Bissau, 17 Mai 18 (ANG) – O Proprietário da Escola de Condução “Taborda “,disse hoje que está de acordo com a suspensão da emissão de Carta de Condução decidida pela Direção geral da Viação e Transportes Terrestres uma vez que a empresa que o faz deixa muito a desejar.
Luís Alberto Taborda, numa entrevista à ANG disse que o assunto complica muitas das vezes os trabalhos dos donos das escolas de condução, salientando que mesmo em situações normais têm dificuldades em alcançar o documento para seus clientes.
“Às vezes questiono como é que chegamos a este ponto de dar a emissão das cartas à uma entidade privada e ainda estrangeira, uma vez que no passado era os serviços de viação que o fazia “disse.
Para o Luís Taborda, o mais caricato de tudo é que a empresa Cetis tem como um dos pré-requisitos a obrigatoriedade de pagamento do pedido de exame e mesmo pagando a pessoa não pode ver a carta, por falta de plástico ou outro objeto em falta.
Para Taborda o Estado deve atribuir aos serviços de Viação a responsabilidade total da emissão da Carta de Condução.
“A carta de condução guineense já é aceite internacionalmente, por isso, deve ser de qualidade, credibilidade, sem riscos ou rasuras, com plásticos de qualidade. Mas o que temos de momento deixa muito a desejar”, lamentou.
Luís Taborda sustenta que o país tem técnicos qualificados que trabalham nos serviços da viação e aos quais se deve dar a oportunidades, salientando que deixando esta tarefa nas mãos de uma empresa estrangeira será uma perda para a economia da Guiné-Bissau.
Para Luís Taborda, a falta de controlo por parte do Estado guineense e a maior doença que o país tem enfrentado nos últimos anos, acrescentando que e possível fazer uma carta com melhor qualidade.
Luís Taborda é proprietário da Escola de Condução “Taborda “, fundada em 1995, em Bissau. Taborda tem também aberta uma escola em Canchungo e brevemente vai abrir uma outra em Gabu.
Os serviços de Viação e Transportes Terrestres decidiu recentemente suspender os trabalhos de emissão da Carta de Condução a cargo de uma empresa estrangeira denominada Cesti, sob alegação de que os materiais que estavam a ser utilizados para emissão das cartas não têm qualidades.
ANG/MSC/SG
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