Bissau, 28 mai 2019 (Lusa) - O ministro da Energia da Guiné-Bissau, Serifo Embalo, garantiu hoje que o Governo guineense vai efetuar o pagamento das quotas em atraso à Organização de Valorização da Bacia do Rio Gâmbia, responsável pela interconexão elétrica entre quatro países.
"O projeto já tem financiamento, mas a Guiné-Bissau tem de cumprir com as suas obrigações, sobretudo o pagamento das quotas, que é obrigação de todos os países", afirmou o ministro da Energia.
Serifo Embalo falava aos jornalistas, em Bissau, depois de um encontro com o chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, no qual participou também o Alto-comissário para a Organização para a Valorização da Bacia do Rio Gâmbia (OMGV), Elhadji Lansana Fofana, que se encontra de visita ao país.
"É o que estamos a trabalhar com o Governo. O primeiro-ministro já se comprometeu para resolver o problema no prazo mais curto para continuarmos a trabalhar. A Guiné-Bissau tem o seu compromisso com a OMVG e vai cumpri-lo com certeza", salientou ao ministro.
Nas declarações aos jornalistas, Elhadji Lansana Fofana disse que veio informar José Mário Vaz sobre a evolução dos trabalhos na linha de interconexão.
"Em relação ao projeto de energia o Presidente garantiu que vai tomar as diligências necessárias em relação ao Governo para que a Guiné-Bissau possa cabalmente cumprir com todos os compromissos financeiros que condicionam a execução do projeto", disse.
O projeto da OMGV vai permitir transportar energia elétrica produzida na barragem de Kaleta, na Guiné-Conacri, para a Guiné-Bissau, numa rede de interconexão de 218 quilómetros.
A linha de interconexão, que deverá estar pronta dentro de 24 meses, passará pelas localidades de Saltinho (sul) Banbadinca (leste), Mansoa (centro/norte) até chegar a Bissau, servindo todo país.
O projeto junta Guiné-Bissau, Senegal, Guiné-Conacri e Gâmbia.
O projeto, que no total terá uma linha de interconexão de 1.677 quilómetros, atravessando os quatro países, está orçado em 1,2 mil milhões de euros.
DN
terça-feira, 28 de maio de 2019
PRS pede à CEDEAO para “tomar medidas” contra “iniciativas antidemocráticas” na Guiné-Bissau
O Partido de Renovação Social (PRS), terceira força política no parlamento da Guiné-Bissau, pediu à Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para "tomar medidas" contra as "iniciativas antidemocráticas" no país.
Num comunicado, divulgado na terça-feira e assinado pelo vice-presidente do PRS, Jorge Malú, o partido condena as declarações proferidas pelos líderes da maioria parlamentar na Guiné-Bissau durante um protesto realizado no sábado para exigir ao Presidente guineense, José Mário Vaz, a nomeação do novo primeiro-ministro guineense.
“Queríamos lembrar a este propósito, aos países representantes do bloco mediador chamado P5, e sobretudo à CEDEAO, de que num passado recente, por muito menos, os mesmos mediadores não hesitaram em deitar mão a medidas sancionatórios para uma extensa lista de cidadãos guineenses, que mais não faziam do que lutar pelos seus direitos políticos, sem pôr em causa os fundamentos de um Estado democrático e agora perante um cenário tão gravoso, em que a própria mediação está a ser posta em causa, gostaríamos de saber para que lado vai pender a balança”, salienta-se no comunicado do PRS.
No sábado, durante o protesto, o líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, disse que aquela seria a última “exigência pacífica” para a nomeação do futuro primeiro-ministro.
“Não é normal num Estado de Direito democrático que fiquem impunes declarações de incitação à violência e à subversão da ordem constitucional, por parte de ninguém, e muito menos de um líder político”, salienta o PRS.
Em fevereiro de 2018, a CEDEAO impôs sanções a 19 personalidades guineenses acusadas de dificultarem a resolução do impasse político no país. As sanções acabaram por ser levantadas em agosto.
Dois meses depois das eleições legislativas, o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau ainda não foi indigitado pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, e o novo Governo também não tomou posse devido a um novo impasse político, que teve início com a eleição dos membros da mesa da Assembleia Nacional Popular.
Depois de Cipriano Cassamá, do PAIGC, ter sido reconduzido no cargo de presidente do parlamento, e Nuno Nabian, da APU-PDGB, ter sido eleito primeiro vice-presidente, a maior parte dos deputados guineenses votou contra o nome do coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, para segundo vice-presidente do parlamento.
O Madem-G15 recusou avançar com outro nome para o cargo e apresentou uma providência cautelar para anular a votação, mas que foi recusada pelo Supremo Tribunal de Justiça.
Por outro lado, o PRS reclama para si a indicação do nome do primeiro secretário da mesa da assembleia.
O parlamento da Guiné-Bissau está dividido em dois grandes blocos, um, que inclui o PAIGC (partido mais votado, mas sem maioria), a APU-PDGB, a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia, com 54 deputados, e outro, que juntou o Madem-G15 (segundo partido mais votado) e o PRS, com 48.
Em declarações à imprensa, o Presidente guineense justificou o atraso na nomeação do primeiro-ministro com a falta de entendimento.
“Não temos primeiro-ministro até hoje, porque ainda temos esperança que haja um entendimento entre partidos políticos na constituição da mesa da Assembleia e porque o Governo é da emanação da Assembleia”, disse.
interlusofona.info
Num comunicado, divulgado na terça-feira e assinado pelo vice-presidente do PRS, Jorge Malú, o partido condena as declarações proferidas pelos líderes da maioria parlamentar na Guiné-Bissau durante um protesto realizado no sábado para exigir ao Presidente guineense, José Mário Vaz, a nomeação do novo primeiro-ministro guineense.
“Queríamos lembrar a este propósito, aos países representantes do bloco mediador chamado P5, e sobretudo à CEDEAO, de que num passado recente, por muito menos, os mesmos mediadores não hesitaram em deitar mão a medidas sancionatórios para uma extensa lista de cidadãos guineenses, que mais não faziam do que lutar pelos seus direitos políticos, sem pôr em causa os fundamentos de um Estado democrático e agora perante um cenário tão gravoso, em que a própria mediação está a ser posta em causa, gostaríamos de saber para que lado vai pender a balança”, salienta-se no comunicado do PRS.
No sábado, durante o protesto, o líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, disse que aquela seria a última “exigência pacífica” para a nomeação do futuro primeiro-ministro.
“Não é normal num Estado de Direito democrático que fiquem impunes declarações de incitação à violência e à subversão da ordem constitucional, por parte de ninguém, e muito menos de um líder político”, salienta o PRS.
Em fevereiro de 2018, a CEDEAO impôs sanções a 19 personalidades guineenses acusadas de dificultarem a resolução do impasse político no país. As sanções acabaram por ser levantadas em agosto.
Dois meses depois das eleições legislativas, o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau ainda não foi indigitado pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, e o novo Governo também não tomou posse devido a um novo impasse político, que teve início com a eleição dos membros da mesa da Assembleia Nacional Popular.
Depois de Cipriano Cassamá, do PAIGC, ter sido reconduzido no cargo de presidente do parlamento, e Nuno Nabian, da APU-PDGB, ter sido eleito primeiro vice-presidente, a maior parte dos deputados guineenses votou contra o nome do coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, para segundo vice-presidente do parlamento.
O Madem-G15 recusou avançar com outro nome para o cargo e apresentou uma providência cautelar para anular a votação, mas que foi recusada pelo Supremo Tribunal de Justiça.
Por outro lado, o PRS reclama para si a indicação do nome do primeiro secretário da mesa da assembleia.
O parlamento da Guiné-Bissau está dividido em dois grandes blocos, um, que inclui o PAIGC (partido mais votado, mas sem maioria), a APU-PDGB, a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia, com 54 deputados, e outro, que juntou o Madem-G15 (segundo partido mais votado) e o PRS, com 48.
Em declarações à imprensa, o Presidente guineense justificou o atraso na nomeação do primeiro-ministro com a falta de entendimento.
“Não temos primeiro-ministro até hoje, porque ainda temos esperança que haja um entendimento entre partidos políticos na constituição da mesa da Assembleia e porque o Governo é da emanação da Assembleia”, disse.
interlusofona.info
O Alto comissário para peregrinação a cidade santa de Meca senhor Botche Cande, solicitou atreves de uma carta, reembolso de 10 milhões de FCFA ao senhor primeiro-ministro Aristides Gomes! Isto é, senhor Botche Cande exigiu pagamento dessa verba
Vale lembrar que, em causa, está as bolsas que o senhor primeiro-ministro Aristides Gomes, ofereceu aos partidos e instituições.
O PAÍS
O PAÍS
Madem G15 reage a última decisão do Supremo Tribunal de Justiça
MADEM DIZ QUE RESPEITA DECISÃO DO STJ, MAS DISCORDA DA RESPOSTA DADA
O Movimento para Alternância Democrática Democrática (MADEM-G15), anunciou esta terça-feira de que irá respeitar o conteúdo do acordo do Supremo Tribunal da Justiça da Guiné-Bissau(STJ), que mantém decisão sobre litígios entre partidos no parlamento, embora descorde da resposta dada a sua reclamação pelo STJ.
MADEM-G15 entende que as questões formuladas ao STJ, tanto no requerimento da Providência Cautelar assim como na competente reclamação ficaram por responder, tendo esta instância judicial suprema da República empurrado o partido a enveredar por via política para resolução da questão da eleição da mesa do parlamento guineense.
Em conferência de imprensa na sede principal do partido em Bissau, um dos elementos do gabinete jurídico do MADEM-G15, Nelson Moreira, afirma que o partido continua firme na sua posição de que, as deliberações saídas das sessões do plenário dos dias 18 e 24 de abril, enfermam de vários vícios e, em consequência destes vícios, devem ser declarados nulos e sem efeitos.
O partido formado pelos dissidentes do PAIGC alegam ainda que o processo da constituição da mesa do hemiciclo não se concluiu nos termos do preceituado do regimento do parlamento, pelo que a projetada mesa não pode praticar nenhum ato neste sentido.
Moreira diz que o partido aguarda -se pela convocação de uma nova sessão parlamentar pelo presidente do parlamento, Cipriano Cassama, com vista a conclusão do pleito eleitoral da formação da mesa da Assembleia Nacional Popular (ANP) iniciado do pretérito dia 18 de abril do corrente ano e, que por razões sobejamente conhecidas ficou suspenso até hoje.
"No ato da tomada de posse, todos os deputados de Madem, prestaram juramento em fazer tudo o que estiver nas suas forças para cumprirem, com honra e fidelidade total ao povo, os seus mandatos de deputados da nação, defendendo sempre e intransigentemente os interesses nacionais e os principais e objetivos da Constituição da República" vincou Moreira.
Igualmente jurista de profissão, Moreira afirma que na base desse juramento constitucional, nenhum esforço da parte partido será poupado quando é para defender a legalidade democrática.
Na semana passada, o STJ, que na Guiné-Bissau acumula funções de Constitucional, manteve a sua decisão relativamente à providência cautelar apresentada pelo deputado Soares Sambu, do Madem-G15, para anular a votação para a mesa do parlamento.
“Nega-se provimento à presente reclamação por infundada e, consequentemente, é assim exaurido definitivamente o poder de apreciação jurisdicional desta Suprema Corte relativamente ao presente litígio”, refere o acórdão enviado à agência Lusa.
No acórdão enviado à Lusa, é explicado que o Supremo é um tribunal coletivo de recurso em que a “decisão é tomada por maioria (observando a regra democrática)”.
“Sendo prevalecente o voto da maioria, a falta de assinatura da minoria vencida não inquina de vício de nulidade alegado pelo reclamante”, salienta.
Por: Aliu Cande /Madem-G15/Sector Autónomo Bissau/AC
Bastonário da Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau lamenta aumento de "fake news"
Bissau, 28 mai 2019 (Lusa) - O bastonário da Ordem dos Jornalistas na Guiné-Bissau, António Nhaga, lamentou hoje o aumento de notícias falsas no país, condenando uma situação que "não dignifica" o país.
Lembrando que o fenómeno das notícias falsas na Guiné-Bissau está diretamente ligado à independência do país, porque as "fake news" foram elementos de sustentabilidade da luta armada, o bastonário da Ordem dos Jornalistas lamentou, contudo, que em democracia os políticos tenham entrado por essa via "outra vez".
"Isto não dignifica o país e o comportamento da classe política está cada vez mais a condenar" a Guiné-Bissau.
A tensão política na Guiné-Bissau está a provocar o aumento de "fake news" nas redes sociais, com falsas notícias da morte do presidente do parlamento e alterações a um comunicado do Governo português sobre a situação no país.
No domingo, um artigo divulgado na rede social Facebook, que depois foi retirado, dava conta da morte do presidente da Assembleia Nacional Popular, parlamento guineense, Cipriano Cassamá.
Aquela publicação seguiu-se a outras tantas, divulgadas durante a semana, que davam conta que Cipriano Cassamá estaria gravemente doente.
A falsa notícia espalhou-se rapidamente e levou a mesa da Assembleia Nacional Popular a divulgar um comunicado à imprensa na segunda-feira, no qual considera que o "palco político montado desde a imposta crise institucional com início em 2015 conheceu as mais absurdas situações e fez emergir, lamentavelmente, a parte mais vil da nossa condição humana".
No comunicado, a Assembleia Nacional Popular desmente a morte de Cipriano Cassamá e explica que o presidente do parlamento deslocou-se a Lisboa na sequência de fortes dores nos joelhos provocadas pela artrose e está na capital de Portugal a receber tratamento "e em franca recuperação, estando previsto o seu regresso para breve".
"A bem da sanidade da nossa convivência social e política, não deixa de merecer um veemente e indignado repúdio desta instituição representativa do povo, esse processo desencadeado por gente sem a mínima humanidade e respeito pela vida. O desespero não pode e nem deve constituir o nosso guia. Acima de qualquer luta política está a nossa existência humana, que deve ser vivenciada com a plena observância de valores e princípios de amor ao próximo", refere-se no comunicado do parlamento.
A mais recente vítima da tensão política que se vive na Guiné-Bissau foi o Governo de Portugal, na sequência de um comunicado emitido no sábado sobre a situação no país.
No comunicado, o Governo português manifestou "preocupação com o atraso na nomeação de um Governo na Guiné-Bissau, apesar de estarem reunidas todas as condições exigíveis" para que isso aconteça.
"Portugal recorda que os resultados das eleições legislativas do passado dia 10 de março e os acordos interpartidários subsequentes permitiram constituir uma maioria parlamentar e, portanto, garantir a viabilização do Governo", refere-se no comunicado emitido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Mas, no Facebook, começou na segunda-feira a circular uma versão alterada do comunicado que referia que "Portugal recusa e desmente de maneira categórica as informações sensacionalistas publicadas por alguns meios de comunicação guineenses nas suas edições de 25/05/2019, com uma falsa nota à imprensa adjunta".
"Portugal não participa nem estimula qualquer articulação para supostamente nomear o primeiro-ministro da Guiné-Bissau. As informações contidas naquela nota têm sido elaboradas, como é habitual em sede de PAIGC, sem contrastar com o gabinete de imprensa do Governo de Portugal", pode ler-se no falso comunicado a circular nas redes sociais.
António Nhaga considerou também como uma "situação vergonhosa" alterar o conteúdo de uma declaração de um Estado.
"Isso não nos dignifica enquanto guineenses", disse.
Outra vítima das "fake news" nas redes sociais é a imagem da Rádio Televisão Portuguesa, que está constantemente associada a notícias que não deu.
Este mês, as redes sociais divulgaram também informação sobre a morte do chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, Biagué Na N'Tan, que se encontrava fora do país a receber tratamento médico.
António Nhaga disse também à Lusa que a Ordem dos Jornalistas vai organizar uma conferência sobre "fake news" em junho no país para debater o impacto negativo das notícias falsas.
DN
Lembrando que o fenómeno das notícias falsas na Guiné-Bissau está diretamente ligado à independência do país, porque as "fake news" foram elementos de sustentabilidade da luta armada, o bastonário da Ordem dos Jornalistas lamentou, contudo, que em democracia os políticos tenham entrado por essa via "outra vez".
"Isto não dignifica o país e o comportamento da classe política está cada vez mais a condenar" a Guiné-Bissau.
A tensão política na Guiné-Bissau está a provocar o aumento de "fake news" nas redes sociais, com falsas notícias da morte do presidente do parlamento e alterações a um comunicado do Governo português sobre a situação no país.
No domingo, um artigo divulgado na rede social Facebook, que depois foi retirado, dava conta da morte do presidente da Assembleia Nacional Popular, parlamento guineense, Cipriano Cassamá.
Aquela publicação seguiu-se a outras tantas, divulgadas durante a semana, que davam conta que Cipriano Cassamá estaria gravemente doente.
A falsa notícia espalhou-se rapidamente e levou a mesa da Assembleia Nacional Popular a divulgar um comunicado à imprensa na segunda-feira, no qual considera que o "palco político montado desde a imposta crise institucional com início em 2015 conheceu as mais absurdas situações e fez emergir, lamentavelmente, a parte mais vil da nossa condição humana".
No comunicado, a Assembleia Nacional Popular desmente a morte de Cipriano Cassamá e explica que o presidente do parlamento deslocou-se a Lisboa na sequência de fortes dores nos joelhos provocadas pela artrose e está na capital de Portugal a receber tratamento "e em franca recuperação, estando previsto o seu regresso para breve".
"A bem da sanidade da nossa convivência social e política, não deixa de merecer um veemente e indignado repúdio desta instituição representativa do povo, esse processo desencadeado por gente sem a mínima humanidade e respeito pela vida. O desespero não pode e nem deve constituir o nosso guia. Acima de qualquer luta política está a nossa existência humana, que deve ser vivenciada com a plena observância de valores e princípios de amor ao próximo", refere-se no comunicado do parlamento.
A mais recente vítima da tensão política que se vive na Guiné-Bissau foi o Governo de Portugal, na sequência de um comunicado emitido no sábado sobre a situação no país.
No comunicado, o Governo português manifestou "preocupação com o atraso na nomeação de um Governo na Guiné-Bissau, apesar de estarem reunidas todas as condições exigíveis" para que isso aconteça.
"Portugal recorda que os resultados das eleições legislativas do passado dia 10 de março e os acordos interpartidários subsequentes permitiram constituir uma maioria parlamentar e, portanto, garantir a viabilização do Governo", refere-se no comunicado emitido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Mas, no Facebook, começou na segunda-feira a circular uma versão alterada do comunicado que referia que "Portugal recusa e desmente de maneira categórica as informações sensacionalistas publicadas por alguns meios de comunicação guineenses nas suas edições de 25/05/2019, com uma falsa nota à imprensa adjunta".
"Portugal não participa nem estimula qualquer articulação para supostamente nomear o primeiro-ministro da Guiné-Bissau. As informações contidas naquela nota têm sido elaboradas, como é habitual em sede de PAIGC, sem contrastar com o gabinete de imprensa do Governo de Portugal", pode ler-se no falso comunicado a circular nas redes sociais.
António Nhaga considerou também como uma "situação vergonhosa" alterar o conteúdo de uma declaração de um Estado.
"Isso não nos dignifica enquanto guineenses", disse.
Outra vítima das "fake news" nas redes sociais é a imagem da Rádio Televisão Portuguesa, que está constantemente associada a notícias que não deu.
Este mês, as redes sociais divulgaram também informação sobre a morte do chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, Biagué Na N'Tan, que se encontrava fora do país a receber tratamento médico.
António Nhaga disse também à Lusa que a Ordem dos Jornalistas vai organizar uma conferência sobre "fake news" em junho no país para debater o impacto negativo das notícias falsas.
DN
Gâmbia: Confronto violento entre castas deixa feridos e casas incendiadas em Koina
Vários feridos e casas incendiadas resultaram dos mais recentes confrontos entre castas em Koina, na noite do passado sábado para domingo.
De acordo com testemunhas oculares, foram disparados tiros, casas foram arrasadas pelo fogo e demolidas e várias pessoas ficaram feridas nos confrontos que começaram às nove da noite, quando Mahamadou Krubally, membro da Ganbanaaxu (uma associação que defende o fim da discriminação de castas) foi supostamente agredido durante a oração de “Trawi”, espancado e amarrado por membros do grupo chamado ‘nascido livre’.
Em seguida, os membros do “Ganbanaaxu” intervieram numa tentativa de resgatar o seu membro, desatando-o, o que levou a um confronto entre as duas facções, levando a ferimentos em ambos os lados. Dembo Maimuna Touray está entre os feridos da facção “Ganbanaaxu”, com os dentes partidos, está internado no centro de saúde de Koina.
“Durante o confronto, alguns jovens (chamados nascidos livres) vieram atacar a minha propriedade na minha ausência e uma arma foi disparada para o ar três vezes, enquanto os outros despejaram gasolina nas minhas casas e as incendiaram. Eles derrubaram todas as minhas cercas e demoliram a minha casa de 8 quartos. Agora estou sem casa com a minha família ”, relatou Sanneh.
Musa Sanneh, líder da facção “Ganbanaaxu”, contou que 15 pessoas foram presas e estão atualmente sob detenção na esquadra de Basse.
A polícia ainda está a verificar as prisões para divulgar qualquer informação sobre o assunto.
© e-Global Notícias em Português
FUGA DE INFORMAÇÃO - Serviços de segurança do estado alertam Doka Internacional de tentativa de sequestro e rapto que esta sendo levada a cabo contra a sua pessoa
Ouçam entrevista de Doka Ferreira Internacional na rádio (África FM) em Bissau.
O bloguista guineense expressou verdade que povo guineense almeja ouvir.
dokainternacionaldenunciante/Leopold Sedar Domingos
Alerta.Bafata em chàma descontentes de partido africano da independencia de Guiné e cabo verde PAIGC com a tentativa de interrupçaõ das obràs d estrada que liga bafata ganado que está sendo reabilitada pelo Braima Camarà que foi eleito n circulo (14) GANADO GUNTUBUEL.
Marcha de alunos: POLÍCIA DISPERSA MANIFESTANTES COM CASQUETES E CINTURÕES
A Polícia da Intervenção Rápida (PIR) dispersou na manhã desta segunda-feira, 27 de maio de 2019, um grupo de estudantes guineenses que se encontravam na avenida “Unidade Africana” a marchar para exigir do executivo o funcionamento pleno de aulas novamente paralisadas faz mais de três semanas no âmbito das vagas de greves decretadas pelas organizações sindicais.
Uma centena de estudantes com a idade compreendida entre 14 e 18 anos iniciaram a marcha a partir do liceu “Rui Barcelos da Cunha”, percorreram a avenida “Unidade Africana” com dísticos e cartazes nas mãos, cantavam as canções que se resumiam em slogan ‘queremos ir à escola’.
Estudantes mobilizados pelo Coletivo dos Alunos das Escolas Públicas e Privadas foram despersos violentamente pelas forças de segurança com casquetes e cinturões. Em fuga, os jovens manifestantes invadiram o mercado de bandim e muitos comerciantes fecharam os seus estabelecimentos comercias, facto que levou a intervenção de forças de segurança.
Em declaração a’O Democrata, o presidente da Confederação Nacional das Associações Estudantis da Guiné-Bissau (CONAEGUIB), Mutaro da Silva, classificou a atuação das forças de segurança de brutal e violenta face à manifestação dos alunos, que segundo ele, estava a decorrer de uma forma pacífica e ordeira. Acrescentou ainda que a sua organização estava a monitorar a marcha dos estudantes e que tudo estava a decorrer pacificamente e não havia necessidade de uso de violência pelas forças de segurança.
Denunciou na entrevista detenções de três estudantes e dois casos de ferimento. Sublinhou neste particular que só se pode desenvolver um país com conhecimentos, pelo que no seu entender, é necessário um investimento na educação.
“Os atuais dirigentes querem nos silenciar! Criaram milícias nos movimentos estudantis, portanto decidimos que a próxima marcha será realizada a frente do ministério do Interior de forma a facilitar que nos batam”, assegurou para de seguida apelar aos pais e encarregados da educação no sentido de darem mãos ao Coletivo e Movimentos estudantis para que numa única voz se possa exigir a escola para seus filhos.
Sobre a necessidade de anulação do presente ano lectivo, Mutaro da Silva, afirmou que a sua organização não permitirá que seja anulado o presente ano letivo, tendo assegurado que a marcha vai continuar por enquanto prosseguir a greve.
Por: Epifânia Mendonça
Foto: Marcelo Na Ritche
odemocratagb.com
Uma centena de estudantes com a idade compreendida entre 14 e 18 anos iniciaram a marcha a partir do liceu “Rui Barcelos da Cunha”, percorreram a avenida “Unidade Africana” com dísticos e cartazes nas mãos, cantavam as canções que se resumiam em slogan ‘queremos ir à escola’.
Estudantes mobilizados pelo Coletivo dos Alunos das Escolas Públicas e Privadas foram despersos violentamente pelas forças de segurança com casquetes e cinturões. Em fuga, os jovens manifestantes invadiram o mercado de bandim e muitos comerciantes fecharam os seus estabelecimentos comercias, facto que levou a intervenção de forças de segurança.
Em declaração a’O Democrata, o presidente da Confederação Nacional das Associações Estudantis da Guiné-Bissau (CONAEGUIB), Mutaro da Silva, classificou a atuação das forças de segurança de brutal e violenta face à manifestação dos alunos, que segundo ele, estava a decorrer de uma forma pacífica e ordeira. Acrescentou ainda que a sua organização estava a monitorar a marcha dos estudantes e que tudo estava a decorrer pacificamente e não havia necessidade de uso de violência pelas forças de segurança.
Denunciou na entrevista detenções de três estudantes e dois casos de ferimento. Sublinhou neste particular que só se pode desenvolver um país com conhecimentos, pelo que no seu entender, é necessário um investimento na educação.
“Os atuais dirigentes querem nos silenciar! Criaram milícias nos movimentos estudantis, portanto decidimos que a próxima marcha será realizada a frente do ministério do Interior de forma a facilitar que nos batam”, assegurou para de seguida apelar aos pais e encarregados da educação no sentido de darem mãos ao Coletivo e Movimentos estudantis para que numa única voz se possa exigir a escola para seus filhos.
Sobre a necessidade de anulação do presente ano lectivo, Mutaro da Silva, afirmou que a sua organização não permitirá que seja anulado o presente ano letivo, tendo assegurado que a marcha vai continuar por enquanto prosseguir a greve.
Por: Epifânia Mendonça
Foto: Marcelo Na Ritche
odemocratagb.com
segunda-feira, 27 de maio de 2019
O Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento apelar aos partidos políticos com assento parlamentar a encetarem o diálogo político sério e construtivo, com a finalidade de ultrapassar o impasse reinante na ANP, e consequentemente, concluir o processo de eleição dos restantes membros da mesa deste órgão de soberania
O Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento, acompanhou com bastante preocupação os discursos dos líderes da maioria parlamentar preferidos no num comício popular realizado no dia 25 de Maio de 2019, em Bissau, no quadro da manifestação pacifica organizada para exigir a nomeação de novo governo resultante das eleições legislativas de 10 de Março.
Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e
Desenvolvimento reconhece o legitimo direito que assiste a todos os partidos políticos, de reivindicar e protestar contra todos os actos que lesam os seus respectivos interesses legalmente reconhecidos pela constituição e demais leis em vigor na Guiné-Bissau.
Contudo, as declarações públicas proferidas no último sábado pelos líderes da maioria parlamentar, nomeadamente, de solicitar as forças armadas para abrir alas com vista a penetração no palácio da república, e demais outros feitos neste mesmo dia, incentivam a violência e a interferência das forças armadas nos assuntos políticos e põem em causa a missão apartidária e republicana das forças armadas.
O Movimento Nacional da Sociedade Civil acompanhou com basta preocupação a situação de impedimento de marcha pacífica dos estudantes que reclamam o direito ao ensino em consequência de sucessivas greves no sector de ensino.
Face ao exposto o Movimento Nacional da Sociedade Civil, decide o seguinte.
Condenar sem reservas todas as intervenções públicas que visam apelar a violência e incentivar a interferência das forças de defesa e segurança na resolução de diferendos políticos;
Exortar os dirigentes políticos da maioria parlamentar e demais outros, a se absterem de discursos políticos incendiários capazes de comprometer a paz, e tranquilidade que o país tanto necessita;
Apelar aos partidos políticos com assento parlamentar a encetarem o diálogo político sério e construtivo, com a finalidade de ultrapassar o impasse reinante na ANP, e consequentemente, concluir o processo de eleição dos restantes membros da mesa deste órgão de soberania.
Apelar a sua excelência Sr. Presidente da República, a utilizar os seus poderes constitucionais, com vista a nomeação com maior brevidade possível, de novo governo, em consequência dos resultados eleitorais;
Encorajar as forças de defesa e segurança, no sentido de manter afastadas das disputas político partidárias, cumprindo rigorosamente a sua missão republicana de defender a integridade territorial da Guiné-Bissau;
Exortar a classe política em geral, a adoptar moderação e contenção como forma de reivindicar os seus legítimos direitos.
Apelar a todos os guineenses, sobretudo os jovens, a absterem de praticas de actos susceptíveis de pôr em causa a ordem e tranquilidade pública.
Congratular-se com o conteúdo do comunicado do P5, tornado público no dia 24 de Maio, apelando os mesmos a se manterem atentas a evolução da situação política do país.
Manifestar o repúdio pela forma como as autoridades policiais impediram a realização de marcha pacífica dos estudantes em pleno gozo dos direitos cívicos.
Exigir ao Governo no sentido de encetar dialogo com as centrais sindicais por forma a encontrar soluções que poem fim as sucessivas ondas de greve na administração publica guineense.
Feito em Bissau aos 27 dias do mês de Maio de 2019
A Direcção Nacional
Fonte: Estamos a Trabalhar
Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e
Desenvolvimento reconhece o legitimo direito que assiste a todos os partidos políticos, de reivindicar e protestar contra todos os actos que lesam os seus respectivos interesses legalmente reconhecidos pela constituição e demais leis em vigor na Guiné-Bissau.
Contudo, as declarações públicas proferidas no último sábado pelos líderes da maioria parlamentar, nomeadamente, de solicitar as forças armadas para abrir alas com vista a penetração no palácio da república, e demais outros feitos neste mesmo dia, incentivam a violência e a interferência das forças armadas nos assuntos políticos e põem em causa a missão apartidária e republicana das forças armadas.
O Movimento Nacional da Sociedade Civil acompanhou com basta preocupação a situação de impedimento de marcha pacífica dos estudantes que reclamam o direito ao ensino em consequência de sucessivas greves no sector de ensino.
Face ao exposto o Movimento Nacional da Sociedade Civil, decide o seguinte.
Condenar sem reservas todas as intervenções públicas que visam apelar a violência e incentivar a interferência das forças de defesa e segurança na resolução de diferendos políticos;
Exortar os dirigentes políticos da maioria parlamentar e demais outros, a se absterem de discursos políticos incendiários capazes de comprometer a paz, e tranquilidade que o país tanto necessita;
Apelar aos partidos políticos com assento parlamentar a encetarem o diálogo político sério e construtivo, com a finalidade de ultrapassar o impasse reinante na ANP, e consequentemente, concluir o processo de eleição dos restantes membros da mesa deste órgão de soberania.
Apelar a sua excelência Sr. Presidente da República, a utilizar os seus poderes constitucionais, com vista a nomeação com maior brevidade possível, de novo governo, em consequência dos resultados eleitorais;
Encorajar as forças de defesa e segurança, no sentido de manter afastadas das disputas político partidárias, cumprindo rigorosamente a sua missão republicana de defender a integridade territorial da Guiné-Bissau;
Exortar a classe política em geral, a adoptar moderação e contenção como forma de reivindicar os seus legítimos direitos.
Apelar a todos os guineenses, sobretudo os jovens, a absterem de praticas de actos susceptíveis de pôr em causa a ordem e tranquilidade pública.
Congratular-se com o conteúdo do comunicado do P5, tornado público no dia 24 de Maio, apelando os mesmos a se manterem atentas a evolução da situação política do país.
Manifestar o repúdio pela forma como as autoridades policiais impediram a realização de marcha pacífica dos estudantes em pleno gozo dos direitos cívicos.
Exigir ao Governo no sentido de encetar dialogo com as centrais sindicais por forma a encontrar soluções que poem fim as sucessivas ondas de greve na administração publica guineense.
Feito em Bissau aos 27 dias do mês de Maio de 2019
A Direcção Nacional
Fonte: Estamos a Trabalhar
A virtude de manter a mente aberta
Acontece com muita frequência em nosso dia a dia, encontrarmos pessoas que se mantêm firmes em seus modelos de pensamento. Amigos próximos inclusive, relutantes para realizarem mudanças, para se arriscarem a escutar, inclusive, opiniões diferentes da voz própria, por acreditarem que tudo o que se distancia dos seus padrões de percepção é errado.
A nossa sociedade hospeda uma grande quantidade de mentes quadradas, que colocaram um “tapa-olho” em seu cérebro, negando a abertura mental e usando o conhecido como escudo. São mentes inflexíveis que sobrevivem à rotina e se negam a se abrir para novas opções.
Temos certeza de que você também conhece pessoas com esse perfil de pensamento e de personalidade. O difícil é quando são familiares, amigos, colegas de trabalho com quem temos que nos relacionar a cada dia. É complicado sermos conscientes da grande quantidade de muros que existem neles.
Não obstante, é preciso ter obviamente uma clara percepção e postura para que não se deixe se influenciar, não se contagiando com o vírus da inflexibilidade, da rotina que se nega às mudanças por medo de desestabilizar-se. Uma mente aberta é uma arma poderosa que devemos saber desenvolver.
Estratégias para manter uma mente aberta
Há algo que vale a pena levar em consideração. É possível que você mesmo seja o exemplo de uma pessoa que saiba manter a abertura mental, que tenha se distanciado desse molde que esculpe esses cérebros geométricos voltados para seus próprios interesses, tomados pelo medo de mudanças.
Entretanto, de certa forma, todos nós temos uma ou outra parte que não se curvou completamente para tal abertura. Todos nós temos algum “pequeno” medo e dispomos de uma reduzida “zona de conforto” da qual é muito difícil de sair. Você é capaz, por exemplo, de aceitar opiniões diferentes da sua? Você acha que os seus princípios, as suas opiniões e crenças são sempre as verdadeiras?
Para se aprofundar um pouco mais nesses aspectos, convido-te para que leve em consideração todas essas dimensões que nos ajudam a manter uma mente aberta.
1. Questione o que o rodeia
Não se trata de duvidar de tudo o que vemos ou fazemos. Trata-se de não dar as coisas sempre como certas, aceitando que “tudo é como deve ser”. É muito possível, por exemplo, que no seu trabalho existam muitos aspectos que devam ser melhorados e mais: pode ser que até você mesmo possa potencializar as suas habilidades para crescer profissionalmente.
É possível, inclusive, que essa pessoa que tanto admira nem sempre tem razão, e que muitas das coisas que você lê todos os dias tenham outros matizes a serem consideradas. Seja um pouco mais crítico em relação a tudo o que o rodeia.
2. Aceite o desconhecido, admita o inesperado
O medo é o maior arquiteto de barreiras que você poderá encontrar na sua vida. É ele quem nos impede de descobrir novas opções, novos caminhos que poderiam levar até uma satisfação pessoal mais elevada. Por que não aceitar tudo aquilo que chega sem avisar? Por que não dar uma oportunidade ao imprevisto?
Poucas coisas envelhecem tanto quanto o medo e a covardia. As portas que fechamos por medo do imprevisto são espelhos no qual amanhã deixaremos os nossos lamentos e arrependimentos.
3. Obtenha inspiração de tudo que o rodeia, até dos seus inimigos
Acredite ou não, as pessoas podem obter uma grande aprendizagem até daquilo que nos causa dano. Uma mente aberta é a que escuta todas as opiniões e a que não vira o rosto para fugir.
Pode ser que tenha na sua frente alguém acostumado a reclamar para os outros, a enganar e a submeter, porém, conhecendo também esses padrões de comportamento, aprendemos mais com eles para saber o que NÃO queremos ser, para compreender do que temos que nos distanciar e o que é o que queremos para nós mesmos.
Tente tirar sempre algo bom de toda situação que experimentar a cada dia. Uma mente aberta não joga a âncora só nas coisas negativas, na chuva de hoje, no erro cometido ou nesse “não” que tivemos como resposta.
A vida não para nos fracassos e nas perdas se nos permitirmos à honra de reconhecer os erros para aprender com eles. Estaremos colocando em prática as engrenagens para a mudança, para a melhora. É questão de ser um pouco mais flexível e de modificar as nossas perspectivas para o positivismo e para a superação.
A vida é uma inspiração contínua que exige olhos abertos. Veja o seu exterior e conforte o seu interior. É dessa forma que alcançará um verdadeiro conhecimento das coisas. Não tenha medo de errar e, simplesmente, atreva-se a viver com uma mente aberta.
Felippe Mesquita
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segunda-feira, maio 27, 2019
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MOVIMENTO JOMAV CRITICA ATUAL DIREÇÃO DO PAIGC: ESTÃO AFUNDAR O PARTIDO
O Movimento “Jomav”, organização que apoia o Chefe de Estado da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, não poupa nas críticas direcionadas à atual direção do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, (PAIGC) e o seu líder Domingos Simões Pereira que, diz, estão a levar o PAIGC para o abismo. A organização acusa a atual direção do partido de promover intrigas, difamações, confusões e calunias, com único propósito de criar situações imprevisível para o país.
Em conferência de imprensa esta segunda-feira, 27 de maio de 2019, num dos bairros da capital Bissau, o vice coordenador do Movimento “Jomav”, Mussa Turé, alertou aos órgãos internas do partido no sentido de travarem tais manobras da atual direção do PAIGC, salvaguardando assim os valores que norteiam a criação do partido.
“Pensamos que qualquer cidadão guineense não pode concordar com o pensamento atual da direção do partido, por isso, é urgente o PAIGC tomar a decisão a partir do comitê central e Bureau político contra o líder do partido, que cada dia que passa esta afundar o partido”, declarou Turé.
O encontro com a imprensa serviu para se manifestar contra os protestos dos partidos da maioria parlamentar, que avisaram que a marcha realizada no sábado é a última exigência pacífica ao Presidente guineense para a nomeação do primeiro-ministro e formação do Governo resultante das eleições legislativas.
Aos jornalistas, Turé revela que a organização apoio a decisão do Chefe de Estado de formar o governo só depois da resolução do impasse na composição da mesa do parlamento guineense.
Segundo vice coordenador do Movimento “Jomav”, não existe nenhum artigo na constituição da república que determina a nomeação do governo logo depois das eleições legislativas pelo Presidente da República.
Durante a sua longa intervenção, Turé ainda fez duras críticas aos partidos aliados do PAIGC, nomeadamente a Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), União para Mudança (UM), Partido da Nova Democracia (PND), Partido da Convergência Democrática (PCD) e Partido da Unidade Nacional (PUN).
O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes também não escapou da crítica do movimento de apoio o Presidente guineense. Turé entende que Gomes já não tem condições para continuar a governar o país.
Há mais de dois meses depois da realização do escrutínio no país, os guineenses continuam a não conhecer o governo resultante do escrutínio de 10 de março de 2019. A situação política do país afetou por completo a vida dos cidadãos.
Além dos partidos que compõem a nova maioria parlamentar, a sociedade civil guineense e a comunidade internacional, pediram na semana passada a nomeação “urgente” do novo primeiro-ministro e a marcação das eleições presidenciais.
Por: AC
Rádio Jovem Bissau
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segunda-feira, maio 27, 2019
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O Partido da Renovação Social diz que não é normal num estado democrático que fiquem impunes declarações de incitação à violência e à subversão da ordem constitucional, por parte de ninguém, e muito menos de um líder político.
Também não é normal e muito menos inofensivo, que num estado democrático, um líder político concite as Forças de Defesa e Segurança a abrir alas para que se consuma a liquidação física de um Presidente da República.
Prs Bissau
Prs Bissau
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segunda-feira, maio 27, 2019
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GUINÉ-BISSAU - Partido Madem condena "declarações provocatórias" de líder do PAIGC
O Movimento para a Alternância Democrática da Guiné-Bissau (Madem-G15) condenou hoje as "declarações provocatórios" do líder do Partido Africano para a Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, e pediu "serenidade" aos guineenses.
Em comunicado, divulgado à imprensa, o partido, liderado por Braima Camará, condenou o que considerou serem as "declarações provocatórias e subversivas do líder do PAIGC por incitar à violência e à anarquia no país".
No sábado, durante mais um protesto da maioria parlamentar do país para exigir ao Presidente a nomeação do primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira afirmou que aquela manifestação era a última "exigência pacífica".
"Este é o nosso último ensaio, a nossa última chamada de atenção, última exigência pacífica que fazemos não só ao povo guineense, mas também à comunidade internacional", afirmou o presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das últimas legislativas.
O Madem-G15 responsabiliza também o PAIGC e os seus aliados pelas "consequências políticas, económicas e sociais que se estão e se vierem a registar na Guiné-Bissau", devido ao que o partido considera ser um "comportamento abusivo, arrogante e ilegal, motivado pela obsessão pelo exercício do poder absoluto" no país.
O movimento, criado por um grupo de dissidentes do PAIGC e que ficou em segundo lugar nas legislativas de 10 de março, felicita também a comunidade internacional pela "clarividência e objetividade" no comunicado divulgado na sexta-feira.
As Nações Unidas, a União Europeia, a União Africana, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa pediram na sexta-feira a todos os atores políticos guineenses para se empenharem num diálogo construtivo e salientaram a urgência para a necessidade de ser nomeado um primeiro-ministro e marcadas as eleições presidenciais.
Também o Governo português manifestou no sábado "preocupação com o atraso na nomeação de um Governo na Guiné-Bissau, apesar de estarem reunidas todas as condições exigíveis" para que isso aconteça.
"Portugal recorda que os resultados das eleições legislativas do passado dia 10 de março e os acordos interpartidários subsequentes permitiram constituir uma maioria parlamentar e, portanto, garantir a viabilização de um Governo", refere-se num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros português, em que se apela à formação, "sem mais delongas", de um executivo que "reflita a escolha do povo guineense".
No comunicado de hoje, o Madem-G15 alerta a comunidade internacional para a "postura irresponsável, violenta e antidemocrática do líder do PAIGC ao decidir lançar um apelo direto às Forças Armadas Republicanas do país para desta vez abrirem caminho à anarquia e ao golpe de Estado na Guiné-Bissau".
O Madem-G15 pediu também aos guineenses para manterem a calma e a serenidade.
Dois meses depois das eleições legislativas, o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau ainda não foi indigitado pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, e o novo Governo também não tomou posse devido a um novo impasse político, que teve início com a eleição dos membros da Assembleia Nacional Popular.
Depois de Cipriano Cassamá, do PAIGC, ter sido reconduzido no cargo de presidente do parlamento, e Nuno Nabian, da APU-PDGB, ter sido eleito primeiro vice-presidente, a maior parte dos deputados guineenses votou contra o nome do coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, para segundo vice-presidente do parlamento.
O Madem-G15 recusou avançar com outro nome para cargo e apresentou uma providência cautelar para anular a votação, mas que foi recusada pelo Supremo Tribunal de Justiça.
Por outro lado, o Partido de Renovação Social (PRS) reclama para si a indicação do nome do primeiro secretário da mesa da assembleia.
O parlamento da Guiné-Bissau está dividido em dois grandes blocos, um, que inclui o PAIGC (partido mais votado, mas sem maioria), a APU-PDGB, a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia, com 54 deputados, e outro, que juntou o Madem-G15 (segundo partido mais votado) e o Partido de Renovação Social, com 48.
Em declarações à imprensa, o Presidente guineense justificou o atraso na nomeação do primeiro-ministro com a falta de entendimento.
"Não temos primeiro-ministro até hoje, porque ainda temos esperança que haja um entendimento entre partidos políticos na constituição da mesa da Assembleia e porque o Governo é da emanação da Assembleia", disse.
NAOM
Em comunicado, divulgado à imprensa, o partido, liderado por Braima Camará, condenou o que considerou serem as "declarações provocatórias e subversivas do líder do PAIGC por incitar à violência e à anarquia no país".
No sábado, durante mais um protesto da maioria parlamentar do país para exigir ao Presidente a nomeação do primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira afirmou que aquela manifestação era a última "exigência pacífica".
"Este é o nosso último ensaio, a nossa última chamada de atenção, última exigência pacífica que fazemos não só ao povo guineense, mas também à comunidade internacional", afirmou o presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das últimas legislativas.
O Madem-G15 responsabiliza também o PAIGC e os seus aliados pelas "consequências políticas, económicas e sociais que se estão e se vierem a registar na Guiné-Bissau", devido ao que o partido considera ser um "comportamento abusivo, arrogante e ilegal, motivado pela obsessão pelo exercício do poder absoluto" no país.
O movimento, criado por um grupo de dissidentes do PAIGC e que ficou em segundo lugar nas legislativas de 10 de março, felicita também a comunidade internacional pela "clarividência e objetividade" no comunicado divulgado na sexta-feira.
As Nações Unidas, a União Europeia, a União Africana, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa pediram na sexta-feira a todos os atores políticos guineenses para se empenharem num diálogo construtivo e salientaram a urgência para a necessidade de ser nomeado um primeiro-ministro e marcadas as eleições presidenciais.
Também o Governo português manifestou no sábado "preocupação com o atraso na nomeação de um Governo na Guiné-Bissau, apesar de estarem reunidas todas as condições exigíveis" para que isso aconteça.
"Portugal recorda que os resultados das eleições legislativas do passado dia 10 de março e os acordos interpartidários subsequentes permitiram constituir uma maioria parlamentar e, portanto, garantir a viabilização de um Governo", refere-se num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros português, em que se apela à formação, "sem mais delongas", de um executivo que "reflita a escolha do povo guineense".
No comunicado de hoje, o Madem-G15 alerta a comunidade internacional para a "postura irresponsável, violenta e antidemocrática do líder do PAIGC ao decidir lançar um apelo direto às Forças Armadas Republicanas do país para desta vez abrirem caminho à anarquia e ao golpe de Estado na Guiné-Bissau".
O Madem-G15 pediu também aos guineenses para manterem a calma e a serenidade.
Dois meses depois das eleições legislativas, o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau ainda não foi indigitado pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, e o novo Governo também não tomou posse devido a um novo impasse político, que teve início com a eleição dos membros da Assembleia Nacional Popular.
Depois de Cipriano Cassamá, do PAIGC, ter sido reconduzido no cargo de presidente do parlamento, e Nuno Nabian, da APU-PDGB, ter sido eleito primeiro vice-presidente, a maior parte dos deputados guineenses votou contra o nome do coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, para segundo vice-presidente do parlamento.
O Madem-G15 recusou avançar com outro nome para cargo e apresentou uma providência cautelar para anular a votação, mas que foi recusada pelo Supremo Tribunal de Justiça.
Por outro lado, o Partido de Renovação Social (PRS) reclama para si a indicação do nome do primeiro secretário da mesa da assembleia.
O parlamento da Guiné-Bissau está dividido em dois grandes blocos, um, que inclui o PAIGC (partido mais votado, mas sem maioria), a APU-PDGB, a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia, com 54 deputados, e outro, que juntou o Madem-G15 (segundo partido mais votado) e o Partido de Renovação Social, com 48.
Em declarações à imprensa, o Presidente guineense justificou o atraso na nomeação do primeiro-ministro com a falta de entendimento.
"Não temos primeiro-ministro até hoje, porque ainda temos esperança que haja um entendimento entre partidos políticos na constituição da mesa da Assembleia e porque o Governo é da emanação da Assembleia", disse.
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segunda-feira, maio 27, 2019
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Guiné-Bissau: Sociedade Civil condena incitações à interferência dos militares na política
O Movimento Nacional da Sociedade Civil Para Paz, Democracia e Desenvolvimento condenou “sem reservas” as intervenções públicas que visam apelar à “violência e incentivar a interferência” das Forças de Defesa e Segurança na resolução de diferendos políticos.
Em comunicado, esta segunda-feira 27 de Maio, a organização da Sociedade Civil exortou os dirigentes políticos da maioria parlamentar, entre outros, a absterem-se de discursos políticos “incendiários” capazes de comprometer a paz a e tranquilidade no país.
“As declarações públicas proferidas, no último sábado, pelos líderes da maioria parlamentar de solicitar as Forças Armadas para abrir alas com vista a penetração no palácio da República, e demais outros feitos neste mesmo dia, incentivam a violência e a interferência das Forças Armadas nos assuntos políticos e põem em causa a missão apartidária e Republicana das Forças Armadas” lê-se no documento assinado por Fodé Caramba Sanhã, presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil Para Paz, Democracia e Desenvolvimento, que pede às Forças de Defesa e Segurança a manterem-se equidistantes das disputas político partidárias, cumprindo rigorosamente a sua missão República de defender a integridade territorial da Guiné-Bissau.
No que concerne ao impasse político no parlamento, o movimento da Sociedade Civil apelou aos partidos políticos com assento parlamentar a encetarem um diálogo político “sério e construtivo”, com finalidade de ultrapassar o impasse na ANP, e consequentemente, concluir o processo de eleição dos restantes membros da mesa daquele órgão de soberania, exortando a classe política a adoptar a “moderação e contenção” como forma de reivindicar os seus direitos.
O Movimento Nacional da Sociedade Civil Para Paz, Democracia e Desenvolvimento apelou também ao Presidente da República, José Mário Vaz, a utilizar os seus poderes constitucionais, com vista a nomeação com maior brevidade possível, de um novo governo, em consequência dos resultados eleitorais, congratulando-se com o conteúdo do comunicado do P5 tornado público a 24 de Maio, e pediu às organizações internacionais a manterem-se atentas à evolução da situação política do país.
Ao governo, o movimento da Sociedade Civil exige que estabeleça diálogo com as centrais sindicais, de forma a encontrar soluções para pôr fim às sucessivas ondas de greve na administração pública guineense.
Por fim, sobre a carga policial contra os alunos que exigiam o fim de greve nas escolas públicas, o movimento da Sociedade Civil manifestou o seu repúdio pela forma como as autoridades policiais impediram a realização de marcha pacifica dos estudantes em pleno gozo dos direitos cívicos.
Tiago Seide
© e-Global Notícias em Português
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segunda-feira, maio 27, 2019
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TERRA - Esta descoberta ajuda a explicar os limites de habitabilidade da Terra
Pequenos microrganismos foram descobertos num dos ambientes mais extremos do planeta, o vulcão Dallol, na Etiópia, sendo esta uma importante descoberta para entender os limites de habitabilidade da Terra e fora dela.
Esta descoberta, publicada hoje na revista Nature Scientif Reports, foi liderada por cientistas espanhóis do Centro de Astrobiologia que agrega o Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) e o Instituto Nacional de Técnica Aeroespacial (INTA).
A região geotérmica de Dallol, situada na depressão de Dankil, encontra-se entre 124 e 155 metros abaixo do nível do mar e é considerada um dos ambientes mais extremos e mais quentes do planeta.
Neste lugar, os investigadores encontraram estruturas muito pequenas enterradas dentro de depósitos minerais, que são a primeira prova da existência de vida nesta região.
"Descobrimos, pela primeira vez, a evidência morfológica e molecular de 'nanomicroorganismos termo-haloacidófilos' (amantes de altas temperaturas, alta salinidade, da presença de sais e metais e de baixos valores de pH) neste novo ambiente múltiplo extremo", afirmou o chefe da investigação, Felipe Gómez.
De acordo com o cientista, estes microrganismos são "pequenas bactérias" que pertencem à ordem 'Nanohaloarchaea', apesar de não se descartar a hipótese de serem novos microrganismos não descritos até ao momento.
Este ambiente extremo situa-se na depressão de Afar, um fundo marinho no córtex terrestre que se localiza na convergência de três placas tectónicas terrestres -- a placa Núbia, a Somali e a Arábia.
Estas placas têm, em alguns pontos, um córtex continental muito fino (menos de 15 km de espessura) e magma -- lava retida no subsolo -- entre três a cinco quilómetros de profundidade.
A interação entre os depósitos de sal e o vulcanismo deu origem a águas termais, excecionalmente ácidas e salgadas, cujas temperatura máximas são entre 90º e 109ª Celsius.
Os resultados deste estudo têm importantes implicações na compreensão dos limites ambientais da vida, proporcionando informação útil para avaliar a habitabilidade da Terra e de outras partes do Sistema Solar, como Marte.
Este estudo pode também ser um importante passo na seleção de sítios de aterragem para futuras missões que pretendam detetar vida.
NAOM
Esta descoberta, publicada hoje na revista Nature Scientif Reports, foi liderada por cientistas espanhóis do Centro de Astrobiologia que agrega o Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) e o Instituto Nacional de Técnica Aeroespacial (INTA).
A região geotérmica de Dallol, situada na depressão de Dankil, encontra-se entre 124 e 155 metros abaixo do nível do mar e é considerada um dos ambientes mais extremos e mais quentes do planeta.
Neste lugar, os investigadores encontraram estruturas muito pequenas enterradas dentro de depósitos minerais, que são a primeira prova da existência de vida nesta região.
"Descobrimos, pela primeira vez, a evidência morfológica e molecular de 'nanomicroorganismos termo-haloacidófilos' (amantes de altas temperaturas, alta salinidade, da presença de sais e metais e de baixos valores de pH) neste novo ambiente múltiplo extremo", afirmou o chefe da investigação, Felipe Gómez.
De acordo com o cientista, estes microrganismos são "pequenas bactérias" que pertencem à ordem 'Nanohaloarchaea', apesar de não se descartar a hipótese de serem novos microrganismos não descritos até ao momento.
Este ambiente extremo situa-se na depressão de Afar, um fundo marinho no córtex terrestre que se localiza na convergência de três placas tectónicas terrestres -- a placa Núbia, a Somali e a Arábia.
Estas placas têm, em alguns pontos, um córtex continental muito fino (menos de 15 km de espessura) e magma -- lava retida no subsolo -- entre três a cinco quilómetros de profundidade.
A interação entre os depósitos de sal e o vulcanismo deu origem a águas termais, excecionalmente ácidas e salgadas, cujas temperatura máximas são entre 90º e 109ª Celsius.
Os resultados deste estudo têm importantes implicações na compreensão dos limites ambientais da vida, proporcionando informação útil para avaliar a habitabilidade da Terra e de outras partes do Sistema Solar, como Marte.
Este estudo pode também ser um importante passo na seleção de sítios de aterragem para futuras missões que pretendam detetar vida.
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Cultura - Diretor-geral denuncia tentativa de ocupação indevida do terreno para Palácio de Cultura por parte de alguns dirigentes
Bissau, 27 Mai 19 (ANG) - O Diretor-geral denunciou esta segunda-feira a alegada tentativa de ocupação ilegal do terreno destinado a construção do Palácio da Cultura por parte de alguns dirigentes.
João Cornélio Gomes Correia que falava aos jornalistas, sobre a data de comemoração do 42º aniversário da morte do Músico, Poeta e Escritor José Carlos Schwartz afirmou estar munido de documentos para provar as suas denúncias.
Lembrou que todos estão a criticar, que os concertos realizados no Estádio 24 de Setembro podem estragar o relvado, mas que se o palácio da Cultura for construído, além de auditório, vai ter também um arena, e ninguém volta a fazer espetáculos no estádio.
Cornélio Correia indicou que, se um país pretende desenvolver a sua cultura, deve pautar pela criação de infraestrutura, porque é um ponto importante no desenvolvimento da economia criativa e de indústria cultural.
“ A Direção-geral da Cultura está empenhada em legalizar e implementar as leis que regem o sector cultural, desde o direito do autor ao combate a pirataria,” frisou.
Também falou da lei de manifestação cultural que regula o papel dos artistas, promotores de eventos,e não de forma como tem estado a acontecer no país em que muitos organizam manifestações sem serem profissionais e sem licenças, e muitas agências não pagam os impostos fiscais ao Estado.
Em relação a data comemorativa do dia nacional da música, disse que não serve apenas para homenagear os heróis da cultura, mas também para refletir a cultura, e que, apesar de a atual crise política, a sua direção vai assinalar o dia com a realização de mini- evento.
Explicou que a secretaria de Estado da Juventude, Cultura e Desportos em colaboração com Centro Académico José Carlos Swartz e Associação dos músicos promovem hoje uma serenata, para a qual estão convidados todos os homens da cultura desde artistas plástica, músicos, cantores, poetas, compositores e outros.
Cornélio Correia lamentou o facto de na Guiné-Bissau ninguém paga o que consome das artes, desde quadros , músicas que passam nos espaços publicitários nas rádios, nos bares e nas bombas de combustíveis.
O Diretor-geral da Cultura referiu que havia Escola de Música Nacional fundada em 1978, denominado “José Carlos Schwartz” mas que mais tarde veio a desaparecer. Acrescentou que ele próprio,o José Manuel Fortes, Francisco Sanhá, Inês Trigo e Juca Delgado são frutos daquela instituição nos anos 79 a 82, antes de ir para Portugal fazer o curso de música.
Aquele dirigente disse que desde então mais ninguém foi enviado pelo governo para se formar em música.
Cornélio Correia disse entretanto que, felizmente, a sua direção conseguiu enviar 17 jovens, nomeadamente MC Sadjá, Samanta, Albanês, Marlom e outros para uma escola privada em Portugal para estudar a música, após uma curta formação local de seis meses.
Afirmou que existem condições para o funcionamento de uma escola de música no país.
ANG/JD//SG
João Cornélio Gomes Correia que falava aos jornalistas, sobre a data de comemoração do 42º aniversário da morte do Músico, Poeta e Escritor José Carlos Schwartz afirmou estar munido de documentos para provar as suas denúncias.
Lembrou que todos estão a criticar, que os concertos realizados no Estádio 24 de Setembro podem estragar o relvado, mas que se o palácio da Cultura for construído, além de auditório, vai ter também um arena, e ninguém volta a fazer espetáculos no estádio.
Cornélio Correia indicou que, se um país pretende desenvolver a sua cultura, deve pautar pela criação de infraestrutura, porque é um ponto importante no desenvolvimento da economia criativa e de indústria cultural.
“ A Direção-geral da Cultura está empenhada em legalizar e implementar as leis que regem o sector cultural, desde o direito do autor ao combate a pirataria,” frisou.
Também falou da lei de manifestação cultural que regula o papel dos artistas, promotores de eventos,e não de forma como tem estado a acontecer no país em que muitos organizam manifestações sem serem profissionais e sem licenças, e muitas agências não pagam os impostos fiscais ao Estado.
Em relação a data comemorativa do dia nacional da música, disse que não serve apenas para homenagear os heróis da cultura, mas também para refletir a cultura, e que, apesar de a atual crise política, a sua direção vai assinalar o dia com a realização de mini- evento.
Explicou que a secretaria de Estado da Juventude, Cultura e Desportos em colaboração com Centro Académico José Carlos Swartz e Associação dos músicos promovem hoje uma serenata, para a qual estão convidados todos os homens da cultura desde artistas plástica, músicos, cantores, poetas, compositores e outros.
Cornélio Correia lamentou o facto de na Guiné-Bissau ninguém paga o que consome das artes, desde quadros , músicas que passam nos espaços publicitários nas rádios, nos bares e nas bombas de combustíveis.
O Diretor-geral da Cultura referiu que havia Escola de Música Nacional fundada em 1978, denominado “José Carlos Schwartz” mas que mais tarde veio a desaparecer. Acrescentou que ele próprio,o José Manuel Fortes, Francisco Sanhá, Inês Trigo e Juca Delgado são frutos daquela instituição nos anos 79 a 82, antes de ir para Portugal fazer o curso de música.
Aquele dirigente disse que desde então mais ninguém foi enviado pelo governo para se formar em música.
Cornélio Correia disse entretanto que, felizmente, a sua direção conseguiu enviar 17 jovens, nomeadamente MC Sadjá, Samanta, Albanês, Marlom e outros para uma escola privada em Portugal para estudar a música, após uma curta formação local de seis meses.
Afirmou que existem condições para o funcionamento de uma escola de música no país.
ANG/JD//SG
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segunda-feira, maio 27, 2019
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Forças Armadas - “A potência de uma nação não se resume na quantidade da população mas também na qualidade dos seus homens”, diz o CEME
Bissau, 27 mai 19 (ANG) – O Chefe de Estado-maior do Exército (CEME), disse que a potência de uma nação não se resume apenas na quantidade da população, mas também na qualidade dos seus homens.
O Major-General Lassana Mansali destacava assim a importância da formação de que os militares guineenses beneficiaram no âmbito do 2º curso de Observadores militares para operações de manutenção de paz das Nações Unidas, decorrida durante duas semanas em Bissau.
Disse que as Forças Armadas guineenses estão a crescer positivamente a cada dia nas suas missões de sentinelas do povo em defesa da tranquilidade e paz.
Insali defendeu a formação local por ser mais abrangente pelo que devem ser priorizadas em detrimento da formação no exterior.
O Curso foi patrocinado pelas Nações Unidas em colaboração com o Centro Koffi Anan de Gana.
Falando no acto o Representante Adjunto do Secretário-geral das Nações Unidas, David Mclanchan- Karr disse que essa formação de militares vai contribuir para o fortalecimento das instituições na Guiné-Bissau e para consequentemente a estabilidade do país, para além de capacitar as Forças Armadas guineenses para a sua participação em operações de paz no âmbito regional ou global por intermédio de envio de observadores militares, contribuindo para a projecção do país e profissionalização da classe castrense.
O diplomata considerou que a classe castrense deu um passo positivo porque dos trinta formandos vinte são mulheres, que para ele, revela e ratifica o compromisso com a paridade de género nas Forças Armadas evidenciando uma clara consciência dos valores da liberdade, igualdade e democracia.
A referida formação ainda contou com o apoio da embaixada de Alemanha, sedeada em Dacar, no Senegal.
Um representante dessa embaixada presente na cerimónia, Carsten Wille disse que o foco de colaboração entre o Governo alemão e o Centro Koffi Anan é centrado em cursos de treinamento, inclusive do pessoal militar e para-militar, baseado nas necessidades de cada país membro da CEDEAO e da UA.
Wille chamou a atenção aos formandos sobre a necessidade dominarem a lingua francesa e inglesa, para estarem mais aptos para as missões de manutenção da paz.
Em nome dos formandos, Angélica Iuqui agradeceu aos facilitadores do curso e todas as entidades parceiras que contribuíram para que seja uma realidade, pedindo igualmente aos colegas a colocarem, na prática, todos os conhecimentos adquiridos.
O curso foi ministrado pelos oficiais do Centro Kofi Anan, é financiado pelo governo alemão num montante não revelado.
ANG/DMG/ÂC//SG
O Major-General Lassana Mansali destacava assim a importância da formação de que os militares guineenses beneficiaram no âmbito do 2º curso de Observadores militares para operações de manutenção de paz das Nações Unidas, decorrida durante duas semanas em Bissau.
Disse que as Forças Armadas guineenses estão a crescer positivamente a cada dia nas suas missões de sentinelas do povo em defesa da tranquilidade e paz.
Insali defendeu a formação local por ser mais abrangente pelo que devem ser priorizadas em detrimento da formação no exterior.
O Curso foi patrocinado pelas Nações Unidas em colaboração com o Centro Koffi Anan de Gana.
Falando no acto o Representante Adjunto do Secretário-geral das Nações Unidas, David Mclanchan- Karr disse que essa formação de militares vai contribuir para o fortalecimento das instituições na Guiné-Bissau e para consequentemente a estabilidade do país, para além de capacitar as Forças Armadas guineenses para a sua participação em operações de paz no âmbito regional ou global por intermédio de envio de observadores militares, contribuindo para a projecção do país e profissionalização da classe castrense.
O diplomata considerou que a classe castrense deu um passo positivo porque dos trinta formandos vinte são mulheres, que para ele, revela e ratifica o compromisso com a paridade de género nas Forças Armadas evidenciando uma clara consciência dos valores da liberdade, igualdade e democracia.
A referida formação ainda contou com o apoio da embaixada de Alemanha, sedeada em Dacar, no Senegal.
Um representante dessa embaixada presente na cerimónia, Carsten Wille disse que o foco de colaboração entre o Governo alemão e o Centro Koffi Anan é centrado em cursos de treinamento, inclusive do pessoal militar e para-militar, baseado nas necessidades de cada país membro da CEDEAO e da UA.
Wille chamou a atenção aos formandos sobre a necessidade dominarem a lingua francesa e inglesa, para estarem mais aptos para as missões de manutenção da paz.
Em nome dos formandos, Angélica Iuqui agradeceu aos facilitadores do curso e todas as entidades parceiras que contribuíram para que seja uma realidade, pedindo igualmente aos colegas a colocarem, na prática, todos os conhecimentos adquiridos.
O curso foi ministrado pelos oficiais do Centro Kofi Anan, é financiado pelo governo alemão num montante não revelado.
ANG/DMG/ÂC//SG
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segunda-feira, maio 27, 2019
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Declaração
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BAFATA DE MALAM SANTIM EM CHAMA. Populacão de Sector de Ganado descontentes com a interupção das obras.
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