O presidente da Câmara do Comércio da Guiné-Bissau exigiu o presidente da República a nomeação imediata do novo governo, “pois o pretexto de não nomeação é uma falsa justificação sem fundamento político e muito menos jurídico”.
António Nunes que falava num encontro com a imprensa esta sexta-feira (32 de maio) diz também que esta exigência é para evitar a classe empresarial a voltar a viver momentos indesejáveis.
“ A Câmara do Comércio exige José Mário Vaz a nomeação imediata do governo, pois, o pretexto de não nomear o governo até a data presente, é uma falsa justificação, sem fundamento político e muito menos jurídico”, diz para depois justificar que “ esta exigência é para evitar a classe empresarial e o sector privado em geral a não voltar a viver momentos indesejáveis quanto frágil que devia ser o motor para o desenvolvimento do país”, referiu.
Por outro lado, sublinhou que o ambiente de negócios e a saúde da economia no momento em que o país se encontra, não é saudável para o sector privado guineense “ o mesmo foi confirmado pela missão do fundo monetário internacional, com agravantes de está a decorrer num período muito importante para a economia da Guiné-Bissau, que é a exportação da castanha de caju”.
Entretanto, revelou que a produção de caju baixa a cada ano e daqui há á 6 anos não haverá caju.
“ No ano 2016, o país exportou 193 mil toneladas de castanha de caju, 2017, 163 mil toneladas, perdendo 26 mil toneladas. Em 2018, com previsão de 200 mil toneladas a exportar, só se conseguiu 147 mil toneladas. Portanto, este ano, se se conseguir exportar 130 mil toneladas, podemos considerar de positivo porque nenhum trabalho está a ser feito no sector de caju e se continuar assim, daqui a 6 anos não haverá castanha de caju”, aconselhou o empresário.
Por: Nautaran Marcos Có
radiosolmansi.net
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