sábado, 9 de setembro de 2023

Novo submarino de ataque nuclear comissionado na R. P. D. da Coreia

Agência Central de Notícias da Coreia

Por ocasião do 75º aniversário da fundação da República Popular Democrática da Coreia, os heróis dos trabalhadores industriais de guerra construíram um novo submarino de ataque nuclear como um presente à sua pátria.

A cerimônia de comissionamento deste primeiro submarino de ataque nuclear ocorreu no dia 6 de setembro, na presença de Kim Jon Un, Secretário Geral do Partido de Trabalho da Coreia e Presidente de Assuntos de Estado da República Popular Democrática da Coreia.

Estiveram presentes os marechais Ri Pyong Chol e Pak Jong Chon, o primeiro-ministro, o almirante e outros quadros dirigentes do Partido, do governo e do exército, os comandantes e marinheiros da Frota Marítima da Marinha Oriental, os trabalhadores , cientistas e técnicos do estaleiro.

Kim Jong Un entregou o certificado de transferência do submarino ao comandante da flotilha de submarinos da Frota do Mar do Leste. Em seguida, ele fez um discurso de felicitações.

Disse que o Comité Central do Partido, para garantir verdadeiramente o novo pico das nossas forças navais, decidiu dar maior impulso à nossa indústria de construção de navios de guerra. O desenvolvimento desta indústria é uma tarefa da maior importância que não deve mais ser adiada e que deve ser levada a cabo sem falhas. No futuro, a modernidade das nossas forças marítimas de superfície e submarinas continuará a ser reforçada e o armamento nuclear da nossa marinha será constantemente reforçado.

Terminado o discurso, ao sinal de lançamento, o novo submarino foi lançado.

Em 7 de setembro, Kim Jong Un visitou o submarino nuclear.

Disse que o armamento nuclear da marinha é uma tarefa urgente, um requisito essencial na construção das forças armadas que não pode ser abrandado; deve ser dado um forte impulso à entrega de submarinos e navios de superfície equipados com armas nucleares à Marinha, para que esta possa cumprir plenamente a sua missão estratégica.

Ele tirou uma foto com todos os marinheiros do submarino.

Marrocos atingido por terramoto de magnitude 6,8 que causou centenas de mortos

Marrocos foi atingido por um terramoto de magnitude 6,8 na noite de sexta-feira que deixou pelo menos 1,000 pessoas mortas e centenas de outras feridas, informou a televisão estatal no sábado, citando o Ministério do Interior do país. 

O vídeo mostra os danos na cidade de Moulay Brahim, que fica perto de Marraquexe, em Marrocos.#marrocos #terramoto

VOA Português 

Ucrânia critica declaração do G20 sobre guerra que não menciona Rússia

© Lusa

Notícias ao Minuto   09/09/23 

Kyiv criticou hoje a declaração dos líderes do G20 sobre a guerra na Ucrânia, na qual denunciaram o uso da força, mas não mencionaram a Rússia.

"A Ucrânia agradece aos parceiros que tentaram incluir palavras fortes no texto. Ao mesmo tempo, em relação à agressão da Rússia contra a Ucrânia, o G20 não tem nada do que se orgulhar", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Oleg Nikolenko.

Na cimeira de Nova Deli, os líderes do G20 consensualizaram hoje uma declaração que insta "todos os Estados" a evitarem "a ameaça ou o uso da força para conquistar territórios", mas não inclui uma condenação da guerra na Ucrânia.

Em linha com a Carta das Nações Unidas e referindo-se à guerra na Ucrânia, o texto apela a "todos os Estados" que se abstenham do uso da força para agir contra a "integridade territorial e a soberania ou a independência política de qualquer Estado".

A declaração destaca "o sofrimento humano e o impacto negativo adicional da guerra na Ucrânia", embora não inclua uma condenação explícita do conflito.

Os líderes das principais economias ricas e em desenvolvimento citam especificamente o impacto da guerra na cadeia alimentar e na segurança energética, bem como na estabilidade financeira, na inflação e no crescimento económico, destacando o seu impacto especial nos países em desenvolvimento.

O texto ressalva que houve "diferentes considerações sobre a situação".

Da mesma forma, a declaração recorda as discussões realizadas na cimeira do G20 em Bali, no ano passado, e cita como então as resoluções adotadas no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a guerra na Ucrânia, recordando que todos os países "devem agir em conformidade" com os princípios da ONU.

Em 2022, o comunicado da cimeira do G20 em Bali incluía um parágrafo em que a maioria dos membros "condenava veementemente a guerra na Ucrânia" e sublinhava que o conflito "está a causar imenso sofrimento humano e a agravar as fragilidades existentes na economia global".

O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse que, apesar de ser menos duro do que em 2022, o documento da cimeira inclui "uma série de parágrafos significativos" sobre a guerra na Ucrânia.

"Na nossa opinião, o documento faz um bom trabalho ao apoiar o princípio de que os Estados não podem usar a força para violar a integridade territorial de outros", disse Sullivan, em declarações aos jornalistas em Nova Deli.

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, anunciou hoje um consenso no G20 sobre a declaração da cimeira de Nova Deli, apesar da fragmentação do grupo em questões como a guerra na Ucrânia e a reestruturação da dívida.

"Graças ao trabalho árduo das nossas equipas e ao vosso apoio, surgiu um consenso sobre a declaração da Cimeira dos chefes de Estado e de Governo do G20 em Nova Deli", afirmou Modi, citado pelas agências AFP e EFE.

O G20 reúne as 19 economias mais desenvolvidas ou emergentes e a União Europeia.

A União Africana passou a integrar o grupo desde hoje, não tendo sido ainda mencionada a alteração do nome para G21.

A obtenção de um consenso no G20 tem-se tornado cada vez mais complexa nos últimos anos.

Os membros do grupo têm divergido sobretudo sobre a posição a adotar face à invasão da Ucrânia pela Rússia e sobre o financiamento necessário para a adaptação às alterações climáticas.



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PRESIDENTE DA REPÚBLICA ENVIA MENSAGEM DE CONDOLÊNCIAS A SUA MAJESTADE O REI MAOMÉ VI DE MARROCOS

"Foi com profundo pesar e  consternação que tomei conhecimento das trágicas consequências do sismo que vitimou mortalmente mais de 600 pessoas.

Em meu nome próprio e em nome do povo Guineense, expresso a nossa solidariedade às famílias das vítimas e a todo o Povo marroquino.”

 Presidência da República da Guiné-Bissau

Rússia quer "defender investimento" em África após morte de Prigozhin

© Lusa

 POR LUSA   09/09/23 

Vários analistas consideram que a morte do líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, em 23 de agosto, retira à Rússia uma importante ferramenta da sua expansão em África, mas o Kremlin vai "defender o seu investimento".

O Kremlin vai querer "defender o seu investimento" e "continuar a honrar os contratos" assinados com a República Centro-Africana (RCA), Mali, Líbia, Sudão, e outros países africanos onde o Grupo Wagner se tinha instalado, prevê Alex Vines, diretor do Programa África da Chatham House -- Royal Institute of International Affairs, em Londres, em declarações à Lusa.

Em contrapartida, acrescenta, "não será fácil a expansão de operações do tipo-Wagner a novos países" no continente.

"Neste momento, não sei se o Grupo Wagner está em posição de procurar novos negócios. Penso que estão na posição de solidificar, consolidar, gerir uma transferência de poder e depois ver o que se segue", diz também Theodore Murphy, diretor para os Assuntos Africanos do Conselho Europeu de Relações Internacionais, um instituto de análise dedicado à política externa europeia em Bruxelas.

Julia Stanyard, analista sénior da Iniciativa Global contra o Crime Organizado Transnacional, em Genebra, prevê que será "muito difícil" a Putin encontrar uma liderança para o Grupo Wagner "à altura" de Prigozhin e da restante cúpula dirigente -- também morta no despenhamento do avião em que seguiam sete passageiros do grupo e três tripulantes no passado dia 23 de agosto -- mas não acredita na hipótese de uma "futura dissolução do grupo".

Não será fácil ao Kremlin encontrar ou mesmo reerguer uma entidade que ofereça o "bouquet" de serviços que o grupo liderado por Prigozhin proporcionava a Putin, sublinham os analistas abordados pela Lusa.

Não apenas porque esse "arranjo floral" era como que uma extensão da natureza do próprio líder da Wagner, como também porque, ao reconhecer publicamente em julho a ligação entre o Ministério russo da Defesa e o grupo, Putin deixou de poder usar, como até aqui, o argumento de que o Estado russo nada tem a ver com a atuação do Wagner, classificado por Londres esta semana como organização terrorista.

"O desafio para Moscovo é que os meios que utilizou para ganhar influência, através do GW, o destacamento de paramilitares, a desinformação, a interferência eleitoral, a troca de armas por recursos, são todos irregulares e muitas vezes ilegais", afirma Joseph Seagle, diretor de investigação do Africa Center for Strategic Studies, em Washington.

Se Prigozhin proporcionou à Rússia a "negação plausível" de que estava envolvida em "atividades irregulares", agora, ainda que Moscovo mantenha a intenção estratégica de retomar a sua influência em África, "vai ter de enfrentar desafios para o fazer, porque não tem a destreza nem os relacionamentos para fazer o que Prigozhin tem feito", afirma Seagle.

Por outro lado, Moscovo "vai enfrentar muito mais críticas por quaisquer abusos relacionados com as forças paramilitares ou com a interferência mais geral na política destes países africanos", sublinha ainda o analista.

As mortes dos líderes do grupo obrigam o Kremlin a um "trabalho de sensibilização muito ativo em torno da passagem de poder" dentro da estrutura, sublinha Theo Murphy.

"O grupo era um parceiro fundamental para muitos governos africanos, prestando uma série de serviços, alguns menos legais, outros mais abertos, e, de repente, o seu chefe desapareceu", diz Murphy. "Penso que isso deixa os parceiros africanos com algumas questões", acrescenta.

Vines recorda "uma bela citação de um alto funcionário da República Centro-Africana após o motim de Wagner": "Não interessa se é Wagner, Beethoven ou Mozart, desde que os russos continuem a apoiar".

"O que é interessante nesta discussão é que, se olharmos para os últimos meses, depois do motim, parece que [os russos] chegaram a acordo de que o Grupo Wagner continuará a operar como Wagner em África e na Síria", diz Stanyard.

A confirmar-se a previsão de Alex Vives, no entanto, Moscovo vai manter os atuais contratos em África, sem expandir-se a novas geografias, como o Níger ou o Burkina Faso.



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União Africana torna-se membro permanente do G20

© Lusa

POR LUSA   09/09/23 

O G20 decidiu incluir a União Africana (UA) como membro permanente do bloco, que agrega as 19 maiores economias do mundo e a União Europeia, disse hoje o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.

Na capital indiana, Nova Deli, na abertura de uma cimeira de dois dias do G20, Modi bateu o martelo três vezes antes de fazer o anúncio, que recebeu aplausos na sala, apertou a mão do atual líder da UA, o Presidente das Comores, Azali Assoumani, e abraçou-o calorosamente.

"Com a aprovação de todos, solicito ao representante da União Africana que assuma o seu lugar como membro permanente do G20", disse depois Modi, sublinhando que foi a Índia a propor esta alteração.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, tinha defendido, na sexta-feira, que a UA deveria tornar-se membro permanente do grupo.

"Veremos qual será a decisão, mas o que é claro é que a União Europeia [UE] apoia a adesão da União Africana ao G20", declarou Michel, numa conferência de imprensa em Nova Deli, antes do início da cimeira.

Em dezembro, o Presidente norte-americano, Joe Biden, expressou o desejo de que a UA se possa juntar ao G20 como membro permanente, assegurando que isso iria acontecer, uma posição reafirmada esta semana pelo seu conselheiro da Segurança nacional, Jake Sullivan.

Durante esta cimeira, é esperado também o anúncio de um acordo para um grande projeto de transporte a ligar a Europa à Índia, disse hoje o conselheiro adjunto de segurança nacional dos Estados Unidos, Jon Finer.

O anúncio surge num momento em que Joe Biden trabalha para uma possível normalização das relações entre Israel e a Arábia Saudita, tal como já aconteceu entre Telavive e os Emirados Árabes Unidos, Bahrain e Marrocos.

De acordo com o portal de notícias Axios, o projeto prevê ligar os países árabes através de comboio -- ligações que poderão ser alargadas a Israel em caso de normalização das relações, e depois à Europa através dos portos marítimos israelitas -, bem como ligações marítimas com a Índia.

O grupo G20, que agrega as 19 maiores economias do mundo e a União Europeia (UE), reúne-se hoje e no domingo na capital indiana, Nova Deli, num encontro marcado por tensões patentes na ausência dos Presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping.

Na reunião, as fortes divergências sobre a guerra na Ucrânia, a eliminação progressiva das energias fósseis e a restruturação da dívida deverão dominar os debates e, provavelmente, impedir qualquer acordo.

Tanto Moscovo como Pequim confirmaram recentemente que os seus chefes de Estado não participarão na cimeira e que os respetivos países serão representados pelo ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, e pelo primeiro-ministro chinês, Li Qiang.


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Putin apela para maior cooperação com Coreia do Norte

© Contributor/Getty Images

POR LUSA  09/09/23

O Presidente russo, Vladimir Putin, felicitou hoje o líder norte-coreano, Kim Jong-un, pelo 75.º aniversário da proclamação do regime de Pyongyang, apelando para uma cooperação mais estreita "em todas as frentes", anunciou o Kremlin (presidência).

"Estou convencido de que, graças aos nossos esforços conjuntos, continuaremos a reforçar (...) os laços bilaterais em todas as frentes", declarou Putin numa mensagem de felicitações a Kim, citada pela agência francesa AFP.

Putin recordou, na mensagem, que "há três quartos de século, a União Soviética foi a primeira a reconhecer o novo Estado soberano que emergiu em solo coreano".

"Desde então, as relações entre os nossos países sempre se basearam nos princípios da amizade, da boa vizinhança e do respeito mútuo", referiu.

A Coreia do Norte apoia a Rússia na guerra russa contra a Ucrânia e os Estados Unidos disseram na semana passada que Moscovo e Pyongyang têm estado a negociar um acordo sobre troca de armamento.

O Kremlin recusou-se na terça-feira a confirmar um possível encontro entre Putin e Kim nas próximas semanas, em território russo.

A Rússia pretende obter de Pyongyang projéteis de artilharia e mísseis antitanque, segundo fontes da administração norte-americana.

A Coreia do Norte espera receber de Moscovo tecnologia de ponta para satélites e submarinos nucleares, bem como ajuda alimentar.

O ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, visitou a Coreia do Norte entre 25 e 27 de julho para assistir às cerimónias do 70.º aniversário do armistício da Guerra da Coreia (1950-1953).

Shoigu, que se reuniu duas vezes com Kim, anunciou no início da semana que os dois países estavam a discutir a possibilidade de organizar exercícios militares conjuntos.

Desde que invadiu a Ucrânia, em 24 em fevereiro de 2022, a Rússia é alvo de sanções ocidentais que tem tentado contornar através de países seus aliados.


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MARROCOS: Mais de 600 mortos em Marrocos após sismo sentido em Portugal... O novo balanço dá conta de quase 330 feridos, mas muitas pessoas continuarão presas nos escombros.

© FADEL SENNA / AFP) (Photo by FADEL SENNA/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto   09/09/23 

O último balanço das autoridades marroquinas aumentou de quase 300 para pelo menos 632 o número de mortos no sismo registado esta noite, com muitas das vítimas a serem encontradas nas últimas horas em zonas mais isoladas de Marraquexe.

Segundo os dados, apresentados pela televisão estatal e citados pela Sky News e agência France-Presse, há pelo menos 329 feridos que foram hospitalizados no centro do país.

A cidade de Marraquexe é o maior foco das preocupações das autoridades, a mais densamente povoada das regiões afetadas e onde se encontram vários locais reconhecidos pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade - o que implica, em muitos casos, que as estruturas dos edifícios já se encontrem muito degastadas e em risco de colapso. Vários relatos dão conta de rachas profundas nas paredes da cidade medieval (ou 'medina') e de pedaços de uma mesquita que caíram em cima de carros nas ruas.

O Notícias ao Minuto contactou o Ministério dos Negócios Estrangeiros sobre se existem vítimas portuguesas na sequência do sismo, e ainda não obteve resposta.

De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, que regista a atividade sísmica em todo o mundo, o abalo ocorreu às 23:11 de sexta-feira.

O epicentro foi na localidade de Ighil, situada 63 quilómetros a sudoeste da cidade de Marraquexe.

O terramoto ocorreu a uma profundidade de 18,5 quilómetros, de acordo com a mesma fonte.

Segundo testemunhas citadas pela agência Efe, o tremor foi sentido em cidades do norte, como Larache, a 550 quilómetros do epicentro, bem como em Casablanca e Rabat, a 300 e 370 quilómetros, respetivamente.

O sismo foi sentido em várias regiões de Portugal, confirmou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Num comunicado, o IPMA disse que o sismo foi sentido com intensidade máxima III/IV, na escala de Mercalli modificada, nos concelhos de Castro Marim, Faro, Loulé, Portimão, Vila Real de Santo António (Faro), Cascais, Lisboa, Torres Vedras, Vila Franca de Xira (Lisboa), Almada, Setúbal e Sines (Setúbal).

Foi ainda sentido com menor intensidade nos concelhos de Coimbra, em Albufeira, Olhão, Silves (Faro), Alenquer, Loures, Mafra, Oeiras, Sintra, Amadora, Odvelas (Lisboa), Santo Tirso, Vila Nova de Gaia (Porto), Santiago do Cacém, Seixal e Sesimbra (Setúbal), acrescentou o instituto.

A escala de Mercalli Modificada mede os "graus de intensidade e respetiva descrição".

Quando há uma intensidade IV, considerada moderada, os carros estacionados balançam, as janelas, portas e loiças tremem, e os vidros e loiças chocam ou tilintam, podendo as paredes ou estruturas de madeira ranger, descreve o IPMA.

O sismo foi sentido também no sul de Espanha, onde o serviço de emergências da Andaluzia registou cerca de 20 chamadas provenientes das províncias de Huelva, Sevilha, Málaga e Jaén.

De acordo com relatos nas redes sociais, o sismo foi sentido ainda no Mali e na Argélia.

Em 24 de fevereiro de 2004, um terremoto de magnitude 6,3 na escala Richter abalou a província de Al Hoceima, 400 quilómetros a nordeste de Rabat, matando 628 pessoas e causando danos materiais significativos.



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Níger. MSF apelam à "rutura com a lógica da punição coletiva" das sanções

© Shutterstock

POR LUSA   08/09/23 

Os Médicos Sem Fronteiras (MSF) apelaram hoje a uma "rutura com a lógica de punição coletiva" para limitar o efeito sobre a população do Níger das sanções económicas impostas desde o golpe de Estado.

"Devemos (...) romper rapidamente com qualquer lógica de punição coletiva e assegurar que as sanções não agravem a situação da população", disse Moctar Daouda Abass, chefe das operações dos MSF no Níger, numa entrevista publicada no site da organização, acrescentando que 13% dos nigerianos "enfrentam uma situação de insegurança alimentar grave".

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) impôs pesadas sanções económicas e outras ao Níger, em resposta ao golpe de Estado de 26 de julho, que derrubou o Presidente eleito, Mohamed Bazoum.

Ao mesmo tempo, a França, a Alemanha, os Países Baixos e a União Europeia (UE) suspenderam a sua ajuda ao desenvolvimento.

"As medidas que têm por objetivo sufocar a economia de um país, sendo o exemplo mais extremo o embargo total, penalizam em primeiro lugar as populações, sobretudo as mais vulneráveis", declarou Moctar Daouda Abass.

Em conformidade com as sanções da CEDEAO, a Nigéria e o Benim anunciaram o encerramento das suas fronteiras com o Níger, um país sem litoral, cujo abastecimento de bens de primeira necessidade depende em grande medida dos seus vizinhos costeiros.

Várias organizações internacionais e humanitárias manifestaram a sua preocupação com as consequências das sanções num dos países mais pobres do mundo.

No final de agosto, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) receou que as sanções pudessem ter "efeitos catastróficos" a médio prazo e apelou à criação de um "regime de isenção" humanitário.

Por seu lado, o Conselho de Paz e Segurança da União Africana (UA) apelou aos Estados membros para que "apliquem integralmente as sanções impostas pela CEDEAO" contra o Níger, mas pediu que o seu "efeito desproporcionado sobre os cidadãos" deste país seja minimizado.

O general Abdourahamane Tiani, chefe do regime militar, denunciou as sanções "ilegais" e "desumanas" num discurso transmitido pela televisão nacional.

"Mesmo que este seja um desafio injusto que nos é imposto, devemos ser capazes de o ultrapassar. E vamos superá-lo", afirmou o primeiro-ministro nomeado pelos militares, Ali Mahaman Lamine Zeine, sobre as sanções.


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sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Conheça cinco setores prioritários do Comércio de Serviços da Guiné-Bissau revistos no âmbito da ZLECAf_

 Radio Voz Do Povo 

Bissau e Banjul apontam passos para dinamizar as tradicionais relações de amizade e cooperação entre os dois países. O Ministro do Comércio João HANDEM Jr. recebeu hoje o seu homólogo da Gâmbia, BABUBACAR DJOUF, para traçar estratégias de implementação do Acordo de Cooperação Comercial.

 Radio Voz Do Povo

ONU preocupada com deterioração da situação após recentes ataques no Mali

© iStock

POR LUSA   08/09/23 

A ONU manifestou hoje a sua preocupação com a deterioração da situação no norte do Mali, onde um ataque sem precedentes atribuído a extremistas contra um barco, no rio Níger, matou dezenas de civis na quinta-feira.

Os terroristas voltaram hoje a cometer um atentado suicida contra um acampamento do exército em Gao, um dia depois de um duplo ataque contra o barco de passageiros que navegava no grande rio africano e contra uma posição militar.

Pelo menos 64 pessoas - 49 civis e 15 militares - foram mortas no duplo atentado de quinta-feira no setor de Bamba, entre Timbuktu e Gao, mas os representantes locais afirmaram à Agência France Presse (AFP) que o número de mortos é, de facto, muito superior.

Não foi divulgada qualquer informação oficial sobre as vítimas do ataque de hoje, que, segundo testemunhas, foi perpetrado com carros armadilhados.

As operações de quinta-feira e de hoje contra instalações militares foram reivindicadas pelo Grupo de Apoio ao Islão e aos Muçulmanos (GSIM), uma aliança afiliada à Al-Qaida.

Esta violência ilustra a pressão crescente exercida pelos grupos armados sobre o Estado no norte do país nas últimas semanas.

"Estamos certamente muito preocupados", afirmou Faran Haq, porta-voz adjunto do secretário-geral da ONU, em Nova Iorque.

"Este é mais um sinal de que todas as forças no terreno têm de fazer muito mais para proteger as pessoas, uma vez que a nossa missão termina em breve a sua retirada, de acordo com o seu mandato", acrescentou.

Está a ocorrer uma reconfiguração da segurança no norte do Mali, após a saída da força francesa em 2022 e a partida em curso da missão da ONU (MINUSMA), ambas afastadas pela junta que tomou o poder pela força em 2020.

A MINUSMA condenou hoje, através das redes sociais, o "ato criminoso" cometido no ataque à embarcação.


𝗡𝗢𝗧Í𝗖𝗜𝗔 𝗗𝗘 Ú𝗟𝗧𝗜𝗠𝗔 𝗛𝗢𝗥𝗔‼️: O Presidente da República, Úmaro Sissocó Embaló, reúne o Conselho Superior da Defesa Nacional.

A reunião está a decorrer à porta fechada no Palácio presidencial em Bissau. 

Rádio Jovem Bissau

Pais e encarregados da educação querem melhoria no sistema do ensino guineense.

Estas declarações foram prestadas pelo presidente da mesma organização momentos depois do encontro com o Ministro da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica Braima Sanha.

Radio TV Bantaba

Direção da UNTG continua a ser disputada entre a ala de Laureano da Costa e a de Júlio Mendonça.

 Radio TV Bantaba

MALI: Acampamento militar no Mali alvo de atentado suicida

© FLORENT VERGNES/AFP via Getty Images

POR LUSA   08/09/23 

Um acampamento do exército maliano em Gao, no nordeste do país, foi hoje alvo de um atentado suicida, numa altura em que o norte do Mali tem sofrido ataques terroristas com mais frequência, disse o exército nas redes sociais.

O atentado ocorreu um dia depois de um duplo ataque atribuído a terroristas, que mataram pelo menos 64 civis e soldados no norte do país.

O exército, através das suas redes sociais, referiu-se a um "ataque "complexo" na zona do aeroporto, o que indica o envolvimento de diferentes meios, mas não deu qualquer informação sobre o número de vítimas do atentado de hoje.

Um funcionário do aeroporto foi contactado pela agência noticiosa France-Press (AFP) e relatou um ataque com dois veículos-bomba, acompanhado de tiros. O aeroporto foi encerrado, segundo a fonte citada pela AFP.

Tal como o ataque de quinta-feira, a uma posição militar em Bamba, mais a oeste, o atentado foi reivindicado pelo Grupo de Apoio aos Islão e aos Muçulmanos (GSIM, na sigla em francês), uma aliança afiliada à Al-Qaeda, informou a SITE, uma organização não-governamental (ONG) americana especializada na monitorização de grupos radicais.

As autoridades decretaram três dias de luto nacional a partir de hoje, devido à violência que ocorreu nos últimos dias.

A pressão dos grupos armados sobre o Estado no norte do país tem aumentado nas últimas semanas, aumentando os receios face à violência crescente num país que vive em tumultos desde 2012 e onde o acesso a informações fiáveis é dificultado por fatores como a distância, comunicações deficientes, silêncio das autoridades, segundo a AFP.

O norte do país está a ser disputado por grupos terroristas entre si e contra o exército do Mali e grupos armados tuaregues contra milicianos e contra o exército nacional. 

Vastas zonas da região de Gao, onde ocorreram estes últimos ataques, caíram sob o controlo do Estado Islâmico.

Foi a partir do norte, com as insurreições independentistas e salafistas de 2012, que começou a turbulência em que o Mali ainda está mergulhado e que se estendeu aos vizinhos Burkina Faso e Níger, e que matou milhares de pessoas.

Em 2015, os independentistas assinaram um acordo de paz com o Governo maliano, enquanto os extremistas continuaram a combater.

Está em curso uma reconfiguração da segurança no norte, após a partida da força anti-terrorista francesa em 2022 e a partida em curso da missão da ONU (MINUSMA).



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Eleições russas nas áreas ocupadas "não têm fundamento jurídico", diz ONU

© Reuters

POR LUSA   08/09/23 

A Organização das Nações Unidas (ONU) manifestou hoje "preocupação" com os relatos de que a Rússia está a realizar eleições em áreas ocupadas da Ucrânia e sublinhou que este sufrágio "não tem fundamento jurídico".

A posição da ONU foi apresentada pelo secretário-geral adjunto para a Europa, Ásia Central e Américas, Miroslav Jenca, numa reunião do Conselho de Segurança agendada para discutir a situação no território ucraniano, nomeadamente as eleições locais que a Rússia está a realizar nas regiões de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson.

"Estamos preocupados com os relatos de que a Federação Russa realiza as chamadas eleições em áreas da Ucrânia atualmente sob controlo militar russo. Estas chamadas eleições nas áreas ocupadas da Ucrânia não têm fundamento jurídico", disse o representante da ONU.

Jenca citou ainda o secretário-geral da ONU, António Guterres, que declarou que "qualquer anexação do território de um Estado por outro Estado resultante da ameaça ou uso da força é uma violação dos princípios da Carta [das Nações Unidas] e do direito internacional".



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Podolyak exclui mediação do Papa na guerra após afirmações "pró-russas"... "O Papa não pode desempenhar um papel de mediação, porque é pró-russo e não é credível",...

© SERGEI SUPINSKY/AFP via Getty Images

POR LUSA   08/09/23 

O principal conselheiro da Presidência ucraniana considerou hoje que o Papa Francisco não pode mediar o conflito na Ucrânia por ser "pró-russo", após o pontífice ter mencionado a "Grande Mãe Rússia" e a respetiva herança cultural durante um discurso.

No passado mês de agosto, num discurso dirigido a jovens católicos russos, Francisco enalteceu a herança da "Grande Mãe Rússia".

"Nunca esqueçais essa grande herança. Vós sois os herdeiros da grande mãe Rússia, segui em frente com ela", afirmou na ocasião.

Estes comentários do Papa, que mais tarde insistiu serem estritamente culturais, irritaram Kyiv, que acusou Francisco de legitimar as iniciativas imperialistas passadas e presentes de Moscovo.

Durante uma polémica entrevista a Oksana Kharkovska da estação televisiva ucraniana Canal 24 -- divulgada pelo 'site' noticioso do Vaticano Il Sismógrafo - Mykhailo Podolyak, principal conselheiro do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que o pontífice não pode desempenhar um papel num processo de mediação após tais comentários.

"O Papa não pode desempenhar um papel de mediação, porque é pró-russo e não é credível", afirmou o conselheiro.

Perante tal situação, Podolyak disse que Kyiv exclui a possibilidade de mediação do Vaticano para solucionar o conflito militar no território ucraniano.

Na mesma entrevista, Podolyak também insinuou a existência de investimentos russos no Instituto para as Obras de Religião (IOR), mais conhecido como o Banco do Vaticano.

Na passada segunda-feira, a bordo do avião papal e no regresso a Roma após uma visita à Mongólia, Francisco justificou que não elogiou o imperialismo russo, mas exortou "a conservar a herança" e "a transmissão da cultura russa".

"Num diálogo com jovens russos emiti no final uma mensagem que repito sempre: que cuidem da sua herança. É o mesmo que digo em todos os lugares, a necessidade de diálogo entre avós e netos. Esta era a mensagem", esclareceu na ocasião.

O Papa acrescentou que se referiu à "Grande Rússia" para sublinhar a sua mensagem, porque "a herança russa é muito boa e muito bela e basta pensar no campo da literatura, da música, até chegar ao escritor Fiodor Dostoievski" que aborda o humanismo.

Francisco reconheceu que a terceira parte da sua alocução, na qual reiterou o discurso da herança, "talvez não tenha sido muito feliz", mas indicou que "não era uma referência ao plano geográfico mas antes cultural".

"Disse-o porque foi o que estudei no colégio", acrescentou.

"Queria dizer que têm de herdar a sua cultura, que não se pode comprar num outro lugar, e que a cultura russa é belíssima e profunda e não ficará congelada apesar de a Rússia ter registado momentos obscuros", sublinhou.

O Papa frisou ainda que não pensava em "imperialismo", pelo facto de "existirem imperialismos que querem impor a sua própria ideologia e quando a cultura é destilada e se transforma em ideologia que se converte em veneno".

As palavras do Papa foram na ocasião criticadas pelo porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Oleg Nikolenko, ao considerar que defendiam o "imperialismo russo".

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 por Moscovo no território ucraniano - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.


AMNISTIA INTERNACIONAL: Arábia Saudita executou pelo menos 100 pessoas em 2023, denuncia AI

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POR LUSA    08/09/23 

A Amnistia Internacional (AI) denunciou hoje que a Arábia Saudita executou em 2023 pelo menos 100 pessoas e acusou Riade de "continuar com uma onda implacável de assassínios", apesar das promessas de limitar o uso da pena capital.

"Em contraste com as repetidas promessas da Arábia Saudita de limitar o recurso à pena de morte, as autoridades sauditas já executaram 100 pessoas este ano, revelando o seu arrepiante desrespeito pelo direito à vida", afirmou, num comunicado, a diretora da AI para o Médio Oriente e Norte de África, Heba Morayef.

A organização de promoção e defesa dos direitos humanos afirmou que a contagem se baseia em informações publicadas pela agência noticiosa oficial saudita SPA e advertiu que "o número real de execuções pode ser mais elevado".

Esta nova vaga de execuções "suscita sérios receios quanto à vida" dos condenados à morte por crimes cometidos antes da maioridade, algo que, referiu a AI, "as organizações não-governamentais têm vindo a denunciar constantemente".

Morayef afirmou que a Amnistia Internacional tem documentado um grande número de sentenças de morte "por qualquer razão", desde publicações críticas nas redes sociais a crimes relacionados com drogas.

Várias organizações de defesa dos direitos humanos referem que a taxa de execuções no país árabe quase duplicou desde que o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman chegou ao poder, há sete anos, durante os quais a pena de morte foi aplicada a mais de mil pessoas.

Em 2022, a Arábia Saudita executou um total de 196 pessoas, 81 delas num único dia, o maior número de execuções no país em 30 anos, segundo a AI.


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Uma empresa de tecnologia de Boston criou uma mão robótica capaz de executar linguagem gestual. Destinada a utilizadores surdos-cegos, a mão traduz texto online em linguagem gestual tátil. Os criadores afirmam que a mão tem potencial para abrir um mundo de conteúdos online para os utilizadores surdos-cegos.



 📹Tina Trinh.   VOA Português 

Arrancou esta sexta-feira (08-09) no Centro de Saúde de Gabú, a vacina contra raiva, depois da vaga de ataque do cão a cerca de duas dezenas de pessoas. A operação de vacinação foi possível com apoio e intervenção do Governo Regional de Gabú.

Por Radio Voz Do Povo


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PM Geraldo João Martins visita as instalações de Instituto Nacional de Estatísticas e departamento central do quarto recenseamento Geral da População e Habitação.

Radio Voz Do Povo

Kyiv denuncia "eleições ilegais" nas regiões ocupadas pela Rússia

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POR LUSA   08/09/23 

A Ucrânia denunciou hoje as eleições russas a decorrer nos territórios ucranianos ocupados como ilegais por violarem a soberania do país, e avisou que "não terão quaisquer consequências jurídicas".

A Rússia elege entre hoje e domingo 21 governadores e 20 parlamentos regionais, numa votação já iniciada em algumas zonas do país e que engloba a península ucraniana da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014.

Moscovo alargou a votação deste ano às regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, anexadas em setembro de 2022, apesar da guerra em curso e de as suas forças não as controlarem na totalidade.

"As ações da Rússia violam gravemente a soberania e a integridade territorial da Ucrânia, as leis ucranianas e as normas do direito internacional, em particular a Carta das Nações Unidas", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano.

Para Kyiv, "as pseudo-eleições da Rússia nos territórios temporariamente ocupados são inúteis".

"Não terão quaisquer consequências jurídicas e não conduzirão a uma alteração do estatuto dos territórios ucranianos capturados pelo exército russo", afirmou o ministério chefiado por Dmytro Kuleba.

O ministério considerou que "ao organizar eleições fictícias nas regiões ucranianas e na Crimeia, o Kremlin [presidência russa] continua a deslegitimar o sistema jurídico russo".

A diplomacia ucraniana apelou à comunidade internacional para que "condene as ações inúteis e arbitrárias da Rússia".

Apelou também para que a comunidade internacional "não reconheça a legitimidade de qualquer 'administração' criada em resultado destas eleições ilegais, bem como de quaisquer decisões por ela tomadas".

"Os envolvidos nestas pseudo-eleições, incluindo os dirigentes russos, os representantes das administrações de ocupação e as estruturas eleitorais, devem ser levados à justiça", defendeu o ministério de Kuleba.

"Trabalharemos para a imposição de novas sanções internacionais contra eles", acrescentou.

A realização das eleições foi condenada hoje pela Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), organização de que a Rússia e a Ucrânia fazem parte.

A OSCE disse que as eleições "não terão qualquer validade ao abrigo do direito internacional" e que a sua realização "viola a integridade territorial e a soberania da Ucrânia".

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, descreveu as eleições como um "exercício de propaganda" e reiterou que Washington nunca reconhecerá as pretensões de Moscovo "a qualquer território soberano da Ucrânia".

Avisou que todas as pessoas que apoiem "as eleições fraudulentas da Rússia na Ucrânia, inclusive atuando como os chamados 'observadores internacionais', podem estar sujeitas a sanções e restrições de vistos".

Em resposta, a embaixada russa em Washington afirmou que as observações de Blinken equivaliam a uma interferência nos assuntos internos da Rússia, segundo a agência espanhola Europa Press.

"As autoridades norte-americanas não abandonam o velho hábito de se imiscuírem nos assuntos internos de outros países. Consideram-se autorizadas a fazer recomendações e avisos sobre a condução de campanhas eleitorais no estrangeiro", disse a embaixada.



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PR Umaro Sissoco Embaló preside a cerimônia de entrega donativos para o Ministério da Saúde, 09 viaturas, 02 câmaras mortuárias, 12 Raio X, 11 motorizadas e 30 tendas adquiridas pela OMS com fundo do BAD, no quadro de combate da pandemia da Covid-19.

PRESIDENTE DA REPÚBLICA PRESIDE CERIMÓNIA DE ENTREGA DE DONATIVOS  PARA O MINISTÉRIO DA SAÚDE
 
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló presidiu hoje a cerimónia de entrega de donativos para o Minstério de Saúde
Na ocasião foram entregues ao Ministério de Saúde viaturas, equipamentos médicos e hospitalares, medicamentos e consumíveis adquiridos  através  da Celula de Apoio a Gestão de Fundos Covid19, através dos fundos do Banco islâmico de Desenvolvimento (BID) e do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), sob a colaboração da Organização Mundial da Saúde (OMS), para o reforço do Sistema Nacional de Saúde Pública, no âmbito do combate à pandemia no país.
Radio Voz Do Povo  / Presidência da República da Guiné-Bissau

Consultor em Economia e Gestão Mamadu Serifo Balde disse está quinta-feira que é ineficaz a parceria do Setor Privado Guineense para com Estado, e aponta os políticos como maiores protogonistas das empresas que funcionam nas mochilas.


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Oleksii Reznikov garantiu que Putin quer a "destruição da Ucrânia" e que não se contentará apenas com a cedência de alguns territórios como alguns sugerem fazer.

© Dmytro Larin /Global Images Ukraine via Getty Images

Notícias ao Minuto   08/09/23 

 Ucrânia. Ex-ministro pede "união e coragem" para evitar III Grande Guerra

Oleksii Reznikov garantiu que Putin quer a "destruição da Ucrânia" e que não se contentará apenas com a cedência de alguns territórios como alguns sugerem fazer.

O antigo ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, garantiu, em entrevista ao The Guardian, que as negociações com Moscovo não trarão paz e que Vladimir Putin continua determinado a destruir completamente a Ucrânia e a "anexar" os cidadãos ucranianos à Rússia.

Segundo o ex-governante ucraniano, qualquer "acordo" com o Kremlin é inútil, uma vez que "a Rússia exige o reconhecimento dos territórios ocupados da Ucrânia como seus em troca do fim da guerra apenas com um objetivo: ganhar algum tempo para reagrupar-se e 'finalmente resolver a questão ucraniana' utilizando novos recursos".

"A Rússia não reconhece a existência da Ucrânia e do povo ucraniano. O seu objetivo é destruir o Estado ucraniano e anexar os ucranianos", defendeu.

Na mesma entrevista, Oleksii Reznikov, que foi afastado do cargo, no domingo, pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, comparou os apelos à Ucrânia para fazer concessões territoriais às exigências internacionais de 1938 para que a Checoslováquia entregasse os Sudetos à Alemanha Nazi. O que acabou por acontecer.

"Sabemos pela história que isso não impediu Hitler. O Terceiro Reich ficou com o controlo total do que restava da Checoslováquia, incluindo o seu arsenal militar. As ações de Putin seguem um padrão semelhante", recordou, acrescentando que, se ninguém parar o presidente da Rússia, as suas ambições não vão ficar pela Ucrânia.

“Deixar a Rússia obter os recursos da Ucrânia só aumentará as ambições do Kremlin e levará a uma nova grande guerra na Europa Oriental, que envolverá inevitavelmente a NATO, como todos os riscos daí inerentes", atirou.

Para Rexnikov, que segundo o The Guardian pode vir a tornar-se embaixador da Ucrânia no Reino Unido, "a receita para a vitória" é clara. Inclui a restauração das fronteiras da Ucrânia, a retirada das tropas russas e a "punição dos criminosos de guerra". E para evitar "agressões semelhantes no futuro", defendeu ainda, é necessário integrar a Ucrânia em pactos de segurança e fazer "emendas ao direito internacional".

"Peço união, coragem e uma ação consolidada. Essa é a única maneira de salvamos o mundo da catástrofe de uma Terceira Guerra Mundial", concluiu.



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