terça-feira, 31 de julho de 2018
Segurança marítima e luta contra o terrorismo na agenda da cimeira da CEDEAO em Lomé
A segurança marítima e a luta contra o terrorismo fazem parte da agenda da primeira cimeira conjunta das Comunidades Económicas de Desenvolvimento da África Ocidental (CEDEAO) e do Estados da África Central (CEEAC), que se realiza em Lomé, capital do Togo.
São Tomé e Príncipe fez-se representar pelo chefe do governo. Patrice Trovoada acrescentou antes de viajar que os responsáveis reunidos a partir desta segunda-feira vão debruçar-se também sobre outros assuntos “comuns” afetos às duas organizações da sub-região africana.
A CEEAC e a CEDEAO pretendem com a cimeira lançar as bases para uma atuação concertada perante os desafios comuns, bem como a criação de uma plataforma permanente para a troca de informações, no quadro do reforço da cooperação sobre paz, segurança e estabilidade nas duas sub-regiões africanas.
Os países das duas organizações sub-regionais propõem-se identificar formas de melhorar as condições sociais das populações e encontrar soluções duradouras para garantir a proteção e a assistência às vítimas de conflitos políticos, catástrofes humanitárias, sociais e ambientais.
A CEDEAO, criada em 1975, tem a sede em Abuja, Nigéria. A população ronda os 350 milhões de habitantes. Fazem parte, o Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné-Bissau, Guiné-Conacri, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.
A CEEAC surgiu em Libreville, Gabão, em outubro de 1983. Tem uma população estimada em 130 milhões de habitantes. A comunidade é composta por Angola, Camarões, Burundi, Chade, Gabão, Guiné equatorial, República Centro Africana, República Democrática do Congo (RDC), República do Congo, Ruanda e São Tomé e Príncipe.
Fonte: e-global.pt
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terça-feira, julho 31, 2018
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segunda-feira, 30 de julho de 2018
CNE APROVA BOLETIM DE INSCRIÇÃO PARA RECENSEAMENTO ELEITORAL
A Comissão Nacional das Eleições, através do secretariado-executivo, aprovou esta segunda-feira, 30 de julho de 2018, o boletim de inscrição para o recenseamento eleitoral, cujo início está previsto para o dia 23 de agosto.
A informação foi avançada hoje através de uma nota informativa do Gabinete da Comunicação Social e Assuntos Jurídicos da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e, que a redação d’O Democrata, teve acesso.
De acordo com a nota, a lei eleitoral [lei nº11/2013], a lei do recenseamento eleitoral, cabe à CNE as prorrogativas de aprovar o modelo do boletim de inscrição do recenseamento eleitoral.
A aprovação do boletim de inscrição do recenseamento [ficha onde constam dados pessoais de eleitores] é um dos passos importantes do processo do registo de potenciais eleitores guineenses no âmbito das eleições legislativas de 18 de novembro próximo.
Por: Redação
OdemocrataGB
A informação foi avançada hoje através de uma nota informativa do Gabinete da Comunicação Social e Assuntos Jurídicos da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e, que a redação d’O Democrata, teve acesso.
De acordo com a nota, a lei eleitoral [lei nº11/2013], a lei do recenseamento eleitoral, cabe à CNE as prorrogativas de aprovar o modelo do boletim de inscrição do recenseamento eleitoral.
A aprovação do boletim de inscrição do recenseamento [ficha onde constam dados pessoais de eleitores] é um dos passos importantes do processo do registo de potenciais eleitores guineenses no âmbito das eleições legislativas de 18 de novembro próximo.
Por: Redação
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segunda-feira, julho 30, 2018
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GOVERNO GUINEESE PROPÕE A CENTRAL SINDICAL SALÁRIO BASE A 50 MIL FRANCOS CFA
O Ministro da Função Pública, Reforma Administrativa e Trabalho, Fernando Gomes, revelou aos jornalistas de que o seu pelouro já apresentou nova tabela “como proposta para o reajuste salarial com um salário mínimo de 50 mil francos CFA”.
O governante falava hoje, 30 de Julho 2018, depois de uma audiência na sede da Assembleia Nacional Popular com a Comissão Parlamentar Especializada para a Área da Reforma na Função Pública e Trabalho.
“A proposta já foi entregue à direção da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné – Central Sindical (UNTG-CS) para analisar e se posicionar”, contou a’O Democrata Fernando Gomes.
O responsável da função pública lembra que apesar do seu ministério ter “feito o trabalho” que lhe compete, aguarda-se pelo Ministério da Económica e Finanças que deve apreciar a viabilidade da implementação da referida proposta sobre o reajuste salarial na administração pública guineense.
A central sindical que representa cerca de 32 mil servidores públicos cujo salário mínimo líquido é de 29.500 FCFA (45 euros) recorreu às vagas de greves desde maio passado para exigir do governo guinenense, entre outras, o reajuste salarial.
De acordo com Fernando Gomes que coordena os trabalhos, o seu ministério chegou à conclusão que resultou na proposta de 50 mil francos CFA [76 euros] graças a um trabalho conjunto realizado com a comissão negocial do sindicato, mas deixa claro que a proposta resulta da simulação de cortes de subsídios e algumas regalias que alguns titulares de cargos públicos usufruem.
Em reação às declarações do Primeiro-Ministro que prometeu tomar as rédeas de negociação com a UNTG, Fernando Gomes lamenta o sucedido e acrescenta que o chefe do executivo devia pedir primeiro as informações necessárias antes de prestar tais declarações à imprensa, porque, segundo disse, foi o próprio líder do governo que lhe incumbiu a tal tarefa.
A UNTG declina-se ao convite para participar no ato oficial de celebração do ‘Dia 03 de Agosto’, data comemorativa dos ‘Mártires de Pindjiguiti’, simbolizando o dia dos trabalhadores da Guiné-Bissau. Sobre o assunto, Fernando Gomes acredita que os responsáveis da central sindical guineense reconsideriam suas posições e tomarão parte na cerimónia oficial do dia 03 de Agosto de 2018.
Por: Sene CAMARÁ
Foto: SC
odemocratagb.com
O governante falava hoje, 30 de Julho 2018, depois de uma audiência na sede da Assembleia Nacional Popular com a Comissão Parlamentar Especializada para a Área da Reforma na Função Pública e Trabalho.
“A proposta já foi entregue à direção da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné – Central Sindical (UNTG-CS) para analisar e se posicionar”, contou a’O Democrata Fernando Gomes.
O responsável da função pública lembra que apesar do seu ministério ter “feito o trabalho” que lhe compete, aguarda-se pelo Ministério da Económica e Finanças que deve apreciar a viabilidade da implementação da referida proposta sobre o reajuste salarial na administração pública guineense.
A central sindical que representa cerca de 32 mil servidores públicos cujo salário mínimo líquido é de 29.500 FCFA (45 euros) recorreu às vagas de greves desde maio passado para exigir do governo guinenense, entre outras, o reajuste salarial.
De acordo com Fernando Gomes que coordena os trabalhos, o seu ministério chegou à conclusão que resultou na proposta de 50 mil francos CFA [76 euros] graças a um trabalho conjunto realizado com a comissão negocial do sindicato, mas deixa claro que a proposta resulta da simulação de cortes de subsídios e algumas regalias que alguns titulares de cargos públicos usufruem.
Em reação às declarações do Primeiro-Ministro que prometeu tomar as rédeas de negociação com a UNTG, Fernando Gomes lamenta o sucedido e acrescenta que o chefe do executivo devia pedir primeiro as informações necessárias antes de prestar tais declarações à imprensa, porque, segundo disse, foi o próprio líder do governo que lhe incumbiu a tal tarefa.
A UNTG declina-se ao convite para participar no ato oficial de celebração do ‘Dia 03 de Agosto’, data comemorativa dos ‘Mártires de Pindjiguiti’, simbolizando o dia dos trabalhadores da Guiné-Bissau. Sobre o assunto, Fernando Gomes acredita que os responsáveis da central sindical guineense reconsideriam suas posições e tomarão parte na cerimónia oficial do dia 03 de Agosto de 2018.
Por: Sene CAMARÁ
Foto: SC
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segunda-feira, julho 30, 2018
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30 de julho - Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas
Todos os países do mundo são afetados pelo tráfico de seres humanos, seja como país de origem, trânsito ou destino das vítimas. As crianças representam quase um terço das vítimas de tráfico de seres humanos em todo o mundo, de acordo com o Relatório Global do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime sobre Tráfico de Pessoas. Além disso, mulheres e meninas representam 71% das vítimas de tráfico de seres humanos, afirma o relatório.
Em 2010, a Assembléia Geral adotou o Plano Global de Ação para Combater o Tráfico de Pessoas, instando os governos mundiais a tomar medidas coordenadas e corretas para derrotar este flagelo. O Plano apela a integrar a luta contra o tráfico de seres humanos nos programas mais amplos da ONU, a fim de impulsionar o desenvolvimento e fortalecer a segurança em todo o mundo. Uma das disposições cruciais do Plano é o estabelecimento de um Fundo Fiduciário Voluntário da ONU para vítimas de tráfico, especialmente mulheres e crianças.
O Fundo Fiduciário facilita a assistência efetiva e a proteção das vítimas do tráfico, através de doações a ONGs especializadas. Nos próximos anos, pretende dar prioridade às vítimas provenientes de um contexto de conflito armado e daquelas identificadas entre os grandes fluxos de refugiados e de migração. Também focará sua assistência em vítimas de exploração sexual, remoção de órgãos, mendigagem forçada, criminalidade forçada e propósitos emergentes de exploração (por exemplo, remoção de pele, pornografia on-line).
#HumanTrafficking #EndHumanTrafficking
Fonte: ONU na Guiné-Bissau
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segunda-feira, julho 30, 2018
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ENA INFORMA AOS ESTUDANTES QUE OS RESULTADOS JA ESTÃO DISPONIVEIS
A Escola Nacional da Administração da Guiné-Bissau (ENA) comunica a todos os estudantes do curso médio da administração, contabilidade e gestão, que os resultados finais do ano lectivo 2017/2018 ja estão disponiveis apartrir desta segunda-feira, 30 de julho do ano em curso.
Bissau On-line
Bissau On-line
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segunda-feira, julho 30, 2018
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CHINA DISPONÍVEL PARA APOIAR ELEIÇOES LEGISLATIVAS NA GUINE-BISSAU
A Republica Popular da China, mostrou-se disponível para dar o seu apoio para a realização das eleições legislativas na Guiné-Bissau, previstas para o mês de Novembro do ano em curso.
A garantia foi dada a imprensa esta segunda-feira (30.07), pelo Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário daquele país asiático acreditado na Guiné-Bissau, a saída de uma audiência com o líder do parlamento guineense, Cipriano Cassama, no hemiciclo, em Bissau.
Aos jornalistas, Jin Hong Jun, sublinhou que a realização do escrutínio é crucial o processo politico e a China disponível para apoiar a Guiné-Bissau neste processo.
“Nós vemos com bons olhos todo este andamento, visto que as eleições legislativas são cruciais para o processo politico e nós apoiamos este processo, daí já temos a data marcada, por isso, esperamos que tudo corra bem”, referiu Hong Jun, na sua curta declaração a imprensa.
Para anunciar o apoio do seu país para realização das eleições legislativas, o diplomata chines, realçou ainda as iniciativas que são tomadas pelas autoridades guineenses para que o processo tenha lugar na data marcada pelo chefe de Estado, José Mario Vaz.
De referir que recentemente o primeiro-ministro português, António Costa, declarou em Cabo Verde que Portugal está disponível para assegurar todo o apoio humano, técnico e financeiro para a realização do escrutínio.
Costa avançou, ainda, que já em Santa Maria se tinha reunido com o Presidente da Republica, José Mário Vaz, a quem reafirmou a posição portuguesa.
Mario Vaz, anunciou em Cabo-Verde, a margem da XII Cimeira de chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que o país tem um défice financeiro a rondar três milhões de euros para fechar o orçamento para a realização das eleições legislativas.
Por: Alison Cabral
radiojovem.info
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segunda-feira, julho 30, 2018
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Empresários guineense queixam-se de dificuldades para exportar caju para Índia
Os empresários guineenses que operam no setor do caju queixaram-se hoje do impacto da greve dos funcionários aduaneiros na exportação para a Índia daquele que é o principal produto agrícola do país,
Agnelo Gomes e Fernando Flamengo, também membros da associação de importadores e exportadores da Guiné-Bissau revelaram que "há mais de 20 dias" que os contentores carregados com castanha de caju aguardam por ordens de embarque em navios no porto de Bissau.
Os exportadores queixam-se da "falta de respostas" de funcionários das Alfandegas que aderiram uma greve geral, de oito dias, convocada pela central sindical UNTG (União Nacional dos Trabalhadores da Guiné).
Para serem embarcados nos navios, os contentores têm que passar por "um cordão aduaneiro", precisou Agnelo Gomes, dando cumprimento às formalidades perante o Estado guineense.
Segundo Gomes, até ao momento foram exportadas 48 mil das cerca de 170 mil toneladas que o Governo conta escoar para Índia.
"Todas as empresas apenas só conseguiram exportar 20/30 por cento de toda castanha", observou Agnelo Gomes, sublinhando que o produto que está no porto deveria estar na Índia desde maio.
O empresário afirma que há o risco de o comprador indiano impor um preço mais baixo aos exportadores guineenses.
Por ficar parado durante mais de 20 dias no porto de Bissau e durar mais 42 dias de viagem até Índia, o caju guineense está assim em risco de perder valor do mercado, assinalou Fernando Flamengo.
De acordo com Flamengo, perante todos esses condicionalismos, o comprador acaba por impor pagar menos ou então descontar 300 dólares (cerca de 256 euros) por cada contentor.
Os dois empresários alertam ainda para o facto de que mais de 70 mil toneladas do caju se encontrarem ainda nas mãos dos produtores.
dn.pt/lusa
Agnelo Gomes e Fernando Flamengo, também membros da associação de importadores e exportadores da Guiné-Bissau revelaram que "há mais de 20 dias" que os contentores carregados com castanha de caju aguardam por ordens de embarque em navios no porto de Bissau.
Os exportadores queixam-se da "falta de respostas" de funcionários das Alfandegas que aderiram uma greve geral, de oito dias, convocada pela central sindical UNTG (União Nacional dos Trabalhadores da Guiné).
Para serem embarcados nos navios, os contentores têm que passar por "um cordão aduaneiro", precisou Agnelo Gomes, dando cumprimento às formalidades perante o Estado guineense.
Segundo Gomes, até ao momento foram exportadas 48 mil das cerca de 170 mil toneladas que o Governo conta escoar para Índia.
"Todas as empresas apenas só conseguiram exportar 20/30 por cento de toda castanha", observou Agnelo Gomes, sublinhando que o produto que está no porto deveria estar na Índia desde maio.
O empresário afirma que há o risco de o comprador indiano impor um preço mais baixo aos exportadores guineenses.
Por ficar parado durante mais de 20 dias no porto de Bissau e durar mais 42 dias de viagem até Índia, o caju guineense está assim em risco de perder valor do mercado, assinalou Fernando Flamengo.
De acordo com Flamengo, perante todos esses condicionalismos, o comprador acaba por impor pagar menos ou então descontar 300 dólares (cerca de 256 euros) por cada contentor.
Os dois empresários alertam ainda para o facto de que mais de 70 mil toneladas do caju se encontrarem ainda nas mãos dos produtores.
dn.pt/lusa
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segunda-feira, julho 30, 2018
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Guiné-Bissau e Senegal discutem acordo de exploração conjunta de zona rica em peixe e hidrocarbonetos
A Guiné-Bissau e o Senegal discutem de quarta-feira até sexta-feira, em Dacar, o acordo de exploração conjunta de uma zona que se acredita ser rica em peixe, petróleo e gás, anunciou uma nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros guineense.
A chamada Zona de Exploração Conjunta (ZEC), entre a Guiné-Bissau e o Senegal foi constituída em 1993, após disputas dirimidas nos tribunais internacionais.
A zona em apreço comporta cerca de 25 mil quilómetros quadrados da plataforma continental e é gerida por uma agência de gestão e cooperação, baseada em Dacar, atualmente presidida pelo antigo primeiro-ministro guineense, Artur Silva.
A ZEC é considerada rica em recursos haliêuticos, cuja exploração determina 50% para cada um dos Estados e ainda hidrocarbonetos (petróleo e gás), mas ainda em fase de prospeção.
Caso venham a ser encontrados petróleo e gás, a Guiné-Bissau ficaria com 15% daqueles produtos e o Senegal com 85%.
A Guiné-Bissau dispensou 46% do seu território marítimo para constituir a ZEC e o Senegal 54%.
Especialistas em petróleo acreditam que a zona, constituída por águas rasas, profundas e muito profundas, "é particularmente atrativa" em hidrocarbonetos.
Volvidos 20 anos de vigência do acordo, em dezembro de 2014, o Presidente guineense, José Mário Vaz, comunicou ao Senegal que estava a renunciar ao princípio de renovação automática do compromisso, exigindo a abertura de novas negociações.
Os dois Governos criaram imediatamente comissões técnicas para o efeito e que já se encontraram tanto em Bissau como em Dacar, por duas vezes.
Nesta terceira ronda negocial, prevista para decorrer nos dias 01, 02 e 03 de agosto, a Guiné-Bissau irá reafirmar a sua determinação em rever o quadro jurídico da zona marítima de exploração conjunta de forma a adequá-lo às evoluções ao nível do direito internacional, das ciências do mar bem como aos interesses dos dois países, diz a nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros guineense.
Nos últimos dias, diversas personalidades da sociedade civil guineense têm-se vindo a manifestar, pedindo a José Mário Vaz para cancelar o reinício das negociações com o Senegal, para permitir um "grande debate nacional" sobre o assunto e desta forma, dizem, preparar uma estratégia para as novas conversações.
Uma petição pública endereçada a José Mário Vaz está a circular nas redes sociais, impulsionada por personalidades como o ex-chefe da diplomacia guineense, João José "Huco" Monteiro, o escritor Fernando Casimiro, o sociólogo Miguel de Barros e a ativista cívica Francisca "Zinha" Vaz.
Os subscritores da carta dirigida a José Mário Vaz exigem "um novo realismo percentual face ao exagerado desequilíbrio que caracterizou a divisão de ganhos sobre os recursos petrolíferos e haliêuticos da zona comum, no anterior acordo".
A comissão guineense, que já se deslocou ao Senegal para as conversações, afirma-se disponível para receber contribuições de instituições técnicos versados no assunto e ainda que aprecia o interesse da sociedade civil.
dn.pt/lusa
A chamada Zona de Exploração Conjunta (ZEC), entre a Guiné-Bissau e o Senegal foi constituída em 1993, após disputas dirimidas nos tribunais internacionais.
A zona em apreço comporta cerca de 25 mil quilómetros quadrados da plataforma continental e é gerida por uma agência de gestão e cooperação, baseada em Dacar, atualmente presidida pelo antigo primeiro-ministro guineense, Artur Silva.
A ZEC é considerada rica em recursos haliêuticos, cuja exploração determina 50% para cada um dos Estados e ainda hidrocarbonetos (petróleo e gás), mas ainda em fase de prospeção.
Caso venham a ser encontrados petróleo e gás, a Guiné-Bissau ficaria com 15% daqueles produtos e o Senegal com 85%.
A Guiné-Bissau dispensou 46% do seu território marítimo para constituir a ZEC e o Senegal 54%.
Especialistas em petróleo acreditam que a zona, constituída por águas rasas, profundas e muito profundas, "é particularmente atrativa" em hidrocarbonetos.
Volvidos 20 anos de vigência do acordo, em dezembro de 2014, o Presidente guineense, José Mário Vaz, comunicou ao Senegal que estava a renunciar ao princípio de renovação automática do compromisso, exigindo a abertura de novas negociações.
Os dois Governos criaram imediatamente comissões técnicas para o efeito e que já se encontraram tanto em Bissau como em Dacar, por duas vezes.
Nesta terceira ronda negocial, prevista para decorrer nos dias 01, 02 e 03 de agosto, a Guiné-Bissau irá reafirmar a sua determinação em rever o quadro jurídico da zona marítima de exploração conjunta de forma a adequá-lo às evoluções ao nível do direito internacional, das ciências do mar bem como aos interesses dos dois países, diz a nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros guineense.
Nos últimos dias, diversas personalidades da sociedade civil guineense têm-se vindo a manifestar, pedindo a José Mário Vaz para cancelar o reinício das negociações com o Senegal, para permitir um "grande debate nacional" sobre o assunto e desta forma, dizem, preparar uma estratégia para as novas conversações.
Uma petição pública endereçada a José Mário Vaz está a circular nas redes sociais, impulsionada por personalidades como o ex-chefe da diplomacia guineense, João José "Huco" Monteiro, o escritor Fernando Casimiro, o sociólogo Miguel de Barros e a ativista cívica Francisca "Zinha" Vaz.
Os subscritores da carta dirigida a José Mário Vaz exigem "um novo realismo percentual face ao exagerado desequilíbrio que caracterizou a divisão de ganhos sobre os recursos petrolíferos e haliêuticos da zona comum, no anterior acordo".
A comissão guineense, que já se deslocou ao Senegal para as conversações, afirma-se disponível para receber contribuições de instituições técnicos versados no assunto e ainda que aprecia o interesse da sociedade civil.
dn.pt/lusa
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segunda-feira, julho 30, 2018
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Quinino em xarope está fora do protocolo de tratamento da malária, alerta Governo
As autoridades angolanas alertaram hoje que o quinino em xarope ou gotas e a associação dos fármacos "Artesunato" e "Fansidar" para o tratamento da malária "não constam" do Protocolo Nacional de Tratamento da Malária, desaconselhando a sua compra.
O alerta foi transmitido hoje à agência Lusa pelo coordenador do Programa Nacional de Controlo da Malária de Angola, José Franco Martins, que defendeu nova regulamentação na "aquisição desses fármacos" no país, pois, alertou, podem trazer "graves complicações aos pacientes".
"No nosso protocolo para a gestão de malária não consta nenhuma apresentação de quinino em xarope, mas temos vimos a observar que circula no país" e "desaconselhamos a aquisição", sublinhou.
Existem "outras associações, como as do "Artesunato" mais o 'Fansidar'. Consta que o ''Fansidar' isolado serve para o tratamento da malária na mulher grávida. Se isso já é errado, a associação com o 'Artesunato' deve ser evitada para a mulher gestante", alertou.
A malária é primeira causa de morte em Angola, seguida dos acidentes de viação e da tuberculose.
De acordo com José Franco Martins, constam do Protocolo Nacional de Tratamento da doença formulações para gestão das malárias simples, grave e também em mulheres grávidas.
Para o responsável do departamento afecto ao Ministério da Saúde de Angola, a existência desses fármacos no país é fruto de "algum desconhecimento, sobretudo dos importadores", pelo que reiterou a "harmonização das aquisições e comunicação constante com as autoridades".
"Devemos levar ao conhecimento deles, e de forma permanente, o que está plasmado no protocolo nacional para estarmos alinhados e para que se façam aquisições de formulações que utilizamos", defendeu.
"Devemos também levar ao conhecimento deles que adquiram os medicamentos recomendáveis pelo órgão que rege a Saúde no mundo e no país, em particular de forma a que evitemos situações negativas, associadas com formulações que não são recomendadas", rematou.
Segundo os dados oficiais do Ministério da Saúde angolano, até Junho, Angola registou esta ano cerca de milhão e meio de casos de malária, que provocaram 3.853 mortos, constituindo a primeira causa de morte no país.
Face ao actual quando, as autoridades sanitárias angolanas já caracterizam 2018 como um ano epidemiológico, sendo as províncias do Cuanza Norte, Bengo e Huambo as mais endémicas.
Luanda, a capital de Angola, inclui-se na lista de províncias mais afectadas pela doença, com o registo, no primeiro trimestre deste ano, de mais de 240 mil casos de malária.
lifestyle.sapo.ao
O alerta foi transmitido hoje à agência Lusa pelo coordenador do Programa Nacional de Controlo da Malária de Angola, José Franco Martins, que defendeu nova regulamentação na "aquisição desses fármacos" no país, pois, alertou, podem trazer "graves complicações aos pacientes".
"No nosso protocolo para a gestão de malária não consta nenhuma apresentação de quinino em xarope, mas temos vimos a observar que circula no país" e "desaconselhamos a aquisição", sublinhou.
Existem "outras associações, como as do "Artesunato" mais o 'Fansidar'. Consta que o ''Fansidar' isolado serve para o tratamento da malária na mulher grávida. Se isso já é errado, a associação com o 'Artesunato' deve ser evitada para a mulher gestante", alertou.
A malária é primeira causa de morte em Angola, seguida dos acidentes de viação e da tuberculose.
De acordo com José Franco Martins, constam do Protocolo Nacional de Tratamento da doença formulações para gestão das malárias simples, grave e também em mulheres grávidas.
Para o responsável do departamento afecto ao Ministério da Saúde de Angola, a existência desses fármacos no país é fruto de "algum desconhecimento, sobretudo dos importadores", pelo que reiterou a "harmonização das aquisições e comunicação constante com as autoridades".
"Devemos levar ao conhecimento deles, e de forma permanente, o que está plasmado no protocolo nacional para estarmos alinhados e para que se façam aquisições de formulações que utilizamos", defendeu.
"Devemos também levar ao conhecimento deles que adquiram os medicamentos recomendáveis pelo órgão que rege a Saúde no mundo e no país, em particular de forma a que evitemos situações negativas, associadas com formulações que não são recomendadas", rematou.
Segundo os dados oficiais do Ministério da Saúde angolano, até Junho, Angola registou esta ano cerca de milhão e meio de casos de malária, que provocaram 3.853 mortos, constituindo a primeira causa de morte no país.
Face ao actual quando, as autoridades sanitárias angolanas já caracterizam 2018 como um ano epidemiológico, sendo as províncias do Cuanza Norte, Bengo e Huambo as mais endémicas.
Luanda, a capital de Angola, inclui-se na lista de províncias mais afectadas pela doença, com o registo, no primeiro trimestre deste ano, de mais de 240 mil casos de malária.
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Universidade Lusófona - Reitoria nega acusação de despedimento de quatro docentes
Bissau, 30 Jul 18 (ANG) – A Reitoria da Universidade Lusófona da Guiné (ULG) negou esta segunda-feira a acusação de despedimento de quatro docentes, que terão participado na criação de um comité sindical naquele estabelecimento de ensino superior, afirmando que a instituição só entregou nota de culpa à alguns funcionários e professores para responderem no período de 10 dias sobre os seus actos.
Em entrevista exclusiva à ANG, o assessor jurídico e igualmente porta-voz da reitoria da Lusófona, Banor Fonseca disse que a motivação dos estudantes da Ciência do Mar e Ambiente de bloquear as aulas na sexta-feira tem a ver com a situação da direcção da Universidade não querer renovar o contracto com o coordenador do mesmo curso, tendo em conta os seus actos e sobretudo a caducidade do contrato já em Agosto.
“Como manda a lei, é exigido que a pessoa seja notificada com um mês de antecedência antes do fim do contrato. E para o efeito, foi-lhe entregue a carta e o coordenador pegou-a, reproduziu e distribuiu para os seus estudantes invocando o facto de ser despedido, em retalhação, por ter sido um dos promotores da criação do sindicato”, explicou Banor Fonseca.
Adiantou ainda que quando se fala da expulsão, tem a ver com uma pessoa que está vinculada com a universidade, acrescentando que a instituição unilateralmente deve mandar-lhe embora sem motivo, mas isso é diferente porque aqui se trata da caducidade do contrato ou do despedimento por justa causa.
Afirmou que houve fuga de informação de que os estudantes estavam a reivindicar através do sindicato, a melhoria das condições para os alunos, tendo considerado de paradoxo o sindicato dos docentes a defender interesses alheios ou seja de terceiros.
Por seu turno, secretário-geral do Sindicato dos Docentes e Funcionários da Universidade Lusófona da Guiné (SINDEF-ULG), Jorge Otinta disse que a reivindicação centra sobre a gestão da prestação do ensino de qualidade, para evitar que haja uma degradação pedagógica.
Disse ainda que segundo o diploma do Decreto-lei n 1/ 2008, de 14 de Novembro, a Lusófona deveria pautar por excelência, rigor científico, contribuir para o desenvolvimento do país e que passaria a assumir todos os estudantes da antiga Universidade Amílcar Cabral (UAC) e os docentes serão contratados automaticamente e descontados para a segurança social, o que não foi o caso até então.
Num acto de solidariedade para com os docentes visados os alunos da Lusófona impediram sexta-feira o funcionamento da universidade inclusiva a realização de exames sobre Ciência do Mar e Ambiente.
ANG/DMG/ÂC//SG
Em entrevista exclusiva à ANG, o assessor jurídico e igualmente porta-voz da reitoria da Lusófona, Banor Fonseca disse que a motivação dos estudantes da Ciência do Mar e Ambiente de bloquear as aulas na sexta-feira tem a ver com a situação da direcção da Universidade não querer renovar o contracto com o coordenador do mesmo curso, tendo em conta os seus actos e sobretudo a caducidade do contrato já em Agosto.
“Como manda a lei, é exigido que a pessoa seja notificada com um mês de antecedência antes do fim do contrato. E para o efeito, foi-lhe entregue a carta e o coordenador pegou-a, reproduziu e distribuiu para os seus estudantes invocando o facto de ser despedido, em retalhação, por ter sido um dos promotores da criação do sindicato”, explicou Banor Fonseca.
Adiantou ainda que quando se fala da expulsão, tem a ver com uma pessoa que está vinculada com a universidade, acrescentando que a instituição unilateralmente deve mandar-lhe embora sem motivo, mas isso é diferente porque aqui se trata da caducidade do contrato ou do despedimento por justa causa.
Afirmou que houve fuga de informação de que os estudantes estavam a reivindicar através do sindicato, a melhoria das condições para os alunos, tendo considerado de paradoxo o sindicato dos docentes a defender interesses alheios ou seja de terceiros.
Por seu turno, secretário-geral do Sindicato dos Docentes e Funcionários da Universidade Lusófona da Guiné (SINDEF-ULG), Jorge Otinta disse que a reivindicação centra sobre a gestão da prestação do ensino de qualidade, para evitar que haja uma degradação pedagógica.
Disse ainda que segundo o diploma do Decreto-lei n 1/ 2008, de 14 de Novembro, a Lusófona deveria pautar por excelência, rigor científico, contribuir para o desenvolvimento do país e que passaria a assumir todos os estudantes da antiga Universidade Amílcar Cabral (UAC) e os docentes serão contratados automaticamente e descontados para a segurança social, o que não foi o caso até então.
Num acto de solidariedade para com os docentes visados os alunos da Lusófona impediram sexta-feira o funcionamento da universidade inclusiva a realização de exames sobre Ciência do Mar e Ambiente.
ANG/DMG/ÂC//SG
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DESCOBERTA - Cientistas identificam mais de mil genes que definem sucesso académico
Um grupo de cientistas identificou mais de 1,200 diferenças genéticas que contribuem assim para explicar o nível educacional que alguns atingem e que outros não.
A equipa de investigadores internacionais, autores de um dos maiores estudos daquele tipo, lança uma nova luz acerca do papel da genética e da sua influência para o comportamento humano.
O grupo examinou a composição genética e o historial académico de mais de 1,1 milhões de indivíduos, provenientes de 15 países europeus, a partir dos 30 anos, e apurou que 1,271 variações genéticas estão relacionadas com a quantidade de anos passados no sistema educativo.
Ao analisarem a performance desses indivíduos em testes, o quão bons estes acreditavam ser a matemática e qual o nível escolar mais alto de matemática que tinham completado, os cientistas encontraram centenas de associações genéticas para aquelas caraterísticas.
Ainda assim os investigadores afirmam que esses genes não são capazes de prever na totalidade a performance dos indivíduos na escola ou na universidade, mas que esses resultados poderão ser utilizados em estudos sociais, que se focam no comportamento geral da população.
Muitas dessas variantes afetam os genes ativos no cérebro dos fetos e de bebés, que por sua vez impactam na produção de neurónios e na forma como estes reagem à informação. Processo este que afeta a psicologia humana.
O estudo publicado no periódico Nature Genetics, refere que “quando combinadas, as 1,271 variantes descobertas explicam cerca de 4% da variação dos resultados escolares”.
NAOM
A equipa de investigadores internacionais, autores de um dos maiores estudos daquele tipo, lança uma nova luz acerca do papel da genética e da sua influência para o comportamento humano.
O grupo examinou a composição genética e o historial académico de mais de 1,1 milhões de indivíduos, provenientes de 15 países europeus, a partir dos 30 anos, e apurou que 1,271 variações genéticas estão relacionadas com a quantidade de anos passados no sistema educativo.
Ao analisarem a performance desses indivíduos em testes, o quão bons estes acreditavam ser a matemática e qual o nível escolar mais alto de matemática que tinham completado, os cientistas encontraram centenas de associações genéticas para aquelas caraterísticas.
Ainda assim os investigadores afirmam que esses genes não são capazes de prever na totalidade a performance dos indivíduos na escola ou na universidade, mas que esses resultados poderão ser utilizados em estudos sociais, que se focam no comportamento geral da população.
Muitas dessas variantes afetam os genes ativos no cérebro dos fetos e de bebés, que por sua vez impactam na produção de neurónios e na forma como estes reagem à informação. Processo este que afeta a psicologia humana.
O estudo publicado no periódico Nature Genetics, refere que “quando combinadas, as 1,271 variantes descobertas explicam cerca de 4% da variação dos resultados escolares”.
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segunda-feira, julho 30, 2018
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Justiça sul-africana retira imunidade diplomática a Grace Mugabe
A justiça sul-africana determinou hoje que é inconstitucional a imunidade diplomática concebida à antiga primeira-dama do Zimbabué Grace Mugabe, que a impedia de ser julgada pela alegada agressão a uma modelo com um fio elétrico, em 2017.
Segundo a agência de notícias EFE, o tribunal superior na província de Gauteng, sediado em Joanesburgo, considerou que a medida, adotada pelo Ministério das Relações Exteriores da África do Sul, "não é consistente com a Constituição" e, portanto, deve ser retirada.
A imunidade diplomática protegeu a antiga primeira-dama Grace Mugabe de uma denúncia por alegadamente agredir a modelo Gabriella Engels, em Joanesburgo.
A decisão tinha sido contestada perante a Justiça, tanto pela própria vítima como por outras organizações, como Afrikaner Afriforum e os partidos da oposição, explica a EFE.
De acordo com a agência EFE, as partes argumentaram que a imunidade diplomática de Grace Mugabe deveria ter cessado quando o seu marido, Robert Mugabe, deixou a Presidência do Zimbabué em novembro de 2017, e que o governo sul-africano, na época liderado por Jacob Zuma concedeu imunidade diplomática à ex-primeira-dama após o incidente, a fim de livrá-la do processo judicial.
Citado pela EFE, o advogado do Afriforum, Willie Spies, referiu que esta decisão implica que o procurador sul-africano possa decidir processar Grace Mugabe e até pedir a sua extradição.
"Caso contrário, uma acusação particular contra a ex-primeira-dama poderia ser solicitada", segundo indicou em declarações ao canal eNCA.
Grace Mugabe foi denunciada em agosto de 2017 na África do Sul por alegadamente agredir com uma extensão elétrica Gabriella Engels, de 20 anos, que se encontrava no mesmo hotel do que a primeira-dama com amigos.
Segundo a EFE, apenas um dia após o alegado incidente, o Governo do Zimbabué alegou imunidade diplomática para a primeira-dama, argumentando que Grace Mugabe iria participar, com o seu marido, numa reunião de chefes de estado da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
A imunidade diplomática só pode ser aplicada no caso de estar numa viagem oficial, mas Grace Mugabe estaria na África do Sul para um exame médico devido a um ferimento que sofrera num acidente de carro recente.
O governo da África do Sul, no entanto, concordou em reconhecer a imunidade e tanto Grace Mugabe como o seu marido, Robert Mugabe, que também se encontrava na África do Sul, "regressaram apressadamente ao Zimbabué sem participar na cimeira", explica a EFE.
No Zimbabué decorrem hoje as primeiras eleições presidenciais sem Robert Mugabe no boletim de voto.
SYSC // FPA
Lusa/Fim
Segundo a agência de notícias EFE, o tribunal superior na província de Gauteng, sediado em Joanesburgo, considerou que a medida, adotada pelo Ministério das Relações Exteriores da África do Sul, "não é consistente com a Constituição" e, portanto, deve ser retirada.
A imunidade diplomática protegeu a antiga primeira-dama Grace Mugabe de uma denúncia por alegadamente agredir a modelo Gabriella Engels, em Joanesburgo.
A decisão tinha sido contestada perante a Justiça, tanto pela própria vítima como por outras organizações, como Afrikaner Afriforum e os partidos da oposição, explica a EFE.
De acordo com a agência EFE, as partes argumentaram que a imunidade diplomática de Grace Mugabe deveria ter cessado quando o seu marido, Robert Mugabe, deixou a Presidência do Zimbabué em novembro de 2017, e que o governo sul-africano, na época liderado por Jacob Zuma concedeu imunidade diplomática à ex-primeira-dama após o incidente, a fim de livrá-la do processo judicial.
Citado pela EFE, o advogado do Afriforum, Willie Spies, referiu que esta decisão implica que o procurador sul-africano possa decidir processar Grace Mugabe e até pedir a sua extradição.
"Caso contrário, uma acusação particular contra a ex-primeira-dama poderia ser solicitada", segundo indicou em declarações ao canal eNCA.
Grace Mugabe foi denunciada em agosto de 2017 na África do Sul por alegadamente agredir com uma extensão elétrica Gabriella Engels, de 20 anos, que se encontrava no mesmo hotel do que a primeira-dama com amigos.
Segundo a EFE, apenas um dia após o alegado incidente, o Governo do Zimbabué alegou imunidade diplomática para a primeira-dama, argumentando que Grace Mugabe iria participar, com o seu marido, numa reunião de chefes de estado da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
A imunidade diplomática só pode ser aplicada no caso de estar numa viagem oficial, mas Grace Mugabe estaria na África do Sul para um exame médico devido a um ferimento que sofrera num acidente de carro recente.
O governo da África do Sul, no entanto, concordou em reconhecer a imunidade e tanto Grace Mugabe como o seu marido, Robert Mugabe, que também se encontrava na África do Sul, "regressaram apressadamente ao Zimbabué sem participar na cimeira", explica a EFE.
No Zimbabué decorrem hoje as primeiras eleições presidenciais sem Robert Mugabe no boletim de voto.
SYSC // FPA
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segunda-feira, julho 30, 2018
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INVESTIGADORA - Cabo Verde será farol da inclusão no continente africano
A partir do próximo ano letivo, Cabo Verde vai ter legislação sobre a educação inclusiva, que está a ser preparada com apoio da investigadora portuguesa Célia Sousa, que considera que o país será "farol" da inclusão em África.
Depois de terem sido formados mais de 50 técnicos e professores de todo o país, Cabo Verde está a ultimar a legislação que vai regulamentar a educação inclusiva, um trabalho que começou no início do mês com apoio técnico da investigadora portuguesa Célia Sousa, coordenadora do Centro de Recursos para a Inclusão Digital (CRID) do Instituto Politécnico de Leiria (IPL).
Em declarações à agência Lusa, na cidade da Praia, Célia Sousa notou que Cabo Verde tem "boas práticas" na área de inclusão, pelo que considerou ser "pertinente" o país lançar, no próximo ano letivo, que inicia em setembro, uma legislação que regulamenta a educação especial.
"Esta lei é de extrema importância por várias razões. Cabo Verde será um dos primeiros países do continente africano a implementar uma legislação que regulamenta a educação inclusiva", disse a investigadora, considerando que o país dá um "passo de gigante" e vai passar a ser um "modelo" em África, onde existem cerca de 84 milhões de pessoas com deficiência.
Segundo o censo realizado pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), em 2010 existiam em Cabo Verde 13.948 pessoas com alguma deficiência, o que representava 3,2% da população.
"Cabo Verde será o farol da inclusão no continente africano", prosseguiu, entendendo que quando se fala se educação inclusiva deve-se falar não só das pessoas com deficiência, mas também de pessoas de outras culturas e etnias.
Além de permitir que todas as crianças com deficiência estejam na escola, adiantou que a lei vai "mudar o paradigma da educação" em Cabo Verde, onde a "escola vai ter de pensar em todos".
"Isto é de uma riqueza imensa porque vai permitir que se criem estratégias diferentes em sala de aula, que haja uma diferenciação do ensino, uma perspetiva diferente de como acolher as crianças, não é só uma questão de acolhimento, mas de direitos humanos", prosseguiu a docente, dizendo que, a partir de agora, as crianças vão ter respostas adequadas de acordo com as suas capacidades.
"Com esta legislação também se deixa de ver a incapacidade da pessoa, mas passa-se a olhar para a pessoa pela capacidade, porque todos nós somos diferentes e temos capacidades completamente diferentes e é dessa diferença que nasce a riqueza de uma sociedade", mostrou.
A lei vai abranger todas as crianças cabo-verdianas no sistema de educação, desde o pré-escolar ao ensino secundário, que terão de ter técnicas, materiais, adaptação às condições de avaliação, entre outras respostas no atendimento.
Célia Sousa avançou ainda que com a nova legislação haverá um "envolvimento crescente" da família, em que todos os pais e encarregados de educação serão ouvidos para darem o seu aval para que as medidas sejam implementadas.
A investigadora portuguesa sublinhou, por outro lado, que não é por causa de uma legislação que Cabo Verde vai se transformar num país inclusivo.
"Mas há momentos em que é necessário que a legislação saia para dar visibilidade. E tendo uma legislação, as famílias e o sistema educativo têm alguma coisa que regulamenta, alguma coisa que devem poder recorrer", enfatizou.
A investigadora portuguesa afirmou à Lusa que a legislação vai ainda fazer com que as universidades cabo-verdianas criem cursos na área de educação especial para formar técnicos, algo que era "impensável" há uns anos porque não havia regulamentação.
Célia Sousa disse ainda acreditar que, com a criação de formação nesta área, as instituições de ensino superior cabo-verdianas poderão receber muitos alunos estrangeiros, principalmente do continente africano.
"Esta legislação vai operacionalizar uma mudança em todo o sistema educativo de Cabo Verde, desde o pré-escolar ao ensino superior", salientou, esperando ver todas as crianças na escola, para que também possam fazer parte de uma "sociedade cabo-verdiana mais inclusiva".
Também espera que isso se venha a refletir em políticas de inclusão social, do turismo inclusivo e nas barreiras arquitetónicas, numa que a lei estipula que todos os edifícios escolares têm de providenciar as acessibilidades.
Por Lusa
Depois de terem sido formados mais de 50 técnicos e professores de todo o país, Cabo Verde está a ultimar a legislação que vai regulamentar a educação inclusiva, um trabalho que começou no início do mês com apoio técnico da investigadora portuguesa Célia Sousa, coordenadora do Centro de Recursos para a Inclusão Digital (CRID) do Instituto Politécnico de Leiria (IPL).
Em declarações à agência Lusa, na cidade da Praia, Célia Sousa notou que Cabo Verde tem "boas práticas" na área de inclusão, pelo que considerou ser "pertinente" o país lançar, no próximo ano letivo, que inicia em setembro, uma legislação que regulamenta a educação especial.
"Esta lei é de extrema importância por várias razões. Cabo Verde será um dos primeiros países do continente africano a implementar uma legislação que regulamenta a educação inclusiva", disse a investigadora, considerando que o país dá um "passo de gigante" e vai passar a ser um "modelo" em África, onde existem cerca de 84 milhões de pessoas com deficiência.
Segundo o censo realizado pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), em 2010 existiam em Cabo Verde 13.948 pessoas com alguma deficiência, o que representava 3,2% da população.
"Cabo Verde será o farol da inclusão no continente africano", prosseguiu, entendendo que quando se fala se educação inclusiva deve-se falar não só das pessoas com deficiência, mas também de pessoas de outras culturas e etnias.
Além de permitir que todas as crianças com deficiência estejam na escola, adiantou que a lei vai "mudar o paradigma da educação" em Cabo Verde, onde a "escola vai ter de pensar em todos".
"Isto é de uma riqueza imensa porque vai permitir que se criem estratégias diferentes em sala de aula, que haja uma diferenciação do ensino, uma perspetiva diferente de como acolher as crianças, não é só uma questão de acolhimento, mas de direitos humanos", prosseguiu a docente, dizendo que, a partir de agora, as crianças vão ter respostas adequadas de acordo com as suas capacidades.
"Com esta legislação também se deixa de ver a incapacidade da pessoa, mas passa-se a olhar para a pessoa pela capacidade, porque todos nós somos diferentes e temos capacidades completamente diferentes e é dessa diferença que nasce a riqueza de uma sociedade", mostrou.
A lei vai abranger todas as crianças cabo-verdianas no sistema de educação, desde o pré-escolar ao ensino secundário, que terão de ter técnicas, materiais, adaptação às condições de avaliação, entre outras respostas no atendimento.
Célia Sousa avançou ainda que com a nova legislação haverá um "envolvimento crescente" da família, em que todos os pais e encarregados de educação serão ouvidos para darem o seu aval para que as medidas sejam implementadas.
A investigadora portuguesa sublinhou, por outro lado, que não é por causa de uma legislação que Cabo Verde vai se transformar num país inclusivo.
"Mas há momentos em que é necessário que a legislação saia para dar visibilidade. E tendo uma legislação, as famílias e o sistema educativo têm alguma coisa que regulamenta, alguma coisa que devem poder recorrer", enfatizou.
A investigadora portuguesa afirmou à Lusa que a legislação vai ainda fazer com que as universidades cabo-verdianas criem cursos na área de educação especial para formar técnicos, algo que era "impensável" há uns anos porque não havia regulamentação.
Célia Sousa disse ainda acreditar que, com a criação de formação nesta área, as instituições de ensino superior cabo-verdianas poderão receber muitos alunos estrangeiros, principalmente do continente africano.
"Esta legislação vai operacionalizar uma mudança em todo o sistema educativo de Cabo Verde, desde o pré-escolar ao ensino superior", salientou, esperando ver todas as crianças na escola, para que também possam fazer parte de uma "sociedade cabo-verdiana mais inclusiva".
Também espera que isso se venha a refletir em políticas de inclusão social, do turismo inclusivo e nas barreiras arquitetónicas, numa que a lei estipula que todos os edifícios escolares têm de providenciar as acessibilidades.
Por Lusa
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segunda-feira, julho 30, 2018
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A CIÊNCIA EXPLICA - Indivíduos mais inteligentes têm mais dificuldade em acordar cedo
Uma nova pesquisa sugere que os indivíduos mais inteligentes, criativos e felizes precisam de dormir durante mais horas.
O estudo intitulado ‘Why Night Owls Are More Intelligent’ (ou ‘ O Porquê de as Corujas Serem Mais Inteligentes’) refere que estar em controlo sobre quando se deita e se levanta é um sinal de inteligência.
Carregar no botão do ‘snooze’ é uma invenção relativamente nova e algo para o qual a evolução não preparou o ser humano. Carregar nesse botão, adaptando-se a esta nova forma de estar e dormir mais significa que quem o faz é mais intelectual, de acordo com os autores daquela pesquisa inédita Satoshi Kanazawa and Kaja Perina.
Ignorar a regra que é necessário levantar assim que o alarme toca – e ao invés, ter em atenção aquilo que o corpo precisa – significa que esses indivíduos estão mais propensos a seguirem as suas ambições e a enfrentar as dificuldades e problemas que vão surgindo no dia a dia. Kanazawa e Perina argumentam que tal torna estes indivíduos mais criativos e independentes.
Os resultados desta pesquisa são apoiados por um estudo semelhante realizado pela Universidade de Southampton, no Reino Unido, que avaliou a situação socioeconómica de 1.229 indivíduos em correlação com os seus padrões de sono.
E revelou que quem se deitava antes das 23h e acordava após as 8h ganhava mais dinheiro e era mais feliz.
Apesar do facto de a criatividade e de a inteligência desabrocharem durante o sono da manhã, a verdade é que dormir em demasia também não é aconselhável.
De acordo com a organização britânica National Sleep Foundation, os adultos devem dormir entre sete a nove horas por noite, de modo a manterem um estilo de vida saudável, tanto a nível físico como mental.
NAOM
O estudo intitulado ‘Why Night Owls Are More Intelligent’ (ou ‘ O Porquê de as Corujas Serem Mais Inteligentes’) refere que estar em controlo sobre quando se deita e se levanta é um sinal de inteligência.
Carregar no botão do ‘snooze’ é uma invenção relativamente nova e algo para o qual a evolução não preparou o ser humano. Carregar nesse botão, adaptando-se a esta nova forma de estar e dormir mais significa que quem o faz é mais intelectual, de acordo com os autores daquela pesquisa inédita Satoshi Kanazawa and Kaja Perina.
Ignorar a regra que é necessário levantar assim que o alarme toca – e ao invés, ter em atenção aquilo que o corpo precisa – significa que esses indivíduos estão mais propensos a seguirem as suas ambições e a enfrentar as dificuldades e problemas que vão surgindo no dia a dia. Kanazawa e Perina argumentam que tal torna estes indivíduos mais criativos e independentes.
Os resultados desta pesquisa são apoiados por um estudo semelhante realizado pela Universidade de Southampton, no Reino Unido, que avaliou a situação socioeconómica de 1.229 indivíduos em correlação com os seus padrões de sono.
E revelou que quem se deitava antes das 23h e acordava após as 8h ganhava mais dinheiro e era mais feliz.
Apesar do facto de a criatividade e de a inteligência desabrocharem durante o sono da manhã, a verdade é que dormir em demasia também não é aconselhável.
De acordo com a organização britânica National Sleep Foundation, os adultos devem dormir entre sete a nove horas por noite, de modo a manterem um estilo de vida saudável, tanto a nível físico como mental.
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Protecção Civil - Vítimas da tempestade de Junho recebem chapas de zinco
Bissau, 30 Jul 18 (ANG) – O Serviço Nacional da Protecção Civil da Guiné-Bissau, iniciou na passada sexta-feira, a entrega formal de chapas de zincos, às vítimas de tempestade que assolou a capital-Bissau no dia 27 de Junho.
Em entrevista exclusiva á Agência de Notícias da Guiné (ANG), o Director de Relações Públicas de Serviço Nacional de Protecção Civil, Francisco Correia, disse que as cerca de 13 mil chapas de zincos foram entregues formalmente pelo Primeiro-ministro, Aristides Gomes, ao Serviço Nacional da Protecção Civil, para apoiar as vítimas das fortes chuvas e ventos que devastaram mais de 200 casas em Bissau.
Acrescentou, por outro lado, que após terem recebido as respectivas chapas de zincos, os técnicos do Serviço Nacional da Protecção Civil foram ao terreno constatar e recensear as vítimas de forma a elaborar um Plano Estratégico de distribuição.
“Nesta primeira fase, o número dos zincos que recebemos por parte do governo não poderá cobrir todas as necessidades que as vítimas alegam”, sustenta Correia.
Aquele responsável apelou a compreensão dos que não vão conseguir esse apoio nesta primeira fase, uma vez que a quantidade recebida não chega para todos.
“Espero que o governo faça mais esforços para disponibilizar mais zincos, para que possamos, na segunda fase, compensar a preocupação dos que não conseguiram beneficiar na primeira fase”, disse o Director de Relações Públicas e Cooperações de Serviço Nacional de Protecção Civil.
De acordo com aquele responsável, os critérios da distribuição se basearam nos prejuízos constatados no terreno.
“ Caso a vítima tiver um prejuízo geral a pessoa recebe 150 chapas de zinco para reconstruir a sua casa e em caso de ser ligeiro a pessoa pode receber umas 50 chapas”, disse.
Fernando Correia apela aos moradores da capital Bissau a evitarem construções nas zonas húmidas, assim como a mudança de estilo de construção, uma vez que o país carece de grandes árvores que servia de protecção de muitas casas.
ANG/LLA/ÂC//SG
Em entrevista exclusiva á Agência de Notícias da Guiné (ANG), o Director de Relações Públicas de Serviço Nacional de Protecção Civil, Francisco Correia, disse que as cerca de 13 mil chapas de zincos foram entregues formalmente pelo Primeiro-ministro, Aristides Gomes, ao Serviço Nacional da Protecção Civil, para apoiar as vítimas das fortes chuvas e ventos que devastaram mais de 200 casas em Bissau.
Acrescentou, por outro lado, que após terem recebido as respectivas chapas de zincos, os técnicos do Serviço Nacional da Protecção Civil foram ao terreno constatar e recensear as vítimas de forma a elaborar um Plano Estratégico de distribuição.
“Nesta primeira fase, o número dos zincos que recebemos por parte do governo não poderá cobrir todas as necessidades que as vítimas alegam”, sustenta Correia.
Aquele responsável apelou a compreensão dos que não vão conseguir esse apoio nesta primeira fase, uma vez que a quantidade recebida não chega para todos.
“Espero que o governo faça mais esforços para disponibilizar mais zincos, para que possamos, na segunda fase, compensar a preocupação dos que não conseguiram beneficiar na primeira fase”, disse o Director de Relações Públicas e Cooperações de Serviço Nacional de Protecção Civil.
De acordo com aquele responsável, os critérios da distribuição se basearam nos prejuízos constatados no terreno.
“ Caso a vítima tiver um prejuízo geral a pessoa recebe 150 chapas de zinco para reconstruir a sua casa e em caso de ser ligeiro a pessoa pode receber umas 50 chapas”, disse.
Fernando Correia apela aos moradores da capital Bissau a evitarem construções nas zonas húmidas, assim como a mudança de estilo de construção, uma vez que o país carece de grandes árvores que servia de protecção de muitas casas.
ANG/LLA/ÂC//SG
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Eleições 2018 - Presidente de República promete tudo fazer para não alterar data marcada
Bissau, 30 Jul 18 (ANG) - O Presidente da República prometeu este fim-de-semana tudo fazer para que as eleições legislativas, previstas para 18 de Novembro do corrente ano, possam ser realizadas sem que haja alteração da data.
José Mário Vaz falava à imprensa momentos antes de deixar o país com destino à Lomé (Togo) onde participa hoje na primeira cimeira conjunta dos chefes de Estados de Comunidade Económica do Estados da África Ocidental (CEDEAO) e da África Central (CEAC).
“Eu, em colaboração com o governo, farei tudo para que as eleições possam ser realizadas na data prevista. Assim sendo vou aproveitar a cimeira para solicitar a colaboração dos outros países, de modo a facilitar a concretização do acto eleitoral no país”, garantiu José Mário Vaz.
Por outro lado, o Presidente da República lançou um apelo ao povo guineense em geral no sentido de participar massivamente no recenseamento que inicia no dia 23 do Agosto próximo, tendo acrescentado que “só recenseando é que um cidadão poderá fazer a sua escolha e exigir o seu direito”.
O chefe de Estado guineense acrescentou ainda que os guineenses são todos iguais e que por isso todos devem participar no processo da escolha dos futuros governantes.
Na referida cimeira será debatidas questões ligadas a paz, segurança terrorismo, entre outras.
ANG/AALS/ÂC//SG
José Mário Vaz falava à imprensa momentos antes de deixar o país com destino à Lomé (Togo) onde participa hoje na primeira cimeira conjunta dos chefes de Estados de Comunidade Económica do Estados da África Ocidental (CEDEAO) e da África Central (CEAC).
“Eu, em colaboração com o governo, farei tudo para que as eleições possam ser realizadas na data prevista. Assim sendo vou aproveitar a cimeira para solicitar a colaboração dos outros países, de modo a facilitar a concretização do acto eleitoral no país”, garantiu José Mário Vaz.
Por outro lado, o Presidente da República lançou um apelo ao povo guineense em geral no sentido de participar massivamente no recenseamento que inicia no dia 23 do Agosto próximo, tendo acrescentado que “só recenseando é que um cidadão poderá fazer a sua escolha e exigir o seu direito”.
O chefe de Estado guineense acrescentou ainda que os guineenses são todos iguais e que por isso todos devem participar no processo da escolha dos futuros governantes.
Na referida cimeira será debatidas questões ligadas a paz, segurança terrorismo, entre outras.
ANG/AALS/ÂC//SG
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Esta estátua assinala a Revolução da Maria da Fonte, que eclodiu em 1846 na freguesia de Fonte Arcada.
A Maria da Fonte é uma personagem lendária que simboliza a combatividade das mulheres do Minho.
Se o pretexto da revolta foi a proibição de enterrar os mortos nos adros das igrejas, esta revolução assinalou o choque entre um campo culturalmente atrasado e comunitário, contra o poder centralista e autoritário do primeiro-ministro Cabral.
E na Guiné, foi construída no ano de 1941, “Maria da Fonte” faz parte da memória colectiva dos guineenses e fica no centro da capital, em frente ao palácio da Presidência da República.
Bem no centro da praça está implantada a estátua de uma mulher segurando uma coroa de oliveira, que simboliza a presença do império colonial português. Assim, por esse motivo as autoridades do estado novo tentaram arrancar a estátua da praça. Mas este esforço foi em vão e ela acabou por ficar.
E as autoridades decidiram mudar o nome à praça e a anteriormente designada Praça do Império é agora a “Praça dos Heróis Nacionais”.
Nha purgunta ies:
1—será k sugundu nomi kubri purmeru?;
2— Pabia ku Manuel Maria Sarmento Rodrigues, kudji kil local?;
3—será k statua ka tapa korson di Bissau, suma i firkidjadu na udju di fonti di lagua di Bissau?;
Garandis bo purdanu, nô misti kunsi kil ku sigridadu.
Bissau: 28/07/2018
ZECA CÁ
Se o pretexto da revolta foi a proibição de enterrar os mortos nos adros das igrejas, esta revolução assinalou o choque entre um campo culturalmente atrasado e comunitário, contra o poder centralista e autoritário do primeiro-ministro Cabral.
E na Guiné, foi construída no ano de 1941, “Maria da Fonte” faz parte da memória colectiva dos guineenses e fica no centro da capital, em frente ao palácio da Presidência da República.
Bem no centro da praça está implantada a estátua de uma mulher segurando uma coroa de oliveira, que simboliza a presença do império colonial português. Assim, por esse motivo as autoridades do estado novo tentaram arrancar a estátua da praça. Mas este esforço foi em vão e ela acabou por ficar.
E as autoridades decidiram mudar o nome à praça e a anteriormente designada Praça do Império é agora a “Praça dos Heróis Nacionais”.
Nha purgunta ies:
1—será k sugundu nomi kubri purmeru?;
2— Pabia ku Manuel Maria Sarmento Rodrigues, kudji kil local?;
3—será k statua ka tapa korson di Bissau, suma i firkidjadu na udju di fonti di lagua di Bissau?;
Garandis bo purdanu, nô misti kunsi kil ku sigridadu.
Bissau: 28/07/2018
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Mercado da UEMOA: MULHERES ‘BIDEIRAS’ QUEIXAM-SE DAS COBRANÇAS ILÍCITAS NA FRONTEIRA COM O SENEGAL
[REPORTAGEM] As mulheres vendedeiras que utilizam o mercado transfronteiriço de animais instalado no setor de Bigene, região de Cacheu no norte da Guiné-Bissau, pela União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA), queixam-se de ‘cobranças ilícitas’ e de más condições da estrada que liga o território guineense ao senegalês.
As guineenses, na sua maioria comerciantes de porcos e cabras provenientes da República do Senegal, acusam as autoridades fronteiriças da prática de cobranças ilícitas com as quais não concordaram, porque, segundo as suas explanações à nossa equipa de reportagem, são obrigadas a pagar cada semana de três mil francos CFA.
As acusações foram refutadas pelo delegado dos serviços veterinários no setor de Bigene, Adriano Malam Sanhá, que explicou a O Democrata que talvez as cobranças alegadas pelas vendedeiras têm a ver com as taxas municipais da parte das autoridades do Senegal.
Nené Gomes, uma jovem comerciante de porcos, que compra os animais no Senegal para revender em Bigene, concretamente no mercado da UEMOA, disse que no início de Maio de 2018, as autoridades fronteiriças começaram a cobrar na aldeia fronteiriça de Binacu N’din uma nova taxa no valor de três mil e quinhentos francos CFA por cada carro carregado de animais. A curiosidade é que as comerciantes não souberam precisar entre as autoridades senegalesas e guineenses quem cobra a referida taxa.
O mercado da União Económica e Monetária da África Ocidental destinado a venda de animais foi instalado em Bigene e recebe animais provenientes na sua maioria do Senegal, da Gâmbia e do mercado interno. É um espaço com um cercado de ferros com um único portão de entrada para permitir o melhor controlo.
No interior do mercado vêem-se as barracas improvisadas pelas mulheres, nas quais mantêm seus animais, esperando os potenciais compradores. Também vende-se vacas. Para as vacas foram construídas três piscinas abastecidas com a água para matar a sede aos bovinos.
O mercado tem água disponível, graças a um depósito instalado no mercado, para as necessidades básicas dos utilizadores. O mercado fica situado numa zona do Bairro Novo, concretamente na antiga plantação de cajueiros do Comité do Estado do setor de Bigene.
MULHERES CORREM RISCO DE VIDA E PERDA DOS ANIMAIS NA ESTRADA
As más condições da estrada na parte guineense provoca queda dos carros que transportam os animais do Senegal para o mercado da UEMOA em Bigene. Nos acidentes além de risco de vida que constitui para as mulheres vendedeiras, também tem as suas consequências económicas, porque as comerciantes perdem seus animais, uns morrem pela queda brutal e outros escapam e perdem-se pelas matas.
Algumas mulheres já ficaram gravemente feridas nos acidentes que, segundo dizem, acontecem com frequência na estrada em péssimas condições entre a Guiné-Bissau e o Senegal.
“Quase caímos na estrada com os carros todas as semanas, apesar de haver alguma melhoria nas últimas semanas. Registamos poucas quedas de viaturas que transportam os animais para o nosso mercado aqui em Bigene. Nas quedas os nossos porcos morrem e perdemos o nossodinheiro. A estrada não está nada boa”, conclui Nené Gomes.
O setor de Bigene dispõe do maior mercado de venda dos porcos a nível do território nacional. Clientes provenientes de todas as regiões do país visitam o mercado para comprar animais, uns para serem sacrificados nas cerimónias tradicionais, outros para a revenda em outros mercados.
Às vezes os bichos morrem pela força dos abanos dos carros, sobretudo quando entram nos 7 quilómetros em terra batida no limite fronteiriço da parte senegalesa. Dentro do território senegalês, a estrada está em boas condições, afirmam as comerciantes.
O nosso repórter teve a oportunidade de ver animais mortos entre porcos e cabras, cujas mortes foram provocadas pelas péssimas condições da estrada.
As comerciantes apelam a intervenção do Estado da Guiné-Bissau com vista a sanear a situação da estrada e das cobranças que consideram ilícitas por parte das autoridades fronteiriças, entre Senegal e a Guiné-Bissau.
Os motoristas das viaturas alinharam na mesma lamentação com as mulheres, relativamente asmás condições da estrada. Os ajudantes reforçaram as lástimas relativamente aos sacrifícios que enfrentam a cada vez que viajam do território senegalês para o guineense, com carros carregados de porcos e cabras vindos do Senegal ou da Gâmbia, de acordo com as matriculas que constatamos no terreno.
Os serviços da veterinária do setor de Bigene proibie a venda de carne de animais mortos por exaustão devido aos movimentos dos carros, no mercado da UEMOA, revelou Adriano Malam Sanhá.
ADRIANO MALAM SANHÁ ACUSA A PARTE SENEGALESA PELAS COBRANÇA
O delegado da Veterinária em Bigene, Adriano Malam Sanhá, disse que as cobrançasalegadamente tidas como ilegais podem estar a ser feitas pela parte senegalesa, acrescentando que pode estar a tratar-se de uma taxa municipal de três mil francos CFA aplicada pelas Câmaras. Testemunhou que deslocou-se recentemente ao Senegal e viu alguns avisos sobre aaplicação de algumas cobranças municipais na fronteira.
Sanhá sublinhou que da parte guineense, o serviço de Migração e Fronteiras e a Guarda Nacional cobram uma taxa de entrada, sem, no entanto entrar em detalhes sobre o valor praticado.
O Comité do Estado setorial cobra também um valor simbólico de 300 (trezentos) Francos CFAde utilização do mercado pelos comerciantes. Quem lamentou a situação das cobranças aosmicrofones do jornal O Democrata foi o jovem moto-taxista Mamadi Mané (Bá Queba) que também vende no mercado UEMOA.
Os serviços da Veterinária cobram a taxa de inspeção num valor de 200 (duzentos) Francos CFA por animal que entra no território nacional. Antes custava 250 francos cfa, mas a Direção-Geral da veterinária decidiu baixá-la. Assim como os que transportam seus animais para Bissau pagavam quinhentos francos, mas o preço foi baixado para trezentos francos CFA por porco.
O responsável da Veterinária em Bigene garante que o mercado de animais está em progresso, apontando o número de pessoas que estão a solicitar um espaço para montar seus negócios. E acredita que o mercado poderá ser uma boa fonte de receitas para os cofres do Estado da Guiné-Bissau.
O mercado é controlado pelo Comité do Estado de Bigene. Por seu lado, os serviços veterinários cuidam apenas da componente de inspeção da saúde dos animais.
VETERINÁRIA PRESERVA VIDA HUMANA E ANIMAL NO SETOR DE BIGENE
O jovem Adriano Malam Sanhá disse que o serviço estatal que representa no setor de Bigene tem como missão principal preservar a saúde animal e das pessoas que vivem em Bigene.
“Ao longo da fronteira fazemos a inspeção, prevenção e tratamento dos animais, mas o maior serviço que prestamos aqui tem a ver com a inspeção. O Setor de Bigene é o ponto de entrada por onde entram mais porcos em todo país e a partir do qual se faz a distribuição para o resto da Guiné-Bissau”, notou Sanhá.
Tal como as mulheres, lamenta a situação da estrada, que considera como sendo a maior das dificuldades que enfrentam. É um troço de sete quilómetros em terra-batida em péssimas condições, fato que condiciona muito o abastecimento do mercado.
As péssimas condições de estrada que liga o limite fronteiriço ao interior na sede do setor de Bigene provoca enormes perdas de animais e acidentes.
Os animais que saem do mercado transfronteiriço de Bigene abastecem os mercados de Bula, Canchungo, Bissau e outras regiões do país, daí a sua importância na economia nacional e dazona monetária.
CRIADORES DE ANIMAIS DE BIGENE NÃO GOSTAM DA PREVENÇÃO
Os criadores de animais no setor de Bigene só procuram os serviços veterinários no momento de aflição, ou seja, quando seus animais se encontram muito doentes, revelou Adriano MalamSanhá, fato que em sua opinião cria grandes dificuldades a sua corporação. Assim é favorecida a componente de tratamento em detrimento da prevenção, a opção mais barata.
“Não gostam de vacinar os animais com vista a preveni-los de doenças: Apenas recorrem ao nosso serviço quando os animais adoecem: Depois da nossa intervenção e do tratamento do animal, que de acordo com as normas deve-se deixar passar 15 dias para depois deve vaciná-los, infelizmente os proprietários optam por deixar o animal outra vez vulnerável às doenças invocando a falta do dinheiro para pagar as vacinas que custam entre 200 a 300 Francos CFA. Nos períodos de campanha de vacinação, às vezes as vacinas são grátis ou os criadores pagam um valor simbólico de 100 francos para cabras e 150 para vacas, isto é se a Direção-Geral da Veterinária custear a compra dos medicamentos.
A pequena cidade de Bigene não dispõe de um matadouro para o abate de animais. Porém oresponsável da veterinária no setor disse que já solicitou a administração local para melhorar a estado do mercado para poderem avançar para o abate de animais. Poder-se-á abater, por mês,uma a duas vacas. A carne de porcos é a mais consumida pelos citadinos.
Contudo, Sanhá garante que a sua instituição continuará com a sensibilização dos criadores de gado, para lhes incutir na mente de que os animais não precisam de vacina apenas quando adoecem, mas também nos períodos cujo calendário veterinário define como momentos de prevenção de doenças.
Os serviços da veterinária leva a cabo regularmente a desparatização interna e externa no setor de Bigene, mas sempre com dificuldades pela falta de colaboração dos criadores de gado.
//Jornal o Democrata
Bissau On-line
As guineenses, na sua maioria comerciantes de porcos e cabras provenientes da República do Senegal, acusam as autoridades fronteiriças da prática de cobranças ilícitas com as quais não concordaram, porque, segundo as suas explanações à nossa equipa de reportagem, são obrigadas a pagar cada semana de três mil francos CFA.
As acusações foram refutadas pelo delegado dos serviços veterinários no setor de Bigene, Adriano Malam Sanhá, que explicou a O Democrata que talvez as cobranças alegadas pelas vendedeiras têm a ver com as taxas municipais da parte das autoridades do Senegal.
Nené Gomes, uma jovem comerciante de porcos, que compra os animais no Senegal para revender em Bigene, concretamente no mercado da UEMOA, disse que no início de Maio de 2018, as autoridades fronteiriças começaram a cobrar na aldeia fronteiriça de Binacu N’din uma nova taxa no valor de três mil e quinhentos francos CFA por cada carro carregado de animais. A curiosidade é que as comerciantes não souberam precisar entre as autoridades senegalesas e guineenses quem cobra a referida taxa.
O mercado da União Económica e Monetária da África Ocidental destinado a venda de animais foi instalado em Bigene e recebe animais provenientes na sua maioria do Senegal, da Gâmbia e do mercado interno. É um espaço com um cercado de ferros com um único portão de entrada para permitir o melhor controlo.
No interior do mercado vêem-se as barracas improvisadas pelas mulheres, nas quais mantêm seus animais, esperando os potenciais compradores. Também vende-se vacas. Para as vacas foram construídas três piscinas abastecidas com a água para matar a sede aos bovinos.
O mercado tem água disponível, graças a um depósito instalado no mercado, para as necessidades básicas dos utilizadores. O mercado fica situado numa zona do Bairro Novo, concretamente na antiga plantação de cajueiros do Comité do Estado do setor de Bigene.
MULHERES CORREM RISCO DE VIDA E PERDA DOS ANIMAIS NA ESTRADA
As más condições da estrada na parte guineense provoca queda dos carros que transportam os animais do Senegal para o mercado da UEMOA em Bigene. Nos acidentes além de risco de vida que constitui para as mulheres vendedeiras, também tem as suas consequências económicas, porque as comerciantes perdem seus animais, uns morrem pela queda brutal e outros escapam e perdem-se pelas matas.
Algumas mulheres já ficaram gravemente feridas nos acidentes que, segundo dizem, acontecem com frequência na estrada em péssimas condições entre a Guiné-Bissau e o Senegal.
“Quase caímos na estrada com os carros todas as semanas, apesar de haver alguma melhoria nas últimas semanas. Registamos poucas quedas de viaturas que transportam os animais para o nosso mercado aqui em Bigene. Nas quedas os nossos porcos morrem e perdemos o nossodinheiro. A estrada não está nada boa”, conclui Nené Gomes.
O setor de Bigene dispõe do maior mercado de venda dos porcos a nível do território nacional. Clientes provenientes de todas as regiões do país visitam o mercado para comprar animais, uns para serem sacrificados nas cerimónias tradicionais, outros para a revenda em outros mercados.
Às vezes os bichos morrem pela força dos abanos dos carros, sobretudo quando entram nos 7 quilómetros em terra batida no limite fronteiriço da parte senegalesa. Dentro do território senegalês, a estrada está em boas condições, afirmam as comerciantes.
O nosso repórter teve a oportunidade de ver animais mortos entre porcos e cabras, cujas mortes foram provocadas pelas péssimas condições da estrada.
As comerciantes apelam a intervenção do Estado da Guiné-Bissau com vista a sanear a situação da estrada e das cobranças que consideram ilícitas por parte das autoridades fronteiriças, entre Senegal e a Guiné-Bissau.
Os motoristas das viaturas alinharam na mesma lamentação com as mulheres, relativamente asmás condições da estrada. Os ajudantes reforçaram as lástimas relativamente aos sacrifícios que enfrentam a cada vez que viajam do território senegalês para o guineense, com carros carregados de porcos e cabras vindos do Senegal ou da Gâmbia, de acordo com as matriculas que constatamos no terreno.
Os serviços da veterinária do setor de Bigene proibie a venda de carne de animais mortos por exaustão devido aos movimentos dos carros, no mercado da UEMOA, revelou Adriano Malam Sanhá.
ADRIANO MALAM SANHÁ ACUSA A PARTE SENEGALESA PELAS COBRANÇA
O delegado da Veterinária em Bigene, Adriano Malam Sanhá, disse que as cobrançasalegadamente tidas como ilegais podem estar a ser feitas pela parte senegalesa, acrescentando que pode estar a tratar-se de uma taxa municipal de três mil francos CFA aplicada pelas Câmaras. Testemunhou que deslocou-se recentemente ao Senegal e viu alguns avisos sobre aaplicação de algumas cobranças municipais na fronteira.
Sanhá sublinhou que da parte guineense, o serviço de Migração e Fronteiras e a Guarda Nacional cobram uma taxa de entrada, sem, no entanto entrar em detalhes sobre o valor praticado.
O Comité do Estado setorial cobra também um valor simbólico de 300 (trezentos) Francos CFAde utilização do mercado pelos comerciantes. Quem lamentou a situação das cobranças aosmicrofones do jornal O Democrata foi o jovem moto-taxista Mamadi Mané (Bá Queba) que também vende no mercado UEMOA.
Os serviços da Veterinária cobram a taxa de inspeção num valor de 200 (duzentos) Francos CFA por animal que entra no território nacional. Antes custava 250 francos cfa, mas a Direção-Geral da veterinária decidiu baixá-la. Assim como os que transportam seus animais para Bissau pagavam quinhentos francos, mas o preço foi baixado para trezentos francos CFA por porco.
O responsável da Veterinária em Bigene garante que o mercado de animais está em progresso, apontando o número de pessoas que estão a solicitar um espaço para montar seus negócios. E acredita que o mercado poderá ser uma boa fonte de receitas para os cofres do Estado da Guiné-Bissau.
O mercado é controlado pelo Comité do Estado de Bigene. Por seu lado, os serviços veterinários cuidam apenas da componente de inspeção da saúde dos animais.
VETERINÁRIA PRESERVA VIDA HUMANA E ANIMAL NO SETOR DE BIGENE
O jovem Adriano Malam Sanhá disse que o serviço estatal que representa no setor de Bigene tem como missão principal preservar a saúde animal e das pessoas que vivem em Bigene.
“Ao longo da fronteira fazemos a inspeção, prevenção e tratamento dos animais, mas o maior serviço que prestamos aqui tem a ver com a inspeção. O Setor de Bigene é o ponto de entrada por onde entram mais porcos em todo país e a partir do qual se faz a distribuição para o resto da Guiné-Bissau”, notou Sanhá.
Tal como as mulheres, lamenta a situação da estrada, que considera como sendo a maior das dificuldades que enfrentam. É um troço de sete quilómetros em terra-batida em péssimas condições, fato que condiciona muito o abastecimento do mercado.
As péssimas condições de estrada que liga o limite fronteiriço ao interior na sede do setor de Bigene provoca enormes perdas de animais e acidentes.
Os animais que saem do mercado transfronteiriço de Bigene abastecem os mercados de Bula, Canchungo, Bissau e outras regiões do país, daí a sua importância na economia nacional e dazona monetária.
CRIADORES DE ANIMAIS DE BIGENE NÃO GOSTAM DA PREVENÇÃO
Os criadores de animais no setor de Bigene só procuram os serviços veterinários no momento de aflição, ou seja, quando seus animais se encontram muito doentes, revelou Adriano MalamSanhá, fato que em sua opinião cria grandes dificuldades a sua corporação. Assim é favorecida a componente de tratamento em detrimento da prevenção, a opção mais barata.
“Não gostam de vacinar os animais com vista a preveni-los de doenças: Apenas recorrem ao nosso serviço quando os animais adoecem: Depois da nossa intervenção e do tratamento do animal, que de acordo com as normas deve-se deixar passar 15 dias para depois deve vaciná-los, infelizmente os proprietários optam por deixar o animal outra vez vulnerável às doenças invocando a falta do dinheiro para pagar as vacinas que custam entre 200 a 300 Francos CFA. Nos períodos de campanha de vacinação, às vezes as vacinas são grátis ou os criadores pagam um valor simbólico de 100 francos para cabras e 150 para vacas, isto é se a Direção-Geral da Veterinária custear a compra dos medicamentos.
A pequena cidade de Bigene não dispõe de um matadouro para o abate de animais. Porém oresponsável da veterinária no setor disse que já solicitou a administração local para melhorar a estado do mercado para poderem avançar para o abate de animais. Poder-se-á abater, por mês,uma a duas vacas. A carne de porcos é a mais consumida pelos citadinos.
Contudo, Sanhá garante que a sua instituição continuará com a sensibilização dos criadores de gado, para lhes incutir na mente de que os animais não precisam de vacina apenas quando adoecem, mas também nos períodos cujo calendário veterinário define como momentos de prevenção de doenças.
Os serviços da veterinária leva a cabo regularmente a desparatização interna e externa no setor de Bigene, mas sempre com dificuldades pela falta de colaboração dos criadores de gado.
//Jornal o Democrata
Bissau On-line
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segunda-feira, julho 30, 2018
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TAP NÃO TAPA !
Vamos recolher assinaturas para exigir respeito e dignidade a TAP, contamos com todos (clientes ou não), ultimamente falto de respeito da TAP passou de todos os limites, essa empresa virou low cost na Guiné e leva a nossa fortuna, com tratamento indigno ou melhor digno de roubo
- só uma mala de 23 kg
- comes nada (praticamente)
-atrasa, cancela voos à bel-prazer
-cobra fortuna
- perdes bagagens e nunca és recompensado
- as malas chegam sempre três ou quatro dias depois !
Fora TAP, fiquem atentos, vamos disponibilizar link para assinaturas que iremos entregar a TAP e ministério de transporte
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segunda-feira, julho 30, 2018
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Visto na net - Uma DG das alfândegas
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segunda-feira, julho 30, 2018
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Actos de violência marcam eleição presidencial no Mali
Segurança foi reforçada nas assembleias de voto
Na maior parte do país o acto eleitoral decorreu sem problemas
A primeira volta da eleição presidencial no Mali neste domingo, 29, foi marcada por incidentes e actos de violência nas regiões norte e central do país, apesar de ter transcorrido em clima de tranquilidade na capital, Bamaco, e no sul.
As assembleias de voto fecharam às 18 horas locais e o resultado parcial começará a ser divulgado dentro de dois dias, devendo o resultado final ser anunciado na sexta-feira, 3 de Agosto.
Caso nenhum dos 24 candidatos superar os 50 por cento dos dos votos, haverá uma segunda volta a 12 de Agosto.
Em Tombouctou, Gao, Mopti e Segu, no norte e no centro do país, algumas assembleias de voto foram incendiadas por grupos não identificados.
Até o início da noite deste domingo, o Governo não se tinha pronunciado sobre a onda de violência e seu impacto no processo eleitoral.
Também nenhum dos muitos grupos radicais que marcam presença no Mali e países vizinhos reivindicou os ataques, embora nos últimos dias tenha circulado um vídeo do líder jihadista malinês, Iyad Ag Ghali, com ameaças contra o acto eleitoral.
Observadores e pesquisas de opinião apontam que o cessante Presidente, Ibrahim Boubacar Keita, e o líder da oposição, Soumaila Cissé, devem passar à segunda volta.
Mais de 8,4 milhões de eleitores estavam inscritos para votar nas 23.041 assembleias de voto.
VOA
Na maior parte do país o acto eleitoral decorreu sem problemas
A primeira volta da eleição presidencial no Mali neste domingo, 29, foi marcada por incidentes e actos de violência nas regiões norte e central do país, apesar de ter transcorrido em clima de tranquilidade na capital, Bamaco, e no sul.
As assembleias de voto fecharam às 18 horas locais e o resultado parcial começará a ser divulgado dentro de dois dias, devendo o resultado final ser anunciado na sexta-feira, 3 de Agosto.
Caso nenhum dos 24 candidatos superar os 50 por cento dos dos votos, haverá uma segunda volta a 12 de Agosto.
Em Tombouctou, Gao, Mopti e Segu, no norte e no centro do país, algumas assembleias de voto foram incendiadas por grupos não identificados.
Até o início da noite deste domingo, o Governo não se tinha pronunciado sobre a onda de violência e seu impacto no processo eleitoral.
Também nenhum dos muitos grupos radicais que marcam presença no Mali e países vizinhos reivindicou os ataques, embora nos últimos dias tenha circulado um vídeo do líder jihadista malinês, Iyad Ag Ghali, com ameaças contra o acto eleitoral.
Observadores e pesquisas de opinião apontam que o cessante Presidente, Ibrahim Boubacar Keita, e o líder da oposição, Soumaila Cissé, devem passar à segunda volta.
Mais de 8,4 milhões de eleitores estavam inscritos para votar nas 23.041 assembleias de voto.
VOA
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segunda-feira, julho 30, 2018
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MISSAO CUMPRIDA
A Câmara Municipal de Bissau, terminou hoje dia 29 do corrente mês, a Limpeza no campo de bairo militar guiné telecom.
Entretanto o Gabinete de Comunicação e Imagem desta, pede a colaboração dos jovens do bairro, no sentido de proteger esse espaço desportivo.
ESTAMOS A TRABALHAR
Gaitu Balde
Entretanto o Gabinete de Comunicação e Imagem desta, pede a colaboração dos jovens do bairro, no sentido de proteger esse espaço desportivo.
ESTAMOS A TRABALHAR
Gaitu Balde
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segunda-feira, julho 30, 2018
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Baciro Dja: “ESTOU DISPONIVEL PARA DESAFIAR QUEALQUER POLÍTICO GUINEENSE NO DEBATE PÚBLICO SOBRE GUINÉ-BISSAU”
O líder da Frente Patriótica para Salvação Nacional (FREPASNA), Baciro Djá, afirmou este sábado 28 de julho 2018 que está disponível para desafiar e confrontar qualquer político guineense, através de um debate público sobre a Guiné-Bissau.
Baciro Dja, falava numa reunião da FREPASNA realizada num dos hotéis de capital para legitimação da comissão que irá preparar o primeiro congresso daquela formação política, recém-criada que vai decorrer nos dias 11 a 12 de agosto do ano em curso, onde tomarão parte mil e cinco delegados de diferentes regiões do país e quinhentos convidados.
Na ocasião, Dja, disse que o seu partido não vai fazer um congresso de cooptação, mas sim é um congresso eletivo, onde todos os delegados serão eleitos na base. Aquele dirigente político, informou ainda que FREPASNA não é um projecto de um partido eleitoralista, exclusivamente para atingir o poder, mas sim é uma formação política que veio para ficar e responder sonhos dos antigos combatentes da liberdade da pátria e tirar o povo guineense na situação em que se encontra.
“Dois anos depois de deixar o cardo do primeiro-ministro, tentei fazer várias tentativas para regressar o Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), criado por Amílcar Lopes Cabral, onde nascemos, crescemos e sermos homens, fui impedido simplesmente pela atual direcção.
Hoje Guiné-Bissau é muito mais importante de que PAIGC ou qualquer formação política, sendo assim, em nome do progresso e bem-estar que antigos combatentes da liberdade da pátria, deram as suas vidas, entende que não tenho direito de descansar, por isso que criamos Frente Patriótica para Salvação Nacional para salvar a independência nacional, soberania e coesão social que está em causa, devido as discussões políticas que abalou o país”, assegurou Baciro Dja.
Ex-primeiro-ministro da Guiné-Bissau, informou que FREPASNA não é uma formação política fundamentalista e muito menos tribalista, mas é um partido que congrega todos os guineenses, independentemente da sua posição social, cor, religião e raça.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: AA
radiojovem.info
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segunda-feira, julho 30, 2018
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A equipa do Doka Internacional soube da viagem relampago do DG de GETAP a Portugal.
Nesta viagem, Alem Sanca tera reunido com alto dirigente dos Libertadores, fugitivo da justica refugiado em Portugal, onde tera recebido algumas orientacoes para adulteracao de caderno eleitoral.
Fonte: dokainternacionaldenunciante
Fonte: dokainternacionaldenunciante
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segunda-feira, julho 30, 2018
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