quinta-feira, 4 de maio de 2023

Dissolver o parlamento "seria trágico" para o país, alerta ministro da Economia

João Galamba, António Costa Silva e António Costa (Gonçalo Lobo Pinheiro/Lusa)

Por cnnportugal.iol.pt,   04/05/23 

António Costa Silva deu esta resposta após ser sido questionado sobre a evolução da execução do Plano de Recuperação e Resiliência e sobre se o país e a execução dos fundos aguentariam um cenário de dissolução do parlamento ou demissão do Governo

O ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, considerou esta quinta-feira que um cenário de dissolução do parlamento "seria trágico" para o país, dizendo não acreditar nessa hipótese, após uma visita à Bosch em Braga.

"É evidente que se fala e continua-se a falar da dissolução do parlamento. Eu penso que isso eventualmente não vai acontecer, porque seria trágico para o país e o Governo é suportado pela sua legitimidade", disse esta quinta-feira António Costa Silva aos jornalistas, no final de uma visita à Bosch, em Braga, no âmbito da iniciativa Governo + Próximo.

António Costa Silva deu esta resposta após ser sido questionado sobre a evolução da execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e sobre se o país e a execução dos fundos aguentariam um cenário de dissolução do parlamento ou demissão do Governo.

"O país tem estabilidade política, o Governo, como o próprio primeiro-ministro já disse, criou situações em que não agiu da melhor forma, já reconheceu isso e todos cometemos erros, temos que recuperar e olhar, sobretudo, para o futuro", afirmou o governante.

"Focar-nos na economia, nas empresas, na vida das pessoas e dos portugueses, e criar condições para melhorar. E isso nós vamos fazê-lo, com toda a certeza", acrescentou.

Anteriormente, questionado sobre a relação entre a economia e a política e sobre se o atual ambiente político poderia prejudicar a economia, o ministro disse que "há sempre uma interação entre a economia e a política".

"Mas nós, infelizmente, ligamos muito aos incidentes políticos e pouco à economia. E a economia portuguesa está a desenvolver-se. O crescimento no primeiro trimestre deste ano foi muito significativo em relação às previsões que existiam", assinalou.

"A mim não me incomoda muito esta gritaria que existe no país. Nós temos que gritar menos, pensar mais, fazer melhor", disse ainda.

Já sobre se os empresários manifestam preocupações acerca da vida política nacional, Costa Silva reconheceu que "podem ter as suas preocupações, mas estão sobretudo concentrados no que estão a fazer, e muitos estão a fazer de uma forma admirável".

O Presidente da República vai falar ao país esta quinta-feira às 20:00, dois dias depois de ter manifestado a sua discordância em relação à decisão do primeiro-ministro de manter João Galamba como ministro das Infraestruturas.

O chefe de Estado irá falar no Palácio de Belém, em Lisboa, disse à Lusa fonte da Presidência da República.

Na terça-feira à noite, após António Costa anunciar a decisão de manter João Galamba como ministro, Marcelo Rebelo de Sousa fez divulgar uma nota na qual afirmou que "discorda da posição deste quanto à leitura política dos factos e quanto à perceção deles resultante por parte dos portugueses, no que respeita ao prestígio das instituições que os regem".

Mais de uma dezena de explosões registadas em Kyiv

© SERGEI SUPINSKY/AFP via Getty Images

POR LUSA   04/05/23 

Mais de uma dezena de fortes explosões foram ouvidas hoje pouco depois das 19:00 locais (15:00 em Lisboa) no centro de Kyiv, minutos depois de soarem os alarmes antiaéreos que alertam os cidadãos ucranianos para ataques russos.

"O inimigo está a atacar a capital, as defesas antiaéreas estão a funcionar", escreveu o Centro de Comunicação Estratégica do Governo ucraniano numa nota publicada no Telegram, citando a Administração Militar da região.

A cidade de Kyiv é atacada quase todas as semanas pela Rússia com 'drones' suicidas de fabrico iraniano, mas as investidas costumam acontecer de madrugada e não à tarde, como aconteceu hoje.

Os ataques de hoje podem estar relacionados com uma retaliação das autoridades russas, que acusaram Kyiv de ser responsável pela explosão de dois 'drones' contra o Kremlin, visando assassinar o Presidente russo, Vladimir Putin.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.709 civis mortos e 14.666 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.



MENZIES AVIATION BISSAU / CABO VERDE AIRLINES

Tivemos a honra de receber nas nossas instalações hoje o Embaixador de Cabo-Verde, Sr. Camilo Leitão da Graça, o Administrador Executivo/ CCO da Cabo Verde Airlines, Sr. Carlos Salgueiral e o Sénior Commercial Technician da Cabo VerdeAirlines, Sr. António Socorro Silva, que vieram encetar contactos com a MENZIES AVIATION BISSAU e demais entidades aeroportuárias, para o retorno dos voos da Companhia Aérea Caboverdiana, com várias ligações/destinos a partir de Bissau e com destino à Praia. 

As ligações/destinos serão para Lisboa, Paris, Brasil e EUA.

Tudo está indicado para que as ligações de Bissau/Praia sejam retomadas já no próximo mês de Julho de 2023.

Bissau, 04 de Maio de 2023.

Dra. Sandra Pinto Pereira Intchasso 

Directora Comercial da Menzies Aviation Bissau

Por Aliu Soares Cassama

Vídeo. Adolescente desiste de concurso por "partilhar palco" com Rússia... Veja o discurso de Sofia Samoliuk, de 13 anos, em Itália.

© Reprodução InUkraine/ Twitter

Notícias ao Minuto   04/05/23 

Uma concorrente ucraniana da Sanremo Junior, em Itália, recusou, na terça-feira, cantar na competição, na qual participam crianças entre os seis e os 15 anos.

Sofia Samoliuk, de 13 anos, aproveitou o momento em que foi chamada ao palco não para cantar, mas sim para discursar, em inglês, deixando bem claro o motivo pela qual desistia da competição musical.

"Decidi que não posso cantar hoje. Descobri que há uma participante da Rússia, o Estado que já matou mais de 500 crianças ucranianas", começou por dizer, rematando: "Não posso cantar no mesmo palco que um representante do Estado terrorista".

Sofia concluiu a agradecer a quem assistia pela compreensão, e referiu que acreditava que "no próximo ano, o país terrorista não iria estar" na competição.

"Por favor, apoiem a Ucrânia", finalizou, sendo depois aplaudida.

Veja o momento na galeria acima.☝


A comunidade da Ponta Adolfo Ramos exige do Governo a Justiça no caso mais recente de conflito entre a Tabanka de Ntuss e Ponta Adolfo, a exigência foi tornado ao público está quinta-feira durante uma conferência de imprensa que decorreu na referida comunidade.

 Radio Voz Do Povo

DMYTRO LUBINETS: Kyiv acusa Rússia de deter 20 mil civis ucranianos

© Stringer/Anadolu Agency via Getty Images

POR LUSA  04/05/23 

O Provedor de Justiça ucraniano, Dmytro Lubinets, acusou hoje a Rússia de manter em regime de detenção pelo menos 20 mil civis ucranianos nos territórios que ocupa na Ucrânia ou na própria Federação Russa.

"Penso que o número real é ainda muito maior", disse Lubinets, explicando que o seu gabinete está a fazer tudo o que é possível para garantir a libertação destes civis, bem como do seu regresso ao território controlado por Kyiv.


O Provedor de Justiça lembrou ainda que a Ucrânia criou um registo de pessoas desaparecidas para centralizar toda a informação disponível sobre os civis detidos pela Rússia nos territórios ocupados.

Lubinets lembrou que em janeiro passado entregou ao seu homólogo russo uma lista com os nomes de mais de dois mil civis ucranianos idosos ou doentes que se encontram em cativeiro, sob alçada russa, para tentar encontrar soluções que permitam a sua libertação.

De acordo com o Provedor de Justiça ucraniano, o pedido continua sem resposta.

Dmytro Lubinets pediu ainda aos aliados internacionais para que exerçam pressão sobre a Rússia e procurem mecanismos que garantam a libertação dos civis detidos pelas forças russas.

O representante denunciou também que 86% dos prisioneiros de guerra ucranianos libertados afirmaram ter sido sujeitos a tortura física ou psicológica pelos seus captores, e lançou duras críticas à atuação do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) em relação a esta situação.

O provedor ucraniano criticou o CICV pela sua alegada inação no cumprimento do seu mandato de garantir que os prisioneiros de guerra recebam tratamento adequado de acordo com as disposições da Convenção de Genebra.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ofensiva militar russa causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.


Nota de condolências.

Por motivo de falecimento de irmão mais velho de Saïd Raïz Daula, General Umaro Sissoco Embaló, o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa esteve na mesquita central de Lisboa render última homenagem ao falecido.

Este ato de Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa de render homenagem a um civil sem nenhuma função a nível de Estado, podemos considerar ato inédito. 

Resumindo e concluindo, este ato tem a ver o respeito e dignidade conquistada pela Saïs Raïz Daula, General do povo, Umaro Sissoco Embaló. 

É salientar que, o Coordenador do MADEM-G15, Braima Camará também está na mesquita com o mesmo propósito, render última homenagem ao falecido.

É de informar que, o corpo do malogrado vai para Guiné-Bissau onde a cerimónia fúnebre será realizada.

Os meus pêsames nosso mano, que Deus lhe reserva um espaço importante na glória.




Fonte:  Mustafa Cassamá

Guiné-Bissau: Os nove estudantes guineenses que frequentavam a Universidade Internacional da África no Sudão já chegaram ao país sãos e salvos, após serem resgatados da zona de conflito armado que se regista no norte desse país africano.

 Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau

Foram recebidos no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira pela Secretária de Estado das Comunidades, Salomé dos Santos, e pelo Diretor-Geral das Comunidades, Braima Mané.

A operação de resgate e evacuação dos nossos estudantes foi um trabalho conjunto dos Governos da Guiné-Bissau e do Senegal, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades. 

O Governo prontamente criou condições para o regresso ao país dos mesmos e enviou dinheiro para a alimentação dos estudantes durante o percurso. 

Em declarações à imprensa, o porta-voz dos estudantes não escondeu a alegria e satisfação de terem regressado ao país. Aproveitou também para, em nome dos colegas, agradecer os esforços e o apoio prestado desde o inicio  pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e a coordenação dos nossos Embaixadores na Arábia Saudita e na Etiópia.

A Secretária de Estado das Comunidades garantiu que o Governo vai dar todo o apoio necessário para a reintegração de cada um dos estudantes no país.

UNTG/ Sindicalistas denunciam “tentativa de sequestro” do Secretário-geral da organização

Bissau, 04 Mai 23 (ANG) - Os sindicatos filiais da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Central Sindical ( UNTG-CS) denunciaram esta quarta-feira, o que dizem ser “tentativa de sequestrro” ao  Secretário-geral da maior Central Sindical guineense, Júlio Mendonça, noticiou a Rádio Capital.

 Untg Untgcs  Os dirigentes sindicais e os seus delegados estão a posicionar-se em ordem de batalha atrás de Júlio António Mendonça, o líder que escolheram.☝

“A UNTG-CS tinha agendado uma manifestação no primeiro de Maio, mas, infelizmente, tivemos informações fidedignas em como havia  planos para sequestrar e espancar o Secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné", revelou o sindicalista Seni Djassi, Porta-voz de Frente Comum dos Sindicatos do Setores de Educação, que considerou ainda "injusto" o que a UNTG-CS está a enfrentar.

De acordo com Malam Homi Indjai,presidente do sindicato de base dos funcionários do Ministério das Finanças, a UNTG-CS será assaltada brevemente, isto baseando nas informações que têm.

“Há membros do Governo que patrocinam um grupo contra a direção do Central Sindical”, acusou Homi Indjai.

“Queremos  chamar a atenção a alguns membros do atual Governo de que a UNTG-CS não é uma estrutura partidária. O  Secretário-geral da UNTG-CS é escolhido dentro do colégio de delegados indigitados pelas estruturas filiais da Central Sindical. O Conselho Central da UNTG-CS tem 150 membros permanentes, não se pode organizar um congresso sem a  maioria desses. Não vale a pena continuamos a ter este tipo de estado onde o tribunal decide e outro faz contrário”, refere o sindicalista.

Por sua vez, o porta-voz da Frente Social, Yoyo João Correia, disse que estão  perante um ataque com a pretensão de aniquilamento do  sindicalismo na Guiné-Bissau.

Correia pede união entre sindcalistas e diz tratar-se de um ataque frontal contra a democracia e a UNTG-CS.

“É de conhecimento de todos a história de carros que certos líderes sindicais receberam, outros  perderam congressos e recusaram entregar as chaves da sede. Atualmente pretendem assaltar o poder”, replicou.

Na semana passada, um grupo de sindicalistas liderado pelo ex-líder do Sindicato Democrático dos Professores, Laureano Pereira, realizou um  “congresso a margem da decisão do tribunal", que tinha dado improcedente o seu recurso.  O Grupo empossou Laureano como novo Secretário-geral da UNTG. 

ANG/JD/ÂC//SG



Governo e a União Europeia assinam acordo que suporta o programa multi-anual_2021 - 2027


A Guiné-Bissau e a União Europeia assinaram esta quinta-feira (04.05) convenções de financiamento, com objectivo primordial de assegurar a implementação do Programa Indicativo Multianual de 2021 a 2027. 

O documento incide sobre três áreas prioritárias de intervenção:  Desenvolvimento Humano, Economia Verde e Inclusiva, Boa Governação e Estabilidade. 

O acordo foi assinado pelo Ministro das Finanças, Ilídio Vieira TÉ e, pelo Embaixador da União Europeia na Guiné-Bissau, Artis Bertulis, embora, tinha sido assinado pelo Diretor Interino do INTPA, Sr. Hans Christian Stausboll.

Este programa irá suportar a implementação de ação para Cidades Verdes e Inclusivas, Economia Verdes Inclusivas, Educação e Empregabilidade dos Jovens, orçado em 38 milhões de euros.

©  Radio TV Bantaba  União Europeia e o Governo assinaram esta quinta-feira (4.5)  acordo do financiamento em duas áreas como Educação profissional e desenvolvimento Urbano, orçado em 38 milhões de euros.☝


Vladimir Putin voltou a trabalhar no Kremlin após ataque de 'drones'

© Getty Images

POR LUSA   04/05/23 

O Presidente russo, Vladimir Putin, regressou hoje ao trabalho no seu gabinete depois do ataque de 'drones' (aeronaves não tripuladas) contra o Kremlin, que aconteceu na noite de terça-feira, noticiou a imprensa internacional.

De acordo com a agência de notícias EFE, a televisão pública russa divulgou imagens de Putin numa reunião com o ministro da Economia da Rússia, Maxim Reshetnikov.

Quando o ataque aconteceu, o líder do Kremlin encontrava-se na sua residência de campo em Novo-Ogariovo, nos arredores de Moscovo, onde passa a maior parte do tempo.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, garantiu que o incidente não alteraria os planos do Presidente e que trabalharia hoje no Kremlin.

Peskov declarou que, em situações extremas, Putin sempre "mantém a serenidade, a concentração e a clareza nas avaliações e ordens que determina".

O Kremlin acusou hoje os Estados Unidos de estarem por trás de um ataque realizado pelos ucranianos ao Kremlin e de outros ataques ao território russo, mas Washington negou categoricamente qualquer envolvimento nestes atentados.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também negou qualquer ligação com o ataque ao Kremlin, referindo que Kiev só se defende e não tem como alvo o território russo.

Em 09 de maio, Putin presidirá na Praça Vermelha, conforme programado, o tradicional desfile militar por ocasião do aniversário da vitória sobre a Alemanha nazi na Segunda Guerra Mundial.

No entanto, no mesmo dia, o líder russo não participará na marcha popular que acontecerá nas ruas de Moscovo - na qual os russos carregam fotos dos seus familiares mortos na II Guerra Mundial - já que este evento [Regimento Imortal] foi cancelado por motivos de segurança.


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VOLODYMYR ZELENSKY: Rússia "está a tentar esconder a sua própria fraqueza"

© Artur Widak/NurPhoto via Getty Images

POR LUSA   04/05/23 

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, defendeu hoje no parlamento neerlandês que "nenhum agressor pensará agora que pode destruir os valores da Europa" e que a Rússia "está a tentar esconder a sua própria fraqueza".

"Estou grato porque alcançámos a maior unidade possível na Europa, com a qual sonhávamos há décadas, e isso não teria acontecido sem a ajuda dos Países Baixos e seus dirigentes", disse Zelensky perante os deputados, durante a sua visita aos Países Baixos.

Por essa razão, saudou que o país tenha "defendido a liberdade, o Estado de direito e a democracia", bem como "a Europa e o seu estilo de vida" ao ajudar a Ucrânia, invadida pela Rússia em fevereiro de 2022 e a travar, desde então, uma guerra contra a ocupação russa, que não tem poupado vidas e infraestruturas civis.

Zelensky agradeceu também "por Haia estar a tornar-se um eixo da justiça em nome de todos aqueles que sofreram uma agressão e outros crimes", referindo-se ao Tribunal Penal Internacional (TPI), com sede naquela cidade e que está a investigar a perpetração de crimes de guerra na Ucrânia e emitiu um mandado de captura internacional para o Presidente russo, Vladimir Putin, e para a comissária russa para a infância, Maria Lvova-Belova, pelo sequestro de pelo menos 16.000 crianças ucranianas desde o início da guerra.

O chefe de Estado ucraniano sustentou igualmente que a cimeira da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental) agendada para julho representa uma oportunidade para "cortar o oxigénio ao revanchismo russo de uma vez por todas" e que "está na altura de se sair da incerteza em matéria de segurança" na Europa.

"É absurdo deixar a Ucrânia fora do quadro jurídico do nosso território comum, que é a Europa", insistiu, antes de traçar um paralelo e dizer que "seria como deixar parte dos Países Baixos fora do âmbito jurídico do país, numa zona cinzenta".

Nesse sentido, pediu às autoridades neerlandesas que "tomem decisões importantes a nível estratégico para a segurança da Europa" e lembrou que "a defesa implica mais armamento".

"Queremos destruir a maldade destes Estados terroristas", prosseguiu, referindo-se às ações das tropas russas.

"Todas as semanas assistimos a algo terrível (...) Ocupações de centrais nucleares, lançamento de mísseis", descreveu, acrescentando que esses "atos vis devem fazer o país (a Rússia) perder".

Segundo Zelensky, "o Estado terrorista deve sentir que o mundo não quer sequer relacionar-se com ele", razão pela qual pediu mais sanções e mais isolamento para Moscovo, para "pressionar os seus cidadãos e fazer-lhes ver que é necessária uma mudança de regime do seu país".

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada por Putin com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, que hoje entrou no seu 435.º dia, 8.709 civis mortos e 14.666 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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EUA envolvidos em ataque ao Kremlin? "Obviamente uma afirmação ridícula"

© Getty Images

Notícias ao Minuto   04/05/23 

O porta-voz do Kremlin acusou Washington de estar por trás de um alegado ataque ucraniano à presidência russa. A Casa Branca já reagiu: "Está a mentir".

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou que as acusações da Rússia sobre o envolvimento dos Estados Unidos num alegado ataque com drones ao Kremlin são uma "afirmações ridículas" e uma "mentira".

Em causa está o facto de o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, ter afirmado que Washington está por trás do ataque e que "Kyiv está a fazer o que lhe foi dito para fazer". "Sabemos muito bem que as decisões sobre tais ações, sobre tais ataques, não são tomadas em Kyiv. São em Washington", disse o responsável russo. 

Questionado sobre as acusações de Peskov, John Kirby foi taxativo: "Eu diria apenas que o senhor Peskov está a mentir. Quero dizer, é obviamente uma afirmação ridícula. Os Estados Unidos não têm nada a ver com isto. Nem sabemos o que se passou. Mas posso assegurar-vos que os Estados Unidos não tiveram qualquer papel nisto". 

O porta-voz da Casa Branca assegurou ainda que o país "não apoia, não encoraja, ataques a líderes individuais". 

Sublinhe-se que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já garantiu que Kyiv não é responsável pelo alegado ataque. "Não atacámos nem Putin, nem Moscovo", asseverou, acrescentando que a Ucrânia está a "defender-se" e "apenas combate" no seu território.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 14 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.


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Rússia volta a atacar Kyiv com drones e mísseis iranianos

© Ukrainian servicemen use searchlights as they search for drones in the sky over the city during a Russian drone strike, amid Russia's attack on Ukraine, in Kyiv - GLEB GARANICH/REUTERS

POR LUSA  04/05/23 

O exército russo voltou a atacar esta madrugada Kyiv e arredores com drones de tipo "shahed", de fabrico iraniano, e que, segundo a Ucrânia, foram abatidos, disse o chefe da administração militar da capital, Serhiy Popko.

"Na madrugada de 03 para 04 de maio, o agressor voltou a atacar Kyiv com 'drones kamikaze' e mísseis, presumivelmente de tipo balístico. As forças de defesa aérea da Ucrânia abateram todos os alvos inimigos", afirmou Popko na plataforma Telegram.

"Esta é já a terceira vez que a capital é atacada nos primeiros quatro dias de maio. Desde o início do ano que a nossa cidade não sofria uma intensidade de ataques tão intensa", escreveu o militar.

Entretanto, um novo balanço dos ataques russos de quarta-feira contra a região de Kherson, no sul da Ucrânia, aumentou para 23, todos civis.

"Durante a agressão russa, 23 pessoas morreram, 46 - incluindo duas crianças - ficaram feridas", escreveu hoje no Telegram o chefe da administração militar da província de Kherson, Oleksandr Prokudin.

A Rússia atacou nesse dia 98 vezes os territórios de Kherson controlados por Kyiv, lançando 539 projéteis de artilharia pesada, foguetes, tanques, drones e aviões.

Na cidade de Kherson, ocupada pela Rússia no início da guerra e recapturada pelas forças ucranianas em novembro, o exército russo atacou a área da estação ferroviária, dois estabelecimentos comerciais, uma fábrica e um armazém de automóveis, segundo Prokudin.


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Ataque com drone causa incêndio em refinaria de petróleo na Rússia

Por  SIC Notícias  04/05/23

O incidente ocorre após vários ataques de drones denunciados pela Rússia, incluindo um que, segundo Moscovo, visava assassinar o Presidente, Vladimir Putin.

Um ataque de um drone no sul da Rússia provocou um incêndio numa refinaria de petróleo, noticiou esta quinta-feira a agência oficial de notícias TASS.

O incêndio, já extinto, deflagrou num tanque das instalações de Ilsky, na região de Krasnodar, após um ataque de "um drone não identificado", de acordo com um funcionário dos serviços de emergência citado pela TASS.

O governador local, Veniamin Kondratiev, disse na plataforma Telegram que o fogo foi confinado a uma área de 400 metros quadrados e rapidamente extinto pelos serviços de emergência.

O incidente ocorre após vários ataques de drones denunciados pela Rússia, incluindo um que, segundo Moscovo, visava assassinar o Presidente, Vladimir Putin.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, negou qualquer ataque de Kiev ao homólogo russo.

Em Volna, na região de Krasnodar, um depósito de combustível incendiou-se na noite de terça-feira. De acordo com as autoridades, o incêndio foi causado pela queda de um drone.

Trump afirma ser ridícula acusação de violação num depoimento em vídeo

© Lusa

POR LUSA   04/05/23

O ex-Presidente dos Estados Unidos Donald Trump negou esta quarta-feira que tenha violado a colunista E. Jean Carroll, num depoimento em vídeo apresentado em tribunal, garantindo que as alegações foram "inventadas".

Cerca de 30 minutos de excertos do depoimento de Trump foram visualizados pelos jurados, incluindo a sua enfática negação da acusação da colunista de que este a teria atacado em meados da década de 1990 num vestiário de uma loja em Manhattan.

"Se isso tivesse acontecido, teria sido denunciado em poucos minutos", disse Trump, alegando que os clientes e os empregados da "loja muito movimentada" teriam ouvido algo e alertado as autoridades.

"É a história mais ridícula e nojenta. É simplesmente inventada", disse Trump no depoimento em vídeo, gravado em outubro.

No mesmo dia, os advogados de Trump disseram que não iriam chamar nenhuma testemunha e o juiz disse que as alegações finais seriam provavelmente apresentadas na segunda-feira, antes de o júri começar a deliberar na terça-feira.

Trump não compareceu no julgamento e não vai testemunhar, o que dá mais peso ao seu depoimento.

Espera-se que os jurados do tribunal federal de Manhattan visualizem hoje outras partes do depoimento de Trump, seguindo-se mais três testemunhas que serão chamadas a depor pelos advogados de Carroll.

Carroll está a pedir uma indemnização monetária não especificada e uma retratação das declarações de Trump que alega serem difamatórias.

Trump negou conhecer Carroll, para depois afirmar: "Ela não é o meu género". E argumentou que as alegações são tentativas politicamente motivadas para manchar a sua reputação e afastá-lo da Casa Branca.

Em tribunal assistiu-se a mais alegações de comportamento inadequado de Trump com mulheres e à reprodução do vídeo "Access Hollywood", no qual Trump se gabava de agarrar os órgãos genitais das mulheres sem pedir autorização.

Natasha Stoynoff, uma antiga redatora da revista People, testemunhou, entre lágrimas, que Trump a beijou à força, contra a sua vontade, enquanto lhe mostrava a sua propriedade de Mar-a-Lago, logo após o Natal de 2005, para um artigo sobre o seu primeiro aniversário de casamento com a terceira mulher, Melania.

Antes do julgamento, os advogados de Trump não conseguiram impedir que os jurados vissem o vídeo do "Access Hollywood" e ouvissem Stoynoff, que disse ter contado a poucas pessoas sobre o alegado incidente na altura, mas que decidiu vir a público depois de ver o vídeo e as subsequentes negações de Trump num debate de 2016.

Trump negou que alguma vez tenha tentado beijar Stoynoff.

O testemunho de Stoynoff ocorreu um dia depois de outra mulher, a antiga corretora da bolsa Jessica Leeds, ter testemunhado que Trump lhe apalpou os seios e tentou enfiar a mão na sua saia quando estavam sentados lado a lado num voo de uma companhia aérea no final dos anos 70.

Carroll manteve as alegações contra Trump em segredo durante 17 anos, contando apenas a dois amigos próximos, antes de as tornar públicas num livro de memórias de 2019.

Os advogados de Trump atacaram a credibilidade de Carroll através de um exaustivo contra-interrogatório, questionando porque é que não gritou por ajuda durante o alegado ataque e porque é que nunca foi à polícia.

Um psicólogo que testemunhou a favor de Carroll disse que é comum as vítimas de violação ficarem em silêncio e culparem-se a si próprias.


2Rs, Conflito no Sudão ou a crónica de uma guerra anunciada

Por Voaportugues.com  maio 04, 2023

António Guterres, secretário-geral das Naçōes Unidas, disse que o mundo, a organização mundial, falhou ao não ter impedido a eclosão da guerra no Sudão, onde os combates entre generais rivais minam esforços para firmar uma trégua.

"Um país como o Sudão, que sofreu tanto... não pode permitir-se uma luta pelo poder entre duas pessoas" disse Guterres.


Os combates no Sudão desde o dia 15 de Abril entre dois generais que se tornaram rivais, ou já o eram de facto, mas que os unia a conveniência da situação, se nas palavras de Guterres representam um falhanço em preveni-los, dir-se-ia que eram a “crónica de uma guerra anunciada.

Há interesses geo-estratégicos, há interesses económicos e uma “sede de poder” que tornou quase inevitável o conflito entre os generais Abdel Fattah al-Burhan, de facto líder do Sudão, que comanda o exército regular, e seu vice, que virou rival, Mohamed Hamdan Daglo, que lidera a paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF).

Este o tema da mais recente conversa da rubrica "2Rs, África" entre os nossos politólogos Rui Neumann e Raúl Braga Pires

Aladje Mama Samba Candé, entra em função está quarta-feira (03.05), como novo diretor regional da agricultura numa cerimónia oficial_Gabú

 Radio Voz Do Povo

Lisboa: Grande encontro do Líder do MADEM-G15 com comunidade Guineense em Portugal/ Lisboa!

 Estamos a Trabalhar

quarta-feira, 3 de maio de 2023

PRESIDENTE PRESIDE O CONSELHO DE MINISTROS

O Conselho de Ministros reuniu-se esta quarta-feira, 03 de maio, 2023, em Sessão Ordinária, sob a presidência do Chefe de Estado, General Umaro Sissoco Embaló.


© Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

GOVERNO INCUMBE MINISTRO DAS FINANÇAS À VIABILIZAR A CAMPANHA DE COMERCIALIZAÇÃO E EXPORTAÇÃO DA CASTANHA DE CAJU, 2023.

 Ministério das Finanças

- O Conselho de Ministros incumbiu esta quarta-feira (03.05) ao Ministro das Finanças, Ilídio Vieira TÉ no sentido de agilizar para viabilidade da presente campanha de comercialização e exportação da castanha de caju. 

A decisão saiu da Reunião Ordinária do Conselho de Ministros e, foi anunciada pelo Porta-voz do Governo, Fernando Vaz, que fez saber "o governo abdicou de gerar receitas em mais de 7 biliões de francos CFA."


Rússia abre processo por terrorismo em caso de 'drones' contra o Kremlin

© news.yahoo.com

POR LUSA  03/05/23 

O Comité de Investigação da Rússia abriu hoje um processo criminal pelo que classifica de "ataque terrorista" com 'drones' contra o Kremlin e pelo qual a Presidência russa responsabiliza a Ucrânia.

"O principal departamento de investigação do Comité de Investigação da Rússia iniciou um processo criminal (...) relacionado com uma tentativa de ataque à residência do Presidente da Rússia no Kremlin", disse o organismo estatal em comunicado.

Hoje, a Rússia acusou a Ucrânia de ter atacado o Kremlin com dois 'drones' e de tentativa de assassínio do Presidente russo, Vladimir Putin, que Kiev rejeitou categoricamente.

"Não estamos a atacar Putin ou Moscovo, estamos apenas a lutar no nosso território, estamos a defender as nossas vilas e cidades", reagiu o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Helsínquia numa conferência de imprensa conjunta com os líderes da Finlândia, Dinamarca, Suécia, Noruega e Islândia.

"Não atacamos Putin, deixamos isso para um tribunal", insistiu o chefe de Estado ucraniano, referindo-se aos esforços de Kiev para que a comunidade internacional encontre mecanismos para processar o Presidente russo pela agressão militar contra a Ucrânia.

O Kremlin advertiu que a Rússia "reserva-se ao direito de tomar medidas de retaliação onde e quando considerar apropriado".

Várias vozes nas esferas políticas de Moscovo argumentaram que a resposta russa não pode consistir apenas num processo criminal dentro do que é considerado um procedimento rotineiro.

Altos funcionários russos, incluindo o presidente da Duma (Câmara Baixa), Vyacheslav Volodin, e o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, instaram Putin a agir com firmeza através do uso de armas capazes de destruir as autoridades de Kiev ou a "eliminação física" do líder ucraniano.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.709 civis mortos e 14.666 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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