Uma missão de alto nível da CEDEAO, Nações Unidas, União Africana e Comunidade dos Países de Língua Portuguesa inicia esta segunda-feira contactos com autoridades guineenses para avaliar preparativos para as eleições.
Guiné-Bissau realiza eleições presidenciais a 24 de novembro
A missão chegou domingo (06.10) ao final da tarde a Bissau e para hoje tem previsto encontros com as autoridades políticas guineenses, partidos políticos e candidatos às eleições presidenciais.
Na última missão que realizou à Guiné-Bissau, a 10 de setembro, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) salientou que o atual Governo deve permanecer em funções até que sejam realizadas eleições presidenciais, de acordo com as decisões da última cimeira de chefes de Estado e de Governo da organização, e insistiu na manutenção dos cadernos eleitorais utilizados nas legislativas de março.
A Guiné-Bissau realiza eleições presidenciais a 24 de novembro, e a segunda volta, caso haja necessidade, vai decorrer a 29 de dezembro.
No total foram submetidas para apreciação no Supremo 19 candidaturas às presidenciais. O Supremo Tribunal de Justiça deverá anunciar a 15 de outubro a lista definitiva dos candidatos às presidenciais.
Greve dos magistrados suspensa
No final da semana passada, os magistrados decidiram suspender a greve que deveria começar esta segunda-feira (07.10), para exigir a aplicação da lei sobre o novo estatuto remuneratório devido às eleições presidenciais.
Em comunicado, os representantes sindicais dos magistrados judiciais e do Ministério Público salientam que tomaram a decisão de suspender a greve devido aos "interesses superiores da Nação", nomeadamente a apreciação das candidaturas às eleições presidenciais.
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, considerou que o interesse nacional foi preservado com o anúncio da suspensão da greve dos magistrados do país.
DW
segunda-feira, 7 de outubro de 2019
«NOMEAÇÃO» SECRETARIA DE ESTADO DO ENSINO SUPERIOR E INVESTIGAÇÃO CIENTIFICA
Posted by faladepapagaio.blogspot.com
FALADEPAPAGAIO
at
segunda-feira, outubro 07, 2019
1 comentário:
Os Deputados, Abel Silva Gomes, Lider da Bancada Parlamentar do MADEM-G15 e Victor Nado Mandinga igualmente da mesma Bancada encontram-se neste momento no Ministério Publico a serem ouvidos, no ambito das denuncias feitas em Conferencia de Imprensa.
Esta conferencia foi conjunta e nas instalações da ANP, entre as Bancadas do MADEM-G15 e do PRS, que denunciaram pormenorizadamente o envolvimento do Governo da Guine Bissau com o bando de narcotraficantes e Colombianos, dentre quais o ZAMBRANO, Conselheiro Especial de Aristides Gomes.
Rogerio Dias
Rogerio Dias
Posted by faladepapagaio.blogspot.com
FALADEPAPAGAIO
at
segunda-feira, outubro 07, 2019
Sem comentários:
Martin Luther King - Para Dsp, qualquer pessoas que insulta o seus adversários políticos, é uma pessoa de ter por perto DELE, e promover-lhe
Sim, O DSP sabe como compensar as pessoas que trabalham duro, enquanto o PRS, MADEM, Não...
Martin Luther King
Posted by faladepapagaio.blogspot.com
FALADEPAPAGAIO
at
segunda-feira, outubro 07, 2019
Sem comentários:
Cidadãos da Guiné Bissau reclamam da forma como são tratados nas fronteiras de Cabo Verde
Posted by faladepapagaio.blogspot.com
FALADEPAPAGAIO
at
segunda-feira, outubro 07, 2019
Sem comentários:
Eleições. PS vence com 36,65% e 106 deputados
O PS venceu as eleições legislativas de domingo com 36,65% dos votos e 106 deputados eleitos, quando falta atribuir os quatro mandatos da emigração, segundo os resultados finais provisórios.
© 2019 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
De acordo com dados da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna - Administração Eleitoral, o PSD foi o segundo partido mais votado, com 27,90% dos votos e 77 deputados.
Elegeram ainda deputados para a Assembleia da República BE (9,67% dos votos e 19 deputados); CDU (6,46% e 12 deputados); CDS-PP (4,25% e 5 deputados); PAN (3,28% e 4 deputados); Chega (1,30% e 1 deputado); Iniciativa Liberal (1,29% e 1 deputado) e Livre (1,09% e 1 deputado).
O PS venceu sem maioria absoluta, para a qual precisaria de, pelo menos, 116 deputados.
Estão ainda por apurar quatro deputados, dois pelo círculo eleitoral da Europa e dois pelo círculo fora da Europa.
24.sapo.pt
© 2019 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
De acordo com dados da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna - Administração Eleitoral, o PSD foi o segundo partido mais votado, com 27,90% dos votos e 77 deputados.
Elegeram ainda deputados para a Assembleia da República BE (9,67% dos votos e 19 deputados); CDU (6,46% e 12 deputados); CDS-PP (4,25% e 5 deputados); PAN (3,28% e 4 deputados); Chega (1,30% e 1 deputado); Iniciativa Liberal (1,29% e 1 deputado) e Livre (1,09% e 1 deputado).
O PS venceu sem maioria absoluta, para a qual precisaria de, pelo menos, 116 deputados.
Estão ainda por apurar quatro deputados, dois pelo círculo eleitoral da Europa e dois pelo círculo fora da Europa.
24.sapo.pt
Posted by faladepapagaio.blogspot.com
FALADEPAPAGAIO
at
segunda-feira, outubro 07, 2019
Sem comentários:
domingo, 6 de outubro de 2019
OPINIÃO: As incongruentes criticas de JOMAV - Parte II
Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.com
O prometido é devido! Venho, para um novo raciocínio sobre as incongruências de José Mário Vaz. O Presidente de má memória, num magistério que se primou por um misto de autocracia e megalomania.
Decorreram 5 anos sobre aquilo que os guineenses e boa parte dos actores da Comunidade Internacional descreveram do pior exercício a frente da nossa Presidência da República.
Contra todos esses termos pejorativos que podem catalogar um alto dignatário da Nação, eis que surge JOMAV a pretender dar lições sobre a legalidade democrática.
Como se não fosse ele o maior protagonista/recordista das ilegalidades desde que a Guiné-Bissau entrou para as lides do multi-partidarismo. Os 4 Governos atípicos do seu mandato falam por si.
José Mário Vaz pode ser tudo...menos se arrogando de Presidente legalista, que garanta o funcionamento das instituições democráticas e permita um exercício pleno dos órgãos de soberania na base da inter-dependência.
Neste meu raciocínio de hoje, invocando as incongruências de JOMAV, trouxe como reflexão a questão/crítica que ele levanta sobre a legalidade do Governo vis à vis a aprovação do Programa e Orçamento Geral do Estado.
Afinal, o Presidente cessante sabia de cor e salteado que esses 2 instrumentos eram determinantes para a governação. Então, porquê que nenhum dos governos que nomeou, desde que "rasgou" da Constituição a pagina do Artigo 68° Alínea-g, não dispuseram nem de um Programa muito menos de um OGE? Porquê, JOMAV? Porque enquanto economista fizeste "vista grossa" a executivos que só funcionavam com duodécimos, violando todas as regras orcamentais? Era para ter tacho? Ou delapidar melhor o tesouro público? Brincadera ku bu tchiu!!!
Como o meu raciocínio é para ajudar os guineenses a clarificarem as críticas paradoxais de um Presidente na deriva...não vou nessa.Vou tão simplesmente lembrar ao JOMAV e os seus apaniguados que a aprovação quer do Programa, quer do OGE não são feitas de forma avulsa. Obdecem a formalidades dispostas no Regimento da ANP. E mediante as mesmas, o Primeiro-Ministro cumpriu prazos.
Desde a submissão do Programa e OGE no periodo de 60 dias- foi entregue no dia 23 de Agosto com dez dias de antecedência a contar da data da tomada de posse do Governo (2 de Julho) - e, acto contínuo, o agendamento com antecedência de 5 dias, nos termos do Artigo 62° e a fixação da Ordem de Dia, com antecedência de 10 dias, de acordo com o plasmado no 63°.
Só não se desenrolou a sessão da discussão e aprovação dos 2 instrumentos por falta de quórum, ao abrigo do Artigo 26° do Regimento. Com enfoque neste particular nas ausências de 2 secretários(as) e nas omissões verificadas quanto as respectivas substituições.
Se JOMAV fosse um Presidente auto-didacta não teria dificuldades em compreender essas formalidades e muito menos iria fazer ressonância das contestações ou barrulho que se ouviram sobre a discussão do Programa e do OGE.
É lamentável que esta postura tenha vindo de alguém que, na veste de Primeiro Magistrado da Nação, tinha e tem a obrigação de dominar esses preceitos legais.
Mais um conselho para o JOMAV antes de fechar este 2° Capitulo das Incongruências do Presidente cessante: Que "queime as pestanas" estudando a Constituição da República, Leis Ordinárias. Leis Avulsas e Regulamentos de Justiça, sob pena de continuar a fazer críticas sem fundamentos e ficar sempre mal na fotografia.
R. Costa
O prometido é devido! Venho, para um novo raciocínio sobre as incongruências de José Mário Vaz. O Presidente de má memória, num magistério que se primou por um misto de autocracia e megalomania.
Decorreram 5 anos sobre aquilo que os guineenses e boa parte dos actores da Comunidade Internacional descreveram do pior exercício a frente da nossa Presidência da República.
Contra todos esses termos pejorativos que podem catalogar um alto dignatário da Nação, eis que surge JOMAV a pretender dar lições sobre a legalidade democrática.
Como se não fosse ele o maior protagonista/recordista das ilegalidades desde que a Guiné-Bissau entrou para as lides do multi-partidarismo. Os 4 Governos atípicos do seu mandato falam por si.
José Mário Vaz pode ser tudo...menos se arrogando de Presidente legalista, que garanta o funcionamento das instituições democráticas e permita um exercício pleno dos órgãos de soberania na base da inter-dependência.
Neste meu raciocínio de hoje, invocando as incongruências de JOMAV, trouxe como reflexão a questão/crítica que ele levanta sobre a legalidade do Governo vis à vis a aprovação do Programa e Orçamento Geral do Estado.
Afinal, o Presidente cessante sabia de cor e salteado que esses 2 instrumentos eram determinantes para a governação. Então, porquê que nenhum dos governos que nomeou, desde que "rasgou" da Constituição a pagina do Artigo 68° Alínea-g, não dispuseram nem de um Programa muito menos de um OGE? Porquê, JOMAV? Porque enquanto economista fizeste "vista grossa" a executivos que só funcionavam com duodécimos, violando todas as regras orcamentais? Era para ter tacho? Ou delapidar melhor o tesouro público? Brincadera ku bu tchiu!!!
Como o meu raciocínio é para ajudar os guineenses a clarificarem as críticas paradoxais de um Presidente na deriva...não vou nessa.Vou tão simplesmente lembrar ao JOMAV e os seus apaniguados que a aprovação quer do Programa, quer do OGE não são feitas de forma avulsa. Obdecem a formalidades dispostas no Regimento da ANP. E mediante as mesmas, o Primeiro-Ministro cumpriu prazos.
Desde a submissão do Programa e OGE no periodo de 60 dias- foi entregue no dia 23 de Agosto com dez dias de antecedência a contar da data da tomada de posse do Governo (2 de Julho) - e, acto contínuo, o agendamento com antecedência de 5 dias, nos termos do Artigo 62° e a fixação da Ordem de Dia, com antecedência de 10 dias, de acordo com o plasmado no 63°.
Só não se desenrolou a sessão da discussão e aprovação dos 2 instrumentos por falta de quórum, ao abrigo do Artigo 26° do Regimento. Com enfoque neste particular nas ausências de 2 secretários(as) e nas omissões verificadas quanto as respectivas substituições.
Se JOMAV fosse um Presidente auto-didacta não teria dificuldades em compreender essas formalidades e muito menos iria fazer ressonância das contestações ou barrulho que se ouviram sobre a discussão do Programa e do OGE.
É lamentável que esta postura tenha vindo de alguém que, na veste de Primeiro Magistrado da Nação, tinha e tem a obrigação de dominar esses preceitos legais.
Mais um conselho para o JOMAV antes de fechar este 2° Capitulo das Incongruências do Presidente cessante: Que "queime as pestanas" estudando a Constituição da República, Leis Ordinárias. Leis Avulsas e Regulamentos de Justiça, sob pena de continuar a fazer críticas sem fundamentos e ficar sempre mal na fotografia.
R. Costa
O Secretariado Executivo de CNE, chefiado pelo seu Presidente Venerando Juiz Conselheiro - José Pedro Sambú, reuniu, nos dias 4 e 5 do mês em curso, na cidade de Buba, com os Presidentes das CRE’s de: Tombali, Quinará, Oio, Biombo, Bolama-Bijagos, Bafatá, Gabú, Cacheu, do Sector Autónomo de Bissau e os Departamentos que compõe esta instituição eleitoral, com o objetivo de avaliar o quadro cronológico das actividades calendarizadas, com vista as eleições presidenciai de 24 de novembro de 2019.
Ordem do dia:
1. Lições aprendidas das eleições Legislativas do passado 10 de março (Constrangimentos e Inovações);
2. Preparativos para as eleições presidenciais do dia 24 (Desafios e Expectativas);
3. Adopção de técnicas uniformizadas para “validar o voto de eleitor”;
4. Diversos;
5. Conclusões e Recomendações
Cne Guiné Bissau
Dionísio Pereira Secretário de Estado da Juventude e Desporto, exorta povo do arquipélago dos Bijagós a unirem em torno do desenvolvimento das ilhas
O governante falava no âmbito do encerramento do habitual torneio de futebol de solidariedade entre ilhas do sector de Bubaque "TIRINA" em dialeto local, cuja presente edição foi vencida por equipa de Timbato, batendo Orangozinho por 3/2, no tempo regulamentar.
Durante o seu discurso perante a juventude das ilhas dos Bijagós Dionísio Pereira prometeu apoio para vedação do campo de futebol de Bubaque e posteriormente a colocação do relvado sintético em caso da vitoria de Domingos Simões Pereira, nas eleições presidenciais de novembro próximo.
Nicolau Gomes Dautarim
Durante o seu discurso perante a juventude das ilhas dos Bijagós Dionísio Pereira prometeu apoio para vedação do campo de futebol de Bubaque e posteriormente a colocação do relvado sintético em caso da vitoria de Domingos Simões Pereira, nas eleições presidenciais de novembro próximo.
Nicolau Gomes Dautarim
A delegação conjunta da ONU, UA, CEDEAO e CPLP já se encontra no país para a reunião do P5.
OPINIÃO – conversas de PINDJIGUITI - O que o faz correr JOMAV?
Por: Tony Tcheka
By Gervasio Silva Lopes
A aparente acalmia que se vive nestes dias pós-legislativas e formação do novo governo na Guiné-Bissau, não significa que o mau tempo esteja a esboroar.
O macaréu existe, e já solta o seu ruído ensurdecedor. A crise está aí, e só não a vê, ou não a sente, quem não quer ou não se importa.
Assim aconteceu no passado recente e o protagonista-mor tem um nome, uma cara e a mesma atitude destruidora de sempre. Ter mais uma vez impedido o líder do partido vencedor das eleições, de governar e implementar o seu Programa Terra-Ranka, para ele e os eu séquito, não foi suficiente.
Há que dar machadadas mais contundentes, seja qual for o preçoo a pagar. Este é o preço imputado à Guiné-Bissau.
Nos dias que corem, no silêncio da noite e nos corredores lôbregos das intrigas, o rodopio continua e tudo se tenta para impedir a paz, a concórdia, elementos necessários para dar força à pretendida marcha da Guiné-Bissau na senda do desenvolvimento.
O arranjo à solução governativa conseguida por DSP, líder do PAIGC, nunca agradou e como tal tornou-se um alvo a abater. Há que dividir e enfraquecer o governo a qualquer preço.
Aliciam, fazem promessas e surgem ordens de quem oficialmente até já nem manda, porque na reserva, “para virarem a coisa- si ka sin…” Recorre-se a todos os meios, da intimidação à coação, do taco ao fator étnico, tudo vale.
Além das movimentações sórdidas que decorrem no basfond para criar instabilidade e derrubar o governo, vemos agora à luz do dia, com todo o desplante, o Sr. JOMAV em jeito de “acudam daqui el-Rei”, a fabricar argumentos fictícios, fazendo-se de vítima, reclamando estar a ser hostilizado pelo Governo.
E quais as razões evocadas? Queria viajar, ir às Nações Unidas com a sua enorme delegação de sempre e não o deixaram. Não gostou do discurso da MNE guineense… Será mesmo isso?
Terminou o mandato, continua instalado no Palácio da República, recebendo “ajudas” dos seus amigos e mantendo todas as mordomias. Há bem pouco tempo foi à Arábia Saudita, usando os fundos do Estado…Fez o que?
Falou com quem? Que benefícios trouxe para a terra? Nem sequer lhe foi permitido entrar na Cimeira da OCI. Limitou-se a seguir os trabalhos pela televisão num quarto do hotel. Os custos dessa deslocação foram enormes, todos sabemos. Prestou contas? Justificou-se? E o que dizer da viagem ao Sudão do seu amigo, o tirano e sanguinário Omar al Bashir, recentemente deposto? Nem vale a pena desfiar esse logo e triste rosário, das capelas visitadas durante o seu mandato.
Bem ao contrário, e em tão pouco tempo temos um governo a apresentar trabalho em todos os setores de atividade. O país está a mexer.
Veja-se o relatório da ministra dos Negócios Estrangeiros, resultante da ação desenvolvida nas Nações Unidas, e nos países nórdicos… Ainda assim, JOMAV teve a insensatez de “desclassificar” o discurso consistente e objetivo feito pela MNE na tribuna das Nações Unidas, ademais muito aplaudida e que chamou a atenção dos media internacionais.
A RDP-Africa, no “Debate Africano”, por exemplo, deu nota a alta, elogiosa ao mesmo discurso que ele depreciou públicamente. As imensas entrevistas dadas pela jovem chefe da diplomacia guineense, abrindo espaços à nossa terra é prova de estofo e estatura política.
O que está a ser feito na Saúde… Educação… Agricultura… e demais áreas da governação, não dizem nada a este senhor, sempre de cara fechada?
Bem sabemos que ainda é cedo para ajuizar este exercício de forma cabal, mas urge reconhecer os indícios claros de um trabalho sério e competente. Terá ele reparado nisso tudo? Sentiu-se orgulhoso, pelo menos na sua condição de cidadão guineense?
Pode-se fazer mais e melhor? É claro que sim. Mas óbvio será dar tempo ao tempo, e deixar a avaliação para o fim do mandato. Sinceramente é demais esse gesto malévolo e odioso de “sempre a puxar para baixo, para a lama.” Basta, José Mário Vaz.
Terá o presidente cessante felicitado as forças policiais pela captura de quase duas toneladas de cocaína? Alguém ouviu ou leu algo com a sua assinatura? Que justificações deu ao país da sua viagem relâmpago ao Senegal? Que assuntos foi tratar? Que Chefes de Estado visitaram a Guiné-Bissau nos seus 5 anos de mandato já terminados? (tt-05.10.2019)
Por Jorge Herbert
É preciso despir-se totalmente da vergonha na cara, para vir falar da atitude destruidora de Jomav!
Passaram quatro anos numa postura destrutiva, expulsaram deputados eleitos pelo povo, trancaram a casa da democracia, obstaculizaram o funcionamento da justiça de todas as formas, nos casos dos passaportes e do falso resgate, puseram marginais na rua para provocar o caos e pedir a queda do Jomav, para a seguir dar-lhes cargos na função pública, ameaçaram com golpes de Estado, pediram aos militares para abrirem alas para invadirem o palácio, fizeram uma diplomacia negativa para provocar a asfixia económica de todo o país, importando-se pouco ou até nada com o sofrimento do povo, com as mortes nos hospitais, apelaram aos presidentes da república dos outros países para não visitarem a Guiné-Bissau, ameaçaram com guerra civil na Guiné-Bissau, fizeram campanha negativa ao preço da castanha de cajú só porque o preço tinha sido sugerido pelo Presidente da República, importando-se absolutamente nada com o sofrimento que poderiam estar a provocar aos agricultores, encenaram publicamente a morte do Presidente da República. E Tony Tcheka vem falar-me de Macaréu?! Ele que procure um Neurologista para exclusão de um processo demencial em curso, que lhe impede de ter memórias recentes!
Não havendo um processo demencial em progressão no autor deste texto, só posso concluir por outro diagnóstico que não consigo enquadrar na classificação das doenças, por não ser Psiquiatra de especialidade, mas que este texto, escrito em consciência, revela um elevado desrespeito e insensibilidade pelo sofrimento que o PAIGC infringiu e infringe ao povo guineense. Se algum psiquiatra tenha lido este texto, que me enquadre o diagnóstico sff...
Fonte: Jorge Herbert
By Gervasio Silva Lopes
A aparente acalmia que se vive nestes dias pós-legislativas e formação do novo governo na Guiné-Bissau, não significa que o mau tempo esteja a esboroar.
O macaréu existe, e já solta o seu ruído ensurdecedor. A crise está aí, e só não a vê, ou não a sente, quem não quer ou não se importa.
Assim aconteceu no passado recente e o protagonista-mor tem um nome, uma cara e a mesma atitude destruidora de sempre. Ter mais uma vez impedido o líder do partido vencedor das eleições, de governar e implementar o seu Programa Terra-Ranka, para ele e os eu séquito, não foi suficiente.
Há que dar machadadas mais contundentes, seja qual for o preçoo a pagar. Este é o preço imputado à Guiné-Bissau.
Nos dias que corem, no silêncio da noite e nos corredores lôbregos das intrigas, o rodopio continua e tudo se tenta para impedir a paz, a concórdia, elementos necessários para dar força à pretendida marcha da Guiné-Bissau na senda do desenvolvimento.
O arranjo à solução governativa conseguida por DSP, líder do PAIGC, nunca agradou e como tal tornou-se um alvo a abater. Há que dividir e enfraquecer o governo a qualquer preço.
Aliciam, fazem promessas e surgem ordens de quem oficialmente até já nem manda, porque na reserva, “para virarem a coisa- si ka sin…” Recorre-se a todos os meios, da intimidação à coação, do taco ao fator étnico, tudo vale.
Além das movimentações sórdidas que decorrem no basfond para criar instabilidade e derrubar o governo, vemos agora à luz do dia, com todo o desplante, o Sr. JOMAV em jeito de “acudam daqui el-Rei”, a fabricar argumentos fictícios, fazendo-se de vítima, reclamando estar a ser hostilizado pelo Governo.
E quais as razões evocadas? Queria viajar, ir às Nações Unidas com a sua enorme delegação de sempre e não o deixaram. Não gostou do discurso da MNE guineense… Será mesmo isso?
Terminou o mandato, continua instalado no Palácio da República, recebendo “ajudas” dos seus amigos e mantendo todas as mordomias. Há bem pouco tempo foi à Arábia Saudita, usando os fundos do Estado…Fez o que?
Falou com quem? Que benefícios trouxe para a terra? Nem sequer lhe foi permitido entrar na Cimeira da OCI. Limitou-se a seguir os trabalhos pela televisão num quarto do hotel. Os custos dessa deslocação foram enormes, todos sabemos. Prestou contas? Justificou-se? E o que dizer da viagem ao Sudão do seu amigo, o tirano e sanguinário Omar al Bashir, recentemente deposto? Nem vale a pena desfiar esse logo e triste rosário, das capelas visitadas durante o seu mandato.
Bem ao contrário, e em tão pouco tempo temos um governo a apresentar trabalho em todos os setores de atividade. O país está a mexer.
Veja-se o relatório da ministra dos Negócios Estrangeiros, resultante da ação desenvolvida nas Nações Unidas, e nos países nórdicos… Ainda assim, JOMAV teve a insensatez de “desclassificar” o discurso consistente e objetivo feito pela MNE na tribuna das Nações Unidas, ademais muito aplaudida e que chamou a atenção dos media internacionais.
A RDP-Africa, no “Debate Africano”, por exemplo, deu nota a alta, elogiosa ao mesmo discurso que ele depreciou públicamente. As imensas entrevistas dadas pela jovem chefe da diplomacia guineense, abrindo espaços à nossa terra é prova de estofo e estatura política.
O que está a ser feito na Saúde… Educação… Agricultura… e demais áreas da governação, não dizem nada a este senhor, sempre de cara fechada?
Bem sabemos que ainda é cedo para ajuizar este exercício de forma cabal, mas urge reconhecer os indícios claros de um trabalho sério e competente. Terá ele reparado nisso tudo? Sentiu-se orgulhoso, pelo menos na sua condição de cidadão guineense?
Pode-se fazer mais e melhor? É claro que sim. Mas óbvio será dar tempo ao tempo, e deixar a avaliação para o fim do mandato. Sinceramente é demais esse gesto malévolo e odioso de “sempre a puxar para baixo, para a lama.” Basta, José Mário Vaz.
Terá o presidente cessante felicitado as forças policiais pela captura de quase duas toneladas de cocaína? Alguém ouviu ou leu algo com a sua assinatura? Que justificações deu ao país da sua viagem relâmpago ao Senegal? Que assuntos foi tratar? Que Chefes de Estado visitaram a Guiné-Bissau nos seus 5 anos de mandato já terminados? (tt-05.10.2019)
Por Jorge Herbert
É preciso despir-se totalmente da vergonha na cara, para vir falar da atitude destruidora de Jomav!
Passaram quatro anos numa postura destrutiva, expulsaram deputados eleitos pelo povo, trancaram a casa da democracia, obstaculizaram o funcionamento da justiça de todas as formas, nos casos dos passaportes e do falso resgate, puseram marginais na rua para provocar o caos e pedir a queda do Jomav, para a seguir dar-lhes cargos na função pública, ameaçaram com golpes de Estado, pediram aos militares para abrirem alas para invadirem o palácio, fizeram uma diplomacia negativa para provocar a asfixia económica de todo o país, importando-se pouco ou até nada com o sofrimento do povo, com as mortes nos hospitais, apelaram aos presidentes da república dos outros países para não visitarem a Guiné-Bissau, ameaçaram com guerra civil na Guiné-Bissau, fizeram campanha negativa ao preço da castanha de cajú só porque o preço tinha sido sugerido pelo Presidente da República, importando-se absolutamente nada com o sofrimento que poderiam estar a provocar aos agricultores, encenaram publicamente a morte do Presidente da República. E Tony Tcheka vem falar-me de Macaréu?! Ele que procure um Neurologista para exclusão de um processo demencial em curso, que lhe impede de ter memórias recentes!
Não havendo um processo demencial em progressão no autor deste texto, só posso concluir por outro diagnóstico que não consigo enquadrar na classificação das doenças, por não ser Psiquiatra de especialidade, mas que este texto, escrito em consciência, revela um elevado desrespeito e insensibilidade pelo sofrimento que o PAIGC infringiu e infringe ao povo guineense. Se algum psiquiatra tenha lido este texto, que me enquadre o diagnóstico sff...
Fonte: Jorge Herbert
Missão técnica eleitoral do Brasil está em Bissau no âmbito das eleições presidenciais 24 novembro
Encontro do Candidato Presidencial, General UMARO SISSOCO EMBALO com a Comunidade guineense em BILBAO
sábado, 5 de outubro de 2019
COMUNICADO A IMPRENSA
DSP em Evreux, FRANÇA 2
Rebeldes Islâmicos matam 11 soldados na Nigéria
Pelo menos 16 pessoas, incluindo 11 soldados foram mortos em ataques de radicais islâmicos no estado de Borno no nordeste da Nigéria, disseram fontes militares.
Essas fontes disseram que facções rivais de radicais islâmicos atacaram vários alvos militares e civis em ataques que começaram na Quinta-feira e prolongaram-se até hoje.
Na Quinta-feira combatentes do chamado Estado Islâmico para a província da Africa Ocidental emboscaram uma coluna militar perto da aldeia de Mauro no distrito de Benisheik.
Onze soldados foram mortos 16 outros feridos e dois outros estão dados como desaparecidos.
Num outro ataque no mesmo dia combatentes do Boko Haram atacaram um veiculo na aldeia de Frigi matando uma pessoa e outra.
Dois membros de uma milícia local foram mortos em Gubio a 80 quilómetros da capital estatal Maiduguri.
Já hoje combatentes do Boko haram atacaram um campo de deslocados na cidade de Banki perto da fronteira com os Camarões matando dois residentes e ferindo três guardas.
Cerca de 35.000 pessoas já morreram na rebelião do Boko Haram que dura há cerca de dez anos e que causou dois milhões de deslocados
VOA
Essas fontes disseram que facções rivais de radicais islâmicos atacaram vários alvos militares e civis em ataques que começaram na Quinta-feira e prolongaram-se até hoje.
Na Quinta-feira combatentes do chamado Estado Islâmico para a província da Africa Ocidental emboscaram uma coluna militar perto da aldeia de Mauro no distrito de Benisheik.
Onze soldados foram mortos 16 outros feridos e dois outros estão dados como desaparecidos.
Num outro ataque no mesmo dia combatentes do Boko Haram atacaram um veiculo na aldeia de Frigi matando uma pessoa e outra.
Dois membros de uma milícia local foram mortos em Gubio a 80 quilómetros da capital estatal Maiduguri.
Já hoje combatentes do Boko haram atacaram um campo de deslocados na cidade de Banki perto da fronteira com os Camarões matando dois residentes e ferindo três guardas.
Cerca de 35.000 pessoas já morreram na rebelião do Boko Haram que dura há cerca de dez anos e que causou dois milhões de deslocados
VOA
leopold sedar domingos - Guineenses saibam que cabo-verdianos nunca gostou de povo guineense, eles só falam que somos irmãos, mais no fundo são malvados a guineense
Si é maltrata um cidadão guineense, nó na torna elis na mesma moeda sim sinti pena di nada.
Guiné-Bissau é primeiro.
Por leopold sedar domingos
Guiné-Bissau é primeiro.
Por leopold sedar domingos
ENTREVISTA: Guiné-Bissau/Eleições: Sissoco Embaló diz que será "implacável na luta contra a corrupção"
Lisboa, 05 out 2019 (Lusa) – O candidato às eleições presidenciais da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló promete que se for eleito será implacável na luta contra a corrupção para “resgatar a credibilidade” do país e atrair investimento.
Em entrevista à agência Lusa em Lisboa, o candidato apoiado pelo Movimento para a Alternância Democrática (Madem G15) refere que o país precisa de mudança e considera que é a pessoa certa para “dignificar a Guiné-Bissau” e “refundar o Estado”.
De acordo com Umaro Embaló, estas medidas permitirão atrair mais investimento para o país porque “o investidor gosta de paz, serenidade e credibilidade”.
Questionado sobre o caráter executivo das medidas que propõe e se, nesse sentido, defende a mudança para um sistema presidencialista no país, Umaro Emabaló considera que “a questão não é essa”.
“Nós temos de fazer uma simbiose entre Presidente da República e Governo para atrair mais investidores e para fazermos isso temos que dar a garantia, temos de ter um Presidente que faz respeitar a Constituição e uma boa coabitação com os diferentes órgãos de soberania - justiça, parlamento e Governo”, justifica.
Sobre se considera que terá uma boa coabitação com o atual governo do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), o candidato respondeu: “claro que sim”.
“O homem é que faz a função, eu na Presidência, com a minha personalidade, como garante da Constituição eu ia garantir uma coabitação sã e um clima de entendimento recíproco e ia funcionar. Comigo isso vai funcionar”, considera.
Apesar das divergências públicas e de o seu partido ter sido fundado por dissidentes do PAIGC, Umaro Embaló garante que, se for eleito, a questão não será afastar este partido do Governo, nas “mudar a mentalidade do homem guineense e perceber que o erário público é sagrado”.
“Mesmo se o Madem ganhar as eleições, serei implacável na luta contra a corrupção”, diz, assegurando que “haverá mudança" no país. “Eu farei respeitar a Constituição porque serei a primeira pessoa a respeitá-la”.
Questionado sobre o papel do atual chefe de Estado na crise que o país atravessa, Umaro Embaló recusa falar do Presidente José Mário Vaz, uma pessoa por quem diz ter respeito.
“Aquilo que posso dizer e garantir à comunidade guineense é que serei um Presidente da simbiose nacional, que pode trazer o entendimento entre todas as camadas, tenho de quebrar este pacto de desentendimento que há entre os guineenses”, diz.
Instado a comentar as críticas de opositores que consideram ter pouca experiência para se candidatar a Presidente por ter apenas 47 anos, Umaro Embaló fala da sua experiência nas Forças Armadas – é general na reserva -, do período em que foi primeiro-ministro (entre novembro de 2016 e janeiro de 2018) e realça as boas relações que tem com vários dirigentes da África Ocidental.
Além de Embaló, entre os 19 candidatos às eleições presidenciais previstas para 24 de novembro próximo estão o atual Presidente, José Mário Vaz, o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, o ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, ambos como independentes, e Nuno Nabian, da APU-PDGB.
LUSA
Sarathou Nabian
Em entrevista à agência Lusa em Lisboa, o candidato apoiado pelo Movimento para a Alternância Democrática (Madem G15) refere que o país precisa de mudança e considera que é a pessoa certa para “dignificar a Guiné-Bissau” e “refundar o Estado”.
De acordo com Umaro Embaló, estas medidas permitirão atrair mais investimento para o país porque “o investidor gosta de paz, serenidade e credibilidade”.
Questionado sobre o caráter executivo das medidas que propõe e se, nesse sentido, defende a mudança para um sistema presidencialista no país, Umaro Emabaló considera que “a questão não é essa”.
“Nós temos de fazer uma simbiose entre Presidente da República e Governo para atrair mais investidores e para fazermos isso temos que dar a garantia, temos de ter um Presidente que faz respeitar a Constituição e uma boa coabitação com os diferentes órgãos de soberania - justiça, parlamento e Governo”, justifica.
Sobre se considera que terá uma boa coabitação com o atual governo do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), o candidato respondeu: “claro que sim”.
“O homem é que faz a função, eu na Presidência, com a minha personalidade, como garante da Constituição eu ia garantir uma coabitação sã e um clima de entendimento recíproco e ia funcionar. Comigo isso vai funcionar”, considera.
Apesar das divergências públicas e de o seu partido ter sido fundado por dissidentes do PAIGC, Umaro Embaló garante que, se for eleito, a questão não será afastar este partido do Governo, nas “mudar a mentalidade do homem guineense e perceber que o erário público é sagrado”.
“Mesmo se o Madem ganhar as eleições, serei implacável na luta contra a corrupção”, diz, assegurando que “haverá mudança" no país. “Eu farei respeitar a Constituição porque serei a primeira pessoa a respeitá-la”.
Questionado sobre o papel do atual chefe de Estado na crise que o país atravessa, Umaro Embaló recusa falar do Presidente José Mário Vaz, uma pessoa por quem diz ter respeito.
“Aquilo que posso dizer e garantir à comunidade guineense é que serei um Presidente da simbiose nacional, que pode trazer o entendimento entre todas as camadas, tenho de quebrar este pacto de desentendimento que há entre os guineenses”, diz.
Instado a comentar as críticas de opositores que consideram ter pouca experiência para se candidatar a Presidente por ter apenas 47 anos, Umaro Embaló fala da sua experiência nas Forças Armadas – é general na reserva -, do período em que foi primeiro-ministro (entre novembro de 2016 e janeiro de 2018) e realça as boas relações que tem com vários dirigentes da África Ocidental.
Além de Embaló, entre os 19 candidatos às eleições presidenciais previstas para 24 de novembro próximo estão o atual Presidente, José Mário Vaz, o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, o ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, ambos como independentes, e Nuno Nabian, da APU-PDGB.
LUSA
Sarathou Nabian
Belmiro Pimentel - Com este relatório da Polícia Judiciária da Guiné-Bissau, termino a temporada I da operação Navarra (introdução).
Vou dar tempo às nossas autoridades, porque acredito que estão a fazer o seu melhor em todo este processo.
Assim como eu obtive certas provas senhores inspetores da PJ, vocês têm a obrigação de obter muitas mais ainda.
Fim da temporada I.
Temporada II previsto para daqui a 1 semana (ligações de altos membros do governo a Jhon Zambrano, quantidade real da droga descoberta, e a que realmente foi apreendida e divulgada publicamente) tópicos da Temporada II.
KUSSAS TEM
KUSSAS NA BIM
BANDIDOS NA BANDIDASKU
Sr. Procurador Geral da República, agentes da Polícia Judiciária da Guiné-Bissau, solicitem a revisão das câmeras de vídeo vigilância da Embaixada de Espanha na Guiné-Bissau! Quem levou o passaporte diplomático à Embaixada de Espanha, passaporte esse que o Sr. 1.º Ministro da Guiné-Bissau disse publicamente serem falsos, foi o Sr. Malam Bacai Jr.
Jhon Jaime Cano Zambrano, é um empresário colombiano, residente em Madrid, ligado ao mundo do crime, nomeadamente ao tráfico de droga.
Proprietário de duas empresas em Espanha, uma de jogos do azar, que serve para a lavagem do dinheiro proveniente dos negócios da droga, outra de importação de frutas exóticas, que usa para justificar as suas deslocações à África e a outros países da América do Sul.
Agentes da polícia judiciária da Guiné-Bissau, o cidadão Guineense Braima Seidi Bá que vocês procuram, é apenas um bode expiatório em todo este processo. Apenas foi-lhe solicitado apoio logístico por parte de altos dirigentes do país, tendo em conta a sua experiência e envolvimento em semelhantes casos que aconteceram no país.
O Braima Seidi Bá neste momento é um alvo a neutralizar, por ter a prova material de quem realmente introduziu as 2 Toneladas de cocaína na Guiné-Bissau
Por Belmiro Pimentel
Assim como eu obtive certas provas senhores inspetores da PJ, vocês têm a obrigação de obter muitas mais ainda.
Fim da temporada I.
Temporada II previsto para daqui a 1 semana (ligações de altos membros do governo a Jhon Zambrano, quantidade real da droga descoberta, e a que realmente foi apreendida e divulgada publicamente) tópicos da Temporada II.
KUSSAS TEM
KUSSAS NA BIM
BANDIDOS NA BANDIDASKU
Sr. Procurador Geral da República, agentes da Polícia Judiciária da Guiné-Bissau, solicitem a revisão das câmeras de vídeo vigilância da Embaixada de Espanha na Guiné-Bissau! Quem levou o passaporte diplomático à Embaixada de Espanha, passaporte esse que o Sr. 1.º Ministro da Guiné-Bissau disse publicamente serem falsos, foi o Sr. Malam Bacai Jr.
Jhon Jaime Cano Zambrano, é um empresário colombiano, residente em Madrid, ligado ao mundo do crime, nomeadamente ao tráfico de droga.
Proprietário de duas empresas em Espanha, uma de jogos do azar, que serve para a lavagem do dinheiro proveniente dos negócios da droga, outra de importação de frutas exóticas, que usa para justificar as suas deslocações à África e a outros países da América do Sul.
Agentes da polícia judiciária da Guiné-Bissau, o cidadão Guineense Braima Seidi Bá que vocês procuram, é apenas um bode expiatório em todo este processo. Apenas foi-lhe solicitado apoio logístico por parte de altos dirigentes do país, tendo em conta a sua experiência e envolvimento em semelhantes casos que aconteceram no país.
O Braima Seidi Bá neste momento é um alvo a neutralizar, por ter a prova material de quem realmente introduziu as 2 Toneladas de cocaína na Guiné-Bissau
Por Belmiro Pimentel
Dara Fonseca Ramos reage o caso do cidadão de Guiné-Bissau detido na fronteira do aeroporto Nelson Mandela em Cabo Verde
Antônio Dá Costa reage o caso do cidadão de Guiné-Bissau detido no aeroporto Nelson Mandela
R Kelly Sané reage o caso do cidadão de Guiné-Bissau detido na fronteira do aeroporto Nelson Mandela em Cabo Verde
R Kelly R Kelly
PR reage ao caso do cidadão de Guiné-Bissau detido na fronteira e exige “investigação séria” para apuramento dos factos
São Filipe, 04 Out (Inforpress) – O Presidente da República reagiu hoje, na cidade de São Filipe, sobre o caso do cidadão de Guiné-Bissau detido na fronteira do aeroporto Nelson Mandela, exigindo uma investigação séria, objectiva e rigorosa para apuramento dos factos.
Jorge Carlos Fonseca, que se encontra de visita à ilha do Fogo, disse que tomou conhecimento deste caso através da comunicação social e que pelos relatos e pelo teor das denuncias e das reações tidas, trata-se de uma questão que não deve deixar de lhe preocupar, já que ele é o primeiro responsável pelo funcionamento normal das instituições de democracia e pela afirmação da Constituição, dos seus valores e das suas regras.
“A partir desta denuncia, sobretudo porque não é um caso ímpar e tem havido outros casos de denuncia de eventuais violações de direitos fundamentais nas esquadras policiais e nas fronteiras do país e mais recentemente de uma jovem na esquadra de Santa Catarina, deve haver um apuramento rigoroso, objectivo e sério dos factos para que saibamos o que se passou, como se passaram, de facto, para se poder tirar conclusões fundamentadas e apurar eventuais responsáveis”, disse o chefe de Estado.
Na qualidade de PR espera que a investigação seja feita “em tempo razoável, com objectividade” na verificação dos acontecimentos e, sobretudo, que os resultados sejam tornados públicos “para que todos conheçam os resultados.
A Policia Nacional, referiu o PR, é uma instituição que em Cabo Verde merece credibilidade geral dos cidadãos e desempenha um papel fundamental no Estado de direito democrático, mas havendo casos de violação grave dos deveres, regras ou de regulamento, os factos devem ser investigados e apurar eventuais responsabilidades, porque, indicou “é importante a imagem e credibilidade do país”.
O chefe de Estado salientou que qualquer suspeição ou mancha na reputação das instituições cabo-verdianas traduz e transmite para o próprio Estado, observando que o mais importante é ter orgulho da democracia que é bem avaliada pelos cabo-verdianos, instituições internacionais e pelos parceiros, razão porque todos têm de trabalhar e zelar para que os princípios, valores, regras da Constituição sejam respeitados.
No dizer de Jorge Carlos Fonseca, “os factos, assim como relatados, se forem verídicos, seria grave, inaceitável e inadmissível em Cabo Verde”, indicando que isso e em qualquer circunstância não pode levar a exercícios de autoflagelação colectiva.
“O meu papel é de carregar uma ambição de corrigir os erros e as falhas, punir se tivermos de punir e responsabilizar se tivermos de responsabilizar, de forma que tenhamos sempre progresso da democracia e da cultura da Constituição”, salientou o PR, assegurando que vai esperar pelo resultado da investigação, cujo resultado será publico para que Cabo Verde continua a ser um país de liberdade, democracia, Estado de direito.
Jorge Carlos Fonseca disse que no dialogo que vai estabelecer com o Governo, nomeadamente com o primeiro-ministro, que também se encontra na ilha do Fogo, este caso como os outros serão analisados para que sejam devidamente esclarecidos, inteiramente investigados e que todos possam conhecer o resultado.
JR/CP
Inforpress/Fim
Jorge Carlos Fonseca, que se encontra de visita à ilha do Fogo, disse que tomou conhecimento deste caso através da comunicação social e que pelos relatos e pelo teor das denuncias e das reações tidas, trata-se de uma questão que não deve deixar de lhe preocupar, já que ele é o primeiro responsável pelo funcionamento normal das instituições de democracia e pela afirmação da Constituição, dos seus valores e das suas regras.
“A partir desta denuncia, sobretudo porque não é um caso ímpar e tem havido outros casos de denuncia de eventuais violações de direitos fundamentais nas esquadras policiais e nas fronteiras do país e mais recentemente de uma jovem na esquadra de Santa Catarina, deve haver um apuramento rigoroso, objectivo e sério dos factos para que saibamos o que se passou, como se passaram, de facto, para se poder tirar conclusões fundamentadas e apurar eventuais responsáveis”, disse o chefe de Estado.
Na qualidade de PR espera que a investigação seja feita “em tempo razoável, com objectividade” na verificação dos acontecimentos e, sobretudo, que os resultados sejam tornados públicos “para que todos conheçam os resultados.
A Policia Nacional, referiu o PR, é uma instituição que em Cabo Verde merece credibilidade geral dos cidadãos e desempenha um papel fundamental no Estado de direito democrático, mas havendo casos de violação grave dos deveres, regras ou de regulamento, os factos devem ser investigados e apurar eventuais responsabilidades, porque, indicou “é importante a imagem e credibilidade do país”.
O chefe de Estado salientou que qualquer suspeição ou mancha na reputação das instituições cabo-verdianas traduz e transmite para o próprio Estado, observando que o mais importante é ter orgulho da democracia que é bem avaliada pelos cabo-verdianos, instituições internacionais e pelos parceiros, razão porque todos têm de trabalhar e zelar para que os princípios, valores, regras da Constituição sejam respeitados.
No dizer de Jorge Carlos Fonseca, “os factos, assim como relatados, se forem verídicos, seria grave, inaceitável e inadmissível em Cabo Verde”, indicando que isso e em qualquer circunstância não pode levar a exercícios de autoflagelação colectiva.
“O meu papel é de carregar uma ambição de corrigir os erros e as falhas, punir se tivermos de punir e responsabilizar se tivermos de responsabilizar, de forma que tenhamos sempre progresso da democracia e da cultura da Constituição”, salientou o PR, assegurando que vai esperar pelo resultado da investigação, cujo resultado será publico para que Cabo Verde continua a ser um país de liberdade, democracia, Estado de direito.
Jorge Carlos Fonseca disse que no dialogo que vai estabelecer com o Governo, nomeadamente com o primeiro-ministro, que também se encontra na ilha do Fogo, este caso como os outros serão analisados para que sejam devidamente esclarecidos, inteiramente investigados e que todos possam conhecer o resultado.
JR/CP
Inforpress/Fim
Caso do cidadão guineense retido no aeroporto da Praia não belisca relações entre Cabo Verde e Guiné-Bissau mas pode criar cicatrizes – embaixador
Cidade da Praia, 04 Out (Inforpress) – O embaixador da Guiné-Bissau em Cabo Verde, M´bála Fernandes, garantiu hoje na Praia, que o caso do cidadão guineense no Aeroporto Internacional Nelson Mandela, retido no aeroporto da Praia, “não belisca” a relação diplomática entre os dois países.
Esta quinta-feira, 03, Jorge Fernandes, um cidadão guineense, denunciou, nas redes sociais, que foi detido, por dois dias, no Aeroporto Internacional da Praia, quando fazia uma escala em Cabo Verde para seguir viagem para o Brasil.
De acordo com o diplomata, que falava em conferência de imprensa, apesar das relações entre Cabo Verde e Guiné-Bissau serem “históricas e consanguíneas”, se casos desses continuarem a acontecer poderá trazer alguns equívocos.
“Este caso não beliscará a relação diplomática, mas se vier acontecer no futuro, tendo em conta vários casos que tem surgido no Aeroporto da Praia, poderá trazer alguns equívocos e cicatrizes que podem levar muito seu tempo a sarar”, advertiu.
Por isso, M´bála Fernandes defendeu que os governos dos dois países e as respectivas autoridades policias têm que “sentar-se à mesa” porque, conforme constatou, há alguns aspectos que podem escapar às redes diplomáticas.
O diplomata revelou, contudo, que o relatório apresentado pelo director da Polícia Nacional (PN) no caso do cidadão guineense Jorge Fernandes, “contrabalança” com a versão do denunciante.
“Neste caso, garanto-vos que a Embaixada da Guiné-Bissau e as autoridades cabo-verdianas farão tudo para que não venha a acontecer caso igual e que no futuro possamos assinar um acordo de migração”, assegurou.
Em relação a esse acordo de migração adiantou que tem como base enquadrar o novo projecto migratório no que tange à permanência, circulação e entrada dos cidadãos guineenses em Cabo Verde e dos cabo-verdianos na Guiné-Bissau.
OM/CP
Inforpress/Fim
Comunicado dos principais candidatos à presidência da república!
Tenção política em Bissau
Governo de Aristides Gomes volta a afrontar o presidente da república, tirando todo o corpo da segurança do ministro do Estado, depois de, terem vedado inda do presidente a ONU, de o primeiro-ministro recusar despachar com o mesmo! E, o hoje à presidência decidiu considerar de ilegal o atual governo e instala de vez e irreversível o grave crise
Governo de Aristides Gomes volta a afrontar o presidente da república, tirando todo o corpo da segurança do ministro do Estado, depois de, terem vedado inda do presidente a ONU, de o primeiro-ministro recusar despachar com o mesmo! E, o hoje à presidência decidiu considerar de ilegal o atual governo e instala de vez e irreversível o grave crise
sexta-feira, 4 de outubro de 2019
Guiné-Bissau: CEDEAO, União Africana, ONU e CPLP realizam missão conjunta
Uma missão de alto nível da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, Nações Unidas, União Africana e Comunidade dos Países de Língua Portuguesa chega domingo à Guiné-Bissau para avaliar os preparativos para as eleições presidenciais.
"Amissão tem por objetivo, entre outros, inteirar-se dos preparativos para as eleições presidenciais, marcadas para 24 de novembro", refere uma nota divulgado hoje à imprensa pela CEDEAO.
Durante a sua estada em Bissau, que termina segunda-feira, a missão vai reunir-se com as autoridades políticas guineenses, partidos políticos e candidatos às eleições presidenciais.
Na última missão que realizou à Guiné-Bissau, a 10 de setembro, a CEDEAO salientou que o atual Governo deve permanecer em funções até que sejam realizadas eleições presidenciais, de acordo com as decisões da última cimeira de chefes de Estado e de Governo da organização, e insistiu na manutenção dos cadernos eleitorais utilizados nas legislativas de março.
A Guiné-Bissau realiza eleições presidenciais a 24 de novembro, e a segunda volta, caso haja necessidade, vai decorrer a 29 de dezembro.
O Supremo Tribunal de Justiça deverá anunciar a 15 de outubro a lista definitiva dos candidatos às presidenciais.
Por NAOM
"Amissão tem por objetivo, entre outros, inteirar-se dos preparativos para as eleições presidenciais, marcadas para 24 de novembro", refere uma nota divulgado hoje à imprensa pela CEDEAO.
Durante a sua estada em Bissau, que termina segunda-feira, a missão vai reunir-se com as autoridades políticas guineenses, partidos políticos e candidatos às eleições presidenciais.
Na última missão que realizou à Guiné-Bissau, a 10 de setembro, a CEDEAO salientou que o atual Governo deve permanecer em funções até que sejam realizadas eleições presidenciais, de acordo com as decisões da última cimeira de chefes de Estado e de Governo da organização, e insistiu na manutenção dos cadernos eleitorais utilizados nas legislativas de março.
A Guiné-Bissau realiza eleições presidenciais a 24 de novembro, e a segunda volta, caso haja necessidade, vai decorrer a 29 de dezembro.
O Supremo Tribunal de Justiça deverá anunciar a 15 de outubro a lista definitiva dos candidatos às presidenciais.
Por NAOM
Posted by faladepapagaio.blogspot.com
FALADEPAPAGAIO
at
sexta-feira, outubro 04, 2019
Sem comentários:
GUINÉ-BISSAU - Interesse nacional preservado com suspensão de greve dos magistrados
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, afirmou hoje que o interesse nacional foi preservado com o anúncio da suspensão da greve dos magistrados do país.
"Após várias rondas negociais, ficou suspensa a greve dos magistrados. O interesse nacional deve ser preservado sempre. O país em primeiro lugar", escreveu Aristides Gomes, na sua página nas redes sociais.
Os magistrados da Guiné-Bissau decidiram suspender a greve para exigir a aplicação lei sobre o novo estatuto remuneratório devido às eleições presidenciais, marcadas para 24 de novembro, refere-se num comunicado a que a Lusa teve hoje acesso.
"Apela-se aos magistrados para retomarem as suas atividades profissionais a partir de sexta-feira e manterem-se calmos e serenos na certeza de que os seus representantes se mantêm firmes e determinados em prosseguir na luta pela defesa dos seus direitos e interesses", refere-se no comunicado, divulgado ao final do dia de quinta-feira.
No documento, os representantes sindicais dos magistrados judiciais e do Ministério Público salientam que tomaram a decisão de suspender a greve devido aos "interesses superiores da Nação", nomeadamente a apreciação das candidaturas às eleições presidenciais.
O Supremo Tribunal de Justiça tem de anunciar em 15 de outubro a lista dos candidatos aprovados para participar nas presidenciais.
No total foram submetidas para apreciação no Supremo 19 candidaturas às presidenciais
NAOM
"Após várias rondas negociais, ficou suspensa a greve dos magistrados. O interesse nacional deve ser preservado sempre. O país em primeiro lugar", escreveu Aristides Gomes, na sua página nas redes sociais.
Os magistrados da Guiné-Bissau decidiram suspender a greve para exigir a aplicação lei sobre o novo estatuto remuneratório devido às eleições presidenciais, marcadas para 24 de novembro, refere-se num comunicado a que a Lusa teve hoje acesso.
"Apela-se aos magistrados para retomarem as suas atividades profissionais a partir de sexta-feira e manterem-se calmos e serenos na certeza de que os seus representantes se mantêm firmes e determinados em prosseguir na luta pela defesa dos seus direitos e interesses", refere-se no comunicado, divulgado ao final do dia de quinta-feira.
No documento, os representantes sindicais dos magistrados judiciais e do Ministério Público salientam que tomaram a decisão de suspender a greve devido aos "interesses superiores da Nação", nomeadamente a apreciação das candidaturas às eleições presidenciais.
O Supremo Tribunal de Justiça tem de anunciar em 15 de outubro a lista dos candidatos aprovados para participar nas presidenciais.
No total foram submetidas para apreciação no Supremo 19 candidaturas às presidenciais
NAOM
Posted by faladepapagaio.blogspot.com
FALADEPAPAGAIO
at
sexta-feira, outubro 04, 2019
Sem comentários:
Jorge Herbert- DE KABUNKA A MANDJAKUS
Por Jorge Herbert
O grave incidente que envolveu um ilustre guineense Dr. Jorge Fernandes, num Aeroporto Caboverdeano, não é um caso isolado, nem será o último em Cabo-Verde, nem em qualquer parte do mundo civilizado. Teve o impacto que teve, por se tratar de uma pessoa esclarecida dos seus direitos e soube comportar-se na legalidade, apesar de ter visto espezinhado todos os seus direitos mais básicos...
Não restam dúvidas que há um maior sentimento de revolta quando se trata de Cabo-Verde, por razões históricas de irmandade que motivou uma luta de libertação conjunta e por a Guiné-Bissau assim como São-Tomé e Angola terem sido destinos de acolhimento de Caboverdeanos, nos tempos em que a fome assolava esse arquipélago.
Mas, este problema que afeta o fluxo migratório dos guineenses em direção à Cabo-Verde, ou usando o arquipélago apenas como ponto de passagem para atingir a sonhada Europa, deve ser olhado não só na óptica de uma ingratidão caboverdeana pela sua história, de que não nego existir e que já denunciei noutros textos, essa dualidade ou dicotomia do posicionamento caboverdeano que deseja ser europeu mas não chega a sê-lo de pleno direito porque é tratado pelos ex-colonialistas como europeus de quarta, a seguir às populações das regiões autónomas da Madeira e dos Açores, mas também não assume as suas origens africanas, por complexo do colonizado que acha que ser igual ou parecido ao colonizador é que é ser civilizado e ser próximos da cultura africana é ser-se gentio!
Sem qualquer intenção de ofender aos meus amigos e familiares caboverdeanos, julgo que esse complexo é quase genético e histórico, por esses arquipélagos terem sido povoados pelos filhos do patrão branco com a escrava negra. Um filho gerado e criado nesse conceito não pode aceitar e adoptar com orgulho a cultura da mãe escrava, o que fará com facilidade em relação à cultura do pai patrão... Em todo o caso, também não podemos ser tão hipócritas ao ponto de esquecermos que, aqueles guineenses que hoje reclamam por um trato diferente no território caboverdeano, alegando laços históricos antigos, muitos são os que na década de oitenta na Guiné-Bissau enchiam o peito para dizer à qualquer indivíduo de tez clara, “kabrianu ou kabunka, bai pa bu terra”!
Infelizmente a ignorância evoluiu de “kabunka a mandjaku”, os complexos se exaltaram e os laços históricos foram esquecidos!
Mas, o objetivo principal deste texto era alertar que, o cerne deste problema do trato não está só nos complexos caboverdeanos, mas sim no obscurantismo, no atraso económico e social e essencialmente na corrupção a que o PAIGC remeteu a Guiné-Bissau nestas últimas quatro décadas e meia!
O guineense hoje é menos respeitado no estrangeiro, porque estamos na lista dos países mais pobres do mundo. Os nossos documentos não têm peso nem valor, nem respeito, em qualquer país do mundo, porque os nossos sucessivos governos e Embaixadas transformaram os nossos documentos (de passaporte à cartas de condução) em autênticas mercadorias a ser negociadas no mercado negro e em apoio ao tráfico de substâncias ilícitas!
Perante um passaporte guineense, qualquer autoridade, de qualquer país do mundo, fica automaticamente alerta e de pé atrás, a procura de rotas de algum negócio ilícito! E, se juntarmos a isso um polícia com forte complexo de colonizado, com um intelectual cuja aparência foge aos ditames daquilo que o colonizador ensinou-lhe (ao polícia complexado) de como são os intelectuais, tem tudo para dar asneira e creio que foi o que aconteceu com o nosso conterrâneo num aeroporto em Cabo-Verde.
Mas, julgo essencial, antes de exigirmos respeito aos outros povos, arrumarmos a nossa casa, respeitarmo-nos primeiro para podermos exigir respeito aos outros e sermos efetivamente respeitados!
Não podemos ter governantes e Embaixadas comprometidos com tráficos de passaportes de serviço, diplomáticos e outros e continuamos a aplaudi-los e a votar neles!
Não podemos aceitar a banalização da nossa soberania por políticos comprometidos com uma estratégia neocolonializadora com base numa ditadura económica e queremos continuar a sermos respeitados por esse mundo fora!
Abaixo vendedores dos passaportes.
Abaixo os Kulkaduris di terra.
Abaixo os Honórios Barretos dos tempos modernos.
Jorge Herbert
O grave incidente que envolveu um ilustre guineense Dr. Jorge Fernandes, num Aeroporto Caboverdeano, não é um caso isolado, nem será o último em Cabo-Verde, nem em qualquer parte do mundo civilizado. Teve o impacto que teve, por se tratar de uma pessoa esclarecida dos seus direitos e soube comportar-se na legalidade, apesar de ter visto espezinhado todos os seus direitos mais básicos...
Não restam dúvidas que há um maior sentimento de revolta quando se trata de Cabo-Verde, por razões históricas de irmandade que motivou uma luta de libertação conjunta e por a Guiné-Bissau assim como São-Tomé e Angola terem sido destinos de acolhimento de Caboverdeanos, nos tempos em que a fome assolava esse arquipélago.
Mas, este problema que afeta o fluxo migratório dos guineenses em direção à Cabo-Verde, ou usando o arquipélago apenas como ponto de passagem para atingir a sonhada Europa, deve ser olhado não só na óptica de uma ingratidão caboverdeana pela sua história, de que não nego existir e que já denunciei noutros textos, essa dualidade ou dicotomia do posicionamento caboverdeano que deseja ser europeu mas não chega a sê-lo de pleno direito porque é tratado pelos ex-colonialistas como europeus de quarta, a seguir às populações das regiões autónomas da Madeira e dos Açores, mas também não assume as suas origens africanas, por complexo do colonizado que acha que ser igual ou parecido ao colonizador é que é ser civilizado e ser próximos da cultura africana é ser-se gentio!
Sem qualquer intenção de ofender aos meus amigos e familiares caboverdeanos, julgo que esse complexo é quase genético e histórico, por esses arquipélagos terem sido povoados pelos filhos do patrão branco com a escrava negra. Um filho gerado e criado nesse conceito não pode aceitar e adoptar com orgulho a cultura da mãe escrava, o que fará com facilidade em relação à cultura do pai patrão... Em todo o caso, também não podemos ser tão hipócritas ao ponto de esquecermos que, aqueles guineenses que hoje reclamam por um trato diferente no território caboverdeano, alegando laços históricos antigos, muitos são os que na década de oitenta na Guiné-Bissau enchiam o peito para dizer à qualquer indivíduo de tez clara, “kabrianu ou kabunka, bai pa bu terra”!
Infelizmente a ignorância evoluiu de “kabunka a mandjaku”, os complexos se exaltaram e os laços históricos foram esquecidos!
Mas, o objetivo principal deste texto era alertar que, o cerne deste problema do trato não está só nos complexos caboverdeanos, mas sim no obscurantismo, no atraso económico e social e essencialmente na corrupção a que o PAIGC remeteu a Guiné-Bissau nestas últimas quatro décadas e meia!
O guineense hoje é menos respeitado no estrangeiro, porque estamos na lista dos países mais pobres do mundo. Os nossos documentos não têm peso nem valor, nem respeito, em qualquer país do mundo, porque os nossos sucessivos governos e Embaixadas transformaram os nossos documentos (de passaporte à cartas de condução) em autênticas mercadorias a ser negociadas no mercado negro e em apoio ao tráfico de substâncias ilícitas!
Perante um passaporte guineense, qualquer autoridade, de qualquer país do mundo, fica automaticamente alerta e de pé atrás, a procura de rotas de algum negócio ilícito! E, se juntarmos a isso um polícia com forte complexo de colonizado, com um intelectual cuja aparência foge aos ditames daquilo que o colonizador ensinou-lhe (ao polícia complexado) de como são os intelectuais, tem tudo para dar asneira e creio que foi o que aconteceu com o nosso conterrâneo num aeroporto em Cabo-Verde.
Mas, julgo essencial, antes de exigirmos respeito aos outros povos, arrumarmos a nossa casa, respeitarmo-nos primeiro para podermos exigir respeito aos outros e sermos efetivamente respeitados!
Não podemos ter governantes e Embaixadas comprometidos com tráficos de passaportes de serviço, diplomáticos e outros e continuamos a aplaudi-los e a votar neles!
Não podemos aceitar a banalização da nossa soberania por políticos comprometidos com uma estratégia neocolonializadora com base numa ditadura económica e queremos continuar a sermos respeitados por esse mundo fora!
Abaixo vendedores dos passaportes.
Abaixo os Kulkaduris di terra.
Abaixo os Honórios Barretos dos tempos modernos.
Jorge Herbert
Posted by faladepapagaio.blogspot.com
FALADEPAPAGAIO
at
sexta-feira, outubro 04, 2019
Sem comentários:
Subscrever:
Mensagens (Atom)