terça-feira, 25 de abril de 2023

Cabo Verde crê na certificação de país livre de transmissão da malária

© Lusa

POR LUSA   25/04/23 

Autoridades de Saúde de Cabo Verde consideraram hoje que o país está em "situação favorável" para obter ainda este ano a certificação como país livre da transmissão autóctone da malária (paludismo), mas continuam a pedir envolvimento de todos.

"O envolvimento e a assunção de responsabilidades individual e coletiva têm permitido alcançar ganhos significativos, com cinco anos sem casos autóctones, rumo à certificação da transmissão local do paludismo em Cabo Verde", projetou a diretora nacional de Saúde, Ângela Gomes.

Numa intervenção na abertura do ato central para assinalar o Dia Mundial de luta contra o Paludismo, aquela responsável sanitária disse que o combate à doença tem sido um "desígnio nacional", lembrando os dois períodos anteriores, de 1967 a 1972 e de 1983 a 1985, em que se chegou a interrupção da doença no país.

"Isso quer dizer que o ano de 2023 constituirá o terceiro momento em que o país será certificado como livre de transmissão autóctone do paludismo", ambicionou Ângela Gomes, notando ser "um feito" o país passar mais de cinco anos sem um único caso local.

De acordo com o coordenador do Programa Nacional de Luta contra o Paludismo (PNLP), António Moreira, o país continua com uma "situação favorável" para obter a certificação da eliminação autóctone da doença.

"Ou seja, já lá vão cinco anos que não temos registado casos locais de paludismo, o último caso foi na sequência da epidemia de 2017, em que tivemos um total de 423 casos e um óbito na Praia", recordou o responsável, indicando que desde inícios de 2018 que o país tem registado apenas casos importados de países endémicos.

A certificação da eliminação da transmissão local do paludismo por parte da Organização Mundial da Saúde (OMS) tem sete etapas e em junho do ano passado o arquipélago recebeu uma missão da organização para uma visita de trabalho para a pré-certificação.

Durante duas semanas, a equipa avaliou os avanços conseguidos no quadro da implementação das recomendações anteriores da OMS, orientou os profissionais e as autoridades de saúde, reviu toda a documentação do país nesta matéria e apoiou na elaboração de um plano de ação e um cronograma para a certificação, em colaboração com as autoridades nacionais.

Na altura, o representante da OMS em Cabo Verde, Daniel Kertész, destacou o "grande trabalho" do país no controlo e, embora sem se comprometer com datas para isso acontecer, disse que está em "boa condição" para obter a certificação como país livre da doença.

António Moreira avançou aos jornalistas que neste momento o país está a realizar o relatório nacional, que será submetido a um painel de especialistas da OMS para avaliação, para depois esses técnicos visitarem o país para certificar o que consta no documento.

Depois disso, prosseguiu, o relatório será submetido a uma outra comissão de eliminação do paludismo, que elaborará uma exposição final, com recomendações do diretor-geral da OMS, que aceitará ou não a certificação de eliminação do paludismo.

De acordo com aquele responsável, as ilhas de Santiago e da Boa Vista continuam a ser as de maiores riscos para reintrodução do paludismo no país, por terem o mosquito vetor que transmite a doença, mas também por terem zonas vulneráveis e muita mobilidade interna e de pessoas provenientes de zonas endémicas.

"Mas é preciso continuar a fazer o acompanhamento, sobretudo na parte ambiental, a drenagem correta das águas pluviais, a recolha sistemática do lixo, o trabalho de perto com a comunidade, no sentido de não baixar a guarda", aconselhou o diretor, alertando que Cabo Verde tem condições para ter casos locais.

"Daí a importância de um djunta mon (de união de esforços) da população, das câmaras municipais, das associações, dos diferentes ministérios, incluindo da Saúde, para manter esse ganho que é enorme e é de todos dos cabo-verdianos", salientou.

Em 25 de abril assinala-se o Dia Mundial de Luta Contra o Paludismo, este ano sob o lema "É tempo de alcançar Zero Paludismo: Investir, Inovar, Implementar", cujo propósito é aumentar a conscientização sobre a necessidade de "implementar" as ferramentas e estratégias que se tem disponíveis hoje para alcançar as populações marginalizadas.

Segundo a OMS, em 2021 foram registados cerca de 247 milhões de novos casos de malária, em comparação com os 245 milhões em 2020, e 95% dos casos e 96% das mortes ocorreram na região africana.

De acordo com o último relatório mundial sobre a malária, publicado em dezembro de 2022, o paludismo matou cerca de 619.000 pessoas em 2021, em comparação com 625.000 em 2020.

A malária, uma doença curável, é transmitida entre humanos através da picada de um mosquito infetado, sendo uma das principais causas de morte a nível global.


Leia Também: Cabo Verde pede ajuda externa para averiguar acidente que matou militares

Encontrados mais 10 corpos de alegados membros de seita no Quénia

© YASUYOSHI CHIBA/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto  25/04/23 

Mais 10 corpos alegadamente relacionados com o caso da seita religiosa que praticava jejum extremo, foram encontrados hoje, elevando para 83 o número de mortos do que é já conhecido como o 'massacre da floresta de Shakahola', no Quénia.

A nova descoberta está a ser avançada pela AFP, que refere que um dos seus repórteres no local viu cinco novos corpos embrulhados em sacos, enquanto outros cinco (incluindo os de três crianças) estavam a ser retirados de uma vala comum.

Dois sobreviventes, aparentando um elevado grau de desnutrição foram também encontrados no local, segundo pôde constatar.

Desde o início das buscas, em 14 de abril, e até esta segunda-feira, as autoridades encontraram um total de 73 corpos, com a AFP a adiantar, citando um agente da polícia envolvido na investigação, que os trabalhos seriam retomados hoje.

A seita, denominada Igreja Internacional da Boa Nova, difunde a ideia de que o jejum é a via para encontrar Jesus Cristo.

O líder da seita, Paul Mackenzie Nthenge, foi detido em 15 de abril.

Na segunda-feira, o Presidente do Quénia, William Ruto, prometeu endurecer as ações contra os cultos, que classificou como "terroristas", que deturpam a religião, no seguimento da descoberta dos primeiros corpos.

"O que vimos em Shakahola [uma floresta perto da cidade de Malindi] é semelhante aos terroristas, que usam a religião para promover atos hediondos, e o que pessoas como o senhor Mackenzie estão a fazer é exatamente a mesma coisa", disse William Ruto numa cerimónia de graduação de oficiais prisionais no centro do país.

No discurso, citado pela agência francesa de notícias, Ruto afirmou que tinha pedido às "agências responsáveis para investigarem o caso e chegar à raiz e ao fundo das atividades de pessoas que querem usar a religião para promover uma ideologia sombria e inaceitável".

De acordo com a Cruz Vermelha queniana, "até agora 112 pessoas foram dadas como desaparecidas".

Segundo relatórios da imprensa local, Makenzie Nthenge foi preso e acusado em março, depois de duas crianças terem morrido à fome quando se encontravam ao cuidado dos seus pais.

Mais tarde, foi libertado sob fiança de 100.000 xelins quenianos (cerca de 670 euros).


Leia Também: Sobe para 73 os corpos encontrados de alegados membros de seita no Quénia

Denúncia: Companhia de transportes STGB expõe passageiros a condições insalubres e inseguras

© Radio TV Bantaba     Abril 25, 2023

Autocarro superlotado e sem ventilação adequada transporta passageiros em condições precárias entre Gabu e Bissau; autoridades precisam agir para evitar tragédias.

Bissau, 25 de abril de 2023 – Uma denúncia grave envolvendo a STGB (Sociedade de Transportes da Guiné-Bissau), companhia de transportes que opera uma frota de autocarros no país, veio à tona após a divulgação de um vídeo amador que mostra condições alarmantes em um dos veículos da empresa.

O vídeo, gravado por um passageiro, mostra um autocarro que partiu de Gabu com destino a Bissau, extremamente superlotado. Os passageiros são vistos sentados nos bidões, no corredor do veículo, o que viola as regras básicas de segurança no transporte e expõe os usuários a riscos significativos em caso de acidente.

Além da superlotação, a denúncia também aponta para um ambiente insalubre dentro do autocarro. Durante as 7 horas que durou a viagem de 199 quilômetros, os passageiros enfrentaram calor intenso devido à falta de ar-condicionado e ventilação adequada. O desconforto gerou sofrimento especialmente entre as crianças, que foram vistas chorando e vomitando.

A denúncia levanta preocupações acerca das condições de trabalho dos motoristas, que também são submetidos a jornadas extenuantes e ambientes insalubres, aumentando os riscos de acidentes devido à fadiga e ao estresse.

Até o momento, a STGB não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

A denúncia acende um alerta sobre a necessidade de fiscalização e regulamentação mais rigorosas no setor de transportes do país, a fim de evitar situações semelhantes no futuro.

Diante desse cenário preocupante, é imprescindível que as autoridades não se calem e tomem medidas efetivas para prevenir possíveis tragédias e perdas humanas.

A sociedade espera ações concretas e responsáveis dos órgãos reguladores e fiscalizadores, a fim de assegurar a segurança e a dignidade dos passageiros e trabalhadores que utilizam o transporte público na Guiné-Bissau.

//RTB 

Ensino/Atores do setor preparam a divulgação dos resultados da Cimeira da Transformação de Educação (TES 2022)

Bissau, 25 Abr 23 (ANG) – Os  atores do sector educativo do país estão reunidos hoje em Bissau numa sessão destinada a elaboração dos planos de  vulgarização dos compromissos da Cimeira da Transformação da Educação(TES 2022) realizada em Nova Iorque.

Ao presidir a abertura do evento, a ministra da Educação Nacional reiterou que o Estado da Guiné-Bissau, através do Presidente da República, ao participar na TES-2022, vincou o compromisso solene do país de implementação e desenvolvimento de políticas públicas para transformação da educação.

Mónica Buaró da Costa afirmou que esse compromisso prevê, entre outros objetivos, a introdução de novas tecnologias de informação e comunicação, bem como da conetividade digital no ensino.

Outros objetivos definidos na TES, de acordo com a governante, prendem-se com a problemática da introdução das línguas nacionais no ensino, o apoio e incremento de pesquisas.

 “É certo que, cada vez mais, somos confrontados com situações que nos convidam a reinventar a educação, como foi o caso da Covid-19, em que assistimos a elaboração e  implementação de um plano de contingência para atenuar os constrangimentos e riscos ocasionados pela pandemia nas nossas escolas”, salientou.

Mónica Buaró da Costa disse que  espera ter um plano de ação à curto, médio e longo prazos, para a transformação do processo de ensino e de aprendizagem com devida proposta de sustentabilidade.

Por sua vez, o Coordenador Nacional da TES, Respício Manuel da Silva sublinhou que, após ter sido incumbido dessa missão pelo Presidente da Repúlica, Umaro Sissoco Embaló, e que, graças ao apoio dos parceiros internacionais e do trabalho competente da equipa técnica, conseguiram realizar  auscultações que possibilitaram a definição de  compromissos do país perante a TES.

Respício Silva disse que o grupo de trabalho chegou ao consenso sobre a necessidade de promover  sessões regionais com apoio das Nações Unidas e Unicef, de modo a inspirar maior integração das populações nos desafios de transformar a educação.

Aquele responsável sublinhou que, a construção das novas infraestruturas escolares adaptadas à educação inclusiva, o desempenho dos professores sobretudo os deslocados dos seus habitats, a criação de polos desportivos e estruturas para atividades culturais, formação dos professores entre outros devem merecer um lugar de destaque na implementação das prioridades inscritas.

Na sessão com a duração de um dia, os participantes debaterão temas sobre o Enquadramento do TES-2022(Lógica, História e Procedimentos, os Compromissos Globais assumidos na Cimeira de Nova Iorque, Análise do Cruzamento dos Compromissos Nacionais e Globais; Prioridades da Guiné-Bissau(Indicadores e Referência), entre outros

ANG/ÂC//SG

NOTA INFORMATIVA - XXº ENCONTRO DOS PROCURADORES GERAIS DA CPLP A DECORRER DE 26 A 28 EM BISSAU SOB O LEMA “MINISTÉRIO PÚBLICO E OS DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS DE COMBATE À CRIMINALIDADE”.

Fonte: Maurício Alves Correia



Veja Também: Edmundo Mendes, Procurador geral da República falou a VOZ DO POVO sobre o XXº encontro dos procuradores gerais da CPLP a decorrer de 26 a 28 em Bissau sob o lema “Ministério Público e os Desafios Contemporâneos de Combate à Criminalidade.

DECORRE EM BISSAU A QUARTA SESSÃO DA COMISSÃO MISTA DO ACORDO DE PESCAS UE-GB


Decorre entre os dias 24 e 26 de abril, em Bissau, a Quarta Reunião da Comissão Mista do Acordo de Parceria no domínio da Pesca Sustentável entre a União Europeia🇪🇺 e a Guiné-Bissau🇬🇼.

A cerimónia de abertura foi presidida por sua Excelência o Senhor Vice-Primeiro Ministro e Ministro do Interior e da Ordem Pública, Eng. Soares Sambú, e contou ainda com a participação de Sua Excelência o Senhor Ministro das Pescas, Engenheiro Orlando Mendes Viegas, de Sua Excelência o Senhor Ministro das Finanças, Dr. Ilídio Vieira Té, e do Embaixador da União Europeia na Guiné-Bissau, Artis Bertulis.

Estão também presentes em Bissau representantes da Direção Geral das Pescas da Comissão Europeia, que representam a União Europeia neste ato.

As pescas são um tema absolutamente central nas relações bilaterais entre a União Europeia e a Guiné-Bissau e o Acordo de Parceria no domínio da Pesca Sustentável é uma importantíssima ferramenta de cooperação bilateral. 

“Esta reunião da Comissão Mista é um dos momentos mais marcantes da execução do acordo de pescas e do Protocolo 2019-2024. Cabe-nos a todos utilizar esta oportunidade para criar as condições para melhorar o dia-a-dia da aplicação do acordo, desde a emissão de licenças até às contrapartidas financeiras”, sublinhou o Embaixador da União Europeia, Artis Bertulis.

O Avião E-6B Mercury Do “Juízo Final” Que Chegou Na Europa – Acionado Para Guerra Nuclear

Em hipotética guerra nuclear, graças ao Esquadrão 3 Ironmen e a aeronave Mercury permitirá que o Presidente dos Estados Unidos e o Secretário de Defesa se comuniquem diretamente com submarinos, bombardeiros e silos de mísseis americanos.  @Area Militar


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O misterioso avião espacial robótico X-37B bateu mais um recorde, chegando a 900 dias em órbita. E a aeronave dos EUA tem tudo para ir além, já que sua atual missão não tem data para terminar.



ACNUR estima que conflito no Sudão cause pelo menos 145 mil refugiados

© Lusa

POR LUSA  25/04/23 

A Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) estimou hoje que o conflito interno no Sudão poderá causar pelo menos 145 mil refugiados, sobretudo no países vizinhos do Chade e do Sudão do Sul.

Em conferência de imprensa, coordenada a partir de Genebra, a representante do ACNUR no Chade, Lorena Lo Castro, disse que a agência se prepara para receber até 100.000 refugiados naquele país, 20.000 dos quais já contabilizados até ao momento.

Também a representante no Sudão do Sul, Marie-Hélène Verney, indicou que naquele território são esperados 45.000, segundo os dados avançados pela agência EFE.

A estes números acrescem os sudaneses que fugiram para o vizinho Egipto, em relação aos caos a porta-voz do ACNUR em Genebra, Olga Sarrado, afirmou que ainda não existem números exatos sobre o número de refugiados que já chegaram àquele país.

De acordo com o último balanço da Organização das Nações Unidas (ONU), o conflito já provocou 459 mortos e 4.079 feridos.

Os violentos combates no Sudão opõem forças do general Abdel Fattah al-Burhan, líder de facto do país desde o golpe de Estado de 2021, e um ex-adjunto que se tornou um rival, o general Mohamed Hamdan Dagalo, que comanda o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês).

Os confrontos começaram devido a divergências sobre a reforma do exército e a integração das RSF no exército, parte do processo político para a democracia no Sudão após o golpe de Estado de 2021.


Leia Também: Sudão. EUA iniciaram processo de retirada de cidadãos por via terrestre

Joe Biden anuncia recandidatura oficial à Casa Branca

© Eva Marie Uzcategui/Bloomberg via Getty Images

Notícias ao Minuto   25/04/23 

O presidente norte-americano já tinha dito várias vezes que planeava voltar a concorrer em 2024.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou finalmente a sua recandidatura à presidência do país, depois de meses em que foi sugerindo uma nova corrida à Casa Branca.

Num vídeo publicado nas redes sociais, Biden afirmou que "cada geração tem um momento em que tem de lutar pela democracia" e por "liberdades fundamentais", prometendo que quer "acabar o trabalho" que começou em janeiro de 2021.

Biden, que já é o presidente mais velho de sempre a tomar posse, tem 80 anos e terá 82 quando terminar o primeiro mandato.

Biden fincou que o trabalho do seu primeiro mandato tem sido de "luta pela democracia", reiterando que, à semelhança do que dissera em 2020, a sua campanha será pela união democrática e contra os extremismos.

Apesar da sua idade já avançada, o presidente norte-americano tem deixado claro que isto não é uma preocupação - algo que muitos eleitores, como refere a Sky News, não concordam. Ainda assim, Biden é, de longe, o favorito dentro do Partido Democrata para ser reeleito em 2024.

O anúncio não é, no entanto, uma surpresa. A vice-presidente Kamala Harris disse, recentemente, que a equipa do chefe de Estado só estava à espera do melhor momento para anunciar e, na segunda-feira, o site POLITICO avançou que o vídeo de candidatura já estava pronto a ser lançado.

Dentro dos democratas, Biden irá concorrer sem praticamente nenhum candidato de peso. Os únicos democratas a anunciarem candidaturas, até agora, foram Marianne Williamson, uma escritora de livros de autoaajuda, e Robert F. Kennedy Jr., mais conhecido por promover teorias de conspiração, especialmente informações falsas relativamente a vacinas.

Do outro lado, Biden poderá voltar a encontrar Donald Trump na corrida à presidência. O antigo líder norte-americano anunciou a sua recandidatura em novembro do ano passado e tem andado em campanha pelo país, embora sem a dimensão e apoio popular que teve em 2016 e 2020.

Trump terá, ainda, de afastar a possível entrada de Ron DeSantis nas primárias republicanas. O governador da Flórida tornou-se num dos principais rostos da nova direita populista, mostrando-se como uma versão mais polida do antigo presidente - apesar das suas políticas autoritárias, racista e anti-LGBTI+ serem ainda mais fortes do que qualquer medida promovida por Donald Trump nos seus anos na presidência.

As eleições presidenciais norte-americanas estão marcadas para novembro de 2024.

A Resistência da Guiné-Bissau/Movimento de Bafáta, em conferência de imprensa na sua sede em Bissau, para esclarecer a opinião pública nacional e internacional do processo que intentou sobre o PAIGC.

O Presidente da RGB Fernando Mendes, em conversa com os jornalistas.


Radio TV Bantaba 

Cachoeira da Noiva no Peru.... Belíssima ♥️


TIMOR-LESTE: Presidente diz que reconciliação timorense ainda não está concluída

© Lusa

POR LUSA  25/04/23

O presidente da República timorense disse hoje que a reconciliação entre os timorenses não está concluída, depois da guerra contra a ocupação indonésia, por prevalecerem acusações lançadas pela ONU contra alguns responsáveis nacionais e indonésios.

"O nosso país e povo conhecemos os horrores de guerras, o levantamento de 1958, a guerra civil de agosto de 1975, conflitos sangrentos entre os timorenses, a guerra e as catástrofes humanas resultantes do conflito que durou 24 anos", afirmou José Ramos-Horta em Díli.

"Com coragem soubemos perdoar, reconciliar, sarar as feridas do corpo e da alma, e reunir a grande família timorense. Mas o processo de reconciliação ainda não é total, ainda não é genuíno, porque prevalecem os indícios lançados pelas instituições criadas pela UNTAET em 2000, afetando 400 pessoas entre Timorenses (agora cidadãos indonésios) e algumas figuras militares indonésias", considerou.

O chefe de Estado, que já se tinha referido a este tema no passado, reiterou o seu compromisso de "tudo fazer para completar o nobre processo de reconciliação intratimorense".

José Ramos-Horta falava numa cerimónia no Parlamento Nacional alusiva ao 1.º aniversário da adesão de Timor-Leste o documento sobre a Fraternidade Humana para a Paz Mundial e a Convivência Comum.

"Timor-Leste tem a obrigação, fundada na nossa própria Constituição, de aderir em pleno aos valores consagrados na Declaração Sobre Fraternidade Humana, integrando-a no curriculum escolar a partir do ensino elementar", afirmou.

"Acredito que a introdução do estudo da Declaração Sobre Fraternidade Humana adaptado para cada fase escolar irá contribuir para que esta terra sagrada de tanto sofrimento e esperança venha a ser uma terra de paz e fraternidade", disse.

O chefe de Estado referiu-se ainda ao momento atual, "uma crise global sem precedentes desde a Segunda Grande Guerra", em que se evidencia um crescente processo de fragmentação do multilateralismo.

"Não me refiro apenas à destruidora guerra na Ucrânia, uma guerra desencadeada por um membro Permanente do Conselho de Segurança, facto que descredibiliza a única instituição de paz e segurança universalmente reconhecida e mandatada para prevenir conflitos, intervir e restaurar paz e segurança", disse.

"Sabemos que o processo de fragmentação do multilateralismo não começou com a guerra da Ucrânia. Forças russas antes tinham invadido e ocuparam partes do território de Geórgia e a península de Crimeia. Membros do Conselho de Segurança estão direta ou indiretamente envolvidos nas guerras sem fim na Síria, Líbia, Iémen, etc", considerou.

Paralelamente, recordou, o planeta vive ainda as consequências "nas vidas e nas economias" da pandemia da covid-19, "com o regresso à pobreza de centenas de milhões de pessoas" e o trabalho infantil "a aumentar drasticamente a nível global".

"Instituições bancárias internacionais, públicas e comerciais, têm revelado indiferença perante estas tragédias humanas, não acolhendo os apelos lançados pelo secretário-geral da ONU e por centenas de personalidades mundiais para a adoção de medidas financeiras para incentivar e acelerar a recuperação económica e a melhoria da situação social e humanitária nas regiões e países mais afetados".

Neste quadro, defendeu duas medidas "óbvias" para aliviar a crise económica e humanitária, nomeadamente "o perdão da totalidade das dividas dos Estados Frágeis, dos Países Menos Desenvolvidos (LDCs) e dos Países Altamente Endividados" e ainda um aumento "significativo" para 0,7% do PIB do apoio externo dos países industrializados.

"A pandemia foi uma lotaria com sorte grande para as grandes indústrias farmacêuticas mundiais, estas viram seus lucros subirem em milhares de milhões de dólares. As indústrias armamentistas lucram escandalosamente com guerras, são indiferentes à destruição e morte das centenas de milhares de seres inocentes", afirmou.

O chefe de Estado timorense disse que se mobilizaram milhares de milhões para a Ucrânia, ou para os pacotes para resgatar a banca ocidental, mas poucos países ricos "responderam aos apelos da ONU para alocar 0,7% do seu PIB para programas de ajuda externa".

Em vez disso, desde a crise do subprime de 2009, notou, "a contribuição dos países de OCDE tem sido drasticamente reduzida, nunca restaurada aos níveis de antes de 2009".

"É muito obvio que a essência da mensagem da Fraternidade Humana está ausente do vocabulário e práticas dos grandes detentores de poder mundial.

Referindo-se ao atual momento de campanha para as legislativas timorense, Ramos-Horta referiu-se a "incidentes de alguma gravidade visualmente comprovados", pelo que renovou o apelo "veemente para a observância rigorosa dos compromissos que todos os partidos democráticos assumem, de rejeição de discursos inflamatórios, populistas e demagógicos".

"O povo merece, espera e exige de todos nós um comportamento exemplar nos nossos discursos e atos. Assim poderemos consolidar a democracia e paz duradouras e confirmar Timor-Leste como Terra de Fraternidade", disse.


Leia Também: Estreantes dos Verdes de Timor confiantes em ser 3.ª força política

O Coordenador Nacional do MADEM-G15, Braima Camará tem encontro marcado com a comunidade guineense dia 29 de abril pelas 14:00 no Le Royal Hotel, em Luxemburgo.

O líder da grande força política irá auscultar os seus conterrâneos para melhor conhecer as suas preocupações e perspectivas enquanto guineenses residentes em Benelux.

O futuro da Guiné-Bissau depende do bem-estar de todos os guineenses, dentro e fora.

Guiné-Bissau tene soluçon, ku MADEM-G15

HORA TCHIGA!

29 ABR 2023 | 14:00 | LE ROYAL HOTEL LUXEMBURGO 🇱🇺 

#HoraTchiga

 Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

Ao longe, Biden confirma recandidatura à presidência em 2024

© Getty Images

Notícias ao Minuto   24/04/23 

Presidente norte-americano deverá, na terça-feira, anunciar oficialmente a sua recandidatura ao lugar. Já deu, no entanto, uma resposta positiva aos jornalistas.

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, deverá anunciar, na terça-feira, a recandidatura à liderança do país.

Nesta segunda-feira, no entanto, o jornalista Mark Stone, correspondente nos EUA da Sky News, garantiu que o chefe de Estado norte-americano lhe respondeu positivamente sobre a possível recandidatura ao lugar.

"'Você vai candidatar-se de novo, senhor?', perguntei no Jardim das Rosas [da Casa Branca] enquanto ele desaparecia para dentro da Sala Oval. 'Sim!', disse-me ele."

Assim descreveu Stone a troca de palavras, ao longe, com o presidente norte-americano, que pareceu comprovar assim o que o mundo inteiro espera que anuncie na terça-feira, quando se cumprem exatamente quatro anos desde que anunciou a primeira candidatura à presidência, em 2019.

"Eu já disse que estou a planear concorrer. Vou avisar-vos muito em breve", disse também Biden, em declarações mais amplas aos jornalistas desde a Casa Branca.

O Democrata, que aos 80 anos é o presidente mais velho da história dos Estados Unidos, vem dizendo há meses que pretende concorrer à reeleição.

Quando visitou a Irlanda em 14 de abril, Biden já havia dito que o anúncio viria "relativamente em breve" quando questionado por jornalistas. E alguns dias antes, em 10 de abril, Joe Biden já havia dito a um repórter da cadeia televisiva NBC que planeava concorrer à eleição, mas ainda não estava pronto para anunciar oficialmente.

As eleições norte-americanas para a presidência disputam-se a 5 de novembro de 2024. Donald Trump, que governou o país entre 2016 e 2020, anunciou em novembro do ano passado a sua recandidatura ao cargo.

Além de Trump, há já outros cinco candidatos do lado Republicano: a ex-embaixadora norte-americana junto à ONU Nikki Haley, o empresário Vivek Ramaswamy, o ex-governador do Arkansas Asa Hutchinson, o radialista conservador Larry Elder e o empresário Perry Johnson.

Outros políticos conservadores também deram a entender que estão interessados em concorrer, como o governador da Florida, Ron DeSantis, ou o ex-vice-presidente de Trump, Mike Pence, embora até agora nenhum tenha dado esse passo.

Do lado democrata, Biden parece não ter grande oposição, já que grandes personalidades do partido descartaram concorrer e só enfrenta concorrência de figuras sem grande relevância.

Concretamente, apenas duas figuras do partido declararam a sua intenção de concorrer à indicação Democrata: o advogado ambiental e ativista anti-vacinas Robert F. Kennedy, sobrinho do ex-presidente John F. Kennedy (1961-1963); e a autora de livros de autoajuda Marianne Williamson.

O Comité Nacional Democrata apoia totalmente Biden e já disse que não planeia organizar debates para as primárias.


Leia Também: Biden 2024 divide os democratas mas com apoio da maioria, mostra pesquisa

Nepal. Avião com 167 pessoas a bordo incendeia-se após embate com ave

© ishfaqmalik / Twitter

Notícias ao Minuto   24/04/23 

De acordo com o porta-voz da Autoridade de Aviação Civil do Nepal, o incêndio foi rapidamente controlado.

O motor de um avião da companhia aérea Flydubai incendiou-se pouco depois de a aeronave ter descolado, em Catmandu, no Nepal, após um embate com uma ave, esta segunda-feira.

O voo, que tinha como destino o Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, levava 167 pessoas a bordo, segundo disse a Autoridade de Aviação Civil do Nepal em declarações à agência Reuters.

Contudo, de acordo com o porta-voz da entidade, Jagannath Niroula, o incêndio foi rapidamente controlado.

Imagens publicadas nas redes sociais – às quais poderá aceder na galeria acima – mostram o avião em chamas.

“Voo Flydubai número 576, (Boeing 737-800) Catmandu para Dubai está normal e a seguindo para seu o destino, Dubai, de acordo com o plano de voo”, adiantou a entidade, na rede social Twitter.

De acordo com Niroula, o voo chegaria ao destino pelas 00h14 locais (21h14 em Lisboa). Segundo a Flydubai, o avião aterrou à hora prevista e sem problemas.

De notar que, também esta segunda-feira, um voo da American Airlines, com 173 pessoas a bordo, regressou ao aeroporto de partida devido a um incêndio num dos motores do avião, após uma colisão com várias aves.


Leia Também: Motor de avião com 173 pessoas a bordo incendiou-se após embate com aves

Líder do MADEM: “NÃO PERMITIREMOS A INSTABILIDADE NA GUINÉ-BISSAU. NÃO TEMOS MEDO DE QUAISQUER TIPO DE AMEAÇAS”

Por  JORNAL ODEMOCRATA  24/04/2023  

O líder do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM), Braima Camará, advertiu que o seu partido não vai permitir em momento algum que haja instabilidade política na Guiné-Bissau, como também não tem medo de quaisquer tipo de ameaças.

“Pedimos à população que vote no partido em cujo o projeto acredita. Apelamos ainda aos partidos políticos que coloquem fiscais nas assembleias de voto para vigiar as urnas, porque não vamos permitir em nenhum momento a instabilidade na Guiné-Bissau. Este povo já está cansado. Aliás, é bom deixar claro que não temos medo de quaisquer tipo de ameaças”, alertou.

Camará fez essas advertências esta segunda-feira, 24 de abril de 2023, durante a cerimónia da entrega de cartões de militância aos membros da Associação de Padeiros da Guiné-Bissau. O evento decorreu na sede nacional do partido e contou com a presença de altos dirigentes do Partido.

O Coordenador nacional do MADEM disse que o seu partido sempre defendeu a democracia, razão pela qual defende igualmente que o partido vencedor das legislativas governe na tranquilidade, porque “Deus é quem dá o poder, portanto não se pode assumi-lo por via da força”.

Assegurou que o MADEM respeita todas as formações políticas no país, contudo disse que não tem a culpa de ter conquistado a confiança dos guineenses que a cada dia aderem ao projeto.

“Que culpa temos, se o povo guineense acredita na nossa liderança e no nosso projeto de inclusão social e da unidade nacional?”, questionou.

Por: Assana Sambú 


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segunda-feira, 24 de abril de 2023

"A cada dia estamos mais perto da vitória", diz Zelensky

© Artur Widak/NurPhoto via Getty Images

 POR LUSA  24/04/23 

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, recusou hoje deixar cair nas mãos das forças russas a localidade de Bakhmut, onde as suas tropas enfrentam duros ataques dos mercenários russos da Wagner, antes da anunciada contraofensiva ucraniana.

"Não podemos desistir de Bakhmut, pois isso contribuiria para expandir a frente e permitiria que as tropas russas e os [mercenários] Wagners capturassem mais território", disse Zelensky ao canal Al-Arabiya.

As unidades de assalto da empresa militar privada Wagner ocuparam cerca de vinte quarteirões da cidade nos últimos dias, embora à custa de um grande número de baixas, de acordo com as autoridades de Kyiv.

Zelensky pretende continuar a resistir apesar da insistência de vários aliados sobre a duvidosa importância estratégica daquele bastião na província de Donetsk, no leste do país, onde a batalha dura há largos meses com elevadas baixas de ambas as partes.

"Se a Rússia tomar Bakhmut, pode tornar-se num trampolim para o avanço em direção a duas cidades ainda maiores na região de Donetsk - Kramatorsk e Sloviansk", afirmou.

O líder ucraniano reconheceu que a situação em vários setores da frente é complicada, mas que a Ucrânia "está mais forte do que há um ano".

Zelensky destacou que o escândalo da fuga de documentos secretos dos Estados Unidos, a serem fidedignos, com informação sensível sobre a Ucrânia, não teve impacto nos preparativos da contraofensiva do exército ucraniano, acrescentando: "A cada dia estamos mais perto da vitória".

Considerou ainda que, quando os aliados apoiam Kyiv, estão na verdade a ajudar-se a si mesmos, uma vez que "a verdade é que a Rússia não vai parar na Ucrânia e isso está claro para todos".

Enquanto isso, o líder da Wagner, Yevgueni Prigojin, afirmou que, após quase nove meses de combates, as forças ucranianas controlam uma área não superior a um ou dois quilómetros em Bakhmut.

"A nossa tarefa é oprimir o exército ucraniano, não lhe dar a oportunidade de se preparar para a contraofensiva. Fazemos isso com muito sucesso", declarou.

A propósito da contraofensiva, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, pediu hoje à União Europeia (UE) que intervenha para acelerar o fornecimento de munições a Kyiv.

Entre as necessidades mais urgentes, Kuleba mencionou "mais veículos blindados, tanques e sistemas de artilharia, artilharia de longo alcance e munições".

Kuleba, que já expressou a sua frustração na semana passada com a incapacidade da UE de implementar o seu plano de angariar, comprar e produzir um milhão de munições para a Ucrânia, sustentou, por outro lado, que "não há argumento racional" para impedir o envio de F-16 e aviões de combate para o seu país, alegando que "a superioridade aérea sobre o inimigo salvará vidas de soldados e civis".

O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW) norte-americano assegurou hoje no seu relatório diário que Kyiv preparou nove brigadas mecanizadas para a esperada contraofensiva, cinco a mais do que as usadas para recapturar Kharkiv em setembro de 2022.

Para isso, terá que contar com blindados, tanques de guerra e, o mais importante, muitas munições, face a uma estimativa de uma mobilização por Moscovo de 120.000 soldados, segundo Kyiv.

Prigojin afirmou que assim que o Grupo Wagner terminar a missão em Bakhmut, no mesmo dia começará a contraofensiva ucraniana.

Sobre a possível ofensiva russa na direção de Sloviansk e Kramatorsk, comentou que as suas forças continuam em condições de o fazer, "pois a situação num raio de 10 quilómetros de Bakhmut não mudará após a sua captura".

"Zelensky vai precisar de uma grande vitória. E para isso vai começar a contraofensiva", alertou.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.534 civis mortos e 14.370 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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MACKY SALL: Presidente senegalês rompe com Idrissa Seck após candidatura às eleições

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POR LUSA  24/04/23 

O Presidente senegalês, Macky Sall, oficializou hoje a sua rutura com um dos seus principais aliados na coligação governamental, o antigo primeiro-ministro Idrissa Seck, que anunciou recentemente a sua candidatura presidencial às eleições de 2024.

Idrissa Seck, de 63 anos, chefe de governo entre 2002 e 2004 sob a Presidência de Abdoulaye Wade, ficou em segundo lugar, atrás de Sall nas eleições presidenciais de 2019.

Em novembro de 2020 abandonou a oposição para se juntar à coligação presidencial e foi posteriormente nomeado presidente do Conselho Económico, Social e Ambiental (Cese), uma instituição consultiva.

O seu partido também passou a integrar o governo, onde tinha duas pastas.

O Presidente Sall "deu por findas" as funções de Seck como chefe do Cese e as de Yankhoba Diatara, ministro dos Desportos, e Aly Saleh Diop, ministro da Pecuária, segundo um comunicado oficial enviado à agência France-Presse.

Seck foi substituído na direção do Cese por um antigo ministro das Finanças, Abdoulaye Daouda Diallo, que foi chefe de gabinete do Presidente Sall.

O primeiro-ministro Amadou Bâ irá, "cumulativamente com as suas funções", dirigir os ministérios do Desporto e da Pecuária, segundo o comunicado presidencial.

O antigo primeiro-ministro Seck tinha anunciado no sábado a sua saída do Cese, bem como a saída do seu partido da coligação presidencial e a demissão dos dois ministros do governo, depois de ter declarado em 14 de abril a sua candidatura às eleições presidenciais.

O Presidente Sall, eleito em 2012 e reeleito em 2019, mantém o silêncio sobre as suas intenções relativamente à eleição presidencial agendada para fevereiro de 2024, para a qual já se declararam cerca de 20 candidatos.

Os seus opositores consideram que Sall está impedido constitucionalmente de concorrer a um terceiro mandato.


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Índia deve 'destronar' China como país mais populoso já este mês

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POR LUSA  24/04/23 

A Índia vai tornar-se o país mais populoso do mundo já no final deste mês, ultrapassando a China e atingindo mais de 1,425 mil milhões de habitantes, de acordo com uma estimativa da ONU hoje divulgada.

"A China perderá em breve o estatuto, detido por muito tempo, de país mais populoso do mundo. Até ao final deste mês, a população da Índia deve atingir 1.425.775.850 habitantes, igualando e, a seguir, excedendo a população da China continental", de acordo com um comunicado de imprensa da agência de Assuntos Económicos e Sociais das Nações Unidas.

Em 19 de abril, um relatório do Fundo das Nações Unidas para População (UNFPA) sobre o estado da população mundial estimava que a população da Índia teria 1,4286 mil milhões de habitantes contra 1,4257 mil milhões da China, em meados deste ano.

"A população da China atingiu um pico de 1.426 mil milhões de habitantes em 2022 e começou a diminuir. As projeções indicam que o tamanho da população chinesa poderá cair para menos de um milhar de milhão [de habitantes] até ao final do século, [enquanto] a população indiana deve continuar a crescer nas próximas décadas", acrescentou o comunicado.

De acordo com dados oficiais publicados no início do ano, a população chinesa diminuiu no ano passado pela primeira vez desde 1960-1961, quando uma situação de fome, que começou em 1959, matou dezenas de milhões de pessoas, como consequência das políticas autoritárias do regime comunista.

Paradoxalmente, esse declínio na população na China ocorreu apesar do abrandamento da política de limitação de nascimentos que foi determinada por Pequim nos últimos anos.

Até há 10 anos, os chineses tinham o direito de ter apenas um filho, mas passaram a poder ter três filhos desde 2021.

A quebra demográfica tem sido atribuída ao acelerar do aumento do custo de vida na China, nomeadamente os custos com a educação dos jovens.

Quanto à Índia, o país não possui dados oficiais sobre o número dos seus habitantes, porque não realiza qualquer censo desde 2011.

O censo na Índia, que só ocorre uma vez por década, deveria ter sido feito em 2021, mas teve de ser adiado devido à pandemia do covid-19.

Os obstáculos logísticos e a relutância política impedem neste momento a sua realização e é improvável que essa tarefa em grande escala ocorra em breve.

O Governo nacionalista hindu do primeiro-ministro Narendra Modi é acusado pelos seus opositores de adiar deliberadamente o censo, para não tornar públicos os dados sobre questões sensíveis, como o desemprego, antes das eleições nacionais do próximo ano.


Edmundo Mendes, Procurador geral da República falou a VOZ DO POVO sobre o XXº encontro dos procuradores gerais da CPLP a decorrer de 26 a 28 em Bissau sob o lema “Ministério Público e os Desafios Contemporâneos de Combate à Criminalidade. A Guiné-Bissau preside a organização.

Radio Voz Do Povo

Sobe para 73 os corpos encontrados de alegados membros de seita no Quénia

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POR LUSA   24/04/23 

O número de corpos encontrados pelas autoridades quenianas no caso da seita religiosa que praticava o jejum extremo, subiu para 73, segundo fontes policiais.

"Encontrámos 73 corpos na floresta até agora" e a busca por mais corpos "continuará terça-feira", disse à agência France-Presse um agente da polícia envolvido na investigação.

A seita, denominada Igreja Internacional da Boa Nova, difunde a ideia de que o jejum é a via para encontrar Jesus Cristo.

O líder da seita, Paul Mackenzie Nthenge, foi detido em 15 de abril.

Hoje, o Presidente do Quénia, William Ruto, prometeu endurecer as ações contra os cultos, que classificou como "terroristas", que deturpam a religião, no seguimento da descoberta dos primeiros corpos.

"O que vimos em Shakahola [uma floresta perto da cidade de Malindi] é semelhante aos terroristas, que usam a religião para promover atos hediondos, e o que pessoas como o senhor Mackenzie estão a fazer é exatamente a mesma coisa", disse William Ruto numa cerimónia de graduação de oficiais prisionais no centro do país.

No discurso, citado pela agência francesa de notícias, Ruto afirmou que tinha pedido às "agências responsáveis para investigarem o caso e chegar à raiz e ao fundo das atividades de pessoas que querem usar a religião para promover uma ideologia sombria e inaceitável".

De acordo com a Cruz Vermelha queniana, "até agora 112 pessoas foram dadas como desaparecidas".

Segundo relatórios da imprensa local, Makenzie Nthenge foi preso e acusado em março, depois de duas crianças terem morrido à fome quando se encontravam ao cuidado dos seus pais.

Mais tarde, foi libertado sob fiança de 100.000 xelins quenianos (cerca de 670 euros).


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EUA preocupados com presença de mercenários do grupo Wagner no Sudão

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POR LUSA   24/04/23 

O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, manifestou hoje preocupação com a presença do grupo russo de mercenários Wagner no Sudão, onde violentos combates persistem há 10 dias opondo o exército a uma força paramilitar, provocando centenas de mortos.

"Estamos muito preocupados com o envolvimento do grupo de Prigozhin - o grupo Wagner - no Sudão", disse Blinken numa conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo queniano Alfred Mutua, em que criticou o papel desempenhado por alguns países do Médio Oriente.

"Já há algum tempo que estamos preocupados com o papel desempenhado por alguns dos nossos amigos no Médio Oriente, bem como pela Rússia e outros, no apoio a um ou outro lado", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros queniano, salientou que "não é altura de tomar partido por nenhum dos lados".

Mutua não mencionou nenhum país em particular e disse que agora o importante é as "forças externas deixarem o Sudão em paz".

Blinken afirmou que o grupo Wagner, que também está ativo no Mali e na República Centro-Africana, traz "mais morte e destruição onde quer que esteja presente".

Segundo a imprensa, citando funcionários, o grupo Wagner forneceu armas aos paramilitares das Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês), lideradas pelo general Mohamed Hamdane Daglo, que se opõe ao general Abdel Fattah al-Burhan, o líder de facto do Sudão.

O ministro queniano manifestou igualmente a esperança de que o seu país possa mediar o conflito, reiterando que o Presidente William Ruto está pronto para viajar para o Sudão logo que as condições o permitam.

Os Estados Unidos retiraram o seu pessoal diplomático do Sudão - menos de 100 pessoas - e suspenderam as operações na sua embaixada em Cartum no sábado à noite, em resposta à deterioração da situação de segurança.

Washington excluiu, para já, qualquer operação para retirar os restantes cidadãos americanos do Sudão, preferindo ajudá-los caso a caso.

O secretário de Estado norte-americano não quantificou o número de cidadãos norte-americanos, muitos dos quais têm dupla nacionalidade sudanesa, mas disse que "algumas dezenas" tinham manifestado às autoridades o desejo de abandonar o país.

"Estamos a trabalhar em estreita colaboração com os nossos aliados e parceiros para fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para os ajudar a encontrar uma saída, se for essa a sua decisão", disse Blinken, salientando as dificuldades.

Blinken referiu-se ainda ao ataque e saque de que foi alvo uma coluna, sem dar mais pormenores.


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Governo da Guiné-Bissau assina acordo de parceria com a União Europeia no dominio da pesca do protocolo 2019 - 2024 da comissão mista.

O ato conta com a presença do vice primeiro Ministro, Ministro das Finanças e Ministro das pescas.👇


©  Radio Voz Do Povo   24/04/23 

ONU "está a ultrapassar uma crise profunda", atira Lavrov

© Reuters

Notícias ao Minuto   24/04/23 

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo acusou os EUA de quererem minar os interesses dos países que não alinham com a sua política externa.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia disse, esta segunda-feira, que a ONU "está a ultrapassar uma crise profunda", devido à "aspiração de alguns dos membros da organização de substituir a carta da ONU por um estilo de ordem baseada por regras".

Sergey Lavrov falava na sede da ONU, em Nova Iorque, onde disse ser "simbólico realizar esta sessão dedicada ao multilateralismo e diplomacia, nesta data memorável".

"Daqui a duas semanas vamos comemorar 78 anos de vitória na Segunda Guerra Mundial, a derrota da Alemanha Nazi com o contributo decisivo do meu país que, com o apoio dos Aliados, permitiu criar as fundações da Ordem Mundial pós-Guerra", continuou Lavrov, passando a tecer fortes críticas ao papel dos Estados Unidos no panorama internacional.

Lavrov acusou "a fragmentação do comércio internacional, destruição dos mecanismos de mercado" e a "paralisia da Organização Mundial do Comércio", alegadamente resultantes das políticas internacionais de Washington.

Mais, o diplomata máximo de Moscovo criticou ainda uma transformação "descarada" do FMI num "instrumento dos objetivos dos EUA, incluindo objetivos militares". "Nas suas tentativas de afirmar o domínio através da punição dos desobedientes, os EUA começaram a destruir a organização", disse, acusando Washington, com o Ocidente "dominado", de aplicar "as suas regras sempre que é preciso justificar passos ilegítimos".

Lavrov passou a apontar as armas ao papel dos EUA em diferentes regiões no mundo, incluindo a Ásia e o Pacífico, onde "a linha de defesa da NATO como aliança defensiva está a deslocar-se para a costa ocidental".

"Os EUA estão a criar mecanismos de interferência na segurança marítima, procurando assegurar os interesses militares do ocidente no Mar do Sul da China", acusou o ministro russo.

Serguei Lavrov está, esta segunda-feira, em Nova Iorque para presidir a dois debates sobre multilateralismo e Médio Oriente, no âmbito da presidência russa do Conselho de Segurança da ONU.

A Rússia assumiu no início de abril a presidência mensal rotativa do Conselho de Segurança, tendo anunciado dois eventos durante a sua liderança: um debate aberto sobre a exportação de armas e equipamentos militares; e um debate de nível ministerial, presidido por Lavrov, sob o título "Multilateralismo eficaz através da defesa dos princípios da Carta da ONU", com um 'briefing' de Guterres.

A par de participar no debate sobre o multilateralismo, agendado para segunda-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo vai presidir ao debate trimestral sobre a situação no Médio Oriente, com foco na questão da Palestina, no dia seguinte.

A Rússia (um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança com poder de veto) assumiu este mês a presidência rotativa do órgão, que tem capacidade de fazer aprovar resoluções com caráter vinculativo.

Nas últimas semanas, o representante permanente da Ucrânia junto das Nações Unidas, Sergiy Kyslytsya, apelou publicamente à organização para que não permitisse a presidência russa, mas sem sucesso.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


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