A reunião, que decorreu no palácio do Governo, serviu para que o primeiro-ministro, Aristides Gomes, informasse a cada membro do executivo o que tem a fazer, tendo sempre em linha de conta o objetivo principal que é a preparação e realização de eleições legislativas a 18 de novembro.
Segundo Agnelo Regala, o chefe do Governo entregou a cada ministro e secretário de Estado "um documento orientador" com as "tarefas específicas" e ainda as regras de funcionamento das reuniões do Conselho de Ministros, que vão passar a ter lugar às quintas-feiras.
O primeiro-ministro guineense aproveitou a ocasião para abordar, com os restantes membros da sua equipa, a greve geral de três dias na Função Pública, que terminou na quarta-feira, para manifestar a abertura do Governo em dialogar com os sindicatos.
Aristides Gomes voltou a apelar à compreensão dos sindicatos, lembrando-lhes que o Governo acaba de tomar posse, frisou Regala.
Indicou ainda que o Conselho de Ministros se debruçou sobre as recentes mudanças na liderança da administração local em três regiões do país, tendo encorajado a continuidade de diálogo entre os dois principais partidos que compõem o atual executivo, o PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde) e o PRS (Partido de Renovação Social).
De acordo com o ministro e porta-voz do Governo, o Conselho de Ministros recomendou que os dois partidos prossigam pela via do consenso, sempre que possível, para a indicação de governadores regionais, como se fez na formação do próprio executivo.
Notabanca; 10.05.2018
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