quarta-feira, 17 de maio de 2023

O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, saudou hoje o prolongamento do acordo dos cereais do Mar Negro por mais 60 dias, considerando tratar-se de "uma boa notícia para o mundo", embora admita "questões pendentes".

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POR LUSA  17/05/23 

 Prolongamento do acordo dos cereais é "uma boa notícia para o mundo"

O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, saudou hoje o prolongamento do acordo dos cereais do Mar Negro por mais 60 dias, considerando tratar-se de "uma boa notícia para o mundo", embora admita "questões pendentes".

"Temos alguns desenvolvimentos positivos e significativos: a confirmação por parte da Federação Russa de continuar a sua participação na iniciativa do Mar Negro por mais 60 dias", disse Guterres na sede na ONU, em Nova Iorque.

"Congratulo-me com esta decisão. A continuação é uma boa notícia para o mundo. As questões pendentes permanecem. Mas representantes da Rússia, Ucrânia, Turquia e das Nações Unidas continuarão a discuti-los", acrescentou.

O prolongamento do acordo sobre a exportação de cereais ucranianos pelo Mar Negro foi hoje anunciado pelo Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.

Guterres disse esperar que seja alcançado um acordo abrangente para "melhorar, expandir e prolongar a iniciativa", tal como havia proposto numa carta enviada recentemente aos Presidentes dos três países envolvidos nas negociações.

"Quero expressar o meu agradecimento a todos aqueles que participam nas negociações num espírito de envolvimento construtivo", afirmou o secretário-geral, dando especial destaque a Erdogan e ao Governo turco "pelos seus esforços e trabalho em coordenação permanente com as Nações Unidas".

O ex-primeiro-ministro português aproveitou para reforçar a importância do acordo dos cereais para a segurança alimentar global, indicando que sob essa iniciativa já foram exportadas mais de 30 milhões de toneladas de alimentos - "o suficiente para alimentar 150 milhões de pessoas por um ano".

"Suprimentos vitais de alimentos estão a chegar a algumas das pessoas e lugares mais vulneráveis do mundo -- incluindo 30.000 toneladas de trigo que acabaram de deixar a Ucrânia a bordo de um navio fretado pelo Programa Alimentar Mundial para alimentar pessoas famintas no Sudão", indicou.

Com um olhar para o futuro, Guterres disse esperar que as exportações de alimentos e fertilizantes - incluindo amónia - da Rússia e da Ucrânia possam alcançar as cadeias de abastecimento globais "com segurança e previsibilidade", algo que as "Nações Unidas estão totalmente empenhadas em apoiar".

Em teoria, as renovações do pacto deveriam ser válidas por 120 dias, mas a Rússia disse que só aceitaria um prolongamento de 60 dias.

Moscovo afirma que, apesar de as exportações de cereais ucranianos terem sido retomadas, as exportações russas de fertilizantes e produtos alimentares continuam limitadas por obstáculos relacionados com as sanções impostas pelos países ocidentais após o início da guerra russa na Ucrânia, em fevereiro do ano passado.

Hoje, o Presidente turco indicou ainda que se está a trabalhar para criar as condições para que o acordo se mantenha depois desta nova extensão de 60 dias, que termina a 17 de julho, e expressou esperança de alcançar um cessar-fogo duradouro entre a Rússia e a Ucrânia que leve a um acordo de paz.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, que hoje entrou no seu 448.º dia, 8.836 civis mortos e 14.985 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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EUA querem reforçar relação com futura administração de Tinubu na Nigéria

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Notícias ao Minuto  17/05/23 

O governo norte-americano declarou ao Presidente eleito da Nigéria, Bola Ahmed Tinubu, o seu "compromisso permanente" em continuar a reforçar a relação entre os dois países com a futura administração, divulgou o Departamento de Estado dos EUA.

Num comunicado, Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado norte-americano - equivalente ao Ministério dos Negócios Estrangeiros -, indica que o secretário de Estado, Antony J. Blinken, falou com Bola Ahmed Tinubu para "enfatizar o seu compromisso permanente para continuar a reforçar a relação EUA-Nigéria com a futura administração".

"O secretário observou que a parceria entre os EUA e a Nigéria assenta em interesses partilhados e em fortes laços interpessoais e que esses laços deverão continuar a reforçar-se durante o mandato do Presidente eleito Tinubu", lê-se nas declarações.

O porta-voz do Departamento de Estado acrescenta ainda que "o secretário Blinken e o Presidente eleito Tinubu discutiram a importância de uma liderança inclusiva que represente todos os nigerianos, de uma cooperação abrangente e contínua em matéria de segurança e de reformas para apoiar o crescimento económico".

Em 25 de fevereiro, os nigerianos elegeram Bola Ahmed Tinubu, antigo chefe-executivo do estado de Lagos, do partido do Congresso de Todos os Progressistas (APC), como Presidente, que deverá suceder, em 29 de maio, a Muhammadu Buhari, que cumpriu dois mandatos.

Mas a oposição, denunciando fraudes e irregularidades, contesta a vitória de Tinubu em tribunal.

Os candidatos da oposição Atiku Abubakar, do Partido Democrático Popular (PDP), e Peter Obi, do Partido Trabalhista, interpuseram recurso contra os resultados eleitorais da Nigéria que deram a vitória a Bola Tinubu.

A contestação judicial é normalmente um processo moroso e deverá prolongar-se por meses, para além de 29 de maio, data em que Tinubu deverá substituir o atual Presidente, Muhammadu Buhari.

No domingo, os EUA impuseram restrições de visto a vários cidadãos nigerianos acusados de tentar minar a eleição presidencial de 25 de fevereiro passado.

"A decisão de tomar medidas para impor restrições de visto reflete o compromisso contínuo dos Estados Unidos em apoiar as aspirações nigerianas de fortalecer a democracia e o estado de direito", referiu o Departamento de Estado, em comunicado divulgado nesse dia.

Por outro lado, a embaixadora dos Estados Unidos na Nigéria, Mary Leonard, apelou em março à comissão eleitoral para atender "prontamente" os apelos apresentados pela oposição, destacando os progressos realizados nas mais de duas décadas desde "o regresso à democracia" no país africano.

"A América não é estranha a controvérsias e conflitos relacionados a eleições. Embora possa ser insatisfatório encerrar um processo eleitoral no tribunal, numa democracia constitucional que adere ao Estado de direito, é aí que eles terminam adequadamente", disse na ocasião.


CAMPANHA: ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - MADEM-G15 - N'DJASSAN, REGIÃO DE QUINARA



MADEM G-15. Jornada da Juventude: Ciclo de conferências do Movimento para Alternância Democrática termina hoje com sucesso.


Organizada pela JUADEM com a monotorização dos consultores internacionais que ministraram os temas diversificados entre as quais a politica, academia, desporto, turismo entre outros.

Durante três dias intensos com a participação de mais quatro centenas dos jovens desta formação politica cada vez mais preparada para garantir uma governação credível e responsáveis.

Neste último dia do ciclo das conferências o Coordenador Nacional do MADEM G-15 Camarada Braima Camará assistiu a comunicação politica do João Tocha o consultor do António Costa primeiro ministro de Portugal para área de Comunicação e Imagem Politica.


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Forças ucranianas apontam para a morte 200.000 soldados russos

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POR LUSA  17/05/23 

As forças armadas ucranianas afirmaram hoje que o número de combatentes russos mortos desde o início da invasão na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, ultrapassou os 200.000, número muito superior ao que é reconhecido por Moscovo.

O estado-maior do exército ucraniano declarou, numa publicação na rede social Facebook, que "cerca de 200.590 pessoas foram mortas", incluindo 610 nos combates registados nas últimas 24 horas, nomeadamente na cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia.

Os militares ucranianos referiram que, desde o início da guerra, foram destruídos 3.771 tanques de guerra, 3.166 sistemas de artilharia, 318 sistemas de defesa antiaérea, 308 aviões, 294 helicópteros, 2.748 'drones', 982 mísseis de cruzeiro, 18 navios, 6.067 veículos e tanques de combustível e 417 peças de "equipamento especial".

A Rússia não fornece dados sobre baixas no conflito desde setembro, quando o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, confirmou a morte de 5.937 soldados.

O portal de notícias russo Mediazona elevou para 22.055 o número total de mortos, dos quais 2.367 nos últimos 15 dias. Estes números foram comprovados, segundo o meio de comunicação russo, por dados públicos disponíveis, num trabalho de levantamento realizado em conjunto com o canal de televisão britânico BBC.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.836 civis mortos e 14.985 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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Sucuri canibal regurgita outra viva que sai nadando

Tribunal rejeita recurso de Nicolas Sarkozy e confirma sentença de 3 anos de prisão por corrupção e tráfico de influência

Correio da Manhã  17/05/23

Antigo presidente francês nega todas as acusações.

O ex-presidente francês, Nicolas Sarkozy, viu rejeitado esta quarta-feira o recurso contra a condenação que lhe foi aplicada no Tribunal da Relação de Paris, avança a agência Reuters. Recorde-se que Sarkozy foi condenado em 2021 por corrupção e tráfico de influências. 

O tribunal manteve uma sentença de prisão de três anos, sendo que dois estão suspensos e Sarkozy poderá usar uma pulseira eletrónica.

Foi em 2021 que o Tribunal de primeira instância considerou o antigo líder francês culpado de ter tentado subornar um juiz e de ter exercido influência em troca de informações confidenciais sobre uma investigação às finanças da sua campanha de 2007. O ex-presidente nega todas as acusações.

Nicolas Sarkozy, atualmente com 68 anos, cumpriu um mandato como presidente francês de 2007 a 2012.

Eleições Legislativas 2023 - MADEM G15 Círculo 9 e 10, Região de Biombo



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Família russa decide alterar o nome do seu filho chamado Putin

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 POR LUSA   17/05/23 

Uma família russa decidiu mudar o nome do seu filho, que se chama Putin, o sobrenome do Presidente russo, de acordo com o registo civil da região de Vladimir, a menos de 200 quilómetros de Moscovo.

"Os pais regressaram ao nosso serviço. Eles, digamos, arrependeram-se do que fizeram", adiantou Yekaterina Belous, a responsável do registo civil do distrito de Alexandrovsky em Vladimir, de acordo com o jornal 'New Alexandrovsk City', citado pela agência Efe.

Esta responsável acrescentou que os país pretenderam "devolver o nome que lhe deram quando a criança nasceu".

A família Dzhuraev batizou originalmente o seu filho como Rasul, mas mudou em 2016 a pedido do seu avô, um grande admirador do líder do Kremlin, Vladimir Putin.

Os Dzhuraevs receberam a cidadania russa depois de fugirem da guerra civil (1992-97) que devastou a república da Ásia Central do Tajiquistão após a queda da União Soviética e custou a vida de mais de 100.000 pessoas.

O pedido para a nova alteração de nome surge um ano depois do início da invasão da Ucrânia pela Rússia, decretada por Vladimir Putin.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, que hoje entrou no seu 447.º dia, 8.836 civis mortos e 14.985 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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Xanana Gusmão vai ser primeiro-ministro e "trabalhar" com todos

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POR LUSA   17/05/23 

O secretário-geral do CNRT manifestou-se hoje "100% otimista" que Xanana Gusmão seráo novo primeiro-ministro de Timor-Leste, com uma vitória folgada a 21 de maio, vincando que o partido vai trabalhar com todos.

"Timor precisa que todo o mundo vá trabalhar junto. Eu sei. Eu tenho um pouco de experiência. (...) 36 cadeiras garantidas [no Parlamento Nacional]. A contagem é conservadora, até", disse à Lusa o secretário-geral do Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT), Francisco Kalbuadi.

"Timor é nosso, todo o mundo contribuiu para esta luta e [se] ganharmos a maioria isto significa que o povo acredita no CNRT. Mas o CNRT vai trabalhar com todo o mundo", vincou, afirmando sobre Xanana Gusmão: "ele é primeiro-ministro, isso é indiscutível".

Kalbuadi, que numa estimativa "conservadora" disse que o partido vai conseguir 36 das 65 cadeiras do parlamento, comentava assim declarações do Presidente timorense, José Ramos-Horta, que em entrevista à Lusa disse preferir que "haja um partido que ganhe com a maioria absoluta" no voto de domingo, mas que esse partido deveria trabalhar com outras forças políticas.

A equipa do CNRT está hoje a ultimar os preparativos para o comício de encerramento na quinta-feira, em Díli, depois de percorrer todo o país desde o início da campanha, a 19 de abril, deixando apelos a todos os simpatizantes que se mantenham tranquilos.

"Vamos tentar mostrar uma eleição com qualidade, um processo honesto e justo. Da nossa parte vamos tentar todo o possível, comunicar, apelar a todos os militantes e simpatizantes, à estrutura para criar estabilidade, criar paz. Este é o nosso país, não queremos ver nem um timorense de qualquer parte ou de qualquer partido a sofrer, [nem] especialmente violência", vincou.

Sobre a votação, Kalbuadi disse ser o momento do povo fazer ouvir a sua voz sobre o futuro, insistindo que é essencial existir respeito máximo pelos resultados da votação.

"De cinco em cinco anos esta é a festa da democracia. O dono é o povo. Deixa lá o povo exercer a função dele, o direito dele. (...) Esta é uma festa da democracia, vamos celebrar", afirmou.

"Ganhar ou perder, isso é a democracia. Respeitamos aquele que ganha e também nos respeitamos e amamos uns aos outros. Isso é que é importante", vincou.

A última jornada de campanha, na quinta-feira, verá as duas maiores forças políticas concentradas na capital, depois de uma polémica sobre quem poderia encerrar os comícios no recinto de Tasi Tolu, em Díli.

A CNE acabou por atribuir o espaço de Tasi Tolu ao CNRT, mas a Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin) decidiu realizar minicomícios, ao mesmo tempo, noutros pontos de Díli.

Tal como tem ocorrido desde que os comícios das maiores forças políticas chegaram a Díli, no final da semana passada, efetivos da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) vão estar em grande número no terreno.

As operações visam manter a segurança, especialmente rodoviária, dado o grande número de militantes e apoiantes que se desloca para as zonas dos comícios.

Durante as operações já foram confiscadas centenas de motas de apoiantes de vários partidos por violações de regras da estrada, nomeadamente por circular sem capacete ou carta, motas sem matrícula ou com alterações irregulares.

A campanha termina oficialmente na quinta-feira, seguindo-se dois dias de reflexão.


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Guterres saúda missão de paz de seis líderes africanos a Moscovo e Kyiv

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POR LUSA  17/05/23 

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, saudou a missão de paz liderada por seis dirigentes africanos que irá partir em breve para a Ucrânia e a Rússia.

O porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, confirmou que o português recebeu um telefonema do Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, no qual comunicou que a iniciativa é "bem-vinda".

"Somos a favor de qualquer iniciativa que nos possa levar à paz, de acordo com a Carta [das Nações Unidas], de acordo com o direito internacional e de acordo com as resoluções da Assembleia Geral", declarou Dujarric, numa conferência de imprensa.

Ramaphosa anunciou na terça-feira que uma missão de paz liderada por seis dirigentes africanos vai partir "o mais rapidamente possível" para a Ucrânia e a Rússia para tentar "encontrar uma solução pacífica para o conflito devastador".

O Presidente russo, Vladimir Putin, e o chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky "concordaram em receber a missão e os chefes de Estado africanos em Moscovo e em Kyiv", disse Ramaphosa, numa conferência de imprensa na Cidade do Cabo.

Além da África do Sul, a missão inclui Senegal, Zâmbia, Congo, Uganda e Egito, adiantou o chefe de Estado sul-africano.

Ramaphosa, que disse ter falado com os homólogos russo e ucraniano em "telefonemas separados" durante o fim de semana, disse esperar "trocas sustentadas com ambos os líderes" durante a missão.

Os países africanos têm sido menos unânimes do que as grandes potências ocidentais na denúncia da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022. Países como o Senegal e a África do Sul abstiveram-se de votar numa resolução da Organização das Nações Unidas que a condenava.

Na segunda-feira, o Presidente sul-africano manifestou a sua indignação, afirmando que Pretória estaria a ser alvo de uma "pressão extraordinária" para escolher um lado.

Próxima do Kremlin desde a época da luta contra o 'apartheid', a África do Sul sempre se recusou a condenar a invasão da Ucrânia, alegando manter-se "neutra" e querer dar prioridade ao diálogo.

Esta posição tem irritado alguns membros da comunidade internacional, especialmente desde que Pretória acolheu exercícios navais com a Rússia e a China, em fevereiro, pouco antes do primeiro aniversário da invasão russa, reacendendo as preocupações ocidentais.

O anúncio de uma missão africana surge também após as recentes tensões entre Pretória e Washington sobre a questão russa.

O embaixador dos EUA na África do Sul afirmou na semana passada que um navio de carga russo tinha atracado perto da Cidade do Cabo em dezembro e estava a regressar à Rússia com armas e munições.

O Governo sul-africano afirmou que não havia registo de vendas de armas aprovadas pelo Estado à Rússia durante o período em questão e o Presidente Ramaphosa anunciou uma investigação sobre o assunto.


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Declaração do Domingos Simões Pereira depois de ser obrigado mudar de percurso que passava pela avenida combates da liberdade de pátria pela força de segurança

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