O que espera encontrar num potencial parceiro amoroso? Apostamos que não é isto! Pelo menos conscientemente.
Basta uma espreitadela a uma das muitas aplicações online destinadas a encontros amorosos para entender que mesmo as menos esquisitas de nós ainda têm alguns critérios dos quais não abrem mão.
Um bom sentido de humor, gostar de animais, ser um homem de família, um bom salário – o barómetro parece ser amplo e variado.
Ou é?
Aparentemente, as mulheres em específico procuram por uma coisa e por uma coisa apenas quando procuram o tal – e provavelmente ‘o quê’ vai dar-lhe a volta ao estômago.
De acordo com um estudo inédito, aquilo que nos faz optar por um parceiro amoroso e não por outro, não tem nada a ver com um bom sentido de humor ou com a aparência física, bem pelo menos não da maneira que está a pensar.
O que as mulheres querem?
Aparente e supostamente querem alguém que se pareça com o irmão ou irmãos. O quê? Sim, isso mesmo.
A pesquisa inusitada que foi publicada no periódico The Evolution and Human Behaviour, pediu às participantes que olhassem para centenas de fotografias de homens e que as classificassem de acordo com as semelhanças faciais que partilhavam.
Os cientistas incluíram na amostra fotografias dos parceiros e dos irmãos das voluntárias. Note-se que cada voluntária só reconhecia o seu próprio companheiro e irmão nas imagens, tendo a maioria identificado inadvertidamente semelhanças entre homens que tinham essa relação de parentesco.
Os investigadores detetaram existirem “provas claras de semelhança perceptual entre as imagens faciais dos parceiros e dos irmãos das mulheres em questão”.
“Os resultados apurados não são a regra para todas as mulheres, mas denotámos que regra geral os parceiros masculinos tendem a parecer-se com os irmãos”, afirmou a coordenadora do estudo, Tamsin Saxton, em declarações à publicação The Independent.
Tamsin sugeriu ainda que “a familiaridade parece ser atrativa”, o que significa que as pessoas tendem a sentirem-se atraídas por indivíduos com aspeto, ideias, interesses e gostos semelhantes, “o que poderá justificar a tendência estranha que registámos”, explicou.
Sente-se menos repugnada ou nem por isso?
NAOM
domingo, 20 de maio de 2018
ONU: Indústria e agricultura devem ser prioridades na reunião do BAD
A analista económica com o pelouro de África nas Nações Unidas destacou a inovação na indústria, a agricultura e a mobilização dos recursos internos como temas fundamentais para a reunião do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), em Busan.
"Reuniões como a que o BAD vai realizar na Coreia do Sul providenciam aos governos dos países africanos uma oportunidade para debater os assuntos mais importantes para o desenvolvimento de médio e longo prazo das suas nações", disse Helena Afonso à Lusa, antecipando os temas em debate na reunião dos governadores do BAD, que começa segunda-feira em Busan, na Coreia do Sul.
O "fomento da inovação na indústria, o desenvolvimento da agricultura ou a mobilização de recursos domésticos" são alguns dos temas destacados pela economista, que salienta também o facto de as reuniões incluírem "representantes da sociedade civil, académicos e setor privado".
A reunião dos governadores do BAD tem como tema 'Acelerando a Industrialização de África', e decorre num contexto de crescimento fraco no continente e de dívida pública excessiva, que aliás foi um dos temas em destaque nos Encontros da Primavera do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, e que é também vincado por Helena Afonso.
"O crescimento das economias em África neste e no próximo ano deverá situar-se nos 3,6% e 3,9%, respetivamente, apoiado num aumento dos preços das matérias-primas e maior crescimento global, mas este ritmo de crescimento encontra-se bastante abaixo dos níveis necessários para erradicar a pobreza extrema, conforme estipulado no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 1 da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável", salienta a economista.
Entre as principais tarefas urgentes para a generalidade dos países africanos está "aumentar o potencial de crescimento do médio prazo. Urge também atender às vulnerabilidades que se estão a formar em muitos países, sobretudo no que se refere à dívida pública, e atender às várias crises humanitárias no continente", concluiu a analista económica responsável por África nas Nações Unidas.
A dívida pública nos países africanos tem subido de forma significativa nos últimos anos, tendo atingido, em média, um rácio de 50% face ao PIB, o que é considerado demasiado elevado face às necessidades de despesas de investimentos em infraestrutura na generalidade destes países.
Os Encontros Anuais, seguindo o modelo dos Encontros da Primavera do FMI e do Banco Mundial, são uma das maiores reuniões económicas do continente, juntando chefes de Estado, acionistas de referência no setor público e privado e académicos e parceiros para o desenvolvimento.
O BAD tem projetos em curso nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) de mais de 2 mil milhões de dólares, segundo números desta entidade, devendo usar as reuniões para avançar no projeto de criação de um instrumento de financiamento específico para os países lusófonos africanos.
NAOM
"Reuniões como a que o BAD vai realizar na Coreia do Sul providenciam aos governos dos países africanos uma oportunidade para debater os assuntos mais importantes para o desenvolvimento de médio e longo prazo das suas nações", disse Helena Afonso à Lusa, antecipando os temas em debate na reunião dos governadores do BAD, que começa segunda-feira em Busan, na Coreia do Sul.
O "fomento da inovação na indústria, o desenvolvimento da agricultura ou a mobilização de recursos domésticos" são alguns dos temas destacados pela economista, que salienta também o facto de as reuniões incluírem "representantes da sociedade civil, académicos e setor privado".
A reunião dos governadores do BAD tem como tema 'Acelerando a Industrialização de África', e decorre num contexto de crescimento fraco no continente e de dívida pública excessiva, que aliás foi um dos temas em destaque nos Encontros da Primavera do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, e que é também vincado por Helena Afonso.
"O crescimento das economias em África neste e no próximo ano deverá situar-se nos 3,6% e 3,9%, respetivamente, apoiado num aumento dos preços das matérias-primas e maior crescimento global, mas este ritmo de crescimento encontra-se bastante abaixo dos níveis necessários para erradicar a pobreza extrema, conforme estipulado no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 1 da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável", salienta a economista.
Entre as principais tarefas urgentes para a generalidade dos países africanos está "aumentar o potencial de crescimento do médio prazo. Urge também atender às vulnerabilidades que se estão a formar em muitos países, sobretudo no que se refere à dívida pública, e atender às várias crises humanitárias no continente", concluiu a analista económica responsável por África nas Nações Unidas.
A dívida pública nos países africanos tem subido de forma significativa nos últimos anos, tendo atingido, em média, um rácio de 50% face ao PIB, o que é considerado demasiado elevado face às necessidades de despesas de investimentos em infraestrutura na generalidade destes países.
Os Encontros Anuais, seguindo o modelo dos Encontros da Primavera do FMI e do Banco Mundial, são uma das maiores reuniões económicas do continente, juntando chefes de Estado, acionistas de referência no setor público e privado e académicos e parceiros para o desenvolvimento.
O BAD tem projetos em curso nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) de mais de 2 mil milhões de dólares, segundo números desta entidade, devendo usar as reuniões para avançar no projeto de criação de um instrumento de financiamento específico para os países lusófonos africanos.
NAOM
SABOTAGEM & Cia, Lda. ???
Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.sn
- José Mário Vaz tem dito e reafirmado que o Aristides Gomes "não é o meu primeiro-ministro, mas da CEDEAO";
- O ministro dos Negócios Estrangeiros "está ao meu serviço e não do primeiro-ministro (Aristides Gomes)";
- Amanhã, eu reunião extraordinária do Conselho de Ministros, o PAIGC avançará os nomes dos governadores regionais;
- Representante da CEDEAO, Blaise DIPLO, será convidado para as reuniões entre o PAIGC e PRS, tudo para evitar sabotagens;
— CEDEAO não vai retirar as sanções impostas a 19 guineenses, pelo menos até às eleições previstas para Novembro. As sucessivas falhas no cumprimento do Acordo a isso obriga. Casa roubada, trancas à porta...AAS
- José Mário Vaz tem dito e reafirmado que o Aristides Gomes "não é o meu primeiro-ministro, mas da CEDEAO";
- O ministro dos Negócios Estrangeiros "está ao meu serviço e não do primeiro-ministro (Aristides Gomes)";
- Amanhã, eu reunião extraordinária do Conselho de Ministros, o PAIGC avançará os nomes dos governadores regionais;
- Representante da CEDEAO, Blaise DIPLO, será convidado para as reuniões entre o PAIGC e PRS, tudo para evitar sabotagens;
— CEDEAO não vai retirar as sanções impostas a 19 guineenses, pelo menos até às eleições previstas para Novembro. As sucessivas falhas no cumprimento do Acordo a isso obriga. Casa roubada, trancas à porta...AAS
ATLÉTICO DE BISSORÃ SAGRA-SE CAMPEÃO NACIONAL DA SEGUNDA DIVISÃO
O Atlético Clube de Bissorã sagrou-se campeão nacional da segunda divisão de futebol ao vencer hoje, 19 de maio 2018, o Clube Recreativo de Gabú por duas bolas a uma, em jogo disputado no Estádio Lino Correia, em Bissau.
As duas equipas do interior do país defrontaram-se esta tarde na qualidade de vencedoras do grupo A [Bissorã] e B [Gabú] do campeonato nacional da segunda divisão, numa assistência significativa dos adeptos que estavam concentrados na bancada A. O Presidente da Federação de Futebol e a Diretora-Geral do Desporto, assistiram o jogo.
Logo no início do jogo, os atletas da equipa de leste praticaram um futebol tático, ou seja, trocaram a bola de maneira organizada. No minuto 16 da primeira parte do jogo, camisa 4 da equipa de Gabú, Iancuba Cissé, marcou o primeiro golo da partida, através de um belo remate na grande área da equipa de Bissorã.
Retomando a segunda parte do jogo, os rapazes do Norte, desdobraram-se e conseguiram quebrar ataque da equipa de Gabú, controlando completamente o jogo. No minuto 52, camisa 18 da equipa nortenha, Ansute Mané, igualou o placar, através de um contra-ataque muito rápido. A partir deste minuto, os atletas da equipa de Bissorã, tornaram-se mais ativos em termos do ataque junto à baliza adversária e no minuto 75, camisa 11 da equipa nortenha, Malam Mané, ampliou o resultado por 2 – 1.
Depois da entrega da taça à equipa vencedora do campeonato, o Presidente da Federação do Futebol da Guiné-Bissau, Manuel Irénio Nascimento Lopes, vulgo Manelinho, assegurou que o campeonato nacional da segunda divisão decorreu de forma “muito organizada”, e considerou de positivo a época desportiva 2017/2018.
Nesse sentido, o responsável da federação de futebol guineense, informou que a sua instituição já criou mecanismo para a premiação do primeiro lugar do campeonato da segunda divisão, neste caso, Atlético de Clube de Bissorã, sem, no entanto, revelar o montante do prémio.
Para o Treinador Adjunto de Atlético Clube de Bissorã, Braima Camará, a sua equipa estava muito preparada para ganhar este final, concretizando assim o objetivo preconizado e a valência que lhes levou a liderar o grupo A do campeonato da segunda divisão.
Por outro lado, o Treinador de Clube Recreativo de Gabú, Calilo Mané, disse que a sua equipa entrou muito bem no jogo, o que permitiu marcar o primeiro golo da partida. Calilo admitiu que a partir do 25 minutos de jogo, a equipa adversária cresceu na jogada.
“Na segunda parte do jogo, o nosso avançado lesionou-se e a equipa adversária aproveitou da lacuna e cansaço dos jogadores, que estavam de jejum, marcando dois golos”, contou Calilo Mané.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
As duas equipas do interior do país defrontaram-se esta tarde na qualidade de vencedoras do grupo A [Bissorã] e B [Gabú] do campeonato nacional da segunda divisão, numa assistência significativa dos adeptos que estavam concentrados na bancada A. O Presidente da Federação de Futebol e a Diretora-Geral do Desporto, assistiram o jogo.
Logo no início do jogo, os atletas da equipa de leste praticaram um futebol tático, ou seja, trocaram a bola de maneira organizada. No minuto 16 da primeira parte do jogo, camisa 4 da equipa de Gabú, Iancuba Cissé, marcou o primeiro golo da partida, através de um belo remate na grande área da equipa de Bissorã.
Retomando a segunda parte do jogo, os rapazes do Norte, desdobraram-se e conseguiram quebrar ataque da equipa de Gabú, controlando completamente o jogo. No minuto 52, camisa 18 da equipa nortenha, Ansute Mané, igualou o placar, através de um contra-ataque muito rápido. A partir deste minuto, os atletas da equipa de Bissorã, tornaram-se mais ativos em termos do ataque junto à baliza adversária e no minuto 75, camisa 11 da equipa nortenha, Malam Mané, ampliou o resultado por 2 – 1.
Depois da entrega da taça à equipa vencedora do campeonato, o Presidente da Federação do Futebol da Guiné-Bissau, Manuel Irénio Nascimento Lopes, vulgo Manelinho, assegurou que o campeonato nacional da segunda divisão decorreu de forma “muito organizada”, e considerou de positivo a época desportiva 2017/2018.
Nesse sentido, o responsável da federação de futebol guineense, informou que a sua instituição já criou mecanismo para a premiação do primeiro lugar do campeonato da segunda divisão, neste caso, Atlético de Clube de Bissorã, sem, no entanto, revelar o montante do prémio.
Para o Treinador Adjunto de Atlético Clube de Bissorã, Braima Camará, a sua equipa estava muito preparada para ganhar este final, concretizando assim o objetivo preconizado e a valência que lhes levou a liderar o grupo A do campeonato da segunda divisão.
Por outro lado, o Treinador de Clube Recreativo de Gabú, Calilo Mané, disse que a sua equipa entrou muito bem no jogo, o que permitiu marcar o primeiro golo da partida. Calilo admitiu que a partir do 25 minutos de jogo, a equipa adversária cresceu na jogada.
“Na segunda parte do jogo, o nosso avançado lesionou-se e a equipa adversária aproveitou da lacuna e cansaço dos jogadores, que estavam de jejum, marcando dois golos”, contou Calilo Mané.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
“INSTALAÇÕES DE CABO SUBMARINO EM FIBRA ÓPTICA ACE JÁ ESTÃO EM CURSO NO PAÍS”
A informação consta na nota de imprensa do sindicato de base das empresas Guiné Telecom e Guinetel que foi entregue hoje Notabanca. De acordo com a nota, as novas infraestruturas de comunicação vão facilitar a Guiné-Bissau, em parceria com Banco Mundial a ligação internacional.
No documento lê-se, o projecto prevê a criação de um consórcio para a gestão das infraestruturas, permitindo a entrada de capital dos operadores multinacionais na área das telecomunicações.
Ainda, Notabanca soube que existe alguns estrangulamentos com o Banco Mundial. Porque a instituição bancaria aconselhou ao Governo para não assinar acordo de parceria com o grupo Publenis.
Fonte: Notabanca; 19.05.2018
No documento lê-se, o projecto prevê a criação de um consórcio para a gestão das infraestruturas, permitindo a entrada de capital dos operadores multinacionais na área das telecomunicações.
Ainda, Notabanca soube que existe alguns estrangulamentos com o Banco Mundial. Porque a instituição bancaria aconselhou ao Governo para não assinar acordo de parceria com o grupo Publenis.
Fonte: Notabanca; 19.05.2018
A maior família do mundo vive na Índia. São 39 esposas, 94 crianças, 14 enteadas e 33 netas, ou seja, 180 pessoas no total.
GALERIA DE FOTOS - Casamento real: Príncipe Harry e Meghan Markle
Milhares de pessoas concentraram-se junto à capela de S. George no Castelo de Windsor para testemunhar o casamento real entre o príncipe Harry, filho mais novo de Lady Di e a estrela de Hollywood, Meghan Markle.
Principe Harry olha para a sua noiva Meghan Markle no momento em que ela chega acompanhada do Príncipe de Gales à capela de S. George, no Castelo de Windsor. 19 de Maio 2018
Actriz americana Meghan Markle chega à capela de S. George no castelo de Windsor para casar com o príncipe Harry, Duque de Sussex. 19 de Maio, 2018.
Príncipe Harry e Príncipe William chegam à cerimónia de casamento , na capela de S. George no castelo de Windsor. 19 de Maio, 2018.
A duquesa britânica de Cambridge, Catherine, e a amiga de Meghan Markle, a estilista canadiana Jessica Mulroney, seguram as anjinhas à porta da capela de S. George no castelo de Windsor, onde o príncipe Harry e Meghan Markle se casaram. 19 de Maio de 2018
O príncipe Harry e Meghan Markle durante a cerimónia de casamento na capela de S. George no castelo de Windsor, arredores de Londres, Inglaterra. 19 de Maio 2018.
Meghan Markle à saída do Hotel Cliveden House, para o seu casamento na capela de S. George, no castelo de Windsor, com o Príncipe Harry, em Taplow, Inglaterra. 19 de Maio, 2018.
Príncipe Harry caminha com o seu padrinho e irmão mias velho, o Duque de Cambridge, à chegada da capela de S George, no castelo de Windsor, par ao seu casamento com Meghan Markle. 19 de Maio 2018.
Meghan Markle com a sua mãe, Doria Ragland, a caminho da capela de S. George, onde Markle casou com o Príncipe britânico Harry, em Taplow. 19 de Maio 2018
Príncipe Harry olha para a sua noiva, Meghan Markle, que chega acompanhada pelo Príncipe de Gales e pai de Harry, Carlos, na capela de S George, no castelo de Windsor. 19 de Maio 2018.
Rainha Isabel II chega à capela de S. George, no castelo de Windsor para o casamento do seu neto Harry com a ex actriz Meghan Markle. 19 de Maio, 2018.
Meghan Markle arrives at St George's Chapel at Windsor Castle for her wedding to Prince Harry, May 19, 2018.
O Príncipe de Gales e duquesa de Cornwall
Príncipe Harry e Meghan Markle
Meghan Markle conduzida para a capela de S. George no castelo de Windsor. 19 de Maio 2018
VOA
Principe Harry olha para a sua noiva Meghan Markle no momento em que ela chega acompanhada do Príncipe de Gales à capela de S. George, no Castelo de Windsor. 19 de Maio 2018
Actriz americana Meghan Markle chega à capela de S. George no castelo de Windsor para casar com o príncipe Harry, Duque de Sussex. 19 de Maio, 2018.
Príncipe Harry e Príncipe William chegam à cerimónia de casamento , na capela de S. George no castelo de Windsor. 19 de Maio, 2018.
A duquesa britânica de Cambridge, Catherine, e a amiga de Meghan Markle, a estilista canadiana Jessica Mulroney, seguram as anjinhas à porta da capela de S. George no castelo de Windsor, onde o príncipe Harry e Meghan Markle se casaram. 19 de Maio de 2018
O príncipe Harry e Meghan Markle durante a cerimónia de casamento na capela de S. George no castelo de Windsor, arredores de Londres, Inglaterra. 19 de Maio 2018.
Meghan Markle à saída do Hotel Cliveden House, para o seu casamento na capela de S. George, no castelo de Windsor, com o Príncipe Harry, em Taplow, Inglaterra. 19 de Maio, 2018.
Príncipe Harry caminha com o seu padrinho e irmão mias velho, o Duque de Cambridge, à chegada da capela de S George, no castelo de Windsor, par ao seu casamento com Meghan Markle. 19 de Maio 2018.
Meghan Markle com a sua mãe, Doria Ragland, a caminho da capela de S. George, onde Markle casou com o Príncipe britânico Harry, em Taplow. 19 de Maio 2018
Príncipe Harry olha para a sua noiva, Meghan Markle, que chega acompanhada pelo Príncipe de Gales e pai de Harry, Carlos, na capela de S George, no castelo de Windsor. 19 de Maio 2018.
Rainha Isabel II chega à capela de S. George, no castelo de Windsor para o casamento do seu neto Harry com a ex actriz Meghan Markle. 19 de Maio, 2018.
Meghan Markle arrives at St George's Chapel at Windsor Castle for her wedding to Prince Harry, May 19, 2018.
O Príncipe de Gales e duquesa de Cornwall
Meghan Markle conduzida para a capela de S. George no castelo de Windsor. 19 de Maio 2018
VOA
sábado, 19 de maio de 2018
“Se importar sempre com o que as pessoas falam te faz ser um prisioneiro delas”. Lao Tzu.
GUINEENSES QUEIXAM DE PAGAMENTOS DE VISTOS QUE VIOLAM LEI DA DUPLA NACIONALIDADE
Os emigrantes guineenses continuam a queixar-se de dificuldades de todas naturezas desde aquisição de vistos de entradas no país de origem bem como as suas remessas para Guiné-Bissau.
Esta realidade foi confirmada esta sexta-feira no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira pelos emigrantes na plena fila da sala de desembarque no do Aeroporto Osvaldo Vieira, no âmbito de uma visita que o Secretário de Estado das Comunidades efetuou no Serviço de Migração e Fronteiras do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira.” Para vir cá paguei na Embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa 70 Euros para que posso ter vistos, mas eu não sabia que não era necessário fazer este pagamento, uma vez que existe a lei de dupla nacionalidade que dá esse direito”, lamentou um dos emigrantes que vive em Portugal há mais de 20 anos.
Sobre o assunto o Diretor-geral Adjunto de Migração e Fronteira Mamadi Cassamá disse esperar orientações do Governo para pôr cobro a situação de cobrança de vistos para os cidadãos de dupla nacionalidades.” Esta situação de vistos, gastaríamos que nos facultassem documentos que iliba os nossos concidadãos com dupla nacionalidade de pagar vistos, porque queremos também que eles sejam bem recebidos e acarinhados ao chegarem ao país de origem”, disse ele.
A nível das Alfandegas, Tino Vaz delegado da Direção-geral das Alfandegas no Aeroporto, falou sobre os emigrantes. “Maiores dificuldades que deparamos como os nossos emigrantes residem fundamentalmente no controlo das cargas quando eles têm o excesso de cargas,” disse.
Em resposta, Antônio Queba Bandjai Secretário de Estado das Comunidades lembrou da existência das normas legais que orientam os procedimentos de serviços de migração junto ao Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira no que diz respeito a questão da dupla nacionalidade.” Existem lei que regulam isso, o que falta é o seu cumprimento pelas autoridades de serviços de migração e fronteira, o que vamos fazer funcionar”, disse.
cfm87.net
Esta realidade foi confirmada esta sexta-feira no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira pelos emigrantes na plena fila da sala de desembarque no do Aeroporto Osvaldo Vieira, no âmbito de uma visita que o Secretário de Estado das Comunidades efetuou no Serviço de Migração e Fronteiras do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira.” Para vir cá paguei na Embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa 70 Euros para que posso ter vistos, mas eu não sabia que não era necessário fazer este pagamento, uma vez que existe a lei de dupla nacionalidade que dá esse direito”, lamentou um dos emigrantes que vive em Portugal há mais de 20 anos.
Sobre o assunto o Diretor-geral Adjunto de Migração e Fronteira Mamadi Cassamá disse esperar orientações do Governo para pôr cobro a situação de cobrança de vistos para os cidadãos de dupla nacionalidades.” Esta situação de vistos, gastaríamos que nos facultassem documentos que iliba os nossos concidadãos com dupla nacionalidade de pagar vistos, porque queremos também que eles sejam bem recebidos e acarinhados ao chegarem ao país de origem”, disse ele.
A nível das Alfandegas, Tino Vaz delegado da Direção-geral das Alfandegas no Aeroporto, falou sobre os emigrantes. “Maiores dificuldades que deparamos como os nossos emigrantes residem fundamentalmente no controlo das cargas quando eles têm o excesso de cargas,” disse.
Em resposta, Antônio Queba Bandjai Secretário de Estado das Comunidades lembrou da existência das normas legais que orientam os procedimentos de serviços de migração junto ao Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira no que diz respeito a questão da dupla nacionalidade.” Existem lei que regulam isso, o que falta é o seu cumprimento pelas autoridades de serviços de migração e fronteira, o que vamos fazer funcionar”, disse.
cfm87.net
FUNCIONÁRIOS DA CERÂMICA EM BAFATÁ RECLAMAM DOIS ANOS DE SALÁRIOS EM ATRASO
Os funcionários da empresa cerâmica em Bafatá, leste da Guiné-Bissau, reclamam o pagamento de 29 meses de salários em atraso, disse a Rádio Jovem, esta quinta-feira, 17 de Maio, um grupo dos trabalhadores.
”Estamos a viver numa situação de miséria total, onde a maioria de nós são sustentados pelas suas mulheres” afirmou Abubacar Djassi, um dos funcionários em causa, visivelmente desapontado com a situação de penúria em que se encontra os funcionários desde 2016 a esta data.
Aos microfones do corresponde da nossa estação emissora na cidade de Bafatá, Djibril Culubali, Abubacar Djassi mostrou-se revoltado com o silêncio dos responsáveis da empresa privada de produção de Tijolo.
Para além dos salários em atraso, todos os serviços de produção estão totalmente paralisados, sem uma prévia explicação aos trabalhadores, segundo a indicação de Inácio Bojam, também funcionário da empresa.
Apesar do seu desagrado com administração da referida instituição, Bojam criticou o silêncio do executivo, e sublinhou que a situação está a provocar uma morte lenta de funcionários.
A reportagem da Rádio Jovem tentou contactar o responsável da empresa em Bafatá que promete reagir nos próximos dias.
Uma outra situação que preocupa os funcionários são as dívidas que a empresa contraiu com os clientes, ou seja, os clientes que depositaram o dinheiro mas que ainda não levantaram os seus tijolos.
A Cerâmica de Bafatá foi privatizada pelo governo desde 2008, tendo como proprietário o falecido empresário Abel Incada.
Por: Djibril Culubali e Alison Cabral
radiojovem
”Estamos a viver numa situação de miséria total, onde a maioria de nós são sustentados pelas suas mulheres” afirmou Abubacar Djassi, um dos funcionários em causa, visivelmente desapontado com a situação de penúria em que se encontra os funcionários desde 2016 a esta data.
Aos microfones do corresponde da nossa estação emissora na cidade de Bafatá, Djibril Culubali, Abubacar Djassi mostrou-se revoltado com o silêncio dos responsáveis da empresa privada de produção de Tijolo.
Para além dos salários em atraso, todos os serviços de produção estão totalmente paralisados, sem uma prévia explicação aos trabalhadores, segundo a indicação de Inácio Bojam, também funcionário da empresa.
Apesar do seu desagrado com administração da referida instituição, Bojam criticou o silêncio do executivo, e sublinhou que a situação está a provocar uma morte lenta de funcionários.
A reportagem da Rádio Jovem tentou contactar o responsável da empresa em Bafatá que promete reagir nos próximos dias.
Uma outra situação que preocupa os funcionários são as dívidas que a empresa contraiu com os clientes, ou seja, os clientes que depositaram o dinheiro mas que ainda não levantaram os seus tijolos.
A Cerâmica de Bafatá foi privatizada pelo governo desde 2008, tendo como proprietário o falecido empresário Abel Incada.
Por: Djibril Culubali e Alison Cabral
radiojovem
O regresso de BINHAN
Confira em primeira mão o novo single do músico guineense Binhan Quimor, divulgado nesta sexta-feira, dia 18.05.2018, em Bissau.
BD/ António Da Silva
BD/ António Da Silva
Funcionários da Guiné Telecom acusam Banco Mundial de inviabilizar relançamento da empresa
O sindicato dos trabalhadores da Guiné Telecom acusou hoje o Banco Mundial de alegada intervenção para inviabilizar o relançamento da empresa, que tem cinco anos de salários em atraso e já viu morrerem 27 colaboradores.
Em nota a que a Lusa teve acesso, em nome dos trabalhadores da Guiné Telecom (rede fixa) e Guinetel (rede móvel), o Banco Mundial é apontado como estando, alegadamente, a impedir que uma empresa internacional invista 90 milhões de euros para o relançamento das duas companhias guineenses falidas.
O sindicato afirma que o Banco Mundial "está a aconselhar o Governo" da Guiné-Bissau no sentido de este não assinar um acordo de parceria que o grupo Publenis estaria a propor ao país africano para o relançamento da Guiné Telecom e Guinétel.
"Qual a responsabilidade do Governo (da Guiné-Bissau) e do Banco Mundial face à morte lenta dos funcionários das duas empresas que já levam cinco anos sem salário e com mais de 27 óbitos?", questionam.
Os trabalhadores das duas empresas guineenses querem a intervenção do Presidente do país, José Mário Vaz, para "ultrapassar o assunto".
Segundo dizem, o grupo Publenis "apresentou uma proposta concreta" de recuperação das duas empresas, que passaria por um investimento de 90 milhões de euros que dariam para liquidar todo passivo e ainda aplicar na aquisição de equipamentos de ponta.
O investimento não acarretaria custos para o Estado guineense, afirma o sindicato dos trabalhadores que acusa ainda o Banco Mundial de não levar em conta as duas empresas na constituição de um consórcio que vai gerir a sociedade do cabo submarino na Guiné-Bissau.
Em julho passado, o Banco Mundial disponibilizou um empréstimo de 35 milhões de dólares ao Governo guineense para financiar a ligação do país ao cabo submarino para o transporte de Internet em fibra ótica.
Foi constituído um consórcio entre duas operadoras privadas de telefones móveis para gerir aquela infraestrutura.
O sindicato da Guiné Telecom afirma-se preocupado com as indicações de que, contrariamente ao que foi dito no lançamento do projeto, a amarração do cabo submarino não irá acontecer nas águas territoriais do Senegal, mas sim, dizem, na terra firme daquele país.
"Quem garante que o Senegal não vai inspecionar os dados e as informações que vão circular nesta infraestrutura", questiona o sindicato, que dá segunda-feira uma conferência de imprensa.
dn.pt/lusa
Em nota a que a Lusa teve acesso, em nome dos trabalhadores da Guiné Telecom (rede fixa) e Guinetel (rede móvel), o Banco Mundial é apontado como estando, alegadamente, a impedir que uma empresa internacional invista 90 milhões de euros para o relançamento das duas companhias guineenses falidas.
O sindicato afirma que o Banco Mundial "está a aconselhar o Governo" da Guiné-Bissau no sentido de este não assinar um acordo de parceria que o grupo Publenis estaria a propor ao país africano para o relançamento da Guiné Telecom e Guinétel.
"Qual a responsabilidade do Governo (da Guiné-Bissau) e do Banco Mundial face à morte lenta dos funcionários das duas empresas que já levam cinco anos sem salário e com mais de 27 óbitos?", questionam.
Os trabalhadores das duas empresas guineenses querem a intervenção do Presidente do país, José Mário Vaz, para "ultrapassar o assunto".
Segundo dizem, o grupo Publenis "apresentou uma proposta concreta" de recuperação das duas empresas, que passaria por um investimento de 90 milhões de euros que dariam para liquidar todo passivo e ainda aplicar na aquisição de equipamentos de ponta.
O investimento não acarretaria custos para o Estado guineense, afirma o sindicato dos trabalhadores que acusa ainda o Banco Mundial de não levar em conta as duas empresas na constituição de um consórcio que vai gerir a sociedade do cabo submarino na Guiné-Bissau.
Em julho passado, o Banco Mundial disponibilizou um empréstimo de 35 milhões de dólares ao Governo guineense para financiar a ligação do país ao cabo submarino para o transporte de Internet em fibra ótica.
Foi constituído um consórcio entre duas operadoras privadas de telefones móveis para gerir aquela infraestrutura.
O sindicato da Guiné Telecom afirma-se preocupado com as indicações de que, contrariamente ao que foi dito no lançamento do projeto, a amarração do cabo submarino não irá acontecer nas águas territoriais do Senegal, mas sim, dizem, na terra firme daquele país.
"Quem garante que o Senegal não vai inspecionar os dados e as informações que vão circular nesta infraestrutura", questiona o sindicato, que dá segunda-feira uma conferência de imprensa.
dn.pt/lusa
BLOCO OPERATÓRIO DE BUBA FECHADO POR FALTA DE MÉDICO CIRURGIÃO
[REPORTAGEM] O bloco operatório do hospital “Arafam Mané” em Buba, região de Quínara, sul da Guiné-Bissau, continua fechado por falta de técnicos especializados, em particular de um médico cirurgião para atender as grávidas. O bloco foi construído pelo Fundo das Nações Unidas de Apoio à População (FNUAP), em Outubro de 2016, e inaugurado em 2017 com o intuito de atender as grávidas que eventualmente precisariam de uma intervenção cirúrgica no momento do parto.
A falta do funcionamento do bloco fustiga as grávidas que não conseguem ter um parto normal. A maioria é evacuada para o hospital regional de Catio, região de Tombali ou para a capital Bissau. No âmbito da ‘Iniciativa H4+/Sida’, o FNUAP construiu o bloco operatório e um edifício para acolher grávidas que aguardam o parto, denominado de “Casa da Mãe”.
Os dois edifícios estão dentro do perímetro do hospital. O bloco operatório tem duas salas de cirurgia, uma de esterilização e duas de recuperação. A construção do bloco custou à agência das Nações Unidas um valor de 33 milhões de francos CFA. A ‘Casa da Mãe’ conta com dois dormitórios, cada uma com a capacidade para seis camas. Também conta com um salão com multifuncional, refeitório, armazém e duas casas de banho.
O custo da ‘Casa da Mãe’ estima-se em 83 milhões de francos cfa. Apesar deste investimento, os dois edifícios continuam fechados devido à falta de condições técnicas.
MULHERES LAMENTAM FALTA DE PARTEIRAS E DE CONDIÇÕES DO SERVIÇO DE MATERNIDADE
Algumas mulheres abordadas pelo repórter de O Democrata lamentaram a falta de parteiras naquele centro de saúde, como também a de condições do serviço de maternidade, razão pela qual solicitaram a abertura, o mais rápido possível, da ‘Casa da Mãe’.
Adama Mané, uma das nossas entrevistadas, revelou ao repórter que o centro conta apenas com uma parteira que, devido ao excesso de trabalho, muitas vezes não consegue atender os pacientes por causa do cansaço, pelo que o hospital solicita sempre os enfermeiros para assistir as mulheres no momento do parto.
“Se a parteira atender os pacientes durante todo o dia e a noite, no dia seguinte não consegue trabalhar. É preciso afetar o hospital de mais parteiras e ampliar a sala da maternidade. A sala onde funciona a maternidade é muito pequena, é preciso aumentar o espaço, tendo em conta o número das mulheres que recorrem aquele serviço”, espelhou.
Maria Sanhá queixou-se, por sua vez, do mau atendimento da parte dos enfermeiros. Segundo a sua explicação, as grávidas são aglomeradas numa sala para serem atendidas. Afirmou ainda que as mulheres sofrem muito por falta de atendimento adequado, particularmente de uma sala de cirurgia para aquelas que não conseguem ter um parto normal.
DELEGADA DE SAÚDE DIZ QUE A REGIÃO DE QUÍNARA TEM UM MÉDICO E DUAS PARTEIRAS
A delegada de saúde na região de Quínara, Venceslandia Ferreira Correia, médica de clínica geral, revelou em entrevista ao repórter que a sua região sanitária depara-se com série de problemas em termos de recursos humanos, sobretudo médicos especialistas para os serviços oferecidos ao nível de diferentes centros de saúde.
Explicou ainda que a região dispõe no total de 14 centros de saúde, dos quais dez (10) estão a funcionar e quatro estão paralisados há muito tempo. E o único centro de saúde de tipo (A) é o de sector de Tite. Quatro centros, nomeadamente de Buba, Fulacunda e Empada são de tipo (B) e os restantes da região são do tipo (C).
Venceslandia Ferreira Correia revelou durante a entrevista que a região conta com três parteiras: duas estão a exercer a profissão, quer dizer, a trabalhar e uma está a ocupar dos serviços administrativos. Informou que das duas em serviço, uma foi colocada no hospital de Buba e outra no centro de saúde de Brandão (Sector de Fulacunda).
“O serviço de maternidade é feito quase por todas as enfermeiras que dispõem de um pouco de treino para o efeito. Na verdade, é preciso afetar os centros de saúde qualificados de mais parteiras e técnicos especialistas, dado que o desejo do país é trabalhar para a redução da mortalidade materna infantil. Mas devido a muitas dificuldades, nomeadamente a falta de parteiras e de médicos especialistas, torna-se difícil”, disse a delegada de saúde da região.
Em termos de doenças mais frequentes na região, Venceslandia Ferreira Correia referiu que o paludismo e as doenças diarreicas são os casos registados com maior frequência na zona. No caso específico do Paludismo, a médica esclareceu a situação tem a ver com a mudança do clima.
Relativamente ao hospital “Arafam Mané” de Buba, disse que actualmente funciona como hospital de referência da região, não obstante ser um centro de saúde do tipo (B) que, segundo ela, tecnicamente tem as suas limitações.
“O hospital é muito pequeno, tendo em conta a dimensão do sector e o número da população que tem crescido muito nos últimos tempos. Para já, o número da população é superior a capacidade de resposta do hospital, por isso é preciso uma intervenção das autoridades no sentido de ampliá-lo e torná-lo num hospital regional”, alertou.
Lembrou, contudo, que no período das chuvas as dificuldades são mais sentidas, porque, segundo adianta, é o período em que se regista mais casos de doenças, em particular o paludismo e em pior das hipóteses, os doentes são obrigados a deitarem-se no chão, por falta de camas, para assistência ou internamento dos pacientes.
“A maternidade é muito pequena. O Hospital tem alguns serviços funcionais, incluindo o de serviço do bloco operatório, mas que infelizmente não está a funcionar devido à falta de técnico especializado para se ocupar desse serviço. A ‘Casa da Mãe’, um centro construído para acolher as grávidas, também não está a funcionar. Aliás, os dois edifícios (bloco operatório e Casa da Mãe ) mantêm-se fechados desde a inauguração”, observou.
Segundo avançou ao O Democrata, estão em curso contatos (pedido de apoios) junto dos parceiros para fazer funcionar o centro- a ‘Casa da Mãe’.
A médica anunciou na entrevista que o centro contará com um banco de sangue, assegurando que os equipamentos para tornar o banco operacional, já foram instalados com apoio de parceiros.
“Também os técnicos de laboratório já receberam a formação que lhes permitirá trabalhar naquele serviço”, afirmou.
Por: Assana Sambú
Foto: AS
Abril de 2018
OdemocrataGB
A falta do funcionamento do bloco fustiga as grávidas que não conseguem ter um parto normal. A maioria é evacuada para o hospital regional de Catio, região de Tombali ou para a capital Bissau. No âmbito da ‘Iniciativa H4+/Sida’, o FNUAP construiu o bloco operatório e um edifício para acolher grávidas que aguardam o parto, denominado de “Casa da Mãe”.
Os dois edifícios estão dentro do perímetro do hospital. O bloco operatório tem duas salas de cirurgia, uma de esterilização e duas de recuperação. A construção do bloco custou à agência das Nações Unidas um valor de 33 milhões de francos CFA. A ‘Casa da Mãe’ conta com dois dormitórios, cada uma com a capacidade para seis camas. Também conta com um salão com multifuncional, refeitório, armazém e duas casas de banho.
O custo da ‘Casa da Mãe’ estima-se em 83 milhões de francos cfa. Apesar deste investimento, os dois edifícios continuam fechados devido à falta de condições técnicas.
MULHERES LAMENTAM FALTA DE PARTEIRAS E DE CONDIÇÕES DO SERVIÇO DE MATERNIDADE
Algumas mulheres abordadas pelo repórter de O Democrata lamentaram a falta de parteiras naquele centro de saúde, como também a de condições do serviço de maternidade, razão pela qual solicitaram a abertura, o mais rápido possível, da ‘Casa da Mãe’.
Adama Mané, uma das nossas entrevistadas, revelou ao repórter que o centro conta apenas com uma parteira que, devido ao excesso de trabalho, muitas vezes não consegue atender os pacientes por causa do cansaço, pelo que o hospital solicita sempre os enfermeiros para assistir as mulheres no momento do parto.
“Se a parteira atender os pacientes durante todo o dia e a noite, no dia seguinte não consegue trabalhar. É preciso afetar o hospital de mais parteiras e ampliar a sala da maternidade. A sala onde funciona a maternidade é muito pequena, é preciso aumentar o espaço, tendo em conta o número das mulheres que recorrem aquele serviço”, espelhou.
Maria Sanhá queixou-se, por sua vez, do mau atendimento da parte dos enfermeiros. Segundo a sua explicação, as grávidas são aglomeradas numa sala para serem atendidas. Afirmou ainda que as mulheres sofrem muito por falta de atendimento adequado, particularmente de uma sala de cirurgia para aquelas que não conseguem ter um parto normal.
DELEGADA DE SAÚDE DIZ QUE A REGIÃO DE QUÍNARA TEM UM MÉDICO E DUAS PARTEIRAS
A delegada de saúde na região de Quínara, Venceslandia Ferreira Correia, médica de clínica geral, revelou em entrevista ao repórter que a sua região sanitária depara-se com série de problemas em termos de recursos humanos, sobretudo médicos especialistas para os serviços oferecidos ao nível de diferentes centros de saúde.
Explicou ainda que a região dispõe no total de 14 centros de saúde, dos quais dez (10) estão a funcionar e quatro estão paralisados há muito tempo. E o único centro de saúde de tipo (A) é o de sector de Tite. Quatro centros, nomeadamente de Buba, Fulacunda e Empada são de tipo (B) e os restantes da região são do tipo (C).
Venceslandia Ferreira Correia revelou durante a entrevista que a região conta com três parteiras: duas estão a exercer a profissão, quer dizer, a trabalhar e uma está a ocupar dos serviços administrativos. Informou que das duas em serviço, uma foi colocada no hospital de Buba e outra no centro de saúde de Brandão (Sector de Fulacunda).
“O serviço de maternidade é feito quase por todas as enfermeiras que dispõem de um pouco de treino para o efeito. Na verdade, é preciso afetar os centros de saúde qualificados de mais parteiras e técnicos especialistas, dado que o desejo do país é trabalhar para a redução da mortalidade materna infantil. Mas devido a muitas dificuldades, nomeadamente a falta de parteiras e de médicos especialistas, torna-se difícil”, disse a delegada de saúde da região.
Em termos de doenças mais frequentes na região, Venceslandia Ferreira Correia referiu que o paludismo e as doenças diarreicas são os casos registados com maior frequência na zona. No caso específico do Paludismo, a médica esclareceu a situação tem a ver com a mudança do clima.
Relativamente ao hospital “Arafam Mané” de Buba, disse que actualmente funciona como hospital de referência da região, não obstante ser um centro de saúde do tipo (B) que, segundo ela, tecnicamente tem as suas limitações.
“O hospital é muito pequeno, tendo em conta a dimensão do sector e o número da população que tem crescido muito nos últimos tempos. Para já, o número da população é superior a capacidade de resposta do hospital, por isso é preciso uma intervenção das autoridades no sentido de ampliá-lo e torná-lo num hospital regional”, alertou.
Lembrou, contudo, que no período das chuvas as dificuldades são mais sentidas, porque, segundo adianta, é o período em que se regista mais casos de doenças, em particular o paludismo e em pior das hipóteses, os doentes são obrigados a deitarem-se no chão, por falta de camas, para assistência ou internamento dos pacientes.
“A maternidade é muito pequena. O Hospital tem alguns serviços funcionais, incluindo o de serviço do bloco operatório, mas que infelizmente não está a funcionar devido à falta de técnico especializado para se ocupar desse serviço. A ‘Casa da Mãe’, um centro construído para acolher as grávidas, também não está a funcionar. Aliás, os dois edifícios (bloco operatório e Casa da Mãe ) mantêm-se fechados desde a inauguração”, observou.
Segundo avançou ao O Democrata, estão em curso contatos (pedido de apoios) junto dos parceiros para fazer funcionar o centro- a ‘Casa da Mãe’.
A médica anunciou na entrevista que o centro contará com um banco de sangue, assegurando que os equipamentos para tornar o banco operacional, já foram instalados com apoio de parceiros.
“Também os técnicos de laboratório já receberam a formação que lhes permitirá trabalhar naquele serviço”, afirmou.
Por: Assana Sambú
Foto: AS
Abril de 2018
OdemocrataGB
EXCLUSIVO: UMARO DJAU funda novo partido político na Guiné-Bissau
O jornalista guineense, Umaro Djau, que trabalha nos Estados Unidos da América, na cadeia televisiva CNN, é líder de um novo partido político que foi legalizado ontem, 17 de Maio, pelo Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau.
O Movimento Guineense para o Desenvolvimento (MGD) pretende concorrer às próximas eleições legislativas e Umaro Djau, radicado nos EUA há 22 anos deverá ser a cabeça de lista nas eleições de 18 de novembro, indica uma fonte que remete a decisão final para a Convenção do partido agendada para finais de Julho ou princípios de Agosto, em Bissau.
A mesma fonte avança que o anúncio oficial da legalização do Movimento Guineense para o Desenvolvimento decorre na próxima semana, em Bissau, durante uma conferência de imprensa da direção provisória.
Contactado para reagir, o jornalista que ficou conhecido nos primeiros anos da Televisão Pública Guineense, afirma apenas que a conferência de imprensa da próxima semana irá dar mais detalhes sobre o seu partido. Todavia, diz tratar-se de uma força política com uma visão ampla e que pretende envolver todos os guineenses na procura de soluções sustentáveis para o país.
Umaro Djau também formou-se nos EUA, onde adquiriu tanto a sua licenciatura, como o seu mestrado nas áreas de jornalismo e na gestão estratégica de comunicação.
Braima Darame
sexta-feira, 18 de maio de 2018
USE reza na Mesquita central de Bissau na primeira sexta-feira de Ramadão
General Umaro El Mocktar Sissoco Embalo, antigo Primeiro-ministro da Guiné-Bissau efetuou hoje a tradicional reza de sexta-feira, primeira do sagrado mês de Ramadão na Mesquita central de Bissau no Bairro de Ajuda (ATADAMU).
No final da oração todos queriam saudar o General de povo sobre tudo jovens e crianças.
A popularidade de USE esta cada mais evidente.
Nha Terra Guiné
OMS diz que risco de ébola se espalhar a outros países é elevado
Vacinas contra ébola chegam à RDC
Há 25 casos registados num total de 45 suspeitos
A Organização Mundial da Saúde alertou para o risco de o surto de ébola que se regista na República Democrática do Congo (RDC) alastrar-se a outros países da África Central.
Depois de a OMS ter revelado nesta sexta-feira, 18, que o número de mortes de ébola ascendeu a 25, num total de 45 casos suspeitos, a organização alertou que o risco de transmissão para países da região passou agora de "moderado" a "elevado"
A OMS acrescenta que vai decidir, no entanto, se a situação tem "urgência de saúde pública de peso mundial".
A partir dessa definição, como foi com a zika no Brasil, por exemplo, a entidade passa a exortar países membros a destinar mais recursos e equipes para controlar o surto.
O alerta surge depois do primeiro caso registado numa zona urbana, na província do Equador.
Peter Salama, vice-director de Emergência da OMS, o fenómeno do ébola urbano é muito diferente do rural e, por isso, a agência deve ficar mais alerta.
"Sabemos que as pessoas das áreas urbanas podem ter muito mais contactos, então isso significa que o ébola urbano pode resultar num aumento exponencial de casos de uma maneira que o ébola rural tem dificuldade para fazer", disse Salama.
A epidemia eclodiu no início do mês numa zona rural, antes de atingir Mbandaka, uma cidade situada junto ao rio Congo e ligada a Kinshasa através de numerosas conexões fluviais.
A OMS enviou 30 técnicos e quatro mil doses de vacina que começarão a ser aplicadas neste fim de semana.
Esta é a nona eclosão do ébola na República Democrática do Congodesde que se descobriu o vírus em 1976 neste país.
VOA
Há 25 casos registados num total de 45 suspeitos
A Organização Mundial da Saúde alertou para o risco de o surto de ébola que se regista na República Democrática do Congo (RDC) alastrar-se a outros países da África Central.
Depois de a OMS ter revelado nesta sexta-feira, 18, que o número de mortes de ébola ascendeu a 25, num total de 45 casos suspeitos, a organização alertou que o risco de transmissão para países da região passou agora de "moderado" a "elevado"
A OMS acrescenta que vai decidir, no entanto, se a situação tem "urgência de saúde pública de peso mundial".
A partir dessa definição, como foi com a zika no Brasil, por exemplo, a entidade passa a exortar países membros a destinar mais recursos e equipes para controlar o surto.
O alerta surge depois do primeiro caso registado numa zona urbana, na província do Equador.
Peter Salama, vice-director de Emergência da OMS, o fenómeno do ébola urbano é muito diferente do rural e, por isso, a agência deve ficar mais alerta.
"Sabemos que as pessoas das áreas urbanas podem ter muito mais contactos, então isso significa que o ébola urbano pode resultar num aumento exponencial de casos de uma maneira que o ébola rural tem dificuldade para fazer", disse Salama.
A epidemia eclodiu no início do mês numa zona rural, antes de atingir Mbandaka, uma cidade situada junto ao rio Congo e ligada a Kinshasa através de numerosas conexões fluviais.
A OMS enviou 30 técnicos e quatro mil doses de vacina que começarão a ser aplicadas neste fim de semana.
Esta é a nona eclosão do ébola na República Democrática do Congodesde que se descobriu o vírus em 1976 neste país.
VOA
CARITAS GUINÉ-BISSAU INAUGURA JARDIM-ESCOLA INCLUSIVA
A Secretária-geral da Caritas Guiné-Bissau considerou que em países como Guiné-Bissau, as crianças portadoras de deficiências são encaradas como crianças enfeitiçadas.
Fátima Gomes que falava esta sexta-feira (18 de Maio) durante a inauguração do jardim-escola inclusivo denominado “Bambaran”, disse igualmente que como recurso a este flagelo, estas crianças são levadas aos curandeiros e são fechadas em casa para se manterem longe do olhar de terceiros “ ou são abandonadas nos rios”.
«A criação e a promoção de um jardim-de-infância inclusivo é uma das actividades pioneiras da casa de acolhimento Bambaram e única no contexto guineense que visa promover uma educação inclusiva, inserindo crianças com e sem deficiência na mesma sala e a abertura do espaço às crianças da comunidade envolvente», explica a Secretária-geral da Caritas.
Por sua vez, Ana Pestana em representação da FEC afirmou que a educação de infância é a primeira etapa de um caminho para a inclusão pois “é criadora da expressão múltipla das culturas de pertença de cada um. Assume como espaço privilegiado a educação intercultural e revelações de bases simbólicas de pensamento das crianças”.
Entretanto, a representante da EU no evento Inês Máximo Pestana sublinhou que na Guiné-Bissau existe uma série de situações violadoras de direitos das crianças como por exemplo, crianças mendigando nas ruas, a exploração laboral das crianças e a prática do infanticídio das chamadas crianças irã entre outros.
A escola ora inaugura conta com quatro salas de aulas e três ainda em construção. O projecto é financiado pela União Europeia.
Por: Nautaran Marcos Có
radiosolmansi.net
SAÚDE - O sono das mulheres não é igual ao dos homens. É pior. E a razão é biológica
Ao logo da vida as hormonas irão determinar a forma como a mulher dorme. A estrutura do cérebro feminino também terá grande influência - FOTO GETTY IMAGENS
Tirem todas as questões sociológicas e culturais da equação: o trabalho, a vida doméstica, os filhos, as doenças, as correrias entre as várias responsabilidades femininas. Mesmo assim o sono das mulheres será diferente. Porque, para começar, o cérebro também o é, já para não falar da ditadura das hormonas. Um cromossoma diferente equivale a outro “cronossono”. É uma das possíveis conclusões a tirar no segundo dia do Lisbon Sleep Summit, exclusivamente dedicado ao “Sono nas Mulheres”
A atividade cerebral dos homens é diferente das mulheres. As mulheres mostram ter (predominantemente) mais ligações entre os dois hemisférios. Os homens concentram a atividade em apenas um deles. Os homens mostram mais movimento nas áreas cerebrais relacionadas com as perceções espaciais e a atividade motora, e logo estão melhor preparados para traduzir sensações em ações. As mulheres, com as suas ligações intra-hemisférios, conseguem mais facilmente juntar os aspetos analíticos aos emocionais, e logo terão melhores capacidades cognitivas e sociais.
Os homens são mais físicos. As mulheres são mais emocionais.
Poder-se-ia então dizer que não há nada a acrescentar ao pensamento comum, aos chamados clichés, não fosse esta conclusão ter outras implicações. Nomeadamente na forma como homens e mulheres dormem.
Até há pouco mais de dois anos era impossível perceber, sem abrir o crânio de uma pessoa, as atividades rítmicas do cérebro humano, garante Fernando Lopes da Silva, neurologista português a viver na Holanda, convidado a participar no Lisbon Sleep Summit (de 16 a 19 de maio de 2018).
“NÃO SE PODE CONCENTRAR TUDO NA PSIQUE”
Foi a combinação entre novas tecnologias e metodologias que permitiu ir um pouco mais longe, e olhar com atenção para a forma como funciona o cérebro masculino e o feminino. As mulheres dormem pior do que os homens e a culpa não é apenas do quotidiano. A razão é também estrutural, orgânica, fisiológica, hormonal. As mulheres dormem pior e isso tem consequências. Uma delas é a depressão.
Teresa Paiva, neurologista, responsável pela organização deste congresso, não tem dúvidas de que um cromossoma faz a diferença: “As mulheres têm problemas específicos do sono que ainda não foram suficientemente estudados. Tem de ser perceber que o sono da mulher é diferente do do homem.” Procurar obter mais dados e lançar a discussão na sociedade fazem parte dos seus objetivos.
Mesmo que a especialista do sono não queira, em nenhum momento, descurar os fatores culturais e sociais que interferem no sono da mulher – e que, em regra, estão relacionados com as múltiplas responsabilidades da vida moderna, que são obrigadas a conciliar – Teresa Paiva fala na questão biológica. “A biologia das mulheres é muito diferente da do homem. Tudo parte de uma base orgânica. Somos mulheres porque temos dois cromossomas X, e os homens têm o X e o Y. Logo aí há uma diferença marcadíssima. Não se pode concentrar tudo na psique, até porque as questões psicológicas têm muito a ver com as alterações estruturais e biológicas, apesar das circunstâncias da vida e das questões envolventes.”
Fernando Lopes da Silva, investigador especializado em ritmos cerebrais, analisou as diferenças entre o cérebro masculino e feminino a nível estrutural e fisiológico, procurando perceber quais as implicações no sono de cada sexo, apresentando-as num painel do Lisbon Sleep Summit intitulado “Neurobiologia do Sono Feminino”. E a verdade, confessou Lopes da Silva ao Expresso, é que não esperava encontrar tantas diferenças. Os ciclos ou ritmos circadianos (que regulam o sono) são diferentes em homens e mulheres.
MULHERES TÊM MAIS PESADELOS
A finlandesa Tiina Paunio já tinha começado o dia explicando que as mulheres têm mais problemas em dormir, mais pesadelos. A estrutura (a divisão entre as várias fases do sono) muda ao longo da vida da mulher. Está sujeita à idade da mulher e logo à influência hormonal. Uma grávida, uma mulher na perimenopausa ou na menopausa terá diferentes estruturas do sono, maiores ou menores fases de REM, por exemplo.
Um mau sono, como tantas vezes acontece com as mulheres, provocará inequivocamente depressão e ansiedade. O problema, porém, é que um bom sono depende não apenas dos tais ritmos ou ciclos circadianos, que são diferentes em homens e mulheres, mas também do ciclo hormonal da mulher, que além de ser mensal é também diferente ao longo da vida.
A diminuição dos níveis de estrogénio, por exemplo, a que as mulheres ficam sujeitas quando se aproximam da menopausa, leva, como a investigadora Helena Hachul demonstrou, a um sono mais fragmentado, a uma diminuição da fase REM, e logo a problemas de memória, depressão e ansiedade. Hachul apresentou dados que confirmam que uma terapia hormonal pode solucionar os problemas de sono das mulheres, quando não existem contraindicações para o fazer.
Como bem lembrou Teresa Paiva no final do painel dedicado à “Neurobiologia do Sono Feminino”, as mulheres nascem, contudo, com uma esperança de vida maior, apesar de dormirem pior do que os homens ao longo da vida. Estarão estas duas realidades relacionadas?, perguntou a especialista do sono a Lopes da Silva. No palco, como fora dele, o investigador não conseguiu responder. Mas Teresa Paiva acha que vale a pena perceber esse duplo comportamento da composição hormonal das mulheres, que ora as protege de doenças e as faz viver mais tempo ora as obriga a dormir pior.
TEXTO CRISTINA MARGATO
leitor.expresso.pt
Tirem todas as questões sociológicas e culturais da equação: o trabalho, a vida doméstica, os filhos, as doenças, as correrias entre as várias responsabilidades femininas. Mesmo assim o sono das mulheres será diferente. Porque, para começar, o cérebro também o é, já para não falar da ditadura das hormonas. Um cromossoma diferente equivale a outro “cronossono”. É uma das possíveis conclusões a tirar no segundo dia do Lisbon Sleep Summit, exclusivamente dedicado ao “Sono nas Mulheres”
A atividade cerebral dos homens é diferente das mulheres. As mulheres mostram ter (predominantemente) mais ligações entre os dois hemisférios. Os homens concentram a atividade em apenas um deles. Os homens mostram mais movimento nas áreas cerebrais relacionadas com as perceções espaciais e a atividade motora, e logo estão melhor preparados para traduzir sensações em ações. As mulheres, com as suas ligações intra-hemisférios, conseguem mais facilmente juntar os aspetos analíticos aos emocionais, e logo terão melhores capacidades cognitivas e sociais.
Os homens são mais físicos. As mulheres são mais emocionais.
Poder-se-ia então dizer que não há nada a acrescentar ao pensamento comum, aos chamados clichés, não fosse esta conclusão ter outras implicações. Nomeadamente na forma como homens e mulheres dormem.
Até há pouco mais de dois anos era impossível perceber, sem abrir o crânio de uma pessoa, as atividades rítmicas do cérebro humano, garante Fernando Lopes da Silva, neurologista português a viver na Holanda, convidado a participar no Lisbon Sleep Summit (de 16 a 19 de maio de 2018).
“NÃO SE PODE CONCENTRAR TUDO NA PSIQUE”
Foi a combinação entre novas tecnologias e metodologias que permitiu ir um pouco mais longe, e olhar com atenção para a forma como funciona o cérebro masculino e o feminino. As mulheres dormem pior do que os homens e a culpa não é apenas do quotidiano. A razão é também estrutural, orgânica, fisiológica, hormonal. As mulheres dormem pior e isso tem consequências. Uma delas é a depressão.
Teresa Paiva, neurologista, responsável pela organização deste congresso, não tem dúvidas de que um cromossoma faz a diferença: “As mulheres têm problemas específicos do sono que ainda não foram suficientemente estudados. Tem de ser perceber que o sono da mulher é diferente do do homem.” Procurar obter mais dados e lançar a discussão na sociedade fazem parte dos seus objetivos.
Mesmo que a especialista do sono não queira, em nenhum momento, descurar os fatores culturais e sociais que interferem no sono da mulher – e que, em regra, estão relacionados com as múltiplas responsabilidades da vida moderna, que são obrigadas a conciliar – Teresa Paiva fala na questão biológica. “A biologia das mulheres é muito diferente da do homem. Tudo parte de uma base orgânica. Somos mulheres porque temos dois cromossomas X, e os homens têm o X e o Y. Logo aí há uma diferença marcadíssima. Não se pode concentrar tudo na psique, até porque as questões psicológicas têm muito a ver com as alterações estruturais e biológicas, apesar das circunstâncias da vida e das questões envolventes.”
Fernando Lopes da Silva, investigador especializado em ritmos cerebrais, analisou as diferenças entre o cérebro masculino e feminino a nível estrutural e fisiológico, procurando perceber quais as implicações no sono de cada sexo, apresentando-as num painel do Lisbon Sleep Summit intitulado “Neurobiologia do Sono Feminino”. E a verdade, confessou Lopes da Silva ao Expresso, é que não esperava encontrar tantas diferenças. Os ciclos ou ritmos circadianos (que regulam o sono) são diferentes em homens e mulheres.
MULHERES TÊM MAIS PESADELOS
A finlandesa Tiina Paunio já tinha começado o dia explicando que as mulheres têm mais problemas em dormir, mais pesadelos. A estrutura (a divisão entre as várias fases do sono) muda ao longo da vida da mulher. Está sujeita à idade da mulher e logo à influência hormonal. Uma grávida, uma mulher na perimenopausa ou na menopausa terá diferentes estruturas do sono, maiores ou menores fases de REM, por exemplo.
Um mau sono, como tantas vezes acontece com as mulheres, provocará inequivocamente depressão e ansiedade. O problema, porém, é que um bom sono depende não apenas dos tais ritmos ou ciclos circadianos, que são diferentes em homens e mulheres, mas também do ciclo hormonal da mulher, que além de ser mensal é também diferente ao longo da vida.
A diminuição dos níveis de estrogénio, por exemplo, a que as mulheres ficam sujeitas quando se aproximam da menopausa, leva, como a investigadora Helena Hachul demonstrou, a um sono mais fragmentado, a uma diminuição da fase REM, e logo a problemas de memória, depressão e ansiedade. Hachul apresentou dados que confirmam que uma terapia hormonal pode solucionar os problemas de sono das mulheres, quando não existem contraindicações para o fazer.
Como bem lembrou Teresa Paiva no final do painel dedicado à “Neurobiologia do Sono Feminino”, as mulheres nascem, contudo, com uma esperança de vida maior, apesar de dormirem pior do que os homens ao longo da vida. Estarão estas duas realidades relacionadas?, perguntou a especialista do sono a Lopes da Silva. No palco, como fora dele, o investigador não conseguiu responder. Mas Teresa Paiva acha que vale a pena perceber esse duplo comportamento da composição hormonal das mulheres, que ora as protege de doenças e as faz viver mais tempo ora as obriga a dormir pior.
TEXTO CRISTINA MARGATO
leitor.expresso.pt
Macacos escolhem bananas
Jack Ma, o homem mais rico da China, disse:
Se você colocar bananas e dinheiro na frente dos macacos, os macacos escolherão bananas porque os macacos não sabem que o dinheiro pode comprar muitas bananas.
Na verdade, se você oferecer TRABALHOS e NEGÓCIOS para as pessoas, elas escolherão TRABALHAR porque a maioria das pessoas não sabe que o NEGÓCIO pode trazer mais DINHEIRO do que salários.
Da mesma forma, Robert Kiyosaki, autor do best-seller “PAI RICO, PAI POBRE” e também parceiro de negócios de Donald Trump, disse:
“Uma das razões pelas quais as pessoas pobres são pobres é porque as pessoas pobres não são treinadas para reconhecer as oportunidades do empreendedor.
Eles passaram muito tempo na escola e o que eles aprenderam na escola é TRABALHAR PARA SALÁRIOS em vez de trabalhar para eles.
“O lucro é melhor do que o salário, porque os salários podem fazer você viver, mas os lucros podem trazer-lhe uma fortuna”.
reinaldo-garcia.com
Carta de Condução - Escola Taborda solidária com suspensão da emissão pela Cesti
Bissau, 17 Mai 18 (ANG) – O Proprietário da Escola de Condução “Taborda “,disse hoje que está de acordo com a suspensão da emissão de Carta de Condução decidida pela Direção geral da Viação e Transportes Terrestres uma vez que a empresa que o faz deixa muito a desejar.
Luís Alberto Taborda, numa entrevista à ANG disse que o assunto complica muitas das vezes os trabalhos dos donos das escolas de condução, salientando que mesmo em situações normais têm dificuldades em alcançar o documento para seus clientes.
“Às vezes questiono como é que chegamos a este ponto de dar a emissão das cartas à uma entidade privada e ainda estrangeira, uma vez que no passado era os serviços de viação que o fazia “disse.
Para o Luís Taborda, o mais caricato de tudo é que a empresa Cetis tem como um dos pré-requisitos a obrigatoriedade de pagamento do pedido de exame e mesmo pagando a pessoa não pode ver a carta, por falta de plástico ou outro objeto em falta.
Para Taborda o Estado deve atribuir aos serviços de Viação a responsabilidade total da emissão da Carta de Condução.
“A carta de condução guineense já é aceite internacionalmente, por isso, deve ser de qualidade, credibilidade, sem riscos ou rasuras, com plásticos de qualidade. Mas o que temos de momento deixa muito a desejar”, lamentou.
Luís Taborda sustenta que o país tem técnicos qualificados que trabalham nos serviços da viação e aos quais se deve dar a oportunidades, salientando que deixando esta tarefa nas mãos de uma empresa estrangeira será uma perda para a economia da Guiné-Bissau.
Para Luís Taborda, a falta de controlo por parte do Estado guineense e a maior doença que o país tem enfrentado nos últimos anos, acrescentando que e possível fazer uma carta com melhor qualidade.
Luís Taborda é proprietário da Escola de Condução “Taborda “, fundada em 1995, em Bissau. Taborda tem também aberta uma escola em Canchungo e brevemente vai abrir uma outra em Gabu.
Os serviços de Viação e Transportes Terrestres decidiu recentemente suspender os trabalhos de emissão da Carta de Condução a cargo de uma empresa estrangeira denominada Cesti, sob alegação de que os materiais que estavam a ser utilizados para emissão das cartas não têm qualidades.
ANG/MSC/SG
Luís Alberto Taborda, numa entrevista à ANG disse que o assunto complica muitas das vezes os trabalhos dos donos das escolas de condução, salientando que mesmo em situações normais têm dificuldades em alcançar o documento para seus clientes.
“Às vezes questiono como é que chegamos a este ponto de dar a emissão das cartas à uma entidade privada e ainda estrangeira, uma vez que no passado era os serviços de viação que o fazia “disse.
Para o Luís Taborda, o mais caricato de tudo é que a empresa Cetis tem como um dos pré-requisitos a obrigatoriedade de pagamento do pedido de exame e mesmo pagando a pessoa não pode ver a carta, por falta de plástico ou outro objeto em falta.
Para Taborda o Estado deve atribuir aos serviços de Viação a responsabilidade total da emissão da Carta de Condução.
“A carta de condução guineense já é aceite internacionalmente, por isso, deve ser de qualidade, credibilidade, sem riscos ou rasuras, com plásticos de qualidade. Mas o que temos de momento deixa muito a desejar”, lamentou.
Luís Taborda sustenta que o país tem técnicos qualificados que trabalham nos serviços da viação e aos quais se deve dar a oportunidades, salientando que deixando esta tarefa nas mãos de uma empresa estrangeira será uma perda para a economia da Guiné-Bissau.
Para Luís Taborda, a falta de controlo por parte do Estado guineense e a maior doença que o país tem enfrentado nos últimos anos, acrescentando que e possível fazer uma carta com melhor qualidade.
Luís Taborda é proprietário da Escola de Condução “Taborda “, fundada em 1995, em Bissau. Taborda tem também aberta uma escola em Canchungo e brevemente vai abrir uma outra em Gabu.
Os serviços de Viação e Transportes Terrestres decidiu recentemente suspender os trabalhos de emissão da Carta de Condução a cargo de uma empresa estrangeira denominada Cesti, sob alegação de que os materiais que estavam a ser utilizados para emissão das cartas não têm qualidades.
ANG/MSC/SG
Tuberculose - Coordenador do programa revela registo de 127 óbitos em 1780 casos em 2017
Bissau, 17 Mai 18(ANG) – O Coordenador do Programa Nacional de Luta contra a Tuberculose (PNLT) revelou hoje que foram registados127 óbitos em 1780 casos de tuberculose diagnosticado durante 2017.
Em declarações exclusiva à ANG, Miguel Camará disse que a taxa de sucesso terapêutico da Tuberculose (TB) pulmonar relacionado aos 1780 casos confirmados bacteriologicamente, incluindo os associados a vírus de imunodeficiência humana(VIH) foi de 927 curados dos quais 446 tiveram tratamentos concluídos, e 205 ficaram registados como pacientes perdidos de vista .
Explicou que num total 2248 paciente com TB de todas as formas, as regiões sanitárias de Bijagós e Bolama foram as que menos casos notificaram.
Revelou que dos novos contaminados com TB pulmonar confirmados bacteriologicamente nas ilhas Bijagós, sete são homens e quatro mulheres e em Bolama nenhum novo caso foi detectado.
Camará indicou que as regiões sanitárias de Sector Autónomo de Bissau (SAB) e Bafatá registaram 1109 e 231 casos respectivamente.
Disse que são regiões com maior notificação, representando assim 59,6 por cento de casos de TB de todas as formas do país.
O SAB(1109), Bafatá(231), Biombo(220), Oio(210), Cacheu(177) e Gabú(144) continuam a ser os pontos mais fortes na notificação de casos com a tuberculose de todas as formas, correspondem a 93 por cento de casos notificados.
Segundo Camará, as pessoas que mais sofrem de tuberculose estão enquadradas na faixa etária de 15/44 anos . Lamentou dificuldades que ainda persistem na notificação de TB entre crianças.
Salientou que em 2017, 1697 pessoas foram submetidos ao teste de VIH/Sida , 1016 do sexo masculino e 681 feminino, e são pacientes de TB.
Disse que concluíram que nos últimos quatro anos a tendência da Tuberculose é estacionária em termos da evolução, o que não significa que a doença esta controlada.
Descreveu que algumas regiões sanitárias obtiveram uma taxa aceitável de notificação de casos de Tuberculose, em relação as outras, o que, segundo Camará, não significa que há menos casos.
Disse que o aumento de casos de Tuberculose resistente é preocupante nas comunidades e que a intervenção do Programa é ainda limitada.
“O esquema actualmente usado não permite de forma nenhuma atingir os resultados preconizados, por ser longo e com efeitos colaterais graves”, disse.
Miguel Camará disse que a não implicação de Agentes de Saúde Comunitária (ASC) nas actividades previstas tem vindo a penalizar os indicadores mas que continua-se a envidar esforços no sentido de melhorar a capacidade de intervenção do programa.
ANG/JD/SG
Em declarações exclusiva à ANG, Miguel Camará disse que a taxa de sucesso terapêutico da Tuberculose (TB) pulmonar relacionado aos 1780 casos confirmados bacteriologicamente, incluindo os associados a vírus de imunodeficiência humana(VIH) foi de 927 curados dos quais 446 tiveram tratamentos concluídos, e 205 ficaram registados como pacientes perdidos de vista .
Explicou que num total 2248 paciente com TB de todas as formas, as regiões sanitárias de Bijagós e Bolama foram as que menos casos notificaram.
Revelou que dos novos contaminados com TB pulmonar confirmados bacteriologicamente nas ilhas Bijagós, sete são homens e quatro mulheres e em Bolama nenhum novo caso foi detectado.
Camará indicou que as regiões sanitárias de Sector Autónomo de Bissau (SAB) e Bafatá registaram 1109 e 231 casos respectivamente.
Disse que são regiões com maior notificação, representando assim 59,6 por cento de casos de TB de todas as formas do país.
O SAB(1109), Bafatá(231), Biombo(220), Oio(210), Cacheu(177) e Gabú(144) continuam a ser os pontos mais fortes na notificação de casos com a tuberculose de todas as formas, correspondem a 93 por cento de casos notificados.
Segundo Camará, as pessoas que mais sofrem de tuberculose estão enquadradas na faixa etária de 15/44 anos . Lamentou dificuldades que ainda persistem na notificação de TB entre crianças.
Salientou que em 2017, 1697 pessoas foram submetidos ao teste de VIH/Sida , 1016 do sexo masculino e 681 feminino, e são pacientes de TB.
Disse que concluíram que nos últimos quatro anos a tendência da Tuberculose é estacionária em termos da evolução, o que não significa que a doença esta controlada.
Descreveu que algumas regiões sanitárias obtiveram uma taxa aceitável de notificação de casos de Tuberculose, em relação as outras, o que, segundo Camará, não significa que há menos casos.
Disse que o aumento de casos de Tuberculose resistente é preocupante nas comunidades e que a intervenção do Programa é ainda limitada.
“O esquema actualmente usado não permite de forma nenhuma atingir os resultados preconizados, por ser longo e com efeitos colaterais graves”, disse.
Miguel Camará disse que a não implicação de Agentes de Saúde Comunitária (ASC) nas actividades previstas tem vindo a penalizar os indicadores mas que continua-se a envidar esforços no sentido de melhorar a capacidade de intervenção do programa.
ANG/JD/SG
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