quarta-feira, 10 de abril de 2024

Junta do Mali suspende atividades dos partidos e associações políticas

© Alexander Ryumin/TASS Host Photo Agency via REUTERS

POR  LUSA    10/04/24 

A junta militar no poder no Mali anunciou hoje, através da leitura de um decreto, a suspensão das atividades dos partidos e associações políticas "até nova ordem, por razões de ordem pública".

Num decreto emitido pelo chefe da junta, o coronel Assimi Goïta, e lido aos jornalistas pelo porta-voz do Governo, o coronel Abdoulaye Maïga, "as atividades dos partidos e associações políticas em todo o país são suspensas até nova ordem por razões de ordem pública".

Trata-se de uma nova restrição a qualquer expressão de oposição ou dissidência por parte dos militares que tomaram o poder pela força em agosto de 2020, derrubando o Presidente, Ibrahim Boubacar Keïta.

Esta medida surge numa altura em que os militares se mantêm à frente do país após 26 de março, data em que se tinham comprometido, sob pressão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a entregar o poder a civis eleitos, sendo que também não organizaram uma eleição presidencial em fevereiro, como tinham prometeram.

O coronel Maïga justificou a suspensão dos partidos invocando um suposto diálogo nacional iniciado a 31 de dezembro.

Desde 2012, o Mali é assolado pela propagação do terrorismo e por uma grave crise de segurança, política e humanitária.

Os militares que tomaram o poder pela força em 2020 procederam a uma reorientação estratégica, rompendo a aliança com a antiga potência colonial, França, virando-se militar e politicamente para a Rússia.



Leia Também: Mais de 80 partidos e organizações apelam à realização de eleições no Mali  

Telavive confirma morte de três filhos do líder político do Hamas

© Ahmad Salem/Bloomberg via Getty Images

POR LUSA     10/04/24 

O exército israelita e os serviços secretos israelitas confirmaram que três filhos do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, descritos como "agentes militares" do movimento islamita palestiniano, foram mortos hoje num ataque aéreo na Faixa de Gaza.

"A Força Aérea israelita atingiu três operacionais militares do Hamas que estavam a levar a cabo atividades terroristas no centro da Faixa de Gaza", afirmou o exército de Israel em comunicado.

"Os três agentes atingidos foram Amir Haniyeh, comandante de uma célula da ala militar do Hamas, Mohammad Haniyeh, um agente militar da organização terrorista Hamas, e Hazem Haniyeh, também um agente militar da organização terrorista Hamas", acrescentou a mesma fonte.

Anteriormente, o próprio Ismail Haniyeh tinha acusado Israel de matar os seus filhos, quando visitavam familiares por ocasião do Aid al-Fitr, ou Festa do Jejum, que marca o fim do mês sagrado do Ramadão, no noroeste da cidade de Gaza.

"Com esta dor e este sangue, criamos esperança, um futuro e liberdade para o nosso povo, a nossa causa e a nossa nação", declarou Haniyeh numa mensagem partilhada pelo Hamas pouco depois da divulgação da notícia.

O Governo de Gaza, enclave palestiniano controlado pelo Hamas desde 2007 e alvo de intensos bombardeamentos israelitas desde outubro passado, confirmou que cinco pessoas foram mortas e várias outras ficaram feridas num ataque israelita a um carro que transportava vários filhos e netos de Haniyeh, mas não os nomeou.

O ataque ocorre num momento em que o Hamas analisa a última proposta de trégua resultante das negociações no Cairo, que, segundo os meios de comunicação israelitas, permitiria a libertação de 40 reféns em Gaza em troca de um cessar-fogo temporário e da libertação de centenas de prisioneiros palestinianos.

No entanto, o acordo não inclui o regresso dos palestinianos deslocados às suas casas nem a retirada total das forças israelitas, exigências fundamentais apresentadas pelo grupo islamita.



Leia Também: Três filhos e quatro netos do líder do Hamas mortos em ataque em Gaza 

Leia Também:  Os Presidentes da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e do Irão, Ebrahim Raisi, apresentaram hoje condolências ao líder do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniyeh, pela morte de três dos seus filhos em Gaza, num ataque reivindicado por Israel. 

Biden anuncia rede de defesa aérea conjunta com Japão e Austrália

© Getty Images

POR LUSA   10/04/24 

Os Estados Unidos, o Japão e a Austrália vão lançar uma rede conjunta de defesa aérea, anunciou hoje o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante a visita a Washington do primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida.

"Pela primeira vez, o Japão, os Estados Unidos e a Austrália criarão uma rede de mísseis aéreos e uma arquitetura de defesa", revelou Joe Biden em conferência de imprensa conjunta com o chefe do executivo japonês, focada no reforço da cooperação militar e na ameaça da China.

Segundo o líder da Casa Branca, os três países "estão a tomar medidas significativas para reforçar a cooperação na defesa e segurança", considerando que se trata do desenvolvimento desta aliança "mais importante desde o fim da Guerra Fria".

Biden apontou a modernização das estruturas de comando e controlo, interoperabilidade e planeamento das respetivas forças armadas, "para que possam trabalhar em conjunto de forma integrada e eficaz".

O primeiro-ministro do Japão sustentou, por seu lado, que a cooperação na área da segurança e defesa com os Estados Unidos é fundamental para evitar no futuro uma situação semelhante à da Ucrânia, país invadido pela Rússia em fevereiro de 2022.

"Hoje é a Ucrânia e amanhã poderá ser a região da Ásia-Pacífico", disse Kishida, destacando a importância de manter o diálogo com a China e favorecer a resolução pacífica das diferenças, em concreto no que respeita à tensão no Estreito de Taiwan, ao mesmo tempo que lembrou que Pequim deve "cumprir as suas responsabilidades como uma das grandes potências" do mundo.

Neste sentido, Biden garantiu que os canais e a comunicação com Pequim são constantes, com vista a reduzir possíveis erros de cálculo.

"As nossas conversas [com o primeiro-ministro japonês] têm a ver com uma aliança que é de natureza puramente defensiva e trata-se de desenvolvimentos de defesa que nada têm a ver com o conflito", sublinhou Biden.

Kishida defendeu que a relação com a China é de importância estratégica, embora áreas disputadas no Mar da China Meridional continuem a aumentar as tensões com Tóquio, a que se soma a instabilidade acrescida pelo comportamento de desafio da Coreia do Norte e o seu programa nuclear.

Na conferência de imprensa de hoje, Joe Biden reiterou que está aberto ao diálogo com a Coreia do Norte e considerou que se as condições estiverem reunidas será algo positivo.

"Congratulo-me com a oportunidade de iniciar o diálogo com a República Popular Democrática da Coreia pelos nossos aliados. Já disse muitas vezes que estamos abertos ao diálogo a qualquer momento, sem condições prévias", declarou.

O líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o antecessor de Biden, o republicano Donald Trump (2017-2021), reuniram-se três vezes entre 2018 e 2019, um passo histórico desde o fim da Guerra da Coreia (1950-53), que dividiu a península coreana em dois países.

Fumio Kishida encontra-se em visita de Estado aos Estados Unidos, tendo sido recebido com grande destaque na Casa Branca pelo Presidente norte-americano, que falou de uma parceria indestrutível entre os dois países e tão florescente como as cerejeiras na primavera, e saudou um líder "visionário e corajoso".

Em 1912, o autarca de Tóquio ofereceu à cidade de Washington milhares de cerejeiras, cujo florescimento atrai turistas à capital federal norte-americana todos os anos.

Kishida indicou que o seu país ofereceria 250 cerejeiras adicionais por ocasião do 280.º aniversário da fundação dos Estados Unidos, a celebrar em 2026.


Coordenador Nacional do MADEM-15, Braima Camará, na manda boas festas de ramadan pa tudo fiel muçulmanos.

  Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

O secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Zacarias da Costa, quer avaliar com o Governo de Portugal os primeiros meses de implementação do acordo de mobilidade, procurando soluções para acelerar o processo.

Foto: João Carlos/DW

Dw.com/pt   10/04/2024 

CPLP quer avaliar com Portugal formas de acelerar mobilidade

O secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa quer avaliar com o Governo de Portugal os primeiros meses de implementação do acordo de mobilidade, procurando soluções para acelerar o processo.

Questionado pela Lusa sobre a visão da CPLP quanto ao aumento do fluxo migratório de cidadãos dos países africanos da comunidade Lusófona, maioritariamente para Portugal, Zacarias da Costa disse que o secretariado e os embaixadores junto a CPLP estavam a analisar a situação com o antigo Governo português, por isso espera continuar o processo.

"Nós agora temos um novo Governo [em Portugal] e estamos a aguardar que possamos ter também essa oportunidade de avaliarmos conjuntamente aquilo que foram os primeiro meses da implementação do acordo de mobilidade, olhar para os desafios que tivemos, alguns constrangimentos e naturalmente procuramos juntos com o Governo de Portugal soluções para obviar e também acelerar essa mobilidade dos cidadãos", disse Lusa Zacarias da Costa.

Vistos caducam ou não?

Questionado ainda sobre as informações segundo as quais os vistos da CPLP conferidos por Portugal aos cidadãos da CPLP vão caducar em junho, o secretário executivo disse que não recebeu a informação oficial por parte do Governo português.

"Essa informação surgiu de facto na comunicação social quando o anterior Governo já estava em gestão, portanto eu não posso aqui confirmar essas notícias [...] mas quero mais uma vez reiterar a nossa vontade firme de trabalhar com as autoridades portuguesas para que um acordo que também foi assinado por Portugal, que foi logo o primeiro país a adaptar a sua legislação interna, para que tudo se possa cumprir dentro da normalidade de funcionamento", reagiu.

Zacarias da Costa admitiu que "certamente muitos cidadãos da CPLP procuram mais Portugal", referindo que é importante observar que agora Portugal "também atravessa uma fase que novas instituições estão instituídas".

"Importa garantir que os nossos cidadãos possam circular com segurança, sobretudo nos seus documentos para que possam olhar para os seus sonhos e as suas perspetivas serem melhores num futuro muito próximo", sublinhou Zacarias da Costa à margem da 18ª Conferência dos Ministros da Justiça dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CMJPLOP) que se realizou esta terça-feira (09.04), em São Tomé.

Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, cumpre hoje 10/ 04/2024 reza de Ramadão no Palácio da República

Radio TV Bantaba 

Mensagem do Presidente da República por Ocasião da Celebração do Eid el- Fitr

“Caros compatriotas,

Neste auspicioso momento em que celebramos o fim do sagrado mês do Ramadão e nos preparamos para comemorar a festa do Eid al-Fitr, quero estender as minhas mais calorosas felicitações a todos os nossos irmãos e irmãs muçulmanos. 

Neste dia de festa, reafirmamos o nosso compromisso com os valores de tolerância, respeito mútuo e coexistência pacífica. 

Que Allah, Todo-Poderoso, faça com que esta festa do perdão e da partilha contribua para a paz, a unidade e a fraternidade, para um maior progresso e prosperidade na Guiné-Bissau.

EID MUBARACK!”

Por Presidência da República da Guiné-Bissau

MNE israelita avisa que o país vai reagir se for atacado pelo Irão

© Reuters

POR LUSA   10/04/24 

O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, disse hoje que Israel irá reagir a qualquer ataque realizado por parte do Irão, após as ameaças realizadas pelo líder supremo iraniano, ayatollah Ali Khamenei.

"Se o Irão atacar a partir do seu próprio território, Israel responderá e atacará o Irão", declarou Katz na rede social X, garantindo que haverá retaliação por qualquer ofensiva em solo israelita.

Hoje, em entrevista à rádio pública israelita Reshet Bet, Katz reiterou que nenhum ataque será tolerado e acusou o Irão de ser "a cabeça da cobra", numa referência ao apoio que os iranianos dão ao grupo islamita palestiniano Hamas e à milícia xiita Hezbollah, do Líbano.

Essas declarações do ministro israelita surgem após um discurso televisivo de Khamenei, em Teerão, por ocasião do Eid al-Fitr, feriado que encerra o mês sagrado muçulmano do Ramadão, no qual reiterou que "o regime sionista (Israel) deve ser e será punido".

"Quando atacam o nosso consulado é como se atacassem o nosso solo", acrescentou o líder iraniano.

Khamenei garantiu que Israel cometeu um "erro" ao atacar em 01 de abril o consulado iraniano em Damasco, na Síria, no qual morreram seis sírios e sete membros da Guarda Revolucionária do Irão, incluindo o líder das Forças Quds para a Síria e o Líbano, o general Mohamed Reza Zahedi.

As autoridades iranianas prometeram repetidamente vingança pelo ataque à sede diplomática iraniana na Síria.



Leia Também: Uma analista iraniano-luso-canadiana afirmou hoje que as sanções impostas ao Irão após Donald Trump ter retirado os Estados Unidos do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, 2017) levaram Teerão a enriquecer urânio "além dos limites", vivendo-se agora um impasse. 

No último dia do mês sagrado do Ramadan, o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, convidou líderes de diversas confissões religiosas, para cortar jejum.

Na ocasião, o chefe de Estado destacou a importância da tolerância religiosa e da união. "Na diversidade, há força, a força da Guiné-Bissau reside na sua capacidade de se unir como um só povo, unido em aspirações comuns de paz, prosperidade e progresso”, recordou o chefe de Estado à sua audiência.


 Presidência da República da Guiné-Bissau / 

Feodor Vassilyev, a Mulher que teve mais filhos do mundo

terça-feira, 9 de abril de 2024

O computador vivo do futuro

Lourenço Medeiros, Pedro Carpinteiro, Vanda Paixão  sicnoticias.pt  09/04/2024

Vou contar já, uma das respostas mas impressionantes que ouvi como jornalista. - Diria que no futuro vamos trabalhar com cérebros artificiais em vez de computadores? Jackson Gritching - Eu diria que vamos trabalhar de facto com cérebros, não necessariamente artificiais…

Jackson Gritching é um dos cientistas da Cortical Labs. A empresa está a tentar desenvolver computadores, se assim lhes podemos chamar, que usam neurónios humanos no lugar dos processadores.

Há muita lógica nisto, o nosso cérebro é muitíssimo mais eficiente em termos de energia e até espaço que os melhores sistemas de Inteligência Artificial. Mas coloca outros problemas, uma máquina assim não usa a linguagem binária dos computadores, poderá tornar-se consciente?

Encontrámos os cientistas da Cortical Labs, da Austrália, no Mobile World Congress, e vemos a primeira máquina que já pensam comercializar.

PR Sissoco: “É ESSENCIAL UMA BOA CAMPANHA DE CAJÚ PARA OS GUINEENSES. NÃO PODE FALHAR A ARRECADAÇÃO DE RECEITAS DO ESTADO”

  O DEMOCRATA  09/04/2024  

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, advertiu esta terça-feira, 09 de abril de 2024, que uma boa campanha de comercialização da castanha de cajú é essencial para todas as famílias guineenses e para os comerciantes e exportadores, como também é muito importante para a arrecadação de receitas do Estado, alertando que isso não pode falhar.

O chefe de Estado guineense falava na cerimónia de tomada de posse dos corpos sociais da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS), realizada numa das unidades hoteleiras de Bissau, na qual disse que é preciso reconhecer que CCIAS é uma parceria que tem contribuído muito para melhorar a eficiência da economia de mercado, revelando, assim, a sua importante utilidade social.

Assegurou que a conjuntura económica e financeira internacional continua muito desfavorável aos países mais vulneráveis, por causa das consequências económicas e financeiras da guerra na Ucrânia e da Guerra na Faixa de Gaza que não têm ajudado.

Embaló informou que os países como a Guiné-Bissau continuam a ter de importar a inflação por via dos preços elevados da energia, dos alimentos e dos transportes, situação que agrava o custo de vida dos guineenses e dificulta mais ainda a luta que está ser travada contra a pobreza. Acrescentou que a Câmara é uma instituição parceira do governo da Guiné-Bissau e aquela parceria responsável, só se faz na base da concertação social com o executivo.

Por seu lado, o ministro do Comercio e Industria, Orlando Mendes Veigas, assegurou que a presente campanha de comercialização de cajú com o lema “tolerância zero a contrabando” exige a participação de todos para melhorar e lograr um resultado satisfatório, sendo assim conta como sector privado como parceiro privilegiado do Ministério do Comercio e Industria, quer para mobilização de fundos, obtenção de contratos e consequente exportação da castanha.  

O governante lançou um desafio ao setor privado para apostar na transformação ou processamento local da castanha de cajú, o que criaria mais benefícios económicos e fiscais para o país. Orlando Mendes Veigas disse que a CCIAS tem um papel importantíssimo na cadeia de produção, comercialização, transformação e distribuição do mesmo produto, criando emprego e fazendo do cajú o produto do maior valor acrescentado na potencialidade da Guiné-Bissau.

Para o presidente da Câmara do Comercio, Industria, Agricultura e Serviços (CCIAS), Mama Samba Embaló, há uma necessidade imperativa de cada empresa ativa estar filhada na Câmara do Comercio, Industria, Agricultura e Serviços para gradualmente satisfazer os propósitos dos associados e empresários de uma forma geral.

“As preocupações são muitas no setor privado, mas de momento a ordem de prioridade recai sobre o relançamento da economia, após a crise pandémica de Covid-19, uma parceria pública e privada com o governo, a sobrevivência das empresas e a manutenção dos postos de trabalho, promoção e transformação dos produtos locais, em particular a castanha de cajú, uma integração regional e continental efetiva face aos desafios do momento”, disse.

Salienta-se que a Assembleia Geral da CCIAS foi realizada no passado 27 de mês de janeiro do ano em curso no qual concorreram três candidatos nomeadamente, Mama Samba Embaló que arrecadou 267 votos, correspondente 57 por cento, Ibraima Djaló com 104 votos, correspondente 22 por cento e terceiro candidato António Barbosa com 8 correspondente 1,71 por cento votos no universo de 467 delegados.

Por: Aguinaldo Ampa

Um hospital público da capital do Quénia, Nairobi, despediu 100 médicos que participam numa greve nacional que dura há quase um mês, informou hoje a sua direção.

© SIMON MAINA/AFP via Getty Images

POR LUSA    09/04/24 

 Hospital público no Quénia despede 100 médicos em greve há quase um mês

Um hospital público da capital do Quénia, Nairobi, despediu 100 médicos que participam numa greve nacional que dura há quase um mês, informou hoje a sua direção.

O Kenyatta University Referral Hospital disse que foram contratados novos médicos para substituir os que estavam em greve.

Os médicos do Quénia entraram em greve a nível nacional em meados de março, exigindo melhores salários e condições de trabalho.

No domingo, o Presidente queniano, William Ruto, quebrou o silêncio sobre a greve, afirmando que não havia dinheiro para pagar aos médicos grevistas.

"Temos de ser honestos connosco próprios e a verdade é que temos de viver dentro das nossas possibilidades, não podemos pedir dinheiro emprestado para pagar os salários", afirmou Ruto.

O sindicato dos médicos manteve-se inflexível e hoje centenas de médicos participaram em protestos e apresentaram uma petição ao parlamento, instando os legisladores a intervir no seu conflito laboral.

Esta não é a primeira vez que os médicos quenianos fazem greve devido a más condições salariais e de trabalho. Em 2017, os médicos participaram numa greve de 100 dias que provocou a morte de pessoas por falta de cuidados. A greve terminou com o sindicato dos médicos a assinar um acordo com o Governo para aumentar os seus salários.

Os médicos dizem agora que parte do que foi acordado em 2017 não foi aplicado.


Leia Também: A ministra da Saúde angolana defendeu hoje a continuidade do financiamento do Banco Mundial para o reforço dos sistemas de saúde dos Estados da África Central, o qual incluiu 60 milhões de dólares (55,3 milhões de euros) para Angola.  


Leia Também: A Rede Angolana das Organizações de Serviços de Sida, Tuberculose e Malária (ANASO) disse hoje que a situação da saúde comunitária em Angola "está difícil e complicada", sendo agravada pela pobreza, falta de acesso a água potável e analfabetismo. 

CPLP quer reforçar segurança de documentos para facilitar mobilidade

© Lusa

POR LUSA   09/04/24 

Os ministros da Justiça da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa querem reforçar a segurança dos documentos para facilitar a mobilidade, os negócios e o combate à criminalidade, foi hoje anunciado em São Tomé, país que detém a presidência da organização.

A meta foi lançada pela ministra são-tomense da Justiça, que assumiu hoje a presidência da Conferência dos Ministros da Justiça dos Países de Língua Oficial Portuguesa durante a 18.ª reunião desta estrutura, que se realizou hoje em São Tomé, sob o lema "o reforço do notariado para a fiabilidade e segurança jurídica dos documentos na CPLP".

Ilza Amado Vaz defendeu uma reflexão sobre "o papel crucial que desempenha o notariado enquanto guardião da autenticidade, segurança jurídica, confiabilidade, integridade dos documentos legais", destacando a sua contribuição para "a integração das pessoas, para a melhoria do ambiente do negócio, relações comerciais e dos investimentos".

"Também teremos que valorizar o papel do notariado no processo de prevenção e combate à falsificação de documentos, boa governação e transparência, prevenção da corrupção, branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo", acrescentou a ministra são-tomense.

São Tomé e Príncipe assumiu a presidência 'pro tempore' da CPLP no ano passado, quando se concretizou a implementação do acordo de mobilidade no espaço lusófono, "resultando no maior fluxo de circulação dos cidadãos" com destaque para a "deslocação de jovens em busca de melhores oportunidades", afirmou.

"Essa nova realidade nos impõe a necessidade de analisarmos aspetos jurídicos e judiciários na área civil e comercial, com objetivo de facilitar o aceso e o respeito aos direitos fundamentais, facilitar os negócios, contratos, atos e factos jurídicos de interesse particular, a circulação de documentos visando uma integração mais rápida e eficiente dos cidadãos nos países de acolhimento e promover atividades económicas empresariais sustentáveis na nossa comunidade", disse Ilza Amado Vaz.

Para a governante são-tomense, estas ações são "essenciais para fortalecer a CPLP e garantir o bem-estar dos cidadãos no espaço lusófono".

O secretário executivo da CPLP, Zacarias da Costa, enalteceu o tema escolhido para esta conferência, considerando ser "tão pertinente e atual, atenta a agenda da organização".

"Ao debruçar-se sobre a fiabilidade dos documentos esta conferência junta o seu contributo ao esforço de construção de condições para a mobilidade dos cidadãos, que muito beneficiou [com] a entrada em vigor do acordo assinado em 2021, mas que enfrenta ainda distintas limitações, entre elas a da segurança dos documentos de viagens", referiu Zacarias da Costa.

Nesta 18.ª Conferência dos Ministros da Justiça da CPLP Angola passou a presidência a São Tomé e Príncipe, após dois anos de liderança com o tema "a cooperação jurídica e judiciária no combate aos crimes que afetam o ambiente, em especial os crimes contra a vida selvagem".

Participaram no evento os ministros da Justiça de Angola, Marcy Cláudio Lopes, e de de Timor-Leste, Sérgio de Jesus Fernandes da Costa Hornai, e as ministras da Justiça de Cabo Verde, Joana Gomes Rosa Amado, da Guiné-Bissau, Maria do Céu Silva Monteiro, e de Moçambique, Helena Mateus Kida, além de Ilza Amado Vaz.

Brasil faz-se representar pela secretária de Estado e Portugal pela Embaixadora acreditada em São Tomé e Príncipe.

A reunião contou ainda com a presença do secretário-geral da Rede de Cooperação Jurídica e Judiciária dos Países de Língua Portuguesa, representante do Projecto LEGISPALOP + Timor Leste, o presidente dos Notariados das Ilhas Canárias.



Leia Também: CPLP e Associação Internacional de Segurança Social assinam acordo

Morreu Peter Higgs, Nobel da Física que descobriu 'Partícula de Deus'... O físico propôs o bosão de Higgs, também chamado de 'Partícula de Deus'.

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Notícias ao Minuto    09/04/24 

O vencedor do Prémio Nobel da Física Peter Higgs morreu, na segunda-feira, aos 94 anos. O físico propôs o bosão de Higgs, também chamado de 'Partícula de Deus'.

"Morreu tranquilamente na sua casa na segunda-feira, 8 de abril, na sequência de doença repentina", explicou, citada pela agência France-Presse, a Universidade de Edimburgo, no Reino Unido.

Na nota, os responsáveis dão ainda conta de que o investigador era "um grande professor e mentor, que inspirou gerações de jovens cientistas".

As teorias que lhe deram este prémio foram desenvolvidas nos anos 60, mas só em 2013 foram reconhecidas. "Ninguém levava a sério o que eu estava a fazer, então ninguém queria trabalhar comigo", contou numa entrevista à BBC, em 2014, acrescentando: "Pensavam que eu era um pouco excêntrico e, talvez, rabugento".

Questionado, na altura, sobre pedirem autógrafos na rua, considerou que a fama era "um pouco incómoda". "É um pouco incómodo, francamente", confessou.

O bosão de Higgs - ou a 'Partícula de Deus'

Peter Higgs previu a existência de uma nova partícula - o chamado bosão de Higgs - em 1964, mas levaria quase 50 anos até que pudesse ser confirmada, em 2012, no Grande Colisor de Hadrões, que funciona no laboratório europeu de física de partículas (CERN).

A teoria de Higgs relacionava-se com a forma como as partículas subatómicas obtêm a sua massa, e é uma parte central do chamado Modelo Padrão, que descreve a física de como o universo é feito.

No site do CERN, os cientistas dedicam um espaço a explicar vários aspetos sobre esta descoberta, tais como este bosão foi descoberto, o que se aprendeu desde a sua descoberta ou como é que este impacta o dia a dia.


NOTA À IMPRENSA


Isso é Real?. ...No Japão?

 
Fonte: Calenga Silva Silva

O Exército dos EUA anunciou hoje que transferiu armas ligeiras e munições para a Ucrânia, em 4 de abril, inicialmente enviadas pelo Irão aos rebeldes Huthis do Iémen e apreendidas por Washington.

© Genya Savilov / Getty Images

POR LUSA   09/04/24 

 EUA transferem para Kyiv armas e munições apreendidas ao Irão

O Exército dos EUA anunciou hoje que transferiu armas ligeiras e munições para a Ucrânia, em 4 de abril, inicialmente enviadas pelo Irão aos rebeldes Huthis do Iémen e apreendidas por Washington.

Este carregamento enviado para kyiv para resistir à invasão russa inclui mais de 5 mil espingardas de assalto AK-47, submetralhadoras, espingardas de precisão, lançadores de granadas e mais de 500 mil cartuchos de espingarda, enumerou o Comando Militar norte-americano para o Médio Oriente (Centcom) num comunicado.

De acordo com o Exército norte-americano, estes carregamentos de armas foram apreendidos depois de terem sido transferidos do Corpo da Guarda Revolucionária para os Houthis do Iémen, em violação de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU.

As apreensões foram feitas em quatro barcos entre maio de 2021 e fevereiro de 2023, especifica o Exército norte-americano, que promete "fazer tudo para expor e colocar um fim às atividades desestabilizadoras do Irão".

Em outubro, uma transferência de armas semelhante foi realizada pelos Estados Unidos para a Ucrânia, envolvendo 1,1 milhões de cartuchos apreendidos ao Irão, quando os enviou para os Huthis.

Teerão apoia estes rebeldes iemenitas, que desde o outono passado têm como alvo o tráfego marítimo no Golfo de Aden e no Mar Vermelho, em solidariedade com os palestinianos na Faixa de Gaza, desestabilizando o comércio mundial.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou no domingo que o seu país perderia a guerra se a esperada ajuda dos EUA permanecesse bloqueada no Congresso, à medida que a Rússia aumentava a sua pressão no leste do país.

O programa norte-americano de assistência militar e económica a Kyiv, no valor de 60 mil milhões de dólares (cerca de 50 mil milhões de euros), está bloqueado no Congresso desde o ano passado devido à oposição de congressistas republicanos, com as eleições presidenciais marcadas para novembro próximo.


Leia Também: Rússia reitera acusações contra Kyiv sobre ataques contra Zaporíjia  

OMS: África representa 63% das novas infeções de hepatite B no mundo

© BSIP/Universal Images Group via Getty Images)

POR LUSA   09/04/24 

África representa 63% das novas infeções mundiais de hepatite B, e, em 2022, cerca de 65 milhões de africanos viviam com hepatite B e de oito milhões com hepatite C, anunciou hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS).

A OMS divulgou hoje o Relatório Global sobre as Hepatites 2024 na Cimeira Mundial sobre a Hepatite, em Lisboa, e salientou que, apesar da existência de melhores instrumentos de diagnóstico e tratamento e da diminuição dos preços dos produtos, as taxas de cobertura dos testes e do tratamento estagnaram.

"Menos de 5% das pessoas com hepatite B em África foram diagnosticadas e apenas 5% destas receberam tratamento. Estima-se que 13% das pessoas com hepatite C tenham sido diagnosticadas [em África] e apenas 3% tenham recebido tratamento", anunciou a OMS no relatório.

O número de novas infeções por hepatite B, por ano, em África, em 2022, era de 771.000 e o número de mortos era 272.000 e o número de novas infeções por hepatite C era de 172.000, com um número de mortos de 35.100 pessoas, segundo o relatório.

Segundo os dados da OMS, apenas 18% dos recém-nascidos em África foram vacinados à nascença contra a hepatite B.

A Etiópia, Nigéria, Bangladesh, China, Índia, Indonésia, Paquistão, Filipinas, a Federação Russa e o Vietname representam, coletivamente, quase dois terços do número global de casos de hepatite B e C.

Os vírus da hepatite ainda causam 3.500 mortes por dia, um número que está a aumentar, indica-se no relatório da OMS, que pede "medidas rápidas" para inverter a tendência.

O estudo com novos dados de 187 países, mostra que o número estimado de mortes por hepatite viral aumentou de 1,1 milhões em 2019 para 1,3 milhões em 2022.

Trata-se de uma "tendência alarmante", considerou a diretora do Departamento sobre VIH (vírus da imunodeficiência humana), Hepatite e Infeções Sexualmente Transmitidas (IST) da OMS, Meg Doherty, em conferência de imprensa.

Segundo a agência da ONU dedicada à saúde, a hepatite viral (A, B, C, D o E), que causa a inflamação do fígado e nalguns casos a sua deterioração, continua a ser a segunda doença infecciosa com maior mortalidade, ao mesmo nível da tuberculose e apenas atrás da covid-19.

No total, morrem diariamente no mundo 3.500 pessoas devido a uma infeção pelo vírus, sendo o mais letal o do tipo B (responsável por 83% das mortes), seguido do C (17% dos óbitos).

Segundo as estimativas atualizadas da OMS, em 2022, 254 milhões de pessoas viviam com hepatite B e 50 milhões com a C. 


Leia Também: Vírus da hepatite ainda causam 3.500 mortes por dia no mundo  

Israel vai pedir a países aliados e a empresas norte-americanas que deixem de investir na Turquia, depois de Ancara ter imposto hoje restrições ao comércio com o país até que vigore um cessar-fogo em Gaza.

© Eyal Warshavsky/Getty Images

POR LUSA   09/04/24 

 Israel. Telavive responde a restrições comerciais impostas pela Turquia

Israel vai pedir a países aliados e a empresas norte-americanas que deixem de investir na Turquia, depois de Ancara ter imposto hoje restrições ao comércio com o país até que vigore um cessar-fogo em Gaza.

"A Turquia está a violar unilateralmente os acordos comerciais com Israel e Israel vai tomar todas as medidas necessárias em resposta" à decisão, avisou o Ministério dos Negócios Estrangeiro israelita num comunicado.

O ministério afirmou que tenciona designar uma série de produtos que a Turquia não será autorizada a exportar para Israel e apelou para um boicote aos investimentos no país.

Israel também vai pedir ao Congresso dos Estados Unidos que imponha sanções à Turquia, disse o chefe da diplomacia israelita, Israel Katz, citado pela agência espanhola EFE.

A decisão turca de restringir o comércio com Israel em 54 grupos de produtos, incluindo aço, mármore e cerâmica, surgiu depois de Telavive ter impedido Ancara de enviar ajuda humanitária para Gaza por via aérea.

"Não há desculpa para que Israel bloqueie a nossa tentativa de enviar ajuda humanitária aos famintos de Gaza", declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Hakan Fidan.

"Decidimos tomar uma série de novas medidas contra Israel", acrescentou, citado pela agência francesa AFP.

O Governo turco disse que as restrições entram hoje em vigor e serão mantidas "até que Israel declare um cessar-fogo imediato em Gaza e permita um fluxo suficiente e ininterrupto de ajuda" aos palestinianos.

Em resposta, Israel Katz disse que o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, estava "mais uma vez a sacrificar os interesses económicos do povo turco pelo apoio aos assassinos do Hamas".

Israel e a Turquia cortaram relações diplomáticas em outubro de 2023, retirando os respetivos embaixadores, mas o comércio manteve-se ininterrupto e até aumentou, segundo a Associação de Exportadores Turcos (TIM).

No primeiro trimestre deste ano, a Turquia exportou 1.100 milhões de dólares (mais de mil milhões de euros ao câmbio atual) em mercadorias para Israel.

Passou de 317 milhões de dólares (291 milhões de euros) em janeiro para 423 milhões de dólares (389 milhões de euros) em abril.

Israel foi o décimo maior país cliente da Turquia em 2022, importando bens turcos no valor de quase 7.000 milhões de dólares (mais de 6.400 milhões de euros), principalmente nos setores dos metais, aço, cimento, automóvel e eletrónica.

Erdogan, um dos maiores críticos da guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza, tem repetidamente descrito Israel como um "Estado terrorista".

A guerra entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque sem precedentes do grupo extremista palestiniano em solo israelita, em 07 de outubro, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns.

Desde então, Israel lançou uma ofensiva militar na Faixa de Gaza que provocou mais de 33.200 mortos e a destruição de grande parte das infraestruturas do pequeno enclave palestiniano.

O Hamas, que controla Gaza desde 2007, é considerado como uma organização terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia.


INGLATERRA: Inundação "assustadora e sem precedentes" em Inglaterra. Eis as imagens... A inundação ocorreu depois de o rio Arun ter transbordado, na sequência da tempestade Kathleen.

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Notícias ao Minuto   09/04/24 

Uma operação de resgate está em curso esta terça-feira depois de uma inundação "assustadora e sem precedentes" atingir West Sussex, em Inglaterra, na sequência da tempestade Kathleen. A inundação ocorreu depois de o rio Arun ter transbordado.

Um morador garantiu que ficou acordado durante a madrugada para colocar proteções ao redor da sua propriedade para a proteger da água. “A quantidade de água é assustadora e sem precedentes", afirmou Gareth Theobald,  de 36 anos. De acordo com a Sky News, o homem viu ainda carros a ficarem presos enquanto "a água ficava cada vez mais alta".

A corporação de Bombeiros e Resgate de West Sussex escreveu numa publicação na rede social X (antigo Twitter) que assistiu a "inundações graves". “Prevemos que os níveis da água aumentem esta tarde. Se for diretamente afetado, por favor, vá para um local mais alto, se possível”, acrescentaram ainda.

Pelo menos 180 pessoas foram retiradas do parque turístico de Medmerry, tendo uma apresentado sinais de hipotermia. Várias pessoas foram transportadas ao hospital, enquanto outras foram assistidas por equipas de ambulâncias.

As previsões meteorológicos indicam que fortes chuvas e ventos vão atingir, nos próximos dias, o sul de Inglaterra, o oeste do País de Gales e Irlanda, bem como o norte da Escócia. Estão em vigor, até quarta-feira, seis avisos amarelos devido ao mau tempo. 



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Mais de 200 pacientes acusam médico de abuso sexual nos EUA

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Notícias ao Minuto    09/04/24 

Uma das mulheres abusadas revela que consultou o médico há 10 anos, devido a dores na coluna. Quando foi observada, a mulher acabou por ser abusada sexualmente.

Mais de 200 pacientes acusaram um médico de Massachusetts, nos EUA, de abuso sexual por realizar exames pélvicos, retais, testiculares e aos seios desnecessários.

A ação movida no Tribunal Superior de Suffolk contra Derrick Todd, cuja especialidade envolve o tratamento de doenças inflamatórias dos músculos, articulações e ossos, indica que os abusos aos pacientes terão começado em 2010.

Uma das mulheres abusadas revela que consultou o médico há 10 anos, devido a dores na coluna. Quando foi observada, a mulher acabou por ser apalpada agressivamente nos seios. Kristin Fritz revelou em declarações à Associated Press que só deu conta de que tinha sido vítima de um abuso quando foi contactada pelo hospital para a questionarem sobre o comportamento do médico.

“Sinto muita vergonha de mim própria por não saber o que fazer naquele momento e dizer que aquilo parecia errado. Eu deveria ter contado a alguém", lamenta a mulher.

O médico foi denunciado por duas pessoas, que fizeram queixas anónimas que davam conta do seu comportamento inapropriado. O hospital acabou por abrir uma investigação interna e descobrir centenas de casos.

O clínico foi depois despedido e acabou depois por chegar a um acordo com o Conselho de Medicina para interromper as funções enquanto médico.

Entre as vítimas estavam homens e mulheres, desde adolescentes a idosos na faixa dos 60 anos. 


Líder do Partido Nossa Pátria, exige do Presidente da República a demissão do Governo da iniciativa porque não têm competências de defender os interesses do Povo guineense

  Radio TV Bantaba