quarta-feira, 11 de janeiro de 2023
TCL RayNeo X2: aparelho AR traduz na hora, tira foto e ainda é estiloso
Guiné-Bissau: Discurso do líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira na cerimónia de cumprimentos de novo ano das estruturas do PAIGC.
Guiné-Bissau: A intervenção do deputado da Nação, Alanso Fati na cerimónia de lançamento da primeira pedra para construção de infraestruturas escolar, super mercado, centro de saúde e local de culto.
Guiné-Bissau: G-TAPE apresenta dados do recenseamento eleitoral após trinta dias de trabalhos.
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POR LUSA 11/01/23
O diretor-geral do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) da Guiné-Bissau, Gabriel Gibril Baldé disse hoje que 65,6% dos guineenses com capacidade eleitoral já estão recenseados para as legislativas de 04 de junho.
"Dos 844.087 eleitores previstos 549.155 estão recenseados, atingindo nestes últimos dias 65,6%. Este é o número de recenseados nestes últimos 30 dias", afirmou Gabriel Gibril Baldé.
O diretor-geral do GTAPE falava em conferência de imprensa para fazer um balanço do primeiro mês de recenseamento eleitoral, que teve início em 10 de dezembro e termina a 10 de fevereiro.
Questionado sobre o recenseamento eleitoral na diáspora, Gabriel Gibril Baldé disse que já têm as condições técnicas reunidas e falta só resolver a parte administrativa, que depende do Ministério dos Negócios Estrangeiros, para dar início ao processo.
A legislação eleitoral prevê o recenseamento eleitoral no Senegal, Cabo Verde, Gâmbia, Mauritânia e Guiné-Conacri, no círculo de África, e Portugal, Espanha, França, Alemanha, Inglaterra, Holanda, Bélgica e Luxemburgo, no círculo da Europa.
O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, dissolveu a Assembleia Nacional em maio e marcou eleições legislativas para 18 de dezembro, mas o Governo, após encontros com os partidos políticos, propôs que fossem adiadas para maio.
Umaro Sissoco Embaló marcou o escrutínio para 04 de junho.
GUERRA NA UCRÂNIA: ISW nega que Rússia tenha controlo sobre todo o território de Soledar
© Reuters
Notícias ao Minuto 11/01/23
Líder da autoproclamada República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, tinha garantido que Soledar estava sob o controlo dos mercenários do grupo Wagner. Pouco depois, o chefe do grupo paramilitar russo disse que os mercenários haviam conquistado a cidade.
O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês) rejeitou, esta quarta-feira, que a Rússia tenha controlo sobre todo o território de Soledar.
Recorde-se que o chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigojin, disse que os mercenários conquistaram a cidade próxima de Bakhmut, na região ucraniana de Donetsk, mas que "continua a luta no centro da cidade, onde estão a ser travadas batalhas urbanas", depois de várias fontes russas assumirem a vitória naquela cidade.
"As forças russas não capturaram a totalidade de Soledar, apesar de várias falsas alegações russas de que a cidade caiu e que Bakhmut corre o risco de um cerco iminente", informou o ISW, na sua última atualização.
"A realidade do controlo bloco a bloco do terreno em Soledar é ofuscada pela natureza dinâmica do combate urbano, no entanto, as forças russas têm lutado amplamente para obter ganhos táticos significativos na área de Soledar há meses", lê-se.
"Levando mesmo em consideração as mais generosas reivindicações russas, a captura de Soledar não significaria um cerco imediato a Bakhmut. O controlo de Soledar não permitirá necessariamente que as forças russas exerçam controle sobre as linhas de comunicação terrestres críticas da Ucrânia em Bakhmut", acrescentou o ISW.
Sublinhe-se que, caso se venha a confirmar, a conquista de Soledar representa a primeira vitória simbólica das forças russas depois de meses de triunfos do exército ucraniano.
Os combates na pequena cidade, com pouco mais de dez mil habitantes antes da guerra, tinham sido referidos por várias fontes como parte da tentativa russa de conquista de Bakhmut, situada a cerca de dez quilómetros.
Bakhmut é uma cidade de importância estratégica questionável, mas assumiu valor simbólico à medida que ambos os lados lutam pelo controlo há meses. Situada em Donetsk, no Donbass (leste da Ucrânia), é uma das quatro regiões que a Rússia disse ter anexado no final de setembro do ano passado, juntamente com Lugansk, Kherson e Zaporijia, depois de ter feito o mesmo com a Crimeia em 2014.
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GUERRA NA UCRÂNIA: "Não haverá III Guerra Mundial", afirmou Zelensky nos Globos de Ouro
© Lusa
POR LUSA 11/01/23
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse esta madrugada que "não haverá III Guerra Mundial", num discurso remoto durante a cerimónia dos Globos de Ouro, que decorreu em Los Angeles.
Los Angeles, Estados Unidos, 11 jan 2023 (Lusa) -- O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse esta madrugada que "não haverá III Guerra Mundial", num discurso remoto durante a cerimónia dos Globos de Ouro, que decorreu em Los Angeles.
"Isto não é uma trilogia", afirmou Zelensky, depois de dizer que não haverá sucessora da I e II Guerras Mundiais, "que mataram milhões de pessoas".
Ele próprio um antigo ator, Zelensky lembrou que os Globos de Ouro foram criados em plena II Guerra Mundial, com a primeira edição a premiar os melhores desempenhos em 1944, numa altura em que a guerra ainda sacudia o mundo.
"A II Guerra Mundial ainda não tinha acabado, mas a maré tinha virado e todos sabiam quem ia vencer", disse. "Agora estamos em 2023, a guerra na Ucrânia não acabou mas a maré está a virar e já é claro quem vai vencer".
Zelensky sublinhou o apoio do mundo à causa ucraniana e pediu a sua continuação. "Ainda há batalhas e lágrimas à nossa frente, mas agora posso definitivamente dizer-vos quem foram os melhores no último ano, foram vocês", disse. "Os povos livres do mundo livre. Aqueles que se uniram em torno do apoio a um povo ucraniano livre na nossa luta comum pela liberdade".
O chefe de Estado falou ainda da necessidade de continuar a luta "pelo direito das novas gerações de conhecerem a guerra apenas através dos filmes".
Mais de dez meses depois do início do conflito, Zelensky continua a manter os holofotes mediáticos sobre a Ucrânia, tendo ido ao congresso norte-americano em dezembro e recebido o compromisso da Casa Branca, na última semana, de um novo pacote de 3,75 mil milhões de dólares (3,49 milhões de euros) em ajuda militar para o país e aliados adjacentes da NATO.
"A Ucrânia vai parar a agressão russa no nosso território", garantiu o presidente, terminando com a saudação tradicional que o mundo agora reconhece: Slava Ukraini (Glória à Ucrânia).
A intervenção foi apresentada pelo ator Sean Penn, que, antes de dar o palco a Zelensky, elogiou também a coragem da juventude iraniana que está a levantar-se em protesto e "o movimento sempre perseverante" das mulheres afegãs.
"Somos relembrados, em termos não incertos, que a liberdade de sonhar não é simplesmente um luxo humano mas sim uma necessidade humana, pela qual se deve lutar e fazer sacrifícios", disse Penn.
"Se a liberdade de sonhar fosse uma lança, apresento-vos um ser humano que esta noite representa a ponta mais afiada dessa lança", disse Penn sobre o presidente ucraniano.
Em 2022, o ator entregou o seu Óscar a Zelensky com uma missão: "quando vocês vencerem, tragam-no de volta a Malibu".
A 80ª cerimónia dos Globos de Ouro decorreu em Beverly Hills, Los Angeles, premiando o melhor da televisão e cinema em 2022.
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GUERRA NA UCRÂNIA: Ucrânia. Grupo Wagner assumiu "controlo de todo o território de Soledar"
© Lusa
POR LUSA 11/01/23
O chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigojin, disse hoje que os mercenários conquistaram Soledar, cidade próxima de Bakhmut, na região ucraniana de Donetsk.
"Unidades da Wagner assumiram o controlo de todo o território de Soledar. Continua a luta no centro da cidade, onde estão a ser travadas batalhas urbanas. O número de prisioneiros será anunciado amanhã [quinta-feira]", disse Prigozhin na plataforma Telegram.
O fundador do Wagner garantiu que nenhuma unidade, exceto a organização paramilitar, participou no ataque a Soledar.
Horas antes, o líder da autoproclamada República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, tinha já garantido que Soledar estava sob o controlo dos mercenários do grupo Wagner.
A mesma fonte detalhou que algumas tropas russas já assumiram posições em Soledar, enquanto outras estão a mover-se pela cidade "com bastante eficiência" enquanto realizam "uma operação de limpeza" na parte oeste da cidade.
Durante o habitual discurso noturno em vídeo divulgado nas redes sociais, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tinha prestado uma "homenagem especial" aos combatentes da 46.ª brigada aeromóvel pela "bravura e firmeza na defesa de Soledar".
Zelensky tinha referido que esta era uma cidade onde "já quase não havia vida".
Caso se confirme, a conquista de Soledar representa a primeira vitória simbólica das forças russas depois de meses de triunfos do exército ucraniano.
Os combates na pequena cidade, com pouco mais de dez mil habitantes antes da guerra, tinham sido referidos por várias fontes como parte da tentativa russa de conquista de Bakhmut, situada a cerca de dez quilómetros.
Bakhmut é uma cidade de importância estratégica questionável, mas assumiu valor simbólico à medida que ambos os lados lutam pelo controlo há meses. Situada em Donetsk, no Donbass (leste da Ucrânia), é uma das quatro regiões que a Rússia disse ter anexado no final de setembro do ano passado, juntamente com Lugansk, Kherson e Zaporijia, depois de ter feito o mesmo com a Crimeia em 2014.
Estas anexações não são reconhecidas pela Ucrânia, nem pela generalidade da comunidade internacional.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,9 milhões para países europeus, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.952 civis mortos e 11.144 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
Guiné-Bissau: O deputado Nelson Moreira afirmou que existem pessoas que pretendem a todo custo travar o desenvolvimento do país. Depois da derrota eleitoral, eles já lutaram em várias frentes, inclusive na tentativa de assassinatos para assumir o poder, denunciou o Conselho Especial do Presidente da República durante a visita à Geração de Concreto. Para Nelson Moreira, a turbulência em torno de Mbatonha, os insultos às etnias e religiões são apenas tentativas de dividir para tirar proveito político.
Jair Bolsonaro já teve alta hospitalar
BRUNA PRADO
Ana Luísa Monteiro SIC Notícias
Ex-Presidente tinha dado entrada num hospital dos Estados Unidos na segunda-feira.
O ex-Presidente do Brasil deixou esta terça-feira o hospital perto de Orlando, na Florida, nos Estados Unidos, onde deu entrada na segunda-feira.
A informação é avançada pela agência Reuters, que cita o colunista da Globo Lauro Jardim.
Jair Bolsonaro terá sido internado devido a um “desconforto abdominal” decorrente do esfaqueamento do qual foi vítima em 2018. A entrada no hospital aconteceu um dia depois da invasão de apoiantes do antigo Presidente ao Congresso, Supremo Tribunal e o Palácio do Planalto.
Numa primeira reação a partir dos Estados Unidos, Bolsonaro demarcou-se do ataque às instituições democráticas brasileiras, considerando o episódio "lamentável".
O antecessor de Lula da Silva diz que não tem passado dias fáceis na casa da Florida e está a ponderar antecipar o regresso ao Brasil, apontado para o fim de janeiro.
Recorde-se que Jair Bolsonaro está nos Estados Unidos desde o final de 2022, não tendo participado na tomada de posse de Lula da Silva.
Invasão em Brasília
No domingo, milhares de manifestantes radicais de extrema-direita invadiram e causaram danos às sedes do Parlamento, da Presidência e do Supremo Tribunal durante mais de quatro horas.
Cerca de 1.500 pessoas foram detidas, embora esta terça-feira a Polícia Federal tenha comunicado que libertou "idosos doentes crónicos" e "adultos responsáveis por menores", sem especificar o número exato.
As autoridades brasileiras encontraram vestígios de sangue, fezes e urina dentro do Palácio do Planalto.
Os enviados da SIC a Brasília estiveram esta terça-feira dentro do Palácio do Planalto.
terça-feira, 10 de janeiro de 2023
TESS Finds System's Second Earth-Size Planet
Guine-Bissau condena vandalização das instituições no Brasil.
O Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló e o Presidente do Parlamento Cipriano Cassama condenam as invasões registadas em Brasilia, no Domingo, nomeadamente no Congresso, o Palácio Presidencial e o Supremo Tribunal de Justiça.
Na sua página do twitter , o Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, em jeito de reação ao acontecido no Brasil no último final de semana, diz acompanhar com preocupação os acontecimentos em Brasília, condenando o uso da violência contra a Presidência do Brasil, o Congresso e o Supremo Tribunal. Apelamos ao respeito pela democracia e pelas instituições que simbolizam a democracia, disse. "
Enquanto, a Assembleia Nacional Popular, em comunicado à imprensa, que a ANG teve acesso, através do seu presidente, condenou o ato e declarou a sua solidariedade para com o Congresso brasileiro.
O chefe do palamento guineense diz estar convicto de que o Congresso brasileiro terá capacidades para ultrapassar, o mais rapidamente possível, eventuais sequelas deixadas por esse ato, para que a ordem democratica seja imediatamente reposta.
Cipriano Cassama, presidente da ANP e da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP), diz que o referido ato constitui uma extravasar dos limites da liberdade de manifestação e expressão.
“É uma afronta à democracia brasileira e suas instituições, numa altura em que o Brasil acabou de sair de eleições, julgadas livres, justas e transparentes, prova de maturidade política e democrática do povo brasileiro”, salientou Cipriano Cassamá.
Centenas de apoiantes do ex-Presidente Jair Bolsonaro invadiram e destruiram, no Domingo, 8 de Janeiro, o Supremo Tribunal Federal, o Congresso e o Palácio do Planalto, em Brasília, um semana após a tomada de posse de Lula da Silva.
TV VOZ DO POVO
Governo ordena fecho das emissões da Rádio Capital Fm.
Por: Geraldo C RTB/E-Global Janeiro 10, 2023
O Governo guineense, através da Inspeção geral do Ministério da Comunicação Social ordenou a Rádio Capital Fm “a cessar imediatamente as suas emissões”.
Na carta endereçada à Direção Estação privada [ Rádio Capital Fm], a qual Rádio TV Bantaba teve acesso, assinado por Mamadu Saliu Djalo, Inspetor Geral da Comunicação, com a data de 9 de janeiro de ano em curso, o Ministério da Comunicação social sustenta a decisão que “a Rádio Capital FM, depois de interpelada várias vezes, decidiu proceder ao pagamento fora do prazo estipulado, do montante relativo a quatro (4) anos de taxas de renovação da licença provisória”.
“A questão da comunicação tardia da mudança de instalações, bem como a realização de emissões, a título experimental, sem a competente autorização para tal (vide ponto 3 do art. 7° da lei n°13/2022). O pagamento da taxa anual de licença provisória, não isenta a Rádio Capital FM de cumprir com as suas obrigações legais, isto é: a Rádio carece de uma nova licença de concessão de alvará para o exercicio da actividade de radiodifusão à luz da Lei 13/2022, uma vez que a antiga foi cancelada por inadimplemento”, Lê-se a missiva.
O Ministério da Comunicação social guineense advertiu a cessação das emissões da Rádio Capital Fm, admitindo que “ a persistência na violação das disposições legais para a retoma das emissões, nas condições acima referidas, constitui uma infração penal grave”.
“Assim, a Direção Executiva da estação emissora Rádio Capital FM é intimada a cessar, imediatamente, todas as emissões, uma vez que a antiga licença foi cancelada por inadimplemento das suas obrigações à luz das disposições legais em vigor”, vincou.
Trump: "Quando é que o FBI vai invadir as muitas casas de Joe Biden?"
© Reuters
POR LUSA 10/01/23
O ex-presidente norte-americano Donald Trump questionou a atuação do FBI após a descoberta de documentos confidenciais que datam da vice-presidência de Joe Biden (2009-2017) num escritório particular que o atual chefe de Estado utilizava.
"Quando é que o FBI vai invadir as muitas casas de Joe Biden, talvez até a Casa Branca? Esses documentos definitivamente não foram desclassificados", escreveu Trump na sua rede social, a Truth Social, logo após ter sido noticiado que alguns documentos marcados como confidenciais haviam sido encontrados pelos advogados pessoais de Biden enquanto esvaziavam os escritórios do 'think tank' Penn Biden Center, em Washington.
Trump fez assim um paralelo com o caso que o envolve diretamente, quando, em 8 de agosto último, agentes do FBI realizaram uma vasta busca à sua mansão na Florida com base num mandado de "retenção de documentos confidenciais" e "obstrução a uma investigação federal", e apreenderam cerca de trinta caixas, que continham documentos marcados como "ultrassecreto", "secreto" ou "confidencial".
Quando saiu da Casa Branca, Donald Trump levou consigo caixas inteiras de documentos, embora uma lei de 1978 obrigue qualquer presidente norte-americano a entregar ao Arquivo Nacional todos os seus e-mails, cartas e outros documentos de trabalho.
Na noite de segunda-feira, o assessor jurídico de Biden, Richard Sauber, informou que os advogados do Presidente descobriram documentos confidenciais em novembro último e procederam à entrega dos mesmos ao Arquivo Nacional, responsável por preservar esse tipo de material.
"A Casa Branca está a cooperar com o Arquivo Nacional e com o Departamento de Justiça", disse Sauber, num comunicado divulgado na segunda-feira.
Sauber disse que os advogados alertaram imediatamente o escritório do Conselho da Casa Branca, que notificou a Administração Nacional de Arquivos e Registos - que assumiu a custódia dos documentos no dia seguinte.
Esse "pequeno número de documentos classificados" foi encontrado num "armário trancado" no Penn Biden Center, um 'think tank' ligado à Universidade da Pensilvânia, acrescentou.
"Os documentos não foram objeto de qualquer solicitação ou consulta prévia por parte do Arquivo. Desde essa descoberta, os advogados pessoais do Presidente têm cooperado com os Arquivos e com o Departamento de Justiça num processo para garantir que todos os registos do Governo Obama-Biden estejam adequadamente na posse dos Arquivos", disse Sauber.
Na sequência dessa descoberta, o procurador-geral norte-americano, Merrick Garland, pediu ao procurador-geral de Chicago para investigar o assunto, segundo indicou à rede CNN uma fonte familiarizada com o processo.
Independentemente da revisão dos documentos pelo Departamento de Justiça, a revelação de que Biden potencialmente possa ter tratado de forma incorreta os registos confidenciais pode ser uma dor de cabeça política para o chefe de Estado, que classificou de "irresponsável" a decisão de Trump de manter centenas de tais documentos na sua mansão na Florida.
A revelação ocorre num momento em que os Republicanos assumiram o controlo da Câmara de Representantes e prometeram iniciar amplas investigações sobre o Governo de Biden.
Na noite de segunda-feira, o congressista James Comer, presidente do Comité de Supervisão da Câmara de Representantes, disse a jornalistas que o tratamento dado à descoberta de documentos classificados pelos advogados de Joe Biden demonstra um sistema de justiça de "dois níveis".
"A Casa Branca vai ser invadida? Eles vão invadir o Centro Biden? Não sei. Esta é uma preocupação adicional de que há um sistema de justiça de dois níveis dentro do Departamento de Justiça sobre como eles tratam os Republicanos e os Democratas ... certamente como eles tratam o ex-presidente e o atual Presidente", avaliou Comer.
Já o congressista Democrata Jamie Raskin afirmou que os advogados de Biden "parecem ter tomado medidas imediatas e adequadas".
"Tenho confiança de que o procurador-geral tomou as medidas apropriadas para garantir uma análise cuidadosa das circunstâncias sobre a posse e descoberta desses documentos e tomar uma decisão imparcial sobre qualquer outra ação que possa ser necessária", disse Raskin.
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GUERRA NA UCRÂNIA: Tropas ucranianas iniciam treino de mísseis Patriot já na próxima semana
© Christophe Gateau/picture alliance via Getty Images
Notícias ao Minuto 10/01/23
O envio dos Patriot foi anunciado em dezembro, aquando da visita do presidente ucraniano a Washington. Volodymyr Zelensky considerou que será "um passo muito importante na criação de um espaço aéreo seguro para a Ucrânia".
Os ucranianos devem começar o treino do sistema de mísseis Patriot nos Estados Unidos já na próxima semana. A notícia foi avançada em exclusivo pela CNN, que cita duas autoridades americanas.
De acordo com a estação de televisão, o programa de treino vai ser realizado em Fort Sill, em Oklahoma, "um dos quatro locais de treino básico do Exército e que abriga a escola de artilharia de campo do serviço, que treina militares há mais de um século".
Segundo a subsecretária adjunta de Defesa para Rússia, Ucrânia e Eurásia, Laura Cooper, o treino para os militares ucranianos deve ocorrer durante "vários meses", sem dar "um prazo específico" para o término.
Recorde-se que a cadeia televisiva norte-americana CNN assegurou, em meados de dezembro, que o presidente norte-americano, Joe Biden, está a ultimar os detalhes sobre o envio dos Patriot à Ucrânia, uma decisão que poderia ser anunciada ainda esta semana.
Aquando da visita do presidente ucraniano aos EUA, Joe Biden e Volodymyr Zelensky destacaram que o sistema de mísseis de defesa Patriot, que os Estados Unidos vão fornecer à Ucrânia, será fundamental para a criação de um espaço aéreo seguro para os ucranianos.
O envio dos Patriot "é um passo muito importante na criação de um espaço aéreo seguro para a Ucrânia", sublinhou o Presidente ucraniano, no final de uma conferência de imprensa ao lado do homólogo norte-americano, após uma reunião bilateral na Casa Branca.
Zelensky frisou que este sistema de mísseis, que os EUA vão fornecer pela primeira vez desde o início da invasão russa da Ucrânia, que dura há mais de 300 dias, ajudará a conter os "ataques às infraestruturas".
O governante ucraniano adiantou ainda que discutiu com Biden o que é necessário para os ucranianos sobreviverem ao inverno, referindo que "proteger as pessoas é uma necessidade humanitária".
Joe Biden realçou que o sistema Patriot iria demorar algum tempo a estar operacional, mas assegurou que será prestada a formação necessária.
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Senegal proíbe transporte público à noite após acidente que fez 40 mortos
POR LUSA 10/01/23
O Governo do Senegal proibiu a circulação de transportes públicos de passageiros à noite, depois de pelo menos 40 pessoas terem morrido e quase 80 terem ficado feridas numa colisão entre dois autocarros.
"Exorto o Ministério do Interior e o Ministério dos Transportes a emitir, no prazo de 72 horas, um decreto interministerial que proíba o acesso de veículos de transporte público de passageiros às vias interurbanas entre as 23:00 locais e as 5:00", disse o primeiro-ministro senegalês, Amadou Ba, em declarações divulgadas hoje pela imprensa local.
Este anúncio surge a par de outras cerca de 20 medidas, depois de um conselho interministerial de segurança rodoviária se ter reunido esta segunda-feira durante cinco horas para fazer um "diagnóstico intransigente" da situação nas estradas do país.
"Seremos intransigentes com aqueles que infringirem as regras emanadas para garantir a integridade física dos nossos concidadãos (...) Isto deve ser remediado", afirmou o primeiro-ministro no final do encontro, segundo a Agência Senegalesa de Imprensa (APS).
"Digo isso com absoluta determinação, as ações seguirão e não devem ser adiadas ou comprometidas", acrescentou.
As outras medidas anunciadas incluem a limitação da duração da operação a 10 anos para veículos de passageiros e 15 para mercadorias, um projeto para proibir a importação de pneus usados, ?e a velocidade máxima dos veículos que transportam passageiros e mercadorias deve ser de 90 quilómetros por hora.
No domingo, pelo menos 40 pessoas morreram e 78 ficaram feridas pelo choque de dois autocarros perto da cidade de Sikilo, na região de Kaffrine, a mais de 200 quilómetros a sudeste da capital, Dacar.
De acordo com informação do Ministério Público da República, a investigação preliminar da Polícia Judiciária indicou que, após o estouro de um pneu, um dos autocarros saiu da sua trajetória e colidiu frontalmente com o outro que vinha no sentido contrário.
Após o grave acidente, o Presidente senegalês, Macky Sall, decretou "luto nacional de três dias" a partir desta segunda-feira.
O chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, transmitiu condolências ao seu homólogo do Senegal.
"O Presidente da República enviou uma mensagem de sentidas condolências e de solidariedade ao Presidente do Senegal, Macky Sall, e a todo o povo senegalês, lamentando as trágicas consequências do acidente que envolveu dois autocarros em Gniby, no centro do país, e que resultou na perda de numerosas vidas humanas e vários feridos graves", lê-se numa nota colocada no site da Presidência.
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Cerimônia de Lançamento da primeira pedra para construção do COMPLEXO EDUCACIONAL MUJADDID MAHMKUD USTAOSMANOGLU no local denominado Nbatonha.
O ato foi presidido pela Sua Excelência Senhor Vice Primeiro Ministro na presença de vários ministros e população presente.
O projeto teve financiamento de Sua Excelência Cheik Mohammed Taram.
As obras que incluem centro hospitalar, complexo escolar, centro comercial e local de culto poderá terminar dentro de 12 meses segundo o financiador.
Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo MOPHU/10.01.2023
Autoestrada_Safim-Bissau: ocupantes tradicionais promovem uma conferência de imprensa para reclamar às indemnizações.
Caso mercado central: FERNANDO GOMES REVELA QUE MULHERES SÃO PRIORIDADE E VÃO PAGAR 9 MIL FCFA POR METRO QUADRADO
JORNAL ODEMOCRATA 10/01/2023
O ministro da Administração Territorial e Poder Local, Fernando Gomes, revelou que já há consenso quanto à ocupação do mercado central, reinaugurado a 26 dezembro do ano passado, mas assegurou que as mulheres serão a prioridade das autoridades, razão pela qual encetou negociações com a empresa gestora do empreendimento comercial para fixá-las o preço a pagar pela ocupação mensal, acordado em 9 mil francos CFA por metro quadrado.
“As mulheres que lá trabalham muitas são viúvas ou mães solteiras, que têm um agregado familiar enorme. É graças a essa atividades que elas conseguem sustentar os filhos”, lamentou Gomes, para quem ignorar esse aspeto, seria fugir da responsabilidade de prossecução do fim social.
Fernando Gomes, que falava esta segunda-feira, 9 de janeiro de 2023, para esclarecer o andamento do processo de recenseamento em curso e anunciar o início de registo dos eleitores na diáspora, disse que o preço inicial fixado pela empresa era de 35 mil francos CFA por metro quadrado, mas depois de várias negociações, a empresa cedeu e fixou em 9 mil francos CFA para as mulheres e 25 mil francos CFA para os proprietários de outros cacifos.
Segundo o ministro, essa abertura da empresa apenas vai durar por dois meses, nesta fase de gestão que integra as associações do mercado central e4 dos retalhistas da Guiné-Bissau.
“Não foi um processo fácil, mas chegou-se à uma conclusão com essas duas entidades. O mercado tem outros aspetos sociais. As viúvas e mães solteiras são prioridade do governo e o preço fixado de 9 mil francos CFA não vai alterar, mesmo se depois dos dois meses de gestão conjunta a empresa chegar à conclusão que deve subir os preços, não haverá mexidas”, assegurou.
Em relação ao mercado de Bandim, Fernando Gomes anunciou que amanhã, 10 de janeiro, os passeios (da mãe de água à Cristo Redentor) e do mercado central vão respirar de alívio da pressão dos vulgos “djilas” ambulantes e alertou que a retirada dos feirantes dos passeios não terá negociação nenhuma.
Assegurou que a decisão já foi comunicada, com antecedência, às lideranças das organizações dos dois mercados da capital Bissau e a medida prevê vender um metro dos passeios.
Questionado como vai resolver os problemas dos vendedores ambulantes que os agentes da Câmara Municipal cobram para vender nos passeios, Gomes prometeu resolver tudo “caso a caso”.
Por: Filomeno Sambú
Foto: FS
O Ministério do Interior faz o balanço da operação final do ano.
Mortalidade infantil diminuiu nos últimos 30 anos em todos os lusófonos
POR LUSA 10/01/23
Todos os países lusófonos baixaram a mortalidade infantil nos últimos 30 anos, mas alguns ainda contribuem para as tendências atuais que culminarão na morte de 48 milhões de crianças com menos de cinco anos até 2030, indica a ONU.
O relatório "Níveis e tendências da mortalidade infantil" foi elaborado por várias instituições internacionais (Unicef, OMS, Grupo do Banco Mundial e Nações Unidas) e indica que, a cada 4,4 segundos, uma criança ou jovem morreu em 2021.
Este documento do Grupo Interagências das Nações Unidas para a Estimativa da Mortalidade Infantil (IGME/ONU) inclui os dados dos países que compõem a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP): Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Todos estes países melhoraram os seus principais indicadores relacionados com a mortalidade infantil nas três últimas décadas.
Em 1990, Angola tinha uma taxa de mortalidade infantil antes dos cinco anos de 223 por cada mil nascimentos, um número que desceu para 204 em 2000 e para 71 em 2020.
Neste país africano, morreram 125.000 crianças com menos de cinco anos em 1990, 153.000 em 2000 e 91.000 em 2020.
A taxa de mortalidade infantil era de 132 por 1.000 nascimentos em 1990 e de 48 por mil nascimentos em 2020. As mortes infantis passaram de 76.000 (1990) para 62.000 em 2020.
Em relação à taxa de mortalidade neonatal, esta situava-se nos 54 por mil nascimentos em 1990, 50 em 2000 e 27 em 2020. A descida não se registou nas mortes neonatais que foram 32.000 em 1990, subindo para 40.000 em 2000 e atingindo os 36.000 em 2020.
Os indicadores melhoraram no Brasil, onde em 1990 existia uma taxa de mortalidade infantil abaixo dos cinco anos de idade de 63 por cada mil nascimentos, 35 em 2000 e 15 em 2020.
O número de crianças com menos de cinco anos que morreram em 1990 foi de 234.000 em 1990, 122.000 em 2000 e, vinte anos depois, de 42.000.
O Brasil registou uma taxa de mortalidade infantil de 53 por mil nascimentos em 1990 e, em 2020, de 13 por mil nascimentos.
Neste país lusófono, as mortes infantis diminuíram de 194.000 em 1990 para 38.000 em 2020.
A taxa de mortalidade neonatal foi de 25 por mil nascimentos em 1990, 19 em 2000 e nove em 2020, enquanto as mortes neonatais atingiram os 94.000 (1990), os 65.000 (2000) e os 25.000 (2020).
Em Cabo Verde, a taxa de mortalidade inferior a cinco anos por cada mil nascimentos era de 60 em 1990, 38 em 2000 e 14 em 2020. Foram registadas 1.000 mortes de menores de cinco anos em 1990, não existindo registo de quaisquer óbito nas décadas seguintes.
A taxa de mortalidade infantil (por mil nascimentos) foi de 47 em 1990 e, 30 anos depois, de 12. O número de mortes infantis que, em 1990, foi de 1.000 passou para zero em 2020.
A taxa de moralidade neonatal foi de 20 por mil nascimentos em 1990, 18 em 2000 e nove em 2020. Não foram identificadas no documento mortes neonatais nestes períodos.
Na Guiné-Bissau, a taxa de mortalidade infantil antes dos cinco anos foi de 222 (por mil nascimentos) em 1990, 174 em 2000 e 77 em 2020.
As mortes anteriores ao quinto aniversário foram: 10.000 em 1990, 8.000 em 2000 e 5.000 em 2020.
Neste país, a taxa de mortalidade infantil (por mil nascimentos) foi de 131 em 1990 e 51 em 2020. Registaram-se 6.000 mortes infantis em 1990 e 3.000 em 2020.
Em relação à taxa de mortalidade neonatal, esta foi de 64 por mil nascimentos em 1990, 55 em 2000 e 35 em 2020. As mortes neonatais atingiram os 3.000 em 1990, o mesmo número em 2000 e, em 2020, os 2.000.
Na Guiné Equatorial, o último país a aderir à CPLP, a taxa de mortalidade infantil antes dos cinco anos foi de 178 (por mil nascimentos) em 1990, 156 em 2000 e 78 em 2020.
As mortes abaixo dos cinco anos de idade atingiram os 3.000 em 1990, subiram para 4.000 em 2000 e recuaram novamente para os 3.000 em 2020.
A taxa de mortalidade infantil por mil nascimentos na Guiné Equatorial foi de 121 em 1990 e 58 em 2020, enquanto as mortes infantis situaram-se nos 2.000 em 1990 e 3.000 três décadas depois.
A taxa de mortalidade neonatal era de 48 por mil nascimentos em 1990, 44 em 2000 e 29 em 2020. O número de mortes neonatais foi igual nos três períodos: 1.000.
Moçambique tinha em 1990 uma taxa de mortalidade inferior a cinco anos por cada mil nascimentos de 245, que desceu para 170 em 2000 e para 71 em 2020.
Foram registadas 142.000 mortes infantis em 1990, 128.000 em 2000 e 79.000 em 2020.
A taxa de mortalidade infantil (por mil nascimentos) em Moçambique foi de 163 em 1990 e de 53, 30 anos depois. O número de mortes infantis desceu de 95.000 em 1990 para 60.000 em 2020.
A taxa de moralidade neonatal foi de 63 por mil nascimentos em 1990, 47 em 2000 e 28 em 2020, enquanto as mortes neonatais nesses anos foram de 38.000, 37.000 e 33.000, respetivamente.
Portugal registou, em 1990, uma taxa de mortalidade abaixo dos cinco anos de 15 por cada mil nascimentos, um número que desceu para sete em 2000 e para três em 2020.
Neste país, morreram 2.000 crianças com menos de cinco anos em 1990, 1.000 em 2000 e nenhuma em 2020.
A taxa de mortalidade infantil passou de 12 por 1.000 nascimentos em 1990 para três por mil nascimentos em 2020. As mortes infantis, que foram 1.000 em 1990, foram zero em 2020.
Em relação à taxa de mortalidade neonatal, esta situava-se nos sete por mil nascimentos em 1990, três em 2000 e dois em 2020. As mortes neonatais foram 1.000 em 1990, sem mais registos nas décadas seguintes.
São Tomé e Príncipe apresentava uma taxa de mortalidade abaixo dos cinco anos de 108 por cada mil nascimentos em 1990, um número que desceu para 82 em 2000 e para 16 em 2020.
Não é indicado no relatório qualquer morte abaixo dos cinco anos de idade.
A taxa de mortalidade infantil neste país africano foi de 69 por mil nascimentos em 1990 e de 13 por mil nascimentos em 2020.
Em relação à taxa de mortalidade neonatal, esta situava-se nos 26 por mil nascimentos em 1990, 22 em 2000 e oito em 2020. Não é indicada qualquer morte neonatal nas três datas.
Em 1990, Timor-Leste apresentava uma taxa de mortalidade infantil antes dos cinco anos de 175 por cada mil nascimentos, um número que desceu para 108 em 2000 e para 42 em 2020.
Neste país morreram 5.000 crianças com menos de cinco anos em 1990, 4.000 em 2000 e 2.000 em 2020.
A taxa de mortalidade infantil situava-se em 132 por mil nascimentos em 1990 e em 37 em 2020. As mortes infantis passaram de 4.000 (1990) para 1.000 em 2020.
Em relação à taxa de mortalidade neonatal, situava-se nos 57 por mil nascimentos em 1990, 38 em 2000 e 19 em 2020. As mortes neonatais também baixaramdos 2.000 em 1990 para os 1.000 em 2000, mantendo-se este valor em 2020.
De acordo com o relatório, estima-se que cinco milhões de crianças morreram antes do seu quinto aniversário e outros 2,1 milhões de crianças e jovens entre os 5-24 anos perderam a vida em 2021.
Leia Também: Cerca de cinco milhões de crianças com menos de cinco anos morreram em 2021 por falta de cuidados de saúde de qualidade, avançou hoje a ONU, lamentando que a sobrevivência continue a depender do local onde se nasce.
Leia Também: Três em cada quatro crianças com menos de cinco anos que morreram em 2021 por falta de cuidados de saúde de qualidade viviam na África subsaariana e no sul da Ásia, anunciou hoje a ONU.
Canadá finaliza acordo para comprar 88 caças F-35 aos EUA
© Twitter/HUMBOLDT BRONCOS
POR LUSA 10/01/23
O Canadá finalizou um acordo com a fabricante de aeronaves Lockheed Martin Corp e o Governo dos Estados Unidos para comprar 88 caças F-35, adiantaram segunda-feira fontes de Otava.
O primeiro dos aviões está previsto ser entregue em 2026 com capacidade operacional total. Prevê-se que a frota fique completa entre 2032 e 2034.
O Governo canadiano disse em 2022 que o F-35 da Lockheed Martin foi considerado o melhor licitador para um novo jato.
O Canadá já havia descartado o Super Hornet da Boeing para substituir os antigos F-18.
Otava orçou cerca de 15 mil milhões de dólares (cerca de 14 mil milhões de euros) para a aquisição, naquele que é considerado o maior investimento da Força Aérea Canadiana em mais de 30 anos.
Cada avião custa cerca de 85 milhões de dólares (cerca de 79 milhões de euros). Espera-se que, até ao fim, o programa custe 52 mil milhões de dólares (cerca de 48 mil milhões de euros).
O Canadá tem uma estreita relação de defesa com os Estados Unidos, que inclui o uso de caças em conjunto para defender o espaço aéreo norte-americano.
O anúncio de hoje surge numa altura em que o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, se deve encontrar com o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Cimeira de Líderes da América do Norte no México.
Antes de se tornar chefe do Governo do Canadá, Trudeau havia dito que o país nunca compraria o F-35.
Venezuela. Milhares de professores nas ruas reivindicam melhores salários
© Getty Images
POR LUSA 10/01/23
Milhares de professores saíram segunda-feira às ruas de várias cidades venezuelanas para reivindicar melhores salários, o cumprimento de contatos coletivos e de segurança social, problemas que, dizem, levam os profissionais a abandonar o setor.
A marcha foi convocada pela Federação Venezuela de Professores, que acusa o Ministério de Educação da Venezuela de "não ter dado resposta a nenhuma das causas" que levam os professores a abandonar as salas de aulas, advertindo que "mais de 60% dos docentes desertaram".
"Apelamos à ministra de Educação (Yelitze de Jesús Santaella Hernández) que se demita, se não pode incorporar-nos numa mesa (de negociação). É tão simples como isso, que se vá embora", disse a presidente do Sindicado de Formação de Dirigentes Sindicais (Fordisi) aos jornalistas.
Segundo Gricelda Sánchez "na Venezuela há praticamente uma greve patronal, porque quando deixas os trabalhadores sem salário, sem poderem deslocar-se ou alimentar-se estás a obrigá-los a não ir trabalhar".
A porta-voz do Movimento de Educadores Simón Rodríguez (MESV) explicou aos jornalistas que o Ministério de Educação "tem uma dívida pendente do contrato de trabalho anterior que ronda os 280%".
"Além disso, não querem honrar o artigo 89 da Constituição, que fala da intangibilidade e progressividade dos direitos contratuais e também não assinaram o terceiro acordo de negociação coletiva", disse Karina Bolívar
Durante as marchas, os professores chegaram a um acordo para convocar assembleias permanentes nas escolas e na ruda para manifestar o descontento pelas suas condições e anunciaram a realização de uma greve-geral para o próximo 26 de janeiro.
Vídeos divulgados nas redes sociais dão conta de que os protestos de professores se registaram em pelo menos 14 dos 24 estados do país: no Distrito Capital, Arágua, Carabobo, Yaracuy, Monágas, Apure, Mérida, Zúlia, Sucre, Nueva Esparta, Cojedes, Bolívar, Barinas e Falcón.