domingo, 13 de maio de 2018

Jovem guineense assassinado na Boa Vista

Um jovem guineense, na casa dos 40 anos de nome, Braima Candé foi assassinado, na ilha da Boa Vista.

Na sequência de uma briga com o seu conterrâneo, na sexta-feira, no Bairro de Boa Esperança, Braima Candé foi atingido com uma faca na cavidade tórax.

A vítima foi socorrida de imediato, para o Centro de Saúde local, mas não resistiu aos ferimentos e acabou por falecer ontem à noite.

O suposto assassino encontra-se detido na esquadra da Boa Vista e deve ser apresentado amanhã ao Tribunal, para aplicação da medida coação.

Fonte: Boa Vista No Ar

Homens devem ejacular pelo menos 21 vezes por mês para evitar câncer de próstata, sugere estudo


A saúde da próstata ainda é uma questão muito delicada entre os homens, embora seja extremamente importante. A próstata nada mais é do que a glândula responsável pela produção do sêmen.

Ela normalmente provoca distúrbios entre homens acima dos 50 anos, como o câncer de próstata, que é o terceiro mais comum entre os homens nos EUA. No entanto, segundo um estudo feito por pesquisadores de Harvard, essa condição pode muito bem ser evitada – e de um jeito um tanto quanto prazeroso. As informações são da Indy100

Já sabemos que coisas como uma boa dieta, exercícios físicos e exames regulares são a maneira mais eficaz de manter a próstata saudável. Mas, o que poucos homens sabem é que a ejaculação também é essencial para a saúde da glândula. Em um estudo publicado na European Urology, os pesquisadores de Harvard afirmaram que a atividade sexual intensa pode reduzir os riscos de câncer de próstata.

O estudo observou os hábitos sexuais de 32.000 homens e determinou que aqueles com maior taxa de ejaculação eram menos propensos a ter tumores na glândula. 

“Descobrimos que os homens que relataram maiores comparações com a menor frequência ejaculatória na idade adulta foram menos propensos a serem posteriormente diagnosticados com câncer de próstata”, escreveram os pesquisadores. “Este grande estudo prospectivo fornece a evidência mais forte até à data de um papel benéfico da ejaculação na prevenção do câncer de próstata”.

Segundo eles, são necessárias pelo menos 21 ejaculações mensais para ajudar a proteger o homem do câncer de próstata. Eles descobriram que os homens que ejacularam este número durante o período de um mês tiveram um risco reduzido de 33% nas chances de desenvolver câncer de próstata do que aqueles que não o fizeram.

Entretanto, os pesquisadores não souberam dizer como exatamente a ejaculação pode ajudar a glândula. Eles especulam que talvez tudo esteja relacionado a eliminação de toxinas do sistema.

Vale lembrar que a ejaculação não salvará sozinha sua próstata. Logo, o habito de fumar, comer alimentos processados e com alto teor de gordura, bem como questões de hereditariedade, poderão ser decisivos para o problema.

“Se um homem quer ficar fora da sala de cirurgia e evitar o câncer da próstata, ele precisa evitar completamente as gordura e toxinas ambientais que contribuem para problemas de próstata e iniciar um sábio programa nutricional que inclua suplementos básicos que ajudem a glândula”, advertiu o especialista Dr. James Balch, consultado pela Indy100.

[ Indy100 ] [ Foto: Reprodução / Indy100 ]

jornalciencia

Como é as linhas das suas mãos ? veja os Segredos milenares da quiromancia que revela cada linha das mãos…


Todos gostariam de saber mais sobre o que o futuro reserva e as pessoas procuram inúmeras atividades para alcançar esse propósito ao longo dos anos. No entanto, isso não pode ser comprovado com plena certeza (até agora) e, porque nós adoremos esse assunto, talvez você não precise esperar tanto para saber sobre o seu futuro. A leitura das mãos é conhecida como “quiromancia”, uma vez que consiste em crenças e práticas que afirmam traços da personalidade de acordo com o formato das linhas da mão. Neste artigo, diremos o que significa cada traço presente em suas palmas da mão.


1. Anel familiar
Este anel formado por uma linha na palma de sua mão significa que sua família é extremamente importante para você. Pode ser muito marcado, forte e profundo, isso significa que seus pais e irmãos estão em seus pensamentos dia e noite. Além disso, você irá apoiá-los ao longo de sua vida, tanto moralmente quanto em qualquer situação que eles precisem. Se você tiver esse “anel”, não duvide que você sempre estará perto de seus entes queridos.

 2. Coração
Esta linha está conectada às emoções na vida, há muitas maneiras de interpretá-la. Quando você tem uma linha reta que atinge o dedo do meio, isso significa que a pessoa tem um grande coração. É alguém que ajuda os outros e desfruta da companhia de todos os seus amigos. Outra característica é que eles serão dedicados à sua cara-metade e darão tudo para fazer o relacionamento funcionar. Essas pessoas têm a capacidade de transformar qualquer situação em algo mais positivo e elas certamente irão.

3. Destino
Esta linha geralmente se refere ao caminho da vida, ou seja, o destino. Quando não é visível na palma da mão, isso significa que a pessoa está constantemente tendo problemas para identificar a melhor carreira que os fará felizes. Esta linha também pode dizer se você se tornará milionário ou não. Geralmente, indica a quantidade de dinheiro que você vai conquistar na vida. Isso pode afetar também a sorte, se a linha é clara, sem sinais cruzados ou negativos, significa que esse essa pessoa poderia estar destinada a uma grande fortuna.

4. Inteligência
É chamada de “Linha da cabeça”, se mostrando como um reflexo da inteligência e é a segunda mais importante na leitura da palma. Isso revela, como seu nome diz, o que você tem em mente, isto é, mostra crenças, atitudes, habilidades e todas as suas capacidades. A criatividade, a memória e o autocontrole são notados nesta linha, então, se essa linha se estender ao comprimento do dedo mindinho, isso significa que você tem suas prioridades bem estabelecidas. Se for médio, às vezes você tem problemas para se concentrar, mas você ainda é muito inteligente. Quando é curto, você pode ser que você seja alguém impulsivo e indeciso.

5. Intuição
A linha da intuição não está presente na palma da maioria e raramente toca outra linha. Se a pessoa tem essa característica bem definida e profunda, isso significa que ele tem habilidades “quase psíquicas”, na verdade, geralmente é visto na palma dos profetas. É comum para aqueles que o têm, um pouco quebrado e próximo da linha de inteligência. Além dessa linha, pode haver uma forma triangular, o que indica que esse ser tem uma personalidade muito intuitiva e a usa diariamente. Continue na nossa página para saber mais sobre o tópico…

6. Saúde
Se estiver ausente, isso significa que a pessoa é muito saudável. Uma linha proeminente indica um sistema nervoso fraco e se essa linha for totalmente direto, cruzando a palma, pode significar que você terá problemas nos rins ou no fígado. Quando está completamente marcada na linha da inteligência e no coração, é um sinal ruim, e é melhor fazer alguns exames imediatamente, porque pode haver um tipo complicado de doença. É bom observar as características de nossas palmas, para evitar esse tipo de problemas.

7. Vida
Embora muitas pessoas pensem que esta linha representa a sua longevidade, não é, na verdade, diz a qualidade com a qual você viverá em sua vida. Esta linha descreve quando você está disposto(a) a mudar coisas que não estão certas e uma teimosia em relação a certas situações. Isso irá dizer-lhe quanta força e como enfrentar os problemas de forma eficaz. Esta linha pode ser modificada ao longo do tempo, e significa que você deixou os anos no passado e sempre se concentra no futuro. 

canalmaisvistas

ACORDO DE LOMÉ ESTA NO LUME !


Numa ápice quem reclamou o estrelato de ser ele protagonista/mentor de famoso acordo de Lomé a passar para frente em subjuga-lo ao Lume, perdendo assim a sisudez e solidez que muitos pensavam que tinha o dito novo acordo, mas quem tem mania de desrespeitar as leis, fica mal acostumado. Sedo escrevi um post com título: É SEDO PARA JOGAR FOGO DE ARTIFÍCIO!

PAIGC, cada tiro cada melro, desta vez tomou para si, a missão de suspender administradores regionais! E, quando ouvi este impostora ato, saltou-me a memória de engalfinhadas e repetidas atos de trazer para ribalta confusões sobre matérias dos acordos, interpretações e legitimidades a, que sempre lhe corrói, para ele basta ter pasta do ministério da tutela, automaticamente pode trocar o fórum! Isto é: conselho de ministros com a suas reuniões e tomar decisões e deliberações (lá na sede do partido) mas para ir ao pique dessa atrevimento, veja o que diz a lei:

ARTIG0 108

1 - Os representantes máximos do Governo, nas regiões, serão designados por governadores de região e, nos sectores, por administradores de sector.

2 - A nomeação e a exoneração dos governadores de região são da competência do Governo, sob proposta do Ministro da tutela.

3 - O provimento do cargo de administrador de sector obedecerá aos requisitos constantes da respectiva lei-quadro.

Leem bem o artigo principalmente número dois, e fazem comparações, no caso da polêmica suspensão dos governadores , a ministra simplesmente propostou o seu partido e este sem titubear deu anuência! Ignorando assim o governo e a luz da constituição, ponto. Todavia, a ministra brincou de ser ministra através da sua zelo pelo partido não pelo respeito ao Estado e o seu superior hierárquico.

Carlos Sambu

Prs Diáspora

“ETICAMENTE, PRESIDENTE JOMAV DEVIA-ME AVISAR DA DEMISSÃO”

Júlio Mamadu Baldé, Secretário-Geral cessante da Agência de Gestão e Partilha da “Zona de Exploração Comum” entre o Senegal e a Guiné-Bissau, disse compreender a decisão do Chefe de Estado guineense de exonerá-lo das suas funções, contudo, lamenta o facto deste não lhe informar previamente da sua decisão.

“Estou aqui a servir o meu país. Acho que, eticamente, o Presidente da República devia-me avisar da demissão. Fui nomeado pela confiança de dois Chefes de Estado e servi a agência há mais de 17 anos. Não estou a questionar a decisão do Presidente, mas tendo em conta as normas do funcionamento, ele [José Mário Vaz], pelo menos, devia-me avisar. As normas recomendam um pré-aviso de 90 dias para um funcionário internacional”, assegurou o Secretário-Geral cessante da agência, durante uma entrevista exclusiva ao Jornal O Democrata por via telefônica, reagindo assim a sua demissão.

Baldé lembrou na entrevista que esteve em Bissau no mês de abril último, onde manteve uma audiência com o Presidente José Mário Vaz e na qual fez-lhe o ponto da situação da agência.

“Presidente recebeu-me e abordamos vários assuntos relacionados com a agência. E informei-lhe sobre os recursos disponíveis da agência que a Guiné-Bissau podia aproveitar para grandes projetos do desenvolvimento do país. Pelo menos durante a audiência que me explicasse que queria me substituir, mas não o fez”, lamentou.

Informou neste particular que o Secretário-geral da agência e o seu adjunto são nomeados pelos dois Presidentes na Cimeira da Alta Autoridade. Acrescentou ainda que de momento estão a trabalhar na preparação da Cimeira da Alta Autoridade, onde os dois Chefes de Estados irão definir vários aspetos, sobretudo no concernente às questões da revisão reclamada pelas autoridades guineenses.

De acordo com O Democrata, Baldé disse que oficialmente o seu mandato vai terminar no próximo ano, ou seja, em fevereiro de 2019, contudo, diz compreender a decisão do Chefe de Estado, que segundo ele, baseia-se nos “compromissos políticos”.

Recorde-se que em Outubro de 2017, o governo de Umaro Sissoco Embaló, homenageou Julio Mamadu Baldé, com diploma da Ordem Nacional de Mérito Profissional, em reconhecimento dos esforços e serviços prestados ao país ao longo de quase duas décadas a frente da Agência de Gestão e Cooperação entre Senegal e Guiné-Bissau. Baldé foi igualmente distinguido pelo Presidente Macky Sall, com Ordem Nacional de “Lion” do Senegal, grau Oficial, em Setembro de ano 2015.

Conosaba/Notabanca

EXONERADO o presidente da ANCA - Agência Nacional do Caju, Braima Djaura. Luis Olundu Mendes assume interinamente o lugar.

Fonte: ditaduraeconsenso

POPULARES DE BIGENE AGUARDAM MIL FRANCOS POR QUILO DE CASTANHA DE CAJÚ

[REPORTAGEM] Apesar de se queixarem da fome devido ao início tardio da compra da castanha de cajú, alguns populares de Bigene decidiram guardar as suas castanhas para vendê-la apenas por mil francos CFA por quilograma, valor base fixado pelo Presidente da República.

O início tardio da compra da castanha de cajú junto dos produtores da Guiné-Bissau leva  beira da fome a população do setor de Bigene, região de Cacheu, revelaram os camponeses dessa  localidade que dista a seis quilómetros da República do Senegal, onde atualmente os intermediários pagam 750 francos CFA por quilograma, enquanto no território nacional, concretamente em Bigene, um quilo de Ouro guineense é vendido, na prática, nada menos de 500 francos CFA.

Mesmo com o anúncio pelo Governo central do começo da campanha de comercialização da castanha de cajú, alguns populares de Bigene revelaram aos microfones da reportagem do Jornal O Democrata que não venderiam o seu produto a menos de mil francos CFA, preço fixado a 24 de Março em Gabú pelo Presidente da República, José Mário Vaz, aquando da abertura oficial da presente campanha. Esse valor tem provocado boicotes na compra do maior produto de exportação do país.

A fome afetou famílias em Bigene devido a má colheita verificada na última campanha agrícola 2017, quando se registou uma baixa enorme em termos de produção de arroz devido a subida do nível médio das águas do mar. A água salgada danificou bolanhas e os cereias cultivados. Esse fato levou às famílias a depositarem esperanças na presente campanha de comercialização da castanha, tendo como referência o preço de mil francos praticado no ano passado, 2017. Porém, o início tardio complicou a vida de muitos, alguns até afirmam que estariam a passar muita fome.

O outro fenómeno que fustiga os populares do setor de Bigene tem a ver com a fraca produção dos cajueiros este ano, fato que a nossa equipa de reportagem constatou ao longo das artérias de Bigene, sobretudo, quando nos deslocamos à zona limítrofe entre a Guiné-Bissau e Senegal.

No âmbito da nossa reportagem sobre a presente campanha, percorremos uma das vias que dá acesso a República do Senegal. Passámos pelas localidades de Sindina e Djambancunda, ambas aldeias da Guiné-Bissau e chegamos a aldeia de Yaran no Senegal, donde seguimos para Mangaroungou Santo, no território senegalês.

Não se nota muita movimentação de gente em campanha de comercialização da castanha, apesar de haver produtores a vendê-la a 500 francos o quilo.

Na deslocação ao Senegal, O Democrata descobriu que há muita facilidade na mobilidade. Isto é, a movimentação nas zonas limítrofes entre a parte guineense e senegalesa, durante a nossa viagem à localidade de Mangaroungou Santo, não vimos nenhum agente de defesa ou de segurança, tanto na nossa entrada como à nossa saída do território senegalês. As vias de ligação não são das melhores, sobretudo na parte guineense. Na parte senegalesa a estrada é asfaltada, a um pouco mais de 1km da foronteira, o que facilita a mobilidade de viaturas, motorizadas, bicicletas, carrochas de burro e cavalo e dos peões.

Na percurso entre o setor de Bigene e o Senegal é vicível a importância das plantações de cajú na sociedade guineense e senegalesa, porque são pomares e pomares de cajueiros.

Descobrimos ainda que no Senegal um saco de arroz de 50 quilos custa 14250 francos CFA, por vezes 14 mil e ou ainda menos, para quem compra grandes quantidades. Na Guiné-Bissau o preço oscila entre os 16 e 18 mil francos CFA.

Como a castanha insere-se dentro do sistema agrícola, entendemos que a agricultura vai além do cajú. A nossa equipa de reportagem soube, em Bigene, da existência de uma enorme plantação de bananeiras no Senegal, na aldeia de Mangaroungou Santo. O nosso repórter constatou in loco a dimensão da plantação de bananeiras que ocupa uma área de três quilómetros quadrados (3 km²), empregando diretamente 177 pessoas. A quinta foi batizada com o nome de ‘Gie Ndima Assadia’, em homenagem ao fundador da tabanca de Mangaroungou Santo que respondia pelo nome homónimo. Mangaroungou Santo fica a cerca de 2 quilómetros de Yaran, ambas aldeias do Senegal.


A plantação ‘Gie Ndima Assadia’ produz quantidades significativas de bananas que, além de abastecer o mercado senegalês, são também exportadas para a Gâmbia e Guiné-Bissau. A nossa equipa de reportagem foi recebida por quatro funcionários que se fizeram de guias.

Em Mangaroungou Santo há pomares de cajú. O curioso foi  termos constatado que alguns desses pomares encontram-se de um e do outro lado da foronteira.

Também, é visível a porosidade em termos de controlo entre as duas partes, devido a inúmeras vias de acesso para os dois territórios, por caminhos criados por guineenses e senegaleses como forma de se comunicarem melhor e exercer as suas atividades comerciais. Prova disso foi que percorremos uma dessas vias na ida, outra no regresso. Na ida saímos de Bigene e passamos pelas tabancas de Sindina e Djambancunda, ambas na Guiné-Bissau e entramos no Senegal pela aldeia de Yaran. No regresso saímos de Mangaroungou Santo, passamos pela tabanca de Yaran e Djiribam. E entramos no território nacional pela aldeia de Samodje, onde está uma pequena estrutura militar guineense. De seguida passamos por Tabadjam, Mbaneia e finalmente Bigene.

Os habitantes de Samodje, a meio caminho entre Bigene e Senegal e uma das tabancas mais populosas de Bigene, afirmaram que não venderiam a sua castanha a um preço inferior a mil francos CFA.

A mesma posição foi manifestada pelo chefe da tabanca de Bigene, Queba Camará, que em declarações à reportagem do jornal O Democrata disse que não venderia a sua castanha, justificando que se o preço subir acima dos 500 francos não teria como recuperar a quantidade vendida.

Camará lamenta aquilo que chama de abandono da população de Bigene pelo Estado da Guiné-Bissau, acrescentando que em grande parte os bigenenses dependem mais do Senegal, apontando a péssima situação da estrada que liga setor de Bigene a seção de Ingoré, um percurso de 33 quilómetros mas em muito mau estado, como exemplo desse abandono. Por essa razão, os comerciantes e cidadãos comuns recorrerem ao Senegal para resolver seus assuntos.

Dentro do território guineense, para a região de Oio, os 41 quilómetros que ligam Bigene e Farim, também a estrada se encontra em péssimas condições.

“Aqui quase tudo vem do Senegal, além da água em sacos de plástico e o açúcar que nos trazem de Bissau. Tudo isso leva-nos a pensar que talvez não somos guineenses. Sentimo-nos abandonados pelo Estado da Guiné-Bissau e dependemos apenas do Senegal”, lamentou Queba Camará.

Camará disse que até esta data os populares de Bigene estão a passar fome devido ao atraso na presente campanha, assim como da má campanha agrícola 2017.

O chefe tradicional admitiu que as pessoas atravessam a fronteira de uma forma clandestina para vender a sua castanha para se sustentarem, porque, no país aguardava-se o tão falado preço de mil francos CFA. Agora as coisas inverteram-se e manda a lei da livre concorrência, reiterando que não venderia o seu produto por menos de 1000 francos CFA.

Na sua visão, as pessoas arriscam a atravessar a foronteira, mesmo sabendo que há agentes colocados nas matas para fiscalizar. Mas elas fazem tudo isso para salvar suas famílias da fome que assola o setor. E alguns vendem aos compradores nacionais a 500 francos CFA. Diz que é difícil controlar a fuga de castanha de cajú tendo em conta as inúmeras vias existentes para entrar no território senegalês.

O representante dos Comerciantes do Setor de Bigene, Idrissa Seidi, lamenta o atraso na presente campanha, porém diz compreender que no comércio há momentos altos e baixos. Reconhece, contudo, as consequências negativas para os seus colegas de profissão que operam em Bigene.

IDRISSA SEIDI DEFENDE UMA CAMPANHA RENTÁVEL PARA TODOS

Idrissa Seidi disse que ele, além de ser comerciante e intermediário no setor de cajú, também é produtor. Este último fato levou-o a aplaudir o preço fixado pelo Presidente José Mário Vaz, mas seria ótimo se o valor fosse rentável e praticável.

“Nós trabalhamos com empresários em Bissau, como intermediários, fizemos diligências. Mas até então ninguém disponibilizou o dinheiro para a compra da castanha. Alguns garantem que desembolsarão em breve alguns fundos. Durante um mês ficamos parados sem fazer nada. Os empresários só disponibilizam dinheiro onde têm a certeza do retorno do valor investido”, nota.

Seidi vê o outro lado da campanha de comercialização da castanha de cajú, especificamente do setor de Bigene. Apontou o advento da época da chuva, período no qual muitas empresas de aluguer de camiões não aceitam disponibilizar as suas viaturas para entrar em Bigene, devido às péssimas condições da estrada.

A mesma situação verifica-se com no processo de abastecimento do mercado de Bigene em produtos alimentares da primeira necessidade na época chuvosa, sublinhando que Bigene não tem estrada, mas sim caminhos.

Para Idrissa Seidi é preocupação dos comerciantes e produtores de Bigene ter acesso fácil ao mercado nacional, porque cada cidadão não gosta de tirar o seu produto para vender no mercado alheio, sobretudo um produto estratégico como é o caso da castanha, mas se isso está acontecer é porque as pessoas não têm como fazer. Reiterou ainda que cada povo gosta de ver valorizado o seu produto interno. Pediu aos governantes no sentido de pensarem na melhoria da situação de isolamento em que se encontra há muitos anos o setor de Bigene.

No que refere à liberalização do mercado de comercialização de cajú a nível nacional, Seidi revela que os intermediários que têm dinheiro disponível estão a comprar. Mas a maioria ainda não recebeu os fundos para iniciar a compra junto dos produtores desta zona fronteiriça, mesmo a um preço mínimo de 500 francos CFA.

Para o responsável dos comerciantes de Bigene, o início tardio da presente campanha, deixou pobre os comerciantes, justificando a sua tese em como os populares, sempre que precisam de algo recorrem sempre aos comerciantes, sublinhando que na qualidade de clientes têm que estender as mãos às pessoas que necessitam.

“Sempre que há dificuldades, nós comerciantes e a população partilhamo-las. Nunca vamos ao Estado pedir apoios ou empréstimos. A população procura os comerciantes para os empréstimos. Nestas circunstâncias, ficamos fracos em termos económicos, porque não há rendimento no seio da população para comprar os nossos produtos”, nota Idrissa Seidi.

Acrescentou que o bom período de campanha de comercialização de cajú é dois meses, entre Abril e Maio, sobretudo com a especificidade do setor de Bigene, tendo apelado neste particular às autoridades no sentido de pensarem muito nesta situação que inquieta os comerciantes e população.

Solicitado a pronunciar-se sobre a facilidade de abastecer o mercado se a partir do Senegal ou de Bissau e sobre qual das opções é mais fácil e rentável para os comerciantes de Bigene, Seidi respondeu que devido às taxas e outras contribuições, preferem Bissau apesar das péssimas condições da estrada. Porém, admitiu que compram alguns produtos no Senegal, mas em pouca quantidade.

O Democrata soube que as medidas de fiscalização instaladas na linha fronteiriça limitam bastante o abastecimento do mercado local em produtos alimentícios da primeira necessidade vindos do mercado senegalês. Mesmo assim, a população faz lá as suas compras, sobretudo do arroz.

Considera saudável a relação entre as autoridades locais e os comerciantes do setor, assinalando que as autoridades locais conhecem bem as dificultardes dos comerciantes desta localidade fronteiriça.

Relativamente à situação de compra ilegal de arroz aos olhos das autoridades locais, Idrissa Seidi disse que é bom evitar daquilo que o Estado achar ilícito, ressalvando que dada a situação geográfica de Bigene seria difícil proibir a entrada de produtos provenientes do Senegal. E exemplificou: se um cidadão tiver dinheiro e quiser comprar arroz no Senegal, ele pode recorrer a sua bicicleta ou motorizada. Seis quilómetros depois poderá comprar o seu arroz sem problemas. E pediu ao Estado da Guiné-Bissau para refletir cuidadosamente sobre a situação da população de Bigene, reiterando que nunca vão desafiar o Estado, mas que o povo vai gritar de socorro se ficar cansado.

“Estamos a trabalhar para a população, por isso, devemos trabalhar juntos com o Estado da Guiné-Bissau para que haja produtos disponíveis para os cidadãos, evitando a necessidade de pedalar até a fronteira para comprar um quilo de arroz. Se o mercado local estiver bem abastecido, mesmo sendo uma diferença de 50 francos, acredito que ninguém se deslocaria até ao Senegal para comprar produtos. Isso preocupa-nos. Como comerciantes, é nosso trabalho e o assumimo-lo”, explica Idrissa Seidi.

AFABU CRÍTICA  MONOCULTURA DE CAJU E PEDE  CAMPONESES A DIVERSIFICAREM A PRODUÇÃO

Por seu lado, o presidente da Associação dos Filhos e Amigo de Bigene Unida (AFABU), Ibo Camará, criticou a monocultura de caju e considera-a como sendo uma fábrica de preguiçosos no seio da comunidade camponesa guineense. Em sua visão, a rentabilidade de caju é zero.

Camará disse que a monocultura da castanha de caju serve para que as pessoas continuem sentadas a sombra, fazendo nada, acreditando que dispõem de uma tonelada de arroz debaixo da cama e que podem ficar sem fazer outros trabalhos agrícolas. Neste caso, apontou o exemplo da via que liga a localidade de Ingoré a Farim onde se vê apenas plantações de caju na berma da estrada, fato que lamenta bastante.

“A campanha de comercialização de cajú 2017 acabou há pouco tempo a um preço de mil francos o quilo, mas as pessoas já estão a viver na miséria, porque cultivaram apenas o caju. As plantações ocupam um espaço enorme e produzem pouco, tudo por falta de instrução aos camponeses sobre a melhor forma de plantar os pomares de caju. As matas estão a ser cortadas desenfreadamente para plantar caju, sem se pensar em outras produções paralelas ao caju”, assinalou Ibo Camará, para de seguida afirmar que o país pode produzir outros produtos além do caju.

AFABU assinou um acordo de parceira com uma empresa indiana. Pretendem modificar os hábitos agrícolas da zona. No âmbito dessa parceria, já está em construção um campo agrícola de 140 hectares onde serão plantadas disciplinarmente pomares de caju e outras plantas como melão, banana e demais produtos. 

Por: Sene Camará
Foto: SC
OdemocrataGB

Portugal - Correm o risco de ser expulsos 30 mil estrangeiros a viver em Portugal


Estas pessoas trabalham e descontam para a Segurança Social, mas não têm comprovativo de entrada legal e por isso não podem receber a autorização de residência.

O jornal Público refere que o alerta é da Associação Solidariedade Imigrante.

Os estrangeiros a viver em Portugal nestas condições podem ser notificados a abandonar voluntariamente o país ou a receber processos para um afastamento coercivo. Se os casos não forem resolvidos, podem vir a ser expulsos.

Para segunda-feira está previsto um protesto de imigrantes em frente à Assembleia da República.

A ver: Correm o risco de ser expulsos 30 mil estrangeiros a viver em Portugal

rtp.pt

MINISTÉRIO DO INTERIOR DÁ ULTIMATO AO GN E POP PARA LIBERTAREM CAMIÕES COM CASTANHAS DE CAJU

A partir de agora são proibidas quaisquer interferências dos agentes da Guarda Nacional e da Policia de Trânsito no processo de escoamento da castanha de caju.

A medida do Governo visa facilitar o andamento mais rápido da campanha para Bissau, tendo em conta o aproximar da chuva.

Célsio de Carvalho, Comissário Nacional da POP disse ter recebido do ministro do Interior, a informação sobre fortes interferências dos seus homens nas estradas. Pelo que, chama atenção as suas estruturas de segurança a não se interferirem no transporte das castanhas.
  
Ainda, o responsável policial exorta aos agentes da Guarda Nacional e da POP para facilitarem o processo de modo que a castanha chegue à Bissau sem obstáculo.

Com tudo, Comissario Nacional deixa claro que não é dispensado o controlo das viaturas por forma a evitar o perigo e acidente que possam advir nas estradas.

Com esta orientação, Ministério do Interior deu ultimato, a partir de sexta-feira, dia 11 de maio aos agentes GN e POP sobre o processo de escoamento da castanha de caju das regiões para Bissau.

Notabanca, 12.05.2018

sexta-feira, 11 de maio de 2018

GOVERNO GUINEENSE SUSPENDE MOVIMENTAÇÃO DE CONTAS BANCÁRIAS DE EMPRESAS PÚBLICAS E FUNDOS AUTÓNOMOS

O Governo guineense ordenou a suspensão da movimentação de todas as contas tituladas pelas empresas públicas, fundos autónomos e Organismos Públicos, com efeitos a partir de 9 de maio corrente.

A medida foi divulgada hoje, 11 de maio 2018, através de uma nota de imprensa do Gabinete do Primeiro-ministro, Aristides Gomes, a que o Jornal O Democrata teve acesso.

No despacho, datado de 9 de maio de 2018, assinado pelo Primeiro-ministro, na qualidade de titular igualmente da pasta da Economia e Finanças, o governo fundamenta a tomada de decisão com os imperativos ligados ao controlo financeiro nos termos da lei.

O novo primeiro-ministro, havia emitido um despacho no passado dia 18 de abril que proibia a utilização de “fundos públicos” nas empresas de capital público ou instituições públicas, medida essa revogada a 30 de abril, com a tomada de posse dos membros do governo inclusivo.

A nova decisão do executivo guineense já foi comunicada aos Bancos através de uma nota circular. Ainda na mesma nota, o governo invocou que a suspensão está condicionada a obrigatoriedade das contas das empresas públicas, fundos autónomos e organismos públicos passarem a ser geridos em regime de co-titulares com o Tesouro Público, de acordo definido no Artigo 15, do Decreto 1/2017 de 25 de janeiro.

“Esta medida do Governo vem na sequência dos relatórios de auditorias efetuadas pelo Tribunal de Contas em 2017 a algumas instituições públicas e na qual foram detetadas graves anomalias de natureza diversa na gestão das empresas”, lê-se no Comunicado. 

Por: Redação
OdemocrataGB

"Wishing you a lifetime of love and happiness."



You're now a team of two. Congrats on an unbeatable union! 

Wishing you a happy and successful marriage. 

"May the years ahead be filled with lasting joy."

Parlamento da Guiné-Bissau começa este mês a discutir Orçamento do Estado para 2018

O parlamento da Guiné-Bissau vai reunir-se entre 25 de maio e 28 de junho para discutir e votar o Orçamento do Estado para 2018, segundo a deliberação da comissão permanente da Assembleia Nacional Popular hoje divulgada à imprensa.

Além do Orçamento Geral do Estado, o hemiciclo vai também discutir a proposta de lei sobre as remunerações dos magistrados judiciais e Ministério Público, o projeto de lei sobre a subvenção vitalícia dos titulares dos cargos políticos e da lei que altera o estatuto remuneratório do Conselho Nacional de Comunicação Social.

Os deputados guineenses vão receber o relatório da Comissão da Reconciliação Nacional e as propostas de lei sobre luta contra o tráfico de emigrantes, luta contra o branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo e acordos e convenções internacionais.

O hemiciclo da Assembleia Nacional da Popular da Guiné-Bissau esteve encerrado quase três anos devido a divergências entre o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e o Partido de Renovação Social (PRS).

O parlamento reabriu a 19 de abril na sequência de um acordo de entendimento entre as duas bancadas parlamentares, tendo os deputados aprovado o prolongamento da legislatura até serem conhecidos os resultados eleitorais das legislativas, que se devem realizar a 18 de novembro, e eleito a direção da Comissão Nacional de Eleições.

DN.PT


Artur Silva nomeado secretário-geral da agência para cooperação com Senegal

Antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Artur Silva designado pelo Presidente da República como novo Secretário-Geral da Agência de Gestão e Cooperação entre o Senegal e a Guiné-Bissau

A Guiné-Bissau dispensou 46% do seu território marítimo para constituir a ZEC e o Senegal 54%.

A zona é considerada rica em recursos haliêuticos, cuja exploração determina 50 por cento para cada um dos Estados, e ainda hidrocarbonetos (petróleo e gás), ficando os senegaleses com 85% de hidrocarbonetos e os guineenses com 15%.

A chamada "chave da partilha dos recursos da plataforma continental" ficou acordada na sequência de litígios judiciais em tribunais internacionais para os quais os dois países recorreram em decorrência de disputas fronteiriças herdadas do colonialismo.


Braima Darame

OMS alerta para risco elevado de Ébola no Congo e prepara pior cenário

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera "elevado" o risco de propagação da epidemia de Ébola na República Democrática do Congo (RDC) e prepara-se para o "pior dos cenários", anunciou hoje a instituição.


"Estamos muito preocupados e estamos a preparar-nos para todos os cenários, incluindo o pior dos cenários", declarou o diretor do programa de gestão de situações de emergência da OMS, Peter Salama, durante uma conferência de imprensa em Genebra.

Precisou, citado pela France Presse, que a agência especializada das Nações Unidas contabilizou 32 casos, entre os quais 18 mortes, entre 04 de abril e 09 de maio.

O líder da OMS, Tedros Ghebreyesus, afirmou hoje que acordou com o ministro da Saúde do Congo que as vacinas serão enviadas "o mais rápido possível", enquanto cresce o número de casos suspeitos.

NAOM

Dia da Europa - Primeiro-ministro enaltece papel ativo da União Europeia na resolução de diferentes crises políticas no país

Bissau, 10 Mai 18 (ANG) – O Primeiro-ministro enalteceu o papel ativo desempenhado pela União Europeia na resolução pacífica  das crises políticas que assolam o país em particular a mais recente e que culminou no acordo para a criação do novo executivo.

Aristides Gomes que discursava quarta-feira na delegação da União Europeia em Bissau por ocasião da celebração do Dia da Europa, disse que esta organização através da cooperação com a Guiné-Bissau tem marcado de uma forma firme o apoio fundamental para a democratização e construção do Estado de Direito no país.

“Espero igualmente contar com apoio da União Europeia na realização de eleições legislativas previstas para 18 de Novembro do ano em curso”, disse.

O Primeiro-ministro disse que o seu executivo já está empenhado na preparação das referidas eleições, acrescentando que, para o efeito, conta com apoios da União Europeia em todos os aspectos.

Por sua vez, o embaixador da União Europeia na Guiné-Bissau elogiou o acordo alcançado entre os actores políticos guineenses na última cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) realizada em Lomé(Togo).

“A última cimeira da CEDEAO de Lomé está a dar os seus primeiros resultados depois de um longo período de estagnação se não retrocesso no progresso  do país”, frisou Victor Madeira dos Santos.

Aquele diplomata sublinhou que a nomeação de um Primeiro-ministro de consenso, a retoma dos trabalhos da Assembleia Nacional Popular, a formação de um governo inclusivo, a marcação das eleições legislativas para o dia 18 de Novembro deixa-lhe pensar com alguma certeza que, a breve a trecho, haverá um futuro diferente e melhor para a Guiné-Bissau.

“Os nossos irmãos guineenses merecem viver em paz e usufruir de  bem-estar”, almejou Victor Madeira dos Santos. 

 A celebração de 09 de Maio foi marcada com uma exposição de fotos e de panos de pentes, e  projecção de um vídeo sobre a cooperação entre a União Europeia e a Guiné-Bissau.  

ANG/ÂC/SG

Angola devia 21 500 milhões de dólares à China no final de 2017


A dívida bilateral e comercial de Angola à China situava-se no final de 2017 em 21 500 milhões de dólares, de acordo com o prospecto da emissão de 3000 milhões de dólares em euro-obrigações colocada este mês na praça de Londres.

O documento com mais de 200 páginas informa que além da dívida à China, Angola devia a bancos comerciais russos 1800 milhões de dólares e ao Brasil 1200 milhões de dólares, de acordo com a agência noticiosa Lusa.

“Angola concentrou a exposição da sua dívida à China, Brasil e Rússia e um impacto adverso nas suas economias pode ter impacto na capacidade futura de Angola de aumentar os seus empréstimos”, admite o mesmo prospecto, preparado pelo Ministério das Finanças angolano, que coloca em 24 500 milhões de dólares a dívida total apenas a estes três países.

O documento salienta que desde 2006 a China tornou-se no “maior importador individual de petróleo angolano”, chegando a representar, em 2017, um peso de 61,6% das exportações de petróleo por Angola, no valor de 19 200 milhões de dólares.

“Contudo, a dependência de Angola da China para uma proporção tão significativa do seu comércio significa que qualquer perturbação da estabilidade ou crescimento económico na China, ou qualquer ruptura económica ou de relações políticas entre Angola e China poderiam ter um efeito adverso na economia angolana, que, por sua vez, pode afectar materialmente e adversamente a condição financeira de Angola”, bem como a “sua capacidade de pagar” o endividamento em euro-obrigações agora contraído.

Da mesma forma, é referido que a exposição de Angola ao Brasil em “parte significativa” da sua dívida externa bilateral – através do Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES) – “significa que qualquer interrupção na estabilidade económica” daquele país sul-americano “pode ter um efeito adverso sobre a capacidade de Angola de aumentar os empréstimos bilaterais” no futuro, tal como com os bancos comerciais russos.

O embaixador da China em Angola, Cui Aimin, anunciou em Janeiro passado ter o seu país concedido a Angola empréstimos no valor de mais de 60 mil milhões de dólares desde que os dois países estabeleceram relações diplomáticas, a 12 de Janeiro de 1983. 

Macauhub

Teste nuclear da Coreia do Norte elevou montanha em dois metros

Imagens de radar mostram que uma montanha da Coreia do Norte foi levantada dois metros devido ao mais recente teste nuclear de Pyongyang, a 3 de setembro de 2017, segundo informação hoje divulgada.


uma altura em que o Presidente da Coreia do Norte promete desnuclearizar a península coreana, e quando está já marcado para 12 de junho um encontro entre Kim Jong-un e o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, uma equipa internacional de cientistas publicou a visão mais detalhada do local do mais recente teste nuclear subterrâneo da Coreia do Norte.

A nova imagem de como o teste nuclear alterou a montanha sobre do local da detonação destaca a importância do uso de imagens de radar por satélite, aliadas a registos sísmicos, para melhor localizar os testes nucleares, seja na Coreia do Norte seja noutro local do planeta.

Os investigadores, uma equipa que inclui especialistas de várias universidades de Singapura, Estados Unidos, China e Alemanha, anunciaram os resultados do trabalho, que vai ser publicado na revista Science.

O estudo refere que a explosão aconteceu sob o Monte Mantap, no norte do país, provocando um terramoto de 5,2 graus de magnitude. Com base em gravações sísmicas e redes regionais e globais de imagens de radar a equipa demonstrou que a explosão fez expandir a superfície do monte.

Criando um modelo por computador, os investigadores conseguiram identificar a localização da explosão e a profundidade a que ocorreu. E ainda localizaram o sítio exato de outro evento sísmico, a cerca de 700 metros a sul da explosão e 8,5 minutos depois. (Que pode ter sido causado pelo colapso de um túnel ou de uma cavidade resultante de uma explosão nuclear anterior).

"Este é a primeira vez que os deslocamentos de superfície tridimensionais completos, associados a um teste nuclear subterrâneo, foram visualizados e apresentados ao público", disse o principal autor do trabalho, Teng Wang, da Universidade Tecnológica de Nanyang, Singapura.

Juntando toda a informação os investigadores estimam que o teste nuclear, o sexto da coreia do Norte e o quinto realizado no Monte Mantap, representou uma potência entre 120 a 300 quilotoneladas, cerca de 10 vezes a potência da bomba lançada pelos Estados Unidos em Hiroxima durante a segunda guerra mundial.

Este cenário difere de dois outros divulgados na semana passada, um deles identificando a explosão a quase um quilómetro a noroeste do local agora apontado.

Mas para os responsáveis pelo estudo agora divulgado o cenário é bem preciso: a explosão ocorreu a mais de 400 metros abaixo do cume do Monte Mantap e danificou um volume de rocha de cerca de 300 metros de diâmetro. A explosão elevou a montanha cerca de dois metros e expandiu-a até três a quatro metros. Posteriormente um a dois quilómetros de diâmetro de rocha fraturada compactou, fazendo com que a montanha encolhesse 1,5 metros, em relação a antes da explosão.

NAOM

Segunda edição do guia turístico "À Descoberta da Guiné-Bissau" apresentado em Bissau

A segunda edição revista e atualizada do guia "À Descoberta da Guiné-Bissau" foi apresentada na sede da União Europeia em Bissau e já está disponível para o público.


"Nós todos sabemos como o turismo é importante para o desenvolvimento da economia. A Guiné-Bissau pode encontrar no turismo uma alternativa a outras fontes de riqueza que inevitavelmente tem, mas que necessita de diversificar e essa diversificação é muito importante", afirmou o representante da União Europeia em Bissau, Vítor Madeira dos Santos.

O guia turístico foi lançado pela primeira vez em 2016 pela Afetos com Letras, com o apoio da União Europeia, que voltou a desafiar a organização não-governamental para fazer uma segunda edição revista e atualizada.

"Transformamos uma primeira edição que foi uma experiência da Afetos com Letras com a União Europeia num instrumento muito mais útil para o turista que se desloca à Guiné-Bissau, para o investidor" e para qualquer pessoa que queira informações sobre o país, afirmou Joana Benzinho, da Afetos com Letras, que apoia há alguns anos vários projetos no país.

Segundo Catarina Taborda, diretora para a promoção e eventos do Ministério do Turismo da Guiné-Bissau, o guia turístico tem ajudado bastante e a segunda edição ainda mais completa vai mostrar o que a "Guiné-Bissau tem de melhor".

"Eu acredito que daqui algum tempo seremos uma referência em termos de turismo", salientou.

O guia pode ser adquirido gratuitamente na página oficial na Internet da delegação da União Europeia em Bissau e na página da Afetos com Letras.

MSE // EL

Lusa/Fim

GOVERNO GUINEENSE REALIZA PRIMEIRA REUNIÃO DE CONSELHO DE MINISTROS


O novo Governo guineense realizou hoje a sua primeira reunião de Conselho de Ministros, para entre outros pontos, o primeiro-ministro dar orientações específicas para cada elemento, anunciou Agnelo Regala, ministro da Presidência do Conselho de Ministros.

A reunião, que decorreu no palácio do Governo, serviu para que o primeiro-ministro, Aristides Gomes, informasse a cada membro do executivo o que tem a fazer, tendo sempre em linha de conta o objetivo principal que é a preparação e realização de eleições legislativas a 18 de novembro.

Segundo Agnelo Regala, o chefe do Governo entregou a cada ministro e secretário de Estado "um documento orientador" com as "tarefas específicas" e ainda as regras de funcionamento das reuniões do Conselho de Ministros, que vão passar a ter lugar às quintas-feiras.

O primeiro-ministro guineense aproveitou a ocasião para abordar, com os restantes membros da sua equipa, a greve geral de três dias na Função Pública, que terminou na quarta-feira, para manifestar a abertura do Governo em dialogar com os sindicatos.

Aristides Gomes voltou a apelar à compreensão dos sindicatos, lembrando-lhes que o Governo acaba de tomar posse, frisou Regala.

Indicou ainda que o Conselho de Ministros se debruçou sobre as recentes mudanças na liderança da administração local em três regiões do país, tendo encorajado a continuidade de diálogo entre os dois principais partidos que compõem o atual executivo, o PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde) e o PRS (Partido de Renovação Social).

De acordo com o ministro e porta-voz do Governo, o Conselho de Ministros recomendou que os dois partidos prossigam pela via do consenso, sempre que possível, para a indicação de governadores regionais, como se fez na formação do próprio executivo.

Notabanca; 10.05.2018

ANTIGO LÍDER DA ANP, FRANCISCO BENANTE, ACUSA PRESIDENTE MÁRIO VAZ DE DIVIDIR OS GUINEENSES PARA MELHOR REINAR


Francisco Benante acusa o Presidente da República de desencorajar o clima de paz almejado no país.

Antigo presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) disse hoje em Bissau que, José Mário Vaz está a persistir com atos que desencorajam os atores políticos e sociais na busca do consenso e estabilidade política na Guiné-Bissau.

Em exclusivo à Notabanca, Francisco Benante associou o facto com a recente distribuição de viaturas aos deputados.

No entendimento de Benante, não compete Presidente da República proceder distribuição de viaturas pertencentes um outro órgão de soberania. Conforme disse, o fato por si, demonstra que José Mário Vaz está a dividir os guineenses para melhor reinar.
   
Antigo presidente do Parlamento apoia o Governo, e apela a ponderação dos dirigentes do PAIGC e PRS para permitir o executivo atingir os objetivos, abdicarem-se de disputa de postos de governadores.

Francisco Benante adianta que o PRS reclama postos de governadores ignorando que todos os ministérios têm delegados regionais e setoriais que impulsionam as diretrizes do Governo central, daí que, todos os partidos integrantes no Governo têm representantes regionais.

Notabanca; 10.05.2018  

MCCI MANIFESTA CONTRA “ATITUDE” DOS DEPUTADOS

O Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados (MCCI) confirmou hoje, 10 de Maio 2018, a realização de uma manifestação popular frente à Assembleia Nacional Popular (ANP), no próximo dia 12 (sábado) do mês em curso contra a prorrogação do mandato dos deputados, promulgado pelo Presidente da República, José Mario Vaz, assim como contra aquilo que apelida de ‘premiação dos 90 Toyota Prados sem terem trabalhado três anos’.

A intenção do MCCI foi anunciada pelo porta-voz do movimento, Sumaila Djaló, numa conferência de imprensa promovida na ‘Casa dos Direitos’, em Bissau, na qual defende que não  é justo que nåo hajam ambulâncias nos hospitais, carteiras nas escolas,  greve em curso nos hospitais enquanto os deputados estão ‘a serem premiados com carros sem fazerem nada durante três anos’.

“A Guiné-Bissau tem suas próprias leis, e como qualquer outro Estado tem sua Constituição da República e, é a base para organização do nosso Estado e quando está a ser banalizada por interesses pessoais, pondo em causa estas leis como têm feito os parlamentares com apoio de Jomav, decidiram aumentar seus mandatos depois de quatro anos e o Presidente como está habituado a fazer mal ao povo decidiu promulgar” disse Djaló.

Sumaila Djaló alertou ainda que a crise política não acabou, considerando que o consenso entre o Partido Africano da Independências da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e o Partido da Renovação Social (PRS), não passa de mais uma manipulação, na sua visão, apontando que os dois partidos já estão no desentendimento.

“PRS e PAIGC corromperam as leis constitucionais do país em colaboração com a Presidência da República e depois de todos os passeios feitos até Lomé, hoje prolongaram a legislatura. Povo não deve admitir tudo isto, já ficamos calados a quatro décadas, não podemos ficar sentados a ver os políticos a apezinharem a nossa Constituição”, nota o ativista.

Djaló garantiu ainda que já foram informadas as entidades competentes relativamente à ealização da manifestação às 07 horas da manhã do dia Sábado (12 de Maio) que iniciará no Bairro D’Ajuda [Espaço Verde] e terminará em frente da Assembleia Nacional Popular.

Por: Epifania Mendonça
Foto: EM
OdemocrataGB

quinta-feira, 10 de maio de 2018

FALTU DI RISPITU NÚMERO 3


Viatura de Supremo Tribunal de Justiça, abandonado frente ao palácio da Justiça. Foi usado de uma forma abusiva para paródia de fim de semana. Pneu totalmente danificado.

És i kal koldadi tipu di faltu di rispitu????

Assim kuma ku Guiné Bissau pudi bai dianti???

Nós tam manera ki têm Campanha di PRADOS és tempo ná Bissau, i kila ku pui bó misti abandona é bedjus???

Bó toma vergonha na cara, i bô para brinca ku patrimônios di istadu. Abos i kal tipos di pekaduris propi???

Nó udjus👀 Sta riba di bos!

ESTAMOS A TRABALHAR✊✊✊✊


Fonte: R Kelly R Kelly Sané

Guiné-Bissau anuncia regresso às negociações do acordo de pesca com UE

A Guiné-Bissau vai retomar as negociações do acordo de pesca com a União Europeia, anunciou o primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes.


A Guiné-Bissau vai retomar as negociações do acordo de pesca com a União Europeia, anunciou o primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes. “Vamos dar instruções para que nós retomemos as negociações com a União Europeia no domínio das pescas”, afirmou Aristides Gomes.

O chefe do Governo guineense falava na quarta-feira à noite na festa do Dia da Europa, que decorreu nas instalações da União Europeia em Bissau. O governante explicou que, apesar de o acordo de pesca ser um dossiê comercial, a União Europeia, sendo o principal doador do mundo, “tem levado essas negociações na base de um espírito de cooperação, de solidariedade e não na base puramente comercial”.

A parceria no setor da pesca entre a União Europeia e a Guiné-Bissau terminou em novembro de 2017, sem que as partes tivessem chegado a acordo para a sua renovação. O acordo permite que navios de Espanha, Portugal, Itália, Grécia e França pesquem nas águas guineenses e inclui a pesca de atum, cefalópodes (polvos, lulas, chocos), camarão e espécies demersais (linguados e garoupas).

No discurso, Aristides Gomes disse também contar com o apoio da organização europeia para as eleições legislativas, que se devem realizar a 18 de novembro. “Nesta fase, em que estamos a preparar as eleições na Guiné-Bissau, vamos contar com a União Europeia, como sempre contamos em todos os aspetos”, disse o primeiro-ministro. “Já conhecemos o montante avançado pela Comissão Europeia” para o financiamento das eleições, disse, sem dar mais pormenores.

O primeiro-ministro guineense sublinhou também que a Guiné-Bissau espera continuar a contar com a União Europeia no “acompanhamento e solidariedade” para “resolver os problemas internos de desenvolvimento e democracia”.

observador.pt