O candidato do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) às eleições presidenciais, Domingos Simões Pereira, garantiu que não haverá perseguições políticas e judiciais a nenhum ator político, se vencer às eleições presidenciais do próximo dia 29 de dezembro.
Simões Pereira fez essa promessa neste domingo, 15 de dezembro de 2019, durante um comício popular realizado na cidade de Bafatá, leste do país. A caravana do candidato dos libertadores, na corrida de caça ao voto, passou pelas aldeias de Bantandjam e de Cossé.
Simões Pereira acompanhado pelo primeiro vice-presidente do PAIGC e igualmente presidente do Parlamento guineense, Cipriano Cassamá e pelos líderes de formações que apoiam a sua candidatura nesta segunda volta, fez paragens em algumas tabancas para contactos com os eleitores, antes de chegar a cidade de Bafatá, onde realizou o comício pela noite.
Pereira disse na sua intervenção no comício perante milhares de apoiantes que, caso vença as eleições presidenciais, vai colaborar com o governo para trabalhar, com a Assembleia Nacional Popular e as entidades judiciais na base do respeito às leis do país e à Constituição para que o país consiga o almejado desenvolvimento.
Para que isso se aconteça, Simões Pereira, atribuiu a responsabilidade aos cidadãos eleitores cujo futuro do país está nas suas mãos e que essencialmente dependerá das suas escolhas nas urnas entre os dois candidatos finalistas na segunda volta. No entanto, afirma que a sua candidatura está mais preparada para assumir as funções do Chefe de Estado da Guiné-Bissau e consequentemente trabalhar com o executivo para o desenvolvimento da Guiné-Bissau.
“Para cada trabalho se escolhe o melhor,” exortou os eleitores, para de seguida, avançar ainda que o dia 29 de dezembro, será o dia decisivo para a vida de cada guineense para os próximos cinco anos.
Prometeu igualmente que se vencer o escrutínio, vai trabalhar afincadamente ao lado do executivo para que haja uma boa educação e saúde de qualidade à todos e por todo país, bem como ajudar ainda o governo melhorar a produção de batata doce através da criação de uma fábrica de transformação da batata doce e da sua comercialização.
Sobre a venda dos recursos naturais do país de que foi acusado pelos adversários políticos, disse na sua comunicação que enquanto exercia a função do Primeiro-ministro não assinou nenhum contrato de exploração dos recursos naturais durante os treze meses a frente do governo, após as eleições gerais de 2014.
Desafiou ainda os seus opositores a apresentarem provas da sua assinatura no documento sobre a exploração dos recursos naturais.
Por: Epifania Mendonça
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