Ingerir 25 chávenas de café por dia pode não causar danos ao coração, dizem cientistas.
Seria de esperar que consumir diariamente uma porção ‘gigante’ de café causasse muitos mais danos ao organismo, comparativamente a ingerir somente uma xícara. Mas, segundo um novo estudo essa inferência não é de todo verdade.
Os dados polémicos surgem após a divulgação de estudos anteriores que recomendavam a diminuição do consumo de café, alertando que a bebida com cafeína tem o potencial de endurecer as artérias, aumentando por sua vez o risco de ataque cardíaco e de AVC.
Para a nova pesquisa, 8,412 indivíduos britânicos foram divididos em grupos – um dos quais bebida menos de um café por dia, outro entre um e três, e ainda outro mais de três. Já o último grupo consumia em média cinco chávenas por dia. E alguns ingeriam mesmo 25.
Todas as ressonância magnéticas realizadas ao coração e testes que mediam a pulsação cardíaca no pulso revelaram que beber cinco cafés por dia, ou 25, não causava danos acrescidos às artérias, comparativamente a consumir um café por dia, inclusive quando a idade, peso e uso de tabaco foram tidos em conta.
O médico e professor Kenneth Fung, da Universidade Queen Mary de Londres, no Reino Unido, disse em declarações à publicação The Independent: “Apesar da popularidade generalizada do café por todo o mundo, a divulgação de informações contraditórias pode causar alguma abstinência relativamente ao seu consumo. Porém, a nossa pesquisa indica que o café não é assim tão danoso para as artérias como se pensava anteriormente e como estudos precedentes sugeriram”.
A associação de investigação de doenças cardiovasculares British Heart Foundation afirmou que o estudo excluiu o efeito potencialmente detrimental do café nas artérias.
NAOM
terça-feira, 4 de junho de 2019
VIOLÊNCIA - Número de mortos em conflitos na Costa do Marfim sobe de 11 para 14
O número de mortos nos conflitos étnicos na região central na Costa do Marfim, em maio, subiu de 11 para 14 mortos, tendo sido detidas 22 pessoas, anunciou hoje o procurador da Justiça de Bouaké, Braman Koné.
"Em termos de mortes, é com pesar que passamos de 11 para 14 mortos", anunciou afirmou Koné em conferência de imprensa, acrescentando: "Temos agora 22 pessoas detidas".
Entre os detidos, Koné referiu estar o responsável da comunicação da prefeitura, Konan Saint Rodolphe, "líder de opinião bem conhecido em Béoumi, e que desempenhou um papel determinante nesta crise".
"Ele utilizou as redes sociais para disseminar informação falsa, racista ou tribalista, com o único propósito de colocar a comunidade baoulé contra a malinké. As suas várias publicações tiveram um impacto que resultou no regresso dos confrontos", sublinhou o procurador.
Em 15 de maio, uma briga entre um motorista de um táxi malinké e um motorista de mototáxis baoulé em Béoumi, uma cidade a 60 quilómetros a oeste de Bouaké, iniciou uma onda de confrontos que matou 14 pessoas, feriu mais de uma centena e provocou 300 deslocados.
"Houve uma briga entre dois irmãos, um motorista malinké [dioula] e um baoulé, [motorista] de mototáxi. Esta briga levou a acreditar que o baoulé estava morto e foi isso que fez com que as coisas degenerassem", explicou na altura o ministro da Comunicação e porta-voz do Governo, Sidi Touré Tiemoko, nativo do local e membro eleito do distrito, durante uma visita a Béoumi.
Os confrontos intercomunitários, muitas vezes mortais, são comuns na Costa do Marfim, país cuja população, de 22 milhões de pessoas, se distribui por dezenas de grupos étnicos, além de uma grande comunidade estrangeira.
Transportes e disputas de terras são dois dos principais fatores que originam estes conflitos étnicos
NAOM
"Em termos de mortes, é com pesar que passamos de 11 para 14 mortos", anunciou afirmou Koné em conferência de imprensa, acrescentando: "Temos agora 22 pessoas detidas".
Entre os detidos, Koné referiu estar o responsável da comunicação da prefeitura, Konan Saint Rodolphe, "líder de opinião bem conhecido em Béoumi, e que desempenhou um papel determinante nesta crise".
"Ele utilizou as redes sociais para disseminar informação falsa, racista ou tribalista, com o único propósito de colocar a comunidade baoulé contra a malinké. As suas várias publicações tiveram um impacto que resultou no regresso dos confrontos", sublinhou o procurador.
Em 15 de maio, uma briga entre um motorista de um táxi malinké e um motorista de mototáxis baoulé em Béoumi, uma cidade a 60 quilómetros a oeste de Bouaké, iniciou uma onda de confrontos que matou 14 pessoas, feriu mais de uma centena e provocou 300 deslocados.
"Houve uma briga entre dois irmãos, um motorista malinké [dioula] e um baoulé, [motorista] de mototáxi. Esta briga levou a acreditar que o baoulé estava morto e foi isso que fez com que as coisas degenerassem", explicou na altura o ministro da Comunicação e porta-voz do Governo, Sidi Touré Tiemoko, nativo do local e membro eleito do distrito, durante uma visita a Béoumi.
Os confrontos intercomunitários, muitas vezes mortais, são comuns na Costa do Marfim, país cuja população, de 22 milhões de pessoas, se distribui por dezenas de grupos étnicos, além de uma grande comunidade estrangeira.
Transportes e disputas de terras são dois dos principais fatores que originam estes conflitos étnicos
NAOM
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terça-feira, junho 04, 2019
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PORTUGAL GARANTE CONTINUIDADE DO APOIO À GUINÉ-BISSAU
O embaixador de Portugal na Guiné-Bissau anunciou que seu país está disponível em continuar apoiar a Guiné-Bissau.
António Manuel Freire, esta segunda-feira, na saída do encontro com o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassama, garante que o seu país está presente e vai continuar sempre ao lado da Guiné-Bissau.
Entretanto, recusou pronunciar-se sobre as questões internas da Guiné-Bissau, “porque o seu país já o fez”.
“São questões que tem que ser resolvidas e irão ser resolvidas, em tempo deste contexto na Assembleia Nacional Popular. É obviamente um dado fundamental da equação mas Portugal já manifestou a sua posição e a sua visão sobre situação actual na Guiné-Bissau” realça o embaixador de Portugal para depois enaltecer o apoio do seu país nas realizações das eleições legislativas do dia 10 de Março mostrando a necessidade de realizar as eleições presidenciais ainda este ano com base nas normas constitucionais da Guiné-Bissau.
De igual modo, Cassama, recebeu o embaixador da Angola na Guiné-Bissau, Daniel António Rosa, que depois do encontro falou aos jornalistas do teor do mesmo.
“ O presidente me chamou para dar conta de que uma delegação da Guiné-Bissau deslocar-se-á à Luanda em Julho para participar na Assembleia Parlamentar da CPLP, esperamos que a Guiné-Bissau tal como nos garantiu o presidente, participe com o próprio presidente da Assembleia”, diz.
Igualmente o embaixador de Senegal, Ngour Ndjai, depois do encontro, disse que foi uma visita de cortesia ao presidente de ANP, depois de entregar a sua carta credencial na semana passada ao presidente da República.
Por: Anézia Tavares Gomes
radiosolmansi.net
António Manuel Freire, esta segunda-feira, na saída do encontro com o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassama, garante que o seu país está presente e vai continuar sempre ao lado da Guiné-Bissau.
Entretanto, recusou pronunciar-se sobre as questões internas da Guiné-Bissau, “porque o seu país já o fez”.
“São questões que tem que ser resolvidas e irão ser resolvidas, em tempo deste contexto na Assembleia Nacional Popular. É obviamente um dado fundamental da equação mas Portugal já manifestou a sua posição e a sua visão sobre situação actual na Guiné-Bissau” realça o embaixador de Portugal para depois enaltecer o apoio do seu país nas realizações das eleições legislativas do dia 10 de Março mostrando a necessidade de realizar as eleições presidenciais ainda este ano com base nas normas constitucionais da Guiné-Bissau.
De igual modo, Cassama, recebeu o embaixador da Angola na Guiné-Bissau, Daniel António Rosa, que depois do encontro falou aos jornalistas do teor do mesmo.
“ O presidente me chamou para dar conta de que uma delegação da Guiné-Bissau deslocar-se-á à Luanda em Julho para participar na Assembleia Parlamentar da CPLP, esperamos que a Guiné-Bissau tal como nos garantiu o presidente, participe com o próprio presidente da Assembleia”, diz.
Igualmente o embaixador de Senegal, Ngour Ndjai, depois do encontro, disse que foi uma visita de cortesia ao presidente de ANP, depois de entregar a sua carta credencial na semana passada ao presidente da República.
Por: Anézia Tavares Gomes
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terça-feira, junho 04, 2019
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POLITIZAR SEM PRIMEIRO INSTRUIR
Por Jorge Herbert
Foi justamente o que o PAIGC fez na Guiné-Bissau! Negou a instrução e apostou na politização da sociedade.
Hoje, predomina a insolência e a luta cega pelo poder político, instrumentalizado por uma fraca liderança daquele que devia ser o maior partido guineense, não só pela sua dimensão histórica como pela sua implantação social, consequência dos anos de domínio do aparelho do Estado.
A fraca liderança do PAIGC tentou catapultar o partido através de um novo fenómeno na sociedade guineense, tirando proveito dessa intencional falta de instrução da população, através da manipulação da informação virtual, radiofónica e televisiva, com a difusão, até à exaustão, de falsas notícias em jeito de informação jornalística, diabolizando todos aqueles que decidiram colocar-se do outro lado da disputa política, chegando ao ponto de praticar terrorismo difamatório aos seus familiares, apenas e só pela luta que devia ser na arena política para a conquista do poder...
Esse novo paradigma social guineense, introduzido na sociedade pelo atual líder do PAIGC, é reproduzido até à exaustão pelos seus fiéis “acólitos” deslumbrados com o impacto social da desinformação e de uma calúnia lançada de forma cirúrgica nas redes sociais ou nos órgãos da comunicação social.
Desde o período pós guerra civil de Junho de 1998, que não se via a sociedade guineense tão dividida e tão “inflamada” como nos dias hoje. Amigos, irmãos, primos e outros parentes deixaram de falar porque estão do lado diferente da luta pelo poder. As pessoas, amigos e familiares, chegam a conviver a volta de uma mesa de um café ou restaurante, de uma data festiva em casa de algum familiar ou amigo comum, para a seguir virarem as costas e insultarem-se e ofenderem-se mutuamente as honras familiares nas redes sociais, através de perfis falsos...
Esses perfis falsos tornaram-se no método que o PAIGC encontrou para intimidar todos aqueles que ousarem contrariar os seus propósitos e, sem dar conta, é um fenómeno em generalização e uma potente arma de destruição de laços familiares e de amizade...
Para além de outros factos, que não interessa neste texto em concreto, é pelo acima relatado, que considero o PAIGC e a sua atual fraca liderança, uma ameaça ao nobre caráter que caraterizava os guineenses como pacíficos, hospitaleiros, familiares, amigos dos seus amigos e respeitadores da hierarquia. Por esse novo paradigma introduzido na sociedade guineense pelo atual líder do PAIGC, aquilo que era o extensível espírito de “iermondade” aos amigos e vizinhos, que a gente do meu querido Bairro D’Ajuda ainda tenta preservar, está a desaparecer aos poucos entre nós guineenses, tudo porque usou-se e abusou-se do poder de informar e desinformar, antes de instruir.
Hoje, um candidato a Primeiro-ministro ofende, insulta e calúnia publicamente e sem qualquer pejo ou respeito o mais alto magistrado da nação, o que faz com que qualquer cidadão com mínimo de literacia ofenda e insulta publicamente e/ou nas redes sociais um ministro, o procurador-geral da república, um juiz, um advogado, um médico, etc, etc, sem que tenha qualquer consequência, porque não só têm esses exemplos negativos naqueles que deviam ser o exemplo social, como também é consequência da ineficiência e a mercantilização da justiça, também institucionalizada pela carência económica a que o país foi remetido pela asfixia administrativa, social e económica que o PAIGC impôs ao país na última legislatura, apenas e só por ter perdido o poder...
Hoje é, ilusoriamente, mais seguro navegar nos espaços virtuais com perfis falsos do que ter orgulho na sua própria identidade e na sua família. Quando se tem esse orgulho, muitos criam mais dois ou três perfis para poder descarregar a sua raiva e frustrações pessoais e políticas...
Há dias, dei comigo a pensar que a Guiné-Bissau deve ser o único país do mundo, com democracia representativa, em que o funcionamento do parlamento é bloqueado apenas e só porque um único homem foi destituído do seu cargo! Coisas nossas!
A história nos julgará a todos e todos ao seu tempo. Espero eu é que ainda vamos à tempo de um dia conseguirmos recuperar o espírito de “iermondade” entre familiares, amigos e vizinhos, que essa política pequena, mesquinha e nefasta está a destruir aos poucos...
Jorge Herbert
Foi justamente o que o PAIGC fez na Guiné-Bissau! Negou a instrução e apostou na politização da sociedade.
Hoje, predomina a insolência e a luta cega pelo poder político, instrumentalizado por uma fraca liderança daquele que devia ser o maior partido guineense, não só pela sua dimensão histórica como pela sua implantação social, consequência dos anos de domínio do aparelho do Estado.
A fraca liderança do PAIGC tentou catapultar o partido através de um novo fenómeno na sociedade guineense, tirando proveito dessa intencional falta de instrução da população, através da manipulação da informação virtual, radiofónica e televisiva, com a difusão, até à exaustão, de falsas notícias em jeito de informação jornalística, diabolizando todos aqueles que decidiram colocar-se do outro lado da disputa política, chegando ao ponto de praticar terrorismo difamatório aos seus familiares, apenas e só pela luta que devia ser na arena política para a conquista do poder...
Esse novo paradigma social guineense, introduzido na sociedade pelo atual líder do PAIGC, é reproduzido até à exaustão pelos seus fiéis “acólitos” deslumbrados com o impacto social da desinformação e de uma calúnia lançada de forma cirúrgica nas redes sociais ou nos órgãos da comunicação social.
Desde o período pós guerra civil de Junho de 1998, que não se via a sociedade guineense tão dividida e tão “inflamada” como nos dias hoje. Amigos, irmãos, primos e outros parentes deixaram de falar porque estão do lado diferente da luta pelo poder. As pessoas, amigos e familiares, chegam a conviver a volta de uma mesa de um café ou restaurante, de uma data festiva em casa de algum familiar ou amigo comum, para a seguir virarem as costas e insultarem-se e ofenderem-se mutuamente as honras familiares nas redes sociais, através de perfis falsos...
Esses perfis falsos tornaram-se no método que o PAIGC encontrou para intimidar todos aqueles que ousarem contrariar os seus propósitos e, sem dar conta, é um fenómeno em generalização e uma potente arma de destruição de laços familiares e de amizade...
Para além de outros factos, que não interessa neste texto em concreto, é pelo acima relatado, que considero o PAIGC e a sua atual fraca liderança, uma ameaça ao nobre caráter que caraterizava os guineenses como pacíficos, hospitaleiros, familiares, amigos dos seus amigos e respeitadores da hierarquia. Por esse novo paradigma introduzido na sociedade guineense pelo atual líder do PAIGC, aquilo que era o extensível espírito de “iermondade” aos amigos e vizinhos, que a gente do meu querido Bairro D’Ajuda ainda tenta preservar, está a desaparecer aos poucos entre nós guineenses, tudo porque usou-se e abusou-se do poder de informar e desinformar, antes de instruir.
Hoje, um candidato a Primeiro-ministro ofende, insulta e calúnia publicamente e sem qualquer pejo ou respeito o mais alto magistrado da nação, o que faz com que qualquer cidadão com mínimo de literacia ofenda e insulta publicamente e/ou nas redes sociais um ministro, o procurador-geral da república, um juiz, um advogado, um médico, etc, etc, sem que tenha qualquer consequência, porque não só têm esses exemplos negativos naqueles que deviam ser o exemplo social, como também é consequência da ineficiência e a mercantilização da justiça, também institucionalizada pela carência económica a que o país foi remetido pela asfixia administrativa, social e económica que o PAIGC impôs ao país na última legislatura, apenas e só por ter perdido o poder...
Hoje é, ilusoriamente, mais seguro navegar nos espaços virtuais com perfis falsos do que ter orgulho na sua própria identidade e na sua família. Quando se tem esse orgulho, muitos criam mais dois ou três perfis para poder descarregar a sua raiva e frustrações pessoais e políticas...
Há dias, dei comigo a pensar que a Guiné-Bissau deve ser o único país do mundo, com democracia representativa, em que o funcionamento do parlamento é bloqueado apenas e só porque um único homem foi destituído do seu cargo! Coisas nossas!
A história nos julgará a todos e todos ao seu tempo. Espero eu é que ainda vamos à tempo de um dia conseguirmos recuperar o espírito de “iermondade” entre familiares, amigos e vizinhos, que essa política pequena, mesquinha e nefasta está a destruir aos poucos...
Jorge Herbert
„Politizar sem primeiro instruir provoca a intervenção do mais grosseiro rosto dos desejos humanos. Aparece a cupidez e a insolência, e por aí adiante.“ — Agustina Bessa-Luís
CRUZ VERMELHA REVELA QUE POR MÊS CINQUENTA CRIANÇAS SÃO SUBMETIDAS AO TRATAMENTO DE “PÉ BOTO” EM BISSAU
O responsável do projeto de reabilitação física do Comité Internacional da Cruz Vermelha no país, Hervé Wandfluh, revelou esta segunda-feira, 03 de junho de 2019, que por mês cerca de cinquenta crianças são submetidas ao tratamento de “pé boto” no único centro de reabilitação motora que o país tem.
O pé boto é uma malformação congénita do pé que necessita de um tratamento ortopédico adequado ao longo dos primeiros anos de vida.
No seu discurso alusivo ao dia internacional do pé boto assinalado sob lema “Juntos numa luta contra o pé boto”, Hervé Wandfluh disse igualmente que o centro faz um tratamento igual e recebe crianças nascidas com pés tortos vindas de todo o país. A idade e o tratamento, segundo Hervé Wandfluh, varia de acordo com a fase da deformação.
Contou que a sua organização tem apoiado na produção dos materiais ortopédicos e que o tratamento dos pacientes é gratuito. Também, em alguns casos, financia viagens dos acompanhantes por forma a incentivá-los a procurarem tratamento no centro.
Para a enfermeira Florinda Sana Sambú, em muitos casos o pé torto é hereditário e se não for tratado a tempo, leva a criança a ter deficiência, sustentando que por motivos de crenças muitas crianças ficam com deformações nos pés e quando chegam ao centro tornam-se difícil ser corrigidas. Por isso, exortou aos pais a procurarem, sempre que necessário, o centro logo que as crianças sejam diagnosticadas com a deformação.
Em nome das mães dos pacientes, Lisolete Daniel Caetano contou que sua filha começou o tratamento com apenas um mês de vida e que neste momento está quase em pé de igualdade com as crianças normais, porque foi submetida ao tratamento a tempo e conseguiu seguir integralmente as instruções dos técnicos. Neste sentido, exortou os pais a recorrerem à ajuda médica como forma de evitar deficiências nos seus filhos e a seguir cabalmente as instruções médicas, que devem ser cumpridas em casa.
“Após o parto, descobri que o pé do meu filho não era igual ao das outras crianças normais e os médicos instruíram-me a procurar o centro de reabilitação motora, onde decorre ainda o tratamento. Mas os pés do meu filho estão agora normais como os de uma criança normal e todo o tratamento foi grátis”, disse uma das mães da criança com pés tortos.
De acordo com os dados estatísticos da cruz vermelha, cerca de 180.000 casos são registados a nível mundial e 80% deles são em países em desenvolvimento. Em metade dos casos, ambos os pés são afetados e é também duas vezes mais frequente no sexo masculino.
Por: Epifania Mendonça
Foto: E.M
OdemocrataGB
O pé boto é uma malformação congénita do pé que necessita de um tratamento ortopédico adequado ao longo dos primeiros anos de vida.
No seu discurso alusivo ao dia internacional do pé boto assinalado sob lema “Juntos numa luta contra o pé boto”, Hervé Wandfluh disse igualmente que o centro faz um tratamento igual e recebe crianças nascidas com pés tortos vindas de todo o país. A idade e o tratamento, segundo Hervé Wandfluh, varia de acordo com a fase da deformação.
Contou que a sua organização tem apoiado na produção dos materiais ortopédicos e que o tratamento dos pacientes é gratuito. Também, em alguns casos, financia viagens dos acompanhantes por forma a incentivá-los a procurarem tratamento no centro.
Para a enfermeira Florinda Sana Sambú, em muitos casos o pé torto é hereditário e se não for tratado a tempo, leva a criança a ter deficiência, sustentando que por motivos de crenças muitas crianças ficam com deformações nos pés e quando chegam ao centro tornam-se difícil ser corrigidas. Por isso, exortou aos pais a procurarem, sempre que necessário, o centro logo que as crianças sejam diagnosticadas com a deformação.
Em nome das mães dos pacientes, Lisolete Daniel Caetano contou que sua filha começou o tratamento com apenas um mês de vida e que neste momento está quase em pé de igualdade com as crianças normais, porque foi submetida ao tratamento a tempo e conseguiu seguir integralmente as instruções dos técnicos. Neste sentido, exortou os pais a recorrerem à ajuda médica como forma de evitar deficiências nos seus filhos e a seguir cabalmente as instruções médicas, que devem ser cumpridas em casa.
“Após o parto, descobri que o pé do meu filho não era igual ao das outras crianças normais e os médicos instruíram-me a procurar o centro de reabilitação motora, onde decorre ainda o tratamento. Mas os pés do meu filho estão agora normais como os de uma criança normal e todo o tratamento foi grátis”, disse uma das mães da criança com pés tortos.
De acordo com os dados estatísticos da cruz vermelha, cerca de 180.000 casos são registados a nível mundial e 80% deles são em países em desenvolvimento. Em metade dos casos, ambos os pés são afetados e é também duas vezes mais frequente no sexo masculino.
Por: Epifania Mendonça
Foto: E.M
OdemocrataGB
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terça-feira, junho 04, 2019
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segunda-feira, 3 de junho de 2019
Presidente do parlamento da Guiné-Bissau convoca deputados para sessão ordinária
Bissau, 03 jun 2019 (Lusa) - O presidente do parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, convocou os deputados guineenses para a segunda sessão ordinária da atual legislatura para, entre vários pontos, elegeram o segundo vice-presidente da mesa da Assembleia Nacional Popular.
Segundo a convocatória, a que a Lusa teve hoje acesso, entre os vários pontos previstos na ordem do dia está a eleição do segundo vice-presidente da mesa da Assembleia Nacional Popular, bem como a discussão e votação do programa de Governo e da proposta do Orçamento Geral de Estado e do Plano Nacional de Desenvolvimento.
Cipriano Cassamá fez a convocatória após uma reunião da comissão permanente da Assembleia Nacional Popular, que exorta também o Presidente guineense, José Mário Vaz, a nomear com urgência o futuro primeiro-ministro indicado pelo partido vencedor das legislativas de 10 de março.
Quase três meses depois das eleições legislativas, a 10 de março, o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau ainda não foi indigitado pelo Presidente guineense e o novo Governo também não tomou posse devido a um novo impasse político, que teve início com a eleição dos membros da Assembleia Nacional Popular.
Depois de Cipriano Cassamá, do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), ter sido reconduzido no cargo de presidente do parlamento, e Nuno Nabian, da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), ter sido eleito primeiro vice-presidente, a maior parte dos deputados guineenses votou contra o nome do coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, para segundo vice-presidente do parlamento.
O Madem-G15 recusou avançar com outro nome para cargo e apresentou uma providência cautelar para anular a votação, mas que foi recusada pelo Supremo Tribunal de Justiça.
Por outro lado, o Partido de Renovação Social (PRS) reclama para si a indicação do nome do primeiro secretário da mesa da assembleia.
O parlamento da Guiné-Bissau está dividido em dois grandes blocos, um, que inclui o PAIGC (partido mais votado nas legislativas, mas sem maioria), a APU-PDGB, a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia, com 54 deputados, e outro, que juntou o Madem-G15 (segundo partido mais votado) e o PRS, com 48.
O Presidente guineense termina o seu mandato a 23 de junho.
No sábado, José Mário Vaz reafirmou que só nomeia o futuro primeiro-ministro depois de a eleição para a mesa da Assembleia Nacional Popular estar concluída.
DN
Segundo a convocatória, a que a Lusa teve hoje acesso, entre os vários pontos previstos na ordem do dia está a eleição do segundo vice-presidente da mesa da Assembleia Nacional Popular, bem como a discussão e votação do programa de Governo e da proposta do Orçamento Geral de Estado e do Plano Nacional de Desenvolvimento.
Cipriano Cassamá fez a convocatória após uma reunião da comissão permanente da Assembleia Nacional Popular, que exorta também o Presidente guineense, José Mário Vaz, a nomear com urgência o futuro primeiro-ministro indicado pelo partido vencedor das legislativas de 10 de março.
Quase três meses depois das eleições legislativas, a 10 de março, o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau ainda não foi indigitado pelo Presidente guineense e o novo Governo também não tomou posse devido a um novo impasse político, que teve início com a eleição dos membros da Assembleia Nacional Popular.
Depois de Cipriano Cassamá, do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), ter sido reconduzido no cargo de presidente do parlamento, e Nuno Nabian, da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), ter sido eleito primeiro vice-presidente, a maior parte dos deputados guineenses votou contra o nome do coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, para segundo vice-presidente do parlamento.
O Madem-G15 recusou avançar com outro nome para cargo e apresentou uma providência cautelar para anular a votação, mas que foi recusada pelo Supremo Tribunal de Justiça.
Por outro lado, o Partido de Renovação Social (PRS) reclama para si a indicação do nome do primeiro secretário da mesa da assembleia.
O parlamento da Guiné-Bissau está dividido em dois grandes blocos, um, que inclui o PAIGC (partido mais votado nas legislativas, mas sem maioria), a APU-PDGB, a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia, com 54 deputados, e outro, que juntou o Madem-G15 (segundo partido mais votado) e o PRS, com 48.
O Presidente guineense termina o seu mandato a 23 de junho.
No sábado, José Mário Vaz reafirmou que só nomeia o futuro primeiro-ministro depois de a eleição para a mesa da Assembleia Nacional Popular estar concluída.
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segunda-feira, junho 03, 2019
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JUVENTUDE DOS PARTIDOS POLÍTICOS PROJECTAM CONJUNTO DE RESISTÊNCIA EXIGINDO NOMEAÇÃO DE NOVO PM
Em Conferência de Imprensa realizada hoje, a Plataforma da Juventude Organizadora da Marcha Democrática, através do seu Presidente, Ussumane Camará, faz um balanço das marchas anteriores, define a agenda das próximas manifestações e convoca todos os guineenses para que juntos possamos exigir do Regime JOMAV o cumprimento da Constituição - PAIGC 2019
Juventude do partidos políticos que formam a maioria parlamentar (PAIGC, APU-PDGB, UM e PND) projecta, para próxima sexta-feira (07 de Junho), o início de uma resistência para exigir, do presidente José Mário Vaz, a nomeação do novo primeiro-ministro respeitando os resultados eleitorais de 10 de Março
Durante a resistência projectada, deve-se realizar marcha, vigília, greve de fome e aparição espontânea de forma pacífica com um único objectivo de pressionar a nomeação de um novo chefe do governo, de acordo com a vontade popular.
Em conferência de imprensa, hoje (03 de Junho), a comissão organizadora das manifestações que decorrem em Bissau confirma que as mesmas manifestações terão participação de outras regiões do país.
Ussumane Camara, em nome do colectivo, diz que caso as exigências não forem satisfeitas a juventude irá permanecer no local até o fim do mandato (23 de Junho), do presidente Mário Vaz.
“Temos várias actividades para acompanhar os últimos 20 dias do Presidente da República. Chamamos mais uma vez à atenção da comunidade internacional para acompanhar a Guiné-Bissau se os direitos humanos não estarão em causa nas nossas manifestações”
Camara avança, no entanto, que o povo guineense está atento às tentativas que o país tem sido a enfrentar nos últimos anos, por isso, alerta o chefe do Estado, para que cumpra com a legalidade dentro das condições legais.
“A história dirá o responsável pelas crises no país. Alertamos o PR para antes de chegar a ilegalidade, que cumpra com o que está na lei”
Em relação a três últimas manifestações realizadas, Ussumane Camara considera de positivo tendo em conta os “ganhos políticos e diplomáticos importantes” conseguido pelo partido da maioria parlamentar.
“Dentro de pouco tempo as pessoas saberão dos benefícios desta marcha para o país”.
Quase três meses depois de realizadas as eleições legislativas de 10 de Março, a Guiné-Bissau continua a viver um novo impasse político, e o Presidente da República reafirma que continua a espera da resolução da situação no parlamento para nomear um novo chefe do governo.
Mais de um mês da posse dos deputados da nação eleitos nas últimas legislativas, a presente legislatura começou com crise no mesmo dia do início da sessão. Entretanto, no próximo dia 11 deve-se começar uma nova sessão e deverá ser discutido, entre outros, o programa do governo, a proposta do Orçamento Geral de Estado, do Plano nacional do desenvolvimento e ainda a eleição do segundo Vice-Presidente do parlamento.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá
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segunda-feira, junho 03, 2019
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"I SIN SÓN GUINÉ I TERRA NUNDÉ KU TUDU KUSAS PUDI SEDU."
Aproveito esta oportunidade para agradecer a todos pelo apoio tanto direto assim como indiretamente através das partilhas e comentários de encorajamentos.
Prometo voltar, com mais poemas em cada domingo se tudo correr como previsto.
Estamos juntos e Deus no Comando.
//Salvador Armando Banjaqui
Wilrane Fernandes
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segunda-feira, junho 03, 2019
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Luís Nancassa son papia merda
Otcha ku militares na reagi sobri malfadesa dos políticos falsos, i militares ku da golpe.
Gossi militares fika na di selis! Abo Luís, bu tem coragem di fala kuma elis ku pirmiti Jomav ku Braima dana terra?
Anta kê ki políticos falsos di Guiné-Bissau misti ku força Armada di GB? Pa Luís bai tira Jomav ku Braima na Poder i dissa Militares em Paz!
El i um dos políticos ku koba militares tok. Gossi i acha kuma kilas tem ku tira Jomav na Poder? Muita falta de verdade na política da GB. Infelizmente!
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segunda-feira, junho 03, 2019
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Papa pede para políticos não semearem ódio e medo
A bordo de avión del papa, Brasil, 2 Jun 2019 (AFP) - O papa Francisco disse neste domingo (2) que os políticos não devem "nunca semear ódio e medo" ao responder uma pergunta sobre Matteo Salvini, homem forte da Itália e líder da extrema direita.
O pontífice disse aos jornalistas, no voo de volta de uma viagem de três dias à Romênia, que seria "muito imprudente" de sua parte expressar uma opinião sobre o vice-primeiro-ministro e ministro do Interior, líder do partido anti-imigração Liga.
Francisco insistiu que não recebeu Salvini - que sempre carrega um terço católico em seus comícios - apenas porque o ministro não solicitou uma audiência privada.
"Rezo por todos, para que os italianos avancem, para que se unam", disse, dias depois de os partidos de extrema direita da Itália ganharem mais 40% dos votos nas eleições europeias, em grande parte graças a sua mensagem contra a imigração.
"Devemos ajudar os políticos a serem honestos (...) Um político nunca deve semear ódio e medo, nunca", declarou.
Francisco também repetiu seu pedido para que a Europa "supere as divisões e as fronteiras".
"Vemos fronteiras na Europa e não servem para nada. Por favor, não deixem que a Europa seja derrotada pelo pessimismo ou pelas ideologias".
"A Europa não está sendo atacada por armas, ou bombas, mas por ideologias", concluiu.
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FALADEPAPAGAIO
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segunda-feira, junho 03, 2019
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domingo, 2 de junho de 2019
Já iniciamos o trabalho de reabilitação de estrada que liga Bafata Ganadú e Géba, patrocinado por Braima Camara, neste momento encontra-se na avenida principal de Géba
PÁRA KA TEM - Máquinas de resgate de estrada Bafatá/Ganadú/Geba sta na tarbadja ku força, pa repara um bem comum, graças ao grande BRAIMA CAMARA, Deputado pelo círculo 14 e Coordenador Nacional de MADEM-G15.
Fotos/video by: Manuel Malam Injai
Sarathou Nabian
A maioria da nossa população é feminina. Incluir a mulher no processo de reconstrução do nosso país é um acto político do qual jamais poderemos prescindir. Por isso, partilhamos este impactante vídeo das Nações Unidas sobre a situação da mulher na Guiné-Bissau.
O Sr. Presidente da República deve olhar para as questões sociais, numa perspectiva nacional, para lá das crises políticas e institucionais que continuam a bloquear o País
Por Fernando Casimiro
Caros compatriotas,
Sejamos tolerantes, para que, cada opinião, sugestão, questionamento, de todo e qualquer guineense, seja respeitado e validado, como tal, independentemente da sua concordância ou discordância.
Não devemos continuar a reduzir a cinzas nossas próprias referências, numa ou noutra abordagem, apenas e só, por causa da crise política, institucional e social que afecta a Guiné-Bissau e os Guineenses.
Gostaria de aproveitar este texto para pedir ao Sr. Presidente da República da Guiné-Bissau, Dr. José Mário Vaz, para não ignorar o ARTIGO 62° da Constituição da República da Guiné-Bissau, no tocante ao facto de ser o Símbolo da Unidade Nacional e o Representante da Guiné-Bissau, entre os Guineenses, na Guiné-Bissau e em todo o Mundo.
Sr. Presidente da República, a Unidade Nacional está cada vez mais ameaçada, faça a sua parte, para evitar a a desagregação social e a consequente promoção de conflitos e confrontos sociais na Guiné-Bissau e em todo o mundo onde há guineenses, por via das sucessivas crises políticas e institucionais que há muito se transferiram para o espaço social da nossa Sociedade, dentro e fora do País!
O Sr. Presidente da República deve olhar para as questões sociais, numa perspectiva nacional, para lá das crises políticas e institucionais que continuam a bloquear o País.
Disponha do seu estatuto de Presidente da República, Sr. Presidente e fale ao seu Povo. Fale dos problemas; das dificuldades de encontrar soluções; peça apoio ao seu próprio Povo, no sentido de todos juntos, tentarmos encontrar as melhores soluções para o desbloqueio do nosso País!
Procure os melhores guineenses que achar que lhe podem ser úteis no exercício da sua função, mesmo em final de mandato, para solicitar os seus préstimos, numa perspectiva de aconselhamento, pontual que seja, e a Guiné-Bissau e os guineenses ganharão com isso, pode crer, e obviamente, o Sr. Presidente da República também ganhará com isso!
Sr. Presidente da República, Dr. José Mário Vaz, não limite o seu exercício de Presidente da República aos problemas/ conflitos, políticos e institucionais, numa perspectiva político-partidária.
As competências de um Presidente da República devem assegurar o Estado, o Povo, a Nação. Não se minimize através dos conflitos político-partidários. Afirme-se, tendo o Estado, o Povo e a Nação, como suas prioridades, numa vertente multidisciplinar!
Positiva e construtivamente.
Didinho 01.06.2019
Caros compatriotas,
Sejamos tolerantes, para que, cada opinião, sugestão, questionamento, de todo e qualquer guineense, seja respeitado e validado, como tal, independentemente da sua concordância ou discordância.
Não devemos continuar a reduzir a cinzas nossas próprias referências, numa ou noutra abordagem, apenas e só, por causa da crise política, institucional e social que afecta a Guiné-Bissau e os Guineenses.
Gostaria de aproveitar este texto para pedir ao Sr. Presidente da República da Guiné-Bissau, Dr. José Mário Vaz, para não ignorar o ARTIGO 62° da Constituição da República da Guiné-Bissau, no tocante ao facto de ser o Símbolo da Unidade Nacional e o Representante da Guiné-Bissau, entre os Guineenses, na Guiné-Bissau e em todo o Mundo.
Sr. Presidente da República, a Unidade Nacional está cada vez mais ameaçada, faça a sua parte, para evitar a a desagregação social e a consequente promoção de conflitos e confrontos sociais na Guiné-Bissau e em todo o mundo onde há guineenses, por via das sucessivas crises políticas e institucionais que há muito se transferiram para o espaço social da nossa Sociedade, dentro e fora do País!
O Sr. Presidente da República deve olhar para as questões sociais, numa perspectiva nacional, para lá das crises políticas e institucionais que continuam a bloquear o País.
Disponha do seu estatuto de Presidente da República, Sr. Presidente e fale ao seu Povo. Fale dos problemas; das dificuldades de encontrar soluções; peça apoio ao seu próprio Povo, no sentido de todos juntos, tentarmos encontrar as melhores soluções para o desbloqueio do nosso País!
Procure os melhores guineenses que achar que lhe podem ser úteis no exercício da sua função, mesmo em final de mandato, para solicitar os seus préstimos, numa perspectiva de aconselhamento, pontual que seja, e a Guiné-Bissau e os guineenses ganharão com isso, pode crer, e obviamente, o Sr. Presidente da República também ganhará com isso!
Sr. Presidente da República, Dr. José Mário Vaz, não limite o seu exercício de Presidente da República aos problemas/ conflitos, políticos e institucionais, numa perspectiva político-partidária.
As competências de um Presidente da República devem assegurar o Estado, o Povo, a Nação. Não se minimize através dos conflitos político-partidários. Afirme-se, tendo o Estado, o Povo e a Nação, como suas prioridades, numa vertente multidisciplinar!
Positiva e construtivamente.
Didinho 01.06.2019
sábado, 1 de junho de 2019
"Marco histórico": Acordo de livre comércio entra em vigor
Entra esta quinta-feira em vigor o Acordo de Livre Comércio Continental Africano (AfCFTA), que já foi ratificado por 24 países. É o primeiro passo para criar a maior zona de livre comércio do mundo. Mas há obstáculos.
Fronteira entre Uganda e Ruanda
O Acordo de Livre Comércio do continente africano (AfCFTA) entra em vigor esta quinta-feira, 30 de maio. O acordo foi ratificado até agora por 24 países (embora inclua 52 dos 55 Estados-membros da União Africana) e, numa primeira fase, levará à eliminação das tarifas sobre 90% dos produtos. O objetivo da UA é criar a maior zona de livre comércio deste género no mundo, com um mercado orçado em 2,5 biliões de dólares.
É um "marco histórico!", escreveu Albert Muchanga, comissário para o Comércio e Indústria da Comissão da UA, na rede social Twitter. "Celebramos o triunfo de um compromisso arrojado, pragmático e continental para a integração económica".
O acordo será lançado a 7 de julho durante a cimeira da UA em Niamey, no Níger. De fora ficam o Benim, a Eritreia e a Nigéria, que decidiram não aderir. A Nigéria, uma das mais poderosas economias africanas e o país mais populoso do continente, pediu mais tempo para analisar as implicações da iniciativa.
Obstáculos
O economista Yves Ekue Amaizo acredita que "os nigerianos não querem este acordo porque permitirá a entrada de produtos mais baratos na Nigéria e, para os cidadãos desse país, isso poderá promover o desemprego". O analista refere ainda que as grandes indústrias nigerianas estão a produzir o primeiro veículo 4x4, portanto não querem uma "invasão" de carros importados - muitas vezes com mais potência e mais baratos.
Falta de infraestruturas é um desafio para a zona de livre comércio
Yves Ekue Amaizo acredita que a ambição de "reduzir os custos de transação para melhorar o comércio" é louvável. A zona visa fortalecer os fragmentados mercados africanos e a presença, a uma só voz, na cena internacional, nas negociações com outros blocos, permitirá impulsionar o desenvolvimento de um continente com cerca de 1,2 mil milhões de habitantes.
No entanto, muitos pré-requisitos que podem comprometer a zona foram negligenciados, como a falta de infraestruturas - por exemplo, para o transporte de mercadorias.
União faz a força
Christoph Kannengiesser, diretor-executivo da Afrika-Verein, a associação das empresas alemãs com negócios em África, sublinha, porém, que o facto de quase todos os Estados-membros da UA terem assinado o acordo e, portanto, terem manifestado o seu interesse no comércio livre, é um "sinal positivo".
Os países "entendem que têm de se unir para aproveitar o enorme potencial do continente. Se puderem agir e negociar em conjunto, acho que será um sucesso", refere.
No entanto, Kannengiesser alerta que não se pode apressar as coisas. Afinal, o mercado único europeu também não foi criado da noite para o dia - além de que há outros acordos de comércio como o NAFTA ou o TTIP que continuam envoltos em controvérsia, pois há uma tendência para haver vencedores e vencidos no processo.
"Isso pode gerar conflitos de distribuição e conduzir a tentativas de preservar demasiado os interesses nacionais", diz.
O AfCFTA insere-se no quadro de um processo que, até 2028, prevê a constituição de um mercado comum e de uma união económica e monetária emÁfrica, razão pela qual também está em curso a criação do passaporte único africano.
DW
Fronteira entre Uganda e Ruanda
O Acordo de Livre Comércio do continente africano (AfCFTA) entra em vigor esta quinta-feira, 30 de maio. O acordo foi ratificado até agora por 24 países (embora inclua 52 dos 55 Estados-membros da União Africana) e, numa primeira fase, levará à eliminação das tarifas sobre 90% dos produtos. O objetivo da UA é criar a maior zona de livre comércio deste género no mundo, com um mercado orçado em 2,5 biliões de dólares.
É um "marco histórico!", escreveu Albert Muchanga, comissário para o Comércio e Indústria da Comissão da UA, na rede social Twitter. "Celebramos o triunfo de um compromisso arrojado, pragmático e continental para a integração económica".
Historic milestone! #AfCFTA Agreement has today come into force. We celebrate the triumph of bold, pragmatic & continent-wide commitment 2 economic integration. We launch market on 7 July, 2019 & begin the journey of transformation 2 secure inclusive prosperity. @_AfricanUnion
O acordo será lançado a 7 de julho durante a cimeira da UA em Niamey, no Níger. De fora ficam o Benim, a Eritreia e a Nigéria, que decidiram não aderir. A Nigéria, uma das mais poderosas economias africanas e o país mais populoso do continente, pediu mais tempo para analisar as implicações da iniciativa.
Obstáculos
O economista Yves Ekue Amaizo acredita que "os nigerianos não querem este acordo porque permitirá a entrada de produtos mais baratos na Nigéria e, para os cidadãos desse país, isso poderá promover o desemprego". O analista refere ainda que as grandes indústrias nigerianas estão a produzir o primeiro veículo 4x4, portanto não querem uma "invasão" de carros importados - muitas vezes com mais potência e mais baratos.
Falta de infraestruturas é um desafio para a zona de livre comércio
Yves Ekue Amaizo acredita que a ambição de "reduzir os custos de transação para melhorar o comércio" é louvável. A zona visa fortalecer os fragmentados mercados africanos e a presença, a uma só voz, na cena internacional, nas negociações com outros blocos, permitirá impulsionar o desenvolvimento de um continente com cerca de 1,2 mil milhões de habitantes.
No entanto, muitos pré-requisitos que podem comprometer a zona foram negligenciados, como a falta de infraestruturas - por exemplo, para o transporte de mercadorias.
União faz a força
Christoph Kannengiesser, diretor-executivo da Afrika-Verein, a associação das empresas alemãs com negócios em África, sublinha, porém, que o facto de quase todos os Estados-membros da UA terem assinado o acordo e, portanto, terem manifestado o seu interesse no comércio livre, é um "sinal positivo".
Os países "entendem que têm de se unir para aproveitar o enorme potencial do continente. Se puderem agir e negociar em conjunto, acho que será um sucesso", refere.
No entanto, Kannengiesser alerta que não se pode apressar as coisas. Afinal, o mercado único europeu também não foi criado da noite para o dia - além de que há outros acordos de comércio como o NAFTA ou o TTIP que continuam envoltos em controvérsia, pois há uma tendência para haver vencedores e vencidos no processo.
"Isso pode gerar conflitos de distribuição e conduzir a tentativas de preservar demasiado os interesses nacionais", diz.
O AfCFTA insere-se no quadro de um processo que, até 2028, prevê a constituição de um mercado comum e de uma união económica e monetária emÁfrica, razão pela qual também está em curso a criação do passaporte único africano.
DW
PR guineense reafirma que só nomeará novo Governo com o fim do impasse no parlamento
Bissau, 01 jun 2019 (Lusa) - O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, voltou hoje a afirmar que só vai nomear um novo Governo após terminar impasse para a eleição da mesa da Assembleia Nacional Popular.
De regresso da cimeira da Organização da Conferência Islâmica, que decorreu na Arábia Saudita, José Mário Vaz, disse, em curtas declarações aos jornalistas no aeroporto de Bissau, que aguarda "que haja um compromisso, um diálogo franco, entre os deputados" para de seguida nomear o novo primeiro-ministro e consequentemente o Governo.
O Presidente guineense disse ter ficado triste com o que viu logo no primeiro dia dos trabalhos do novo parlamento, saído das eleições, mas espera que os deputados saibam ultrapassar as diferenças para desta forma "fazer o país arrancar".
José Mário Vaz afirmou ainda que é também triste quando os políticos não conseguem acatar os conselhos, de diálogo e compromisso, que são feitos pelos líderes religiosos, quando usam a sociedade civil para atiçar divisões ou quando tentam envolver as Forças Armadas nas disputas políticas.
Mas, por ser "um homem de crença", o Presidente guineense acredita que o país vai ultrapassar o impasse político em que se encontra.
José Mário Vaz aproveitou as suas declarações, sem direito a perguntas, para agradecer e felicitar as Forças Armadas, as quais pediu que se mantenham nas casernas e em obediência à Constituição do país.
O líder guineense aproveitou a ocasião para criticar, sem citar nomes, aqueles que se vão envolvendo nos problemas internos do país.
"O mais triste é que as pessoas aproveitam-se desta situação para se intrometerem nos assuntos que não têm direito, porque isto é um país soberano", observou José Mário Vaz, salientando que todos os países do mundo têm problemas, mas que nunca viu nenhum a vir à Guiné-Bissau pedir conselhos.
Em relação à cimeira, o Presidente guineense lamenta que não tenha assistido pessoalmente à conferência já que não conseguiu chegar ao lugar onde decorria, acabando por acompanhar, a partir de um hotel, por videoconferência.
Tínhamos agendado um encontro com sua Majestade (o rei da Arábia Saudita), mas infelizmente, no lugar onde ele estava era impossível vir até o hotel para esse encontro bilateral", afirmou José Mário Vaz que se mostrou satisfeito com os resultados da conferência que debateu o terrorismo, a unidade e solidariedade entre os países da OCI.
Mais de dois meses depois das eleições legislativas, a 10 de março, o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau ainda não foi indigitado pelo Presidente guineense e o novo Governo também não tomou posse devido a um novo impasse político, que teve início com a eleição dos membros da Assembleia Nacional Popular.
Depois de Cipriano Cassamá, do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), ter sido reconduzido no cargo de presidente do parlamento, e Nuno Nabian, da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), ter sido eleito primeiro vice-presidente, a maior parte dos deputados guineenses votou contra o nome do coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, para segundo vice-presidente do parlamento.
O Madem-G15 recusou avançar com outro nome para cargo e apresentou uma providência cautelar para anular a votação, mas que foi recusada pelo Supremo Tribunal de Justiça.
Por outro lado, o Partido de Renovação Social (PRS) reclama para si a indicação do nome do primeiro secretário da mesa da assembleia.
O parlamento da Guiné-Bissau está dividido em dois grandes blocos, um, que inclui o PAIGC (partido mais votado nas legislativas, mas sem maioria), a APU-PDGB, a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia, com 54 deputados, e outro, que juntou o Madem-G15 (segundo partido mais votado) e o PRS, com 48.
O Presidente guineense termina o seu mandato a 23 de junho.
Alison Cabral/ DN
A culpa, a responsabilização, é dos "outros"?
Por Fernando Casimiro
O que o PAIGC e o seu líder querem ignorar e apagar da História contemporânea da Guiné-Bissau, é o facto de, a ausência da Justiça na Guiné-Bissau, ser culpa do PAIGC que impôs a sua injustiça à Justiça, enquanto Partido-Estado, permitindo todo o tipo de crimes e barbaridades na Guiné-Bissau, por via da sustentação da Impunidade.
A corrupção, o narcotráfico, as violações constitucionais na Guiné-Bissau, contrariamente ao que hoje apregoa o Presidente do PAIGC, não começaram a partir do conflito pessoal entre ele e o Presidente da República da Guiné-Bissau em Agosto de 2015. Ele e o PAIGC bem como todo o Povo Guineense, sabem bem disso!
Quando é que o PAIGC e o seu Presidente terão a ousadia e a honestidade de assumir que o PAIGC tem sido o descalabro da Guiné-Bissau, procurando mudar essa triste realidade, através de políticas focadas no reconhecimento dos erros do passado, para se projectar um futuro livre desses mesmos erros de sempre?
Quem foi que dirigiu a Guiné-Bissau desde a transição do regime colonial para o dirigismo do Estado Independente, no pós proclamação da independência a 24 de Setembro de 1973 até às primeiras eleições multipartidárias realizadas na Guiné-Bissau em 1994?
A culpa, a responsabilização, é dos "outros"?
Os "outros", felizmente ou infelizmente, em função da perspectiva de cada um, foram todos "produtos" das diversas sementes, plantações e, ou, "escolas" do PAIGC, ou não foi assim...?!
Vou a caminho dos 58 anos de vida e grande parte da minha vida tem sido dedicada a estudar a Guiné-Bissau, os meus irmãos guineenses, mas também, o PAIGC!
Com humildade, aceito muitas confrontações de ideias, posicionamentos, mas também com humildade, não posso deixar de dizer que quem quer participar num debate de ideias, deve preparar-se bem para o efeito.
Como escrevi uma vez, ainda não se cursa a Guiné-Bissau em nenhuma Universidade do Mundo. Nenhum diploma/certificado, relativo a um grau académico de quem quer que seja, foi alguma vez obtido/atribuído, tendo a Guiné-Bissau como unidade curricular e objecto de estudo científico em concreto, por isso, recomendo humildade a todos os guineenses, quando o que está em debate é a Guiné-Bissau, os seus Problemas, as suas crises e os seus responsáveis, mas também, as suas potencialidades, as soluções possíveis, e as suas figuras de referência, espalhadas pelo Mundo, que podem fazer a diferença na promoção duma Mudança de raiz, digna da Proclamação de uma nova República, e não um diploma, um certificado, em suma, um grau académico...!
Positiva e construtivamente.
Didinho 01.06.2019
O que o PAIGC e o seu líder querem ignorar e apagar da História contemporânea da Guiné-Bissau, é o facto de, a ausência da Justiça na Guiné-Bissau, ser culpa do PAIGC que impôs a sua injustiça à Justiça, enquanto Partido-Estado, permitindo todo o tipo de crimes e barbaridades na Guiné-Bissau, por via da sustentação da Impunidade.
A corrupção, o narcotráfico, as violações constitucionais na Guiné-Bissau, contrariamente ao que hoje apregoa o Presidente do PAIGC, não começaram a partir do conflito pessoal entre ele e o Presidente da República da Guiné-Bissau em Agosto de 2015. Ele e o PAIGC bem como todo o Povo Guineense, sabem bem disso!
Quando é que o PAIGC e o seu Presidente terão a ousadia e a honestidade de assumir que o PAIGC tem sido o descalabro da Guiné-Bissau, procurando mudar essa triste realidade, através de políticas focadas no reconhecimento dos erros do passado, para se projectar um futuro livre desses mesmos erros de sempre?
Quem foi que dirigiu a Guiné-Bissau desde a transição do regime colonial para o dirigismo do Estado Independente, no pós proclamação da independência a 24 de Setembro de 1973 até às primeiras eleições multipartidárias realizadas na Guiné-Bissau em 1994?
A culpa, a responsabilização, é dos "outros"?
Os "outros", felizmente ou infelizmente, em função da perspectiva de cada um, foram todos "produtos" das diversas sementes, plantações e, ou, "escolas" do PAIGC, ou não foi assim...?!
Vou a caminho dos 58 anos de vida e grande parte da minha vida tem sido dedicada a estudar a Guiné-Bissau, os meus irmãos guineenses, mas também, o PAIGC!
Com humildade, aceito muitas confrontações de ideias, posicionamentos, mas também com humildade, não posso deixar de dizer que quem quer participar num debate de ideias, deve preparar-se bem para o efeito.
Como escrevi uma vez, ainda não se cursa a Guiné-Bissau em nenhuma Universidade do Mundo. Nenhum diploma/certificado, relativo a um grau académico de quem quer que seja, foi alguma vez obtido/atribuído, tendo a Guiné-Bissau como unidade curricular e objecto de estudo científico em concreto, por isso, recomendo humildade a todos os guineenses, quando o que está em debate é a Guiné-Bissau, os seus Problemas, as suas crises e os seus responsáveis, mas também, as suas potencialidades, as soluções possíveis, e as suas figuras de referência, espalhadas pelo Mundo, que podem fazer a diferença na promoção duma Mudança de raiz, digna da Proclamação de uma nova República, e não um diploma, um certificado, em suma, um grau académico...!
Positiva e construtivamente.
Didinho 01.06.2019
Pass orange bissau - STOP EXPLOITING YOUR CUSTOMERS IN GUINÉ-BISSAU !
PLEASE, REGULATE YOUR SYSTEM
Pass.orange-bissau.com/Index.do - STOP EXPLOITING YOUR CUSTOMERS IN GUINÉ-BISSAU!!!
PLEASE, REGULATE YOUR SYSTEM
sexta-feira, 31 de maio de 2019
Primeira sessão parlamentar ordinária da décima legislatura terá lugar de 11 de Junho a 22 de Julho, notícia a Rádio NACIONAL
Segundo a Rádio NACIONAL, a deliberação é da Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular, ANP.
A Comissão Permanente da ANP exorta o Presidente da República para nomear o novo Primeiro-ministro, resultante das eleições legislativas de 10 março.
Aliu Cande
A Comissão Permanente da ANP exorta o Presidente da República para nomear o novo Primeiro-ministro, resultante das eleições legislativas de 10 março.
Aliu Cande
Só me resta acreditar que realmente a Guiné-Bissau não terá soluções a curto prazo.
Por Secuna Baldé
"Chegando a 23 de junho, (data final do mandato presidencial), sem que o Presidente da República, por vontade própria e não por ter estado impedido de o fazer, não tiver nomeado o primeiro-ministro, não tiver, eventualmente, fixado a data das eleições presidenciais e não tiver permitido o desbloqueamento e funcionamento das instituições políticas, a leitura política que faço é que o Presidente da República perde qualquer capacidade de continuar a ser Presidente da República e primeiro magistrado". Palavras do Domingos Simões Pereira em entrevista à Lusa, salientando que a legitimidade passa a ser da Assembleia Nacional Popular, cuja mesa o PAIGC preside.
Nha Mano de Farim, Senhor Eng. Domingos Simões Pereira, com todo respeito e consideração que nutro pelo senhor, ouvindo esse tipo de declaração vindo logo da sua pessoa, um ex - Primeiro-ministro e líder da maior força política do País (PAIGC), só me resta acreditar que realmente a Guiné-Bissau não terá soluções a curto prazo.
Sinceramente, essas declaração me levam a questionar se será falta de conhecimento da nossa constituição da República ou é má fé mesmo, com o intuito de agudizar ainda mais a crise que já existe e levar o país a uma guerra civil.
Se é de mã fé, o que Senhor tem a ganhar com esses tipos de discursos incendiários?
O povo que lhe deu o poder estão morrendo de fome e sofrendo a falta de medicamentos nos hospitais, funcionários sem salários à meses e o País está à beira de uma guerra?
Que culpa tem o Povo guineense, se foi você mesmo e o seu PAIGC que levou o dito "homem di 25", Dr. José Mário Vaz à Presidência da República?
Seja cauteloso e passivo nas suas declarações, Senhor Eng. esse povo espera outras atitudes e outras formas de fazer política, do jeito legalista e menos agressivo.
Nha Mantenhas
"Chegando a 23 de junho, (data final do mandato presidencial), sem que o Presidente da República, por vontade própria e não por ter estado impedido de o fazer, não tiver nomeado o primeiro-ministro, não tiver, eventualmente, fixado a data das eleições presidenciais e não tiver permitido o desbloqueamento e funcionamento das instituições políticas, a leitura política que faço é que o Presidente da República perde qualquer capacidade de continuar a ser Presidente da República e primeiro magistrado". Palavras do Domingos Simões Pereira em entrevista à Lusa, salientando que a legitimidade passa a ser da Assembleia Nacional Popular, cuja mesa o PAIGC preside.
Nha Mano de Farim, Senhor Eng. Domingos Simões Pereira, com todo respeito e consideração que nutro pelo senhor, ouvindo esse tipo de declaração vindo logo da sua pessoa, um ex - Primeiro-ministro e líder da maior força política do País (PAIGC), só me resta acreditar que realmente a Guiné-Bissau não terá soluções a curto prazo.
Sinceramente, essas declaração me levam a questionar se será falta de conhecimento da nossa constituição da República ou é má fé mesmo, com o intuito de agudizar ainda mais a crise que já existe e levar o país a uma guerra civil.
Se é de mã fé, o que Senhor tem a ganhar com esses tipos de discursos incendiários?
O povo que lhe deu o poder estão morrendo de fome e sofrendo a falta de medicamentos nos hospitais, funcionários sem salários à meses e o País está à beira de uma guerra?
Que culpa tem o Povo guineense, se foi você mesmo e o seu PAIGC que levou o dito "homem di 25", Dr. José Mário Vaz à Presidência da República?
Seja cauteloso e passivo nas suas declarações, Senhor Eng. esse povo espera outras atitudes e outras formas de fazer política, do jeito legalista e menos agressivo.
Nha Mantenhas
CÂMARA DE COMÉRCIO DA GUINÉ-BISSAU QUER NOVO GOVERNO PARA EVITAR MOMENTOS INDESEJÁVEIS A CLASSE EMPRESARIAL
O presidente da Câmara do Comércio da Guiné-Bissau exigiu o presidente da República a nomeação imediata do novo governo, “pois o pretexto de não nomeação é uma falsa justificação sem fundamento político e muito menos jurídico”.
António Nunes que falava num encontro com a imprensa esta sexta-feira (32 de maio) diz também que esta exigência é para evitar a classe empresarial a voltar a viver momentos indesejáveis.
“ A Câmara do Comércio exige José Mário Vaz a nomeação imediata do governo, pois, o pretexto de não nomear o governo até a data presente, é uma falsa justificação, sem fundamento político e muito menos jurídico”, diz para depois justificar que “ esta exigência é para evitar a classe empresarial e o sector privado em geral a não voltar a viver momentos indesejáveis quanto frágil que devia ser o motor para o desenvolvimento do país”, referiu.
Por outro lado, sublinhou que o ambiente de negócios e a saúde da economia no momento em que o país se encontra, não é saudável para o sector privado guineense “ o mesmo foi confirmado pela missão do fundo monetário internacional, com agravantes de está a decorrer num período muito importante para a economia da Guiné-Bissau, que é a exportação da castanha de caju”.
Entretanto, revelou que a produção de caju baixa a cada ano e daqui há á 6 anos não haverá caju.
“ No ano 2016, o país exportou 193 mil toneladas de castanha de caju, 2017, 163 mil toneladas, perdendo 26 mil toneladas. Em 2018, com previsão de 200 mil toneladas a exportar, só se conseguiu 147 mil toneladas. Portanto, este ano, se se conseguir exportar 130 mil toneladas, podemos considerar de positivo porque nenhum trabalho está a ser feito no sector de caju e se continuar assim, daqui a 6 anos não haverá castanha de caju”, aconselhou o empresário.
Por: Nautaran Marcos Có
radiosolmansi.net
António Nunes que falava num encontro com a imprensa esta sexta-feira (32 de maio) diz também que esta exigência é para evitar a classe empresarial a voltar a viver momentos indesejáveis.
“ A Câmara do Comércio exige José Mário Vaz a nomeação imediata do governo, pois, o pretexto de não nomear o governo até a data presente, é uma falsa justificação, sem fundamento político e muito menos jurídico”, diz para depois justificar que “ esta exigência é para evitar a classe empresarial e o sector privado em geral a não voltar a viver momentos indesejáveis quanto frágil que devia ser o motor para o desenvolvimento do país”, referiu.
Por outro lado, sublinhou que o ambiente de negócios e a saúde da economia no momento em que o país se encontra, não é saudável para o sector privado guineense “ o mesmo foi confirmado pela missão do fundo monetário internacional, com agravantes de está a decorrer num período muito importante para a economia da Guiné-Bissau, que é a exportação da castanha de caju”.
Entretanto, revelou que a produção de caju baixa a cada ano e daqui há á 6 anos não haverá caju.
“ No ano 2016, o país exportou 193 mil toneladas de castanha de caju, 2017, 163 mil toneladas, perdendo 26 mil toneladas. Em 2018, com previsão de 200 mil toneladas a exportar, só se conseguiu 147 mil toneladas. Portanto, este ano, se se conseguir exportar 130 mil toneladas, podemos considerar de positivo porque nenhum trabalho está a ser feito no sector de caju e se continuar assim, daqui a 6 anos não haverá castanha de caju”, aconselhou o empresário.
Por: Nautaran Marcos Có
radiosolmansi.net
Na Guiné-Bissau e creio que em todo o mundo democrático, independentemente dos sistemas, não há eleições governativas!
Por Fernando Casimiro
É preciso desmentir categoricamente a tese de que o Povo votou para a nomeação de um Primeiro-ministro e de um Governo, nas eleições Legislativas de 10 de Março passado, na Guiné-Bissau!
Já escrevi e já disse para quem me quis ler e ouvir, e volto a repetir, para quem quiser ler ou ouvir, incluindo as diversas organizações internacionais credenciadas na Guiné-Bissau que, na Guiné-Bissau e creio que em todo o mundo democrático, independentemente dos sistemas, não há eleições governativas!
Na Guiné-Bissau, há eleições Presidenciais, Legislativas e Autárquicas, ainda que estas nunca tenham sido realizadas. E já agora, porquê? Na minha modesta opinião resumida, porque os mesmos de sempre nunca quiseram a descentralização e a desconcentração do poder Executivo e Administrativo do Estado, para que a autonomia institucional derivante dessa descentralização e desconcentração, não obrigasse a uma política virada para a autonomia da gestão dos fundos públicos, incluídos no Orçamento Geral do Estado, para uma execução e administração na perspectiva autónoma do Poder Local, quiçá, Autárquico, mas sim, eternamente executada e administrada pelo Poder executivo e administrativo, central, quiçá, do Governo. Tomem lá as migalhas, senhores governadores regionais, porque eu, Primeiro-ministro, assim decido...
É o que tem acontecido na Guiné-Bissau desde sempre e que tem impedido a realização das eleições autárquicas!
Voltando ao voto do Povo nas eleições legislativas de 10 de Março último, a esse Povo foi dado uma "formação cívica" financiada pelos parceiros internacionais.
Por acaso, na formação cívica, havia alguma referência de se estar a preparar o Povo para votar numa eleição governativa, ou era para votar nas eleições legislativas, quiçá, em listas de candidatos de Partidos Políticos à Assembleia Nacional Popular, e por via disso, para eleger Deputados, ou seja, os Representantes de TODO O POVO?
Um Deputado é sinónimo de Governante e vice-versa? NÃO!
O exercício de funções do Deputado é incompatível com uma série de outras funções, incluindo as de Governante!
Quem figurou nalguma lista de candidatura como candidato a Ministro, Secretário de Estado e por aí fora e foi votado nesse âmbito, nas eleições legislativas de 10 de Março passado na Guiné-Bissau?
Por acaso, a Assembleia Nacional Popular e o Governo, enquanto órgãos de soberania, têm as mesmas competências constitucionais?
É ou não um facto que a Assembleia Nacional Popular não depende de nenhum Governo para manter o exercício da legislatura, e sim, do Presidente da República e que um Governo não sustenta nenhum Parlamento, por depender precisamente do Parlamento?
É ou não um facto que, à luz da Constituição da República da Guiné-Bissau, no seu Artigo 103.º, o Governo é politicamente responsável perante o Presidente da República e perante a Assembleia Nacional Popular?
É ou não um facto que a base para a nomeação/manutenção de qualquer que seja o Governo, no nosso Regime Semi-presidencialista, depende da Confiança da Assembleia Nacional Popular (por via da sustentação de uma maioria parlamentar que garanta a estabilidade política e governativa)?
O que significa a realização de eleições Legislativas na Guiné-Bissau e para os Guineenses, afinal?
Que os guineenses votaram em listas de candidatos a Primeiro-ministro, Ministro, Secretário de Estado?
NÃO!
Não enganem mais o nosso POVO!
O Povo votou nos seus representantes (Deputados), para a Casa do Povo, quiçá, Assembleia Nacional Popular.
A Assembleia Nacional Popular não é o Governo e o Governo não é a Assembleia Nacional Popular!
A sede da Assembleia Nacional Popular não é o Palácio do Governo e o Palácio do Governo não é a sede da Assembleia Nacional Popular!
O Presidente da Assembleia Nacional Popular não é o Primeiro-ministro e o Primeiro-ministro não é o Presidente da Assembleia Nacional Popular.
Os Ministros e os Secretários de Estado não são Deputados em exercício de funções e os Deputados em exercício de funções não podem ser Ministros ou Secretários de Estado.
Posto isto, por que insistir na nomeação e legitimação de um Governo, sem a conclusão do processo das eleições legislativas, que não começa, nem acaba com a votação do Povo eleitor, mas sim, pela legitimação e validação do processo legal estabelecido quer pela Constituição da República, quer pela Lei-Eleitoral e pelo Regimento da Assembleia Nacional Popular e que tem na Assembleia Nacional Popular a sua sede de decisão/viabilização?
Se a Verdade Liberta, não menos Verdade é admitir que a Lucidez também complementa a libertação através da Verdade!
Positiva e construtivamente.
Didinho 31.05.2019
É preciso desmentir categoricamente a tese de que o Povo votou para a nomeação de um Primeiro-ministro e de um Governo, nas eleições Legislativas de 10 de Março passado, na Guiné-Bissau!
Já escrevi e já disse para quem me quis ler e ouvir, e volto a repetir, para quem quiser ler ou ouvir, incluindo as diversas organizações internacionais credenciadas na Guiné-Bissau que, na Guiné-Bissau e creio que em todo o mundo democrático, independentemente dos sistemas, não há eleições governativas!
Na Guiné-Bissau, há eleições Presidenciais, Legislativas e Autárquicas, ainda que estas nunca tenham sido realizadas. E já agora, porquê? Na minha modesta opinião resumida, porque os mesmos de sempre nunca quiseram a descentralização e a desconcentração do poder Executivo e Administrativo do Estado, para que a autonomia institucional derivante dessa descentralização e desconcentração, não obrigasse a uma política virada para a autonomia da gestão dos fundos públicos, incluídos no Orçamento Geral do Estado, para uma execução e administração na perspectiva autónoma do Poder Local, quiçá, Autárquico, mas sim, eternamente executada e administrada pelo Poder executivo e administrativo, central, quiçá, do Governo. Tomem lá as migalhas, senhores governadores regionais, porque eu, Primeiro-ministro, assim decido...
É o que tem acontecido na Guiné-Bissau desde sempre e que tem impedido a realização das eleições autárquicas!
Voltando ao voto do Povo nas eleições legislativas de 10 de Março último, a esse Povo foi dado uma "formação cívica" financiada pelos parceiros internacionais.
Por acaso, na formação cívica, havia alguma referência de se estar a preparar o Povo para votar numa eleição governativa, ou era para votar nas eleições legislativas, quiçá, em listas de candidatos de Partidos Políticos à Assembleia Nacional Popular, e por via disso, para eleger Deputados, ou seja, os Representantes de TODO O POVO?
Um Deputado é sinónimo de Governante e vice-versa? NÃO!
O exercício de funções do Deputado é incompatível com uma série de outras funções, incluindo as de Governante!
Quem figurou nalguma lista de candidatura como candidato a Ministro, Secretário de Estado e por aí fora e foi votado nesse âmbito, nas eleições legislativas de 10 de Março passado na Guiné-Bissau?
Por acaso, a Assembleia Nacional Popular e o Governo, enquanto órgãos de soberania, têm as mesmas competências constitucionais?
É ou não um facto que a Assembleia Nacional Popular não depende de nenhum Governo para manter o exercício da legislatura, e sim, do Presidente da República e que um Governo não sustenta nenhum Parlamento, por depender precisamente do Parlamento?
É ou não um facto que, à luz da Constituição da República da Guiné-Bissau, no seu Artigo 103.º, o Governo é politicamente responsável perante o Presidente da República e perante a Assembleia Nacional Popular?
É ou não um facto que a base para a nomeação/manutenção de qualquer que seja o Governo, no nosso Regime Semi-presidencialista, depende da Confiança da Assembleia Nacional Popular (por via da sustentação de uma maioria parlamentar que garanta a estabilidade política e governativa)?
O que significa a realização de eleições Legislativas na Guiné-Bissau e para os Guineenses, afinal?
Que os guineenses votaram em listas de candidatos a Primeiro-ministro, Ministro, Secretário de Estado?
NÃO!
Não enganem mais o nosso POVO!
O Povo votou nos seus representantes (Deputados), para a Casa do Povo, quiçá, Assembleia Nacional Popular.
A Assembleia Nacional Popular não é o Governo e o Governo não é a Assembleia Nacional Popular!
A sede da Assembleia Nacional Popular não é o Palácio do Governo e o Palácio do Governo não é a sede da Assembleia Nacional Popular!
O Presidente da Assembleia Nacional Popular não é o Primeiro-ministro e o Primeiro-ministro não é o Presidente da Assembleia Nacional Popular.
Os Ministros e os Secretários de Estado não são Deputados em exercício de funções e os Deputados em exercício de funções não podem ser Ministros ou Secretários de Estado.
Posto isto, por que insistir na nomeação e legitimação de um Governo, sem a conclusão do processo das eleições legislativas, que não começa, nem acaba com a votação do Povo eleitor, mas sim, pela legitimação e validação do processo legal estabelecido quer pela Constituição da República, quer pela Lei-Eleitoral e pelo Regimento da Assembleia Nacional Popular e que tem na Assembleia Nacional Popular a sua sede de decisão/viabilização?
Se a Verdade Liberta, não menos Verdade é admitir que a Lucidez também complementa a libertação através da Verdade!
Positiva e construtivamente.
Didinho 31.05.2019
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