sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Armando Contekunda - A recandidatura de Jomav ao segundo mandato, continuação do análise sobre a nossa soberania





Fonte: Armando Contekunda 

DSP... ? PÉCÉDISTA OU PÉGÉCISTA ? - Francisco Na Rimba

Fonte: patriamada-gb.blogspot.com

Domingos Simões Pereira, vulgo DSP na versão francófona dos grandes populistas africanos, ADO, IBK e outros..., deve constituir um caso de estudo na politica guineense, se se considerar, o percurso anormal e péculiar que marcou a sua emergência e ascendência fulgurante no cenário politico nacional. 

Na realidade, DSP teve um percurso político, é certo, de rápida ascendência, mas também, marcada por zonas cinzentas e de interrogações.

Na realidade, DSP era conhecido como um pontificado militante do Partido da Convergência Democrática (PCD), partido satélite e uma charneira política criada por Nino Vieira nas vésperas da abertura democrática com o fito de criar uma fachada de oposição política, para só mais tarde, vir a consumar a sua transumância politica para o PAIGC, partido onde conseguiu num curto espaço de tempo tornar-se presidente, convertendo-se radicalmente à causa dos Libertadores, onde hoje exerce, uma liderança ditatorial e absolutista.

A sua transumância para o partido dos Libertadores, formação politica pelo qual não tinha e não se lhe conheciam quaisquer simpatias ou ligações no passado, teve no entanto, um dado de aliciamento muito importante. DSP, fê-lo apenas na condição de aceder ao elenco governativo do primeiro Governo chefiado por Carlos Gomes Júnior, ficando assim como pormenor e registo, que a adesão de DSP aos Libertadores, foi movido por interesses primordialmente de promoção pessoal e de ascensão social e não, por convicções ideológicas ou de militância politica desinteressada.

O inusitado em tudo isso é que, anteriormente Domingos Simões Pereira nunca teve uma relação de simpatia e tão pouco de militância assumida com o partido dos Libertadores, conhecendo-se-lhe pelo contrário, nos tempos da sua militância “pécédista” ter uma assumida hostilidade ao partido dos Libertadores que, segundo a voz populis tal aversão, está relacionada com as suspeitas que a familia Simões Pereira, sempre manifestou relativamente à morte trágica do irmão Bartolomeu num acidente de viação, cujos contornos, deram à seu tempo muito que falar, e com a qual, os familiares nunca se conformaram até hoje.

Na realidade, Domingos Simões Pereira, sem se ter iniciado  sua carreira política como militante de convicções e de primeira hora do partido de Cabral, conseguiu chegar a liderança dos pégécistas por obra do acaso, sem sobressaltos e nem oponentes de peso, graças ao vazio provocado pelo exílio forçado da liderança de então do partido. Consciente dessa oportunidade única, DSP soube aproveitar-se estratégicamente desse vazio facilitador, para no momento certo, se acaparar facilmente do partido sem grandes oposições. Para consumar essa estratégia de apoderamento da liderança orfã dos Libertadores, DSP soube oportunisticamente aproveitar-se do apoio empenhado da cúpula exílada no Congresso de Cacheu, particularmente do ex-lider que lhe dispensou apoios e deu indicações de votos, porquanto via na sua pessoa, um lider moderno e capaz e que podia restruturar e reunificar o partido depois do rude golpe sofrido em abril de 2012.

No entanto, sabe-se porém, que mal instalado na liderança do partido DSP, descartou-se literalmente dos dirigentes em exílio, tendo até para com ex-lider do partido, um comportamento de deselegância pública, para além de que, internamente ia movendo activamente os cordelhinhos da intriga e da instigação junto à classe castrense, com o intuíto de os instrumentalizar no sentido de estes obstacularizarem quaisquer intenções de regresso dos exilados, em particular do antigo presidente do partido e ex-chefe de Governo, Carlos Gomes Júnior, com o manifesto receio, que a presença deste poderia vir a ensombrar a sua liderança à frente dos Libertadores.

Feito herdeiro, sem se dar conta, de um grande partido nacional nas circunstâncias que se retratam, as acções e condutas de DSP na liderança dos Libertadores até a presente data, têm deixado muito a desejar, quer como lider ganhador na senda do seu antecessor, quer como exemplo que se pretendia para a liderança de um partido fortemente abalado nas suas estruturas dirigentes, isto é, um lider aglutinador e promotor da paz interna e coesão de todos os seus dirigentes. Entre as acções e estratégias questionáveis de DSP, ressaltam os seguintes dados  factos que marcaram negativamente a sua conturbada liderança.

Primeiro dado negativo: com a liderança de DSP, os simbolos fortes do partido passaram a girar à volta da sua omnipresente figura assente numa enorme campanha promocional interna tendente à personificação do partido em torno da sua única e exclusiva identidade, chegando a roçar tal prática, um verdadeiro culto de personalidade. 

Como presidente do partido, tudo passou a pontificar-se pelo seu nome e personagem, omitindo-se deliberadamente todas as outras realizações, obras, acções e resultados marcantes conseguidos pelos seus antecessores, como se esses nunca tivessem existido ou liderado o partido. Aliás, mais atitudes tendentes à personificação e afirmação absolutista da figura de DSP, foram-se sucedendo no seio do partido e louros foram-lhe cantados, adjectivos pomposos atribuidos nas redes sociais e nos meios de comunicação envadidos e dominados pelo séquito de apoiantes. 

Todos esses “louvores” encomendados e sustentados à peso de fortes avenças e contrapartidas, parecem no entanto, que não chegavam para alimentar o super ego narcisista do DSP, um lider fortemente clamado, mas sem nenhuma prova palpável demostrada na governação do país, mas cuja figura, era intensamente proclamado e idolatrado pelos seus apaniguados, com adjectivos e epítetos de grandeza, tais como, o “Sol maior”, “Lider dos lideres”, “Salvador da Pátria”, “Matchu, Chefe dos chefes”, o qual, na sua vã imaginação de glórificação, vai patéticamente caucionando, com a desmedida ambição de querer suplantar todos os grandes lideres da história dos Libertadores.

Pior ainda, chegou-se ao cúmulo de a figura e liderança de Amilcar Lopes Cabral, Fundador do partido e Pai da Nacionalidade, ser-lhe ostensivamente comparado de forma presunçosa, notando-se a caução subpterícia e ganânciosa do próprio. Igualmente, contra toda a tradição do partido, passou-se ousada e deliberadamente a colocar-se a efíge ícónica de Cabral, lado à lado com a de DSP num manifesto exercicio de comparação das suas figuras imagens e as epopéicas palavras de ordem de Amilcar Cabral passaram a ser escrutinadas paralelamente com as de DSP, de forma irresponsável e com desmedida ambição comparativa.

Segundo dado negativo : mal instalado na liderança do partido, DSP arrogando disciplina partidária, iniciou com autoridade e intenção deliberada, uma autêntica purga contra todos seus potenciais opositores no seio do partido, visando no essencial, a eliminação de qualquer foco de contestação interna que pudessem perturbar o tipo de liderança que queria impôr no partido, tendo começado cirúrgicamente pelos reconhecidos nostálgicos e apoiantes da antiga liderança. 

O afastamento voluntário ou compulsivo de muitos militantes que não se-lhes submetiam, foi-se sucedendo no partido, sendo o mais fracturante a ruptura ocorrida com o denominado Grupo dos 15, cujo episódio de confronto com a liderança totalitária e de intolerância de DSP às contestações internas, foi a que mais se fez sentir de forma repercutante nas eleições legislativas passadas. 

Em contraponto as acções purgativas no seio do partido, DSP foi criando internamente, o seu grupo de conforto e de submissos em todas as instâncias e sensibilidades do partido, com cujos apoios estratégicos, conseguiu ter o controlo e dominio quase absoluto do partido em todos os seus quadrantes. Para conseguir esse desiderato, DSP fez promover no partido um elitismo baseado no servilísmo e submissão à sua figura e as suas pretensões ditatoriais e, para isso, utiliza como critérios de ascensão nos orgãos do partido a confiança pessoal, os laços familiares ou do seu grupo de interesses

Alguma das pessoas que se promoveram aleatóriamente n partido, nunca pertenceram ao partido, não passando de simples admiradores de DSP, que oportunisticamente se colaram ao PAIGC, para dele se servirem. Essas pessoas que entraram no partido pelas mãos e graças do lider, foram sendo inexplicávelmente promovidas em tempo recorde, aos orgãos cimeiros do partido, nomeadamente BP e CC, em detrimento de figuras com percurso de militância reconhecidos no partido. É com esse grupo de novos intrusos “promovidos”, que DSP, constitui o seu fortím de defesa acérrima à idolatração da sua imagem e instrumento de excelência de propaganda, dissuação e minimização de quaisquer veleidades ou sinais de contestação internas à sua liderança.

Terceiro dado negativo : demostrando cada vez mais claramente, ter uma agenda própria, DSP vai-se sobrepondo-se sobranceiramente à estrutura e à nomenclatura interna do partido, demostrando em várias ocasiões o seu desprimor e até certa desconsideração para com os seus pares dirigentes, tomando recorrentemente decisões unilaterais em nome do partido, só os comunicando posteriormente aos demais membros, já como facto consumado.

Como presidente do partido, DSP, açambarca completamente todas as acções, representações e aparições partidárias, deixando os demais orgãos dirigentes no completo ostracismo e inoperância e, quando não o faz, era mais correntemente deixar o protagonismo aos lideres dos micro-partidos seus aliados, principalmente aos lideres da UM e do PUN. Aliás, houve largos periodos que no cenário da intervenção politica, o lider da UM é que era habitualmente, a voz mais marcante dos Libertadores, pertencendo até a este pequeno partido, as maiores iniciativas e posicionamentos com maior visibilidade e impacto sobre as questões mais candentes da politica nacional. Por força desse alinhamento de conveniência politica, esses pequenos partidos, incluindo extensivamente o PND em certa medida, foram ganhando espaços e influências nos circulos do poder às expensas dos Libertadores, ao ponto de se transformarem paulatinamente em porta-vozes e opiniões orientadoras priviligiadas de DSP. Por consequência, raras eram as viagens, negociações ou estratégicas políticas dos Libertadores, que não contassem com a participação ou posicionamentos marcantes dos referidos lideres, que muitas vezes se sobrepunham, assumindo até maior protagonismo que os próprios dirigentes do PAIGC.

Essa estratégia de deliberada minimização ou acantonamento dos demais dirigentes e valores internos do partido, tem tido particular respaldo na constituição dos elencos governativos liderados pelo PAIGC, onde manifestamente, DSP, em vez de dar prioridade ao equilibrio interno e dar vazão as legitimas expectativas dos seus quadros dirigentes em serem chamados a participarem nas actividades governativas do partido, dá clara primazia em satisfazer as pretensões dos seus aliados de circunstância. 

Para o caso da estranha peristência obsecada na figura de Geraldo Martins no cargo de Ministro da Economia e Finanças, esta realidade, é de novo perfeitamente visível na constituição do actual elenco governativo, onde, em detrimento dos quadros do partido, foram as formações politicas sem qualquer expressão e importância no xadrez politico (porém “fiéis e servis” à DSP), é que foram surpreendentemente beneficiadas com importantes postos ministeriáveis no aparelho do Estado. São os casos, da atribuição do Ministério da Justiça e Direitos Humanos ao Movimento Patriótico, do Comércio e Artesanato ao lider do PND, da Agricultura e Desenvolvimento Rural à SG do PUN, por deferência do seu presidente, das Secretarias de Estado da Comunicação Social e dos Combatentes da Liberdade da Pátria para a UM e, finalmente, a SE do Turismo e Artesanato para o PCD !!!!. 

Todos esses pelouros e por arrastamento as respectivas Direcções Gerais, foram incompreensívelmente atribuídos aos micro-partidos que gravitam servilmente à volta do DSP, enquanto proeminentes quadros do partido, são deliberadamente esquecidos e postergados para se dar satisfação aos interesses da agenda particular do lider do PAIGC. 

Essas opções estratégicas de DSP não podem deixar de ser questionáveis, porque ela dá claramente prioridade à construção de uma fachada de aparente inclusão ao agregar muitos micro-elementos externos ao partido à sua volta para, deliberadamente criar-se a ilusão de um lider aglutinador de sensibilidades à volta da sua liderança, enquanto minimiza as valências internas, cujas consequências são imprevisíveis para a coesão interna do partido.

Uma outra decisão controversa assumida por DSP, claramente motivada, caso não o fizesse, pelo receio de perder o poder devido ao resultado catastrófico das legislativas de 2019, e que acarreta questionáveis ganhos politicos para o partido, é a aliança de incidência governativa apressadamente selada com a APU de Nuno Gomes Nabian no rescaldo da supracitada eleição. Os contornos desse casamento quase-instantâneo e sem noivado, prevê-se à partida de efeitos colaterais explosivos com acção retardada, quer para o partido, quer para a áurea do próprio DSP.  

Quarto dado negativo : apesar de aparentemente ser reconhecido a DSP, uma grande capacidade negocial e de convencimento, em vez de priorizar o dialogo interno, quer no partido, quer nas instâncias nacionais, optou recorrentemente por externalizar todos os problemas politicos que surgiram e se desenvolveram, por arrastamento da sua demissão como Chefe de governo. Foram imensos os casos em que, por sugestão e convencimento de DSP, questões politicas e negociais, que podiam ser perfeitamente resolvidas internamente, sem se pôr em causa a nossa soberania e a idoneidade das nossas instituições foram externalizadas, sendo os simbolos e as instituições da República subalternizadas, humilhadas e levadas à reboque de intervenções e decisões desfasadas e descontextualizadas das instâncias regionais, arcando assim o país, com avaliações desprestigiantes e de manifestas desconsiderações para com a nossa soberania e dignidade. Foram as constantes manigâncias politicas de DSP, que arrastaram regularmente os problemas do pais para o exterior, promovendo a regionalização da nossa crise, com a exportação das nossas questões internas para Conakry, Lomé e à espaços até Dakar, de cujas experiências e resultados só trouxeram soluções desprestigiantes e humilhantes para o país nos últimos cinco anos. Foi nesse contexto de profunda deslocalização e descaracterização dos nossos problemas, que DSP, foi trocando de Chefes de Estado-padrinhos, conforme os sabores e desabores dos resultados das mediações. Hoje noentanto, ao que se parece DSP voltou-se para os padrinhos e protectores de sempre, os de Lisboa e aparentemente, nos últimos tempos, igualmente com o embaixador dos EUA    

Quinto dado negativo : logo após ascender ao cargo de Chefe de governo, DSP, deu mostras claras da sua propensão pelo dinheiro e não se coibiu de deixar bem claro nas acções e apetências de que, tinha uma agenda prioritária com o dinheiro e com tudo que lhe possa proporcionar um enriquecimento rápido possível, sem olhar a meios para os alcançar. Aliás, era facilmente perceptível que o conflito exacerbado que opôs DSP ao PR cessante, este igualmente com os mesmos propósitos e propensões financeiras, eram fundamentalmente ligados à luta pelo acesso e acaparamento das fontes de recursos do Estado. Com essa agenda previamente estabelecida, DSP estendeu os seus tentaculares interesses através dos seus homens de mão colocados nos postos mais estratégicos do Governo (Ministério da Economia e Finanças, Obras Publicas e Equipamento Social, Transportes e Comunicações, Recursos Naturais etc...) e também nas Instituições e Empresas públicas de grande facturação. Aos seus homens de mão, eram confiados missões de montagens de mecanismos sofisticados de gestão, que lhes permitissem desviar fundos e dividendos do Estado por sua conta e do seu grupo à partir das fontes e fluxos financeiros das entidades onde eram colocadas. 

O caso do MEF, Geraldo Martins foi dos mais flagrantes, sendo este o seu “play-maker” de eleição em todas as montagens e desvios de erário público, estando estimado por conta dessa dupla, desvios acima de 42 milhões de euros, distribuidos por dezenas de negócios sujos e de peculato, sendo a mais escandaloso, a grande golpada da montagem do “resgate do BAO”, assunto explosivo, sobre a qual iremos debruçar brevemente.

Na procura incessante de se enriquecer à todo o custo e o mais rapidamente possível, DSP viu-se envolvido, pessoalmente ou por entrepostos familiares (normalmente o filho ou o irmão mais velho, este grande comissionista), em vários negócios incompativeis com o seu estatuto de Chefe de governo. Entre os negócios de manifesto conflito de interesses, pode-se citar, o contrato de  vazamento de lixo com a CMB celebrado com o filho no valor de 75 milhões de FCFA mensais (valores absurdos para uma edilidade com problemas financeiros estruturais, incluindo falta de meios para pagamento regular de salários) e também, a captura do sector de agenciamentos de navios pesqueiros pelo irmão que detinha o monopólio e cobrava comissões avultadas entre outros...

No entanto, do curto periodo de tempo que esteve à frente da chefia do governo, DSP soube juntar um grande pecúlio financeiro e de bens, que se manifestam pelos sinais exteriores de riqueza que ele e a sua familia exibem, nomeadamente bes imóveis (no pais, em Dakar, Conakry e Lisboa), bens de luxo, frota de viaturas de alta gama, incluindo sinais de riqueza e de opulência demostrados pelos filhos, ele DSP que, antes ser chefe de governo se limitava a uma viatura a pedir reforma e uma casa de médio standing no bairro de Luanda. Sinais de mãos-leves sobre o erário público...

Sexto dado negativo : DSP, embora aparente abertura de espirito e de ser um politico de diálogo e de consensos, já demostrou em várias ocasiões e cenários de que, não sabe lidar com as diferenças de opiniões, não tolera a critica e não gosta de ser minimamente contrariado nas suas pretensões, chegando mesmo a mostrar sinais de tendencias e propensão à condutas ditatoriais. Essas posturas e comportamentos, tornaram-se notórios desde o inicio da sua chegada a chefia do governo e com o tempo, tornaram-se evidentes, nas várias batalhas políticas que teve que travar e onde se exigiam poder negocial, pragmatísmo e experiência, mas que foram pontificadas pela sua postura fabricada de “durão”, de político intransigente, irrescível e de teimosia tinhosa, típicamente africana de mostrar “matchundadi”. DSP, perdeu-se pela auto-vanglorização e promoção populista da sua personalidade, cuja alcunha de “matcho” parece embriagá-lo para os mais descabidos caminhos e opções politicas. Está hoje, mais do que provado de que, DSP funciona com uma matrix de pensamento préconcebido, imbuido de complexos de superioridade, em que se julga o mais inteligente e dotado de todos os guineenses, quando na realidade nada fez e nem provas deu, para assim pretender ser ou proclamar-se. A sua negação ao diálogo, mais que uma posição de intransigência, é um comportamento intrínseco de um homem ganancioso, egoista e sectarista, atitudes porém, que levarão à sua perdição e ao seu fim politico a curto prazo.

Sétimo dado negativo : Com a subida de DSP à chefia do Governo, começou-se o grande ciclo da banalização da vida politica e das instituições da República em toda a sua extensão e alcance. Até as instiuições de soberania que outrora foram salvaguardadas (presidênci da República, ANP e Tribunais), foram trazidas à compita da guerra política mundana e de baixo nivel que degrada o nosso país. Ter perdido o poder para DSP, foi uma autêntica declaração de guerra para com os seus concidadãos, visando tornar este país ingovernável, desde que não seja ele a governar e a conduzir a seu bel-prazer os destinos deste país, sendo no entanto que, em tempos, outro lider, mais conceituado e carismático que DSP tinha sido injustamente afastado do poder, mas conformou-se com as circunstâncias, reorganizou-se e ao partido e voltou a reconquistar o poder leal e patrióticamente, sem condicionar, penalizar ou paralizar o país. Com DSP, o país foi levado ao reboque das suas guerras e ambições, tornando o pais uma incerteza durante cinco longos anos...

Desde que foi afastado do poder, DSP embrenhou-se numa cruzada destrutiva de qualquer emergência de uma solução governativa que não passasse por ele e passou a utilizar todos os meios possíveis e imagiáveis ao seu alcance, para fazer-se crer, que sem ele, este país não tem futuro nem sustentabilidade. DSP, em acto de desespero e de puro egoismo, instrumentalizou a sociedade vitimizando-se, financiou movimentos sociais para a desistabilização permanente do país, corrompeu e manipulou os tribunais e os juízes de todas as instâncias, chantageou e coagiu os parlamentares orientando-os para comportamentos anti-democráticos desclassificáveis, instrumentalizou os sindicatos e os jovens de forma interesseira banal, com meros fins do seu projeto pessoal. Enfim...DSP, dividiu a sociedade, as familias, os irmãos...na vã ganância de mandar à todo o custo e por todos os meios possíveis e imagináveis.

E suma, todos esses pontos acima que consubstanciam as atitudes e comportamentos negativos de DSP à frente dos Libertadores, justificam a pergunta seguinte :

Será Domingos Simões Pereira, DSP, um verdadeiro militante do PAIGC, um verdadeiro soldado de Cabral, ou um mero impostor que se serve do partido para os seus fins pessoais e de grupo ??

A cada militante a sua sentença, pois factos para avaliarem e julgar o DSP não faltam.

Bem hajam

Catió, 27 de agosto de 2019

Francisco Na Rimba 

Foto: PAIGC 2019 

Durou, mas foi. - Vale tarde que nunca, hoje o Presidente da República da Guiné-Bissau anunciou a sua recandidatura às Eleições Presidenciais




By Jomav Presidente de Paz

O ministro da Educação da Guiné-Bissau, Dautarin da Costa, afirmou esta quinta-feira(29.08), que o seu pelouro vai desencorajar e sancionar qualquer tentativa de adulteração dos resultados do processo de atribuições de bolsas de estudo

Costa falava em conferência de imprensa, na sequência da detenção de um funcionário do Ministério da Educação pela Polícia Judiciária (PJ) na terça-feira por suspeita de vendas de bolsas de estudo.


By Alison Cabral

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Dois meses de atrasado salarial: FUNCIONÁRIOS AMEAÇAM PARALISAR SERVIÇOS DO PARLAMENTO GUINEENSE

O Sindicato dos Funcionários parlamentares da Guiné-Bissau (SINFUP) anunciou hoje, 29 de agosto de 2019, que vai paralisar os serviços dos órgãos tutelados pela Assembleia Nacional Popular a partir de próxima terça-feira, 03 de setembro deste ano. A greve terá a duração de dez (10) dias e serve para exigir o pagamento de dois meses (julho e agosto) de salários em atraso, a melhoria das condições de trabalho, a reativação do transporte dos funcionários há muito tempo inoperante, a assistência médica e medicamentosa, a regularização da situação dos trabalhadores com a idade de reforma (descontos e aposentação) e a implementação e execução  do Estatuto de Carreira dos funcionários parlamentares.

A paralisação, que deverá abranger os serviços da Comissão Nacional de Eleições, o Conselho Nacional de Comunicação Social e a Inspeção Nacional de Luta Contra a Corrupção vem, segundo o sindicato, “do incumprimento dos acordos assinados, em novembro de 2018, com o patronato relativamente aos pontos em reinvindicação”.

Os trabalhadores acusam a direção da ANP de falta de vontade em cumprir as suas obrigações e lamenta o fato de este órgão ter “infelizmente”, e de forma recorrente, “tomado posições pouco abonatórias contra os funcionários” e assim como “emite títulos para levantamento de verbas e outras despesas, enquanto trabalhadores vivem numa situação deplorável”.

Na sua declaração aos jornalistas, Abel Augusto Tchuda, presidente da Comissão Negocial, avisa que a supervisão e fiscalização do processo de correções de omissões de cadernos eleitorais em curso poderá estar comprometido, já que a CNE fechará as suas portas por dez dias renováveis como também não permitirão a discussão e aprovação do Programa do Governo e Orçamento Geral de Estado.

“Que fique claro que em nenhuma circunstância permitiremos que o Programa do Governo e Orçamento Geral de Estado sejam discutidos e muito menos aprovados na ANP, porque não somos funcionários de segunda ou terceira categoria”, reforçou.

Neste sentido, chama atenção para a necessidade de se levar em consideração o respeito à hierarquia institucional e que o parlamento assuma a sua posição de segundo órgão da soberania, depois da Presidência da República.

Segundo o sindicato, o ponto concernente ao pagamento de dois meses de salários em atraso é inegociável e alerta por isso que serão “intransigentes com quem quer que seja no cumprimento deste ponto”.

Por: Filomeno Sambú

Foto: F.S

OdemocrataGB

O Presidente do maior partido do País, Domingos Simões Pereira, está em Bubaque para uma série de actividades políticas e sociais. Convidado por jovens para uma partida de futebol, o Líder do PAIGC aceitou o desafio para a alegria dos moradores do local.




 

PAIGC - I força di povo!

PAIGC 2019

Guiné-Bissau: José Mário Vaz, candidato a um segundo mandato


Foi organizado esta tarde em Bissau um comício para o presidente cessante, José Mário Vaz, anunciar a sua candidatura para um segundo mandato nas presidenciais do próximo dia 24 de Novembro. José Mário Vaz é Presidente da Guiné-Bissau desde 2014.

Após alguns dias de suspense, José Mário Vaz anunciou esta quinta-feira que é candidato à sua própria sucessão.

Perante os seus apoiantes, jovens, mulheres e anciões que vieram um pouco por todos os lados da Guiné-Bissau, sobretudo, os agricultores do interior do país, José áario Vaz assumiu o desafio que lhe foi lançado por vários movimentos da população.

José Mário Vaz, Jomav como também é conhecido, apresenta-se à corrida do próximo dia 24 de Novembro, tendo como principal capital político o facto de ter sido o primeiro Presidente eleito na Guiné-Bissau que concluiu o seu mandato de cinco anos.

Os apoiantes do Jomav apresentam-no como alguém que promoveu a liberdade de expressão, liberdade de imprensa, alguém que é pela não-violência, pelo diálogo e pela estabilidade.

No gigantesco cartaz exibido no espaço de diversão em Bissau onde Jomav se apresentou publicamente para a corrida a um segundo mandato, o político é apresentado como homem de paz.

José Mario Vaz nasceu a 10 de dezembro de 1957. Concorre a um segundo mandato, na qualidade de independente, por se ter incompatibilizado com o seu partido, o PAIGC, desde 2015.

Texto RFI

Foto: Walter Félix Da Costa

AS PRIMARIAS NO PAIGC

Por Roberto INDEQUE

No passado dia 23 de Agosto, os Comités foram chamados às urnas para escolherem o seu candidato às presidenciais de 24 de Novembro próximo. 

Ao todo foram seis candidatos, depois desistiu-se uma, e ficaram cinco. Importa salientar que, dentre estes cinco concorrentes, figura o próprio presidente do partido, Eng.º Domingos Simões PEREIRA, este pleito é um acto de exercício de democracia interna do Partido, o que vem demostrar a vivacidade, e a alma do partido. 
Pois, os estatutos do partido conferem direito á qualquer militante, de participar na corrida das primárias, em igualdade de circunstâncias com o presidente do partido, desde que, satisfaça os requisitos pré-estabelecidos no regulamento eleitoral. 

Do nosso ponto de vista, é exactamente a partir daqui que, queremos deixar a nossa modesta opinião. OS estatutos do partido estatuíram que, o presidente do partido é cabeça de lista para às legislativas, ou seja, é primeiro candidato á primeiro-ministro em caso da vitória do partido. De igual forma, devia-se fazer o mesmo em relação às presidenciais. Porquanto, este acto de abrir a possibilidade á qualquer militante concorrer em igualdade de circunstâncias com o presidente pode até em certa medida pôr em causa a liderança do partido. 

Se não vejamos: imagine que ganhe um outro candidato que não seja o próprio presidente? Quem passaria a deter o “Real Power” do partido? Como é óbvio, o vencedor das primárias, não só passaria de candidato do partido, como também do líder do mesmo. 

Daí passamos a ter um presidente “De Iure” e um outro “De Facto”. O que não é nada salutar para o partido, ter uma liderança bicéfala nas vésperas das eleições presidenciais, que é um acto tão importante e de grande responsabilidade, escolher o primeiro Magistrado da Nação. Nestas circunstâncias, não restaria ao presidente do partido, outra alternativa que não seja a demissão, por ter-lhe escapado o controlo dos militantes e, consequentemente do partido. O que naturalmente pode gerar um caos dentro do partido. E como as primarias, normalmente se fazem nas vésperas das presidenciais, tendencialmente os resultados eleitorais serão desastrosos para o partido. Porquanto, o partido concorre às presidenciais sem uma liderança efectiva. 

Por tanto, deve-se proceder a revisão imediata dos estatutos (pelo menos no próximo congresso), conferindo estatutariamente ao presidente do partido o direito de ser candidato directo do partido às presidenciais. E só em caso da sua desistência, é que poderão concorrer nas primárias aos demais militantes interessados. 

Como se costuma dizer, a política é um jogo de interesses, mas, acima dos nossos interesses pessoais, deve prevalecer a ética, humildade e a moral, um militante ainda que fosse dirigente, não se pode dar ao luxo de desafiar o presidente do partido numa situação destas, que não seja, (Congresso) para liderança do partido.
Embora esteja estatutária, mas, subentende-se que, por uma questão de decorro, ética e moral, não se deve concorrer às primarias com o presidente do partido, tudo em nome da salvaguarda dos superiores interesses do partido e da dignidade da função do presidente do partido. Sob pena de banalizarmos esta função tão nobre e merecedora de respeito, pelo menos, dos militantes. 

Qualquer presidente decente, respeitador dos princípios e dos valores democráticos, (DSP), se tivesse perdido esta corrida, obviamente colocaria o seu lugar a disposição dos militantes, porquanto, deixou de ser o verdadeiro líder do partido, o que pode gerar uma confusão de liderança com repercussões desastrosas nos resultados eleitorais de 24 de Novembro. 

Com efeitos, na nossa modesta opinião, o PAIGC e, eventualmente outros partidos que tenham algum preceito de igual teor, devem tomar providencias adequadas (que passa pela revisão dos Estatutos), para que, no futuro próximo (próximas presidenciais), as situações do género voltem a acontecer.

Bissau, 28/08/19

Roberto INDEQUE

Aliu Cande

EDUCAÇÃO: Está em curso desmantelado de alegada Rede de Venda de Bolsas de Estudo


A suspeita rede envolve técnicos do Ministério da Educação Nacional e pessoas singulares que atuam em parceria para negociar bolsas de estudo doadas por países amigos da Guiné-Bissau.

Em conferência de imprensa, o Ministro da Educação Dautarin da Costa esclarece que a iniciativa de denuncia partiu do próprio ministério, envolvendo a Polícia Judiciária.

Dautarin da Costa diz que duas pessoas se encontram detidos e promete toda a transferência necessária para atribuição das bolsas aos melhores estudantes.

Aliu Cande

Fragilidades económicas e políticas ameaçam paz na Guiné-Bissau - ONU

Um novo relatório do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a Guiné-Bissau dá conta de fragilidades económicas e políticas que ameaçam a paz e estabilidade, agravadas pelo problema do tráfico de drogas.

O relatório, consultado hoje pela Lusa, enquadra-se nos últimos seis meses e serve como mais um guia para o Conselho de Segurança da ONU sobre a missão do Escritório Integrado para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), que deverá ser encerrada até 31 de dezembro de 2020.

António Guterres considera que a segurança provou ser estável nos últimos seis meses, apesar de estar vulnerável e poder ser "negativamente afetada" se persistirem tensões políticas, que foram elevadas no período pós-eleitoral depois das eleições legislativas de 10 de março.

O relatório denuncia, porém, o "agravamento do contexto socioeconómico, marcado por greves e reclamações permanentes pelos funcionários públicos" ou greves em todos os setores administrativos, incluindo no Ministério da Economia e Finanças.

A nível socioeconómico, o relatório classifica a situação como frágil, devido a instabilidade institucional e deterioração das finanças públicas, com uma "receita pública fraca", que de resto foi confirmado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em março.

No início do ano, um défice público maior do que o esperado alertou o setor financeiro e o FMI, que, segundo António Guterres, "confirmou a fraca perspetiva do país em termos de desempenho económico, concluindo que a posição fiscal nacional permanece sob 'stress'".

No entanto, há expectativas positivas para o clima macroeconómico devido aos investimentos já realizados ou anunciados, nomeadamente a entrada em produção da fábrica de cimento, na capital, Bissau, a conclusão dos trabalhos na estrada Buba-Catió e outros projetos energéticos.

Segundo o secretário-geral da ONU, a UNIOGBIS desempenha um papel importante em promover debates políticos, promover a formação da população em direitos humanos e a participação das mulheres na vida social e política do país, tal como a promoção da transparência e da verdade na comunicação social, através da participação em programas de comunicação em 12 línguas locais.

O problema das drogas e crime transnacional "permanece uma ameaça à estabilidade e segurança na Guiné-Bissau", considera António Guterres, que recorda a maior apreensão de cocaína da história do país, em 09 de março, de 789 quilogramas de cocaína, que foram incinerados.

A UNIOGBIS lançou, em finais de março o Fórum de Coordenação de Parcerias para reunir esforços de vários setores da população para o combate ao tráfico de drogas.

A missão da UNIOGBIS também continua a ser um ponto de contacto com pessoas privadas de liberdade, realizando 26 visitas nos últimos seis meses a prisões ou infraestruturas de detenção e documentando a situação de 678 detidos, esforços que levaram à libertação de 146 detidos, informa o relatório.

O atual relatório foi centrado na descrição do ambiente social e político antes e após as eleições legislativas de 10 de março, que foram consideradas credíveis, mas que levantaram tensões políticas entre vários partidos e vários órgãos de soberania.

O documento também dá conta do início de trabalhos para promover a participação e a transparência das eleições presidenciais, marcadas para 24 de novembro.

O atual mandato da UNIOGBIS é até 28 de fevereiro do próximo ano, mas requer-se uma diminuição gradual das atividades até ao seu encerramento, previsto para 31 de dezembro de 2020.

A Organização das Nações Unidas quer o respeito das cláusulas do Acordo de Conacri para a implementação do roteiro criado pela CEDEAO para a resolução da crise política na Guiné-Bissau.

EYL // FST

Lusa/Fim

Jorge Herbert - Eu, como pessoa séria que sou, apoio o candidato mãos limpas, José Mário Vaz

Por Jorge Herbert

A diferença entre os três principais candidatos à presidência da Guiné-Bissau:

1. JOMAV, rotulado de “homem de mãos limpas”, foi acusado de desvio de 12 milhões de fcfa, enquanto no exterior, regressou, enfrentou a justiça e explicou a sua versão dos factos. Há poucos dias pediu ao MP que reabrisse o processo, já que todos os intervenientes do circuito dessa quantia estavam na Guiné-Bissau.

2. CADOGO, esteve exilado em Portugal e Cabo-Verde, regressa, candidata-se à Presidência da República, sem nunca ter respondido às acusações dos assassinatos de Nino Vieira e Tagmé Na Waie, de que é acusado , nem tão pouco do desvio dos 12 milhardes fcfa de que Jomav pediu a reabertura do processo.

3. DSP, acusado de desvio de milhões de fcfa no dito processo de resgate aos bancos, quando acusado diz desde o exterior estar a ser perseguido pelos adversários políticos, o irmão ameaça desde Cabo-Verde de que haverá guerra na Guiné-Bissau se ele for alguma vez detido e os amigos do PAIGC afirmaram que estavam criadas as condições para haver um golpe de Estado na Guiné-Bissau... Regressou ao país sob proteção das tropas estrangeiras da CEDEAO e candidata-se às legislativas e agora à Presidência da República, sem nunca ter respondido à justiça sobre essa acusação que pende sobre ele. Apenas foi veiculado notícias que não sei se são reais, de que terá devolvido parte da quantia desviada para poder retornar à Guiné-Bissau.

O Ministério Público e o atual PGR andam a assobiar para o lado, o STJ validará a candidatura de todos. E querem que os nossos parceiros externos tomem a Guiné-Bissau como um país sério!

Eu, como pessoa séria que sou, apoio o candidato mãos limpas, José Mário Vaz.

Jorge Herbert

Manifestação de interesse: PROVISION OF MOBILE PHONE SERVICES TO UNIOGBIS

DESCRIPTION OF REQUIREMENTS

The United Nations Integrated Peace-Building Office in Guinea-Bissau (UNIOGBIS) plans to enter into a contract for the provision of MOBILE PHONE SERVICES at its Headquarters in Bissau, Guinea-Bissau.

Interested and reputable Mobile phone services providers with technical knowledge, facilities, resources, equipment, qualified personnel/manpower, sound financial standing and are duly registered and licensed for the provision of MOBILE PHONE SERVICES are invited to submit their Expression of Interest

UNIOGBIS will undertake a competitive bidding exercise shortly and issue a Request For Proposals (RFP) to those Mobile Phone services providers that would express their interest and provide initial relevant information demonstrating their ability to fulfill UNIOGBIS requirements. 

The Contract for the above requirement shall be awarded initially for a 12-month period, with an option, at the sole discretion of  UNIOGBIS, for additional two (2) years extension of one year each, subject to the extension of the mandate of UNIOGBIS, availability of funds and the Contractor’s satisfactory performance.

 UNIOGBIS is currently operating about 155 mobile telephone subscriptions. The number of subscription may increase or decrease depending upon operational requirements or in case of change in mission’s mandate.

*NOTE*:

Full details of the requirement will be provided in the solicitation documents (RFP).

SPECIFIC REQUIREMENTS / INFORMATION (IF ANY)

Interested Firms / Companies are kindly requested to note that this Request For Expression of Interest (REIO) does not constitute a Request For Proposals (RFP).

UNIOGBIS reserves the right to select the invitees for the competitive bidding exercise based on substantial and proven records of performance in the subject field of activities.  Submission of EOI does not automatically warrant receipt of the solicitation documents (RFP).  UNIOGBIS reserves the right to reject EOI documents that are incomplete or received after the submission deadline set forth herein.

The EIO may be submitted by mail or facsimile clearly marked with the inscription”Expression of Interest” for the provision Mobile Phone Services to UNIOGBIS-Bissau, and adressed as follows:

UNIOGBIS

Chief Procurement Section Office

Bairro Penha, Caixa Postal 222, Bissau

Guinea-Bissau

Fax: +39-0831-059-512 (via Italy)

Email: uniogbisprocurement@un.org or munsiku@un.org

The following documents shall be furnished along with the EOI:

  1. Basic vendor information (name, owners, address, contact information, telephone, e-mail, etc.
  2. Current certificate of incorporation or equivalent document verifying legal status/capacity.
  3. Three letters of reference or a list of at least three independent, non-affiliated clients / companies whom you have conducted business with over the last year.
  4. Names of: owner(s) and principals (including parent company, subsidiaries/affiliates, CEO/Managing Director, and those with controlling interest, if applicable) and any former corporate incarnation.
  5. The names of intermediairies, agents and/or consultants, (if any) used in relation to United Nations contracts or bids/proposals.
  6. Certificate of quality standards you adhere to and evidence of quality control programme (ISO certification or equivalent).
  7. Financial documents (audited/certified financial statements or equivalent) for the last three years.
  8. Documentation and information to demonstrate sufficient production and export capaciities and international scope of cooperation to supply regional or international markets including proof of exports such as shipping freight documents or relevant licenses to operate business.


NOTE
*NOTE* CLOSING DATE FOR RECEIPT OF EOI:  5 September 2019 at 17:00 PM (Bissau Local Time)  

Fonte: OdemocrataGB

ACONTECEU ONTEM, EM BISSAU: DRA. MARIA CELINA VIEIRA TAVARES (DEPOIS DE MUITOS ANOS A VIVER NOS EUA, REGRESSOU AO PAÍS NATAL) TOMOU POSSE COMO DIRECTORA-GERAL DE MIGRAÇÃO E FRONTEIRAS DA GUINÉ-BISSAU


Aconteceu ontem em Bissau, 28 de agosto de 2019 às 10:30, no Ministério de Interior.


Sob proposta do Ministro do Interior, Excelentíssimo Dr. Juliano Fernandes, foram nomeados as seguintes individualidades: 

Tenente Coronel Alfredo Malú, Inspector Geral do Ministério do Interior. 

Dra. Celina Tavares, Directora-Geral dos Serviços de Migração e Fronteiras do Ministério do Interior.

Senhor Carlos Bacar Janté, Secretário Geral do Ministério do Interior. 

Dra. Abalanteia Moura Okinca Cá, Directora-Geral da Logística do Património do Ministério do Interior.





 Secretaria de Estado da Segurança e Ordem Pública - Mário Saiegh



Conosaba do Porto com a Celina Tavares/ Alai Nbi-Nhoma Djalo
By CONOSABA DO PORTO 

José Mário Vaz vai candidata-se a mais um mandato

O Chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, vai concorrer às presidenciais de novembro para garantir o segundo mandato na presidência da Guiné-Bissau, informou à Rádio Jovem esta quarta-feira (28.08), uma fonte da presidência.

Segundo a mesma fonte, “Jomav”, como é conhecido vai anunciar a sua recandidatura esta quinta-feira, 29 de agosto, num encontro com o seu movimento de apoio, no espaço lenox, em Bissau.

De referir que José Mário Vaz terminou o mandato em 23 de junho, mas vai permanecer no cargo até à eleição de um novo Presidente da Republica.

A primeira volta das presidenciais na Guiné-Bissau está marcada para 24 de novembro. Caso nenhum candidato obtenha a maioria dos votos, a segunda volta está prevista para 05 de janeiro

Dos vários possíveis candidatos às presidenciais do país, até ao momento, já confirmaram a sua candidatura três são antigos primeiros-ministros do país, nomeadamente Carlos Gomes Júnior, como independente, Domingos Simões Pereira, candidato do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e Umaro Sissoco Embalo, candidato do Movimento para a Alternância Democrática.

O líder do Partido da Unidade Nacional (PUN), Idrissa Djaló é outro candidato às presidenciais da Guiné-Bissau.

Por: AC

Fonte: Rádio Jovem Bissau

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

PRS ACUSA GOVERNO DE ARISTIDES GOMES DE “PREPOTÊNCIA E ARROGÂNCIA”

O líder da bancada parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS), Sola N´Quilin Na Bitchita, acusou esta quarta-feira, 28 de agosto de 2019, o governo de Aristides Gomes de agir com “prepotência e arrogância” na condução do processo de correções  de omissões nos cadernos  eleitorais.

O dirigente do PRS condena a forma como as atuais autoridades querem conduzir o processo de realização das eleições de 24 de novembro, através de um processo de correção que considera ser “ilegal”, porque nenhum dos partidos políticos legalmente constituídos  foi envolvido no processo, mas foram chamados apenas a cumprir a ordem do governo. Por isso sustenta que os partidos da oposição não estão, praticamente, a seguir ou fiscalizar os trabalhos de correções das omissões nos cadernos eleitorais.

“Não vamos fiscalizar o processo, porque se o fizermos estaremos a legitimar um ato ilegal”, vincou, questionando ao mesmo tempo a legitimidade das entidades que estão a conduzir o processo.

“Quem está a conduzir o atual processo de correções?”, questionou, acusando que são os próprios membros que manipularam o banco de dados no Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) e hoje, para melhorar a fraude cometida durante o processo de recenseamento para as legislativas de março último, introduziram “o famoso processo de correção”.

Em relação à extinção de alguns postos de controlo interurbanos a nível de todo o território nacional, PRS não condena a medida, mas pede esclarecimentos ao governo sobre as condições criadas para barrar todas as possibilidades de penetração de todas as coisas ruins ao interior do território nacional.

No entendimento de Sola N´Quilin Na Bitchita, esta medida abre possibilidades a vários crimes que podem ocorrer de dentro de Bissau para fora, como também cria condições para desmatação abusiva e descontrolada das árvores. Portanto, “ é um luxo acabar com os postos de controlo interurbanos, sem meios apropriados de fiscalização das nossas fronteiras ”.

O país está num processo de eleições presidenciais, por isso o PRS duvida da honestidade deste ato do governo de Aristides Gomes e teme que o mesmo seja uma abertura para entrada de droga no país para financiar, sem especificar de quem, a campanha eleitoral de alguém. Os renovadores duvidam também se o executivo terá a capacidade ou estará à altura de liquidar todas as dívidas contraídas com os professores e, consequentemente, abrir as portas das escolas públicas a 15 de setembro próximo.

“Quem não se lembra da droga apreendida no posto de Safim e do avião que aterrou com droga num dos troços do país?”, questionou. 

Ainda em reação ao mesmo assunto, o político guineense presume que seja um plano estratégico de alguém para facilitar a entrada de droga no país para financiar a sua campanha eleitoral e/ou facilitar a entrada de armas para outros fins que o próprio não especificou à imprensa.

“É urgente um esclarecimento do governo sobre a medida de extinguir não só o posto de controlo de Safim, como ttambém todos os outros postos interurbanos a nível de todo o país”, observou.

O líder da bancada parlamentar do PRS afirmou que o seu partido não está preocupado com o prazo dado pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) para apresentação das candidaturas às presidenciais, mas também não foi esclarecedor se o partido vai ou não apoiar um dos candidatos que já se manifestaram a intenção de concorrer às presidenciais de 24 de novembro próximo.

Por: Filomeno Sambú

OdemocrataGB

Setima Conferência Internacional da Cooperação África-Japão, TICAD já decorre em Yakohama.

A Guiné-Bissau está representada neste maior Fórum de Mobilização de Fundos para o Desenvolvimento da África, pelo Chefe do Governo, ARISTIDES GOMES.

A reunião ministerial que antecede a cimeira decorreu com a participação da Ministra dos Negócios Estrangeiros Suzi Barbosa.



Aliu Cande

Mais vale tarde do que nunca!!! Força trabalhadores só Unidos VENCEREMOS






Untg Untgcs

Governo assina com centrais sindicais o acordo entre centrais sindicais para evitar novas paralisações na Função Pública.

Da parte do Governo o documento foi rubricado pelos Ministérios da Função pública, Fatumata Djau Baldé e das Finanças Geraldo Martins.

Da parte das centrais sindicais, assinaram o acordo, os Secretários gerais da Untg, Júlio Mendonça e da Confederação dos Sindicatos Independentes, Malam Ly Baldé.

No documento destaca-se a aplicação do Estatuto da Carreira Docente e o pagamento calendarizado das dívidas em atraso, para além de algumas correcções na tabela reajustada de salários em vigor.




Aliu Cande

Partido da Renovação Social - PRS, Bancada Parlamentar conferência de imprensa para falar de correções e omissões de caderno eleitoral



A Bancada Parlamentar do Partido da Renovação Social PRS, promoveu uma conferência de imprensa, no qual se posicionou a luz das últimas decisões do Governo do PAIGC.

1- sobre a eliminação do posto de controlo de Safim;
2- A insistência do Governo em avançar com a correção das omissões;
3- sobre educação?
4- Programa do Governo, que deveria ter entrado no passado dia 18 do corrente mês na ANP nos termos do artigo 138 do regimento;
5- Lugar do 1* Secretário da mesa da ANP usurpado pelo PAIGC.

By Prs Diáspora

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O Governo da Guiné-Bissau, através do Ministério da Saúde, nomeou uma nova Comissão Nacional de Junta Médica para acabar com a corrupção, o abuso de poder e a negociata que reinam há já vários anos nesta estrutura da saúde pública e que são todos os dias denunciados.

A nova comissão será apoiada por um Conselho Médico, um Conselho Jurídico-Social e pela peritagem de médicos da Direção-Geral de Saúde de Portugal sempre que necessário.

Por mais e melhor saúde, temos que lutar.


By Aristides Gomes - Primeiro Ministro da Guiné-Bissau