quinta-feira, 24 de agosto de 2023

SENEGAL: Se UE bloquear vistos "mar continuará a ser uma sepultura para africanos"

© Lusa

POR LUSA   24/08/23 

A ministra dos Negócios Estrangeiros do Senegal, Aïssata Tall Sall, pediu hoje que a Europa "enfrente" o problema da imigração, porque "se continuar a bloquear os vistos, o mar continuará a ser uma sepultura para os africanos".

Numa intervenção para os alunos do curso "Quo Vadis Europa?", na Universidade Internacional Menéndez Pelayo (UIMP), em Santander, a ministra disse ter consciência de que os debates sobre migração "são muito duros na União Europeia", porque é uma questão que pode fazer "perder eleições".

Mas, alertou: "Se não for possível pará-la, temos de a enfrentar", num discurso divulgado pela Universidade.

Tall Sall alertou ainda que as alterações climáticas estão a fazer com que muitas aldeias africanas "fiquem sem recursos", o que facilita que chegue à sua população, "mais facilmente", a mensagem do fundamentalismo islâmico, "que lhes diz que há um mundo melhor, mas que têm de morrer para o alcançar e levar outros com eles".

Por isso, pediu à União Europeia para que "o que acontece na Ucrânia não distraia o mundo disso".

"Também jogamos a liberdade em África com o 'jihadismo', que não é uma questão de um país, mas de todo o mundo, um problema de civilização. E se se instalar em África, vai invadir o mundo", avisou a ministra senegalesa.


Ucrânia afirma que pelo menos 30 russos foram mortos em ataque na Crimeia

© Reuters

Notícias ao Minuto    24/08/23 

A informação foi divulgada por Andriy Yusov, porta-voz dos Serviços Secretos de Defesa da Ucrânia.

O exército ucraniano afirmou que pelo menos 30 russos foram mortos num ataque marítimo das forças especiais ucranianas contra instalações na costa ocidental da Crimeia, na madrugada de quinta-feira.

Andriy Yusov, porta-voz dos Serviços Secretos de Defesa da Ucrânia, avançou, citado pelo meio de comunicação ucraniano Suspilne que, em resultado de uma operação especial dos Serviços Secretos de Defesa e da Marinha ucraniana perto da aldeia de Mayak, na Crimeia, quatro lanchas foram danificadas e pelo menos 30 russos foram mortos.

Recorde-se que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, confirmou, esta quinta-feira, que militares ucranianos iniciaram uma operação na Crimeia.

"Sim, são os nossos rapazes que lá estão. Está a correr bem, não há baixas, pelo menos não há baixas do nosso lado, o que é bom", sustentou o presidente ucraniano, em conferência de imprensa conjunta com o homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio Presidencial, em Kyiv.


Leia Também: A Noruega vai dar aviões de combate F-16 à Ucrânia, anunciou o primeiro-ministro norueguês, fazendo do reino escandinavo o terceiro país a comprometer-se a fornecer tais aparelhos a Kyiv.

"Era um homem de negócios talentoso": Putin quebra silêncio sobre Prigozhin e envia condolências às famílias

Vladimir Putin e Yevgeny Prigozhin (AP) 

Por  cnnportugal.iol.pt    24/08/23

Sem nunca confirmar que o líder do grupo Wagner morreu, o Presidente russo referiu-se ao passado de Prigozhin e disse que "informações preliminares sugerem que elementos do grupo Wagner também estavam a bordo" de um avião que caiu e que tinha Prigozhin na lista de passageiros

O presidente russo, Vladimir Putin, quebrou esta quinta-feira o silêncio sobre a suposta morte de Prigozhin. Putin destacou que o líder do grupo Wagner "era um homem de negócios talentoso". 

Em declarações citadas pela Agência Reuters, Putin envia condolências à família de Yevgeny Prigozhin, que, sublinha, “conhecia desde os anos 90”. “Em primeiro lugar, quero expressar as minhas mais sinceras condolências às famílias de todas as vítimas desta tragédia”, disse.

“Informações preliminares sugerem que elementos do grupo Wagner também estavam a bordo”, acrescentou, numa reunião com o líder local da autoproclamada República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, no Kremlin.

O presidente russo destacou ainda a importância do trabalho do grupo Wagner na guerra da Ucrânia: “Gostava de destacar que estas pessoas tiveram um importante contributo na nossa causa, a luta contra o regime neonazi.”

Sobre o acidente do avião que tinha o nome de Yevgeny Prigozhin entre a lista de passageiros, Putin diz que os peritos vão ter tempo para investigar e que “se verá o que a investigação diz”.


Leia Também:  Os países do grupo G7 condenaram hoje a tentativa da Coreia do Norte de lançar um satélite com tecnologia de mísseis balísticos, classificando-a como "violação flagrante" de resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

Prigozhin? "Não acontece por acaso e sem autorização pessoal de Putin"

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Notícias ao Minuto   24/08/23 

"Não há nenhum caso em que Putin, a liderança russa ou soviética chame alguém de 'traidor', e não exista nenhuma tentativa de liquidação", assegurou o jornalista Christo Grozev.

A queda do avião onde (alegadamente) seguia Yevgueni Prigozhin, o líder do Grupo Wagner, tem resultado em reações de diversos governantes ocidentais e outras personalidades de alguma forma ligadas à Ucrânia ou à Rússia. Um destes exemplos é Christo Grozev, um jornalista de investigação de nacionalidade búlgara, que é procurado pelo governo de Putin.

Apesar de se encontrar em parte incerta - devido ao receio de ser assassinado pelos serviços secretos russos - Grozev falou à NovaTV, do seu país, e asseverou que "estas coisas não acontecem por acaso e sem autorização do presidente russo [Vladimir Putin]".

"Não há nenhum caso em que Putin, a liderança russa ou soviética chame alguém de 'traidor', e não exista nenhuma tentativa de liquidação", afirmou ainda.

E, devido à popularidade e simpatia que Prigozhin colhia junto da população russa e até de algumas patentes militares, Christo Grozev aponta que estes "não esquecerão o que fez Putin com o ídolo [deles] e esperarão sempre por um momento mais apropriado para organizar outro golpe de Estado". 

Estas informações, acrescentou, foram-lhe dadas por "pessoas da elite russa" com quem se mantém "em contacto".

Recorde-se que, ontem, a Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia (Rosaviatsiya) indicou que Yevgeny Prigozhin, líder do grupo mercenário russo Wagner, era um dos passageiros do jato privado que se despenhou a norte de Moscovo, matando todos os ocupantes.

Segundo a mesma fonte, estava também entre os passageiros Dmitry Utkin, um dos fundadores do grupo Wagner e ex-oficial das forças especiais russas.



Leia Também: Grupo Wagner perdeu dois líderes. Quem era Dmitry Utkin?

𝗕𝗜𝗟𝗛𝗘𝗧𝗘 𝗗𝗘 𝗕𝗔𝗥𝗖𝗢 𝗣𝗔𝗥𝗔 𝗔𝗦 𝗜𝗟𝗛𝗔𝗦 𝗣𝗔𝗦𝗦𝗔 𝗔 𝗦𝗘𝗥 𝟱 𝗠𝗜𝗟 𝗙𝗥𝗔𝗡𝗖𝗢𝗦 𝗖𝗙𝗔

Por Rádio Jovem Bissau  24/08/23

O Ministro dos Transportes e Comunicações, José Carlos Esteves, anunciou ontem (23 de Agosto de 2023), que o novo preço de bilhete de barco para Bubaque é de 5 mil franco CFA e Bissau para Intchudé vai ser de 1.800 franco CFA. 

José Carlos Esteves, falava à imprensa após o governo rubricar acordo com a empresa CONSULMAR, dono do barco que faz ligação para zonas insulares do país, realizada no Porto de Bissau na qual disse que não é possível voltar ao preço anterior de 3.500 fcfa, devido aumento do preço de combustível no mercado.

Na ocasião, o governante informou que a linha de transporte foi suspensa, desde 31 de julho, devido a contestação dos populares de zona, sendo assim, é preciso intervenção do executivo para desbloquear a situação e garantir a segurança dos mesmos. 

De salientar que, o novo preçário define que as crianças passarão a pagar 2.500 francos CFA de Bissau para Bubaque, que anteriormente era 3.500 franco CFA e 900 francos CFA para Intchudé. 

Importa referir que o "Movimento Djius Aos" tem estado a protestar contra o aumento do preço praticado (de 6.500 franco Cfa), na qual exige a redução do referido para 3.000 franco Cfa de Bissau para Bolama e 3.500 de Bissau para Bubaque vice-versa.

NÍGER: Argélia intensifica ação para prevenir intervenção militar da CEDEAO

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POR LUSA   24/08/23 

O secretário-geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros argelino, Lounes Magramane, viajou hoje para o Níger, no contexto de uma intensa atividade diplomática da Argélia para evitar uma intervenção militar contra a junta militar golpista no país vizinho.

O chefe da diplomacia argelina, Ahmed Attaf, manteve consultas esta quarta-feira na Nigéria com o seu homólogo, Yusuf Tuggar, e visitará também o Benim e o Gana - ambos Estados-membros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que está dividida quanto à opção de guerra para restabelecer a ordem constitucional no Níger.

A deslocação ao Níger do número dois da diplomacia argelina -- enviado pelo Presidente argelino, Abdelmadjid Tebboune - "insere-se nos esforços incansáveis e contínuos da Argélia para contribuir para uma solução pacífica da crise no Níger, evitando um aumento dos riscos para este país vizinho e irmão e para toda a região", esclarece um comunicado oficial citado pela agência espanhola Efe.

A CEDEAO exige a reintegração do Presidente nigerino deposto, Mohamed Bazoum, e mantém em cima da mesa a possibilidade de lançar uma operação militar "cirúrgica" e de "curto prazo", caso falhe uma solução política.

Entre os membros da organização regional, a Nigéria, o Benim, a Costa do Marfim e o Senegal manifestaram a disponibilidade dos respetivos exércitos para participar na operação, enquanto os vizinhos Mali e Burkina Faso, que são governados por juntas militares, se opõem ao uso da força. Cabo Verde também já anunciou que não apoia a via militar.

A Argélia, que não é membro da CEDEAO mas mantém um papel de mediação enquanto potência regional e país limítrofe do Níger, rejeitou desde o início a opção militar para reverter o golpe militar lançado no passado dia 26 de julho, devido a alegadas consequências "incalculáveis" que poderá ter na delicada situação de segurança da região.

A União Africana (UA), por seu lado, suspendeu o Níger como membro da organização até ao restabelecimento efetivo da ordem constitucional.

O autodenominado Conselho Nacional para a Salvaguarda da Pátria (CNSP), que liderou o golpe de Estado no Níger e depôs o Presidente democraticamente eleito, ignorou até agora as ameaças e advertiu para uma resposta "enérgica" a uma eventual ofensiva militar.

O Níger é o quinto país da África Ocidental a ser liderado por uma junta militar, depois do Mali, da Guiné-Conacri e do Burkina Faso, que também tiveram golpes militares entre 2020 e 2022, além do Chade, onde o atual Presidente sucedeu ao seu pai, morto em combate.

Desde o derrube do regime do Presidente Bazoum, a comunidade internacional teme ainda mais instabilidade na região do Sahel, que enfrenta crescentes insurgências de grupos fundamentalistas islâmicos ligados aos grupos extremistas Estado Islâmico e Al-Qaida.

Muitos países, liderados pelos Estados Unidos, bem como a ONU e a União Europeia, apelaram a uma resolução pacífica da crise.


Noruega vai doar mísseis antiaéreos e equipamento de desminagem a Kyiv

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POR LUSA   24/08/23 

A Noruega anunciou hoje que vai doar mísseis antiaéreos IRIS-T e equipamento de desminagem à Ucrânia, segundo um comunicado do Governo norueguês.

Também hoje três 'media' noruegueses avançaram, sem citar fontes, que a Noruega prepara-se para enviar caças F-16 à Ucrânia.

Caso se concretize esta entrega, que não foi confirmada pelo executivo do país escandinavo, a Noruega será o terceiro país a fazê-lo, depois dos Países Baixos e da Dinamarca.

Os 'media' noruegueses não mencionaram a possível data da entrega ou o número de aeronaves que a Noruega, país membro da NATO, pretende dar a Kyiv.

Contactada pela agência noticiosa AFP, uma porta-voz do Ministério da Defesa norueguês não quis "confirmar nem desmentir" esta informação.

A Ucrânia tem vindo a pressionar os aliados ocidentais há vários meses para que lhe forneçam F-16 de fabrico norte-americano.

As forças ucranianas continuam a utilizar aviões de combate da era soviética e a contraofensiva iniciada em junho está a avançar sem apoio aéreo, o que, segundo analistas, constitui uma grande desvantagem.

Já a doação dos mísseis e do equipamento de desminagem será financiada através do plano de ajuda militar e civil a Kyiv, dotado de 75 mil milhões de coroas norueguesas (sete mil milhões de euros ao câmbio atual) e que foi apresentado em fevereiro passado.

Os mísseis podem ser disparados a partir de lançadores que a Suécia prometeu doar, explicou o comunicado governamental.

A Noruega já tinha enviado anteriormente mísseis antiaéreos NASAMS e Mistral para a Ucrânia.

"A Noruega continuará a apoiar, enquanto for necessário, a luta de defesa da Ucrânia contra a Rússia. A Ucrânia precisa de mais apoio militar e material com urgência. Precisa de mísseis e munições para defesa aérea. Neste sentido, iremos apoiá-los com o que podemos", afirmou o primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Støre, citado no comunicado.

O anúncio da doação acontece quando o primeiro-ministro norueguês está em visita oficial a Kyiv para as comemorações do Dia da Independência da Ucrânia, hoje assinalado.

Também hoje, o Ministério da Defesa russo informou que um caça russo MiG-31 da Frota do Norte intercetou um avião norueguês P-8A Poseidon que sobrevoava o Mar de Barents em direção à fronteira russa, o segundo incidente deste género em menos de 24 horas.

O Centro de Controlo de Defesa Nacional Russo, citado pela agência de notícias russa Interfax, referiu que a aeronave acabou por fazer meia volta e afastar-se da fronteira.

Na quarta-feira, o Ministério da Defesa russo informou que um caça russo MiG-29 intercetou um avião norueguês P-8A Poseidon que sobrevoava o Mar de Barents em direção à fronteira russa.

"Após a aproximação do caça russo, a aeronave militar estrangeira deu meia volta e voou para longe da fronteira russa. A violação da fronteira do Estado não foi permitida", referiu, na quarta-feira, o ministério russo.


Responsável de empresa "SUCCESS GATE COMPANY_GB SARL" está em Conferência de Imprensa para reagir apreensão dos camiões carregados de madeira na zona norte do país.


Radio Voz Do Povo 


Ucrânia leva a cabo "operação especial" na Crimeia durante a noite

© Reprodução/Telegram

Notícias ao Minuto   24/08/23 

Todos os objetivos foram concluídos, pelo que os "defensores ucranianos" abandonaram o local "sem vítimas" do seu lado.

As forças armadas da Ucrânia anunciaram ter levado a cabo uma "operação especial" na Crimeia durante a madrugada desta quinta-feira.


Os serviços de inteligência ucranianos adiantaram que "unidades especiais [da marinha] desembarcaram na costa na zona de Olenivka e Mayak", tendo os "defensores ucranianos" travado "combates com as unidades do ocupante".

"O inimigo sofreu perdas humanas e o seu equipamento foi destruído. Além disso, a bandeira da Ucrânia voou novamente na Crimeia", assinalou a entidade, através da rede social Telegram.

A mesma nota apontou que todos os objetivos foram concluídos, pelo que os "defensores ucranianos" abandonaram o local "sem vítimas" do seu lado.

A entidade disse ainda que a “administração da Crimeia não comenta os acontecimentos, apesar dos apelos em massa dos residentes locais”.

“A única mensagem refere-se à suposta ‘destruição de munições de acordo com um cronograma definido’”, complementou.

Na mesma publicação, o organismo partilhou imagens da operação, às quais poderá aceder na galeria acima.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram mais de 9.444 civis desde o início da guerra e 26.384 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também: O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, confirmou hoje que militares ucranianos iniciaram uma operação na Crimeia, sem baixas até ao momento, mas que ainda é cedo para falar na recuperação daquele território.


quarta-feira, 23 de agosto de 2023

O Ministro do Comércio, Jamel João HANDEM convocou hoje todos os delegados e inspectores regionais do Comércio com objetivo de transmitir as orientações do governo em relação as últimas medidas sobre o preço de arroz.


Radio Voz Do Povo

EUA: Governo norte-americano aprova venda a Taiwan de caças F-16

© Reuters

POR LUSA   23/08/23 

O Governo dos Estados Unidos aprovou hoje uma possível venda a Taiwan de aviões de combate F-16 e de sistemas de rastreamento por infravermelhos, que ainda terá de ser autorizada pelo Congresso.

O gabinete do representante Cultural e Económico de Taiwan havia pedido ao Governo norte-americano autorização para fazer as referidas aquisições à empresa Lockheed Martin, segundo um comunicado do Departamento de Estado.

"Esta potencial venda serve os interesses nacionais dos EUA, apoiando os esforços do comprador para modernizar as suas Forças Armadas e manter uma capacidade de defesa credível", afirma a nota da diplomacia norte-americana.

O pedido formal do comprador é o primeiro passo no processo de venda de armas militares dos EUA para o exterior.

Em seguida, o Departamento de Estado autoriza a venda, que depois passa pelo Congresso, que deve estudá-la, antes de poder dar autorização.

O pedido inclui material de apoio para as aeronaves de combate, munições, 'software' e equipamentos para treino militar.

O anúncio surge menos de um mês depois de a Casa Branca ter anunciado um pacote de ajuda militar de 345 milhões de dólares (cerca 320 milhões de euros) para Taiwan, retirados do orçamento do Pentágono e não do programa de vendas militares estrangeiras, como é habitual.

Taiwan é uma das principais fontes de tensão entre os Estados Unidos e a China, uma vez que os EUA são o principal fornecedor de armas do território, algo que Pequim tem repetidamente criticado.

A China reivindica a soberania sobre Taiwan, um território que considera uma "província rebelde" desde que os nacionalistas se retiraram, em 1949, depois de perderem a guerra contra o exército comunista.


Forças ucranianas içam a bandeira nacional em Robotyne, Zaporíjia

© Getty Images

Notícias ao Minuto   23/08/23 

O anúncio surge numa altura em que Kyiv continua a tentar recapturar a cidade estratégica de Melitopol, no sul do país, como parte da sua contraofensiva contra a invasão russa em larga escala.

As forças ucranianas já terão hasteado a bandeira nacional na povoação de Robotyne, na região de Zaporíjia, no sul do país, informou o exército de Kyiv esta quarta-feira, embora não tenha sido claro se toda a comunidade foi libertada do controlo das forças russas.

"Um dia histórico! Soldados da 47.ª Brigada Mecanizada Separada colocaram a bandeira da Ucrânia na aldeia de Robotyne, num dos destinos mais quentes - Melitopol", revelou a brigada, numa publicação no seu canal na rede social Telegram, aqui citada pela Reuters.

O anúncio surge numa altura em que Kyiv continua a tentar recapturar a cidade estratégica de Melitopol, no sul do país, como parte da sua contraofensiva contra a invasão russa em larga escala, que começou no princípio de 2022.

A notícia surge depois de, na terça-feira, o exército ucraniano ter confirmado a entrada das suas tropas em Robotyne, na província de Zaporíjia, após avanços nos últimos dias junto desta cidade no sul do país, ocupada até agora pelas forças russas.

"Os nossos combatentes estão na cidade de Robotyne", escreveu na sua conta no Telegram o brigadeiro-general Oleksandr Tarnavski, comandante do grupo operacional estratégico das forças ucranianas encarregado da área sudeste da frente.

A vice-ministra da Defesa, Hanna Maliar, também informou no Telegram a entrada, na terça-feira, em Robotyne da 47.ª Brigada do Exército Ucraniano.

Após serem forçados a deixar a cidade, explicou Maliar, as forças russas estão a usar peças de artilharia contra a cidade e a 47.ª Brigada está a retirar os civis restantes da área.

O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW), uma instituição privada norte-americana que acompanha o curso do conflito, confirmou também, na manhã de terça-feira, através de imagens geolocalizadas, que as tropas ucranianas chegaram ao centro desta cidade.

A cidade está localizada num dos três segmentos da frente da contraofensiva que decorre desde o início de junho.


RÚSSIA: Dez mortos em queda de avião na Rússia. Prigozhin na lista de passageiros

© REUTERS/Alexander Ermochenko TPX IMAGES OF THE DAY

POR LUSA   23/08/23 

Um jato executivo caiu hoje no norte de Moscovo matando 10 pessoas, e o líder do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, consta na lista de passageiros, informaram as autoridades russas.

A Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia (Rosaviatsiya) iniciou uma investigação sobre a queda do avião da Embraer ocorrida na região de Tver, de acordo com a entidade em comunicado citado pela agência Tass, acrescentando que o nome Yevgeny Prigozhin foi incluído na lista de passageiros do voo.



UNICEF. No Sudão do Sul cerca de 60% da população defeca a céu aberto

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POR LUSA   23/08/23 

Cerca de seis milhões de pessoas, 60% da população do Sudão do Sul, defecam nas florestas, nas hortas ou nas ruas, por falta de casas de banho e saneamento, o que agrava a propagação de doenças, alertou a UNICEF.

Um especialista em saúde pública deste organismo das Nações Unidas para a infância expressou grande preocupação, em declarações feitas na capital sul-sudanesa, Juba, com a "alta percentagem" de pessoas que defecam ao ar livre e expõem toda a população a "doenças epidémicas".

"Esforçamo-nos para ajudar e apoiar iniciativas governamentais que visam eliminar esta prática até 2030", disse Hanchul Kim, que lembrou que as Nações Unidas implementaram medidas nesse sentido, porque é uma questão que "afeta centenas de milhões de pessoas em todo o mundo".

De acordo com a ONU, apenas 10% da população do Sudão do Sul tem acesso a serviços de saneamento básico geridos de forma segura, levando à propagação de doenças como cólera, diarreia ou febres transmitidas através de água contaminada com excrementos humanos.

De acordo com as autoridades sul-sudanesas, são necessários cerca de 56 milhões de dólares (cerca de 51,6 milhões de euros) para essa estratégia de apoio às comunidades locais.

A ONU tem apelado repetidamente à eliminação desta prática, que cerca de 673 milhões de pessoas em países, principalmente da África subsaariana, praticam, devido à ameaça à saúde de milhões de pessoas que carecem de serviços básicos adequados.

Em 2017, pelo menos três mil milhões de pessoas em todo o mundo não dispunham de sabão e serviços de saneamento em casa, enquanto todos os anos quase 300.000 crianças com menos de 05 anos morrem de diarreia devido à falta de higiene.


Turquia reafirma apoio à integridade do território ucraniano

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POR LUSA   23/08/23 

A Turquia reafirmou hoje o seu apoio à integridade territorial da Ucrânia, perante a agressão russa, aproveitando para pedir a Moscovo, com quem mantém relações próximas, para libertar os ativistas tártaros detidos na península da Crimeia anexada.

Numa comunicação por vídeo na cimeira da Plataforma da Crimeia, que hoje se realizou em Kyiv, com a participação de líderes de várias dezenas de países, o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, prometeu continuar a lutar pela paz, num esforço de mediação entre a Ucrânia e a Rússia, com quem continua a manter relações estreitas.

"Reafirmo o nosso apoio à integridade territorial da Ucrânia, incluindo a Crimeia", assegurou Erdogan, que manifestou a sua preocupação com o destino do povo tártaro, de origem turca e oriundos da Crimeia sob ocupação russa, pedindo às autoridades de Moscovo para libertarem os ativistas tártaros ali detidos.

Após a primeira intervenção da cimeira, reservada ao Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, de visita a Kyiv, também a Presidente da Hungria, Katalin Novák, insistiu na necessidade de preservar "a soberania, a independência e a integridade territorial da Ucrânia".

De igual, forma, o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, apelou à urgência em encontrar uma solução para o conflito na Crimeia, anexada pela Rússia em 2014 e que continua a ser um dos polos cruciais da invasão iniciada em fevereiro de 2022,

Também por vídeo, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, lembrou que, tal como fez na Crimeia em 2014, a Rússia está a tentar anexar ilegalmente regiões ucranianas, como Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia.

"A Rússia está a tentar roubar a identidade de cidadãos ucranianos, a raptar crianças e a retirar pessoas das suas casas", disse Michel, referindo-se em particular à questão do povo tártaro.

"A União Europeia continuará a apelar à plena responsabilização por estes crimes, incluindo o crime de agressão, e não reconhecerá qualquer tentativa ilegal de alterar o estatuto dos territórios da Ucrânia, incluindo a República Autónoma da Crimeia e a cidade de Sebastopol", prometeu o líder do Conselho Europeu.

O Presidente da República português defendeu hoje que qualquer discussão sobre o futuro da Ucrânia que exclua a questão da península da Crimeia é "um ruído" disfarçado de apoio à população do país invadido.

"Não é possível separar a questão da Crimeia da invasão total do território da Ucrânia. Qualquer tentativa, subjetiva ou objetiva, de separar as duas questões representa não uma ajuda, não um apoio à população ucraniana, mas um ruído que é desnecessário", considerou Marcelo Rebelo de Sousa.

Ladeado pelo Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, Marcelo Rebelo de Sousa insistiu que o conflito de hoje é indissociável da invasão da Crimeia em 2014, considerado o primeiro momento da violação da integridade territorial daquele país pela Federação Russa.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.



Leia Também: A coordenadora do OCHA (Departamento da ONU para os Assuntos Humanitários) para a Ucrânia apelou hoje para o respeito do direito humanitário internacional, após uma nova vaga de ataques russos a alvos civis nas últimas 24 horas.

Governo e FMI capacitam contribuintes em matéria de acesso aos serviços fiscais via on-line

Bissau, 23 Ago 23 (ANG) – O governo através do Ministério da Economia  e  Finanças, em parceria com o Fundo Monetário Internacional (FMI), na sua ação denominada “Kontaktu”, iniciou hoje um seminário de capacitação dos contribuintes em matéria de acesso aos serviços fiscais via On-line para, com maior transparência e segurança, passassem a realizar o pagamento das suas obrigações fiscais.

A informação consta na página oficial de facebook do Ministério das Finanças consultado hoje pela a ANG.

Ao presidir a cerimónia de abertura do referido seminário, o Secretário de Estado de Orçamento e Assuntos Fiscais, Augusto Menjur considerou a iniciativa de uma mudança inovadora, reiterando o apoio do governo, em particular do Ministério da Economia e Finanças, para a execução e consolidação deste projeto,que visa  a melhoria do ambiente de negócios para se  estimular o investimento.

Menjur enalteceu a importância da plataforma Kontaktu para assegurar o aumento de transparência e facilitar a prestação de contas.

Por sua vez, o responsável pela Assistência Técnica na DGCI em matéria tributária do FMI, Paulo Silva da Paz  diz ser a iniciativa  um processo muito relevante, ressaltando a colaboração dos contribuintes.

“Esta plataforma é considerada pelo Departamento dos Assuntos Fiscais do Fundo Monetário Internacional, o primeiro e dos  mais sofisticados em África, pois, permite assegurar, duma forma mais fácil, as operações via on-line dos contribuintes fiscais”, lê-se na página do ministério da Economia a Finanças.

Nesta primeira fase, o serviço da  administração fiscal conta com parcerias que vão assegurar os serviços de pagamento, nomeadamente, a MTN (através da Mobile Money), ECOBANK, BAO , entre outros.

No decurso desta formação  serão analisados temas: a Possibilidade e benefícios do pagamento electrónico de impostos; Notificações electrónicas; Próximos passos da transformação da DGCI; Novo regime de efetivação, entre outros.

 ANG/DMG//SG

Novo Ministro da Educação Nacional Ensino Superior Investigação Cientifica Braima Sanhá recebeu esta quinta-feira (23.08) a visita do Embaixador de República Popular de China.

Radio Voz Do Povo

Ucrânia. Kyiv anuncia destruição de sistema de mísseis russo na Crimeia

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POR LUSA   23/08/23 

O serviço de informações militares da Ucrânia (GUR) anunciou hoje a destruição de um sistema russo de mísseis de médio e longo alcance S-400 na Península da Crimeia, na sequência de "uma explosão".

A explosão ocorreu "perto da aldeia de Olenivka, no Cabo Tarkhankut, na Crimeia temporariamente ocupada", disse o GUR num comunicado citado pela agência espanhola EFE.

"Como resultado da explosão, a própria instalação, os mísseis nela instalados e o pessoal foram completamente destruídos", afirmou.

Os serviços de inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia não especificaram a origem da explosão.

O anúncio foi acompanhado de um vídeo que divulgaram nas redes sociais, em que se vê uma explosão.

"Dado o número limitado de tais complexos no arsenal do inimigo, este é um golpe doloroso para o sistema de defesa aérea dos ocupantes, que terá um sério impacto em eventos futuros na Crimeia ocupada", acrescentou o GUR.

Esta última declaração aponta para uma intensificação dos ataques com 'drones' (aparelhos sem tripulação) contra infraestruturas militares na Crimeia, segundo a EFE.

Nas últimas semanas, a Ucrânia intensificou os ataques a portos, aeródromos e outras instalações militares estratégicas dentro da Federação Russa ou em territórios ocupados como a Crimeia.

O exército ucraniano e os serviços secretos desenvolveram 'drones' de ataque aéreo e marítimo de longo alcance com os quais atingiram alvos que as forças de Kyiv não conseguiram alcançar nas fases anteriores da guerra.

As informações divulgadas pela Ucrânia e pela Rússia sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato de forma independente.

A Rússia invadiu e anexou a península ucraniana da Crimeia em 2014.

Após a invasão de 24 de fevereiro de 2022, Moscovo também declarou como anexadas as regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia.

A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania da Federação Russa nas cinco regiões anexadas.

Kyiv exige a retirada das forças russas de todo o território da Ucrânia, incluindo a Crimeia, e a reposição das fronteiras definidas em 1991, quando se tornou independente após o colapso da União Soviética, de que fez parte.


Leia Também: Ucrânia diz que ataques destruíram 270 mil toneladas de cereais num mês

CHINA: Prédio de 27 andares consumido pelas chamas na China. As imagens

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Notícias ao Minuto  23/08/23 

As chamas foram combatidas por mais de 280 operacionais, apoiados por 62 viaturas, de 23 corporações diferentes.

Um incêndio deflagrou, na terça-feira, num prédio de 27 andares na cidade de Tianjin, na China. Segundo a agência de notícias Reuters, não há registo de vítimas mortais ou feridos.

As chamas deflagraram no Edifício Xintiandi, na Nanjing Road, pelas 14h30 locais (7h30 em Lisboa), e foram combatidas por mais de 280 operacionais, apoiados por 62 viaturas, de 23 corporações diferentes, segundo indicou o corpo de bombeiros de Tianjin na rede social chinesa WeChat.

De acordo com a Reuters, pelas 16h10 locais (09h10 em Lisboa) não havia registo de pessoas presas no edifício ou feridas.

Na plataforma Weibo, um residente revelou que o edifício ficou "completamente vermelho" ao ser consumido pelas chamas.

Pode ver imagens do incêndio.👇



Ucrânia? "Pôr fim à guerra desencadeada pelo Ocidente", defende Putin

© Reuters

Notícias ao Minuto   23/08/23 

O presidente da Rússia defende que, "com ajuda dos países ocidentais, foi realizado um golpe de Estado" na Ucrânia, em 2014, e depois foi "desencadeada uma guerra" contra quem não concordava com a revolução.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, defendeu, esta quarta-feira, que a chamada "operação militar especial" na Ucrânia teve como objetivo "pôr fim à guerra que foi desencadeada pelo Ocidente e os seus satélites" contra "as pessoas que vivem no Donbass.

"A Rússia decidiu apoiar as pessoas que lutam pela sua cultura, pelas suas tradições, pela sua língua, pelo seu futuro. As nossas ações na Ucrânia são ditadas por apenas uma coisa - pôr fim à guerra que foi desencadeada pelo Ocidente e os seus satélites na Ucrânia contra as pessoas que vivem no Donbass", disse no seu discurso por videoconferência, na 15.ª cimeira dos BRICS - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, citado pela agência de notícias TASS. 

Putin, que discursou à distância devido a um mandado de detenção emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), afirmou que o "desejo" do Ocidente em manter a hegemonia no mundo "levou a uma grave crise na Ucrânia".

"Primeiro, com ajuda dos países ocidentais, foi realizado um golpe de Estado inconstitucional neste país, e depois uma guerra foi desencadeada contra aquelas pessoas que não concordaram com este golpe", defendeu Putin, referindo-se à revolução ucraniana de 2014, que levou à deposição do presidente pró-russo, Viktor Yanukovych. 

"A guerra é cruel, a guerra de extermínio dura há oito anos", afirmou Putin.

Falando perante os líderes dos BRICS, o presidente russo afirmou que todos "são unânimes a favor da formação de uma ordem mundial multipolar que seja verdadeiramente justa e baseada no direito internacional, respeitando ao mesmo tempo os princípios fundamentais da Carta das Nações Unidas, incluindo a soberania e o respeito pelo direito de cada povo ao seu próprio modelo de desenvolvimento".

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que quase dez mil civis morreram e mais de 16 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.


Guiné. Comerciantes questionam decisão de baixar preço do arroz

POR LUSA  / Radio Voz Do Povo   23/08/23 
O presidente da Associação de Retalhistas de Mercados da Guiné-Bissau, Aliu Seidi, questionou hoje de que forma será executada a decisão do Governo de baixar o preço do arroz, base da dieta alimentar dos guineenses.
O Presidente da Associação Nacional de Retalhistas dos Mercados da Guiné-Bissau, Aliu Saide está em Conferência de Imprensa sobre a comercialização do arroz nhelen( 50kg a 17.500 fcfa).☝

Em conferência de imprensa, Seidi perguntou qual o mecanismo previsto pelo Governo para os comerciantes que já têm arroz nos armazéns e que adquiriram por outros preços.

Na primeira reunião do Conselho de Ministros, na terça-feira, o novo Governo guineense decidiu baixar o preço de um saco de arroz, da variedade trinca partido 100%, de 22.500 francos cfa (cerca de 34 euros) para 17.500 francos cfa (cerca de 26 euros).

O presidente dos retalhistas afirmou que "não estão contra a decisão", mas apenas pretendem saber se serão autorizados a vender no preço atual o produto que têm já nos armazéns ou se serão reembolsadas das perdas que vão sofrer, caso vendam ao novo preço determinado pelo Governo.

"O Governo tem de dizer as coisas de forma clara, senão está a colocar-nos contra a população que, a partir de hoje, está a exigir comprar cada saco de 50 quilogramas por 17.500 francos cfa", observou Aliu Seidi.

O presidente dos comerciantes retalhistas notou que "até ao momento ainda não existe nenhum compromisso" com o Governo para baixar o preço do arroz que é vendido ao consumidor.

O responsável afirmou ter transmitido este facto ao primeiro-ministro, Geraldo Martins, que lhe disse que doravante uma empresa importadora de arroz vai passar a vender o produto aos retalhistas "num bom preço".

Aliu Seidi sublinhou que aguarda pela assinatura de um acordo nesse sentido.

"Para nós, não há problema. Se o grossista nos vender um saco de arroz de 50 quilogramas por 10 mil francos cfa, nós vamos vender por 10.500 francos cfa, se nos vender por 17 mil, nós vamos vender ao consumidor por 17,500 francos cfa", afirmou Seidi.

O Governo anunciou que vai colocar no terreno equipas de fiscalização para desencorajar os comerciantes que pretendem vender o arroz para além do novo preço.

CCIAS em conferência de imprensa para anunciar a realização da Assembleia Geral de Apresentação de Contas no próximo sábado e, consequente marcação da data para as eleições dos órgãos sociais.

Radio Voz Do Povo 

Gabú: “aumento do preço dos produtos, a redução de rendimento, deficuldades sobrevivência e acesso a água potável ” são as constatações da UBUNTU e UN-HABITAT, através do inquérito no período da pandemia do Covid’19.

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO

 Radio Voz Do Povo

Irpin e Bucha: as duas paragens "simbólicas" na agenda de Marcelo durante a visita à Ucrânia

Marcelo Rebelo de Sousa chegou esta manhã à Ucrânia para a primeira visita de Estado ao país desde o início da invasão russa.

O Presidente da República vai visitar dois dos locais que foram palco das maiores atrocidades da guerra - Bucha e Irpin.

O enviado especial da CNN Portugal à Ucrânia explica em detalhe o que está na agenda de Marcelo Rebelo de Sousa para esta visita de dois dias.


Por cnnportugal.iol.pt  23/08/23


GUERRA NA UCRÂNIA: Tanques russos expostos nas ruas da capital ucranianas. As imagens

© REUTERS/Gleb Garanich

Notícias ao Minuto   22/08/23 

A exposição foi colocada devido ao Dia da Independência da Ucrânia, que se assinala na próxima quinta-feira, 24 de agosto.

Uma rua central de Kyiv, na Ucrânia, é palco para uma exposição de tanques russos danificados no âmbito da guerra no país.

De acordo com a Reuters, a exposição foi colocada devido ao Dia da Independência da Ucrânia, que se assinala na próxima quinta-feira, 24 de agosto.

Nas imagens, é possível ver a vida a 'circular' nas ruas da capital ucraniana, com pessoas em esplanadas enquanto os tanques russos estão no exterior também.

Também foram fotografas crianças que visitam o local, acompanhadas por adultos, e ainda um casal - ambos vestidos de noivos.

Veja as imagens na galeria.👇




Leia Também: Tribunal de Haia ouvirá Rússia em setembro sobre caso iniciado por Kyiv

NÍGER: Emboscada de extremistas islâmicos no Níger resulta em 12 soldados mortos

© Djibo Issifou/picture alliance via Getty Images

POR LUSA  22/08/23 

Doze soldados nigerinos foram mortos no domingo numa emboscada executada por presumíveis combatentes extremistas islâmicos na região de Tillabéri (sudoeste do Níger), assolada pela violência dos grupos armados, anunciou hoje a televisão estatal.

Uma missão de operações da Guarda Nacional "foi alvo de uma emboscada" no domingo, por volta das 17h30 locais (16h30 TMG), perto da aldeia de Doukou Saraou, na comuna de Anzourou, na região de Tillabéri, noticiou a Télé Sahel.

"Doze dos nossos soldados" foram "mortos", acrescentou a estação pública de televisão nigerina.

A Télé Sahel refere ainda que a "reação" da guarda "infligiu pesadas perdas ao inimigo", sem indicar o número de mortos.

As vítimas foram enterradas na presença do tenente-coronel Maïna Boucar, o novo governador militar de Tillabéri, informou a estação de televisão.

A região de Tillabéri situa-se na chamada zona das "três fronteiras" entre o Níger, o Burkina Faso e o Mali, um território com forte presença de combatentes de grupos extremistas islâmicos filiados na Al-Qaida e Estado Islâmico.

Há anos que esta parte do Níger é regularmente alvo de ataques destes grupos armados, apesar do destacamento em larga escala de forças anti-extremistas.

Na semana passada, pelo menos 17 soldados nigerinos foram mortos e 20 ficaram feridos numa emboscada levada a cabo por supostos extremistas islâmicos armados no departamento de Torodi, perto da fronteira com o Burkina Faso, segundo o Ministério da Defesa nigerino.

O "agravamento da situação de segurança" no Níger foi um dos principais argumentos invocados pelos membros do regime militar que tomou as rédeas do país na sequência do golpe de Estado de 26 de julho, que derrubou o Presidente, Mohamed Bazoum.

De acordo com a organização não-governamental Acled, que regista as vítimas de conflitos em todo o mundo, nos primeiros seis meses de 2023, os ataques no país contra civis diminuíram 49% em relação aos primeiros seis meses de 2022, e o número de mortos 16%.


Leia Também: O Presidente do Níger, Mohamed Bazoum, deposto em 26 de julho e detido desde então, não se demite e "decidiu lutar para salvaguardar a democracia", garantiu a sua filha numa carta aberta publicada no diário francês Le Figaro.

Três mortos em ataque com 'drones' na região russa de Belgorod

© REUTERS

POR LUSA  23/08/23 

Três pessoas morreram hoje num ataque de um 'drone' ucraniano na região russa de Belgorod, que faz fronteira com a Ucrânia, disse o governador regional, Vyacheslav Gladkov, na plataforma de mensagens Telegram.

"Três civis foram mortos na aldeia de Lavy, no distrito de Valuysk", escreveu Gladkov.

"As forças armadas ucranianas lançaram um engenho explosivo a partir de um 'drone' no momento em que as pessoas estavam na rua", acrescentou.

O presidente da autarquia de Moscovo já tinha afirmado esta madrugada que a defesa aérea russa abatera dois 'drones' em Moscovo e na região da capital, alvo pelo sexto dia consecutivo de ataques.

"Ontem à noite [terça-feira], a defesa aérea abateu um 'drone' no bairro de Mojaiski, na região de Moscovo. O segundo 'drone' atingiu um edifício em construção na cidade", declarou Sergei Sobyanin na plataforma de mensagens Telegram, acrescentando que, segundo as primeiras informações, não houve vítimas.

A agência de notícias russa RIA Novosti noticiara uma "explosão" na zona comercial da cidade de Moscovo.

O tráfego aéreo nos aeroportos internacionais de Moscovo Domodedovo, Sheremetyevo e Vnukovo chegou a ser interrompido, informou também a TASS.

O território russo tem sido alvo de ataques de 'drones' quase diariamente. Na madrugada de terça-feira, dois aparelhos foram abatidos sobre a região de Moscovo, nomeadamente em Krasnogorsk, a noroeste da capital, onde as janelas de um edifício foram destruídas.

Durante o verão, foram destruídas aeronaves sobre a zona comercial de Moscovo e, em maio, dois 'drones' foram abatidos perto do Kremlin.


terça-feira, 22 de agosto de 2023

EUA: Wagner torna países africanos "mais pobres, débeis e menos seguros"

© Lusa

POR LUSA   22/08/23 

A embaixadora norte-americana na ONU, Linda Thomas-Greenfield, disse hoje no Conselho de Segurança que a presença do grupo paramilitar russo Wagner em vários países africanos tornou estes "mais pobres, mais fracos e menos seguros".

A diplomata falava durante uma sessão dedicada à situação na Líbia e aludia à presença do grupo de segurança privada, formado por mercenários, no Mali, Burkina Faso, Níger e Sudão.

Segundo Thomas-Greenfield, a atividade da Wagner nestes países e na Líbia tem "um impacto pernicioso" e, por isso, insistiu em que se deve colocar a tónica na sua presença, que nem sempre é oficialmente reconhecida em Moscovo ou nos países africanos.

Na segunda-feira, o chefe da Wagner, Yevgeny Prigozhin, apareceu em vídeo pela primeira vez desde o fracassado motim de 24 de junho contra o Kremlin, e sugeriu que regressou a África para tornar a Rússia "ainda maior em todos os continentes".

No vídeo, Prigozhin não diz explicitamente que está em África, mas aparece numa paisagem semelhante à savana africana e afirma que a temperatura à sua volta é de 50 graus.

"Justiça e felicidade para os povos africanos", proclama o chefe da Wagner na mensagem de video, na qual afirma que o seu grupo paramilitar é o "pesadelo" do [grupo extremista] Estado Islâmico, da Al-Qaida "e de outros bandidos".

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse à BBC, há dias, que o grupo Wagner está a "tirar partido" da instabilidade no Níger, embora tenha afirmado não acreditar que a Rússia esteja por detrás do recente golpe, insistindo que "onde quer que este grupo Wagner tenha ido, a morte, a destruição e a exploração seguiram-no".


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