Faz parte de uma família radicalizada que se alistou no Estado Islâmico em 2014.
Muhammad Yasin Ahram Pérez ou El Cordobés é o rosto visível do vídeo do Estado Islâmico em que é feita uma ameaça a Al-Andalus (Península Ibérica) pela primeira vez na língua castelhana.
O El País foi perceber quem é este jovem de 22 anos e descobriu que faz parte de uma família com ligações extremistas, o que levou a sua mãe, Tomasa Pérez Mollejas, e todos os seus irmãos a viajarem para a Síria em 2014 com o objetivo de se alistarem no autoproclamado Estado Islâmico.
Este jovem nasceu na Andaluzia, onde viveu até aos seis anos, mas a família mudou-se depois para Córdoba, mais tarde para Barcelona e anos depois para Ceuta. O seu pai, Abdelah Ahram, está detido em Marrocos, cumprindo uma pena de 10 anos por associação a terrorismo, a única razão que o levou a não viajar com a restante família para a Síria.
As suas vizinhas em Alcolea, na Andaluzia, lembram-se bem da família e da sua forma estranha de viver, já que o menino não saía de casa, exceto quando tinha aulas.
A radicalização da família começa em 1994 quando a mãe, que estava a tirar o bacharelato, se apaixonou por Abdelah e deixou os estudos. “Fez-lhe a cabeça e o pior é que ela era menor de idade”, recordou uma conhecida que preferiu manter o anonimato.
No ano seguinte, Tomasa teria o primeiro de seis filhos, Muhammad.
A família crescia mas os testemunhos são idênticos, mesmo em cidades diferentes. “Os meninos nunca saíam à rua, estavam sempre metidos dentro de casa”, recorda Antonia Moreno, uma vizinha em Córdoba.
Tomasa, Muhammad, Musa, Islam, Ousama, Qoudama y Yunes (a única rapariga) mudaram-se para a Síria em 2014. A mãe não contacta com os seus pais e irmãos há 17 anos.
“Ela e o seu marido, que trabalhava de noite, não se relacionavam com os vizinhos, apesar de os filhos irem à escola”, referiu, por sua vez, Ana Gomes, residente em Alcolea.
Muhammad foi agora usado pelo Estado Islâmico para transmitir uma mensagem de medo, falada em castelhano. O ataque aos “cristãos espanhóis” pelo “sangre derramado dos muçulmanos” é a ameaça feita pelo ISIS, com certezas face à reconquista de Al-Andalus, nome dado à Península Ibérica quando foi ocupada pelos mouros.
EL CORDOBÉS
sexta-feira, 25 de agosto de 2017
Terrorista do EI arrancou bebê do útero da mãe e o estuprou, no Iraque "Os terroristas do Estado Islâmico a pegaram. Eles abriram sua barriga", disse Pirali enquanto ela indicava uma linha reta em seu estômago com a mão
Falando na conferência anual ‘Women in the World’ (‘Mulheres no Mundo’), realizada na cidade de Nova York na sexta-feira passada, uma ativista iraquiana dos direitos humanos Yazidi compartilhou horríveis detalhes sobre como uma amiga com quem ela cresceu e sua filha ainda não nascida foram vítimas de militantes islâmicos, quando os terroristas assumiram sua cidade natal em 2014.
A ativista Feryal Pirali, que cresceu em Sinjar, no Iraque, e saiu em 2010, explicou que uma de suas boas amigas permaneceu em Sinjar até o ponto em que sua família percebeu que suas vidas estavam em perigo e decidiu fugir imediatamente antes que os terroristas do Estado Islâmico tomassem a cidade.
Mas considerando que sua amiga estava grávida na época, Pirali explicou que sua amiga não podia acompanhar o ritmo da fuga com os membros de sua família.“Quando o Estado Islâmico assumiu a nossa cidade, esta família estava tentando fugir. Mas como ela [amiga] estava grávida e não podia correr muito, ela disse à sua família que todos corressem para se salvar e ela andaria lentamente, seguindo-os até o esconderijo deles”, explicou Pirali.
“Infelizmente, ela não conseguiu”.
“Os terroristas do Estado Islâmico a pegaram. Eles abriram sua barriga”, disse Pirali enquanto ela indicava uma linha reta em seu estômago com a mão. “Eles a abriram e tiraram sua filha do útero.
Então eles a estupraram e fizeram o mesmo com o bebê”.
Embora a amiga de Pirali tenha sobrevivido àquele momento macabro, seu bebê acabou não resistindo e morreu.
“O bebê não conseguiu sobreviver”, disse ela. “Eles pensaram que ela [mãe] estava morta, então eles a deixaram largada no local do crime. Sua família voltou e a viu exatamente assim, nessa situação”.
Pirali, que agora vive em Nebraska (EUA), disse que foi depois de ouvir a história de sua amigo que ela decidiu denunciar as atrocidades que seu povo de origem tem sofrido.
Ela lançou uma petição online pelo site ‘Change.org’, que foi assinada por cerca de 50.000 pessoas, apelando ao ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama para ajudar a salvar as mais de 3.200 mulheres e crianças escravizadas pelo Estado Islâmico.
O grupo terrorista tem chocado o mundo, cada vez mais com suas atrocidades e o genocídio contra minorias religiosas no Oriente Médio – o que inclui os cristãos.
Testemunhos
Também participou da discussão na cúpula, Shireen Ibrahim, uma sobrevivente que escapou da escravidão do Estado Islâmico no Monte Sinjar. O depoimento de Ibrahim foi traduzido por Pirali.
Ibrahim lembrou o dia em que o Estado Islâmico assumiu sua cidade e como ela e muitas outras mulheres Yazidi, foram separadas de suas famílias.
“Eles a separaram da família. Foi aí ela disse que ela era casada com seu primo e seu sobrinho era seu filho para que eles não a estuprassem”, explicou Pirali. “Ela passou três meses sem comer, sem tomar banho, não bebeu nada… só para não se aproximarem dela”.
Ibrahim foi posteriormente transferido para o território do Estado Islâmico na Síria.
“Foi quando eles a enrolaram com um cobertor e eles estavam atirando armas em volta dela e dizendo a ela que eles iriam matá-la”, disse Pirali. “Eles estavam dando-lhe alguns remédios, mas ela não sabe dizer por qual razão fizeram isso”.
Os terroristas também disseram que não acreditaram em Ibrahim, quando ela disse que ela era casada com seu primo e que seu sobrinho era seu filho. Ibrahim não viu seu primo desde então.
Ibrahim explicou que ela foi comprada e vendida cinco vezes por terroristas do Estado Islâmico por apenas 1 dólar. Ao contrário de muitas outras escravas sexuais Yazidi, Ibrahim conseguiu evitar de ser estuprada.
Em certo momento, Ibrahim tentou escapar do cativeiro do Estado Islâmico. No entanto, ela foi capturada e punida.
“Eles me trouxeram de volta e eles me electrocutaram com aparelhos de choque”, disse Ibrahim. “Foi quando eles me deram o remédio também, eles fizeram cada coisa ruim comigo que você poderia entender porque eu fugi”.
(Guiame)
Revistafmesperancanossa
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sexta-feira, agosto 25, 2017
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Embaixador dos EUA diz que solução para crise na Guiné-Bissau passa por governo inclusivo
O novo embaixador dos Estados Unidos de América para a Guiné-Bissau e Senegal apelou aos políticos guineenses para formarem um governo de inclusão nacional, de forma a pôr fim à crise política vigente no país.
Em conferência de imprensa, Tulinabo Mushingi, disse ser uma honra estar na República da Guiné-Bissau como novo embaixador dos Estados Unidos de América.
“Nós, os Estados Unidos de América, instamos aos atuais líderes a tomarem prontamente medidas que promovam o consenso e permitam a criação de um governo inclusivo. Isso pressupõe juntar líderes políticos de todas as alas e priorizar os interesses nacionais”, disse o embaixador.
O diplomata norte-americano explicou que um governo inclusivo que serve o seu povo é pré-requisito para o sucesso económico-financeiro do país, ao passo que a instabilidade política constitui barreira para potenciais investimentos.
O diplomata sublinhou que a Guiné-Bissau atravessa um momento de impasse político, razão pela qual todas as organizações internacionais, incluindo o Conselho de Segurança das Nações Unidas declararam que a implementação do “Acordo de Conacry” continua a ser a melhor forma de saída da crise política que assola o pais.
De acordo com aquele diplomata, as partes envolvidas na crise podem contar com o apoio dos Estados Unidos de América, na busca de uma solução para pôr cobro ao impasse político na Guiné-Bissau.
“Continuamos firmes e comprometidos com o povo da Guiné-Bissau, continuaremos a apoiar um leque de programas de formação para jornalistas, no domínio da língua inglesa, programas de saúde pública, agricultura e cooperação na área de segurança”, disse.
Tulinabo Mushingi realçou ainda que o investimento privado será a chave de sucesso para o futuro da Guiné-Bissau, acrescentando que empresas norte-americanas estariam interessadas em investir nas áreas dos fosfatos, energia, petróleo, gás e telecomunicações.
Africa21digital
Tulinabo Mushingi |
“Nós, os Estados Unidos de América, instamos aos atuais líderes a tomarem prontamente medidas que promovam o consenso e permitam a criação de um governo inclusivo. Isso pressupõe juntar líderes políticos de todas as alas e priorizar os interesses nacionais”, disse o embaixador.
O diplomata norte-americano explicou que um governo inclusivo que serve o seu povo é pré-requisito para o sucesso económico-financeiro do país, ao passo que a instabilidade política constitui barreira para potenciais investimentos.
O diplomata sublinhou que a Guiné-Bissau atravessa um momento de impasse político, razão pela qual todas as organizações internacionais, incluindo o Conselho de Segurança das Nações Unidas declararam que a implementação do “Acordo de Conacry” continua a ser a melhor forma de saída da crise política que assola o pais.
De acordo com aquele diplomata, as partes envolvidas na crise podem contar com o apoio dos Estados Unidos de América, na busca de uma solução para pôr cobro ao impasse político na Guiné-Bissau.
“Continuamos firmes e comprometidos com o povo da Guiné-Bissau, continuaremos a apoiar um leque de programas de formação para jornalistas, no domínio da língua inglesa, programas de saúde pública, agricultura e cooperação na área de segurança”, disse.
Tulinabo Mushingi realçou ainda que o investimento privado será a chave de sucesso para o futuro da Guiné-Bissau, acrescentando que empresas norte-americanas estariam interessadas em investir nas áreas dos fosfatos, energia, petróleo, gás e telecomunicações.
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sexta-feira, agosto 25, 2017
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"Enfrentamos a maior crise humanitária em 70 anos"
O diretor do Programa Alimentar Mundial alertou hoje para aquilo que considera ser a maior crise humanitária em 70 anos, com mais de 20 milhões de pessoas no Iémen, Somália, Sudão do Sul e Nigéria em risco de fome.
"Uma fome é uma situação rara. Quatro países à beira de fome ao mesmo tempo? Nunca se ouviu falar. Enfrentamos a maior crise humanitária em 70 anos, com 20 milhões de pessoas perto de morrer à fome em quatro países", disse David Beasley em entrevista à Lusa.
O americano, que foi nomeado para o cargo pelo secretário-geral, António Guterres, em março deste ano, diz que a situação mais grave acontece no Iémen, onde perto de sete milhões de pessoas são incapazes de sobreviver sem algum tipo de ajuda alimentar.
"O país está à beira de colapso total. A má nutrição entre as crianças está a níveis altíssimos, impedindo uma geração inteira de alcançar todo o seu potencial. O sistema financeiro está em ruínas e grandes áreas do setor público, incluindo milhares de funcionários de saúde, não recebem os seus salários há quase 10 meses", explica.
Além da fome, o responsável diz que um surto de cólera tem atravessado o país, infetando milhares de pessoas e causando a morte de outras centenas.
"O surto está quase fora do controlo, com o sistema de saúde praticamente sem funcionar e o sistema imunitário de muitas pessoas enfraquecido devido a mal-nutrição desenfreada. Estive no Iémen no mês passado e vi crianças nos hospitais praticamente sem forcas para respirar. A escala da tragédia é imensa e de partir o coração", explica.
O Programa Alimentar Mundial, que faz parte da ONU, está também a trabalhar com a Organização Mundial de Saúde e com a UNICEF para estabelecer centros de tratamento de emergência para tratar e combater a cólera.
Além do Iémen, milhões de pessoas estão em risco de fome na Somália, no Sudão do Sul e na Nigéria. Beasley diz que a situação nestes países "infelizmente deve-se a conflitos provocados pelo homem."
"Em cada um destes países, facões em guerra têm posto a sua agenda à frente das pessoas. Guerra e violência devastam as vidas de milhões de pessoas, criando emergências de fome e doença a larga escala. Estes conflitos também dificultam o nosso acesso às pessoas que mais precisam, que estão frequentemente em áreas fora do nosso alcance", diz o responsável.
O político, que serviu como governador da Carolina do Sul pelo partido Republicano, diz que "até líderes de todo o mundo colocarem mais pressão sobre estes países para acabar com estes conflitos, a miséria e sofrimento humano vão continuar" e que a comunidade internacional "não terá qualquer hipótese de atingir o seu objetivo principal: zero fome até 2030."
Há vários meses que a ONU e diversas agências que a compõem denunciam o drama destes milhões de pessoas, mas apenas na semana passada o Conselho de Segurança aprovou uma resolução que reconhece o problema e promete apoio.
"A minha mensagem é simples: não podemos simplesmente deixar pessoas morrer de fome no mundo de hoje. Juntos temos de agir para salvar vidas agora. Todos podem apoiar a luta contra a fome hoje, indo até www.wfp.org e fazendo uma doação que salva vidas", conclui David Beasley.
Por Lusa
"Uma fome é uma situação rara. Quatro países à beira de fome ao mesmo tempo? Nunca se ouviu falar. Enfrentamos a maior crise humanitária em 70 anos, com 20 milhões de pessoas perto de morrer à fome em quatro países", disse David Beasley em entrevista à Lusa.
O americano, que foi nomeado para o cargo pelo secretário-geral, António Guterres, em março deste ano, diz que a situação mais grave acontece no Iémen, onde perto de sete milhões de pessoas são incapazes de sobreviver sem algum tipo de ajuda alimentar.
"O país está à beira de colapso total. A má nutrição entre as crianças está a níveis altíssimos, impedindo uma geração inteira de alcançar todo o seu potencial. O sistema financeiro está em ruínas e grandes áreas do setor público, incluindo milhares de funcionários de saúde, não recebem os seus salários há quase 10 meses", explica.
Além da fome, o responsável diz que um surto de cólera tem atravessado o país, infetando milhares de pessoas e causando a morte de outras centenas.
"O surto está quase fora do controlo, com o sistema de saúde praticamente sem funcionar e o sistema imunitário de muitas pessoas enfraquecido devido a mal-nutrição desenfreada. Estive no Iémen no mês passado e vi crianças nos hospitais praticamente sem forcas para respirar. A escala da tragédia é imensa e de partir o coração", explica.
O Programa Alimentar Mundial, que faz parte da ONU, está também a trabalhar com a Organização Mundial de Saúde e com a UNICEF para estabelecer centros de tratamento de emergência para tratar e combater a cólera.
Além do Iémen, milhões de pessoas estão em risco de fome na Somália, no Sudão do Sul e na Nigéria. Beasley diz que a situação nestes países "infelizmente deve-se a conflitos provocados pelo homem."
"Em cada um destes países, facões em guerra têm posto a sua agenda à frente das pessoas. Guerra e violência devastam as vidas de milhões de pessoas, criando emergências de fome e doença a larga escala. Estes conflitos também dificultam o nosso acesso às pessoas que mais precisam, que estão frequentemente em áreas fora do nosso alcance", diz o responsável.
O político, que serviu como governador da Carolina do Sul pelo partido Republicano, diz que "até líderes de todo o mundo colocarem mais pressão sobre estes países para acabar com estes conflitos, a miséria e sofrimento humano vão continuar" e que a comunidade internacional "não terá qualquer hipótese de atingir o seu objetivo principal: zero fome até 2030."
Há vários meses que a ONU e diversas agências que a compõem denunciam o drama destes milhões de pessoas, mas apenas na semana passada o Conselho de Segurança aprovou uma resolução que reconhece o problema e promete apoio.
"A minha mensagem é simples: não podemos simplesmente deixar pessoas morrer de fome no mundo de hoje. Juntos temos de agir para salvar vidas agora. Todos podem apoiar a luta contra a fome hoje, indo até www.wfp.org e fazendo uma doação que salva vidas", conclui David Beasley.
Por Lusa
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sexta-feira, agosto 25, 2017
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ONU aponta desenvolvimentos positivos na Guiné-Bissau
O Representante Especial do Secretário-Geral da ONU na Guiné-Bissau, Modibo I. Touré, congratulou hoje no Conselho de Segurança os atores políticos do país africano por desenvolvimentos positivos.
"Nas últimas semanas, o tom da cobertura mediática acalmou e o diálogo para resolver o impasse político, dentro do Acordo de Conacri, foi retomado. Em julho, pela primeira vez desde 2015, aconteceram discussões entre o presidente da Republica, o primeiro-ministro, o presidente da Assembleia Nacional e os líderes dos principais partidos políticos", enumerou Touré.
O responsável disse que a resolução do conflito guineense "requer o compromisso e apoio continuado" da comunidade internacional, mas que acredita "existirem hoje as condições essenciais para implementação do acordo."
O Acordo de Conacri prevê a formação de um governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e de confiança do chefe de Estado, entre outros pontos.
O Representante Especial disse que o Conselho de Segurança, junto com os Representantes da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), devem exigir ao Presidente da Guiné-Bissau que cumpra o calendário do acordo, chegando a uma solução de governação para o país até setembro.
Modibo I. Touré disse ainda que "se começa a entrar num período eleitoral sensível, com eleições legislativas e presidenciais agendadas para 2018 e 2019" e que "devem ser tomadas medidas para criar um ambiente propício à realização de eleições livres, pacificas e credíveis."
O emissário da ONU destacou outros desenvolvimentos positivos, como no combate ao tráfico de droga e respeito dos direitos das mulheres, mas disse que "progresso na implementação da reforma do setor de segurança tem sido lento."
Quanto à economia do país, lembrou que as previsões apontam para um crescimento de 5.2 por cento do PIB e que o FMI aponta "progressos notáveis na melhoria da estrutura macroeconómica e na gestão da despesa pública."
"Melhor mobilização dos recursos domésticos, na ausência de um orçamento, permitiram o pagamento regular dos salários da função pública", nota Touré.
O Representante Especial disse ainda que os líderes internacionais, sobretudo da CEDEAO, devem aproveitar a sua ida a Nova Iorque em setembro, para a Assembleia Geral da ONU, para realizar um encontro sobre a Guiné-Bissau.
Na mesma sessão do Conselho de Segurança, o diretor do Gabinete das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, Mauro Vieira, elogiou o trabalho do grupo de mulheres facilitadoras da Guiné-Bissau, constituído por 10 mulheres e criado para facilitar o diálogo entre os vários responsáveis políticos.
"Tem sido uma medida eficiente para construir confiança e teve um efeito positivo no aliviar de tensões. Também foi instrumental para abrir linhas de comunicação entre diferentes atores, que não falavam diretamente há mais de um ano", disse o embaixador do Brasil na ONU.
NAOM
"Nas últimas semanas, o tom da cobertura mediática acalmou e o diálogo para resolver o impasse político, dentro do Acordo de Conacri, foi retomado. Em julho, pela primeira vez desde 2015, aconteceram discussões entre o presidente da Republica, o primeiro-ministro, o presidente da Assembleia Nacional e os líderes dos principais partidos políticos", enumerou Touré.
O responsável disse que a resolução do conflito guineense "requer o compromisso e apoio continuado" da comunidade internacional, mas que acredita "existirem hoje as condições essenciais para implementação do acordo."
O Acordo de Conacri prevê a formação de um governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e de confiança do chefe de Estado, entre outros pontos.
O Representante Especial disse que o Conselho de Segurança, junto com os Representantes da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), devem exigir ao Presidente da Guiné-Bissau que cumpra o calendário do acordo, chegando a uma solução de governação para o país até setembro.
Modibo I. Touré disse ainda que "se começa a entrar num período eleitoral sensível, com eleições legislativas e presidenciais agendadas para 2018 e 2019" e que "devem ser tomadas medidas para criar um ambiente propício à realização de eleições livres, pacificas e credíveis."
O emissário da ONU destacou outros desenvolvimentos positivos, como no combate ao tráfico de droga e respeito dos direitos das mulheres, mas disse que "progresso na implementação da reforma do setor de segurança tem sido lento."
Quanto à economia do país, lembrou que as previsões apontam para um crescimento de 5.2 por cento do PIB e que o FMI aponta "progressos notáveis na melhoria da estrutura macroeconómica e na gestão da despesa pública."
"Melhor mobilização dos recursos domésticos, na ausência de um orçamento, permitiram o pagamento regular dos salários da função pública", nota Touré.
O Representante Especial disse ainda que os líderes internacionais, sobretudo da CEDEAO, devem aproveitar a sua ida a Nova Iorque em setembro, para a Assembleia Geral da ONU, para realizar um encontro sobre a Guiné-Bissau.
Na mesma sessão do Conselho de Segurança, o diretor do Gabinete das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, Mauro Vieira, elogiou o trabalho do grupo de mulheres facilitadoras da Guiné-Bissau, constituído por 10 mulheres e criado para facilitar o diálogo entre os vários responsáveis políticos.
"Tem sido uma medida eficiente para construir confiança e teve um efeito positivo no aliviar de tensões. Também foi instrumental para abrir linhas de comunicação entre diferentes atores, que não falavam diretamente há mais de um ano", disse o embaixador do Brasil na ONU.
NAOM
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sexta-feira, agosto 25, 2017
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quinta-feira, 24 de agosto de 2017
Angola: Primeiros resultados provisórios dão vitória ao MPLA
O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) obteve 64,58% dos votos, quando estão escrutinados os votos de 5.938.853 dos 9.317.294 eleitores inscritos, anunciou em Luanda a Comissão Nacional Eleitoral (CNE).
Totais nacionais provisórios foram anunciados pela porta-voz da CNE, Júlia Ferreira
Os números das eleições gerais de 23 de agosto divulgados esta quinta-feira (24.08) pela CNE colocam o partido no poder em Angola no limiar da maioria qualificada ou de dois terços. Com 64,58% dos votos, o MPLA teria perdido 7,28 pontos percentuais em comparação com as eleições de 2012.
A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) obteve 1.043.255 de votos (24,04%, mais 5,73 pontos percentuais do que em 2012) e a Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE) alcançou 371.724 votos (8,56%, mais 2,56 pontos percentuais do que em 2012).
Com esta vantagem do MPLA de mais de 40 pontos percentuais ao segundo partido classificado, é quase garantido que João Lourenço será o próximo Presidente de Angola. A Constituição de Angola prevê que o cabeça-de-lista do partido mais votado é eleito Presidente da República.
A UNITA já rejeitou os resultados provisórios divulgados pela CNE. ""Se queremos um país sério, as instituições têm de ser sérias. Não é a CNE que vai contrariar a vontade do povo", disse diz José Pedro Catchiungo, mandatário do maior partido da oposição.
(artigo em actualização)
Dw.com/pt
Totais nacionais provisórios foram anunciados pela porta-voz da CNE, Júlia Ferreira
Os números das eleições gerais de 23 de agosto divulgados esta quinta-feira (24.08) pela CNE colocam o partido no poder em Angola no limiar da maioria qualificada ou de dois terços. Com 64,58% dos votos, o MPLA teria perdido 7,28 pontos percentuais em comparação com as eleições de 2012.
A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) obteve 1.043.255 de votos (24,04%, mais 5,73 pontos percentuais do que em 2012) e a Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE) alcançou 371.724 votos (8,56%, mais 2,56 pontos percentuais do que em 2012).
Com esta vantagem do MPLA de mais de 40 pontos percentuais ao segundo partido classificado, é quase garantido que João Lourenço será o próximo Presidente de Angola. A Constituição de Angola prevê que o cabeça-de-lista do partido mais votado é eleito Presidente da República.
A UNITA já rejeitou os resultados provisórios divulgados pela CNE. ""Se queremos um país sério, as instituições têm de ser sérias. Não é a CNE que vai contrariar a vontade do povo", disse diz José Pedro Catchiungo, mandatário do maior partido da oposição.
(artigo em actualização)
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quinta-feira, agosto 24, 2017
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OMS reitera apoio ao combate à resistência antimicrobiana em África
Representante da agência em Moçambique, Jamila Cabral dirige reunião de reflexão em Maputo; agência da ONU capacitou cerca de 110 delegados de 25 países africanos.
Representantes que participaram no evento em Maputo. Foto: Emidio Josine
Ouri Pota da ONU News em Maputo.
Representantes de 12 países africanos participam até esta quinta-feira em Maputo num evento de reflexão e troca de experiências sobre o consumo de medicamentos usados para combater bactérias no continente.
A Organização Mundial da Saúde, OMS, organiza a reunião em parceria com o Governo de Moçambique para a revisao de uma avaliação do consumo, do preço e da disponibilidade dos chamados antimicrobianos na região.
Formação
A representante da OMS em Moçambique, Jamila Cabral, disse que a resistência ao tipo de remédios é uma das prioridades da ação da agência e destacou que são importantes os planos de combate a resistência antimicrobiana em cada país.
Jamila Cabral. Foto: Emidio Josine
"Os fatores mais importantes que estão na origem da resistência antimicrobiana na região africana estão relacionados com o uso irracional de antimicrobianos e a falta de controlo e de prevenção da disseminação de infeções bacterianas, tanto nos hospitais como na comunidade. O insuficiente diagnóstico e a falta de novos antimicrobianos assim como a fraca higiene são responsáveis por esta situação".
Cabral lançou um apelo para o combate a resistência antimicrobiana.
Desafios
"Nos próximos anos a luta contra a resistência antimicrobiana vai ter uma influência importante na melhoria do estado de saúde das nossas populações, ela será fortemente dependente do desenvolvimento dos sistemas de saúde e das suas capacidades. Temos muito trabalho pela frente e, por isso, espero este seminário seja frutífero e que ao saírem daqui esteja todos equipados para desencadearem as ações necessárias nos vossos respetivos países".
Na terceira oficina da OMS as nações participantes são Botsuana, Burquina Fasso, Burundi, Costa do Marfim, Etiópia, Ghana, Quénia, República Democrática do Congo, Tanzânia, Senegal, e Zimbabué.
Unmultimedia.org
Representantes que participaram no evento em Maputo. Foto: Emidio Josine
Ouri Pota da ONU News em Maputo.
Representantes de 12 países africanos participam até esta quinta-feira em Maputo num evento de reflexão e troca de experiências sobre o consumo de medicamentos usados para combater bactérias no continente.
A Organização Mundial da Saúde, OMS, organiza a reunião em parceria com o Governo de Moçambique para a revisao de uma avaliação do consumo, do preço e da disponibilidade dos chamados antimicrobianos na região.
Formação
A representante da OMS em Moçambique, Jamila Cabral, disse que a resistência ao tipo de remédios é uma das prioridades da ação da agência e destacou que são importantes os planos de combate a resistência antimicrobiana em cada país.
Jamila Cabral. Foto: Emidio Josine
"Os fatores mais importantes que estão na origem da resistência antimicrobiana na região africana estão relacionados com o uso irracional de antimicrobianos e a falta de controlo e de prevenção da disseminação de infeções bacterianas, tanto nos hospitais como na comunidade. O insuficiente diagnóstico e a falta de novos antimicrobianos assim como a fraca higiene são responsáveis por esta situação".
Cabral lançou um apelo para o combate a resistência antimicrobiana.
Desafios
"Nos próximos anos a luta contra a resistência antimicrobiana vai ter uma influência importante na melhoria do estado de saúde das nossas populações, ela será fortemente dependente do desenvolvimento dos sistemas de saúde e das suas capacidades. Temos muito trabalho pela frente e, por isso, espero este seminário seja frutífero e que ao saírem daqui esteja todos equipados para desencadearem as ações necessárias nos vossos respetivos países".
Na terceira oficina da OMS as nações participantes são Botsuana, Burquina Fasso, Burundi, Costa do Marfim, Etiópia, Ghana, Quénia, República Democrática do Congo, Tanzânia, Senegal, e Zimbabué.
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quinta-feira, agosto 24, 2017
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UNITA contesta anúncio de vitória do MPLA
Partido pede à CNE que divulgue resultado real.
LUSA/JOOST DE RAEYMAEKER
O vice-presidente da UNITA, Raúl Danda, contestou nesta quinta-feira o anúncio de vitória do MPLA nas eleições angolanas, pedindo à Comissão Nacional Eleitoral para "ter a coragem de divulgar os resultados provisórios reais" que vão chegando aos partidos.
"Não sei de onde o MPLA está a tirar este resultado. Nós estamos a falar daquele que é o resultado real, e que estamos à espera que a CNE tenha coragem de divulgar. Não sabemos porque não o fez até agora", disse à Lusa Raúl Danda.
Eram 11h50 quando o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder) anunciou que, com cinco milhões de votos contados em todo o país, tem a "maioria qualificada assegurada" e garantida a eleição de João Lourenço como Presidente da República.
"Temos vindo a fazer a compilação dos dados que os nossos delegados de lista nos têm remetido, das actas síntese que obtiveram das assembleias de voto a nível de todo o país. E, numa altura em que temos escrutinado acima de cinco milhões de eleitores, o MPLA pode garantir que tem a maioria qualificada assegurada", disse o responsável para as questões políticas e eleitorais do MPLA, João Martins.
A UNITA diz que os resultados que lhe estão a chegar contradizem o anúncio do MPLA.
"O resultado que nos está a chegar das mesas e das actas-síntese das assembleias de voto, que devem estar afixadas, contradizem completamente isso que o MPLA está a tentar dizer", sublinhou o vice-presidente da formação do galo negro, Raúl Danda.
"Não é só o MPLA que está a fazer contagem. A UNITA também se preparou para fazer contagem e estamos a fazê-lo com base nas actas, nas contagens feitas nas assembleias de voto", salientou.
Publico.pt
LUSA/JOOST DE RAEYMAEKER
O vice-presidente da UNITA, Raúl Danda, contestou nesta quinta-feira o anúncio de vitória do MPLA nas eleições angolanas, pedindo à Comissão Nacional Eleitoral para "ter a coragem de divulgar os resultados provisórios reais" que vão chegando aos partidos.
"Não sei de onde o MPLA está a tirar este resultado. Nós estamos a falar daquele que é o resultado real, e que estamos à espera que a CNE tenha coragem de divulgar. Não sabemos porque não o fez até agora", disse à Lusa Raúl Danda.
Eram 11h50 quando o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder) anunciou que, com cinco milhões de votos contados em todo o país, tem a "maioria qualificada assegurada" e garantida a eleição de João Lourenço como Presidente da República.
"Temos vindo a fazer a compilação dos dados que os nossos delegados de lista nos têm remetido, das actas síntese que obtiveram das assembleias de voto a nível de todo o país. E, numa altura em que temos escrutinado acima de cinco milhões de eleitores, o MPLA pode garantir que tem a maioria qualificada assegurada", disse o responsável para as questões políticas e eleitorais do MPLA, João Martins.
A UNITA diz que os resultados que lhe estão a chegar contradizem o anúncio do MPLA.
"O resultado que nos está a chegar das mesas e das actas-síntese das assembleias de voto, que devem estar afixadas, contradizem completamente isso que o MPLA está a tentar dizer", sublinhou o vice-presidente da formação do galo negro, Raúl Danda.
"Não é só o MPLA que está a fazer contagem. A UNITA também se preparou para fazer contagem e estamos a fazê-lo com base nas actas, nas contagens feitas nas assembleias de voto", salientou.
Publico.pt
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quinta-feira, agosto 24, 2017
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Terroristas poderiam ter produzido entre 100 e 150 quilos de explosivo
Os autores dos atentados na Catalunha poderiam ter produzido entre 100 e 150 quilos de explosivo TATP com os 500 litros de acetona que adquiriram, indicaram especialistas, observando que costuma ser produzido em pequenas quantidades por ser altamente sensível.
Fontes militares e policiais explicaram à agência noticiosa espanhola Efe o funcionamento deste tipo de explosivo, conhecido como "a mãe de Satã", que os membros da célula terrorista de Ripoll estavam a manipular na moradia de Alcanar (Tarragona) quando explodiu em pleno processo de preparação, a 16 de agosto, antes dos atentados em Barcelona (17 de agosto) e em Cambrils (18 de agosto), que fizeram 15 mortos e mais de 120 feridos.
Para fazer TATP, o explosivo que o grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI) usa nos seus atentados na Europa, são necessários três elementos relativamente acessíveis: um ácido forte, como o sulfúrico, peróxido de hidrogénio (água oxigenada) e acetona.
De acordo com as fontes consultadas, a grande quantidade de acetona que os 'jihadistas' compraram em princípios de janeiro, como consta de um recibo encontrado nos escombros da casa de Alcanar, daria para produzir entre 100 e 150 quilos de TATP, uma enorme quantidade quando comparada, por exemplo, com um projétil de artilharia de 155 milímetros, que tem apenas 35 quilos no seu interior.
"Fabricá-lo é fácil, vai-se a uma drogaria e compra-se o que é preciso", resumem as fontes, acrescentando que misturar os ingredientes é que é mais complicado, já que se trata de um explosivo altamente instável e muito sensível ao calor ou a fricções.
O EI divulga na internet manuais sobre como fazer TATP, que supostamente os terroristas de Ripoll consultaram, e aconselha os seus membros a elaborá-lo, embora em algumas ocasiões estes 'jihadistas' utilizem um explosivo militar se tiverem acesso a ele, por se tratar de um material muito mais seguro e que se assemelha a plasticina.
A "mãe de Satã" pode apresentar a forma de pó seco ou de gel, embora na primeira forma tenha maior potência e seja, ao mesmo tempo, mais fácil de detonar.
No caso dos 'jihadistas' da Catalunha, eles preparavam-se para utilizar o explosivo seco, como se depreende das declarações do único sobrevivente de Alcanar, que disse à polícia catalã, os Mossos d'Esquadra, que estavam à espera que secasse para carregar as furgonetas e atentar contra monumentos de Barcelona, como a icónica basílica da Sagrada Família, desenhada por Gaudí.
Segundo os especialistas, depois da secagem, que demora entre 24 e 48 horas, o explosivo deve ser usado nas semanas seguintes, porque depois desse tempo começa a evaporar e desaparece.
NAOM
Fontes militares e policiais explicaram à agência noticiosa espanhola Efe o funcionamento deste tipo de explosivo, conhecido como "a mãe de Satã", que os membros da célula terrorista de Ripoll estavam a manipular na moradia de Alcanar (Tarragona) quando explodiu em pleno processo de preparação, a 16 de agosto, antes dos atentados em Barcelona (17 de agosto) e em Cambrils (18 de agosto), que fizeram 15 mortos e mais de 120 feridos.
Para fazer TATP, o explosivo que o grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI) usa nos seus atentados na Europa, são necessários três elementos relativamente acessíveis: um ácido forte, como o sulfúrico, peróxido de hidrogénio (água oxigenada) e acetona.
De acordo com as fontes consultadas, a grande quantidade de acetona que os 'jihadistas' compraram em princípios de janeiro, como consta de um recibo encontrado nos escombros da casa de Alcanar, daria para produzir entre 100 e 150 quilos de TATP, uma enorme quantidade quando comparada, por exemplo, com um projétil de artilharia de 155 milímetros, que tem apenas 35 quilos no seu interior.
"Fabricá-lo é fácil, vai-se a uma drogaria e compra-se o que é preciso", resumem as fontes, acrescentando que misturar os ingredientes é que é mais complicado, já que se trata de um explosivo altamente instável e muito sensível ao calor ou a fricções.
O EI divulga na internet manuais sobre como fazer TATP, que supostamente os terroristas de Ripoll consultaram, e aconselha os seus membros a elaborá-lo, embora em algumas ocasiões estes 'jihadistas' utilizem um explosivo militar se tiverem acesso a ele, por se tratar de um material muito mais seguro e que se assemelha a plasticina.
A "mãe de Satã" pode apresentar a forma de pó seco ou de gel, embora na primeira forma tenha maior potência e seja, ao mesmo tempo, mais fácil de detonar.
No caso dos 'jihadistas' da Catalunha, eles preparavam-se para utilizar o explosivo seco, como se depreende das declarações do único sobrevivente de Alcanar, que disse à polícia catalã, os Mossos d'Esquadra, que estavam à espera que secasse para carregar as furgonetas e atentar contra monumentos de Barcelona, como a icónica basílica da Sagrada Família, desenhada por Gaudí.
Segundo os especialistas, depois da secagem, que demora entre 24 e 48 horas, o explosivo deve ser usado nas semanas seguintes, porque depois desse tempo começa a evaporar e desaparece.
NAOM
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quinta-feira, agosto 24, 2017
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Caso Chimpanzés - Transferência dos primatas para Zâmbia e Quénia em breve, garante IBAP
Bissau, 24 Ago 17 (ANG) – O Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP) reiterou recentemente que esta em curso o processo de transferência para Quénia e Zâmbia dos três chimpanzés, apanhados nas matas do sul do paíse mantidos em cativeiro.
Em nota à imprensa, datada de 17 do mês em curso, entregue hoje à ANG, o IBAP esclarece que para a concretização do envio destes animais para um santuário apropriado, serão respeitados todos os trâmites administrativos e veterinários.
Segundo a nota, as condições para a tranferência destes chimpanzés fêmeas, têm a ver com atrasos dos exames e certificados veterinários que devem ser emitidos por um especialista autorizado, para testar ausência de doenças epizoóticas e zoonóticas.
Devido a inexistência de serviços especializados no país, o IBAP recorreu á Delegação da União Europeia na Guiné-Bissau e a uma Investigadora pós-doutoral do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO), para identificar um laboratório que aceite realizar os exames.
Assim, os seus parceiros apoiaram a deslocação de um veterinário especializado em animais selvagens desde Junho deste ano, para anestesiar os três chimpanzés, recolha de amostras de sangue, medição dos aspectos biométricos, realização do teste de tuberculina, zaragatoas e aplicação de um número de identificação.
O problema de captura de Chimpanzés para a comercialização, tem sido o grande problema com que o IBAP tem sido confrontado há vários anos, informa a nota, que dijz que no entanto a organização sempre fez questão de devolve-los ao seu habitat, apesar de , em alguns casos, das rejeições de que são alvos pelos animais da sua espécie.
Em 2015, a Direcção do Parque Natural de Cantanhez recuperou um chimpanzé fêmea juvenil chamada Bô, capturada pela população local, na aldeia de Gandambel, a que um especialista português em primatas tentou reintroduzi-la na floresta, mas que não foi possível, porque ela não quis voltar, por o grupo de chimpanzés a terem rejeitado.
Igualmente, em 2016, animal da mesma espécie mas do género feminino de nome Bella também foi recuperada, mas o processo da sua reintegração na família natural não foi possível e actualmente ela se encontra sob gestão dos serviços da Guarda Nacional, na região de Tombali, em Mampatá-Forea.
A terceira chimpanzé de nome Emília que foi entregue a Direcção do Parque Nacional de Dulombi está em cativeiro em Bambadinca.
Os Chimpanzes de origem da Africa Ocidental são uma espécie rara e completamente protegida e consta da lista vermelha da UICN, o que significa que estão em extinção pelo que merecem toda a protecção pela Convenção Internacional das Espécies de Fauna e Flora Ameaçadas de Extinção (CITES), ratificada pela Guiné-Bissau.
O IBAP com a ajuda de diferentes parceiros há dois anos estabeleceu contactos com outras estruturas internacionais para obter orientações sobre as modalidades de adopção destes primatas noutros países com melhores condições.
Segundo a Aliança Pan Africana do Santuário, os únicos disponíveis para receber os referidos animais são o da Zâmbia e do Quénia,e IBAP entrou em contacto com eles e forneceram informações sobre os procedimentos necessários para a transferência dos chimpanzés.
ANG/JD/JAM/SG
Em nota à imprensa, datada de 17 do mês em curso, entregue hoje à ANG, o IBAP esclarece que para a concretização do envio destes animais para um santuário apropriado, serão respeitados todos os trâmites administrativos e veterinários.
Segundo a nota, as condições para a tranferência destes chimpanzés fêmeas, têm a ver com atrasos dos exames e certificados veterinários que devem ser emitidos por um especialista autorizado, para testar ausência de doenças epizoóticas e zoonóticas.
Devido a inexistência de serviços especializados no país, o IBAP recorreu á Delegação da União Europeia na Guiné-Bissau e a uma Investigadora pós-doutoral do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO), para identificar um laboratório que aceite realizar os exames.
Assim, os seus parceiros apoiaram a deslocação de um veterinário especializado em animais selvagens desde Junho deste ano, para anestesiar os três chimpanzés, recolha de amostras de sangue, medição dos aspectos biométricos, realização do teste de tuberculina, zaragatoas e aplicação de um número de identificação.
O problema de captura de Chimpanzés para a comercialização, tem sido o grande problema com que o IBAP tem sido confrontado há vários anos, informa a nota, que dijz que no entanto a organização sempre fez questão de devolve-los ao seu habitat, apesar de , em alguns casos, das rejeições de que são alvos pelos animais da sua espécie.
Em 2015, a Direcção do Parque Natural de Cantanhez recuperou um chimpanzé fêmea juvenil chamada Bô, capturada pela população local, na aldeia de Gandambel, a que um especialista português em primatas tentou reintroduzi-la na floresta, mas que não foi possível, porque ela não quis voltar, por o grupo de chimpanzés a terem rejeitado.
Igualmente, em 2016, animal da mesma espécie mas do género feminino de nome Bella também foi recuperada, mas o processo da sua reintegração na família natural não foi possível e actualmente ela se encontra sob gestão dos serviços da Guarda Nacional, na região de Tombali, em Mampatá-Forea.
A terceira chimpanzé de nome Emília que foi entregue a Direcção do Parque Nacional de Dulombi está em cativeiro em Bambadinca.
Os Chimpanzes de origem da Africa Ocidental são uma espécie rara e completamente protegida e consta da lista vermelha da UICN, o que significa que estão em extinção pelo que merecem toda a protecção pela Convenção Internacional das Espécies de Fauna e Flora Ameaçadas de Extinção (CITES), ratificada pela Guiné-Bissau.
O IBAP com a ajuda de diferentes parceiros há dois anos estabeleceu contactos com outras estruturas internacionais para obter orientações sobre as modalidades de adopção destes primatas noutros países com melhores condições.
Segundo a Aliança Pan Africana do Santuário, os únicos disponíveis para receber os referidos animais são o da Zâmbia e do Quénia,e IBAP entrou em contacto com eles e forneceram informações sobre os procedimentos necessários para a transferência dos chimpanzés.
ANG/JD/JAM/SG
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quinta-feira, agosto 24, 2017
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Cabo Verde inicia negociações para assumir presidência rotativa da CEDEAO
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Governo de Cabo Verde já iniciou negociações para assumir a presidência da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) na próxima cimeira dos Chefes de Estado e de Governo desta organização em 2018, acabou de anunciar o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silv, na cidade da Praia.
Ulisses Correia e Silva disse tratar-se de um processo normal de rotatividade preventivo nos estatudo da comunidade oeste-africana e "que faz com que no próximo ano seja a vez de Cabo Verde presidir à comissão da CEDEAO.
“Nós temos todo o interesse e está convergente com aquilo que nós defendemos relativamente a termos Cabo Verde com posicionamento muito forte a nível da integração regional e à ocupação de cargos de responsabilidade”, afirmou o chefe do Governo cabo-verdiano, esperando que o país possa conseguir atingir este objetivo.
Questionado pelos jornalista se Cabo Verde já tem identificada a personalidade que irá assumir o cargo de presidente da comissão da CEDEAO, o primeiro-ministro cabo-verdiano disse que "ainda não" mas que as negociações estão a decorrer para posteriormente se fazer essa escolha.
“Nós temos que criar condições como estamos a fazer, com negociações tranquilas junto da CEDEAO para podermos ter acesso ao cargo e, logo depois, definirmos e negociarmos o melhor perfil para um cargo internacional e regional muito importante.”, sublinhou.
Por sua vez, o ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades, Luís Filipe Tavares, anunciou que vai aproveitar a sua participação na VII Conferência Internacional de Tokyo (Japão) sobre o Desenvolvimento em África (TICAD) a ter lugar em Maputo (Moçambique), de 23 a 26 de agosto corrente, para analisar, com vários ministros de países membros da CEDEAO presentes no evento, a questão da presidência da Comunidade que Cabo Verde deverá assumir no próximo ano
PANA CS/DD 24agosto2017
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quinta-feira, agosto 24, 2017
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JOMAV: “SÃO OS PRÓPRIOS GUINEENSES QUE ‘MATARAM’ O PAÍS SONHADO POR CABRAL”
O Presidente da República, José Mário Vaz, afirmou esta quarta-feira, 23 de Agosto de 2017, que são os próprios guineenses que ‘mataram’ o país sonhado por Amílcar Lopes Cabral. Sem dar detalhes, o Chefe de Estado guineense, em alusão às ideologias de Cabral, insiste que só com as bolanhas, o país pode ter tudo de que precisa, sobretudo a auto-suficiência alimentar.
Nesse sentido, Vaz pede entendimento no seio dos guineenses, e desafia a população a pautar pela verdade e trabalho como caminho para desenvolver a Guiné-Bissau.
José Mário Vaz falava na cerimónia de despedida dos 510 peregrinos guineenses à cidade Santa de Meca, na Arábia Saudita, para cumprimento de um dos cinco pilares do Islão.
Falando perante os peregrinos, o presidente da república disse estar satisfeito com o trabalho realizado pelo comissariado para peregrinação e desfafia os muçulmanos, de regresso à Meca, a aplicarem o mesmo formato, trabalhando arduamente para construção da Guiné-Bissau. De acordo com José Mário Vaz, ninguém virá de outro lado para construir a pátria de Cabral, mas sim são os próprios guineenses que devem assumir o desenvolvimento do seu país.
Chefe de Estado exorta, contudo, aos peregrinos no sentido de pedirem a Deus, na cidade Santa de Meca, para abençoar a Guiné-Bissau e incutir na cabeça de todos os guineenses a cultura de trabalho, sendo que o momento não é de palavras, mas sim é de ação, ou seja, de “Mão Na Lama” (mão à obra). E, finalmente, desejou boa viagem à comitiva guineense à cidade Santa de Meca.
O Alto-Comissariado Nacional de Peregrinação, Botche Candé, lembra que a missão de comissariado de peregrinação é ajudar qualquer candidato à peregrinação, de acordo com a sua necessidade, para deslocar-se à cidade Santa de Meca.
“Temos 510 peregrinos, 370 conseguiram bolsas graças ao pedido de Presidente José Mário Vaz. 140 candidatos pagaram dois milhões e quinhentos mil de francos CFA cada e deste montante o Governo adicionou uma soma de 350 mil francos cfa a cada peregrino, portanto neste momento tudo está pago para que possam viajar sem problemas,” conclui Botche Candé.
O Coordenador da Comissão de Peregrinos Guineense, Dino Seide, assegura que na história da Guiné-Bissau, nunca houve a generosidade e afeção de Estado junto à comunidade muçulmana guineense.
Em nome dos peregrinos, Tcherno Baciro Cuncum, agradece o Chefe de Estado, Governo e a equipa de Alto Comissariado de Peregrinação da Guiné-Bissau, pelo gesto e a forma como organizou a viagem dos peregrinos, rumo à cidade Santa de Meca, onde vão pedir a Deus para abençoar a Guiné-Bissau e o povo em geral.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
Nesse sentido, Vaz pede entendimento no seio dos guineenses, e desafia a população a pautar pela verdade e trabalho como caminho para desenvolver a Guiné-Bissau.
José Mário Vaz falava na cerimónia de despedida dos 510 peregrinos guineenses à cidade Santa de Meca, na Arábia Saudita, para cumprimento de um dos cinco pilares do Islão.
Falando perante os peregrinos, o presidente da república disse estar satisfeito com o trabalho realizado pelo comissariado para peregrinação e desfafia os muçulmanos, de regresso à Meca, a aplicarem o mesmo formato, trabalhando arduamente para construção da Guiné-Bissau. De acordo com José Mário Vaz, ninguém virá de outro lado para construir a pátria de Cabral, mas sim são os próprios guineenses que devem assumir o desenvolvimento do seu país.
Chefe de Estado exorta, contudo, aos peregrinos no sentido de pedirem a Deus, na cidade Santa de Meca, para abençoar a Guiné-Bissau e incutir na cabeça de todos os guineenses a cultura de trabalho, sendo que o momento não é de palavras, mas sim é de ação, ou seja, de “Mão Na Lama” (mão à obra). E, finalmente, desejou boa viagem à comitiva guineense à cidade Santa de Meca.
O Alto-Comissariado Nacional de Peregrinação, Botche Candé, lembra que a missão de comissariado de peregrinação é ajudar qualquer candidato à peregrinação, de acordo com a sua necessidade, para deslocar-se à cidade Santa de Meca.
“Temos 510 peregrinos, 370 conseguiram bolsas graças ao pedido de Presidente José Mário Vaz. 140 candidatos pagaram dois milhões e quinhentos mil de francos CFA cada e deste montante o Governo adicionou uma soma de 350 mil francos cfa a cada peregrino, portanto neste momento tudo está pago para que possam viajar sem problemas,” conclui Botche Candé.
O Coordenador da Comissão de Peregrinos Guineense, Dino Seide, assegura que na história da Guiné-Bissau, nunca houve a generosidade e afeção de Estado junto à comunidade muçulmana guineense.
Em nome dos peregrinos, Tcherno Baciro Cuncum, agradece o Chefe de Estado, Governo e a equipa de Alto Comissariado de Peregrinação da Guiné-Bissau, pelo gesto e a forma como organizou a viagem dos peregrinos, rumo à cidade Santa de Meca, onde vão pedir a Deus para abençoar a Guiné-Bissau e o povo em geral.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: Marcelo Na Ritche
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quinta-feira, agosto 24, 2017
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Saúde Materno Infantil - “Mais de 52 por cento das crianças guineenses são amamentadas exclusivamente”, diz Ivone Moreira
Bissau, 24 Ago 17 (ANG) – Mais de cinquenta e dois por cento de recém-nascidos na Guiné-Bissau são amamentados exclusivamente nos primeiros seis meses de vida, afirmou quarta-feira a Directora do Serviço de Alimentação, Nutrição e Sobrevivência da Criança.
Em declarações à ANG por ocasião do mês de amamentação exclusiva que se assinala em Agosto , Ivone Menezes Moreira confirmou que este dado consta do inquérito do MICS 2014.
Ivone Moreia destacou que o mês de amamentação nacional é celebrado para sensibilizar e informar as mães sobre a importância do aleitamento materno para as crianças durante os primeiros seis meses de vida.
Esclareceu que para uma criança crescer saudável e inteligente, logo ao nascer deve ser amamentado imediatamente, isso ajuda a regular doenças de diabetes, hipertensão, de que eventualmente a mãe possa padecer, e evita também os riscos de cancro da mama e de colo de útero.
“Também constitui um método de planeamento familiar seguro, além de permitir o fortalecimento do sistema de crescimento do bebé“, disse moreira, tendo acrescentado ainda que dificilmente a criança adoece.
Aconselhou as mães para evitarem de dar de comer e beber aos seus bebés logo no primeiro semestre de vida, porque torna as crianças mais fracas em relação aos que foram bem amamentadas exclusivamente durante seis meses.
Esclareceu que o leito materno é rica e tem tudo que uma criança precisa desde água, vitaminas e outras proteínas.
“Se a mãe é funcionária pública ou privada deve, antes de ir trabalhar, espremer o peito e colocar o leite num biberão para dar a criança durante a sua ausência, “aconselhou.
Ivone Moreira disse que, mundialmente, as mães têm uma licença para amamentar durante seis meses ao contrário da Guiné-Bissau onde se dá três meses, apesar de ainda não estar oficializada pela Assembleia Nacional Popular.
Aquela responsável agradeceu a UNICEF pelo empenho e apoio que tem dado ao ministério da Saúde todos os anos através do programa de amamentação, desnutrição aguda e grave das mães e crianças na Guiné-Bissau.
ANG/JD/JAM/SG
Em declarações à ANG por ocasião do mês de amamentação exclusiva que se assinala em Agosto , Ivone Menezes Moreira confirmou que este dado consta do inquérito do MICS 2014.
Ivone Moreia destacou que o mês de amamentação nacional é celebrado para sensibilizar e informar as mães sobre a importância do aleitamento materno para as crianças durante os primeiros seis meses de vida.
Esclareceu que para uma criança crescer saudável e inteligente, logo ao nascer deve ser amamentado imediatamente, isso ajuda a regular doenças de diabetes, hipertensão, de que eventualmente a mãe possa padecer, e evita também os riscos de cancro da mama e de colo de útero.
“Também constitui um método de planeamento familiar seguro, além de permitir o fortalecimento do sistema de crescimento do bebé“, disse moreira, tendo acrescentado ainda que dificilmente a criança adoece.
Aconselhou as mães para evitarem de dar de comer e beber aos seus bebés logo no primeiro semestre de vida, porque torna as crianças mais fracas em relação aos que foram bem amamentadas exclusivamente durante seis meses.
Esclareceu que o leito materno é rica e tem tudo que uma criança precisa desde água, vitaminas e outras proteínas.
“Se a mãe é funcionária pública ou privada deve, antes de ir trabalhar, espremer o peito e colocar o leite num biberão para dar a criança durante a sua ausência, “aconselhou.
Ivone Moreira disse que, mundialmente, as mães têm uma licença para amamentar durante seis meses ao contrário da Guiné-Bissau onde se dá três meses, apesar de ainda não estar oficializada pela Assembleia Nacional Popular.
Aquela responsável agradeceu a UNICEF pelo empenho e apoio que tem dado ao ministério da Saúde todos os anos através do programa de amamentação, desnutrição aguda e grave das mães e crianças na Guiné-Bissau.
ANG/JD/JAM/SG
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quinta-feira, agosto 24, 2017
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Saiba porque a água engarrafada tem validade e o que ocorre ao expirar
Alguma vez se perguntou porque é que a água tem validade e se é mesmo preciso respeitá-la?
Provavelmente já reparou que a água engarrafada vem com uma validade carimbada de cerca de dois ou três anos. Esta validade define o período de tempo em que a água estará nas suas condições ótimas e, segundo o Jornal Ciência, também serve para identificar a fábrica e a data em que foi engarrafada, caso exista a necessidade de isolar algum contaminante e recolher as garrafas.
A água, como o oxigénio ou o aço ou qualquer outra substância que ocorre naturalmente, é simplesmente um composto químico, não tem idade nem validade, não se estraga. No entanto, como reporta o site Daily Meal, a água é armazenada em plástico e esse plástico pode estragar-se.
Ao longo do tempo o plástico pode degradar-se e libertar alguns compostos para a água. Além disso, o plástico não é totalmente impermeável e portanto algas e bactérias podem infiltrar-se e crescer dentro da água engarrafada se a deixar armazenada e esquecida por muito tempo.
Ainda assim isto não quer dizer que se abrir uma garrafa cinco ou seis anos depois de a comprar a água estará estragada, só não estará tão pura. Fervê-la pode resolver o assunto, uma vez que elimina todos os organismos ‘extra’ que a água possa ter.
Noticiasaominuto
Provavelmente já reparou que a água engarrafada vem com uma validade carimbada de cerca de dois ou três anos. Esta validade define o período de tempo em que a água estará nas suas condições ótimas e, segundo o Jornal Ciência, também serve para identificar a fábrica e a data em que foi engarrafada, caso exista a necessidade de isolar algum contaminante e recolher as garrafas.
A água, como o oxigénio ou o aço ou qualquer outra substância que ocorre naturalmente, é simplesmente um composto químico, não tem idade nem validade, não se estraga. No entanto, como reporta o site Daily Meal, a água é armazenada em plástico e esse plástico pode estragar-se.
Ao longo do tempo o plástico pode degradar-se e libertar alguns compostos para a água. Além disso, o plástico não é totalmente impermeável e portanto algas e bactérias podem infiltrar-se e crescer dentro da água engarrafada se a deixar armazenada e esquecida por muito tempo.
Ainda assim isto não quer dizer que se abrir uma garrafa cinco ou seis anos depois de a comprar a água estará estragada, só não estará tão pura. Fervê-la pode resolver o assunto, uma vez que elimina todos os organismos ‘extra’ que a água possa ter.
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quinta-feira, agosto 24, 2017
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Forças de segurança da zona leste recebem formação sobre violência baseada no género
A Secção do Estado de Direito e instituições Segurança (ROLSI) do UNIOGBIS iniciou ontem a formação sobre violência baseada no género que decorre até dia 25 de agosto, em Gabú, beneficiando 25 agentes da segurança pública da província leste do país.
A formação integra os agentes da guarda nacional e da polícia de ordem pública e centra-se na igualdade do género, na violência baseada no género e também sobre Direitos Humanos em particular os direitos das crianças.
De acordo com a Conselheira Policial para área do Género e Direitos Humanos do UNIOGBIS, Teresa Pinto, “pensou-se em organizar este tipo de formação porque as polícias nacionais têm muita carência de formação e esta é um área muito importante no desenvolvimento da paz e da estabilidade na Guiné-Bissau, a promoção dos direitos humanos e igualdade entre homens e mulheres é muito importante para o desenvolvimento do próprio país”.
Em representação dos formandos, Sargenta Raquel Gomes Indi, chefe do Gabinete de Género e Direitos Humanos do Comando Regional da Polícia em Gabú, afirma que “formação é importante para o nosso trabalho porque também somos a parte no processo de aplicação da lei e na garantia da segurança para população e, a partir deste seminário já sabemos como é que podemos actuar nas nossas comunidades sendo uma obrigação de garantir a segurança pública” e por outro lado Raquel Indi considerou que “na região de Gabú as mulheres são muito vulneráveis a violações no seio das suas famílias”.
ONU na Guiné-Bissau
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quinta-feira, agosto 24, 2017
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MPLA anuncia vitória por maioria qualificada em Angola
João Lourenço será o futuro Presidente da República.
O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) anunciou hoje que, com cinco milhões de votos escrutinados em todo o país, tem a "maioria qualificada assegurada" e a eleição de João Lourenço para Presidente da República.
NAOM
O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) anunciou hoje que, com cinco milhões de votos escrutinados em todo o país, tem a "maioria qualificada assegurada" e a eleição de João Lourenço para Presidente da República.
NAOM
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quinta-feira, agosto 24, 2017
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Quem é o engenheiro Cipriano Cassamá? Demagogo, Oportunista e Mentiroso!
Por Prs Diáspora
Primeiro: Em Julho de ano 2015 Criou crise com o Governo, exigindo a demissão do Ministro das finanças do Governo de Dsp exigindo aumento de salário dos deputados, para o proveito próprio, no qual injuriou, insultou, escumalhou o referido Ministro.
Logo de seguida, o mesmo aconteceu com o Primeiro Ministro DSP; Depois foi o PR , no quel ele o Ciprias convocou uma Sessão Parlamentar só para os Deputados debaterem sobre o falso alarme de demissão do Governo, e que transbordou em insultos ao Peimeiro Magistrado de Nação (PR). Contra a nossa tradição Parlamentar, pela primeira vez na nossa história, um Presidente da ANP organiza a presidência aberta da ANP com, único fito de declarar, entre outras barbaridade, o seu manifesto extemporâneo, como proximo Presidente da Republica ... desafiando e afrontando o PR.
Este psicopata, pretensioso, pedante político tem propalado em entrevistas, réplicas e nos seus périplo a falácia de que o PR é culpado da crise que ele, Cipriano, pungentemente criou, com abstenção dos 15 aquando da votação do programa do Governo de Carlos Correia.
Mais, chega ao cúmulo do ridículo, apregoando aqui e acolá GOVERNO ILEGITIMO, esquecendo que a legitimidade ocorre no Parlamento, pela votação do Programa que esse apresenta. Por isso, tem que abrir o Parlamento, lugar onde os REPRESENTANTES do POVO exercem, democrática e constitucionalmente o poder de fiscalizar o executivo e poder legislativo.
Além disso, quem é, ILEGITIMO de facto é o próprio Presidente Parlamento, que não reuni nenhuma sessão já há quase dois anos, enquanto que a lei obriga 4 sessões por ano. E, também, carece de reconfirmação no cargo pela votação de maioria dos Deputados (Que são Representantes do Povo, independentemente do círculo eleitoral, muito menos do Partido), -Aliás a nova maioria que sempre existiu nos Parlamentos de outros Países de Democracia mais avançada, nomeadamente França e Portugal o Governo vigente - Ademais, corrupiando e surrupiando, (com o seu jeito de bandido e petulante), o dinheiro dos contribuintes ou seja do povo, que finge defender, amotinando em expedientes recambolescos de "Comissão Permanente" e " Regimento do Parlamento" violando a seu bel prazer a Constituição da República, como se da sua casa se trata. E, ultimamente, a escamotear atrás, de missões subversivas, da União dos Parlamentos Africanos. Triste atitude deste Psicopata! Obesecado pelo Poder e pelo dinheiro.....
Para finalizar, dos ventos vindo de Cabo Verde, convém esclarecer que ele foi recebido no quadro de missão da UPA em conjunto com outros líderes Parlamentar, aproveitando para " APARECER", como ele gosta, em entrevistas, palestras e conferências etc... E, parece que última vez que lá esteve, de passeata como sempre, não deixou boa fama, entre outras baboseiras, pediu audiência com o PR de Cabo Verde, apareceu uma hora e meia depois, não foi recebido pura e simplesmente.
Assim, vai envergonhando o País e Guineenses com sua petulância e pretensa POSE de intelectual, do qual não tem nada, senão a vontade desalmada de pertencer ao grupo daqueles que ainda vivem a sombra do passado. Ele como muitos outros, esquecendo que só com o mérito de esforço e seriedade serão reconhecidos por quem quer que seja e onde quer que seja. Haja vergonha!
Fonte: DS/RPRS - CV 23/08/2017
Primeiro: Em Julho de ano 2015 Criou crise com o Governo, exigindo a demissão do Ministro das finanças do Governo de Dsp exigindo aumento de salário dos deputados, para o proveito próprio, no qual injuriou, insultou, escumalhou o referido Ministro.
Logo de seguida, o mesmo aconteceu com o Primeiro Ministro DSP; Depois foi o PR , no quel ele o Ciprias convocou uma Sessão Parlamentar só para os Deputados debaterem sobre o falso alarme de demissão do Governo, e que transbordou em insultos ao Peimeiro Magistrado de Nação (PR). Contra a nossa tradição Parlamentar, pela primeira vez na nossa história, um Presidente da ANP organiza a presidência aberta da ANP com, único fito de declarar, entre outras barbaridade, o seu manifesto extemporâneo, como proximo Presidente da Republica ... desafiando e afrontando o PR.
Este psicopata, pretensioso, pedante político tem propalado em entrevistas, réplicas e nos seus périplo a falácia de que o PR é culpado da crise que ele, Cipriano, pungentemente criou, com abstenção dos 15 aquando da votação do programa do Governo de Carlos Correia.
Mais, chega ao cúmulo do ridículo, apregoando aqui e acolá GOVERNO ILEGITIMO, esquecendo que a legitimidade ocorre no Parlamento, pela votação do Programa que esse apresenta. Por isso, tem que abrir o Parlamento, lugar onde os REPRESENTANTES do POVO exercem, democrática e constitucionalmente o poder de fiscalizar o executivo e poder legislativo.
Além disso, quem é, ILEGITIMO de facto é o próprio Presidente Parlamento, que não reuni nenhuma sessão já há quase dois anos, enquanto que a lei obriga 4 sessões por ano. E, também, carece de reconfirmação no cargo pela votação de maioria dos Deputados (Que são Representantes do Povo, independentemente do círculo eleitoral, muito menos do Partido), -Aliás a nova maioria que sempre existiu nos Parlamentos de outros Países de Democracia mais avançada, nomeadamente França e Portugal o Governo vigente - Ademais, corrupiando e surrupiando, (com o seu jeito de bandido e petulante), o dinheiro dos contribuintes ou seja do povo, que finge defender, amotinando em expedientes recambolescos de "Comissão Permanente" e " Regimento do Parlamento" violando a seu bel prazer a Constituição da República, como se da sua casa se trata. E, ultimamente, a escamotear atrás, de missões subversivas, da União dos Parlamentos Africanos. Triste atitude deste Psicopata! Obesecado pelo Poder e pelo dinheiro.....
Para finalizar, dos ventos vindo de Cabo Verde, convém esclarecer que ele foi recebido no quadro de missão da UPA em conjunto com outros líderes Parlamentar, aproveitando para " APARECER", como ele gosta, em entrevistas, palestras e conferências etc... E, parece que última vez que lá esteve, de passeata como sempre, não deixou boa fama, entre outras baboseiras, pediu audiência com o PR de Cabo Verde, apareceu uma hora e meia depois, não foi recebido pura e simplesmente.
Assim, vai envergonhando o País e Guineenses com sua petulância e pretensa POSE de intelectual, do qual não tem nada, senão a vontade desalmada de pertencer ao grupo daqueles que ainda vivem a sombra do passado. Ele como muitos outros, esquecendo que só com o mérito de esforço e seriedade serão reconhecidos por quem quer que seja e onde quer que seja. Haja vergonha!
Fonte: DS/RPRS - CV 23/08/2017
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quinta-feira, agosto 24, 2017
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quarta-feira, 23 de agosto de 2017
Peregrinação à Meca - Fieis guineenses se despedem do Presidente da República
Bissau 23 Ago 17 (ANG) – O Chefe de Estado guineense recebeu esta manhã os cumprimentos de despedida dos 510 peregrinos guineenses para o cumprimento do quinto pilar do Islão na cidade santa de Meca, na Arabia Saudita.
Na ocasião, José Mário Vaz agradeceu o alto-comissário encarregue de organizar a campanha do prensente ano, especialmente o seu elenco pelo trabalho feito,“sem os quais não seria fácil ter uma excelente organização como a deste ano”.
“Façam uma boa viagem e peçam a bênção Divina para o país porque já estamos cansados de conversas. O que queremos a partir de agora para a Guiné-Bissau é trabalho e quem quer conversar que o faça sozinho”,recomendou.
José Mário Vaz pediu aos peregrinos que no regresso se unam e trabalhem em prol do desenvolvimento do país, frisando que conversas não constroem estradas, hospitais, nem paga as propinas das crianças.
Por seu turno, o Alto-Comissário para a Peregrinação à lugares sagrados dos muçulmanos disse que a organização deste ano superou todas as espectativas porque num total de 510 peregrinos 370 beneficiaram de bolsas concedidas pelo Chefe de Estado.
Botche Candé disse que os que pagaram 2,5 milhões receberam um acréscimo de 350 mil francos cfa cada um, por isso, segundo ele ,os peregrinos não receberão o reembolso como era o costume.
“ Por isso cada peregrino deve ter o seu dinheiro do bolso para comprar o que quiser no regresso, porque o transporte, a alimentação, habitação e deslocações internas para deferentes lugares sagrados de Meca já estão garantidas”, disse.
Em nome dos peregrinos, Alanso Fati agradeceu ao José Mário Vaz pelo que fez pela comunidade islâmica do país, bem como a colaboração das autoridades no acesso aos documentos.
São 510 peregrinos guineenses divididos em dois grupos, sendo que o primeiro deve deixar o pais dia 24 e o segundo no dia seguinte . A Guine-Bissau esteve presente no ano transacto em Meca com 312 peregrinos.
ANG/ANG/SG
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quarta-feira, agosto 23, 2017
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Álcool na gravidez leva um em cada 13 bebés a nascer com problemas
Nem é preciso que seja frequente, o consumo de álcool durante a gravidez pode afetar a saúde e o desenvolvimento do seu filho.
Estudo estima que por todo o mundo oito em cada mil bebés que nascem com Síndrome Alcoólica Fetal (SAF). Revela ainda que uma em cada 13 mulheres que consumiram álcool durante a gravidez dá à luz um bebé com distúrbios do espectro da Síndrome Alcoólica Fetal (SAF).
Esta síndrome aumenta o risco de a criança desenvolver deficiências físicas, mentais, comportamentais ou de aprendizagem.
Para o estudo, publicada na revista JAMA Pediatrics, a equipa de investigadores analisou a prevalência - ou a frequência com que os bebés nascem com SAF - em crianças desde o nascimento até ais 16 anos de idade em 187 países.
Como reporta o Indian Express, apesar de a região europeia é a que mostra níveis mais altos, com cerca de 20 casos de SAF por cada mil crianças, o leste da região mediterrânea mostrou ter a menor prevalência.
Nos Estados Unidos da América há 15 casos de SAF por cada mil crianças, enquanto no Canadá há oito casos por cada mil crianças. Em 76 países, mais de uma em cada 100 pessoas jovens tinha SAF.
Os especialistas revelam que é preciso prevenir o consumo de álcool durante a gravidez e que também é necessário identificar as crianças com SAF e encaminhá-las para os cuidados de que elas vão precisar ao longo da vida.
POR VÂNIA MARINHO
NAOM
Estudo estima que por todo o mundo oito em cada mil bebés que nascem com Síndrome Alcoólica Fetal (SAF). Revela ainda que uma em cada 13 mulheres que consumiram álcool durante a gravidez dá à luz um bebé com distúrbios do espectro da Síndrome Alcoólica Fetal (SAF).
Esta síndrome aumenta o risco de a criança desenvolver deficiências físicas, mentais, comportamentais ou de aprendizagem.
Para o estudo, publicada na revista JAMA Pediatrics, a equipa de investigadores analisou a prevalência - ou a frequência com que os bebés nascem com SAF - em crianças desde o nascimento até ais 16 anos de idade em 187 países.
Como reporta o Indian Express, apesar de a região europeia é a que mostra níveis mais altos, com cerca de 20 casos de SAF por cada mil crianças, o leste da região mediterrânea mostrou ter a menor prevalência.
Nos Estados Unidos da América há 15 casos de SAF por cada mil crianças, enquanto no Canadá há oito casos por cada mil crianças. Em 76 países, mais de uma em cada 100 pessoas jovens tinha SAF.
Os especialistas revelam que é preciso prevenir o consumo de álcool durante a gravidez e que também é necessário identificar as crianças com SAF e encaminhá-las para os cuidados de que elas vão precisar ao longo da vida.
POR VÂNIA MARINHO
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quarta-feira, agosto 23, 2017
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EUA afirmam que impasse político deve ser resolvido pelos guineenses
O novo embaixador dos Estados Unidos para a Guiné-Bissau, Tulinabo Mushingi, disse hoje que o 'status quo' é "simplesmente inaceitável", referindo-se ao impasse político no país e defendeu que o assunto deve ser resolvido pelos guineenses.
"Ouvi dizer que a Guiné-Bissau se encontra num impasse devido à situação política. Sendo assim, o 'status quo' é simplesmente inaceitável, todos nós, todos vós, todo o povo da Guiné-Bissau, todos os atores devem fazer alguma coisa para sair desta situação", afirmou o embaixador dos Estados Unidos, que está baseado no Senegal, num encontro com os jornalistas.
Para Tulinabo Mushingi, os "atuais líderes devem tomar prontamente medidas que promovam o consenso e permitam a criação de um Governo inclusivo".
"Líderes políticos de todas as alas devem priorizar os interesses nacionais e encontrar uma solução para a crise atual", afirmou.
Questionado sobre se os EUA já não defendem a aplicação do Acordo de Conacri para ultrapassar o impasse político no país, o embaixador disse que isso "não é segredo".
"O que estou a dizer é que há um impasse político. E os guineenses é que devem decidir o que vão fazer. Não cabe aos EUA impor um acordo aqui. É para os guineenses decidirem", afirmou.
Em junho, a embaixadora interina dos EUA Martina Boustani defendeu que os acordos de Bissau e de Conacri "representam a melhor forma para a saída do impasse político do país".
"Vimos que o PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde) já iniciou o processo de reintegração dos 15 dissidentes, uma das cláusulas do Acordo de Conacri. Aguardamos a nomeação de um primeiro-ministro de consenso pelo Presidente Vaz (José Mário Vaz), seguido de um Governo inclusivo", afirmou.
A embaixadora interina sublinhou também que todas as partes podem contar com o apoio dos Estados Unidos "através das Nações Unidas e da CEDEAO, na medida em que implementem aqueles acordos".
O novo embaixador dos Estados Unidos, que esteve até agora no Burkina-Faso, entregou hoje as cartas credenciais ao Presidente da Guiné-Bissau.
O Acordo de Conacri, patrocinado CEDEAO, prevê a formação de um governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado, entre outros pontos.
O atual Governo da Guiné-Bissau, de iniciativa presidencial, não tem o apoio do partido que ganhou as eleições com maioria absoluta e o impasse político tem levado vários países e instituições internacionais a apelarem a um consenso para a aplicação do Acordo de Conacri.
Por Lusa
"Ouvi dizer que a Guiné-Bissau se encontra num impasse devido à situação política. Sendo assim, o 'status quo' é simplesmente inaceitável, todos nós, todos vós, todo o povo da Guiné-Bissau, todos os atores devem fazer alguma coisa para sair desta situação", afirmou o embaixador dos Estados Unidos, que está baseado no Senegal, num encontro com os jornalistas.
Para Tulinabo Mushingi, os "atuais líderes devem tomar prontamente medidas que promovam o consenso e permitam a criação de um Governo inclusivo".
"Líderes políticos de todas as alas devem priorizar os interesses nacionais e encontrar uma solução para a crise atual", afirmou.
Questionado sobre se os EUA já não defendem a aplicação do Acordo de Conacri para ultrapassar o impasse político no país, o embaixador disse que isso "não é segredo".
"O que estou a dizer é que há um impasse político. E os guineenses é que devem decidir o que vão fazer. Não cabe aos EUA impor um acordo aqui. É para os guineenses decidirem", afirmou.
Em junho, a embaixadora interina dos EUA Martina Boustani defendeu que os acordos de Bissau e de Conacri "representam a melhor forma para a saída do impasse político do país".
"Vimos que o PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde) já iniciou o processo de reintegração dos 15 dissidentes, uma das cláusulas do Acordo de Conacri. Aguardamos a nomeação de um primeiro-ministro de consenso pelo Presidente Vaz (José Mário Vaz), seguido de um Governo inclusivo", afirmou.
A embaixadora interina sublinhou também que todas as partes podem contar com o apoio dos Estados Unidos "através das Nações Unidas e da CEDEAO, na medida em que implementem aqueles acordos".
O novo embaixador dos Estados Unidos, que esteve até agora no Burkina-Faso, entregou hoje as cartas credenciais ao Presidente da Guiné-Bissau.
O Acordo de Conacri, patrocinado CEDEAO, prevê a formação de um governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado, entre outros pontos.
O atual Governo da Guiné-Bissau, de iniciativa presidencial, não tem o apoio do partido que ganhou as eleições com maioria absoluta e o impasse político tem levado vários países e instituições internacionais a apelarem a um consenso para a aplicação do Acordo de Conacri.
Por Lusa
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quarta-feira, agosto 23, 2017
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terça-feira, 22 de agosto de 2017
Entrega das Cartas Credenciais, dos novos Embaixadores acreditados na Guiné-Bissau:
- Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário do Japão;
- Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário dos Estados Unidos da América.
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terça-feira, agosto 22, 2017
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Presidente guineense põe 'Mão na Lama' para ajudar produção agrícola
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, deixou por uns dias o Palácio da Presidência para meter a "Mão na Lama" e ajudar a população de Calequisse, no setor de Canchungo, região de Cacheu, a aumentar a produção agrícola.
Vestido com calças de ganga, botins, t-shirt vermelha da seleção nacional de futebol da Guiné-Bissau e um chapéu de palha, o Presidente guineense é apenas mais um agricultor entre várias dezenas e no meio do campo só é possível de detetar através de alguns seguranças que o rodeiam.
No meio dos mais 150 hectares de terreno preparados para receber na sua maioria arroz, mas também tubérculos, o chefe de Estado guineense trabalha lado a lado com a população para "resolver o problema da autossuficiência alimentar, sobretudo a nível do arroz", afirmou em declarações aos jornalistas.
Na segunda-feira, foi dia de fazer a monda e arrancar as ervas que fazem mal ao arroz e não o deixam crescer. Alinhadas, dezenas de mulheres limpam o terreno, enquanto outros tantos homens tratam dos canais, que devem estar limpos e sem obstáculos para irrigar as plantações.
"O país gasta anualmente entre 45 a 50 milhões de dólares por ano e eu acho que esse dinheiro é muito dinheiro para o país, que podia perfeitamente resolver esse problema sem estar constantemente a importar o produto básico da alimentação do povo da Guiné-Bissau, que é o arroz", explicou.
Para José Mário Vaz, a agricultura deve ser utilizada para aumentar a produção de arroz, mas também para "relançar a economia, criar emprego e manter a população nas suas aldeias e nas suas zonas".
"A nossa determinação é mostrar que estamos verdadeiramente a meter a mão na lama", salientou.
A zona de Calequisse é o berço do projeto "Mão na Lama" e inclui 155 hectares de terreno, 50 dos quais já plantados com arroz.
"Aqui estamos com uma média de 4 a 5 toneladas por hectare e estamos a tentar fazer duas colheitas por ano e vamos criar as condições para começarmos a lavrar durante a época seca", explicou o Presidente.
Mas, Jomav (como é conhecido na Guiné-Bissau) tem uma ambição maior, que é reproduzir o projeto em 39 setores do país.
Para isso conta com a ajuda do Fundo da Arábia Saudita e também com 116 régulos guineenses, que segunda-feira foram conhecer o projeto.
Cada guineense consome cerca de 130 quilogramas de arroz por ano, o que significa um consumo anual total de 200.000 toneladas.
A Guiné-Bissau produz apenas cerca de 100.000 toneladas de arroz.
NAOM
Vestido com calças de ganga, botins, t-shirt vermelha da seleção nacional de futebol da Guiné-Bissau e um chapéu de palha, o Presidente guineense é apenas mais um agricultor entre várias dezenas e no meio do campo só é possível de detetar através de alguns seguranças que o rodeiam.
No meio dos mais 150 hectares de terreno preparados para receber na sua maioria arroz, mas também tubérculos, o chefe de Estado guineense trabalha lado a lado com a população para "resolver o problema da autossuficiência alimentar, sobretudo a nível do arroz", afirmou em declarações aos jornalistas.
Na segunda-feira, foi dia de fazer a monda e arrancar as ervas que fazem mal ao arroz e não o deixam crescer. Alinhadas, dezenas de mulheres limpam o terreno, enquanto outros tantos homens tratam dos canais, que devem estar limpos e sem obstáculos para irrigar as plantações.
"O país gasta anualmente entre 45 a 50 milhões de dólares por ano e eu acho que esse dinheiro é muito dinheiro para o país, que podia perfeitamente resolver esse problema sem estar constantemente a importar o produto básico da alimentação do povo da Guiné-Bissau, que é o arroz", explicou.
Para José Mário Vaz, a agricultura deve ser utilizada para aumentar a produção de arroz, mas também para "relançar a economia, criar emprego e manter a população nas suas aldeias e nas suas zonas".
"A nossa determinação é mostrar que estamos verdadeiramente a meter a mão na lama", salientou.
A zona de Calequisse é o berço do projeto "Mão na Lama" e inclui 155 hectares de terreno, 50 dos quais já plantados com arroz.
"Aqui estamos com uma média de 4 a 5 toneladas por hectare e estamos a tentar fazer duas colheitas por ano e vamos criar as condições para começarmos a lavrar durante a época seca", explicou o Presidente.
Mas, Jomav (como é conhecido na Guiné-Bissau) tem uma ambição maior, que é reproduzir o projeto em 39 setores do país.
Para isso conta com a ajuda do Fundo da Arábia Saudita e também com 116 régulos guineenses, que segunda-feira foram conhecer o projeto.
Cada guineense consome cerca de 130 quilogramas de arroz por ano, o que significa um consumo anual total de 200.000 toneladas.
A Guiné-Bissau produz apenas cerca de 100.000 toneladas de arroz.
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terça-feira, agosto 22, 2017
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