Fonte: patriamada-gb.blogspot.com
Domingos Simões Pereira, vulgo DSP na versão francófona dos grandes populistas africanos, ADO, IBK e outros..., deve constituir um caso de estudo na politica guineense, se se considerar, o percurso anormal e péculiar que marcou a sua emergência e ascendência fulgurante no cenário politico nacional.
Na realidade, DSP teve um percurso político, é certo, de rápida ascendência, mas também, marcada por zonas cinzentas e de interrogações.
Na realidade, DSP era conhecido como um pontificado militante do Partido da Convergência Democrática (PCD), partido satélite e uma charneira política criada por Nino Vieira nas vésperas da abertura democrática com o fito de criar uma fachada de oposição política, para só mais tarde, vir a consumar a sua transumância politica para o PAIGC, partido onde conseguiu num curto espaço de tempo tornar-se presidente, convertendo-se radicalmente à causa dos Libertadores, onde hoje exerce, uma liderança ditatorial e absolutista.
A sua transumância para o partido dos Libertadores, formação politica pelo qual não tinha e não se lhe conheciam quaisquer simpatias ou ligações no passado, teve no entanto, um dado de aliciamento muito importante. DSP, fê-lo apenas na condição de aceder ao elenco governativo do primeiro Governo chefiado por Carlos Gomes Júnior, ficando assim como pormenor e registo, que a adesão de DSP aos Libertadores, foi movido por interesses primordialmente de promoção pessoal e de ascensão social e não, por convicções ideológicas ou de militância politica desinteressada.
O inusitado em tudo isso é que, anteriormente Domingos Simões Pereira nunca teve uma relação de simpatia e tão pouco de militância assumida com o partido dos Libertadores, conhecendo-se-lhe pelo contrário, nos tempos da sua militância “pécédista” ter uma assumida hostilidade ao partido dos Libertadores que, segundo a voz populis tal aversão, está relacionada com as suspeitas que a familia Simões Pereira, sempre manifestou relativamente à morte trágica do irmão Bartolomeu num acidente de viação, cujos contornos, deram à seu tempo muito que falar, e com a qual, os familiares nunca se conformaram até hoje.
Na realidade, Domingos Simões Pereira, sem se ter iniciado sua carreira política como militante de convicções e de primeira hora do partido de Cabral, conseguiu chegar a liderança dos pégécistas por obra do acaso, sem sobressaltos e nem oponentes de peso, graças ao vazio provocado pelo exílio forçado da liderança de então do partido. Consciente dessa oportunidade única, DSP soube aproveitar-se estratégicamente desse vazio facilitador, para no momento certo, se acaparar facilmente do partido sem grandes oposições. Para consumar essa estratégia de apoderamento da liderança orfã dos Libertadores, DSP soube oportunisticamente aproveitar-se do apoio empenhado da cúpula exílada no Congresso de Cacheu, particularmente do ex-lider que lhe dispensou apoios e deu indicações de votos, porquanto via na sua pessoa, um lider moderno e capaz e que podia restruturar e reunificar o partido depois do rude golpe sofrido em abril de 2012.
No entanto, sabe-se porém, que mal instalado na liderança do partido DSP, descartou-se literalmente dos dirigentes em exílio, tendo até para com ex-lider do partido, um comportamento de deselegância pública, para além de que, internamente ia movendo activamente os cordelhinhos da intriga e da instigação junto à classe castrense, com o intuíto de os instrumentalizar no sentido de estes obstacularizarem quaisquer intenções de regresso dos exilados, em particular do antigo presidente do partido e ex-chefe de Governo, Carlos Gomes Júnior, com o manifesto receio, que a presença deste poderia vir a ensombrar a sua liderança à frente dos Libertadores.
Feito herdeiro, sem se dar conta, de um grande partido nacional nas circunstâncias que se retratam, as acções e condutas de DSP na liderança dos Libertadores até a presente data, têm deixado muito a desejar, quer como lider ganhador na senda do seu antecessor, quer como exemplo que se pretendia para a liderança de um partido fortemente abalado nas suas estruturas dirigentes, isto é, um lider aglutinador e promotor da paz interna e coesão de todos os seus dirigentes. Entre as acções e estratégias questionáveis de DSP, ressaltam os seguintes dados factos que marcaram negativamente a sua conturbada liderança.
Primeiro dado negativo: com a liderança de DSP, os simbolos fortes do partido passaram a girar à volta da sua omnipresente figura assente numa enorme campanha promocional interna tendente à personificação do partido em torno da sua única e exclusiva identidade, chegando a roçar tal prática, um verdadeiro culto de personalidade.
Como presidente do partido, tudo passou a pontificar-se pelo seu nome e personagem, omitindo-se deliberadamente todas as outras realizações, obras, acções e resultados marcantes conseguidos pelos seus antecessores, como se esses nunca tivessem existido ou liderado o partido. Aliás, mais atitudes tendentes à personificação e afirmação absolutista da figura de DSP, foram-se sucedendo no seio do partido e louros foram-lhe cantados, adjectivos pomposos atribuidos nas redes sociais e nos meios de comunicação envadidos e dominados pelo séquito de apoiantes.
Todos esses “louvores” encomendados e sustentados à peso de fortes avenças e contrapartidas, parecem no entanto, que não chegavam para alimentar o super ego narcisista do DSP, um lider fortemente clamado, mas sem nenhuma prova palpável demostrada na governação do país, mas cuja figura, era intensamente proclamado e idolatrado pelos seus apaniguados, com adjectivos e epítetos de grandeza, tais como, o “Sol maior”, “Lider dos lideres”, “Salvador da Pátria”, “Matchu, Chefe dos chefes”, o qual, na sua vã imaginação de glórificação, vai patéticamente caucionando, com a desmedida ambição de querer suplantar todos os grandes lideres da história dos Libertadores.
Pior ainda, chegou-se ao cúmulo de a figura e liderança de Amilcar Lopes Cabral, Fundador do partido e Pai da Nacionalidade, ser-lhe ostensivamente comparado de forma presunçosa, notando-se a caução subpterícia e ganânciosa do próprio. Igualmente, contra toda a tradição do partido, passou-se ousada e deliberadamente a colocar-se a efíge ícónica de Cabral, lado à lado com a de DSP num manifesto exercicio de comparação das suas figuras imagens e as epopéicas palavras de ordem de Amilcar Cabral passaram a ser escrutinadas paralelamente com as de DSP, de forma irresponsável e com desmedida ambição comparativa.
Segundo dado negativo : mal instalado na liderança do partido, DSP arrogando disciplina partidária, iniciou com autoridade e intenção deliberada, uma autêntica purga contra todos seus potenciais opositores no seio do partido, visando no essencial, a eliminação de qualquer foco de contestação interna que pudessem perturbar o tipo de liderança que queria impôr no partido, tendo começado cirúrgicamente pelos reconhecidos nostálgicos e apoiantes da antiga liderança.
O afastamento voluntário ou compulsivo de muitos militantes que não se-lhes submetiam, foi-se sucedendo no partido, sendo o mais fracturante a ruptura ocorrida com o denominado Grupo dos 15, cujo episódio de confronto com a liderança totalitária e de intolerância de DSP às contestações internas, foi a que mais se fez sentir de forma repercutante nas eleições legislativas passadas.
Em contraponto as acções purgativas no seio do partido, DSP foi criando internamente, o seu grupo de conforto e de submissos em todas as instâncias e sensibilidades do partido, com cujos apoios estratégicos, conseguiu ter o controlo e dominio quase absoluto do partido em todos os seus quadrantes. Para conseguir esse desiderato, DSP fez promover no partido um elitismo baseado no servilísmo e submissão à sua figura e as suas pretensões ditatoriais e, para isso, utiliza como critérios de ascensão nos orgãos do partido a confiança pessoal, os laços familiares ou do seu grupo de interesses.
Alguma das pessoas que se promoveram aleatóriamente n partido, nunca pertenceram ao partido, não passando de simples admiradores de DSP, que oportunisticamente se colaram ao PAIGC, para dele se servirem. Essas pessoas que entraram no partido pelas mãos e graças do lider, foram sendo inexplicávelmente promovidas em tempo recorde, aos orgãos cimeiros do partido, nomeadamente BP e CC, em detrimento de figuras com percurso de militância reconhecidos no partido. É com esse grupo de novos intrusos “promovidos”, que DSP, constitui o seu fortím de defesa acérrima à idolatração da sua imagem e instrumento de excelência de propaganda, dissuação e minimização de quaisquer veleidades ou sinais de contestação internas à sua liderança.
Terceiro dado negativo : demostrando cada vez mais claramente, ter uma agenda própria, DSP vai-se sobrepondo-se sobranceiramente à estrutura e à nomenclatura interna do partido, demostrando em várias ocasiões o seu desprimor e até certa desconsideração para com os seus pares dirigentes, tomando recorrentemente decisões unilaterais em nome do partido, só os comunicando posteriormente aos demais membros, já como facto consumado.
Como presidente do partido, DSP, açambarca completamente todas as acções, representações e aparições partidárias, deixando os demais orgãos dirigentes no completo ostracismo e inoperância e, quando não o faz, era mais correntemente deixar o protagonismo aos lideres dos micro-partidos seus aliados, principalmente aos lideres da UM e do PUN. Aliás, houve largos periodos que no cenário da intervenção politica, o lider da UM é que era habitualmente, a voz mais marcante dos Libertadores, pertencendo até a este pequeno partido, as maiores iniciativas e posicionamentos com maior visibilidade e impacto sobre as questões mais candentes da politica nacional. Por força desse alinhamento de conveniência politica, esses pequenos partidos, incluindo extensivamente o PND em certa medida, foram ganhando espaços e influências nos circulos do poder às expensas dos Libertadores, ao ponto de se transformarem paulatinamente em porta-vozes e opiniões orientadoras priviligiadas de DSP. Por consequência, raras eram as viagens, negociações ou estratégicas políticas dos Libertadores, que não contassem com a participação ou posicionamentos marcantes dos referidos lideres, que muitas vezes se sobrepunham, assumindo até maior protagonismo que os próprios dirigentes do PAIGC.
Essa estratégia de deliberada minimização ou acantonamento dos demais dirigentes e valores internos do partido, tem tido particular respaldo na constituição dos elencos governativos liderados pelo PAIGC, onde manifestamente, DSP, em vez de dar prioridade ao equilibrio interno e dar vazão as legitimas expectativas dos seus quadros dirigentes em serem chamados a participarem nas actividades governativas do partido, dá clara primazia em satisfazer as pretensões dos seus aliados de circunstância.
Para o caso da estranha peristência obsecada na figura de Geraldo Martins no cargo de Ministro da Economia e Finanças, esta realidade, é de novo perfeitamente visível na constituição do actual elenco governativo, onde, em detrimento dos quadros do partido, foram as formações politicas sem qualquer expressão e importância no xadrez politico (porém “fiéis e servis” à DSP), é que foram surpreendentemente beneficiadas com importantes postos ministeriáveis no aparelho do Estado. São os casos, da atribuição do Ministério da Justiça e Direitos Humanos ao Movimento Patriótico, do Comércio e Artesanato ao lider do PND, da Agricultura e Desenvolvimento Rural à SG do PUN, por deferência do seu presidente, das Secretarias de Estado da Comunicação Social e dos Combatentes da Liberdade da Pátria para a UM e, finalmente, a SE do Turismo e Artesanato para o PCD !!!!.
Todos esses pelouros e por arrastamento as respectivas Direcções Gerais, foram incompreensívelmente atribuídos aos micro-partidos que gravitam servilmente à volta do DSP, enquanto proeminentes quadros do partido, são deliberadamente esquecidos e postergados para se dar satisfação aos interesses da agenda particular do lider do PAIGC.
Essas opções estratégicas de DSP não podem deixar de ser questionáveis, porque ela dá claramente prioridade à construção de uma fachada de aparente inclusão ao agregar muitos micro-elementos externos ao partido à sua volta para, deliberadamente criar-se a ilusão de um lider aglutinador de sensibilidades à volta da sua liderança, enquanto minimiza as valências internas, cujas consequências são imprevisíveis para a coesão interna do partido.
Uma outra decisão controversa assumida por DSP, claramente motivada, caso não o fizesse, pelo receio de perder o poder devido ao resultado catastrófico das legislativas de 2019, e que acarreta questionáveis ganhos politicos para o partido, é a aliança de incidência governativa apressadamente selada com a APU de Nuno Gomes Nabian no rescaldo da supracitada eleição. Os contornos desse casamento quase-instantâneo e sem noivado, prevê-se à partida de efeitos colaterais explosivos com acção retardada, quer para o partido, quer para a áurea do próprio DSP.
Quarto dado negativo : apesar de aparentemente ser reconhecido a DSP, uma grande capacidade negocial e de convencimento, em vez de priorizar o dialogo interno, quer no partido, quer nas instâncias nacionais, optou recorrentemente por externalizar todos os problemas politicos que surgiram e se desenvolveram, por arrastamento da sua demissão como Chefe de governo. Foram imensos os casos em que, por sugestão e convencimento de DSP, questões politicas e negociais, que podiam ser perfeitamente resolvidas internamente, sem se pôr em causa a nossa soberania e a idoneidade das nossas instituições foram externalizadas, sendo os simbolos e as instituições da República subalternizadas, humilhadas e levadas à reboque de intervenções e decisões desfasadas e descontextualizadas das instâncias regionais, arcando assim o país, com avaliações desprestigiantes e de manifestas desconsiderações para com a nossa soberania e dignidade. Foram as constantes manigâncias politicas de DSP, que arrastaram regularmente os problemas do pais para o exterior, promovendo a regionalização da nossa crise, com a exportação das nossas questões internas para Conakry, Lomé e à espaços até Dakar, de cujas experiências e resultados só trouxeram soluções desprestigiantes e humilhantes para o país nos últimos cinco anos. Foi nesse contexto de profunda deslocalização e descaracterização dos nossos problemas, que DSP, foi trocando de Chefes de Estado-padrinhos, conforme os sabores e desabores dos resultados das mediações. Hoje noentanto, ao que se parece DSP voltou-se para os padrinhos e protectores de sempre, os de Lisboa e aparentemente, nos últimos tempos, igualmente com o embaixador dos EUA
Quinto dado negativo : logo após ascender ao cargo de Chefe de governo, DSP, deu mostras claras da sua propensão pelo dinheiro e não se coibiu de deixar bem claro nas acções e apetências de que, tinha uma agenda prioritária com o dinheiro e com tudo que lhe possa proporcionar um enriquecimento rápido possível, sem olhar a meios para os alcançar. Aliás, era facilmente perceptível que o conflito exacerbado que opôs DSP ao PR cessante, este igualmente com os mesmos propósitos e propensões financeiras, eram fundamentalmente ligados à luta pelo acesso e acaparamento das fontes de recursos do Estado. Com essa agenda previamente estabelecida, DSP estendeu os seus tentaculares interesses através dos seus homens de mão colocados nos postos mais estratégicos do Governo (Ministério da Economia e Finanças, Obras Publicas e Equipamento Social, Transportes e Comunicações, Recursos Naturais etc...) e também nas Instituições e Empresas públicas de grande facturação. Aos seus homens de mão, eram confiados missões de montagens de mecanismos sofisticados de gestão, que lhes permitissem desviar fundos e dividendos do Estado por sua conta e do seu grupo à partir das fontes e fluxos financeiros das entidades onde eram colocadas.
O caso do MEF, Geraldo Martins foi dos mais flagrantes, sendo este o seu “play-maker” de eleição em todas as montagens e desvios de erário público, estando estimado por conta dessa dupla, desvios acima de 42 milhões de euros, distribuidos por dezenas de negócios sujos e de peculato, sendo a mais escandaloso, a grande golpada da montagem do “resgate do BAO”, assunto explosivo, sobre a qual iremos debruçar brevemente.
Na procura incessante de se enriquecer à todo o custo e o mais rapidamente possível, DSP viu-se envolvido, pessoalmente ou por entrepostos familiares (normalmente o filho ou o irmão mais velho, este grande comissionista), em vários negócios incompativeis com o seu estatuto de Chefe de governo. Entre os negócios de manifesto conflito de interesses, pode-se citar, o contrato de vazamento de lixo com a CMB celebrado com o filho no valor de 75 milhões de FCFA mensais (valores absurdos para uma edilidade com problemas financeiros estruturais, incluindo falta de meios para pagamento regular de salários) e também, a captura do sector de agenciamentos de navios pesqueiros pelo irmão que detinha o monopólio e cobrava comissões avultadas entre outros...
No entanto, do curto periodo de tempo que esteve à frente da chefia do governo, DSP soube juntar um grande pecúlio financeiro e de bens, que se manifestam pelos sinais exteriores de riqueza que ele e a sua familia exibem, nomeadamente bes imóveis (no pais, em Dakar, Conakry e Lisboa), bens de luxo, frota de viaturas de alta gama, incluindo sinais de riqueza e de opulência demostrados pelos filhos, ele DSP que, antes ser chefe de governo se limitava a uma viatura a pedir reforma e uma casa de médio standing no bairro de Luanda. Sinais de mãos-leves sobre o erário público...
Sexto dado negativo : DSP, embora aparente abertura de espirito e de ser um politico de diálogo e de consensos, já demostrou em várias ocasiões e cenários de que, não sabe lidar com as diferenças de opiniões, não tolera a critica e não gosta de ser minimamente contrariado nas suas pretensões, chegando mesmo a mostrar sinais de tendencias e propensão à condutas ditatoriais. Essas posturas e comportamentos, tornaram-se notórios desde o inicio da sua chegada a chefia do governo e com o tempo, tornaram-se evidentes, nas várias batalhas políticas que teve que travar e onde se exigiam poder negocial, pragmatísmo e experiência, mas que foram pontificadas pela sua postura fabricada de “durão”, de político intransigente, irrescível e de teimosia tinhosa, típicamente africana de mostrar “matchundadi”. DSP, perdeu-se pela auto-vanglorização e promoção populista da sua personalidade, cuja alcunha de “matcho” parece embriagá-lo para os mais descabidos caminhos e opções politicas. Está hoje, mais do que provado de que, DSP funciona com uma matrix de pensamento préconcebido, imbuido de complexos de superioridade, em que se julga o mais inteligente e dotado de todos os guineenses, quando na realidade nada fez e nem provas deu, para assim pretender ser ou proclamar-se. A sua negação ao diálogo, mais que uma posição de intransigência, é um comportamento intrínseco de um homem ganancioso, egoista e sectarista, atitudes porém, que levarão à sua perdição e ao seu fim politico a curto prazo.
Sétimo dado negativo : Com a subida de DSP à chefia do Governo, começou-se o grande ciclo da banalização da vida politica e das instituições da República em toda a sua extensão e alcance. Até as instiuições de soberania que outrora foram salvaguardadas (presidênci da República, ANP e Tribunais), foram trazidas à compita da guerra política mundana e de baixo nivel que degrada o nosso país. Ter perdido o poder para DSP, foi uma autêntica declaração de guerra para com os seus concidadãos, visando tornar este país ingovernável, desde que não seja ele a governar e a conduzir a seu bel-prazer os destinos deste país, sendo no entanto que, em tempos, outro lider, mais conceituado e carismático que DSP tinha sido injustamente afastado do poder, mas conformou-se com as circunstâncias, reorganizou-se e ao partido e voltou a reconquistar o poder leal e patrióticamente, sem condicionar, penalizar ou paralizar o país. Com DSP, o país foi levado ao reboque das suas guerras e ambições, tornando o pais uma incerteza durante cinco longos anos...
Desde que foi afastado do poder, DSP embrenhou-se numa cruzada destrutiva de qualquer emergência de uma solução governativa que não passasse por ele e passou a utilizar todos os meios possíveis e imagiáveis ao seu alcance, para fazer-se crer, que sem ele, este país não tem futuro nem sustentabilidade. DSP, em acto de desespero e de puro egoismo, instrumentalizou a sociedade vitimizando-se, financiou movimentos sociais para a desistabilização permanente do país, corrompeu e manipulou os tribunais e os juízes de todas as instâncias, chantageou e coagiu os parlamentares orientando-os para comportamentos anti-democráticos desclassificáveis, instrumentalizou os sindicatos e os jovens de forma interesseira banal, com meros fins do seu projeto pessoal. Enfim...DSP, dividiu a sociedade, as familias, os irmãos...na vã ganância de mandar à todo o custo e por todos os meios possíveis e imagináveis.
E suma, todos esses pontos acima que consubstanciam as atitudes e comportamentos negativos de DSP à frente dos Libertadores, justificam a pergunta seguinte :
Será Domingos Simões Pereira, DSP, um verdadeiro militante do PAIGC, um verdadeiro soldado de Cabral, ou um mero impostor que se serve do partido para os seus fins pessoais e de grupo ??
A cada militante a sua sentença, pois factos para avaliarem e julgar o DSP não faltam.
Bem hajam
Catió, 27 de agosto de 2019
Francisco Na Rimba
Foto: PAIGC 2019
O Senhor Na Rimba deve preocupar-se em engradecer o teu partido PRS,que sofreu uma estrondosa derrota nas últimas eleicōes legislativas,em vez de espalhar aos quatros ventos análises incoerentes e sem nexos sobre DPS, actual líder do PAIGC.
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