Um grupo de cientistas identificou mais de 1,200 diferenças genéticas que contribuem assim para explicar o nível educacional que alguns atingem e que outros não.
A equipa de investigadores internacionais, autores de um dos maiores estudos daquele tipo, lança uma nova luz acerca do papel da genética e da sua influência para o comportamento humano.
O grupo examinou a composição genética e o historial académico de mais de 1,1 milhões de indivíduos, provenientes de 15 países europeus, a partir dos 30 anos, e apurou que 1,271 variações genéticas estão relacionadas com a quantidade de anos passados no sistema educativo.
Ao analisarem a performance desses indivíduos em testes, o quão bons estes acreditavam ser a matemática e qual o nível escolar mais alto de matemática que tinham completado, os cientistas encontraram centenas de associações genéticas para aquelas caraterísticas.
Ainda assim os investigadores afirmam que esses genes não são capazes de prever na totalidade a performance dos indivíduos na escola ou na universidade, mas que esses resultados poderão ser utilizados em estudos sociais, que se focam no comportamento geral da população.
Muitas dessas variantes afetam os genes ativos no cérebro dos fetos e de bebés, que por sua vez impactam na produção de neurónios e na forma como estes reagem à informação. Processo este que afeta a psicologia humana.
O estudo publicado no periódico Nature Genetics, refere que “quando combinadas, as 1,271 variantes descobertas explicam cerca de 4% da variação dos resultados escolares”.
NAOM
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