quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018
Quando a dura realidade ultrapassa qualquer sanção.
Crise que dura há quase três anos afecta fundamentalmente o Povo, Nós os verdadeiros sancionados.
Posto isto, lamento
A forma como a comunidade internacional trata dos assuntos da Guiné -Bissau, mas entendo que seja também reflexo da nossa desorganização.
Não menos importante a postura de respeito ou falta dele de alguns dos nossos políticos.
O Povo da Guiné Bissau obviamente merece um tratamento que não é o que se tem verificado. Mas os Estados também actuam conforme os políticos desses mesmo países.
Infelizmente nós é que ficamos revoltados, sentimos nosso orgulho ferido enquanto um País Soberano, mesmo que discutível mas é Soberano!!
Agora o assunto:
1) como a lista vem parar às mãos da comunicação social sem que antes estivesse nas páginas oficiais da CEDEAO?
A lista percorre o mundo no dia 6, datado dia 5 e só está nas páginas Oficiais a data de hoje, dia 7, e só, e após várias pressões da opinião pública responsável na necessidade da confirmação Oficial, até para evitar desinformação, e brincadeiras de mau gosto como se veio a verificar.
2) Será que os Lesados foram notificados antes de ser do conhecimento público?
Mas como já tinham a informação que apartir do dia 1 entrava em vigor, apenas se desconhecia os nomes, talvez esteja aqui salvaguarda da notificação prévia.
3) Não é caso para dizer e hoje a confirmar a lista que a CEDEAO não esteve bem na forma como divulgou a lista?
4) Em relação aos sancionados penso que só a CEDEAO pode fundamentar o porquê de pessoas que não são subscritores do Acordo de Conacri constarem na lista.
Aqui, os sancionados podem e devem pedir esclarecimentos. Se é que o vão obter.
Mas não custa tentar.
E última pergunta- perante o Universo dos subscritores do Acordo, ao ver a lista com alguns sancionados que não subscreveram, acreditam mesmo que vamos verificar o Cumprimento do Acordo ou de alguma forma o agudizar da Crise?
Eu pretendia mesmo que não!!
Mas cabe aos actores políticos fazerem a devida leitura da situação.
E termino a insistir se não formos nós os guineenses a entender que devemos abrir espaço para a resolução dos diferendos e encontrar espaço para diálogo e procurar consensos não será a Comunidade Internacional.
Infelizmente memórias de golpes, guerras, deveriam servir de incentivo para a necessidade de encontrarmos soluções justas para todos!
Penso.
Atitude
ACI
Amelia Costa Injai
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quarta-feira, fevereiro 07, 2018
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Aqui vai uma observação pessoal sobre a minha publicação de ontem, 6 de fevereiro, intitulada "SOBRE AS LISTAS DE SANÇÕES DA CEDEAO".
Umaro Djau II
Consta que a informação contida numa das listas -- entre as duas em circulação nas redes sociais e nos blogues -- estava correcta.
O que é admirar foi o facto de todas as entidades por mim directamente contactadas (Missão da CEDEAO em Bissau e a missão da Guiné-Bissau na CEDEAO) não tinham nenhum conhecimento sobre a matéria ou as autenticidades dessas listas.
Hoje, entretanto, através do site da organização, confirmou-se uma das listas, conforme a minha publicação anterior (hoje, 7 de fevereiro).
Assim, a minha publicação de ontem, 6 de fevereiro, passa a não ter uma validade informativa, a razão pela qual decidi apagá-la.
O meu papel como jornalista e cidadão será sempre de tentar esclarecer a opinião pública sobre qualquer assunto nacional ou internacional. E nisso, todo o cuidado é pouco.
A palavra "verificar" (antes de publicar) é a melhor amiga de qualquer um, particularmente para os jornalistas.
Dito tudo isto, alguém teve acesso à uma informação EXCLUSIVA que nem as missões da CEDEAO em Bissau e em Abuja tinham. Como se diz por cá, "kudos" (bravo).
Abraços e obrigado pelo interesse.
--Umaro Djau, 7 de fevereiro de 2018
Consta que a informação contida numa das listas -- entre as duas em circulação nas redes sociais e nos blogues -- estava correcta.
O que é admirar foi o facto de todas as entidades por mim directamente contactadas (Missão da CEDEAO em Bissau e a missão da Guiné-Bissau na CEDEAO) não tinham nenhum conhecimento sobre a matéria ou as autenticidades dessas listas.
Hoje, entretanto, através do site da organização, confirmou-se uma das listas, conforme a minha publicação anterior (hoje, 7 de fevereiro).
Assim, a minha publicação de ontem, 6 de fevereiro, passa a não ter uma validade informativa, a razão pela qual decidi apagá-la.
O meu papel como jornalista e cidadão será sempre de tentar esclarecer a opinião pública sobre qualquer assunto nacional ou internacional. E nisso, todo o cuidado é pouco.
A palavra "verificar" (antes de publicar) é a melhor amiga de qualquer um, particularmente para os jornalistas.
Dito tudo isto, alguém teve acesso à uma informação EXCLUSIVA que nem as missões da CEDEAO em Bissau e em Abuja tinham. Como se diz por cá, "kudos" (bravo).
Abraços e obrigado pelo interesse.
--Umaro Djau, 7 de fevereiro de 2018
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quarta-feira, fevereiro 07, 2018
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ÚMARO SISSOCO CONSIDERA DE VERGONHOSO SANÇÕES IMPOSTAS A 19 INDIVIDUALIDADES GUINEENSE PELA CEDEAO
O primeiro-ministro demissionário Umaro Sissoco Embalo considera de vergonhoso e injusto dezanove figuras nacionais sancionadas pela CEDEAO.
Umaro Sissoco Embalo falava no início desta tarde aos jornalistas no palácio do governo onde devia acontecer a passagem da paste entre ele e o actual primeiro-ministro indigitado Artur Silva.
“É lamentável e injusto, para além de ser vergonhoso para Guiné-Bissau, a sanções não foi aplicada de uma forma correcta”, reclama Sissoco Embaló.
De acordo com o ex-governante, “a diplomacia guineense deve funcionar, mas para mim é lamentável esta sanção”, tendo sublinhado que “esta em curso um processo de reverter a situação porque já começou o contacto com alguns chefes de Estados da CEDEAO que eu acho que vou conseguir fazer como um guineense porque não é possível. Este é um exercício político ninguém vai contentar com isso, portanto eu rejeito categoricamente as sanções porque não é justo”.
Apesar de considerar de injusto as sanções, Embalo diz que “é importante respeitar o acordo de Conacri, porque no acordo há três nomes eu (Umaro Sissoco Embalo), João Aladji Fadia e Augusto Olivas, portanto neste quadro, já saímos fora do acordo de Conacri com todo respeito ao Artur Silva”.
Entretanto o primeiro-ministro indigitado Artur Silva já confirmou as sanções e promete pronunciar no momento oportuno sobre o assunto.
Segundo a lista 19 guineenses são sancionados, nomeadamente, Braima Camara, Rui Dia de Sousa, Soares Sambu, Abel da Silva Gomes, Manuel Nascimento Lopes, Eduardo Mamadu Balde, Maria Aurora Abissa Sano (todos do grupo dos 15), Florentino Mendes Pereira, Orlando Mendes Viegas, Certorio Biote, Domingos Quadé, Carlitos Barai, Domingos Malú (dirigentes do PRS), António Sedja Man (ex PGR), Bacari Biai (actual PGR), Botche Cande (ministro do interior do governo demitido), Herson Gougjabi Vaz (filho do presidente da república), Victor Madinga (ministro de comercio do governo demitido e deputado dissidente do PCD) e Fernando Vaz (antigo ministro do Turismo).
Segundo a organização sub-regional os indivíduos sancionados estão a dificultar o cumprimento do acordo de Conacri assinado em Outubro de 2016.
Por: Braima Sigá
Radiosolmansi
Umaro Sissoco Embalo falava no início desta tarde aos jornalistas no palácio do governo onde devia acontecer a passagem da paste entre ele e o actual primeiro-ministro indigitado Artur Silva.
“É lamentável e injusto, para além de ser vergonhoso para Guiné-Bissau, a sanções não foi aplicada de uma forma correcta”, reclama Sissoco Embaló.
De acordo com o ex-governante, “a diplomacia guineense deve funcionar, mas para mim é lamentável esta sanção”, tendo sublinhado que “esta em curso um processo de reverter a situação porque já começou o contacto com alguns chefes de Estados da CEDEAO que eu acho que vou conseguir fazer como um guineense porque não é possível. Este é um exercício político ninguém vai contentar com isso, portanto eu rejeito categoricamente as sanções porque não é justo”.
Apesar de considerar de injusto as sanções, Embalo diz que “é importante respeitar o acordo de Conacri, porque no acordo há três nomes eu (Umaro Sissoco Embalo), João Aladji Fadia e Augusto Olivas, portanto neste quadro, já saímos fora do acordo de Conacri com todo respeito ao Artur Silva”.
Entretanto o primeiro-ministro indigitado Artur Silva já confirmou as sanções e promete pronunciar no momento oportuno sobre o assunto.
Segundo a lista 19 guineenses são sancionados, nomeadamente, Braima Camara, Rui Dia de Sousa, Soares Sambu, Abel da Silva Gomes, Manuel Nascimento Lopes, Eduardo Mamadu Balde, Maria Aurora Abissa Sano (todos do grupo dos 15), Florentino Mendes Pereira, Orlando Mendes Viegas, Certorio Biote, Domingos Quadé, Carlitos Barai, Domingos Malú (dirigentes do PRS), António Sedja Man (ex PGR), Bacari Biai (actual PGR), Botche Cande (ministro do interior do governo demitido), Herson Gougjabi Vaz (filho do presidente da república), Victor Madinga (ministro de comercio do governo demitido e deputado dissidente do PCD) e Fernando Vaz (antigo ministro do Turismo).
Segundo a organização sub-regional os indivíduos sancionados estão a dificultar o cumprimento do acordo de Conacri assinado em Outubro de 2016.
Por: Braima Sigá
Radiosolmansi
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quarta-feira, fevereiro 07, 2018
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Líder de deputados guineenses dissidentes desconhece oficialmente as sanções da CEDEAO
Braima Camará, líder do grupo dos 15 deputados dissidentes do PAIGC, sete dos quais alvos da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) disse hoje à Lusa que oficialmente desconhece o castigo e que se encontra tranquilo.
Na primeira reação às sanções, que entre outras proíbe as viagens para o estrangeiro aos sancionados, Braima Camará, afirmou que é guineense que se encontra no seu país onde defende "com orgulho" os valores nos quais acredita.
"Se o facto de haver manifestações das nossas vontades, através das nossas convicções ideológicas e políticas, se isso constituir algum problema, estamos disponíveis para enfrentar tudo e todos e quaisquer problemas, porque estamos tranquilos", destacou Camará, político e presidente da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS).
Braima Camará integra uma lista de sete deputados dissidentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), alvos de sanções da CEDEAO, juntamente com outras 11 pessoas entre dirigentes políticos e judiciais guineenses.
Da lista consta ainda o nome de Herson Vaz, filho do Presidente guineense, José Mário Vaz.
Além de proibição de viagens ao estrangeiro, os sancionados terão as contas bancárias congeladas, bem com todos os seus bens financeiros. As medidas também afetam os familiares dos visados.
O também coordenador do grupo conhecido pelos 15, diz-se tranquilo.
"Quem não deve não teme", observou Camará, igualmente conselheiro principal de José Mário Vaz, realçando, contudo, que tudo o que se sabe sobre o assunto é o que tem acompanhado através dos órgãos de comunicação social.
"O meu primeiro comentário é de absoluta tranquilidade. Sou deputado da nação, sou um político, sou dirigente político neste país", frisou Braima Camará, sublinhando, porém, que na democracia o contraditório é permitido.
Reforçou que o grupo que lidera não "deve nada a ninguém" e que mais não faz do que manifestar a convicção perante os problemas do país, conforme as leis da República, destacou.
"Nós não estamos a praticar quaisquer atos subversivos ao Estado de direito democrático", declarou Braima Camará, à margem de um encontro com o antigo Presidente do Mali, Diouncunda Traoré, que se encontra em visita a Bissau.
dn.pt/lusa
Na primeira reação às sanções, que entre outras proíbe as viagens para o estrangeiro aos sancionados, Braima Camará, afirmou que é guineense que se encontra no seu país onde defende "com orgulho" os valores nos quais acredita.
"Se o facto de haver manifestações das nossas vontades, através das nossas convicções ideológicas e políticas, se isso constituir algum problema, estamos disponíveis para enfrentar tudo e todos e quaisquer problemas, porque estamos tranquilos", destacou Camará, político e presidente da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS).
Braima Camará integra uma lista de sete deputados dissidentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), alvos de sanções da CEDEAO, juntamente com outras 11 pessoas entre dirigentes políticos e judiciais guineenses.
Da lista consta ainda o nome de Herson Vaz, filho do Presidente guineense, José Mário Vaz.
Além de proibição de viagens ao estrangeiro, os sancionados terão as contas bancárias congeladas, bem com todos os seus bens financeiros. As medidas também afetam os familiares dos visados.
O também coordenador do grupo conhecido pelos 15, diz-se tranquilo.
"Quem não deve não teme", observou Camará, igualmente conselheiro principal de José Mário Vaz, realçando, contudo, que tudo o que se sabe sobre o assunto é o que tem acompanhado através dos órgãos de comunicação social.
"O meu primeiro comentário é de absoluta tranquilidade. Sou deputado da nação, sou um político, sou dirigente político neste país", frisou Braima Camará, sublinhando, porém, que na democracia o contraditório é permitido.
Reforçou que o grupo que lidera não "deve nada a ninguém" e que mais não faz do que manifestar a convicção perante os problemas do país, conforme as leis da República, destacou.
"Nós não estamos a praticar quaisquer atos subversivos ao Estado de direito democrático", declarou Braima Camará, à margem de um encontro com o antigo Presidente do Mali, Diouncunda Traoré, que se encontra em visita a Bissau.
dn.pt/lusa
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quarta-feira, fevereiro 07, 2018
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Portugal espera que Guiné-Bissau consiga "Governo consensual"
O chefe da diplomacia portuguesa disse hoje esperar que a Guiné-Bissau consiga constituir "um Governo consensual", cumprindo o Acordo de Conacri, e "capaz" de preparar as eleições legislativas previstas para o próximo ano e as presidenciais em 2019.
"Em relação ao processo político guineense, nós continuamos a pensar que a solução para os problemas que estão à vista de todos é o cumprimento dos acordos de Conacri, o que implica a formação de um Governo consensual, encarregado, entre outras coisas, de preparar as próximas eleições", afirmou hoje aos jornalistas Augusto Santos Silva, à margem de uma reunião de alto nível sobre agricultura familiar e desenvolvimento sustentável da CPLP, em Lisboa.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português recordou que, segundo o calendário eleitoral, a Guiné-Bissau terá eleições legislativas em 2018 e presidenciais em 2019.
"A nossa expectativa é que possa constituir um Governo capaz de preparar as eleições desse calendário eleitoral", disse.
"Está em curso o processo de constituição de um novo Governo, o Presidente da Guiné-Bissau nomeou um primeiro-ministro, esperamos que haja consenso entre os partidos políticos para que o calendário eleitoral possa ser respeitado", acrescentou.
Questionado sobre a confirmação das sanções a 19 personalidades da Guiné-Bissau pela Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), hoje conhecida, Santos Silva apenas referiu que "Portugal toma conhecimento".
A lista de personalidades abrangidas pelas sanções da CEDEAO inclui o procurador-geral da República, Bacari Biai; o ex-procurador-geral António Sedja Man; os ministros do Comércio, Victor Mandinga, e do Turismo, Fernando Vaz; Herson Gougjabi Vaz, filho do Presidente guineense e o ministro do Interior do Governo demissionário, Botche Cande.
São também sancionados Braima Camará, Rui Dia de Sousa, Soares Sambu, Abel da Silva Gomes, Manuel Nascimento Lopes, Eduardo Mamadu Balde, Maria Aurora Abissa Sano, todos deputados expulsos do PAIGC (partido mais votado nas últimas legislativas).
O castigo também foi aplicado à Florentino Mendes Pereira, secretário-geral do Partido da Renovação Social (PRS), Orlando Mendes Viegas, vice-presidente do mesmo partido e ministro das Pescas no Governo demissionário, Certório Biote, líder do grupo parlamentar do PRS, e Domingos Quade, dirigente da mesma formação política.
Ainda do PRS são alvo de sanções Carlitos Barai e Domingos Malu, atual e ex-ministro da Saúde Pública.
Um comunicado assinado pelo departamento de comunicação da CEDEAO, a que a Lusa teve hoje acesso, indica que a organização sub-regional adota as sanções, que implicam o impedimento de viagem dos sancionados, bem como as respetivas famílias, congelamento dos seus bens financeiros e impedimento de participação nas atividades da comunidade.
A CEDEAO pediu apoio à aplicação das sanções a outras organizações, nomeadamente as Nações Unidas, União Africana, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), União Europeia e Organização Internacional da Francofonia.
O Presidente guineense, José Mário Vaz, nomeou no mês passado Artur Silva para chefiar um novo Governo, mas o PAIGC já anunciou que o seu partido não iria aceitar qualquer nome que não fosse o do seu dirigente Augusto Olivais, proposto no quadro do Acordo de Conacri.
A Guiné-Bissau vive uma crise política desde a demissão, pelo Presidente José Mário Vaz, do Governo liderado pelo primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, em agosto de 2015.
Por falta de consenso entre as várias forças políticas, a CEDEAO elaborou o Acordo de Conacri, que prevê a nomeação de um primeiro-ministro de consenso.
JH (MB) // EL
Lusa/Fim
"Em relação ao processo político guineense, nós continuamos a pensar que a solução para os problemas que estão à vista de todos é o cumprimento dos acordos de Conacri, o que implica a formação de um Governo consensual, encarregado, entre outras coisas, de preparar as próximas eleições", afirmou hoje aos jornalistas Augusto Santos Silva, à margem de uma reunião de alto nível sobre agricultura familiar e desenvolvimento sustentável da CPLP, em Lisboa.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português recordou que, segundo o calendário eleitoral, a Guiné-Bissau terá eleições legislativas em 2018 e presidenciais em 2019.
"A nossa expectativa é que possa constituir um Governo capaz de preparar as eleições desse calendário eleitoral", disse.
"Está em curso o processo de constituição de um novo Governo, o Presidente da Guiné-Bissau nomeou um primeiro-ministro, esperamos que haja consenso entre os partidos políticos para que o calendário eleitoral possa ser respeitado", acrescentou.
Questionado sobre a confirmação das sanções a 19 personalidades da Guiné-Bissau pela Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), hoje conhecida, Santos Silva apenas referiu que "Portugal toma conhecimento".
A lista de personalidades abrangidas pelas sanções da CEDEAO inclui o procurador-geral da República, Bacari Biai; o ex-procurador-geral António Sedja Man; os ministros do Comércio, Victor Mandinga, e do Turismo, Fernando Vaz; Herson Gougjabi Vaz, filho do Presidente guineense e o ministro do Interior do Governo demissionário, Botche Cande.
São também sancionados Braima Camará, Rui Dia de Sousa, Soares Sambu, Abel da Silva Gomes, Manuel Nascimento Lopes, Eduardo Mamadu Balde, Maria Aurora Abissa Sano, todos deputados expulsos do PAIGC (partido mais votado nas últimas legislativas).
O castigo também foi aplicado à Florentino Mendes Pereira, secretário-geral do Partido da Renovação Social (PRS), Orlando Mendes Viegas, vice-presidente do mesmo partido e ministro das Pescas no Governo demissionário, Certório Biote, líder do grupo parlamentar do PRS, e Domingos Quade, dirigente da mesma formação política.
Ainda do PRS são alvo de sanções Carlitos Barai e Domingos Malu, atual e ex-ministro da Saúde Pública.
Um comunicado assinado pelo departamento de comunicação da CEDEAO, a que a Lusa teve hoje acesso, indica que a organização sub-regional adota as sanções, que implicam o impedimento de viagem dos sancionados, bem como as respetivas famílias, congelamento dos seus bens financeiros e impedimento de participação nas atividades da comunidade.
A CEDEAO pediu apoio à aplicação das sanções a outras organizações, nomeadamente as Nações Unidas, União Africana, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), União Europeia e Organização Internacional da Francofonia.
O Presidente guineense, José Mário Vaz, nomeou no mês passado Artur Silva para chefiar um novo Governo, mas o PAIGC já anunciou que o seu partido não iria aceitar qualquer nome que não fosse o do seu dirigente Augusto Olivais, proposto no quadro do Acordo de Conacri.
A Guiné-Bissau vive uma crise política desde a demissão, pelo Presidente José Mário Vaz, do Governo liderado pelo primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, em agosto de 2015.
Por falta de consenso entre as várias forças políticas, a CEDEAO elaborou o Acordo de Conacri, que prevê a nomeação de um primeiro-ministro de consenso.
JH (MB) // EL
Lusa/Fim
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quarta-feira, fevereiro 07, 2018
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AS SANÇÕES DA CEDEAO E A SUAS INCONGRUÊNCIAS, OUTRA VERGONHA DUMA NAÇÃO QUE SE DEIXOU BANALIZAR
Ussumane Grifom Camará
Tinha dito à quando da assinatura do (des)acordo de Conacry de que se tratava apenas da 'vergonha duma nação que se deixou banalizar' e hoje os eventos, infelizmente, me deram razão. O mais estranho é o fato de nenhuma instituição política signatária do (des)acordo foi sancionada pelo incumprimento do mesmo, mas sim apenas individualidades e outras até não signatárias.
Ora, as questões que essas incongruências ressaltam são:
- O que têm feitas essas individualidades para obstrução do (des)acordado?
- Porque saíram ilesas as partes signatárias, principalmente a ANP, O PAIGC e o Presidente da República que embora não foi assinante mas não deixou de ser figura importante no cumprimento do ponto número um?
Outrossim, fala-se de que as sanções são extensivas aos familiares e uns julgam que foi nisto que o Herson Vaz, filho do PR, foi à reboque e outros ainda acham que ele tem sido a testa de ferro do pai na obstrução do (des)acordo. Devo dizer que qualquer um desses argumentos traduz-se, grosseiramente, na falta de credibilidade e razão plausível para a referida sanção.
Se a CEDEAO tivesse a noção da crise que está a mediar com certeza entenderia que sem a reintegração dos 15 era impossível chegar à um governo consensual e muito menos a reabertura da ANP e é de tudo utópico a resolução desta crise.
É doloroso assistir a profanação duma nação inteira!
Tinha dito à quando da assinatura do (des)acordo de Conacry de que se tratava apenas da 'vergonha duma nação que se deixou banalizar' e hoje os eventos, infelizmente, me deram razão. O mais estranho é o fato de nenhuma instituição política signatária do (des)acordo foi sancionada pelo incumprimento do mesmo, mas sim apenas individualidades e outras até não signatárias.
Ora, as questões que essas incongruências ressaltam são:
- O que têm feitas essas individualidades para obstrução do (des)acordado?
- Porque saíram ilesas as partes signatárias, principalmente a ANP, O PAIGC e o Presidente da República que embora não foi assinante mas não deixou de ser figura importante no cumprimento do ponto número um?
Outrossim, fala-se de que as sanções são extensivas aos familiares e uns julgam que foi nisto que o Herson Vaz, filho do PR, foi à reboque e outros ainda acham que ele tem sido a testa de ferro do pai na obstrução do (des)acordo. Devo dizer que qualquer um desses argumentos traduz-se, grosseiramente, na falta de credibilidade e razão plausível para a referida sanção.
Se a CEDEAO tivesse a noção da crise que está a mediar com certeza entenderia que sem a reintegração dos 15 era impossível chegar à um governo consensual e muito menos a reabertura da ANP e é de tudo utópico a resolução desta crise.
É doloroso assistir a profanação duma nação inteira!
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quarta-feira, fevereiro 07, 2018
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Se a CEDEAO não sancionou o Jomav, Domingos Simões Pereira e Cipriano Cassamá, como podemos acreditar na imparcialidade ou seriedade desta decisão? O que o filho do Jomav tem a ver com o acordo de Conakry?
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quarta-feira, fevereiro 07, 2018
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NOTA EXPLICATIVA
O Partido da Renovação Social, comunica a população guineense, a comunidade internacional e a CEDEAO em particular, que apesar das duas conferências de imprensa realizadas na última semana, onde se explicita de forma clara a intransigência dos nossos estatutos no que diz respeito a matérias que exigem a maior transparência nas tomadas de decisão, e onde, durante a qual, em várias ocasiões o nosso porta-voz fez denotar o nosso posicionamento relativamente a matérias de importância capital para a vida da nossa organização, ficou claro, de que assuntos como a integração do PRS em qualquer governo careceria de uma anuência prévia da sua Comissão Política Nacional.
No âmbito da formação do novo executivo, o Partido da Renovação Social leva à informação do povo guineense, da comunidade internacional e em particular a CEDEAO, de que depois de, formalmente, contatado por Sua Excelência o senhor Primeiro-ministro, confirmámos que a nossa formação política só participará num próximo governo no estrito cumprimento dos compromissos firmados no Acordo de Conakri, como um dos seus subscritores.
Bissau, 7 de fevereiro de 2018
Alberto Mbunhe Nambeia
Presidente
Prs Bissau
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quarta-feira, fevereiro 07, 2018
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Fernando Vaz sobre o seu nome na lista dos sancionados pela CEDEAO
O antigo ministro de Turismo, Fernando Vaz, um dos sancionados pela CEDEAO, afirmou hoje que vai recorrer da decisão junto das instâncias judiciais competentes e avisa que irá viajar no próximo fim-de-semana.
Nando Vaz fala numa injustiça por parte da CEDEAO
Ver no Video
Braima Darame
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quarta-feira, fevereiro 07, 2018
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Incidente entre antigo e atual primeiro-ministro
Uma falha de comunicação acabou por inviabilizar a cerimónia de passação de pasta inicialmente prevista para a manhã de hoje entre Umaro Sissoco Embaló e Artur Silva. O facto está a gerar troca de acusações.
À RTP África, Artur Silva considera que foi uma falta de delicadeza por parte do antigo chefe de governo. Sissoco foi mais longe....
Sissoco fala também sobre as sanções impostas pela CEDEAO
Ver no Video
Braima Darame
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quarta-feira, fevereiro 07, 2018
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PRS sobre sanções e participação no Governo
O PRS vê com alguma injustiça a lista dos sancionados divulgada pela CEDEAO nesta quarta-feira e avisa que só irá participar no governo de Artur Silva, se o Acordo de Conacri for cumprido, disse o porta-voz do partido, Víctor Pereira.
Braima Darame
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quarta-feira, fevereiro 07, 2018
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CEDEAO sanciona 19 personalidades guineenses
Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau.
ISSOUF SANOGO / AFP
A Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) divulgou hoje a lista de sanções contra 19 individualidades guineenses entre as quais se encontra o Procurador-geral da República, Bacari Biai.
Esta lista é divulgada como consequência ao incumprimento do Acordo de Conacri proposto pela CEDEAO em Outubro de 2016 com o objectivo de acabar com a crise política na Guiné-Bissau e eleger um primeiro-ministro de consenso.
Na lista dos sancionados constam: Braima Camará, Rui Dia de Sousa, Soares Sambu, Abel da Silva Gomes, Manuel Nascimento Lopes, Eduardo Mamadu Balde, Maria Aurora Abissa Sano, todos deputados expulsos do PAIGC.
Mas ainda o secretário-geral do Partido da Renovação Social (PRS), Florentino Mendes Pereira, o vice-presidente do mesmo partido e ministro das Pescas no Governo demissionário, Orlando Mendes Viegas, o líder do grupo parlamentar do PRS,Certório Biote, e o dirigente da mesma formação política, Domingos Quade.
Ainda do PRS são alvo de sanções Carlitos Barai e Domingos Malu, actual e antigo ministro da Saúde Pública.
Constam ainda na lista o antigo Procurador-geral da República António Sedja Man e o actual titular deste órgão, Bacari Biai, o ministro do Interior do Governo demissionário, Botche Cande, Herson Gougjabi Vaz, filho do Presidente guineense, e os também ministros do Comércio, Victor Madinga, e do Turismo, Fernando Vaz.
pt.rfi.fr
ISSOUF SANOGO / AFP
A Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) divulgou hoje a lista de sanções contra 19 individualidades guineenses entre as quais se encontra o Procurador-geral da República, Bacari Biai.
Esta lista é divulgada como consequência ao incumprimento do Acordo de Conacri proposto pela CEDEAO em Outubro de 2016 com o objectivo de acabar com a crise política na Guiné-Bissau e eleger um primeiro-ministro de consenso.
Na lista dos sancionados constam: Braima Camará, Rui Dia de Sousa, Soares Sambu, Abel da Silva Gomes, Manuel Nascimento Lopes, Eduardo Mamadu Balde, Maria Aurora Abissa Sano, todos deputados expulsos do PAIGC.
Mas ainda o secretário-geral do Partido da Renovação Social (PRS), Florentino Mendes Pereira, o vice-presidente do mesmo partido e ministro das Pescas no Governo demissionário, Orlando Mendes Viegas, o líder do grupo parlamentar do PRS,Certório Biote, e o dirigente da mesma formação política, Domingos Quade.
Ainda do PRS são alvo de sanções Carlitos Barai e Domingos Malu, actual e antigo ministro da Saúde Pública.
Constam ainda na lista o antigo Procurador-geral da República António Sedja Man e o actual titular deste órgão, Bacari Biai, o ministro do Interior do Governo demissionário, Botche Cande, Herson Gougjabi Vaz, filho do Presidente guineense, e os também ministros do Comércio, Victor Madinga, e do Turismo, Fernando Vaz.
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quarta-feira, fevereiro 07, 2018
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Fernando Casimiro - Pessoalmente acho esta lista desenquadrada, injusta e irrealista com o espírito da iniciativa de solucionar a crise política na Guiné-Bissau, sendo igualmente abusiva aos direitos fundamentais
Fernando Casimiro
Admira-me que uma organização regional da dimensão da CEDEAO avance com uma lista nominal de pessoas a sancionar por via da crise política na Guiné-Bissau, sem considerar a necessidade imperiosa de identificar detalhadamente essas pessoas, por via dos seus registos de identidade/identificação, seja pelos seus Bilhetes de identidade, seja pelos seus Passaportes.
Como sancionar pessoas supostamente constantes da lista de sanções da CEDEAO, quando nalguns casos, os seus nomes estão incompletos e, noutros, estão simplesmente mal redigidos?
Também temos o caso de haver muitos nomes coincidentes na Guiné-Bissau e sem detalhes concretos, como identificar alguém pelo seu primeiro e último nome, quando pode haver centenas de pessoas com o mesmo primeiro e último nome/apelido?
Está claro que não houve nenhuma solicitação da CEDEAO às autoridades da Guiné-Bissau no sentido de lhe serem facultados detalhes de registos de identidade/identificação das pessoas tidas como alvo de sanções, o que demonstra que, para a CEDEAO, internamente, ou seja, na Guiné-Bissau, as sanções nada valem, pois se valessem, na Guiné-Bissau é que se deveria confiscar os passaportes, congelar as contas bancárias etc., etc., de quem supostamente é sancionado.
Pessoalmente acho esta lista desenquadrada, injusta e irrealista com o espírito da iniciativa de solucionar a crise política na Guiné-Bissau, sendo igualmente abusiva aos direitos fundamentais.
Se todos conhecemos a realidade da crise política na Guiné-Bissau, então conhecemos igualmente todas as partes envolvidas na crise e alegadamente, na obstrução do (des) Acordo de Conacri. Qual foi o critério utilizado pela CEDEAO para sancionar uns e ilibar outros?
Pessoalmente creio que todo o cidadão tem o direito de se defender de injustiças, recorrendo à Justiça. Que os compatriotas alvos destas sanções apresentem queixa junto das nossas autoridades judiciais contra a CEDEAO, numa primeira instância e, no Tribunal da CEDEAO numa fase seguinte.
As decisões políticas, ainda que da CEDEAO não devem, não podem pôr em causa os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, a não ser que, validadas pelas instâncias judiciais competentes.
Ninguém cometeu crimes susceptíveis de merecer sanções, por via de ausência de consensos políticos que permitam implementar o (des) Acordo de Conacri, um instrumento que, mesmo que tivesse merecido consenso das partes da crise política guineense, teria que ser legitimado na Assembleia Nacional Popular, entretanto bloqueada e, publicado no Boletim Oficial, estando assim sujeito a solicitações de fiscalização da constitucionalidade e da legalidade, o que não aconteceu.
Sancionar quem e porquê, quando não houve ruptura constitucional na Guiné-Bissau e quer o Presidente da República, quer os Deputados da Nação foram eleitos pelo Povo Guineense?
Positiva e construtivamente.
Didinho 07.02.2018
Admira-me que uma organização regional da dimensão da CEDEAO avance com uma lista nominal de pessoas a sancionar por via da crise política na Guiné-Bissau, sem considerar a necessidade imperiosa de identificar detalhadamente essas pessoas, por via dos seus registos de identidade/identificação, seja pelos seus Bilhetes de identidade, seja pelos seus Passaportes.
Como sancionar pessoas supostamente constantes da lista de sanções da CEDEAO, quando nalguns casos, os seus nomes estão incompletos e, noutros, estão simplesmente mal redigidos?
Também temos o caso de haver muitos nomes coincidentes na Guiné-Bissau e sem detalhes concretos, como identificar alguém pelo seu primeiro e último nome, quando pode haver centenas de pessoas com o mesmo primeiro e último nome/apelido?
Está claro que não houve nenhuma solicitação da CEDEAO às autoridades da Guiné-Bissau no sentido de lhe serem facultados detalhes de registos de identidade/identificação das pessoas tidas como alvo de sanções, o que demonstra que, para a CEDEAO, internamente, ou seja, na Guiné-Bissau, as sanções nada valem, pois se valessem, na Guiné-Bissau é que se deveria confiscar os passaportes, congelar as contas bancárias etc., etc., de quem supostamente é sancionado.
Pessoalmente acho esta lista desenquadrada, injusta e irrealista com o espírito da iniciativa de solucionar a crise política na Guiné-Bissau, sendo igualmente abusiva aos direitos fundamentais.
Se todos conhecemos a realidade da crise política na Guiné-Bissau, então conhecemos igualmente todas as partes envolvidas na crise e alegadamente, na obstrução do (des) Acordo de Conacri. Qual foi o critério utilizado pela CEDEAO para sancionar uns e ilibar outros?
Pessoalmente creio que todo o cidadão tem o direito de se defender de injustiças, recorrendo à Justiça. Que os compatriotas alvos destas sanções apresentem queixa junto das nossas autoridades judiciais contra a CEDEAO, numa primeira instância e, no Tribunal da CEDEAO numa fase seguinte.
As decisões políticas, ainda que da CEDEAO não devem, não podem pôr em causa os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, a não ser que, validadas pelas instâncias judiciais competentes.
Ninguém cometeu crimes susceptíveis de merecer sanções, por via de ausência de consensos políticos que permitam implementar o (des) Acordo de Conacri, um instrumento que, mesmo que tivesse merecido consenso das partes da crise política guineense, teria que ser legitimado na Assembleia Nacional Popular, entretanto bloqueada e, publicado no Boletim Oficial, estando assim sujeito a solicitações de fiscalização da constitucionalidade e da legalidade, o que não aconteceu.
Sancionar quem e porquê, quando não houve ruptura constitucional na Guiné-Bissau e quer o Presidente da República, quer os Deputados da Nação foram eleitos pelo Povo Guineense?
Positiva e construtivamente.
Didinho 07.02.2018
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quarta-feira, fevereiro 07, 2018
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O Partido da Renovação Social (PRS) realiza esta manhã uma conferência de imprensa para abordar os últimos desenvolvimentos políticos, destaque para lista dos sancionados divulgado pela CEDEAO e a formação do novo governo, informa a fonte partidária.
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quarta-feira, fevereiro 07, 2018
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CEDEAO - PARECER E SER !
A credibilidade desta organização está Irremediavelmente abalada , depois do seu documento e decisão aparecer num dos mais Avesso Blog que há memória ! E, no momento que estou a escrever este texto , ainda corre-me dúvida se a lista dos sancionados é mesmo este ? Ou se tem um que ainda está por vir ! Talvez , porque viu-se mais de 3 listas espalhados nas redes sócias - a qual um deles consta meu pobre nome- que tornou mais questionável a questão de dentre todas não apareceu nomes de JOSÉ MÁRIO VAZ, DOMINGOS SIMÕES PEREIRA (excepto) E CIPRIANO CASSAMA !
O algo que na verdade mine a credibilidade da CEDEAO é questão da lista ter nomes de pessoas que não assinaram dito acordo de Conacri ! O essencial dos que realmente merecem ser castigados saírem ilesos , todavia , isto parece uma encomenda feita por incombessero - depois de ouvir e ler comunicado conjunto de ONU e UA - sobre a Guiné-Bissau ! Percebe-se , porque isto é política , não podemos esperar coerência e comprimento razoável da decisão , mas a lista ora divulgado no site é calamitoso
Abordamos outra questão: o jubilo a CEDEAO por parte de pessoas que os julgavam num passado recente , mostra tamanha incoerência, em especial a uma certa pessoa - que recentemente num comício no espaço verde - chamou a CEDEAO de " muntrus " e, hoje aparece para enaltecer a organização na quilo que é mais dúbio decisão! Onde está coerência destes políticos na reserva ? E ainda muitos tiverem desplante de assinar em nome intelectuais apartidario ! Embora uns são a qual nutro grande respeito e admiração.
Carlos Sambu
O algo que na verdade mine a credibilidade da CEDEAO é questão da lista ter nomes de pessoas que não assinaram dito acordo de Conacri ! O essencial dos que realmente merecem ser castigados saírem ilesos , todavia , isto parece uma encomenda feita por incombessero - depois de ouvir e ler comunicado conjunto de ONU e UA - sobre a Guiné-Bissau ! Percebe-se , porque isto é política , não podemos esperar coerência e comprimento razoável da decisão , mas a lista ora divulgado no site é calamitoso
Abordamos outra questão: o jubilo a CEDEAO por parte de pessoas que os julgavam num passado recente , mostra tamanha incoerência, em especial a uma certa pessoa - que recentemente num comício no espaço verde - chamou a CEDEAO de " muntrus " e, hoje aparece para enaltecer a organização na quilo que é mais dúbio decisão! Onde está coerência destes políticos na reserva ? E ainda muitos tiverem desplante de assinar em nome intelectuais apartidario ! Embora uns são a qual nutro grande respeito e admiração.
Carlos Sambu
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quarta-feira, fevereiro 07, 2018
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La CEDEAO adopte des sanctions personnelles pour le non respect de l’accord de Conakry en Guinée Bissau???
Ecowas_Cedeao
Les Chefs d’Etat et de Gouvernement de la Communauté Economique des Etats de l’Afrique de l’Ouest (CEDEAO) ont mis en œuvre des sanctions individuelles contre les personnes ou organisations qui entravent le processus de sortie de crise en Guinée Bissau.
Lors de leur Session extraordinaire du 27 janvier 2018, ils avaient appelé les parties bissau-guinéennes à appliquer l’Accord de Conakry, faute de quoi des sanctions collectives et individuelles seront appliquées dès le 1er février 2018 à l’encontre de ces personnes ou organisations.
Par la Décision A/DEC.2.01/2018 signée du Président en exercice de la CEDEAO, S.E.M. Faure Essozimna GNASSINGBE, Président de la République Togolaise, et soucieux de favoriser la restauration de la gouvernance démocratique et le respect de l'état de droit en Guinée Bissau, les dirigeants ouest-africains ont pris des sanctions à l’encontre de plusieurs bissau-guinéens.
Les personnes sanctionnées sont : Braima Camara, Rui Dia de Sousa, Soares Sambu, Abel da Silva Gomes, Manuel Nascimento Lopes, Eduardo Mamadu Balde, Maria Aurora Abissa Sano, Florentino Mendes Pereira, Orlando Mendes Viegas, Certorio Biote, Domingos Quade, Carlitos Barai, Domingos Malu, Antonio Sedja Man, Bacari Biai, Botche Cande, Herson Gougjabi Vaz, Victor Madinga, Fernando Vaz.
Le Comité de suivi de la mise en œuvre des sanctions, composé du Togo, de la Guinée et de la Commission de la CEDEAO, se réserve le droit de réviser la liste des personnes sanctionnées en fonction de l’évolution de la situation.
Les sanctions qui sont imposées à ces personnes portent sur la suspension de leur participation aux activités de la Communauté, l’interdiction de voyager et la dénégation de visas à leur encontre et des membres de leurs familles, ainsi que le gel de leurs avoirs financiers et de ceux de leurs familles partout où ils se trouvent.
Ces différentes sanctions sont énoncées par l’Acte additionnel A/SA.13/02/12 du 17 février 2012 portant régimes des sanctions à l’encontre des Etats membres qui n’honorent pas leurs obligations vis-à-vis de la CEDEAO, et par l'article 45 du Protocole sur la Démocratie et la Bonne Gouvernance.
Aux termes de cette Décision, la Commission ainsi que le Conseil de Paix et de Sécurité de l'Union Africaine, l'Organisation internationale de la francophonie, la CPLP, l'Union Européenne, et l'Organisation des Nations Unies sont appelés à apporter leur soutien à la CEDEAO pour l’application desdites sanctions.
Abuja, le 5 février 2018
Les Chefs d’Etat et de Gouvernement de la Communauté Economique des Etats de l’Afrique de l’Ouest (CEDEAO) ont mis en œuvre des sanctions individuelles contre les personnes ou organisations qui entravent le processus de sortie de crise en Guinée Bissau.
Lors de leur Session extraordinaire du 27 janvier 2018, ils avaient appelé les parties bissau-guinéennes à appliquer l’Accord de Conakry, faute de quoi des sanctions collectives et individuelles seront appliquées dès le 1er février 2018 à l’encontre de ces personnes ou organisations.
Par la Décision A/DEC.2.01/2018 signée du Président en exercice de la CEDEAO, S.E.M. Faure Essozimna GNASSINGBE, Président de la République Togolaise, et soucieux de favoriser la restauration de la gouvernance démocratique et le respect de l'état de droit en Guinée Bissau, les dirigeants ouest-africains ont pris des sanctions à l’encontre de plusieurs bissau-guinéens.
Les personnes sanctionnées sont : Braima Camara, Rui Dia de Sousa, Soares Sambu, Abel da Silva Gomes, Manuel Nascimento Lopes, Eduardo Mamadu Balde, Maria Aurora Abissa Sano, Florentino Mendes Pereira, Orlando Mendes Viegas, Certorio Biote, Domingos Quade, Carlitos Barai, Domingos Malu, Antonio Sedja Man, Bacari Biai, Botche Cande, Herson Gougjabi Vaz, Victor Madinga, Fernando Vaz.
Le Comité de suivi de la mise en œuvre des sanctions, composé du Togo, de la Guinée et de la Commission de la CEDEAO, se réserve le droit de réviser la liste des personnes sanctionnées en fonction de l’évolution de la situation.
Les sanctions qui sont imposées à ces personnes portent sur la suspension de leur participation aux activités de la Communauté, l’interdiction de voyager et la dénégation de visas à leur encontre et des membres de leurs familles, ainsi que le gel de leurs avoirs financiers et de ceux de leurs familles partout où ils se trouvent.
Ces différentes sanctions sont énoncées par l’Acte additionnel A/SA.13/02/12 du 17 février 2012 portant régimes des sanctions à l’encontre des Etats membres qui n’honorent pas leurs obligations vis-à-vis de la CEDEAO, et par l'article 45 du Protocole sur la Démocratie et la Bonne Gouvernance.
Aux termes de cette Décision, la Commission ainsi que le Conseil de Paix et de Sécurité de l'Union Africaine, l'Organisation internationale de la francophonie, la CPLP, l'Union Européenne, et l'Organisation des Nations Unies sont appelés à apporter leur soutien à la CEDEAO pour l’application desdites sanctions.
Abuja, le 5 février 2018
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quarta-feira, fevereiro 07, 2018
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Declaração conjunta da União Africana e das Nações Unidas sobre a Guiné-Bissau
O presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, e o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, expressam sua preocupação com a prolongada crise política na Guiné-Bissau, apesar das múltiplas oportunidades oferecidas aos principais interessados políticos para chegar a um arranjo consensual. |
Condenam as recentes medidas tomadas pelas autoridades nacionais para evitar que o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) reúna e realize o seu Congresso, incluindo a ordem dada aos serviços de segurança nacional para evacuar e fechar a sede do partido. Apelam a todas as autoridades relevantes para que respeitem rigorosamente os direitos internacionais dos direitos humanos e direito humanitário e removam imediatamente todas as restrições ao direito à reunião pacífica, à participação política e à liberdade de expressão.
O Presidente da Comissão da União Africana e o Secretário Geral das Nações Unidas subscrevem plenamente as recentes decisões sobre a Guiné-Bissau tomadas pela Autoridade dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) à margem da Cimeira da União Africana em Adis Abeba, Etiópia, em 27 de janeiro, e aprovada pela 30ª Sessão Ordinária da Assembleia de Chefes de Estado e de Governo da União Africana em 29 de janeiro de 2018 e saúda o comunicado emitido pela missão ministerial da CEDEAO que visitou a Guiné-Bissau entre 31 de janeiro e 1 de fevereiro. Eles apoiam as medidas tomadas pela CEDEAO contra "obstrucionistas políticos" no país. Reiteram o seu apoio à centralidade do Acordo de Conacri que, entre outras coisas, prevê a nomeação de um primeiro-ministro consensual e solicita aos principais interessados políticos que implementem de forma fiel e urgente o presente Acordo, bem como o Roteiro da CEDEAO que todos subscreveram.
O Presidente da Comissão da União Africana e o Secretário-Geral das Nações Unidas reafirmam o seu empenho em continuar a acompanhar de perto todos os desenvolvimentos políticos e apoiar a CEDEAO nos seus esforços para assegurar uma rápida resolução da crise prolongada na Guiné-Bissau e Pronto para empregar medidas adicionais, caso a situação o justifique.
Addis Abeba / Nova York, 3 de fevereiro de 2018
uniogbis.unmissions.org
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quarta-feira, fevereiro 07, 2018
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SOBRE AS LISTAS DE SANÇÕES DA CEDEAO
Fonte: Umaro Djau II
Circulam duas listas das pessoas sancionadas pela CEDEAO à luz de não-cumprimento do Acordo de Conacri.
Mas, há vários aspectos que não batem certo sobre as autenticidades das listas em circulação.
PRIMEIRO: A Missão da CEDEAO na Guiné-Bissau oficialmente não recebeu nenhuma informação neste sentido, pelo menos até ao final da tarde de hoje, terça-feira.
SEGUNDO: O Representante da Guiné-Bissau na CEDEAO, Henrique Adriano da Silva, também não tem nenhuma informação neste sentido. Aliás, o Embaixador guineense já enviou uma nota para o Presidente da Comissão da CEDEAO, pedindo esclarecimentos sobre a existência ou não das mesmas listas. Até neste momento, Henrique da Silva ainda não recebeu nenhuma resposta.
TERCEIRO: Tanto o Presidente da Comissão da CEDEAO, Marcel Alain De Souza como a Comissária para os Assuntos Políticos da organização encontram-se neste momento em Libéria. A Comissária para os Assuntos Políticos não tem nenhum conhecimento sobre as listas dos sancionados.
QUARTO: O Ministro dos Negócios Estrangeiros do Togo, Robert Dussey, que está a presidir o Conselho de Ministros da CEDEAO, encontra-se neste momento em Nova Iorque.
CONCLUSÃO: que cada um tire a sua!
Entretanto, um jornalista (nacional ou internacional) tem a função de:
a) Procurar informação (das fontes)
b) Analisar qualquer informação recebida com cuidado (VERIFICAR)
c) Disseminar a mesma informação
d) Em quando em dúvida (sobretudo nesta era de manipulação)… esperar até que as informações sejam oficialmente confirmadas pelas autoridades competentes.
Abraços,
--Umaro Djau II
P.S.: Todos nós sabemos de que a CEDEAO já disse que ia aplicar sanções. Agora teremos que esperar pela publicação oficial da lista ou listas dos sancionados. E quando elas aparecerem, peço aos meus colegas jornalistas que façam o mínimo esforço de as autenticar, em primeiro lugar.
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quarta-feira, fevereiro 07, 2018
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terça-feira, 6 de fevereiro de 2018
80% das pessoas fingem estar mexendo no celular durante uma situação constrangedora.
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terça-feira, fevereiro 06, 2018
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CEDEAO coloca guineenses sob sanções
Braima Camará, do "grupo dos 15" aponta o dedo a Domingos Simões Pereira e Cipriano Cassamá
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) elaborou uma lista de personalidades da Guiné-Bissau alvo de sanções, que, segundo a organização, obstruíram a implementação do Acordo de Conacri.
A notícia é avançada por vários meios de comunicação internacionais e fontes bem colocadas afirmam que o documento, com data de 4 de Fevereiro e assinado pelo Presidente do Togo, Faure Gnassingbe, actual presidente da CEDEAO, aguarda algumas formalidades antes de ser publicado oficialmente.
Entre os principais decisores políticos, apenas o secretário-geral do PRS, Florentino Mendes Pereira, foi sancionado.
Da lista constam os dois últimos procuradores-gerais da República, vários elementos do chamado “grupo dos 15”, entre eles o seu coordenador Braima Camara, e um filho do Presidente da República, José Mário Vaz.
As sanções incluem a suspensão de participação nas actividades da CEDEAO, proibição de viagens e vistos às pessoas sancionadas e suas famílias e o congelamento de contas bancárias dos visados e dos respectivos membros da família.
Reacções
Em Bissau, ainda não há reacções oficiais, em virtude de o documento não ter sido divulgado pelos canais diplomáticos e formais.
A VOA falou com o deputado Braima Camará, cujo nome aparece na lista e que é apontado como coordenador do chamado “grupo dos 15”, afastados pela direcção do PAIGC.
Camará diz não acreditar numa decisão do tipo e que tudo não passa de uma encomenda.
“Não passa de uma lista manipulada, de uma mentira forjada por um certo sector politico aqui na Guiné-Bissau”, diz Camará, lembrando que a CEDEAO tem os seus procedimentos e tem uma representação oficial em Bissau, que deveria entrar em contacto com as pessoas citadas, “o que não aconteceu”.
Aquele deputado acrescenta não haver motivos para sanções porque “nós somos políticos, somos dirigentes, somos pacíficos, somos democratas e estamos no exercício das nossas actividades”
Questionado sobre o facto de nenhum líder partidário nem o Presidente da República constar da lista, Camará sublinhou que “isto prova que é uma lista falsa”.
“Se houvesse sanções, a primeira pessoa a ser sancionada seria o engenheiro Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, segundo o engenheiro Cipriano Cassamá, presidente da Assembleia Nacional Popular, que usurpou competências do plenário da Assembleia, bloqueando o seu exercício e funcionamento”.
Recorde-se que a CEDEAO anunciou que iria impor sanções aos dirigentes guineenses que obstruíram o cumprimento do Acordo de Conacri a partir do dia 1 de Fevereiro.
VOA
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terça-feira, fevereiro 06, 2018
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Algumas questões, enquanto simples cidadão, ao Sr. Presidente do PAIGC, Engº. Domingos Simões Pereira, a quem aproveito para felicitar pela sua reeleição no dirigismo máximo do seu partido.
1 - Ainda acredita que o Acordo de Conacri é a única solução para a crise política, institucional e social na Guiné-Bissau?
2 - Como encara a legitimidade dos órgãos de soberania da República da Guiné-Bissau face à insistência no dito Acordo de Conacri, ignorando, preterindo a Constituição e as Leis da República da Guiné-Bissau?
3 - Tendo sido Primeiro-ministro e almejando voltar a ser Primeiro-ministro, caso o seu partido volte a ganhar as próximas eleições legislativas com maioria, como qualifica a postura de não acatamento, de incumprimento, de Acórdãos judiciais, por parte do seu partido, com reflexos no órgão de soberania que é a Assembleia Nacional Popular?
4 - Por que razão o PAIGC recorreu à CEDEAO para garantir a protecção da sua sede, através das forças da ECOMIB, quando a missão da segurança interna, pública ou privada, recai sobre as autoridades nacionais, públicas, ou privadas, conforme o contexto?
5 - Estava ciente do risco de confrontação entre as forças de defesa e segurança da Guiné-Bissau, com as forças da ECOMIB?
6 - Como pensa o PAIGC contribuir para a organização e realização de eleições legislativas no calendário previsto, ou com adiamento, quando não demonstra flexibilidade para novas abordagens que não o Acordo de Conacri?
7 - Qual é a sua visão/posição pessoal, sobre o bloqueio e em consequência, a disfuncionalidade da Assembleia Nacional Popular por influência e com o suporte do seu partido PAIGC?
8 - Como pensa que pode haver eleições legislativas ou mesmo presidenciais, na Guiné-Bissau, estando a Assembleia Nacional Popular bloqueada?
9 - Como pensa contribuir na promoção da unidade nacional, na estabilidade política e governativa, visando uma coabitação desejável, sustentável com o Presidente da República, continuando a desferir publicamente acusações e suspeições graves ao Presidente da República?
10 - Por que não criou um partido político à sua imagem e "medida", quando se lhe reconhecem capacidades para tal, ao invés de entrar em disputas internas demonstrativas de que, o PAIGC, é o caminho mais fácil para se chegar ao poder na Guiné-Bissau e, por via disso, por que não lutar no PAIGC e, pelo PAIGC?
Obrigado.
Positiva e construtivamente.
Didinho 06.02.2018
Fernando Casimiro
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terça-feira, fevereiro 06, 2018
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O sindicato da ARN, reage a falsa noticia difundida na radio Bombolon
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terça-feira, fevereiro 06, 2018
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Guiné-Bissau: Partidos faltam à chamada do primeiro-ministro para formar Governo
Os cinco partidos com representação parlamentar demarcaram-se esta terça-feira da primeira reunião convocada por Artur Silva para discutir a formação de um Governo de consenso na base do Acordo de Conacri.
Palácio do Governo da Guiné-Bissau
Augusto Olivais, do PAIGC, era apontado pela CEDEAO como a figura de consenso nas negociações decorridas em Conacri para resolver a crise política na Guiné-Bissau. Mas o Presidente guineense, José Mário Vaz, nomeou Artur Silva como primeiro-ministro.
A própria CEDEAO considerou em comunicado emitido em Bissau, que a nomeação de um primeiro-ministro de consenso não foi respeitada. Exige o cumprimento do acordado em Conacri, tendo ainda afirmado que sem essas premissas não estarão reunidas as condições para que as próximas eleições legislativas sejam credíveis.
Esta terça-feira (06.02), com a ausência dos partidos à convocação do novo primeiro-ministro no palácio do Governo para discutir o futuro Executivo, Artur Silva teve de se deslocar às sedes partidárias para as auscultações. Não se sabe o que foi discutido ao certo com as formações políticas, uma vez que a agenda dos encontros não foi divulgada. E ainda não há qualquer data prevista para a formação do Executivo.
Um ponto de cada vez
Artur Silva é o novo primeiro-ministro guineense
Agnelo Regala, porta-voz do Coletivo dos Políticos Democráticos, que agrupa quatro das cinco formações partidárias com assento parlamentar, afirma que não se pode ir discutir com Artur Silva a formação de um Governo de consenso sem que se tenha respeitado a nomeação de um primeiro-ministro de consenso, que seria o ponto um do Acordo de Conacri, assinado em 2016.
"Por questões de coerência, nós dissemos ao primeiro-ministro indigitado que não poderíamos ir discutir o ponto dois, quando o ponto um ainda não estaria resolvido”, explica, em declarações à DW África.
Para Regala, "seria necessário resolver o problema do primeiro-ministro do consenso e em seguida discutir a formação de um Governo inclusivo, em função daquilo que está estabelecido no acordo”.
Artur Silva acredita na formação de um Executivo
Mesmo com as críticas de que foi alvo por aceitar assumir o cargo de primeiro-ministro, gerando contestação no seio das formações partidárias, Artur Silva ainda acredita que será capaz de formar um Governo dentro do espírito do Acordo de Conacri.
"Temos de aceitar as críticas, que são sempre bem-vindas”, sublinha.
"Vamos tentar formar um Governo com todos os partidos parlamentares e tentar sentar à mesma mesa para negociar a participação com os signatários do Acordo de Conacri na base do mesmo roteiro proposto pela CEDEAO”, diz o primeiro-ministro.
Executivo contará com 15 expulsos do PAIGC?
Apesar de o grupo dos quinze deputados expulsos do PAIGC ter acusado o novo primeiro-ministro de violar as leis do país, ao mandar retirar as forças de segurança da sede do PAIGC, permitindo a realização do congresso, Artur Silva garante que vai contar com o grupo no seu Governo.
Por sua vez, o porta-voz do Partido da Renovação Social afirma em declarações à DW África que se o seu partido receber convite para participar no Governo, a decisão terá que ser tomada na reunião da Comissão Política do partido.
"É regra do PRS alinhar-se ao cumprimento dos estatutos. Quando formos convidados para o Governo teremos que levar o nome à comissão política, que terá sempre a ultima palavra”, frisou Vítor Pereira.
O Presidente guineense, José Mário Vaz, nomeou, na semana passada, o ex-Ministro dos Negócios Estrangeiros, para o cargo de Primeiro-ministro. Artur Silva é o sexto chefe do Executivo nomeado pelo actual Presidente guineense no espaço de três anos, e terá como primeiro objetivo a preparação e realização de eleições legislativas nos próximos meses.
dw.com/pt
Palácio do Governo da Guiné-Bissau
Augusto Olivais, do PAIGC, era apontado pela CEDEAO como a figura de consenso nas negociações decorridas em Conacri para resolver a crise política na Guiné-Bissau. Mas o Presidente guineense, José Mário Vaz, nomeou Artur Silva como primeiro-ministro.
A própria CEDEAO considerou em comunicado emitido em Bissau, que a nomeação de um primeiro-ministro de consenso não foi respeitada. Exige o cumprimento do acordado em Conacri, tendo ainda afirmado que sem essas premissas não estarão reunidas as condições para que as próximas eleições legislativas sejam credíveis.
Esta terça-feira (06.02), com a ausência dos partidos à convocação do novo primeiro-ministro no palácio do Governo para discutir o futuro Executivo, Artur Silva teve de se deslocar às sedes partidárias para as auscultações. Não se sabe o que foi discutido ao certo com as formações políticas, uma vez que a agenda dos encontros não foi divulgada. E ainda não há qualquer data prevista para a formação do Executivo.
Um ponto de cada vez
Artur Silva é o novo primeiro-ministro guineense
Agnelo Regala, porta-voz do Coletivo dos Políticos Democráticos, que agrupa quatro das cinco formações partidárias com assento parlamentar, afirma que não se pode ir discutir com Artur Silva a formação de um Governo de consenso sem que se tenha respeitado a nomeação de um primeiro-ministro de consenso, que seria o ponto um do Acordo de Conacri, assinado em 2016.
"Por questões de coerência, nós dissemos ao primeiro-ministro indigitado que não poderíamos ir discutir o ponto dois, quando o ponto um ainda não estaria resolvido”, explica, em declarações à DW África.
Para Regala, "seria necessário resolver o problema do primeiro-ministro do consenso e em seguida discutir a formação de um Governo inclusivo, em função daquilo que está estabelecido no acordo”.
Artur Silva acredita na formação de um Executivo
Mesmo com as críticas de que foi alvo por aceitar assumir o cargo de primeiro-ministro, gerando contestação no seio das formações partidárias, Artur Silva ainda acredita que será capaz de formar um Governo dentro do espírito do Acordo de Conacri.
"Temos de aceitar as críticas, que são sempre bem-vindas”, sublinha.
"Vamos tentar formar um Governo com todos os partidos parlamentares e tentar sentar à mesma mesa para negociar a participação com os signatários do Acordo de Conacri na base do mesmo roteiro proposto pela CEDEAO”, diz o primeiro-ministro.
Executivo contará com 15 expulsos do PAIGC?
Apesar de o grupo dos quinze deputados expulsos do PAIGC ter acusado o novo primeiro-ministro de violar as leis do país, ao mandar retirar as forças de segurança da sede do PAIGC, permitindo a realização do congresso, Artur Silva garante que vai contar com o grupo no seu Governo.
Por sua vez, o porta-voz do Partido da Renovação Social afirma em declarações à DW África que se o seu partido receber convite para participar no Governo, a decisão terá que ser tomada na reunião da Comissão Política do partido.
"É regra do PRS alinhar-se ao cumprimento dos estatutos. Quando formos convidados para o Governo teremos que levar o nome à comissão política, que terá sempre a ultima palavra”, frisou Vítor Pereira.
O Presidente guineense, José Mário Vaz, nomeou, na semana passada, o ex-Ministro dos Negócios Estrangeiros, para o cargo de Primeiro-ministro. Artur Silva é o sexto chefe do Executivo nomeado pelo actual Presidente guineense no espaço de três anos, e terá como primeiro objetivo a preparação e realização de eleições legislativas nos próximos meses.
dw.com/pt
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terça-feira, fevereiro 06, 2018
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Carnaval 2018 - Chão de Papel/Varela e Biombo ameaçam não tomar parte no desfile
Bissau, 06 Fev 18 (ANG) – O agrupamento cultural “Chão de Papel/Varela” e a região de Biombo poderão não participar no desfile do carnaval 2018, se até lá o governo não desbloquear o prémio da edição anterior de que foram vencedores em primeiro e segundo lugar respectivamente.
A advertência foi feita hoje pelo responsável do grupo de Chão de Papel/Varela, Inocêncio Gomes Correia ao ser questionado pela ANG sobre os preparativos para a participação desta agremiação cultural no desfile da folia deste ano.
Inocêncio Correia acrescentou que os dois grupos têm estado em contacto permanente para alinhar posições reivindicativas.
“Entendemos que é uma forma de manifestarmos o nosso descontentamento para com os ministérios da cultura e das finanças”, explicou tendo avançado que vão contactar o grupo da região de Cacheu, que ficou na terceira posição em 2017, para que adira à essa forma de reivindicação.
De acordo com este responsável, sempre que contactado o diretor-geral só responde nestes termos: “até ao momento o dinheiro para prémio dos vencedores do carnaval 2017 não foi desbloqueado pelo ministério das finanças”.
Em causa está os sete milhões de francos Chão de Papel/Varela devia receber o que não foi o caso até agora.
ANG/JD/JAM/SG
A advertência foi feita hoje pelo responsável do grupo de Chão de Papel/Varela, Inocêncio Gomes Correia ao ser questionado pela ANG sobre os preparativos para a participação desta agremiação cultural no desfile da folia deste ano.
Inocêncio Correia acrescentou que os dois grupos têm estado em contacto permanente para alinhar posições reivindicativas.
“Entendemos que é uma forma de manifestarmos o nosso descontentamento para com os ministérios da cultura e das finanças”, explicou tendo avançado que vão contactar o grupo da região de Cacheu, que ficou na terceira posição em 2017, para que adira à essa forma de reivindicação.
De acordo com este responsável, sempre que contactado o diretor-geral só responde nestes termos: “até ao momento o dinheiro para prémio dos vencedores do carnaval 2017 não foi desbloqueado pelo ministério das finanças”.
Em causa está os sete milhões de francos Chão de Papel/Varela devia receber o que não foi o caso até agora.
ANG/JD/JAM/SG
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terça-feira, fevereiro 06, 2018
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Sindicato de Motorista garante formação para associados
Bissau, 06 Fev 18 (ANG) - O Sindicato dos Motoristas da Guiné-Bissau (SIMAPPA) assinou hoje um acordo de parceria com a empresa de prestação de serviço na área de transporte (BISCAR SARL), no domínio de formação sobre as regras básicas de um condutor.
Após a assinatura do referido acordo, o presidente de SIMAPPA, Abdu Nancó explicou que a iniciativa se enquadra no programa da organização sobre a cooperação bilateral visando o aumento das capacidades de prestação dos motoristas.
Segundo Abudu Nancó, a colaboração da empresa BISCAR SARL vai contribuir para uma maior segurança rodoviária, nomeadamente com a diminuição de acidentes nas estradas.
Nancó frisou que a questão de acidentes não depende unicamente dos condutores. “Na Guiné-Bissau as más condições das estradas também contam”, disse aquele responsável.
Por sua vez, o conselheiro da Empresa BISCAR SARL António Jorge Belé destacou que para ser bom condutor é necessário respeitar os critérios pré-estabelecidos da circulação rodoviária, pelo que as regras básicas de um condutor vai permitir-lhe desempenhar melhor a sua actividade.
BISCAR SARL, segundo declarações de António Belé, iniciou a funcionar no país há menos de um ano, e além de formação também fornece motoristas em caso de solicitação de interessados.
“Muitas pessoas já solicitaram o nosso serviço e ficaram satisfeitos”, referiu Jorge Belé que assegurou que a empresa irá empenhar-se, ao fundo, nesta sua parceria com o SIMAPPA.
ANG/AALS/SG
Após a assinatura do referido acordo, o presidente de SIMAPPA, Abdu Nancó explicou que a iniciativa se enquadra no programa da organização sobre a cooperação bilateral visando o aumento das capacidades de prestação dos motoristas.
Segundo Abudu Nancó, a colaboração da empresa BISCAR SARL vai contribuir para uma maior segurança rodoviária, nomeadamente com a diminuição de acidentes nas estradas.
Nancó frisou que a questão de acidentes não depende unicamente dos condutores. “Na Guiné-Bissau as más condições das estradas também contam”, disse aquele responsável.
Por sua vez, o conselheiro da Empresa BISCAR SARL António Jorge Belé destacou que para ser bom condutor é necessário respeitar os critérios pré-estabelecidos da circulação rodoviária, pelo que as regras básicas de um condutor vai permitir-lhe desempenhar melhor a sua actividade.
BISCAR SARL, segundo declarações de António Belé, iniciou a funcionar no país há menos de um ano, e além de formação também fornece motoristas em caso de solicitação de interessados.
“Muitas pessoas já solicitaram o nosso serviço e ficaram satisfeitos”, referiu Jorge Belé que assegurou que a empresa irá empenhar-se, ao fundo, nesta sua parceria com o SIMAPPA.
ANG/AALS/SG
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terça-feira, fevereiro 06, 2018
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PAIGC de DSP vai se passar a chamar partido_98% em homenagem aos 98% dos votos conseguido no congresso, um feito inédito na democracia dos maiores partidos politicos Guineenses, algo que é só visto nas nações como Correia de Norte ou Venezuela.
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terça-feira, fevereiro 06, 2018
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Condeno e repudia atitude de PRS na pessoa de Doutor Joaquim Batista Correia de querer silenciar rádio BONBOLOM através de uma queixa judicial!
Quais são As funções de um jornalista????
As funções que competem ao jornalista vão além do que meramente informar. Não é preciso ser jornalista para ser informante, uma vez que tudo que atinge os nossos sentidos é informação.
O informante é, sim, a fonte do jornalista. A priori, o que confere status social a um jornalista é o fato de ele utilizar as mídias de massa (jornais, revistas, TV, rádio) em seu ofício e assim ter visibilidade.
A primeira função de um jornalista é transformar informação em notícia, o que implica organizar o grande volume de dados por meio de diversos processos: classificar, priorizar, hierarquizar, incluir, excluir, adaptar, expor etc. Esses processos são tecnicamente chamados de edição!
O trabalho de um jornalista também consiste na transliteração, adequação de linguagem. O jornalista traduz termos técnicos e assuntos complexos em notícia simples para que o leitor leigo possa compreender do que se trata. O jornalista faz uma espécie de mediação!
Fonte: Paigc Paigc
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terça-feira, fevereiro 06, 2018
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