sábado, 5 de outubro de 2024

O chefe do Comando Central dos Estados Unidos, general Michael Erik Kurilla, chegou hoje a Israel, segundo o diário local Haaretz, para participar na coordenação da resposta do Estado judaico ao ataque iraniano de terça-feira.

© Win McNamee/Getty Images  Por Lusa   05/10/24 

 Chefe do Comando Central dos EUA em Israel para apoiar retaliação ao Irão

O chefe do Comando Central dos Estados Unidos, general Michael Erik Kurilla, chegou hoje a Israel, segundo o diário local Haaretz, para participar na coordenação da resposta do Estado judaico ao ataque iraniano de terça-feira.

A chegada de Kurilla surge numa altura em que Israel prepara a sua resposta ao ataque maciço da República Islâmica do Irão, que será "séria e significativa", disseram esta tarde as autoridades militares. 

Na passada terça-feira, cerca de 180 mísseis balísticos lançados pelo Irão atingiram Israel, num ataque maciço que fez disparar as sirenes antiaéreas em todo o país, obrigou milhões de pessoas a procurar abrigo em poucos minutos e causou uma vítima mortal.

O exército israelita anunciou uma resposta "significativa", mas não deu pormenores.

O Canal 12, a estação de televisão mais popular de Israel, disse que o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, iria realizar consultas adicionais de segurança esta noite para discutir o ataque.

Entre os possíveis alvos da resposta israelita estão instalações petrolíferas iranianas, algo que os EUA têm tentado dissuadir.

"Se eu estivesse no lugar deles, pensaria em alternativas ao ataque aos campos de petróleo", disse o Presidente dos EUA, Joe Biden, numa conferência de imprensa na sexta-feira.

Após o ataque iraniano de terça-feira, Netanyahu afirmou que o Irão tinha cometido um "grave erro" e que iria "pagar por ele".

O Irão afirmou que o ataque foi uma resposta à morte do líder do grupo xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, num bombardeamento israelita, em Beirute, há uma semana, bem como à morte do antigo líder do Hamas, Ismail Haniyeh, num ataque em Teerão que Israel nunca reivindicou ou negou.

A morte de Nasrallah surge no contexto de uma série de bombardeamentos de Israel contra o Líbano, visando o Hezbollah, que nos últimos dias tem afetado o sul do país e o vale de Bekaa, a leste, mas também a capital, Beirute.

Desde o início das hostilidades, os ataques israelitas mataram cerca de 2.000 pessoas e obrigaram 1,2 milhões a fugir das suas casas, principalmente no sul e no leste do país mediterrânico.

Além disso, o ataque do Irão ocorreu horas depois de Israel ter anunciado uma incursão terrestre no sul do Líbano, na qual foram mortos até agora nove militares israelitas e o exército estima que cerca de 400 milicianos do Hezbollah tenham sido mortos.


Leia Também: Ataque com 'rockets' no norte de Israel faz três feridos

Vários 'rockets' atingiram hoje um edifício na localidade árabe de Deir al Asad, a 20 quilómetros da fronteira norte de Israel, provocando três feridos ligeiros, segundo o diário The Times of Israel.

Kyiv diz ter derrubado caça russo na região de Donetsk... As forças ucranianas afirmaram hoje ter abatido um avião de combate russo, enquanto a Rússia disse ter feito avanços no leste da Ucrânia.

© Getty Images   Por Lusa   05/10/24 

O avião russo foi abatido na cidade de Kostiantynivka, na região de Donetsk, disse o chefe da Administração Militar de Kostiantynivka, Serhiy Horbunov, citado pelos 'media' locais. As imagens divulgadas mostraram destroços carbonizados do aparelho, que atingiu uma casa.

Também na região de Donetsk, parcialmente ocupada, o Ministério da Defesa russo afirmou hoje que assumiu o controlo da aldeia de Zhelanne Druhe.

Se for confirmada, esta captura ocorre dois dias depois de as forças ucranianas terem dito que estavam a retirar-se da cidade de Vuhledar, na linha da frente, a 33 quilómetros de Zhelanne Druhe.

Entretanto o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou hoje que irá apresentar o seu "Plano de Vitória" aos aliados do chamado Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia, na base militar de Ramstein, dentro de uma semana.

Numa mensagem publicada na sua conta da rede social X, Zelensky disse que está com a sua equipa a preparar-se para a 25.ª reunião em Ramstein, no próximo sábado, dia 12 de outubro, "a primeira a ser realizada ao nível de líderes políticos", para apresentar os planos para uma vitória na guerra que teve início com a ofensiva lançada pela Rússia em fevereiro de 2022.

Zelensky apresentou este plano ao Presidente norte-americano, Joe Biden, na semana passada em Washington.


Leia Também: Zelensky apresenta o seu 'Plano de Vitória' aos aliados no próximo sábado 

Hezbollah combate tropas na fronteira enquanto Israel bombardeia o Líbano

Por  voaportugues.com

A missão de manutenção da paz das Nações Unidas no Líbano disse que as suas forças “permanecem em todas as posições”, apesar de um pedido israelita na segunda-feira para “deslocar algumas das nossas posições”, à medida que as incursões terrestres dos militares começaram.

O Hezbollah afirmou no sábado, 5, que os seus combatentes estavam a confrontar as tropas israelitas na região fronteiriça do sul do Líbano, onde os militares israelitas afirmaram ter atacado militantes do movimento apoiado pelo Irão numa mesquita.

Nos últimos dias, a escalada rápida da violência assistiu a intensos ataques israelitas contra os bastiões do Hezbollah em todo o Líbano, enquanto as tropas terrestres efectuavam incursões perto da fronteira, transformando quase um ano de trocas transfronteiriças numa guerra total.

No primeiro ataque aéreo israelita na região norte de Tripoli, no âmbito da atual escalada, o grupo militante palestiniano Hamas afirmou que o “bombardeamento sionista” do campo de refugiados de Beddawi matou um comandante, Saeed Attallah Ali, bem como a sua mulher e duas filhas, no sábado.

A escalada, que esta semana incluiu o segundo ataque de mísseis do Irão a Israel, a intensificação dos disparos de mísseis do Hezbollah e ataques reivindicados por aliados do Irão a partir de locais tão distantes como o Iémen, ocorre poucos dias antes do primeiro aniversário do ataque do Hamas a Israel, a 7 de outubro.

Manifestação de pessoas antes do aniversário do atentado de 7 de outubro, em Roma

No centro de Beirute, Ibrahim Nazzal, que se encontra entre as centenas de milhares de pessoas deslocadas devido à violência, afirmou: “Queremos que a guerra acabe para podermos regressar à nossa terra. “Todas as nossas casas desapareceram. Não sei para onde voltaremos.”

Quase um ano após o início da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas, Israel deslocou as suas atenções para norte, com o objetivo de permitir o regresso a casa de dezenas de milhares de israelitas deslocados pelos foguetes do Hezbollah.

As forças armadas israelitas lançaram uma vaga intensificada de ataques contra os redutos do Hezbollah em todo o Líbano, matando mais de 1110 pessoas desde 23 de setembro.

No terreno, o Hezbollah afirmou, na madrugada de sábado, que os seus combatentes estavam envolvidos em confrontos com as tropas israelitas na zona fronteiriça, depois de anteriormente terem afirmado que tinham forçado os soldados a recuar.

Os militares israelitas afirmaram que as suas forças tinham matado 250 combatentes do Hezbollah na zona fronteiriça esta semana e, no início do sábado, atingiram um “centro de comando localizado dentro de uma mesquita” na cidade de Bint Jbeil.

As forças de manutenção da paz "permanecem"

Os recentes ataques de Israel ao Líbano mataram um general iraniano, uma série de comandantes do Hezbollah e, no maior golpe sofrido pelo grupo em décadas, o seu líder, Hassan Nasrallah.

O líder supremo do Irão, Ayatollah Ali Khamenei, num raro discurso público na sexta-feira, disse que “a resistência na região não vai recuar com estes martírios”, elogiando a “defesa feroz” do Hezbollah e do Hamas contra as forças israelitas.

Enquanto Israel pondera a sua resposta ao ataque com mísseis iranianos na terça-feira, o Presidente dos EUA, Joe Biden, advertiu contra a possibilidade de atacar as instalações petrolíferas iranianas, um dia depois de ter dito que Washington estava a “discutir” essa ação.

O ataque iraniano, que Teerão classificou como uma vingança pela morte de Nasrallah e de outras figuras de topo, matou uma pessoa na Cisjordânia ocupada.

Na quarta-feira, imagens de satélite da base aérea de Nevatim, no sul de Israel, mostram danos aparentes numa estrutura, em comparação com uma fotografia tirada a 3 de agosto.

No Líbano, os bombardeamentos israelitas colocaram pelo menos quatro hospitais fora de serviço e, na sexta-feira, a primeira entrega de ajuda médica organizada pelas Nações Unidas chegou ao aeroporto de Beirute.

Os correspondentes da AFP ouviram uma série de explosões no sul de Beirute na madrugada de sábado, depois de o porta-voz militar israelita em língua árabe, Avichay Adraee, ter avisado os habitantes para evacuarem uma parte da cidade.

O Líbano afirmou que um ataque israelita na sexta-feira cortou a principal estrada internacional para a Síria, tendo Israel afirmado que o objetivo era impedir o fluxo de armas.

A unidade de gestão de catástrofes do Líbano disse que mais de 374.000 pessoas - a maioria refugiados sírios - procuraram refúgio na Síria na última semana de setembro.

A missão de manutenção da paz das Nações Unidas no Líbano disse que as suas forças “permanecem em todas as posições”, apesar de um pedido israelita na segunda-feira para “deslocar algumas das nossas posições”, à medida que as incursões terrestres dos militares começaram.

A Força Interina das Nações Unidas no Líbano apelou também a um compromisso “em acções e não apenas em palavras” em relação à Resolução 1701 do Conselho de Segurança, que pôs fim à guerra de 2006 entre Israel e o Hezbollah e estipulou que apenas o exército libanês e as forças de manutenção da paz deveriam ser destacados para o sul do Líbano.

"Reunir o mundo"

Numa visita a Beirute na sexta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Araghchi, disse que o seu governo apoia “os esforços para um cessar-fogo” que seria aceitável para o Hezbollah e viria “simultaneamente com um cessar-fogo em Gaza”.

Biden disse que os Estados Unidos, o principal fornecedor militar de Israel, estavam a trabalhar para “reunir o resto do mundo e os nossos aliados” para evitar que os combates se espalhassem ainda mais.

Famílias entram na Síria a pé, através de uma cratera causada por ataques aéreos israelitas que visavam bloquear a autoestrada Beirute-Damasco no cruzamento de Masnaa, no leste do Vale de Bekaa, no Líbano, sábado, 5 de outubro de 2024.

Os mediadores dos EUA, do Qatar e do Egito tentaram, sem sucesso, durante meses, chegar a uma trégua em Gaza e garantir a libertação de 97 reféns ainda detidos no território governado pelo Hamas.

Os disparos israelitas mataram pelo menos 12 pessoas em Gaza, segundo um médico hospitalar, a agência de defesa civil e o Crescente Vermelho palestiniano.

O Crescente Vermelho afirmou que uma criança foi morta num “ataque com mísseis” que atingiu um campo de deslocados improvisado perto de uma escola no centro de Gaza, onde os militares israelitas afirmaram ter visado um “centro de comando e controlo” militante.

O ataque de 7 de outubro causou a morte de 1.205 pessoas, na sua maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP baseada nos números oficiais israelitas que incluem os reféns mortos em cativeiro.

A ofensiva militar de retaliação de Israel matou pelo menos 41.825 pessoas em Gaza, a maioria das quais civis, de acordo com os números fornecidos pelo Ministério da Saúde do território e descritos como fiáveis pela ONU.

Um funcionário da organização médica de beneficência Médicos Sem Fronteiras (MSF) disse à AFP que a vida estava a tornar-se “impossível” em Gaza, apelando a maiores esforços humanitários.

“À medida que o tempo frio se aproxima, isto vai correr muito mal”, disse a presidente dos MSF em França, Isabelle Defourny, de regresso de uma missão ao sul de Gaza.

Cerimónia de Investidura da Coordenação e Secretariado Nacional da Juventude para Alternância Democrática JUADEM, estrutura juvenil do MADEM-G15








O Presidente Umaro Sissoco Embaló participou da abertura da 19ª Cimeira da Francofonia, onde foi recebido pela Secretária-Geral da Francofonia, Louise Mushikiwabo, pelo Presidente francês Emmanuel Macron e pela Primeira-Dama Brigitte Macron.


 Presidência da República da Guiné-Bissau

sexta-feira, 4 de outubro de 2024

É preocupante sanidade mental do nosso irmão Domingos Simões Pereira (DSP)!

Por  O Democrata Osvaldo Osvaldo

Acabei agora de ouvir o programa (causa e efeito )..

É preocupante sanidade mental do nosso irmão (DSP)! Ele não está nada bem, perdeu a compreensão genial que tinha da realidade, mesmo assim, o Engenheiro quer analisar situação política que se vive no nosso País, virou MESTRE em especular sobre o primado da legalidade, do Estado Democrático de Direito e de Direitos Humanos.

O Gajote disse que foi Comunidade Internacional quem reconheceu Umaro como Presidente da República! Dias atrás, o mesmo disse que Umaro Sissoko Embaló, assumiu Presidência da República pela força armada! Vou argumentar sobre atual narrativa, DSP, não foi a Comunidade Internacional quem reconheceu Umaro como Presidente da Pepública, mas sim, DSP e a CNE incluindo o povo da Guiné- Bissau, o STJ não reconhece resultado eleitoral, pois, aquela institucição Judicial tem o direito de observar se foi ou não cumprido aquilo que a Constituição e Lei eleitoral demandaram. 

DSP, quem põe em causa o edifício Constitucional no país, é e foi o senhor quando resolveu recoreu a (CEDEAO) para demitir o PGR (Bacari Biai ) na altura e para findar o mandato do Ex- presidente da República Dr. José Mário Vaz, tudo isso, era uma maravilha para DSP e Paigcistas. Aliás, é de lembrar de que DSP e, seus juristas reconheceram a derrota do Engenheiro nas urnas e dai que o derrotado inequívocamente pegou no telefone frente de alguns representantes Internacionais e parabenizou Umaro via telefone. Portanto, é uma vergonha ouvir narrativa autoritária sem precedentes de que, foi (CEDEAO) quem reconheceu o Presidente da República Guineense. Há permanentes narrativas vazias …… saindo da boca do nosso irmão ( DSP) …

Ele fala sobre o que é ilegítimo e ditatorial como se ele fosse um democrata viceral!! Na cabeça dele, ele tem um órgão da soberania no seu bolso, este aventureiro será lembrado como um líder falhado, incompetente e altamente corrupto. Hoje, só fala em expectativas jurídicos-legais, em circunstância alguma, percebeu do que fala, ele ainda não tem noção do que vai lhe acontecer nos próximos dias!

Eu, como cidadão atento daquela terra, não quero mais que este partido lidera o nosso país. DSP é o maior responsável de dois resgates dos Bilhões e Bilhões , deixando assim, o nosso povo em sofrimento permanente. E sem vergonha nenhuma na cara, vai continuar a falar para os inocentes de que quer o bem-estar e desenvolvimento do país, não devemos ficar calados perante tamanhas atrocidades nos cofres públicos. 

Concluindo: DSP é um dos traidores da Pátria.

Saturday 5 October

Inglaterra- London 

Juvenal Cabi Na Una.


Veja Também:

ESTE VÍDEO É PARA ESCLARECER O QUE ESTAVA OCULTO, NO QUE DIZ RESPEITO À CASO DE 6 BILHÕES...  

@CANAL FALADEPAPAGAIO

17 de Outubro de 2024 - 2.ª edição do IDE Insights & Boas Práticas na UCCLA

2.ª edição do IDE Insights & Boas Práticas na UCCLA

O auditório da UCCLA vai receber, no dia 17 de outubro, a partir das 10 horas, a 2.ª edição do IDE Insights & Boas Práticas, um evento que vai abordar temas cruciais para quem procura liderar a transformação social e empresarial. 

Este encontro, gratuito, reunirá oradores influentes e empresas que estão a liderar a inclusão e a sustentabilidade, com especial destaque para as boas práticas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) e foco no "S" do ESG (Environmental, Social, and Governance). 

Nesta edição vão estar reunidos cerca de 150 líderes de empresas nacionais e internacionais dos países de língua portuguesa, agentes sociais, investidores, empreendedores e decisores comprometidos em fomentar a inovação e o impacto social positivo.

Oradores confirmados: 

- Rita Távora, Responsável de Desenvolvimento de Talento na IKEA Portugal;

- Adriana Carvalho, Head do Grupo de Engajamento do W20 Brasil; 

- Thiago Amaral, Coordenador de Pluralidade do Rock in Rio; 

- Nathalie Ballan, CEO da Sair da Casca; 

- Diogo Vieira da Silva, Impact Centers Officer, Innovation X Hub - Porto Business School;

- André Gerson, CEO do GCIMEDIA Group;

- Ana Coelho, Plataforma Lisboa Sustentável Empresas da Câmara Municipal de Lisboa; 

- Ana Borges, Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género; 

- Cláudia Silva, Embaixadora da Women in Tech Portugal (WIT);

- Eliana Medeiros, Vice-Presidente da Comissão Executiva da CE-CPLP. 

Painéis: 

1. Inclusão, Diversidade e Equidade: Boas Práticas que Transformam Realidades; 

2. Sustentabilidade e ESG em Ação: Inovação que Impacta; 

3. Brasil, Portugal e África: Unindo Culturas para Construir um Futuro Inovador.

É um evento gratuito e aberto ao público, sendo necessária apenas a inscrição prévia para garantir o lugar, através do endereço www.idesocialhub.org

Sobre o IDE:

O evento é promovido pelo IDE Social Hub, uma Social Tech dedicada a transformar empresas e indivíduos por meio da promoção da Inclusão, Diversidade e Equidade nas áreas de tecnologia e digital. Fundada em 2022, em colaboração com instituições e parceiros estratégicos focados em negócios de impacto social, o IDE tem como missão integrar grupos historicamente sub-representados, como mulheres, profissionais 50+, minorias étnicas, imigrantes e pessoas com deficiência, ampliando sua visibilidade e participação no ecossistema empresarial. 

À frente da iniciativa está Elisangela Souza, a primeira mulher negra brasileira a fundar uma start-up de impacto social na Europa, uma conquista que lhe rendeu, em 2023, o reconhecimento como uma das Top 100 Women Leaders in Social Enterprise pela Euclid Network (EN). 

Com os melhores cumprimentos,

Anabela Carvalho

Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt

Avenida da Índia n.º 110, 1300-300 Lisboa, Portugal | Tel. +351 218 172 950 | 

uccla@uccla.pt | www.uccla.pt Facebook Linkedin | Youtube | Instagram | Twitter |ISSUU

Faladepapagaio

Eu não vejo nada mal quando um bandido reincidente foi raptado. Eu acho que não devemos observar nenhuma lei ou norma para prender um grupo corrupto reincidente, são erros dos legisladores...

Por  O Democrata Osvaldo Osvaldo

Alguém acabou de me dizer o seguinte: Osvaldo, o ex- Ministro das Finanças (Suleimane Seidi) foi raptado! Você não escreveu um artigo para condenar a situação? A minha resposta foi: E o que de especial tem isso? 

Até porque o (Ministro das Finanças e secretário de Estado Tesouro) da Guiné-Bissau deviam ser todos esses larápios raptados todos eles sem excepção! Por quê? Porque o Ministro afirmou na ANP de que bem sabia, que tal operação era ilegal, isto é, tem (contas não ditadas) e mesmo assim pagou tal contas, porém, sua prisão deve o pode ser por meio de rapto, isso também, configura uma ilegalidade que o raptador sabia . Por imperativo de consciência nacional, e dever patriótico, afirmo que o Ministro das Finanças e secretário de Estado Tesouro da Guiné-Bissau não deviam estar em liberdade.

 Roubar o dinheiro do povo é um comportamento corrupto e ilegal, como também, o rapto pode ser considerado um comportamento nocivo e ilegal. Aonde ficamos? Alguém confessou na ANP de que usou o dinheiro público conscientemente para pagar bandidos do partido, mesmo assim, os advogados e familiares falam em nome da Lei e normas legais para lhe prender? É por isso que o nosso país vai continuar no cometimento de crime sob mesmas circunstâncias. 

Eu não vejo nada mal quando um bandido reincidente foi raptado. Eu acho que não devemos observar nenhuma lei ou norma para prender um grupo corrupto reincidente, são erros dos legisladores.

Friday 4 October

13:18. 

Inglaterra- London 

Juvenal Cabi Na Una.


Veja Também:

ESTE VÍDEO É PARA ESCLARECER O QUE ESTAVA OCULTO, NO QUE DIZ RESPEITO À CASO DE 6 BILHÕES...  

@CANAL FALADEPAPAGAIO

"A existência será impossível": Kim Jong-un ameaça destruir Coreia do Sul com armas nucleares

Por  cnnportugal.iol.pt

O líder norte-coreano Kim Jong-un visita a base de treino das forças armadas de operações especiais do Exército da Coreia, num local não revelado, na Coreia do Norte, nesta imagem divulgada pela Agência Central de Notícias da Coreia do Norte, em 4 de outubro de 2024.  KCNA

Tensão na Pensínsula Coreana, depois de Seul ter apresentado um míssil balístico, que diz ser o mais potente de sempre, e outras armas destinadas a dissuadir o Norte durante um desfile do Dia das Forças Armadas

O líder norte-coreano, Kim Jong-un, ameaçou utilizar armas nucleares para destruir a Coreia do Sul em caso de ataque, informaram os meios de comunicação social estatais esta sexta-feira, depois de o presidente sul-coreano ter avisado que, se o Norte utilizasse armas nucleares, “enfrentaria o fim do seu regime”.

A retórica inflamada não é nova, mas surge numa altura de tensão na Península Coreana e poucas semanas depois de os meios de comunicação social estatais norte-coreanos terem divulgado imagens de Kim Jong-un a visitar uma instalação de enriquecimento de urânio, que produz materiais nucleares para armas.

Durante uma visita a uma base militar na parte ocidental do país na quarta-feira, Kim disse que se o Sul invadir a soberania do Norte, Pyongyang “usará sem hesitação todas as forças ofensivas que possui, incluindo armas nucleares”, informou a Agência Central de Notícias da Coreia.

“Se tal situação ocorrer, a existência permanente de Seul e da República da Coreia será impossível”, acrescentou Kim, utilizando o nome próprio da Coreia do Sul.

As hostilidades entre os dois líderes coreanos têm vindo a aumentar este ano, uma vez que a Coreia do Norte parece ter intensificado os seus esforços de produção nuclear e reforçado os seus laços com a Rússia, o que tem suscitado uma preocupação generalizada no Ocidente quanto à orientação da nação isolada.

Os comentários de Kim parecem ter surgido em resposta direta ao presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol, que na terça-feira apresentou o míssil balístico mais potente de Seul e outras armas destinadas a dissuadir as ameaças norte-coreanas durante um desfile do Dia das Forças Armadas.

A Coreia do Norte e a Coreia do Sul estão separadas desde o fim da Guerra da Coreia, em 1953, que terminou com um armistício e não com um tratado de paz, deixando as duas partes ainda tecnicamente em guerra.

Embora ambos os governos tenham há muito procurado o objetivo de um dia se reunificarem pacificamente, no início deste ano Kim Jong-un anunciou que o Norte deixaria de perseguir esse objetivo, chamando ao Sul o “inimigo principal” e demolindo um monumento que simbolizava a unificação.

A Coreia do Norte poderá revogar um acordo fundamental que consagra o potencial de reunificação das Coreias já na segunda-feira, altura em que se espera que a sua legislatura se reúna, informou o Ministério da Unificação de Seul à CNN.

No mês passado, os meios de comunicação social norte-coreanos divulgaram fotografias de Kim a visitar uma instalação nuclear, num raro vislumbre do programa de armamento do país, que se encontra bem guardado. Segundo os especialistas, as imagens - que mostram Kim ladeado por homens com uniformes militares e batas brancas - sublinham a crescente confiança da Coreia do Norte na sua posição de potência nuclear.

Visitantes observam o míssil Hyunmoo-5 da Coreia do Sul durante uma cerimónia para assinalar o 76.º aniversário do Dia das Forças Armadas da Coreia na Base Aérea de Seul, em Seongnam, a 1 de outubro de 2024. Jung Yeon-je/AFP/Getty Images

A Coreia do Sul também tem estado a construir o seu arsenal para responder a uma potencial ameaça do Norte.

Na terça-feira, Yoon apresentou o míssil balístico Hyunmoo-5, que, segundo consta, é capaz de penetrar nos bunkers subterrâneos norte-coreanos.

“Se a Coreia do Norte tentar utilizar armas nucleares, enfrentará a resposta resoluta e esmagadora das nossas forças armadas e da aliança SK-EUA”, afirmou Yoon, referindo-se aos Estados Unidos, o principal parceiro militar do país. “O regime norte-coreano deve agora libertar-se da ilusão de que as armas nucleares o protegerão.”

Os Estados Unidos sobrevoaram com um bombardeiro B-1B a cerimónia do Dia das Forças Armadas, na terça-feira, em Seongnam, perto de Seul, numa aparente demonstração de solidariedade.

Na quarta-feira, Kim Jong-un chamou Yoon Suk-yeol de “fantoche” e disse que ele era um “homem anormal” por se gabar de seu poderio militar às portas de uma nação que possui armas nucleares, informou a KCNA.

Um funcionário da central nuclear ucraniana de Zaporíjia, controlada pela Rússia desde o início da invasão da Ucrânia, em 2022, foi morto durante a manhã desta sexta-feira, num atentado com um carro armadilhado.

© Reuters   Notícias ao Minuto  04/10/24 

 Funcionário da central nuclear de Zaporíjia morto em carro armadilhado

A central nuclear de Zaporíjia é a maior da Europa, localiza-se na Ucrânia e está ocupada desde março de 2022 pelos russos.

Um funcionário da central nuclear ucraniana de Zaporíjia, controlada pela Rússia desde o início da invasão da Ucrânia, em 2022, foi morto durante a manhã desta sexta-feira, num atentado com um carro armadilhado.

O caso foi denunciado pelo Comité de Investigação da Rússia, que atribuiu o ataque à Ucrânia, de acordo com a agência de notícias Reuters.

O funcionário, Andrei Korotkiy, que trabalhava no departamento de segurança da central nuclear, morreu após uma bomba colocada debaixo do seu carro ter explodido à porta da sua casa, na cidade de Enerhodar. Foi aberto um processo criminal para investigar a sua morte.

Num comunicado, a central nuclear acusou as autoridades ucranianas de orquestrarem o ataque, que considerou ser um "ato horrível e desumano". "Um ataque a funcionários que garantem a segurança da instalação nuclear é um passo imprudente e ultrajante", afirmou o diretor do edifício, Yuri Chernichuk.

Sublinhe-se que a central nuclear de Zaporíjia é a maior da Europa e está ocupada desde março de 2022 pelos russos. Situa-se em Energodar, ao longo do rio Dniepre, que funciona como linha da frente natural entre os dois beligerantes.


Leia Também: Rússia usará armas nucleares se NATO atacar Bielorrússia  

Israel atacou estrada de ligação entre o Líbano e a Síria

© Lusa   Por Lusa   04/10/24  

O Exército israelita efetuou hoje um ataque no leste do Líbano, junto à fronteira com a Síria, cortando a principal estrada entre os dois países, disseram as autoridades libanesas.

Israel acusa o movimento libanês Hezbollah de contrabandear armas ao longo da estrada que faz a ligação entre o Líbano e a Síria, naquela zona.

De acordo com a agência noticiosa oficial libanesa ANI, "aviões de guerra inimigos (Israel) fizeram um ataque à zona de Masnaa, provocando o corte da estrada internacional".

É nesta zona do vale de Bekaa que se situa o principal posto fronteiriço com a Síria.

Dezenas de milhares de pessoas utilizaram esta estrada nos últimos dias para fugir do Líbano, onde Israel tem feito bombardeamentos intensivos contra o Hezbollah (Partido de Deus).

"A estrada que conduz ao principal corredor humanitário para milhares de libaneses está agora cortada após um ataque israelita", disse à France Presse o ministro libanês dos Transportes, Ali Hamieh.

Israel alegou que o Hezbollah estava a utilizar a estrada para transportar armas da Síria, um aliado do movimento pró-iraniano.

Apoiando o Hamas palestiniano, que está em guerra com Israel na Faixa de Gaza desde outubro de 2023, o Hezbollah abriu uma frente contra Israel há quase um ano.

Israel intensificou os ataques aéreos desde 23 de setembro tendo iniciado "incursões controladas" no terreno.


Leia Também: Israel reclamou hoje ter matado Muhamad Rashid Sakafi, responsável pelo sistema de comunicações do Hezbollah durante um bombardeamento contra a capital do Líbano. 

Encontro Dos Peritos Dos Estados-Membros Para A Preparação Da 19ª Reunião Dos Ministros Da CEDEAO Responsáveis Pelas Telecomunicações/ICT/Digitalização E Serviços Postais

 www.ecowas.int  04 Out, 2024

Os peritos dos Estados membros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) reúnem-se de 2 a 3 de outubro de 2024 em Cotonou, no Benim, no âmbito da preparação da 19ª Reunião dos Ministros da CEDEAO responsáveis pelas Telecomunicações, TIC e Digitalização.O objetivo desta reunião técnica consiste em fazer o ponto da situação dos programas e projetos conduzidos e facilitados pela Comissão da CEDEAO para o desenvolvimento e harmonização dos sectores das telecomunicações/TIC, aprovar a estratégia de desenvolvimento do sector Digital da CEDEAO para o período 2024 – 2029, e outros documentos, a fim de serem adotados pela 19ª Reunião dos Ministros das TIC, que terá lugar sexta-feira, 04 de outubro de 2024.

Cerca de 40 (quarenta) peritos e técnicos dos Estados Membros, da Comissão da CEDEAO e das instituições parceiras como a GIZ, o Banco Mundial e a Assembleia dos Reguladores das Telecomunicações da África Ocidental (WATRA) participam nesta reunião técnica de dois dias, que teve início esta quarta-feira, 02 de outubro de 2024, em Cotonou, Benim, e é organizada pela Direção Digital e dos Correios da CEDEAO.

Mais concretamente, esta reunião permitirá aos peritos aprovar o documento de estratégia de desenvolvimento do sector digital para o espaço CEDEAO para o período 2024 – 2029, examinar e finalizar o relatório sobre a aplicação do Regulamento C/REG.21/12/17 relativo à itinerância nas redes públicas de comunicações móveis no espaço da CEDEAO e as recomendações nele contidas a fim de acelerar o ritmo de aplicação.

Deverão igualmente examinar o Relatório Digital 2023 para a África Ocidental compilado pela Comissão da CEDEAO e finalizar o documento sobre a implementação de medidas de reforço da confiança em matéria de cibersegurança na região, com vista à sua adoção pela 19ª Reunião dos Ministros das TIC, que terá lugar sexta-feira, 4 de outubro de 2024.

Um conjunto de intervenções marcou a cerimónia de abertura desta reunião. Iniciou-se com o discurso de boas-vindas de S.E. Amadou DIONGUE, Representante Residente da CEDEAO, para dar as boas-vindas aos participantes em nome de Sua Excelência o Dr. Omar Alieu TOURAY, Presidente da Comissão da CEDEAO, e do Comissário Sediko DOUKA, responsável pelas Infra-estruturas, Energia e Digitalização.

A Sra. Folake OLAGUNJU, Diretora Interina da Economia Digital e dos Correios da CEDEAO, falou sobre os objectivos desta reunião técnica, acrescentando que “A Comissão da CEDEAO continua firme no seu compromisso com a transformação digital e esforça-se por melhorar as soluções personalizadas que respondem às nossas necessidades e desafios únicos. “Apreciamos profundamente o apoio dos nossos valiosos parceiros, incluindo o Ministério Federal dos Negócios Estrangeiros Alemão, a GIZ, o Global e-Expertise Forum, a União Europeia e o Banco Mundial.”

O encontro de peritos foi oficialmente iniciado pelo Engenheiro Saidu Adamu WAKIL, Representante do Ministro responsável pelas Telecomunicações, Inovação e Economia Digital da República Federal da Nigéria, atual Presidente do Conselho de Ministros da CEDEAO responsável pelas Telecomunicações, TIC e Digitalização. Na sua intervenção, salientou que a visão de uma rede de comunicações integrada e transparente na região da CEDEAO não é apenas um sonho, é um objetivo alcançável. “A eliminação dos elevados custos de roaming e a promoção de uma conetividade acessível são essenciais para impulsionar o comércio, incentivar o turismo e facilitar a interação social entre os nossos povos. Como especialistas, temos a responsabilidade de explorar quadros e políticas inovadoras que incentivem a colaboração entre os Estados-Membros, abrindo caminho para um ambiente de telecomunicações unificado que nos beneficiará a todos”, afirmou WAKIL.

Como lembrete, o objetivo final da CEDEAO e dos seus Estados Membros é promover uma economia digital inclusiva em toda a região, concentrando-se em elementos que incluem o ambiente político, jurídico e institucional propício; o desenvolvimento de infra-estruturas de banda larga; o acesso acessível e não discriminatório aos serviços TIC para todos, incluindo a Internet e a telefonia móvel; o desenvolvimento de serviços transformadores e inovadores e de conteúdos relevantes; a cibersegurança e a luta contra a cibercriminalidade; o reforço das capacidades; a transformação digital do sector postal e das suas operações.

Neste contexto, a Comissão da CEDEAO implementou várias iniciativas em domínios programáticos como a harmonização de políticas e regulamentos, o desenvolvimento de infra-estruturas de banda larga, a cibersegurança e a luta contra a cibercriminalidade e a coordenação da transformação digital regional.


Leia Também:  O Presidente Da Comissao, Dr Omar Alieu Touray, Chefiou A Delegacao Da CEDEAO Na 79a Sessao Da Assembleia Geral Das Nacoes Unidas Assembleia Geral Das Nações Unidas Em Nova York 


Entrevista: Simões Pereira diz que PR tem de usar suas prerrogativas para apaziguar o ambiente político

Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC e coordenador da coligação PAI Terra Ranka, Guiné-Bissau 

Presidente do PAIGC alerta para a vacatura presidencial se não se realizarem eleições antes de 27 de fevereiro e denuncia invasão ao Parlamento

Washington — O presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e líder da coligação PAI – Terra Ranka diz lamentar que o Presidente da República não tenha respondido à carta enviada por ele, enquanto presidente do Parlamento, para um encontro entre Umaro Sissoco Embaló, ele e a comissão permanente da Assembleia Nacional Popular visando encontrar uma saída para a crise política atual.

Em entrevista à Voz da América, Domingos Simões Pereira diz que o Presidente da República tem de usar suas prerrogativas para apaziguar o ambiente polítco, volta a reiterar não ter cometido qualquer ato de corrupção na sua gestão como chefe de Governo e alerta para o perigo da vacatura na Chefia do Estado, caso a eleição presidencial não se realize antes de 27 de fevereiro devido à insistència de Sissoco Embaló em não marcar a data das presidenciais.

Ante o que considera de invasão do Parlamento por forças militares, segundo elas, a mando do Presidente da República, Simões Pereira afirma que apenas o diálogo pode levar ao fim da crise política atual na Guiné-Bissau.

“O caminho só se faz através com o diálogo, através da compreensão e do respeito pela ordem constitucional. E é este o apelo que continuamos a reiterar, no sentido de começar pelo Presidente da República, mas passando por todos os órgãos, todos. Claro que isto também passa, em certa medida, pela restauração da Assembleia Nacional Popular e pela garantia de que a sua Comissão Permanente pode cumprir a sua missão”, afirma o presidente do PAIGC que alerta que “se continuarmos a atacar as instituições como o Supremo Tribunal, como acontece agora com a Assembleia Nacional Popular e outros órgãos, ficamos mais distantes de qualquer entendimento e de qualquer solução para os problemas que todos enfrentamos".

Questionado se recebeu alguma resposta do Presidente da República, Simões Pereira disse que “não”, o que lamenta porque “no final da reunião da Comissão Permanente, aprovámos novamente um conjunto de medidas, uma das quais pediu ao Presidente da República um encontro em que eu far-me-ia acompanhar dos líderes dos outros partidos que estão representados na Assembleia”.

Para o presidente do Parlamento dissolvido, há dois caminhos para se ultrapassar a situação atual: “O Presidente poderia convocar uma reunião do Conselho de Estado e permitir que todos os membros representados no Conselho de Estado estivessem presentes e conversassem e outra forma é a proposta de receber o presidente da Assembleia Nacional Popular acompanhado pelos diferentes dirigentes dos partidos representados na Assembleia”.

Eleições presidenciais sine die

Quanto às eleições, Domingos Simões Pereira continua a insistir que “devem ser presidenciais porque o prazo exige que elas aconteçam, e são as eleições que podem eventualmente clarificar a situação política interna”

Com o prazo de 90 dias para convocar eleições legislativas depois de o Chefe de Estado ter dissolvido o Parlamento ultrapassado desde março, Simões Pereira admite que “o mínimo que esperamos que aconteça é que tanto as eleições legislativas como as presidenciais sejam agora marcadas”.

Na conferência de imprensa, no dia 1, o líder do Parlamento dissolvido defendeu o seu posicionamento em relação ao caso dos 6 mil milhões CFA que esteve na origem dos desenvolvimentos alegados por Umaro Sissoco Embaló, para dissolver a Assembleia Nacional e revelou que daquele total 4,2 mil milhões, foram para um conselheiro presidencial e para um empresário próximo do Chefe de Estado.

Apaziguar o ambiente político

Perante estas revelações e face ao que disseram os advogados do PAIGC, de que o ressurgimento destes casos visam afastá-lo da candidatura presidencial, Domingos Simões Pereira garante que não admite ficar de fora, mas reconhece que “é um temor que acompanha praticamente todos os guineenses, toda a gente está preocupada com isso”.

O líder da coligação PAI – Terra Ranka afirma que “é tempo de se pedir ao Presidente que utilize da melhor forma outras prerrogativas que o auxiliam, para apaziguarmos o ambiente político vigente porque, continua, é importante que Umaro Sissoco Embaló “compreenda que em democracia o importante é que as pessoas falem e que possam, de facto, encontrar soluções”.

Ainda sobre as Presidenciais, Domingos Simões Pereira alerta para o perigo da vacatura do cargo se as eleições não se realizarem antes de 27 de fevereiro.

“Se as eleições não forem marcadas de forma deliberada e nos aproximarmos do fim do mandato, estamos a provocar uma vacatura que obviamente não contribui para o apaziguamento do ambiente. Não estou a prever nenhum quadro de crise, um quadro de conflito, estou a dizer que isso é uma disposição da nossa Constituição e da nossa lei eleitoral e o Presidente está a fazer um mau trabalho ao não marcar eleições antes do final do seu mandato para evitar uma disputa completamente dispensáve”, continua.

Na entrevista, o presidente de PAIGC abordou o posicionamento da comunidade internacional, admitiu que poderá concorrer à Presidência se o seu partido e a coligação o indicar e que no final do seu mandato à frente do partido tomará uma posição sobre o seu futuro.

A Voz da América contactou a Presidência da República para comentários mas uma fonte do Gabinete diz desconhecer se Umaro Sissoco Embaló vai reagir.

A Guiné-Bissau está a vivenciar o fim de um ciclo político. A geração que emergiu após a independência, uma continuação da que conquistou a liberdade, assumiu o poder do país sem a devida preparação...

Por  Gaio Martins Batista Gomes 

A Guiné-Bissau está a vivenciar o fim de um ciclo político. A geração que emergiu após a independência, uma continuação da que conquistou a liberdade, assumiu o poder do país sem a devida preparação. 

Tomada pela ambição e pela sede de poder, essa geração herdou o destino de um Estado que precisava de ser reconstruído, mas, em vez de lançar as bases para uma nação democrática, viu-se imersa em fantasias de riqueza, mulher e estratégias de criação de uma linhagem de substituição familiar.

O país, ao longo das últimas décadas, tornou-se refém dessas figuras que, desprovidas de uma visão estratégica ou de um sentido real de Estado, priorizaram ganhos imediatos e a perpetuação no poder. Sonhos de prosperidade rápida e ilusões de grandeza bloquearam a criação de instituições fortes e o desenvolvimento sustentável.

Contudo, este ciclo está a chegar ao fim. De forma natural, as gerações envelhecem e o tempo traz consigo a inevitabilidade da mudança. Uma nova geração, mais preparada tecnicamente e com uma formação mais robusta, começa a ocupar o cenário político do país. No entanto, esta transição não é isenta de desafios. Estes jovens, embora com melhor formação, trazem consigo uma visão influenciada por fantasias ocidentais e um fascínio pela herança colonial.

É imperativo que essa nova geração deixe de lado o amor abusivo pela democracia. Muitos têm romantizado o conceito, sem compreender que a verdadeira construção de uma democracia exige mais do que discursos idealistas e eleições periódicas. O país não pode prosperar se não houver uma visão fria e realista que lance as bases sólidas de uma democracia funcional. 

A Guiné-Bissau precisa mais do que a mera repetição de fórmulas ocidentais, exige líderes dispostos a tomar decisões difíceis, mesmo que impopulares, para garantir a estabilidade institucional e a viabilidade económica.

Esta tarefa requer frieza e pragmatismo. Não basta ter vontade de governar, é preciso ter a vontade de deixar um país viável. 

Isso significa fortalecer as instituições, consolidar o Estado de direito e criar um ambiente propício ao desenvolvimento, onde os cidadãos possam participar e prosperar, não como consumidores de uma democracia importada, mas como protagonistas de uma democracia adaptada à realidade guineense.

O grande desafio desta nova geração será encontrar um equilíbrio entre as influências que receberam e o dever de construir um país que reflita as necessidades e ambições reais do seu povo. A democracia na Guiné-Bissau não pode continuar a ser um fim em si mesmo, mas sim um meio para garantir um futuro próspero e estável para todos.

/ Gaio Martins Batista Gomes /

As forças israelitas lançaram hoje vários bombardeamentos contra alvos do movimento xiita Hezbollah em Beirute, incluindo no centro histórico, pela segunda vez num ano de confrontos, mantendo também a sua ofensiva no sul do país vizinho.

© Murat Sengul/Anadolu via Getty Images    Por Lusa  04/10/24 

 Israel ataca centro de Beirute e mantém campanha no sul do Líbano

As forças israelitas lançaram hoje vários bombardeamentos contra alvos do movimento xiita Hezbollah em Beirute, incluindo no centro histórico, pela segunda vez num ano de confrontos, mantendo também a sua ofensiva no sul do país vizinho.

Fonte do Hezbollah relatou hoje à noite onze ataques consecutivos no sul de Beirute, um bastião do movimento pró-iraniano, enquanto correspondentes da agência France-Presse (AFP) na capital ouviam fortes explosões.

O bombardeamento foi tão violento que fez soar os alarmes dos carros e sacudiu edifícios dentro e à volta de Beirute, de acordo com a AFP.

O porta-voz árabe das FDI tinha divulgado hoje à noite imagens do Burj al Barajna, com dois edifícios assinalados a vermelho, pedindo à população para se afastar destes locais. Foi a segunda vez que Israel atacou hoje este bairro.

Durante o dia as Forças de Defesa de Israel (FDI) reportaram quinze bombardeamentos, incluindo um ataque aéreo contra o quartel-general dos serviços de informação do grupo xiita Hezbollah em Beirute e também contra o escritório do seu órgão de comunicação social na mesma cidade.

Segundo o Ministério da Saúde Pública libanês, pelo menos nove pessoas morreram e catorze ficaram feridas no ataque, embora tenham detalhado que estão a analisar os restos de ADN encontrados no local para determinar a contagem final de mortos.

As FDI não especificaram nos seus comunicados quais os bairros de Beirute que foram atacados, mas referiram que os alvos atingidos incluíam vários centros de produção e armazenamento de armas e "outras infraestruturas".

Em Beirute, segundo as FDI, foram atacados os centros de comando do Hezbollah e as operações de inteligência e recolha de informações.

Simultaneamente, Israel continuou os seus intensos bombardeamentos no sul e no leste do Líbano, onde se encontram os principais bastiões do Hezbollah.

Um soldado libanês foi morto num ataque israelita a uma caravana da Cruz Vermelha Libanesa que evacuava vítimas no sul do país, onde quatro voluntários e outro soldado também ficaram feridos.

Em plena ofensiva terrestre, o Exército israelita ordenou hoje a evacuação de cerca de vinte cidades no sul do Líbano, incluindo a cidade de Nabatieh, uma das mais atingidas pelos bombardeamentos israelitas nas últimas semanas.

É a terceira vez que as forças israelitas apelam à evacuação de cidades no sul do Líbano desde que a incursão terrestre começou na noite de segunda-feira.

Em todos os casos, Israel pediu aos civis que se dirigissem para norte do rio Awali, a mais de 50 quilómetros da fronteira e muito mais a norte do rio Litani (30 quilómetros), que marca a zona desmilitarizada designada pela ONU após a guerra de 2006 entre Israel e o Hezbollah, onde não deveria existir qualquer presença armada para além das autoridades libanesas e da missão das Nações Unidas no país (UNIFIL).

Israel afirmou ainda ter morto cerca de 60 combatentes do Hezbollah e ter atingido cerca de 200 "alvos" do Hezbollah em território libanês no último dia.

Já o Ministério da Saúde libanês adiantou que pelo menos 37 pessoas morreram hoje e outras 151 ficaram feridas nas regiões do sul do Líbano, Nabatieh (sul) e Bekaa (leste) em consequência dos ataques israelitas, que causaram quase 2.000 vítimas mortais no último ano, a maioria nos últimos dias.

O Hezbollah contra-atacou lançando pelo menos 120 'rockets' contra o território israelita, vários deles contra a Alta Galileia, onde soaram os alarmes antiaéreos. Alguns foram intercetados e outros tiveram impacto.

Os rebeldes xiitas Huthis do Iémen assumiram também hoje a responsabilidade por um novo ataque com "vários drones" contra Telavive, que "alcançou com sucesso o seu objetivo".