Úmaro Sissoco Embaló, candidato apoiado pelo Movimento para Alternância Democrática, anunciou no início desta noite, 15 de dezembro de 2019, que recebeu garantias de um dos homens mais rico do mundo que apoiará a Guiné-Bissau com mil milhões de dólares. Segundo Úmaro Sissoco Embaló, na próxima quinta-feira, 26 de dezembro, essa figura deverá viajar para Bissau acompanhado do governador do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) para entregar-lhe o cheque e promete, caso seja eleito a 29 de dezembro, entregar o dinheiro ao Estado guineense.
Embaló que discursava no comício popular realizado na cidade de Canchungo, região de Cacheu no norte da Guiné-Bissau, prometeu que será um chefe de Estado de unidade nacional, que não apostará em mesas redondas para criar fundos e pagar os servidores públicos ou desenvolver o país, mas sim trabalhará arduamente para criar fundos internos para desenvolvê-lo.
No uso da sua magistratura de influência trabalhará para que o governo possa ter as condições de melhorar as infraestruturas rodaviárias. O candidato apoiado pelo Partido da Renovação Social (PRS), pela Assembleia de Povo Unido – Partido Democratico da Guiné-Bissau (APU-PDGB) e os respetivos líderes, bem como pelo candidato derrotado na primeira volta das presidenciais de 24 de novembro, Carlos Gomes Júnior, acusou Domingos Simões Pereira de estar a lidar com traficantes de droga. Lembrou que quando serviu o país como primeiro-ministro foi avaliado quatro vezes pelo Fundo Menetário Internacional e tendo sido considerada a sua governação de “bom desempenho”.
Embaló avisou que vai desafiar o candidato do PAIGC, no próximo debate, exibindo publicamente na televisão o seu registo criminal e o da sua esposa para provar aos guineenses que ele, Úmaro Sissoco Embaló, é um homem transparente que não vai roubar ao povo nem ao Estado.
Outra aposta do candidato Sissoco Embaló será o combate à corrupção e ao tráfico de droga no país, bem como a criação de prisões de alta segurança para “os corruptos e traficantes de droga”. Porém, negou que em nenhum momento tenha usado discurso étnico ou religioso para convencer o eleitorado.
Em reação à acusação de Domingos Simões Pereira em como ele seria terrorista, Sissoco Embaló assumiu que é, sim, “terrorista”, mas de desenvolvimento. Finalmente, revelou que decidiu avançar com a sua candidatura às presidenciais na Guiné-Bissau porque foi aconselhado pelo Presidente a República cessante, José Mário Vaz, a fazê-lo. E promete, se for eleito Presidente da República, batizar a praça Teixeira Pinto de Canchungo com o nome de José Mário Vaz como sinal de reconhecimento.
Por: Filomeno Sambú
Foto: F.S
OdemocrataGB
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