigas. O presidente gaulês chegou também a ser detido, em 2014, e acusado de corrupção activa no seguimento de escutas telefónicas que davam conta de ligações a altos quadros da justiça e polícia francesas. Em causa estaria também o financiamento ilegal à campanha presidencial de Sarkozy em 2007, mas devido ao apoio financeiro garantido pelo regime líbio de Muammar Khadafi.
Já não é a primeira vez que Sarkozy se vê envolvido em suspeitas de financiamento ilegal. Ainda em 2017 foi ouvido em tribunal devido a suspeitas de financiamento ilegal da campanha eleitoral de 2012, altura em que o responsável tentou a re-eleição.
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terça-feira, março 20, 2018
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Estas são as 12 nações em que as mulheres são pior tratadas do que animais
Apesar da aparente simplicidade e clareza do nosso mundo, ele continua a ser tão diverso e contraditório que, às vezes, deveria duvidar da veracidade da sua própria percepção: algumas coisas ainda são bastante surpreendentes, e até mesmo francamente assustadoras.
Sinceramente, ficamos surpreendidos que, numa época em que as novas tecnologias e a exploração espacial continuam a evoluir, ainda se mantenham no nosso mundo algumas tradições tão bárbaras.
Estamos a falar de países em que as mulheres não têm quaisquer direitos, países em que estão expostas a violência diária, em alguns casos, correndo mesmo risco de vida, diariamente. Aqui está uma lista de países em que as mulheres – arriscamos a afirmação – não são consideradas pessoas.
1. Afeganistão
A esperança média de vida para as mulheres afegãs é baixa, aproximadamente 45 anos, milhões de viúvas mendigam para sobreviver. A pobreza, os conflitos armados, o casamento precoce e violência por parte de seus maridos e famílias é uma realidade infeliz e triste pela qual estas mulheres passam. Este país tem uma das mais altas taxas de mortalidade durante o parto. Mas há não muito tempo atrás, o Afeganistão era um Estado laico …
2. República Democrática do Congo
“Democrática” é uma palavra forte, as mulheres deste país não podem assinar qualquer documento legal sem a permissão de seu marido, mas os deveres, esses têm de sobra. Por causa das constantes guerras, as mulheres congolesas facilmente podem ser encontradas na linha de frente, muitas delas acabam por sucumbir. O HIV cresce a um ritmo galopante, muitas das vezes ficam sozinhas com os seus filhos e sem qualquer ajuda.
3. Nepal
Neste país ocorrem casamentos precoces, já que é aceite pelas comunidades locais que os pais vendam as suas filhas no momento em que elas atingem a idade adulta. Sem escolha, elas são obrigadas a aceitar para se protegerem e ao mesmo tempo protegerem as suas casas. Na maior parte dos casos de casamento precoce a mulher morre durante o trabalho de parto.
4. Mali
Este pobre país é famoso pelos seus rituais sangrentos: meninas são submetidas a mutilação genital através de procedimentos dolorosos. As mulheres locais casam cedo, e não por vontade própria. Como consequência disso muitas delas acabam por falecer durante o parto.
5. Paquistão
Neste país, as mulheres têm uma vida muito difícil por causa de costumes que são verdadeiramente perigosos para elas. Uma menina paquistanesa pode facilmente ser agredida com ácido no rosto se for acusada de alguma situação pelo noivo, pelo pai ou pelo próprio irmão. Se forem acusadas de adultério podem inclusive ser apedrejadas até à morte, provar a sua inocência é uma situação praticamente impossível de acontecer, uma vez que, quando são acusadas, praticamente todos se viram contra elas.
6. Índia
Na Índia, os meninos são valorizados, mas as meninas são discriminadas desde o nascimento: muitas delas não chegam sequer a sobreviver até à idade da adolescência.Na Índia não é raro as meninas serem sequestradas a fim de serem obrigadas a prostituírem-se. Quase 3 milhões de mulheres indianas são prostitutas, quase metade delas crianças.
7. Somália
Na Somália, as violações (estupro) são muito frequentes e a gravidez é um autêntico inferno para as mulheres, uma vez que os hospitais têm condições miseráveis para as receberem: é proibido auxiliar as mulheres durante o parto. As mulheres são abusadas frequentemente pelos próprios maridos sem que existam quaisquer leis para as proteger.
8. Iraque
Estamos perante mais um país em que as meninas são raptadas ou violadas. O país mergulhou num sectarismo infinito e mais uma vez, este é um país em que não há leis que protejam as mulheres. No ano de 2014 aconteceu uma situação horrível: 150 mulheres que se recusaram a prestar serviços sexuais aos soldados foram brutalmente assassinadas.
9. Chad
Neste país, a vida de uma mulher é totalmente dependente do seu marido, a quem ela pertence, e as meninas casam-se entre os 11-12 anos. São vítimas de abusos constantes e pouco ou nada podem fazer quanto a isso.
10. Iémen
Aqui, as mulheres não podem estudar. A razão é simples – não têm tempo! Neste país elas casam-se com idades a partir os sete anos, e em seguida, são privadas de todos os direitos. Já agora, podemos informar que, no Iémen as autoridades estão tentar resolver este problema, mas até agora com pouco sucesso alcançado.
11. Arábia Saudita
Apesar de a Arábia Saudita ser um país rico e promissor para as mulheres, há muitas restrições. Este é o único lugar no mundo onde as mulheres não têm permissão para dirigir/conduzir um carro. E as mulheres não podem sair de casa se não forem acompanhadas pelo seu marido ou por um parente, não podem usar transportes públicos ou sequer falar com outros homens. Elas são obrigadas a usar roupas que cubram completamente o rosto e corpo.
12. Guatemala
Outro país nesta lista, onde as mulheres têm muito a temer por suas vidas. Os crimes contra as mulheres são muito habituais neste país, e ninguém sequer investiga os crimes. Elas são muitas vezes abusadas e espancadas até à morte e, mais uma vez, este é um país e que as leis pouco ou nada protege as suas mulheres.
Se você repudia tais situações nestas nações como em toda parte do mundo contra a MULHER, COMPARTILHEM PARA QUE TODOS VEJAM
ESTA MONSTRUOSIDADE!!
Não devemos se calar DENUNCIE.
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER BASTA!!! .
Fonte: Cochi Bispo/justicadesaia.com.br
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terça-feira, março 20, 2018
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PROCURADOR-GERAL DA REPUBLICA PEDE AUDITORIA ÀS CONTAS DO PODER JUDICIAL
O Procurador-geral da República da Guiné-Bissau, instou esta segunda-feira (19.03) ao Tribunal de Contas para fazer auditorias às contas do poder judicial do país.
“O ministério público queria encorajar a vossa instituição que audita também as contas do poder judicial. Nós não podemos estar exigir as pessoas de transparência e honestidade sem que a nossa casa seja limpa, porque somos primeiro a mostrar isenção e mostrar uma gestão criteriosa do fundo de Estado a nossa disposição”, afirmou Bacari Biai.
O apelo foi dado à margem da entrega do relatório finais das auditorias às empresas e instituições públicas pelo Tribunal de Contas ao Ministério Publico, na qual Biai afirma que se a gestão do poder judicial não for transparente, a instituição não tem condições para exigir ninguém.
Na ocasião, o Procurador-geral da República, prometeu fazer uma análise saturada e detalhada aos relatórios financeiros feitos pelo Tribunal de Contas as empresas ou instituições públicas da Guiné-Bissau.
Na sua breve intervenção, Biai, garante que qualquer instituição pública da Guiné-Bissau que ressaltar a prática de indício de crime, os supostos atores serão traduzidos a justiça.
“Vamos garantir aqui na presença do presidente do tribunal de contas que se ressaltar um indício de prática de crime nestes relatórios que são da competência do ministério publico, podem ficar a vontade que os supostos atores serão traduzidos a justiça, isto é a missão da instituição”, rematou Biai.
Biai, realçou o trabalho que esta ser feita pelo Tribunal de Contas nas auditorias e promete levar ao julgamento os presumidos implicados na dilapidação do dinheiro público.
Na sua explanação, o Presidente do Tribunal de Contas, Dionísio Kaby, mostrou-se convicto e confiante do que os procedimentos normais ligados ao relatório serão levados ao cabo, com vista a moralização na administração pública do país.
As empresas auditadas são: Empresa da Água Electricidade da Guiné-Bissau (EAGB), Autoridade Reguladora Nacional (ARN), Administração dos Portos (APGB), Fundo de Conservação Rodoviária, Instituto Nacional de Segurança Social, Guinetel e Guiné-Telecom.
Para além da entrega dos dossiês das empresas ou instituições auditadas, o Tribunal de Contas, procedeu o lançamento oficial as 9 escolas públicas da capital Bissau entre as quais Tchico Té, 17 de Fevereiro e Escola Nacional de Saúde.
Segundo apurou a redacção da Rádio Jovem, logo depois do lançamento a equipa dos técnicos do Tribunal de Contas deslocou as respectivas escolas para o início dos trabalhos com vista a apurar a forma de funcionamento e gestão dos recursos eventualmente fornecidos ou angariados.
Por: Alison Cabral
radiojovem.info
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terça-feira, março 20, 2018
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Cancelada reunião na Presidência guineense para tentar ultrapassar impasse político
A reunião na Presidência da Guiné-Bissau para tentar ultrapassar o impasse na formação do Governo do país, prevista para terça-feira, foi cancelada, confirmou hoje à agência Lusa fonte da presidência.
Segundo a fonte, a reunião foi cancelada e "muito provavelmente poderá acontecer no decorrer desta semana".
Na passada quarta-feira, a pedido da sociedade civil, o Presidente guineense, José Mário Vaz, reuniu-se com representantes da sociedade civil, entidades religiosas, Partido da Renovação Social (PRS), grupo dos deputados dissidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), comunidade internacional e grupo das mulheres facilitadoras do diálogo para tentar encontrar um acordo para o impasse político que o país atravessa, mas sem resultados.
O encontro ficou marcado pela ausência do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das legislativas de 2014, do Partido da Convergência Democrática (PCD), União para a Mudança (UM) e Partido da Nova Democracia, todos partidos com representação parlamentar e signatários do Acordo de Conacri.
No final da reunião, Braima Camará, do grupo dos deputados dissidentes do PAIGC, anunciou um novo encontro para terça-feira.
A crise política na Guiné-Bissau continua num impasse e no final de janeiro o Presidente guineense nomeou um novo primeiro-ministro para o país.
Artur Silva é o sexto primeiro-ministro nomeado pelo Presidente desde as eleições legislativas de 2014, ganhas pelo PAIGC, mas a composição do seu Governo continua sem ser anunciada mais de 40 dias depois de ter tomado posse.
Empossado a 31 de janeiro, Artur Silva prometeu então, "para breve", um Governo integrado por todos os signatários do Acordo de Conacri, patrocinado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para acabar com a crise política na Guiné-Bissau.
Na sequência da nomeação de Artur Silva, a CEDEAO impôs sanções a 19 individualidades guineenses, incluindo o Procurador-Geral da República, vários ministros do Governo demissionário e ao filho do chefe de Estado.
Em causa está a aplicação e cumprimento do Acordo de Conacri.
O Acordo de Conacri foi rubricado em outubro de 2016 pelos cinco partidos com assento parlamentar, o líder do parlamento e o grupo dos 15 deputados expulsos do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
O país deverá realizar eleições legislativas ainda este ano. O chefe de Estado guineense já ouviu os partidos políticos sobre a data para a realização das eleições, mas ainda não anunciou a data da sua realização.
RTP
Segundo a fonte, a reunião foi cancelada e "muito provavelmente poderá acontecer no decorrer desta semana".
Na passada quarta-feira, a pedido da sociedade civil, o Presidente guineense, José Mário Vaz, reuniu-se com representantes da sociedade civil, entidades religiosas, Partido da Renovação Social (PRS), grupo dos deputados dissidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), comunidade internacional e grupo das mulheres facilitadoras do diálogo para tentar encontrar um acordo para o impasse político que o país atravessa, mas sem resultados.
O encontro ficou marcado pela ausência do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das legislativas de 2014, do Partido da Convergência Democrática (PCD), União para a Mudança (UM) e Partido da Nova Democracia, todos partidos com representação parlamentar e signatários do Acordo de Conacri.
No final da reunião, Braima Camará, do grupo dos deputados dissidentes do PAIGC, anunciou um novo encontro para terça-feira.
A crise política na Guiné-Bissau continua num impasse e no final de janeiro o Presidente guineense nomeou um novo primeiro-ministro para o país.
Artur Silva é o sexto primeiro-ministro nomeado pelo Presidente desde as eleições legislativas de 2014, ganhas pelo PAIGC, mas a composição do seu Governo continua sem ser anunciada mais de 40 dias depois de ter tomado posse.
Empossado a 31 de janeiro, Artur Silva prometeu então, "para breve", um Governo integrado por todos os signatários do Acordo de Conacri, patrocinado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para acabar com a crise política na Guiné-Bissau.
Na sequência da nomeação de Artur Silva, a CEDEAO impôs sanções a 19 individualidades guineenses, incluindo o Procurador-Geral da República, vários ministros do Governo demissionário e ao filho do chefe de Estado.
Em causa está a aplicação e cumprimento do Acordo de Conacri.
O Acordo de Conacri foi rubricado em outubro de 2016 pelos cinco partidos com assento parlamentar, o líder do parlamento e o grupo dos 15 deputados expulsos do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
O país deverá realizar eleições legislativas ainda este ano. O chefe de Estado guineense já ouviu os partidos políticos sobre a data para a realização das eleições, mas ainda não anunciou a data da sua realização.
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terça-feira, março 20, 2018
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sábado, 17 de março de 2018
Máfia em família
Bardadi i Malgueta
A Verdade é como Malagueta. Arde!
A foto é de Naka Gnassingbé de Souza, irmã de Faure Gnassingbé e mulher de Marcel de Souza, literalmente chamada aqui (com provas) de "cocufiée" (cornuda).
Marcel de Souza é um mentiroso compulsivo.
Lomé, meados de Outubro do ano passado.
Faure Gnassingbé, que se apoderou do poder em 2005 por meio de um banho de sangue, estava entrincheirado no seu palácio e remetido a um absoluto mutismo, perante manifestações populares por todo o país, que exigiam o seu abandono imediato da Presidência do Togo, país dominado pela sua família há cinquenta anos. Sem outras soluções, ordena uma repressão militar cega. Os testemunhos das exacções cometidas e as imagens das barbaridades cometidas contra a população correram o mundo.
Segundo o jornal L'Alternative, para tentar romper o isolamento, aproveitou uma fugaz acalmia da situação para se deslocar a Conacri, "para se encontrar com Alpha Condé, presidente em exercício da União Africana, que também alimenta veleidades de alteração da constituição do seu país, para poder candidatar-se a um terceiro mandato. (...) deslocando-se precipitadamente a Conacri para visitar Alpha Condé, que sofre da mesma bulimia do poder, Faure Gnassingbé procurava um aliado de peso, com quem pudesse contar na sua sistemática recusa em abandonar o poder. (...)
A viagem a Conacri torna-se ainda mais intrigante quando se descobre que a bordo do avião viajava um passageiro clandestino, na pessoa do seu cunhado Marcel de Souza, presidente da Comissão da CEDEAO. A CEDEAO parece ter-se tornado no estabelecimento comercial de "Gnassingbé & Aliados". De que outra forma se pode compreender que o Presidente da CEDEAO, contestado no seu país pelas populações, embarque no seu avião o Presidente da Comissão da mesma instituição, que por acaso até é seu cunhado, para irem discutir as ameaças pesando sobre o seu regime com o Presidente da União Africana? Eis como os Chefes de Estado da África Ocidental reduziram a CEDEAO a uma instituição de pacotilha, cujos principais órgãos de decisão se encontram nas mãos de uma mesma família.
Faure Gnassingbé quer implicar o seu aliado na crise togolesa na esperança de salvar o seu regime com um acordo da treta. Cabe à oposição, que já por mil vezes assinaram compromissos que a comprometeram, evitar cair na armadilha de Faure Gnassingbé e do seu aliado Alpha Condé, cujo único objectivo é enfraquecer a oposição e retomar a situação em mãos".
Manifestações em Lomé, em princípios de Novembro, declaram Marcel de Souza indesejável no Togo, podendo ver-se cartazes exigindo a sua retirada do processo de mediação, por parcial.
No mês seguinte, quando foi eleito o novo presidente da Comissão da CEDEAO, o marfinense Jean-Claude Brou para o lugar de Marcel de Souza, durante a 52ª Conferência da CEDEAO realizada em Abuja a 16 de Dezembro de 2017, Pape Kane, especialista regional da Open Society, aplaudiu a substituição, e criticou o papel de mediação de Marcel de Souza, em declarações à RFI: "Um dos desafios da CEDEAO deve ser a sua capacidade de resolução de crises. (...) O Presidente da Comissão tem interesses no caso, uma vez que a sua irmã é a esposa do actual Presidente do Togo. Portanto a sua capacidade para gerir esta situação é difícil de aceitar, pois não se pode ser árbitro e jogador ao mesmo tempo". Constatação do jornalista no mesmo artigo: "já o tom dos Chefes de Estado era mais firme, em relação à Guiné-Bissau"...
Mais recentemente, em meados de Fevereiro, a oposição togolesa queixa-se que a multiplicação de encontros (25) não deu em nada.
Um comunicado imprudente da mediação de Alpha Condé dá a entender ter sido fabricado no próprio Togo pelo interessado (numa clara semelhança com o que se passou na Guiné-Bissau), o que apenas veio envenenar ainda mais uma já remota aproximação de posições. "Ao pedir a suspensão das manifestações da oposição popular enquanto dava início às negociações políticas, em 15 de fevereiro de 2018, a equipa de Alpha Condé estava a brincar com fogo, enfraquecendo o papel de mediação. (...) Faure Gnassingbé não tem causa no Togo; só tem um desejo, que é permanecer eternamente no poder, recusando a alternância política (...). A legitimidade de Faure Gnassingbé está em queda livre."
O Presidente Buhari já afirmou que a escolha de Faure Gnassingbé para Presidente da CEDEAO foi infeliz. Resta desfazer todo o mal que esta máfia trouxe à credibilidade da organização com o processo de mediação na Guiné-Bissau (onde não há violação de Direitos Humanos nem se matam os manifestantes com bala real, como em Conacri ou em Lomé) que culminou na imposição de sanções, apenas por diversão, para distrair a atenção dos seus próprios casos terminais de regime.
Sexta-feira, 16 de março de 2018
Fonte: Prs Diáspora
quinta-feira, 15 de março de 2018
PR da Guiné-Bissau diz que agora é o "momento adequado" para investir no país
O Presidente guineense, José Mário Vaz, disse hoje que este é o "momento" para investir no país, que descreveu como "aberto" e "seguro", sublinhando que está na hora de mudar a Guiné-Bissau.
"A Guiné-Bissau é hoje um país aberto, seguro e determinado para receber investimentos. Para quem ainda não se deu conta, estamos precisamente no ponto exato em que o momento é adequado para a opção de investir na Guiné-Bissau", afirmou José Mário Vaz.
O Presidente falava no Complexo Agro Industrial de Cumeré, 40 quilómetros a norte de Bissau, que visitou acompanhado de investidores e de diretores-gerais dos bancos comerciais da Guiné-Bissau.
Segundo o chefe de Estado, a opção de investimento é uma escolha racional devido às "oportunidades bem reais e diversificadas".
"Mas para que tudo isto seja uma realidade para todos, o setor privado tem de reforçar o seu peso na economia, potenciando a sua capacidade de criação de emprego e riqueza", afirmou, salientando que um setor privado produtivo e competitivo é fundamental para atrair investimento.
Portanto, acrescentou, é preciso "pôr o país a funcionar e a economia a crescer".
O Presidente guineense pretende revitalizar aquele complexo, criado pelos guineenses nos anos 1970 para fazer crescer a economia do país através da transformação de produtos agrícolas.
DN
"A Guiné-Bissau é hoje um país aberto, seguro e determinado para receber investimentos. Para quem ainda não se deu conta, estamos precisamente no ponto exato em que o momento é adequado para a opção de investir na Guiné-Bissau", afirmou José Mário Vaz.
O Presidente falava no Complexo Agro Industrial de Cumeré, 40 quilómetros a norte de Bissau, que visitou acompanhado de investidores e de diretores-gerais dos bancos comerciais da Guiné-Bissau.
Segundo o chefe de Estado, a opção de investimento é uma escolha racional devido às "oportunidades bem reais e diversificadas".
"Mas para que tudo isto seja uma realidade para todos, o setor privado tem de reforçar o seu peso na economia, potenciando a sua capacidade de criação de emprego e riqueza", afirmou, salientando que um setor privado produtivo e competitivo é fundamental para atrair investimento.
Portanto, acrescentou, é preciso "pôr o país a funcionar e a economia a crescer".
O Presidente guineense pretende revitalizar aquele complexo, criado pelos guineenses nos anos 1970 para fazer crescer a economia do país através da transformação de produtos agrícolas.
DN
quarta-feira, 14 de março de 2018
Crise Política: PARTIDOS SEM ASSENTO PARLAMENTAR SUGEREM NOMEAÇÃO DE PRIMEIRO-MINISTRO QUE INSPIRA A CONFIANÇA
Um grupo de concertação que engloba quatro partidos políticos guineense sem assento parlamentar sugeriu hoje, 14 de Março 2018, a nomeação de um Primeiro-ministro competente, credível, moralmente idóneo e isento que, pela sua equidistância, em relação às partes envolvidas na crise, seja suscetível de inspirar confiança à opinião pública nacional e aos parceiros de desenvolvimento da Guiné-Bissau, como a solução para ultrapassar o impasse político e parlamentar que assola o país há três anos.
A posição do grupo que envolve, a Aliança Socialista Guineense (ASG), o Movimento Democrático Guineense (MDG), Partido Africano para a Libertação, Organização e Progresso (PALOP) e Partido dos Trabalhadores (PT), foi tornada pública através de um comunicado que a redação d’O Democrata teve acesso. Na nota, o grupo exige ainda a exoneração de Artur António Silva, das funções do Primeiro-Ministro, por não dispor de quaisquer condições políticas para continuar a desempenhar o referido cargo.
Grupo apela igualmente ao cumprimento escrupuloso de ‘Acordo de Conakry’ ou à devolução do direito de formar o executivo à direção do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), de acordo com a Constituição e por respeito à vontade popular expressa nas urnas.
Para além da nomeação do Primeiro-Ministro que inspira a confiança do povo guineense, o grupo sugere ainda, a constituição de um governo restrito, de quadros competentes, sem filiação partidária e politicamente irrepreensível, para assegurar, essencialmente, a gestão dos assuntos correntes e do processo eleitoral.
“A dissolução da Assembleia Nacional Popular por não ter condições de funcionamento, tão pouco de debate sereno que permita viabilizar as desejáveis revisões legais e a necessária eleição do Presidente da Comissão Nacional de Eleição”, lê-se no comunicado.
Sobre a ausência do presidente da Comissão Nacional de Eleição (CNE) e que só pode ser eleito através do plenário da Assembleia Nacional Popular, o grupo insta à Presidência da República no sentido de solicitar a suspensão do mandato do Juiz Conselheiro, Augusto Mendes, junto do Tribunal da União Económica Monetária Oeste Africana (UEMOA), a fim de vir assegurar as funções do cargo de Presidente da CNE, até a eleição de novo titular daquela instituição, pelo Parlamento, em nova legislatura.
Por: Assana Sambú
OdemocrataGB
A posição do grupo que envolve, a Aliança Socialista Guineense (ASG), o Movimento Democrático Guineense (MDG), Partido Africano para a Libertação, Organização e Progresso (PALOP) e Partido dos Trabalhadores (PT), foi tornada pública através de um comunicado que a redação d’O Democrata teve acesso. Na nota, o grupo exige ainda a exoneração de Artur António Silva, das funções do Primeiro-Ministro, por não dispor de quaisquer condições políticas para continuar a desempenhar o referido cargo.
Grupo apela igualmente ao cumprimento escrupuloso de ‘Acordo de Conakry’ ou à devolução do direito de formar o executivo à direção do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), de acordo com a Constituição e por respeito à vontade popular expressa nas urnas.
Para além da nomeação do Primeiro-Ministro que inspira a confiança do povo guineense, o grupo sugere ainda, a constituição de um governo restrito, de quadros competentes, sem filiação partidária e politicamente irrepreensível, para assegurar, essencialmente, a gestão dos assuntos correntes e do processo eleitoral.
“A dissolução da Assembleia Nacional Popular por não ter condições de funcionamento, tão pouco de debate sereno que permita viabilizar as desejáveis revisões legais e a necessária eleição do Presidente da Comissão Nacional de Eleição”, lê-se no comunicado.
Sobre a ausência do presidente da Comissão Nacional de Eleição (CNE) e que só pode ser eleito através do plenário da Assembleia Nacional Popular, o grupo insta à Presidência da República no sentido de solicitar a suspensão do mandato do Juiz Conselheiro, Augusto Mendes, junto do Tribunal da União Económica Monetária Oeste Africana (UEMOA), a fim de vir assegurar as funções do cargo de Presidente da CNE, até a eleição de novo titular daquela instituição, pelo Parlamento, em nova legislatura.
Por: Assana Sambú
OdemocrataGB
Braima Camará:”SEM PRESENÇA DE TODOS SIGNATÁRIOS DE ACORDO DE CONACRI É DIFÍCIL ENCONTRAR SAÍDA DA CRISE NO PAÍS”
O Coordenador do Grupo dos 15 deputados expulsos da bancada parlamentar do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Braima Camará, reconheceu esta quarta-feira, 14 de março 2018, que sem a presença de todos os signatários de “Acordo de Conacri” na reunião é difícil encontrar uma solução para a saída da crise política vigente no país.
Braima Camará, falava na saída de uma reunião promovida pelo Presidente da República, José Mário Vaz com o objetivo de encontrar uma solução para o impasse relativamente à formação do governo liderado por Artur Silva, que decorreu no Palácio da República.
Na ocasião, Camará disse que com a ausência de maioria dos signatários de “Acordo de Conacri”, José Mário Vaz, sabiamente marcou uma nova reunião para a próxima terça-feira, ou seja, 20 do mês em curso.
“Espero que nesta reunião, será uma oportunidade para que todos os atores políticos com elevado sentido do Estado e patriotismo, possam reconsiderar as suas posições, a fim de encontrar uma saída mais consensual, tirando o país assim definitivamente desta crise que sufocou toda sociedade guineense, devido ao orgulho e radicalismo que não ajudará em nada e nós do grupo dos 15, vamos acompanhar Chefe de Estado em todas as circunstâncias na busca de uma saída desta crise”, lamentou Braima Camará.
Presidente do Movimento da Sociedade Civil, Fodé Caramba Sanhá, lamentou a ausência de maioria dos signatários do “Acordo de Conakry” na reunião convocada pelo Chefe de Estado guineense, dado que o propósito da reunião visava a encontrar uma solução consensual para a siada da crise.
“Não estamos satisfeitos com o resultado da reunião que não deu em nada e nós enquanto aliança das organizações da sociedade civil, vamos reunir os nossos membros para vermos qual é o passo seguinte que devemos tomar”, garantiu Fode Caramba Sanhá.
O activista da sociedade civil, exortou o Presidnete José Mário Vaz no sentido de assumir a sua responsabilidade no concernente a busca da solução da crise, que na sua perspectiva passa pela formação de um governo com base no “Acordo de Conacri” ou outra forma no quadro da lei da Guiné-Bissau, tendo em conta que o país está a menos de um mês para iniciar campanha agrícola e castanha de caju.
Para a Coordenadora do Grupo das Mulheres Facilitadores da Crise Política, Francisca Vaz, as negociações não estão a ser fáceis mas assegurou que continuam a ter esperança de que com as vozes das mulheres a situação será ultrapassada em breve.
“Mais um encontro com Presidente da República, desta vez com a iniciativa da sociedade civil que está a tentar falar com todas as partes a fim de podermos chegar a um consenso sobre um Primeiro- Ministro e temos um prazo a cumprir e, portanto, vamos trabalhar para que possamos ultrapassar esta situação de uma vez para sempre”, notou.
Entretanto, a delegação dos renovadores (PRS), dirigido por Certório Biote, um dos vice-presidentes, escusou-se a prestar quaisquer declarações à imprensa, depois da reunião.
Recorde-se que nesta reunião tomaram parte as seguintes individualidades e formações políticas: Partido da Renovação Social (PRS), Grupo dos 15 deputados, a Comunidade Internacional (P5) e Sociedade Civil. E notou-se a ausência da delegação do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), do Partido Nova Democracia (PND), do Partido da Convergência Democrática (PCD), da União para Mudança (UM) e a delegação da Assembleia Nacional Popular (ANP).
Registou-se ausência de maioria dos signatários do “Acordo de Conakry” que estão a exigir do Chefe de Estado, José Mário Vaz, o cumprimento do referido documento através da nomeação de Augusto Olivais, como o nome consensual alcançado durante as negociações em Conakry, em Outubro de 2016.
Por: Aguinaldo Ampa
OdemocrataGB
Braima Camará, falava na saída de uma reunião promovida pelo Presidente da República, José Mário Vaz com o objetivo de encontrar uma solução para o impasse relativamente à formação do governo liderado por Artur Silva, que decorreu no Palácio da República.
Na ocasião, Camará disse que com a ausência de maioria dos signatários de “Acordo de Conacri”, José Mário Vaz, sabiamente marcou uma nova reunião para a próxima terça-feira, ou seja, 20 do mês em curso.
“Espero que nesta reunião, será uma oportunidade para que todos os atores políticos com elevado sentido do Estado e patriotismo, possam reconsiderar as suas posições, a fim de encontrar uma saída mais consensual, tirando o país assim definitivamente desta crise que sufocou toda sociedade guineense, devido ao orgulho e radicalismo que não ajudará em nada e nós do grupo dos 15, vamos acompanhar Chefe de Estado em todas as circunstâncias na busca de uma saída desta crise”, lamentou Braima Camará.
Presidente do Movimento da Sociedade Civil, Fodé Caramba Sanhá, lamentou a ausência de maioria dos signatários do “Acordo de Conakry” na reunião convocada pelo Chefe de Estado guineense, dado que o propósito da reunião visava a encontrar uma solução consensual para a siada da crise.
“Não estamos satisfeitos com o resultado da reunião que não deu em nada e nós enquanto aliança das organizações da sociedade civil, vamos reunir os nossos membros para vermos qual é o passo seguinte que devemos tomar”, garantiu Fode Caramba Sanhá.
O activista da sociedade civil, exortou o Presidnete José Mário Vaz no sentido de assumir a sua responsabilidade no concernente a busca da solução da crise, que na sua perspectiva passa pela formação de um governo com base no “Acordo de Conacri” ou outra forma no quadro da lei da Guiné-Bissau, tendo em conta que o país está a menos de um mês para iniciar campanha agrícola e castanha de caju.
Para a Coordenadora do Grupo das Mulheres Facilitadores da Crise Política, Francisca Vaz, as negociações não estão a ser fáceis mas assegurou que continuam a ter esperança de que com as vozes das mulheres a situação será ultrapassada em breve.
“Mais um encontro com Presidente da República, desta vez com a iniciativa da sociedade civil que está a tentar falar com todas as partes a fim de podermos chegar a um consenso sobre um Primeiro- Ministro e temos um prazo a cumprir e, portanto, vamos trabalhar para que possamos ultrapassar esta situação de uma vez para sempre”, notou.
Entretanto, a delegação dos renovadores (PRS), dirigido por Certório Biote, um dos vice-presidentes, escusou-se a prestar quaisquer declarações à imprensa, depois da reunião.
Recorde-se que nesta reunião tomaram parte as seguintes individualidades e formações políticas: Partido da Renovação Social (PRS), Grupo dos 15 deputados, a Comunidade Internacional (P5) e Sociedade Civil. E notou-se a ausência da delegação do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), do Partido Nova Democracia (PND), do Partido da Convergência Democrática (PCD), da União para Mudança (UM) e a delegação da Assembleia Nacional Popular (ANP).
Registou-se ausência de maioria dos signatários do “Acordo de Conakry” que estão a exigir do Chefe de Estado, José Mário Vaz, o cumprimento do referido documento através da nomeação de Augusto Olivais, como o nome consensual alcançado durante as negociações em Conakry, em Outubro de 2016.
Por: Aguinaldo Ampa
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quarta-feira, março 14, 2018
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Guiné-Bissau: Membros do Governo demissionário proibidos de viajar sem autorização do PM
O primeiro-ministro, Artur Silva, anunciou, em comunicado, que nenhum membro do Governo demissionário pode viajar, em missões oficiais, sem a sua prévia autorização. O despacho sobre esta medida é datado de 6 de março de 2018, e frisa que “a deslocação dos membros do Governo cessantes poderá ser autorizada pelo primeiro-ministro com a emissão de …Ler mais
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quarta-feira, março 14, 2018
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PAIGC NÃO PARTICIPA NAS AUSCULTAÇÕES PROMOVIDAS POR JOSÉ MÁRIO VAZ
O Presidente da República, José Mário Vaz, promove esta quarta-feira, 14 de março, mais uma série de auscultações aos atores políticos da Guiné-Bissau com vista a encontrar saída para a crise política no país, que está perto de 60 dias sem governo.
Para este encontro entre as entidades políticas guineenses, um dos convidados é o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que, nesta terça-feira, 13, através de um comunicado, anuncia a sua declinação ao convite do Chefe de Estado, para participar nas aludidas auscultações.
Para os “libertadores”, o formato escolhido pelo Presidente da República para a promoção do encontro “não lhes agrada”.
Para além do PAIGC, são também convidados para as auscultações todos os outros intervenientes ativos na política da Guiné-Bissau, incluindo o grupo dos 15 deputados expulsos daquele partido, facto que não terá agradado a formação política liderada por Domingos Simões Pereira.
cfm87.net
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quarta-feira, março 14, 2018
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ÚLTIMA HORA/NOTÍCIA DC: Fundador e presidente da Westafrika acaba de ser detido em Bissau
OLAF BAUNGARTEN, alemão investigado no seu país...pediu desculpas ao povo guineense, garantiu ter recebido os 100 mil euros para o centro de hemodiálise para o HN Simão Mendes, mas,
"como tinha problemas financeiros, usei o dinheiro em proveito próprio". Peço desculpas, estou profundamente arrependido pela maneira como lidei com este fundo. Estou a tentar redimir-me, assumo a inteira responsabilidade das minhas acções. A Augustus SA não tem nada a ver com este problema. Gostaria de aproveitar para me desculpar perante o 'governo' da Guiné-Bissau e o seu Povo pelos danos causados. Se eu pudesse voltar atrás no tempo, faria tudo diferente. Na verdade, a Westafrika faliu...
E assim que terminou a conferência de imprensa, OLAF BAUNGARTEN foi detido em Bissau por agentes da Polícia Judiciária ainda no hotel Ledger Plazza. "Isto foi um mau capítulo que gostaria de esquecer", disse Mike Fadul, director-geral da Augustus Bolama. "A mentira provoca em mim nervosismo. A Westafrika não existe, nunca existiu e nem nunca existirá. Andam aqui a enganar os jornalistas" - sublinhou António Cascais, jornalista da Deutsche Welle presente na sala onde decorreu a conferência de imprensa.
AAS
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quarta-feira, março 14, 2018
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CEMGFA da Guiné-Bissau desencoraja interferência de soldados nos assuntos políticos
Um porta-voz do líder dos militares guineenses revelou hoje que o CEMGFA, Biaguê Nan Tan, é contra qualquer interferência de soldados nos assuntos políticos do país e quer que a ideia seja disseminada em todos os quartéis.
O coronel Yuri Na Fantchamna transmitiu o recado do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) guineense aos soldados da Guarda Nacional com os quais esteve reunido hoje no seu quartel em Bissau.
A mesma recomendação será transmitida aos quartéis do interior da Guiné-Bissau, disse Na Fantchamna, presidente de uma estrutura social que pugna pelo diálogo no seio das Forças Armadas guineenses.
Biaguê Nan Tan encontra-se atualmente em tratamento médico em Cuba, mas quer que o seu recado seja transmitido a todos os militares e paramilitares do país, observou o seu porta-voz.
No encontro de hoje no quartel da Guarda Nacional, no qual estiveram presentes oficiais daquela corporação, Yuri Na Fantchamna, exibiu as gravações, em áudio, com alegadas conversas de militares, supostamente, capturados quando planeavam matar Biaguê Nan Tan.
"O CEMGFA fez questão de convocar todos os oficiais superiores para ouvirem as declarações feitas por pessoas que estavam naquela tentativa de o assassinar porque há gente que dúvida desse facto", declarou Yuri Na Fantchamna.
Cerca de duas dezenas de militares, entre oficiais e soldados, estão detidos, desde dezembro do ano passado, indiciados de tentativa de assassínio de Biaguê Nan Tan.
Encontram-se sob custódia da justiça militar que investiga o caso.
"É nossa missão também mostrar aos camaradas de armas que essas práticas já não têm lugar na sociedade castrense", defendeu o porta-voz de Biaguê Nan Tan, que não percebe os motivos para pretender a morte ao líder militar guineense.
O CEMGFA "quer que os políticos continuem a fazer política e que nós façamos o nosso papel", precisou Yuri Na Fantchamna.
Salientou ainda a possibilidade de os soldados guineenses voltarem a ser chamados para missões de manutenção de paz, se prosseguirem a sua postura de neutralidade nas disputas políticas no país.
"Se continuarmos com este comportamento de certeza que voltaremos a ser chamados para missões de manutenção da paz como fizemos no passado, em Angola, no Chade, na Libéria e no Haiti", sublinhou Na Fantchamna.
DNPT
O coronel Yuri Na Fantchamna transmitiu o recado do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) guineense aos soldados da Guarda Nacional com os quais esteve reunido hoje no seu quartel em Bissau.
A mesma recomendação será transmitida aos quartéis do interior da Guiné-Bissau, disse Na Fantchamna, presidente de uma estrutura social que pugna pelo diálogo no seio das Forças Armadas guineenses.
Biaguê Nan Tan encontra-se atualmente em tratamento médico em Cuba, mas quer que o seu recado seja transmitido a todos os militares e paramilitares do país, observou o seu porta-voz.
No encontro de hoje no quartel da Guarda Nacional, no qual estiveram presentes oficiais daquela corporação, Yuri Na Fantchamna, exibiu as gravações, em áudio, com alegadas conversas de militares, supostamente, capturados quando planeavam matar Biaguê Nan Tan.
"O CEMGFA fez questão de convocar todos os oficiais superiores para ouvirem as declarações feitas por pessoas que estavam naquela tentativa de o assassinar porque há gente que dúvida desse facto", declarou Yuri Na Fantchamna.
Cerca de duas dezenas de militares, entre oficiais e soldados, estão detidos, desde dezembro do ano passado, indiciados de tentativa de assassínio de Biaguê Nan Tan.
Encontram-se sob custódia da justiça militar que investiga o caso.
"É nossa missão também mostrar aos camaradas de armas que essas práticas já não têm lugar na sociedade castrense", defendeu o porta-voz de Biaguê Nan Tan, que não percebe os motivos para pretender a morte ao líder militar guineense.
O CEMGFA "quer que os políticos continuem a fazer política e que nós façamos o nosso papel", precisou Yuri Na Fantchamna.
Salientou ainda a possibilidade de os soldados guineenses voltarem a ser chamados para missões de manutenção de paz, se prosseguirem a sua postura de neutralidade nas disputas políticas no país.
"Se continuarmos com este comportamento de certeza que voltaremos a ser chamados para missões de manutenção da paz como fizemos no passado, em Angola, no Chade, na Libéria e no Haiti", sublinhou Na Fantchamna.
DNPT
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quarta-feira, março 14, 2018
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Morreu Stephen Hawking, o físico que desafiou os limites do Cosmos e da vida humana
O cientista que revolucionou o estudo dos buracos negros e nos deu novas perspectivas sobre a origem do Universo tinha 76 anos. Era um dos nomes da Física mais reconhecidos pelo grande público.
O físico britânico Stephen Hawking morreu durante a noite desta quarta-feira na sua casa em Cambridge, aos 76 anos. Hawking, um dos mais prestigiados nomes da ciência, revolucionou os estudos sobre os buracos negros, nunca deixando de se indagar sobre a origem do Universo. Ao mesmo tempo que provocava o que sabíamos sobre o Cosmos – tanto junto das academias como do público –, desafiava os próprios limites da vida humana.
Aos 21 anos, foi-lhe dito que sofria de esclerose lateral amiotrófica (também conhecida como a doença de Lou Gehrig) e que teria menos de três anos de vida pela frente. A doença veio a afectá-lo gradualmente, ao ponto de conseguir mexer pouco mais do que um dedo e piscar os olhos, mas o físico fintou o diagnóstico pessimista: com a ajuda de uma cadeira de rodas e de um sintetizador de voz, ultrapassou em quase cinco décadas o tempo de vida que lhe era dado — sem nunca prescindir de participar na comunidade científica.
“Vivi sob o espectro de uma morte precoce durante os últimos 49 anos. Não tenho medo da morte, mas não tenho pressa de morrer. Há tanta coisa que quero fazer primeiro”, dizia ao Guardian em 2011, recusando a ideia de uma vida para além da morte — era "um conto de fadas para pessoas com medo da escuridão".
Stephen Hawking nasceu em Oxford a 8 de Janeiro de 1942 – precisamente 300 anos depois da morte de Galileu Galilei, como gostava de mencionar – e morreu a 14 de Março deste ano – no dia do nascimento de Albert Einstein, que é também o dia do Pi (3,14).
"Estamos profundamente entristecidos pela morte do nosso pai", lê-se num comunicado assinado por Lucy, Robert e Tim Hawking, filhos do cientista, e divulgado esta madrugada. "Foi um grande cientista e um homem extraordinário cujo trabalho e legado sobreviverá durante muitos anos", é dito na missiva dos filhos citada pelo The Guardian. "A sua coragem e persistência, com a sua inteligência e humor, inspiraram pessoas no mundo inteiro. Ele disse um dia: 'Isto não seria um grande universo se não morassem lá as pessoas que amamos'. Vamos sentir a sua falta para sempre", lê-se ainda.
Impossibilitado de dar uso às suas cordas vocais, Stephen Hawking continuava a ser ouvido. Uma característica distintiva era o som da sua voz metálica, produzida por um sintetizador de voz; as letras ou palavras surgiam no ecrã do computador integrado na cadeira de rodas e Hawking escolhia quais queria dizer, através de um subtil movimento dos músculos das suas bochechas.
As limitações físicas não travaram o seu espírito aventureiro. Em 2007, quando tinha 65 anos, Stephen Hawking participou num voo a gravidade zero. Poucos minutos antes da viagem, o cientista dizia estar entusiasmado com a possibilidade de “flutuar livremente no espaço” depois de tanto tempo “confinado a uma cadeira de rodas”. Foi a primeira pessoa com deficiência motora a participar numa viagem espacial.
Hawking destacou-se pelo seu trabalho na astrofísica, mais especificamente no campo dos buracos negros e da relatividade, bem como pela divulgação científica, sendo autor do bestseller Uma Breve História do Tempo: do Big Bang aos Buracos Negros. Hawking não punha de parte a possibilidade de um cataclismo vir, “mais tarde ou mais cedo”, a limpar a humanidade da face da Terra, daí que fosse imperativo que nos lançássemos ao espaço o quanto anos.
Tornou-se num dos cientistas mais reconhecidos pelo grande público, participando mesmo em diversas séries televisivas como Os Simpsons ou A Teoria do Big Bang. Em 2014, a sua história de vida foi adaptada ao cinema em A Teoria de Tudo, filme que valeu um Óscar de Melhor Actor a Eddie Redmayne.
A tese de doutoramento de Stephen Hawking (intitulada Propriedades dos Universos em Expansão), escrita em 1966 quando ainda estudava na Universidade de Cambridge, foi divulgada pela primeira vez no ano passado. “Ao tornar livre o acesso à minha tese, espero inspirar pessoas em todo o mundo a olhar para cima, para as estrelas, e não para baixo, para os seus pés”, dizia Stephen Hawking. Em menos de 24 horas, houve quase 60 mil downloads da tese, referia a Universidade de Cambridge, que considerou que o documento era “histórico”.
Publico.pt
O físico britânico Stephen Hawking morreu durante a noite desta quarta-feira na sua casa em Cambridge, aos 76 anos. Hawking, um dos mais prestigiados nomes da ciência, revolucionou os estudos sobre os buracos negros, nunca deixando de se indagar sobre a origem do Universo. Ao mesmo tempo que provocava o que sabíamos sobre o Cosmos – tanto junto das academias como do público –, desafiava os próprios limites da vida humana.
Aos 21 anos, foi-lhe dito que sofria de esclerose lateral amiotrófica (também conhecida como a doença de Lou Gehrig) e que teria menos de três anos de vida pela frente. A doença veio a afectá-lo gradualmente, ao ponto de conseguir mexer pouco mais do que um dedo e piscar os olhos, mas o físico fintou o diagnóstico pessimista: com a ajuda de uma cadeira de rodas e de um sintetizador de voz, ultrapassou em quase cinco décadas o tempo de vida que lhe era dado — sem nunca prescindir de participar na comunidade científica.
“Vivi sob o espectro de uma morte precoce durante os últimos 49 anos. Não tenho medo da morte, mas não tenho pressa de morrer. Há tanta coisa que quero fazer primeiro”, dizia ao Guardian em 2011, recusando a ideia de uma vida para além da morte — era "um conto de fadas para pessoas com medo da escuridão".
Stephen Hawking nasceu em Oxford a 8 de Janeiro de 1942 – precisamente 300 anos depois da morte de Galileu Galilei, como gostava de mencionar – e morreu a 14 de Março deste ano – no dia do nascimento de Albert Einstein, que é também o dia do Pi (3,14).
"Estamos profundamente entristecidos pela morte do nosso pai", lê-se num comunicado assinado por Lucy, Robert e Tim Hawking, filhos do cientista, e divulgado esta madrugada. "Foi um grande cientista e um homem extraordinário cujo trabalho e legado sobreviverá durante muitos anos", é dito na missiva dos filhos citada pelo The Guardian. "A sua coragem e persistência, com a sua inteligência e humor, inspiraram pessoas no mundo inteiro. Ele disse um dia: 'Isto não seria um grande universo se não morassem lá as pessoas que amamos'. Vamos sentir a sua falta para sempre", lê-se ainda.
Impossibilitado de dar uso às suas cordas vocais, Stephen Hawking continuava a ser ouvido. Uma característica distintiva era o som da sua voz metálica, produzida por um sintetizador de voz; as letras ou palavras surgiam no ecrã do computador integrado na cadeira de rodas e Hawking escolhia quais queria dizer, através de um subtil movimento dos músculos das suas bochechas.
As limitações físicas não travaram o seu espírito aventureiro. Em 2007, quando tinha 65 anos, Stephen Hawking participou num voo a gravidade zero. Poucos minutos antes da viagem, o cientista dizia estar entusiasmado com a possibilidade de “flutuar livremente no espaço” depois de tanto tempo “confinado a uma cadeira de rodas”. Foi a primeira pessoa com deficiência motora a participar numa viagem espacial.
Hawking destacou-se pelo seu trabalho na astrofísica, mais especificamente no campo dos buracos negros e da relatividade, bem como pela divulgação científica, sendo autor do bestseller Uma Breve História do Tempo: do Big Bang aos Buracos Negros. Hawking não punha de parte a possibilidade de um cataclismo vir, “mais tarde ou mais cedo”, a limpar a humanidade da face da Terra, daí que fosse imperativo que nos lançássemos ao espaço o quanto anos.
Tornou-se num dos cientistas mais reconhecidos pelo grande público, participando mesmo em diversas séries televisivas como Os Simpsons ou A Teoria do Big Bang. Em 2014, a sua história de vida foi adaptada ao cinema em A Teoria de Tudo, filme que valeu um Óscar de Melhor Actor a Eddie Redmayne.
A tese de doutoramento de Stephen Hawking (intitulada Propriedades dos Universos em Expansão), escrita em 1966 quando ainda estudava na Universidade de Cambridge, foi divulgada pela primeira vez no ano passado. “Ao tornar livre o acesso à minha tese, espero inspirar pessoas em todo o mundo a olhar para cima, para as estrelas, e não para baixo, para os seus pés”, dizia Stephen Hawking. Em menos de 24 horas, houve quase 60 mil downloads da tese, referia a Universidade de Cambridge, que considerou que o documento era “histórico”.
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quarta-feira, março 14, 2018
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Editorial: SENHOR PRIMEIRO-MINISTRO, SEJA “ELEGANTE”, DEMITA-SE!
A crise política e parlamentar que fustiga o solo pátrio de Amílcar Cabral há três anos deixa transparecer, de forma clara, a falência moral do homem político guineense que usa e abusa da função política para beliscar o tesouro público, ao invés de servir o povo para o bem-estar do país. Não servir-se do povo!
A nomeação do atual Primeiro-Ministro, recusado por todos os signatários do famoso “Acordo de Conakry”, inclusive a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), vem somando erros de palmatória cometidos sistematicamente pelo Chefe do Estado da Guiné-Bissau, José Mário Vaz. É do conhecimento de todo o povo guineense que o Primeiro-Ministro não tem ‘canelas’ para andar. Infelizmente, mais uma vez, o “TIO ZECA” é o único guineense que não sabe que Artur Silva não foi aceite pelos partidos com assento parlamentar, incluindo a sua própria base política (Grupo dos 15 deputados).
O país caminha para 60 dias sem um governo formal, no entanto, a gestão dos assuntos correntes da vida político-social e económica continua a ser dividido entre Artur Silva, Primeiro-Ministro sem governo e os membros do executivo demitido que continuam a gerir recursos financeiros dos seus pelouros. Incrível! Mas compreende-se, porque isso só é possível na Guiné-Bissau, um país que funciona como uma “cobaia” para todo o tipo do ensaio do podre sistema político!
O nível de corrupção existente nesta terra e a total desorganização associada à falta da credibilidade das estruturas judiciais leva-nos a acreditar na teoria de [eventual] “saque ao tesouro público” da parte dos membros do executivo demitido, que o Primeiro-Ministro não consegue controlar, porque não é ouvido. Embaixador Artur Silva , acredita-se que queria dar o seu contributo, mas não foi possível devido às circunstâncias políticas atuais. Então que se demita. Seja Embaixador, no verdadeiro sentido da palavra!
Demitir-se da função do Primeiro-Ministro não significa “o fim de mundo”! É um ato nobre e digno de uma pessoa que se preocupa “salvar” o seu bom nome! Seu nome já está escrito na história deste país pelo facto de ter sido nomeado por um decreto presidencial para liderar o governo. Seja “elegante” Senhor Embaixador, demita-se! O país já sabe que Artur Silva, não é culpado, apenas é uma “vítima” de ensaio [manobras?] de José Mário Vaz e do sistema político desta terra que a história vai julgar.
Por mais que a pessoa seja um perito, é impossível prever, na verdade, as consequências desta crise política e parlamentar apadrinhada por José Mário Vaz e que já leva três anos, sem nenhuma solução a vista. É verdade que a solução deve ser encontrada pelos próprios guineenses que vivem o problema e não esperar pela comunidade internacional que demostrou já o sinal do cansaço com os problemas infantis da Guiné-Bissau. É chegada a hora de atores políticos e a sociedade em geral se levantarem e deixar o orgulho barato de lado e aceitar as suas diferenças em nome da paz, estabilidade e do povo da Guiné-Bissau.
Para isso, precisa-se de políticos sérios e comprometidos com a verdade e com o futuro desta terra conquistada com o suor e sangue dos combatentes da liberdade da pátria. Precisa-se acima de tudo, de um Chefe do Estado sério e capaz de ajudar com ideias claras para garantir a estabilidade política, bem como criar condições propícias para a realização de eleições de que tanto se fala.
Infelizmente, o povo guineense sabe que José Mário Vaz está longe de ter essas virtudes! Mas não há outro caminho, ele deve esforçar-se e tirar o país nesse profundo imbróglio sob pena de se terminar em violência imprevisível. Não pregamos a profecia de caos, nunca o faremos. Mas o extremar de posições que os protagonistas assumem em cada momento desta crise e o rumo dos acontecimentos leva-nos a esta conclusão, tendo em conta a história desta terra sempre ensombrada pela violência como um meio para atingir certos objetivos ou fins políticos.
José Mário Vaz será o único responsável por tudo que venha acontecer nesta terra e mais ninguém! É a hora de pensar nisso, porque senão, a sua falência moral será julgada pela história e ser lembrado como um dos Chefes de Estado mais inexperiente da história desta terra.
O nosso país está a deriva! Sem um governo formal e funcional para administrar o país. Presidente José Mário Vaz, Primeiro-Ministro não é um órgão, apenas o chefe do executivo que ajuda a endireitar a equipa. O governo é um órgão colegial, por isso é urgente encontrar uma saída que permita a nomeação de novo Primeiro-ministro, capaz de reunir largos consensos dos protagonistas da crise e consequentemente formar o governo.
Presidente José Mário Vaz, o que mais deve acontecer nesta terra para sair do “Modo Silencioso” e servir o país como Chefe de Estado de verdade? Golpe militar? Ou guerra civil?!
Por: Assana Sambú
OdemocrataGB
A nomeação do atual Primeiro-Ministro, recusado por todos os signatários do famoso “Acordo de Conakry”, inclusive a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), vem somando erros de palmatória cometidos sistematicamente pelo Chefe do Estado da Guiné-Bissau, José Mário Vaz. É do conhecimento de todo o povo guineense que o Primeiro-Ministro não tem ‘canelas’ para andar. Infelizmente, mais uma vez, o “TIO ZECA” é o único guineense que não sabe que Artur Silva não foi aceite pelos partidos com assento parlamentar, incluindo a sua própria base política (Grupo dos 15 deputados).
O país caminha para 60 dias sem um governo formal, no entanto, a gestão dos assuntos correntes da vida político-social e económica continua a ser dividido entre Artur Silva, Primeiro-Ministro sem governo e os membros do executivo demitido que continuam a gerir recursos financeiros dos seus pelouros. Incrível! Mas compreende-se, porque isso só é possível na Guiné-Bissau, um país que funciona como uma “cobaia” para todo o tipo do ensaio do podre sistema político!
O nível de corrupção existente nesta terra e a total desorganização associada à falta da credibilidade das estruturas judiciais leva-nos a acreditar na teoria de [eventual] “saque ao tesouro público” da parte dos membros do executivo demitido, que o Primeiro-Ministro não consegue controlar, porque não é ouvido. Embaixador Artur Silva , acredita-se que queria dar o seu contributo, mas não foi possível devido às circunstâncias políticas atuais. Então que se demita. Seja Embaixador, no verdadeiro sentido da palavra!
Demitir-se da função do Primeiro-Ministro não significa “o fim de mundo”! É um ato nobre e digno de uma pessoa que se preocupa “salvar” o seu bom nome! Seu nome já está escrito na história deste país pelo facto de ter sido nomeado por um decreto presidencial para liderar o governo. Seja “elegante” Senhor Embaixador, demita-se! O país já sabe que Artur Silva, não é culpado, apenas é uma “vítima” de ensaio [manobras?] de José Mário Vaz e do sistema político desta terra que a história vai julgar.
Por mais que a pessoa seja um perito, é impossível prever, na verdade, as consequências desta crise política e parlamentar apadrinhada por José Mário Vaz e que já leva três anos, sem nenhuma solução a vista. É verdade que a solução deve ser encontrada pelos próprios guineenses que vivem o problema e não esperar pela comunidade internacional que demostrou já o sinal do cansaço com os problemas infantis da Guiné-Bissau. É chegada a hora de atores políticos e a sociedade em geral se levantarem e deixar o orgulho barato de lado e aceitar as suas diferenças em nome da paz, estabilidade e do povo da Guiné-Bissau.
Para isso, precisa-se de políticos sérios e comprometidos com a verdade e com o futuro desta terra conquistada com o suor e sangue dos combatentes da liberdade da pátria. Precisa-se acima de tudo, de um Chefe do Estado sério e capaz de ajudar com ideias claras para garantir a estabilidade política, bem como criar condições propícias para a realização de eleições de que tanto se fala.
Infelizmente, o povo guineense sabe que José Mário Vaz está longe de ter essas virtudes! Mas não há outro caminho, ele deve esforçar-se e tirar o país nesse profundo imbróglio sob pena de se terminar em violência imprevisível. Não pregamos a profecia de caos, nunca o faremos. Mas o extremar de posições que os protagonistas assumem em cada momento desta crise e o rumo dos acontecimentos leva-nos a esta conclusão, tendo em conta a história desta terra sempre ensombrada pela violência como um meio para atingir certos objetivos ou fins políticos.
José Mário Vaz será o único responsável por tudo que venha acontecer nesta terra e mais ninguém! É a hora de pensar nisso, porque senão, a sua falência moral será julgada pela história e ser lembrado como um dos Chefes de Estado mais inexperiente da história desta terra.
O nosso país está a deriva! Sem um governo formal e funcional para administrar o país. Presidente José Mário Vaz, Primeiro-Ministro não é um órgão, apenas o chefe do executivo que ajuda a endireitar a equipa. O governo é um órgão colegial, por isso é urgente encontrar uma saída que permita a nomeação de novo Primeiro-ministro, capaz de reunir largos consensos dos protagonistas da crise e consequentemente formar o governo.
Presidente José Mário Vaz, o que mais deve acontecer nesta terra para sair do “Modo Silencioso” e servir o país como Chefe de Estado de verdade? Golpe militar? Ou guerra civil?!
Por: Assana Sambú
OdemocrataGB
PR da Guiné-Bissau convoca signatários de Conacri e comunidade internacional
O Presidente da Guiné-Bissau vai reunir-se na quarta-feira com a comunidade internacional, signatários do Acordo de Conacri, sociedade civil e entidades religiosas para encontrar uma solução para o impasse na formação de um novo Governo.
A composição do Governo do novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Artur Silva, continua sem ser anunciada, 40 dias depois de o Presidente, José Mário Vaz, o ter indigitado.
Artur Silva tomou posse a 31 de janeiro, tendo prometido, na altura, "para breve", um Governo integrado por todos os signatários do Acordo de Conacri, instrumento patrocinado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para acabar com a crise política na Guiné-Bissau.
Fonte da presidência confirmou à Lusa que o chefe de Estado guineense convocou para quarta-feira um encontro com os representantes da comunidade internacional, signatários do Acordo de Conacri, sociedade civil, entidades religiosas e o grupo de mulheres facilitadoras.
Quando nomeou Artur Silva, José Mário Vaz disse ser um primeiro-ministro da sua confiança e pediu aos guineenses para confiarem no novo chefe do Governo.
O chefe de Estado considerou também que a tarefa principal do novo primeiro-ministro será a organização de eleições legislativas, previstas para este ano.
Mas, 40 dias depois, o Governo do novo primeiro-ministro continua sem ser conhecido, tal como a data para a realização das eleições legislativas, apesar de os partidos políticos já terem sido ouvidos pelo Presidente José Mário Vaz.
Após a nomeação de Artur Silva e de uma visita de uma missão da CEDEAO à Guiné-Bissau para avaliar o cumprimento do Acordo de Conacri, a organização anunciou sanções contra 19 individualidades guineenses por estarem a criar obstáculos à aplicação do acordo.
O Acordo de Conacri foi rubricado em outubro de 2016 pelos cinco partidos com assento parlamentar, o líder do parlamento e o grupo dos 15 deputados expulsos do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Vencedor das últimas eleições legislativas, o PAIGC e outras duas formações políticas com assento parlamentar, a União para Mudança e o Partido da Convergência Democrática, todos subscritores do Acordo de Conacri, já anunciaram que não vão aceitar um primeiro-ministro que não seja nomeado na base do referido acordo.
Devido à falta de entendimento entre os signatários do Acordo do Conacri à volta da figura que era apontada como a consensual no âmbito daquele documento, o Presidente guineense decidiu escolher Artur Silva como primeiro-ministro.
dn.pt
A composição do Governo do novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Artur Silva, continua sem ser anunciada, 40 dias depois de o Presidente, José Mário Vaz, o ter indigitado.
Artur Silva tomou posse a 31 de janeiro, tendo prometido, na altura, "para breve", um Governo integrado por todos os signatários do Acordo de Conacri, instrumento patrocinado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para acabar com a crise política na Guiné-Bissau.
Fonte da presidência confirmou à Lusa que o chefe de Estado guineense convocou para quarta-feira um encontro com os representantes da comunidade internacional, signatários do Acordo de Conacri, sociedade civil, entidades religiosas e o grupo de mulheres facilitadoras.
Quando nomeou Artur Silva, José Mário Vaz disse ser um primeiro-ministro da sua confiança e pediu aos guineenses para confiarem no novo chefe do Governo.
O chefe de Estado considerou também que a tarefa principal do novo primeiro-ministro será a organização de eleições legislativas, previstas para este ano.
Mas, 40 dias depois, o Governo do novo primeiro-ministro continua sem ser conhecido, tal como a data para a realização das eleições legislativas, apesar de os partidos políticos já terem sido ouvidos pelo Presidente José Mário Vaz.
Após a nomeação de Artur Silva e de uma visita de uma missão da CEDEAO à Guiné-Bissau para avaliar o cumprimento do Acordo de Conacri, a organização anunciou sanções contra 19 individualidades guineenses por estarem a criar obstáculos à aplicação do acordo.
O Acordo de Conacri foi rubricado em outubro de 2016 pelos cinco partidos com assento parlamentar, o líder do parlamento e o grupo dos 15 deputados expulsos do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Vencedor das últimas eleições legislativas, o PAIGC e outras duas formações políticas com assento parlamentar, a União para Mudança e o Partido da Convergência Democrática, todos subscritores do Acordo de Conacri, já anunciaram que não vão aceitar um primeiro-ministro que não seja nomeado na base do referido acordo.
Devido à falta de entendimento entre os signatários do Acordo do Conacri à volta da figura que era apontada como a consensual no âmbito daquele documento, o Presidente guineense decidiu escolher Artur Silva como primeiro-ministro.
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