quinta-feira, 26 de maio de 2022
PRESIDENTE DA REPÚBLICA PARTICIPA NA CIMEIRA EXTRAORDINÁRIA DA UNIÃO AFRICANA QUE SE REALIZA EM MALABO - GUINÉ EQUATORIAL
UMARO SISSOCO EMBALÓ: Guiné-Bissau é o país que tem maior número de deputados em África
Por LUSA 26/05/22
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, afirmou hoje que o país tem o maior número 'per capita' de partidos políticos do mundo e o maior número de deputados no parlamento em toda a África.
"Se disser às pessoas que temos 102 deputados, logo de início até apanham um choque, mas é a nossa realidade. Infelizmente, gostamos de arranjar tachos, não olhamos para a realidade do país, mas com o tempo vamos corrigir tudo isso", observou o chefe de Estado guineense.
Sissoco Embaló falava no aeroporto internacional Osvaldo Vieira de Bissau, momentos antes de viajar para a Guiné Equatorial, onde vai participar numa cimeira extraordinária da União Africana (UA).
A cimeira vai analisar os mecanismos de os Estados africanos constituírem um fundo para financiar ações de combate ao terrorismo e de luta contra as alterações de regimes constitucionais por vias não democráticas, adiantou o líder guineense.
"Eu mesmo fui vítima dessa situação", observou Sissoco Embaló, referindo-se à tentativa de golpe de Estado de que foi alvo em 01 de fevereiro.
Questionado sobre o processo da formação do futuro Governo de iniciativa presidencial, Embaló disse que já fez o convite para que o executivo integre todos os partidos com assento no parlamento.
O chefe de Estado dissolveu o parlamento a semana passada, manteve no cargo o primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, e o vice-primeiro-ministro, Soares Sambu, e convocou eleições legislativas antecipadas para 18 de dezembro.
O Presidente guineense esclareceu que não poderia convidar todos os partidos do país.
"A Guiné-Bissau é o país do mundo com maior número de partidos políticos 'per capita'", observou Umaro Sissoco Embaló, que quer transparência nas próximas eleições legislativas antecipadas, salientando que a presença dos partidos representados no parlamento poderá dar essa garantia.
@Radio Bantaba... PR Umaro Sissoco Embalo viaja para Guiné-Equactorial para Cimeira da União Africana☝
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PM | REUNIU-SE PELA ÚLTIMA VEZ COM TODOS OS MEMBROS DO II°GOVERNO DA X LEGISLATURA.
Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau
O Primeiro-Ministro Nuno Gomes Nabiam presidiu esta manhã o último encontro com todos os Membros do II Governo da X Legislatura na Primatura.
A reunião serviu para o Chefe do Governo agradecer os membros do Governo pelos esforços e sacrifícios consentidos no desempenho das suas funções no âmbito do exercício da governação e da governabilidade do país ao longo de dois anos, cujo os resultados são globalmente positivos.
O Governo ainda em funções, o Primeiro-Ministro deixou um conjunto de orientações gerais que devem ser observadas neste periodo em que se aguarda pela formação do novo elenco governamental, visando assim, a superação circunstâncial de eventuais obstáculos na gestão corrente dos assuntos de governação do país.
Em reacção, os membros do Governo aproveitaram para agradecer o Primeiro-Ministro, pela confiança política neles depositada e pela oportunidade de poderem participar na ingente tarrefa de promoção do desenvolvimento do nosso país.
O encontro decorreu num ambiente de cordialidade, e de grande camaradagem.
Está apontado a próxima semana para a formação do novo elenco governamental.
Um bem haja a todos
#ChefiadogovernoGB2021
#GCPM
2️⃣6️⃣0️⃣5️⃣2️⃣2️⃣✔
ÚLTIMA HORA - BUREAU POLÍTICO DO PAIGC DÁ AVAL À COMISSÃO PERMANENTE PARA NEGOCIAR UMA EVENTUAL ENTRADA NO GOVERNO
Esta posição do órgão da Coordenação Política do PAIGC consta das resoluções saídas da sua 1a Reunião Extraordinária do Ano 2022. Neste plenário foi mandatado o Secretariado Nacional a instruir os responsáveis das Estruturas de Base do Partido a darem esclarecimentos sobre os últimos posicionamentos da Direção Superior, sobretudo o envolvimento do Líder do PAIGC no processo de auscultação promovido pelo Presidente Umaro Sissoco Embalo e que levaram à dissolução do Parlamento e, acto contínuo, ao anúncio da iniciativa da formação de um novo Governo.
O Bureau Político aprovou ainda uma moção de reconhecimento e louvor à Camarada Teodora Inácia Gomes, distinguida com um Prémio de reconhecimento pelos seus esforços na luta para a consolidação do Pan-africanismo, galardão que lhe foi atribuído pelas instâncias internacionais africanas no âmbito das Comemorações do Dia 25 de Maio, Dia da Libertação Africana.
No seu discurso de encerramento, o Presidente do PAIGC afirmou que “esta decisão do BP traduz, mais uma vez, que no Partido a liderança é colegial”.
Ditaduraeconsenso.blogspot.comLeia Também: NOTÍCIA DC: João Bernardo Vieira, um dos candidatos à liderança do PAIGC, foi o único que votou contra a entrada do partido no futuro governo guineense.
DIABETES: Fármaco para triglicerídeos pode reduzir hospitalização de diabéticos
© iStock
Por LUSA 26/05/22
Uma equipa de cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) confirmou que um fármaco usado para baixar os níveis de triglicerídeos pode reduzir as hospitalizações por insuficiência cardíaca em diabéticos, foi hoje revelado.
Em causa está o fenofibrato, um fármaco usado para baixar os níveis de triglicerídeos no sangue, e um estudo que junta dados de mais de 5 mil doentes.
"Este estudo sugere que o fenofibrato pode ser usado para prevenir a insuficiência cardíaca em pessoas com diabetes de tipo 2. Contudo, mais estudos são necessários antes de estes resultados serem aplicados à prática clínica", referem os autores, citados em informação da FMUP enviada à agência Lusa.
Os investigadores analisaram 5.518 doentes com diabetes tipo 2, uma doença associada ao aumento do risco de desenvolver insuficiência cardíaca e de morte por causas cardiovasculares.
A maioria dos doentes (69%) analisados era do sexo masculino com uma média de idades de 62 anos.
De acordo com a informação da FMUP, os doentes estudados tinham sido incluídos "num grande ensaio clínico que testou a hipótese de combinar medicamentos para controlo dos níveis de gordura no sangue com o objetivo de prevenir problemas cardíacos em doentes de alto risco".
Um dos resultados do estudo indica que o grupo dos doentes medicados com fenofibrato (fármaco usado para reduzir os níveis de triglicerídeos no sangue) em associação com uma estatina (fármaco usado para reduzir os níveis de colesterol no sangue) registou "menos primeiras hospitalizações por insuficiência cardíaca ou morte de causa cardiovascular do que os doentes medicados com estatina em associação com placebo".
Os cientistas apontam que "este efeito benéfico do fenofibrato associado a estatina foi mais importante entre os doentes com diabetes que estavam a seguir uma estratégia padrão para a redução da glicose [açúcar no sangue] em comparação com o que faziam uma estratégia mais intensiva".
Coordenado pelo investigador da FMUP, João Pedro Ferreira, os resultados foram publicados na revista científica Diabetes Care, da American Diabetes Association.
Suportado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), através da UnIC, além de João Pedro Ferreira, assinam o artigo os investigadores Francisco Vasques-Nóvoa, Diana Ferrão, Francisca Saraiva, Inês Falcão-Pires, João Sérgio Neves, Abhinav Sharma, Patrick Rossignol, Faiez Zannad e Adelino Leite Moreira, todos da FMUP.
UCRÂNIA/RÚSSIA: Anarquistas ucranianos juntam-se à resistência contra Putin
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Notícias ao Minuto 26/05/22
Movimento manteve-se de fora do conflito até agora, devido à natureza anti-Estado que define o anarquismo.
Apesar de se opor a todas as estruturas do Estado ucraniano, à semelhança de quase todos os outros partidos e movimentos anarquistas espalhados pelo mundo, os anarquistas ucranianos puseram a grande diferença de parte e anunciaram o seu apoio ao governo.
Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, ativistas anarquistas garantiram que vão lutar "para proteger a sociedade mais ou menos livre que existe na Ucrânia", não deixando de alertar para a proliferação de grupos neonazis e a abolição de alguns partidos como fatores negativos no país.
Ainda assim, a defesa do território ucraniano é mais importante, e o movimento anarquista criou uma base em Kyiv para enviar mantimentos para a linha da frente e para acolher anarquistas do resto do mundo que queiram lutar.
"O terror de Putin está a acontecer na Ucrânia e é indiscriminado. Está a acontecer contra todas as partes da população, especialmente nas partes russófonas que o Putin supostamente vinha libertar", apontou um ativista.
O mesmo movimento considerou que o regime de Putin é "ultraconservador, uma ditadura de extrema-direita que reprime anarquistas, a imprensa livre, as redes LGBT" e assusta "as iniciativas mais banais e locais, como ativistas ambientais".
Segundo contou o porta-voz do movimento ao jornal, Serhiy Movchan, cerca de 100 anarquistas foram lutar para a linha da frente, e cerca de 20 anarquistas de outros países juntaram-se à luta, incluindo um da Rússia. Há também anarquistas a apoiar as infraestruturas médicas no leste da Ucrânia.
"Vemos o conflito entre a Ucrânia e a Rússia como um conflito entre um estado mais ou menos democrático, e um estado totalitário", definiram.
Os anarquistas já existiram em maior número na Ucrânia, especialmente após o colapso do império russo e do czar Nicolau II. Entre 1917 e 1921, os anarquistas liderados por Nestor Makhno conseguiram transmitir a sua mensagem a algumas comunas autogovernadas no sul e leste da Ucrânia, mas o movimento acabou por morrer às mãos dos bolcheviques.
No entanto, o impacto histórico da União Soviética, do Holodomor e a propaganda da direita em colar toda a esquerda ao passado soviético, têm dificultado o crescimento do movimento anarquista.
Os anarquistas queixam-se também da forma como Putin criou partidos pró-Rússia em vários países, incluindo na Ucrânia, e se catalogou como antifascista, considerando que foi uma forma de manchar a imagem da esquerda, apesar dos partidos e instituições pró-Kremlin atacarem direitos humanos e a liberdade de imprensa.
A guerra na Ucrânia já fez quase 4.000 mortos entre a população civil, segundo os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. No entanto, a organização alerta que o número de mortos poderá ser muito superior, dadas as dificuldades em contabilizar as baixas em cidades tomadas e sitiadas pela Rússia.
Rússia foi o país que disparou mais mísseis desde a 2ª Guerra Mundial
© Reprodução
Por LUSA 26/05/22
A Rússia disparou mais mísseis na campanha da Ucrânia do que qualquer outro país em outros conflitos desde a Segunda Guerra Mundial, referem especialistas militares à revista norte-americana Newsweek, que sublinha falhas da campanha russa.
De acordo com a publicação, o elevado número de disparos desde o passado dia 24 de fevereiro não foi suficiente para o invasor vencer o conflito, que se prolonga há mais de três meses, sublinhando que a "campanha de bombardeamentos" conseguiu na prática "poucos" resultados.
"[Um total de] 2.154 mísseis russos atingiram as nossas cidades e comunidades em pouco mais de dois meses", disse na semana passada o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
"O bombardeamento russo da Ucrânia não cessa nem de dia nem de noite", frisou o chefe de Estado da Ucrânia.
Este valor máximo relativo ao número de ataques com mísseis aumentou depois de Volodymyr Zelensky ter anunciado que Kiev tinha abatido aviões de combate russos, um resultado considerado "vergonhoso" pela Newsweek, referindo que a Força Aérea de Moscovo é 15 vezes superior em relação ao mesmo ramo militar ucraniano.
A publicação cita vários especialistas e relatórios de informações militares sobre a Ucrânia.
A falta de êxito na campanha, de acordo com as fontes consultadas, deve-se ao "fracasso" da Rússia no momento em que deveria ter aproveitado a vantagem numérica em termos de efetivos e de material, nomeadamente da Força Aérea.
A Newsweek refere também que se verificou uma diminuição relativa ao abastecimento, no terreno, de armas de precisão.
A Rússia atacou aeródromos e pontos de defesa aérea nos primeiros dois dias da invasão mas não prosseguiu de forma continuada o mesmo procedimento nas semanas seguintes.
A Força Aérea ucraniana, de menor dimensão, esteve em grande parte no solo, mas Kiev conseguiu adaptar-se e melhorar os métodos de dispersão através de mísseis de defesa, em particular os projéteis terra-ar.
"Trata-se da superioridade aérea do pobre", disse um especialista à revista publicada nos Estados Unidos.
Ameaçada pelos mísseis terra-ar ucranianos, a Rússia passou a usar cada vez menos bombardeiros além da linha da frente estabelecida pelo próprio Exército no terreno.
Os relatórios dos serviços de informações militares dos Estados Unidos citados pela revista indicam que "pouco mais de 10% das saídas" dos bombardeiros passou além da linha da frente.
Os ataques de longo alcance da Rússia contra os "objetivos estratégicos" continuaram mas foram levados a cabo através de uma combinação de mísseis disparados desde terra, ar e mar.
Os caças e bombardeiros russos, apoiados pela artilharia de combate, navios, incluindo submarinos, lançaram disparos "sem entrarem no espaço aéreo ucraniano".
Para a Newsweek, as características do atual conflito na Ucrânia vão provocar consequências no futuro que vão permitir a avaliação da eficácia no uso dos diferentes tipos de mísseis ou sobre o controlo dos céus, entre outros aspetos.
Até ao momento, a consequência da guerra aérea na Ucrânia é "duplamente desastrosa" para Moscovo, insistem os especialistas.
"No futuro ninguém vai querer comprar armas russas. A Rússia é o segundo maior exportador de armamento depois dos Estados Unidos e o curso da guerra não tem sido um bom augúrio para o futuro [relativo a venda de material bélico russo[", insistem os especialistas.
A ofensiva militar lançada na madrugada de 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas dos locais onde residiam -- mais de oito milhões de deslocados internos e mais de 6,6 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Também segundo as Nações Unidas, cerca de 15 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
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Antigo secretário de Estado norte-americano afirmou que a Ucrânia devia ceder território à Rússia para acabar com a guerra.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, respondeu na quarta-feira com duras críticas ao controverso ex-secretário de estado norte-americano, Henry Kissinger, depois deste ter sugerido que a Ucrânia devia ceder os territórios no Donbass para acabar com a guerra.
Numa mensagem de vídeo ao Fórum Económico Mundial, que se realiza em Davos, Zelensky afastou cedências e recordou a 'Política de Apaziguamento' - levada a cabo pelo Reino Unido no prelúdio da Segunda Guerra Mundial, no final dos anos 30, que permitiu à Alemanha nazi anexar uma série de territórios sem resistência.
"Parece que o calendário do senhor Kissinger está em 1938, e não em 2022, e ele pensou que estava a falar para uma audiência, não em Davos, mas em Munique", atirou o líder ucraniano.
Através da 'Política de Apaziguamento, o Reino Unido, liderado na altura por Neville Chamberlain, permitiu que a Alemanha anexasse uma parte da Checoslováquia e outros territórios, na esperança de acabar com a hipótese de guerra, no Acordo de Munique. Tal acabaria por não acontecer, e a Alemanha liderada por Hitler invadiu a Polónia menos de um ano depois da assinatura do acordo.
Zelensky, numa tentativa de apontar um eventual paradoxo, referiu ainda o passado da família de Kissinger, que era judaica e fugiu da Alemanha em 1938, quando o diplomata tinha apenas 15 anos.
Na terça-feira, Henry Kissinger criticou o armamento da NATO às forças ucranianas, afirmando que um prolongamento da guerra só dificultaria negociações com a Rússia. Kissinger - conhecido pelo seu papel como secretário de estado dos EUA durante a Guerra Fria, responsável pelo apoio dos norte-americanos a ditadores na América Latina, pela saída do Vietname e pela política de 'Détente' com a União Soviética -, argumentou também novas fronteiras entre a Ucrânia e a Rússia deviam ser definidas no Donbass.
"Prolongar e insistir na guerra muito mais tempo levará a que passe a ser não uma questão de liberdade da Ucrânia mas, sim, uma nova guerra contra a própria Rússia", defendeu o antigo diplomata, agora com 98 anos.
O presidente ucraniano criticou a opinião de países terceiros sobre uma eventual cedência de território para travar a guerra e combater a crise económica mundial - na União Europeia, a Itália tem defendido essa mesma postura.
"Independentemente do que o estado russo faça, há alguém a dizer: 'Vamos ter em conta os seus interesses'. Este ano, em Davos, ouvimos o mesmo. Apesar dos mísseis russos atingirem a Ucrânia. Apesar das dezenas de milhares de ucranianos mortos. Apesar de Bucha, Mariupol, etc.. Apesar das cidades destruídas. Apesar de 'campos de filtração' construídos pelo estado russo, nos quais matam, torturam, violam e humilham", afirmou.
Zelensky, numa mensagem pró-europeia, resumiu dizendo que a Rússia "fez isto à Europa" mas, em Davos, "o senhor Kissinger emerge do passado profundo e diz que uma parte da Ucrânia devia ser dada à Rússia".
TERRA ABANDONADA
Numa missão nas Ilhas e apesar de conhecer a situação difícil enfrentada pela população insular, não deixou de me chocar o que vi na Ilha de Caravela:
- Uma dramática falta de água para as mais elementares necessidades da população; não há água suficiente para beber, lavar, regar, um único fontanário serve as 9 tabancas da ilha;
- O minúsculo hospital só tem 2 camas;
- Uma única escola de 4 ensino básico serve toda a Ilha;
- Não existem barcos que façam carreira regular entre as ilhas e entre estas e o continente;
- O transporte de pessoas e principalmente de doentes, é feito em condições perigosas, com canoas periclitantes que muitas vezes afundam-se a meio da travessia;
- As atividades económicas estão limitadss ao corte de taras para fazer esteiras que são vendidas em Bubaque e Bissau;
- A atividade da pesca que deveria ser o meio natural de sobrevivência dessas comunidades, está monopolizada por pescadores da Guiné Conackry, da Serra Leoa, do Senegal e da Libéria;
- Esses estrangeiros vindos dos países vizinhos,montaram acampamentos ao longo da costa, onde cortam o tarrafe e as árvores para fazer a fumagem do peixe, destruindo o frágil ecossistema existente;
- As autoridades administrativas são coniventes com essa "invasão", tomando partido pelos estrangeiros sempre que existe um conflito com a população autóctone, para além de não assumirem nenhuma medida de protecção do interesse das comunidades nem soluções aos seus graves problemas, utilizando somente a face repressiva do Estado para controlar a insatisfação da população.
A governação é mais do que a periódica "dança de cadeiras" em Bissau, um país inteiro está a desintegrar-se sob os nossos olhos!
Bubaque, 26 de Maio de 2022
PR Umaro Sissoco Embalo viaja para Guiné-Equactorial para Cimeira da União Africana.
Veja Também: Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló was live.
O meu regresso já tem data definida, e brevemente será aqui divulgada... Braima Camará - Bá Di Povo
Braima Camará - Bá Di Povo quinta-feira, 26 de maio de 2022
Bom dia meu povo da Guiné-Bissau, tenho acompanhado com muita atenção, a preocupação e ansiedade demonstrada por muitos de vocês em relação ao meu regresso ao país.
Todos os dias são confrontados com falsos rumores propositadamente espalhados aqui nas redes sociais, sobre o meu regresso!
Hoje decidi usar esta fantástica plataforma de comunicação, através da minha página oficial (https://www.facebook.com/badipovooficial), para vos anunciar de que o meu regresso já tem data definida, e brevemente será aqui divulgada.
A data está mais próximo do que muitos possam pensar.
Todas as informações relacionadas com o meu regresso, serão aqui publicadas nesta página oficial.
Fiquem atentos às publicações aqui lançadas diariamente.
Um forte abraço do vosso #badipovo
Continuação de uma ótima semana para todos nós.
TRIBUNAL COMEÇA JULGAMENTO DO HOMEM ACUSADO DE QUEIMAR A SUA ESPOSA
#StopRussia
What are losses of the #RussianArmy in #Ukraine as of May 26 according to @GeneralStaffUA data. 👇
Putin reconhece dificuldades e aumenta salário mínimo e pensões em 10%
© Lusa
Por LUSA 25/05/22
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, determinou hoje o aumento do salário mínimo, das pensões e do valor mínimo de subsistência em 10%, reconhecendo as dificuldades devido à inflação, mas sem associar os problemas à "operação militar" na Ucrânia.
"Este ano está a ser difícil. Desde o início do ano a inflação acumulada está acima de 11%", referiu Vladimir Putin durante uma reunião do Conselho de Estado sobre o apoio social aos cidadãos.
No entanto, o chefe de Estado russo esclareceu que quando se refere a um ano difícil, isso não significa "de forma alguma que todas essas dificuldades estejam relacionadas com a operação militar especial" da Rússia na Ucrânia.
Putin apontou que países que não têm em curso operações militares, como na América do Norte e na Europa, a inflação é comparável e, analisando a estrutura económica, ainda maior do que na Rússia.
Para o Presidente russo, que recusou a assumir responsabilidades devido à atual crise económica global, depois de desacelerar o ritmo de subida, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) não deve ultrapassar os 15% no final do ano.
A dinâmica da economia russa é "muito melhor do que alguns especialistas previam" e a taxa de desemprego "não está a aumentar", mas "até caiu ligeiramente" e continua nos 4%, sublinhou.
Apesar destes argumentos, Putin considerou que os cidadãos russos devem ser ajudados devido às circunstâncias, determinando o aumento do nível de subsistência na Rússia em 10% a partir de 01 de junho, até 13.919 rublos por mês (cerca 234 dólares ou 219 euros) em média no país.
Segundo o ministro do Emprego e Proteção Social, Antón Kotiakov, cerca de 15 milhões de cidadãos recebem o mínimo de subsistência na Rússia.
A partir do mesmo dia, as pensões terão um aumento de 10%, o que se traduzirá em uma pensão média de 19.360 rublos (cerca 324 dólares ou 303 euros), segundo Kotiakov.
Também o salário mínimo terá um aumento de 10% para os 15.279 rublos por mês (cerca de 257 dólares ou 241 euros), adiantou Putin.
Esta medida afetará cerca de 4 milhões de russos, explicou Kotyakov.
Vladimir Putin propôs ainda aumentar o pagamento aos soldados que lutam na Ucrânia, embora não tenha avançado com valores, salientando a necessidade em resolver rápida e completamente os problemas relacionados com o apoio social aos militares em geral, aos feridos e às famílias dos militares mortos.
A ofensiva militar lançada na madrugada de 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas de suas casas -- mais de oito milhões de deslocados internos e mais de 6,6 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Também segundo as Nações Unidas, cerca de 15 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.
A ONU confirmou hoje que 3.974 civis morreram e 4.654 ficaram feridos na guerra, que hoje entrou no seu 91.º dia, sublinhando que os números reais poderão ser muito superiores e só serão conhecidos quando houver acesso a cidades cercadas ou a zonas até agora sob intensos combates.
TIROTEIOS EUA: Mais de 17 mil mortos por armas de fogo desde janeiro nos EUA
© U.S. Senate
Por LUSA 25/05/22
Mais de 1 mil pessoas foram mortas a tiro este ano nos Estados Unidos, 19 delas crianças e professores de uma escola do Texas, mortas na terça-feira, por um jovem de 18 anos.
De acordo com dados do "Gun Violence Archive", que documenta a violência com armas de fogo, das 17.202 pessoas mortas este ano 7.632 foram vítimas de homicídios, disparos não intencionais ou autodefesa, enquanto 9.570 cometeram suicídio com armas de fogo.
Desde o início deste ano, registaram-se 213 "tiroteios em massa" e 10 "assassinatos em massa". "Gun Violence Archive" define tiroteios em massa os com quatro ou mais pessoas feridas ou mortas por tiros, sem contar com o autor.
A organização, uma plataforma de investigação, sem fins lucrativos, considera assassinatos em massa como sendo aqueles com quatro ou mais mortes e qualifica que, para fins estatísticos, os vê como um "subconjunto" de tiroteios em massa.
"Gun Violence Archive", que não mostra as estatísticas finais de 2021, nota que 2020 registou um total de 19.411 mortes por armas de fogo (excluindo suicídios, uma vez que ainda não tem os números completos). Em 2014 houve 12.418 mortes por tiros e 21.386 suicídios.
Os dados também mostram um pico de mortes por armas de fogo em 2020, quando a pandemia de covid-19 começou, em comparação com 2019, quando foram mortas 15.448 pessoas.
Um relatório publicado em fevereiro, com números para 2020, indicou que um total de 45.222 pessoas perderam a vida nos Estados Unidos devido a ferimentos de bala (inclui assassinatos, suicídios e mortes involuntárias, com armas de fogo).
Em termos de tendências, em 2020 registou-se um número recorde de mortes, mais 14% em comparação com 2019, 25% em comparação com 2015 e 43% em comparação com 2010.
O documento, do Centro de Pesquisa Pew, indica que os assassinatos com armas de fogo aumentaram acentuadamente nos últimos anos, com 19.384 em 2020, o número mais alto desde 1968 e acima do pico de 1993, de 18.253.
O aumento das mortes por armas de fogo em números absolutos foi também acompanhado por um aumento dos dados per capita. Em 2020 houve 13,6 mortes por 100.000 pessoas, a taxa mais alta desde meados da década de 1990.
Em termos de distribuição geográfica, os estados do país com a maior taxa de mortes por armas em 2020 foram Mississípi (28,6 por 100.000 pessoas), Luisiana (26,3), Wyoming (25,9), Missouri (23,9) e Alabama (23,6).
Comparando os Estados Unidos com outros países, a taxa de mortes por violência com armas de fogo é mais elevada, mas muito atrás de alguns países latino-americanos, como El Salvador, Venezuela, Guatemala ou Colômbia, de acordo com um estudo publicado em 2018.