segunda-feira, 28 de março de 2022

Vice-presidente do PAIGC diz que comunidade internacional “sabe que a Guiné-Bissau vive num horror”

Bissau, 28 mar 2022 (Lusa) – A segunda vice-presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Odete Semedo afirmou hoje que a comunidade internacional “sabe que a Guiné-Bissau vive num horror”, mas estranha a passividade perante a situação.

“A comunidade internacional já sabe tudo na Guiné-Bissau, sobre a política na Guiné-Bissau, sobre a situação de horror que se vive na Guiné-Bissau, porque tudo o que se passa aqui nós reportamos em carta para esses parceiros”, disse Semedo, em declarações à Lusa.

Na semana passada a dirigente lançou, nas redes sociais, um grito de alerta sobre o que disse serem perigos de a Guiné-Bissau entrar “num problema grave” se a comunidade internacional não “intervir já”.

Odete Semedo disse que todas os parceiros do país, nomeadamente a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), todas as agências do sistema das Nações Unidas e União Europeia “foram informados sobre o que se passa” na Guiné-Bissau.

O PAIGC enviou cartas a todas aquelas instituições mesmo dando conta de situações que Odete Semedo disse ter vergonha de referir.

“Por exemplo casos em que as pessoas vão às nossas casas à noite, batem à porta, dizem que vão a mando de ordens superiores para entrar na nossa casa, para vasculhar as nossas coisas. Eu tenho vergonha disso”, observou Semedo.

 A dirigente afirmou ainda que o PAIGC relatou nas cartas situações em que, alegadamente, as pessoas foram detidas e conduzidas à Segunda Esquadra (sede da polícia guineense) apenas por terem “gritado viva PAIGC” num lugar público.

Odete Semedo, escritora e poetisa, acusou ainda a comunidade internacional de estar a dar “mais atenção ao Presidente” Umaro Sissoco Embaló do que ao povo guineense “que sofre”.

Neste particular, criticou a passividade da CPLP e acusou as autoridades portuguesas, nomeadamente o primeiro-ministro, António Costa, de “andarem ao colo com o Sissoco”, dando o mote para o resto da comunidade internacional.

Odete Semedo disse ainda que o guineense “se calhar desconhece o que o país tem em termos de riqueza” para despontar tanto interesse.

Em relação aos países da sub-região africana, a dirigente do PAIGC afirmou que a CEDEAO “anda a brincar com os guineenses” ao mandar para a Guiné-Bissau missões “que vêm brincar” com os sentimentos do povo.

MB // LFS

Lusa/Fim

Guiné nacionaliza Armazéns do Povo, maioritariamente de capitais lusos

© Lusa

Por LUSA  28/03/22 

O Governo da Guiné-Bissau decidiu nacionalizar a empresa Armazéns do Povo, detida maioritariamente por capitais portugueses, uma situação que o presidente do conselho de administração, Alfredo Miranda, disse hoje à Lusa ser "estranha e ilegal".

Os Armazéns do Povo, conglomerado de edifícios públicos, foram vendidos pelo Estado guineense em 1992 e o grupo português Interfina comprou 55% das ações da empresa, a que se juntam mais participações de outros grupos lusos, perfazendo cerca de 96% de capitais portugueses, declarou à Lusa Alfredo Miranda.

O Estado guineense detém um total de cerca de 3% do capital da empresa, observou Miranda que não compreende a decisão do Governo do país em nacionalizar o grupo.

"Nós fomos surpreendidos pela aprovação de um decreto-lei, na última reunião do Conselho de Ministros, que teve lugar na quinta-feira passada, em que, efetivamente, pelo teor do decreto, o Estado decidiu nacionalizar a empresa Armazéns do Povo SARL", afirmou Alfredo Miranda.

O presidente do conselho de administração precisou ainda que a empresa Armazéns do Povo investiu, nos últimos anos, mais de sete milhões de euros na modernização dos imóveis e ainda emprega, de forma direta, mais de 200 trabalhadores guineenses.

"A empresa Armazéns do Povo SARL é uma empresa de capitais portugueses, mais de 95% do capital é português", observou Alfredo Miranda, para quem, talvez, seja pelo facto de a empresa se ter modernizado é que poderá suscitar "algum interesse de certas forças".

O presidente da administração da Armazéns do Povo "não compreende" como é que se decide pela nacionalização de uma empresa privada "de capital maioritário estrangeiro", e que representa cerca de 15% das exportações de Portugal para a Guiné-Bissau.

O grupo Armazéns do Povo, que se dedica ao comércio de produtos diversos de Portugal para a Guiné-Bissau, está, segundo Alfredo Miranda "em cumprimento de todas as normas" do país e até hoje não foi informado pelas autoridades da decisão da suposta nacionalização.

"O que a empresa pensa fazer é que se faça a justiça, que se cumpra a lei. Todos os documentos da empresa estão em dia, apresentamos o balanço regularmente", afirmou Alfredo Miranda, realçando que a empresa faz reuniões regulares onde o Estado guineense pode participar como sócio que é.

Miranda notou ainda que o Estado guineense tem um representante permanente no conselho de administração da empresa Armazéns do Povo e que pode facultar todos os documentos, se for o caso, disse.

O presidente da administração também considerou estranho o facto de o Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos "não cumprir com a lei" ao não pagar uma indemnização fixada pelo tribunal guineense e ainda mandar invadir as instalações da empresa.

Alfredo Miranda referia-se a um caso em que o Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos foi condenado, "com a sentença transitada em julgada", por ocupação ilegal das instalações da empresa.

"Estranhamente, a ministra da Justiça e dos Direitos Humanos rebentou os nossos cadeados e ocupou as nossas instalações. Pôs lá uma segurança privada. Isso foi na quinta-feira da semana anterior e nesta quinta-feira nós fomos surpreendidos com a decisão do Conselho de Ministros em nacionalizar a empresa", sublinhou Alfredo Miranda.

Está no horizonte do grupo Armazéns do Povo, que abastece o mercado guineense, entre outros, com produtos de construção civil, eletrodomésticos, produtos alimentares, expandir-se para os países da sub-região africana onde a Guiné-Bissau está inserida, adiantou Miranda.

"E de repente surpreendem-nos com esta decisão que não sabemos como é que podemos posicionar sobre isto", disse Alfredo Miranda notando, contudo, que a empresa poderá recorrer aos tribunais "se tiver de ser".

O presidente da administração dos Armazéns do Povo considerou ser "muito mau" para a imagem do país o que se está a passar com a empresa.

RÚSSIA/UCRÂNIA: Autarca diz que há mais de 200 crianças entre os 5.000 mortos em Mariupol ...Cidade está cercada pelos russos.

© REUTERS/Alexander Ermochenko

Notícias ao Minuto  28/03/22 

O presidente da Câmara de Mariupol disse, esta segunda-feira, que 210 crianças já morreram desde que as forças russas cercaram a cidade, localizada no leste da Ucrânia.

Segundo revelou Vadim Boychenko, em declarações na televisão nacional ucraniana, citadas pela Sky News, 5.000 pessoas já morreram desde que Mariupol foi sitiada pelos russos, incluindo 210 menores.  

O número de vítimas mortais foi confirmado por uma conselheira da Presidência ucraniana, encarregada dos corredores humanitários.

“Cerca de 5.000 pessoas foram enterradas, mas há dez dias que as pessoas já não são enterradas, por causa dos constantes bombardeamentos", disse Tetiana Lomakina, citada pela AFP, estimando que "dado o número de pessoas ainda sob os escombros (...), poderá haver à volta de 10.000 mortos”.

Boychenko adiantou ainda que cerca de 160 mil pessoas permanecem na cidade e têm de ser retiradas, alertando para uma “catástrofe humanitária”. Contudo, as forças russas continuam a impedir a saída de civis. 

Sublinhe-se que a cidade portuária de Mariupol está cercada pelo exército russo desde o final de fevereiro, o que obrigou milhares dos seus habitantes a viver em condições muito difíceis, sem eletricidade, água potável ou comida.

Mariupol é uma cidade estratégica no mar de Azov, cobiçada pelos russos para que as suas Forças Armadas possam fazer a ligação entre a Crimeia anexada por Moscovo em 2014 e as regiões separatistas pró-russas de Donetsk e Lugansk, no leste do território ucraniano.

A ofensiva militar lançada na madrugada de 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de dez milhões de pessoas, mais de 3,8 milhões das quais para os países vizinhos, de acordo com os mais recentes dados da ONU.


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Lista inclui dados pessoais de mais de 600 espiões que estarão envolvidos na invasão russa à Ucrânia.

Os dados de mais de 600 espiões russos terão sido divulgados pelos serviços de inteligência ucranianos. 

De acordo com a notícia avançada pelo The Times, a Ucrânia diz que a lista é composta por 625 russos que trabalham para o FSB - os serviços de inteligência da Rússia – e que estão “envolvidos em atividades criminosas” por toda a Europa. Além de nomes, a lista inclui modelos de carros e matrículas, números de telemóvel e datas e locais de nascimento. Todos tinham a sua morada registada em Lubianka, a sede dos serviços em Moscovo...Ler Mais 

Arrancou hoje recenseamento de raiz dos servidores do Estado


Bissau, 28 Mar 22 (ANG) -  O Governo da Guiné-Bissau iniciou hoje, oficialmente, o processo de recenseamento de raiz de todos os servidores do Estado, com o registo do Presidente da República Umaro Sissoco Embaló.

Na ocasião, o ministro da Função Publica, Trabalho, Emprego e Segurança Social,  Cerilo Mama Saliu Djaló disse  que  o recenseamento do Chefe de Estado constitui um apoio politico forte para o processo.

Cerilo Saliu Djaló informou que o processo terá a duração de seis semanas e é feito localmente ou seja as equipas vão se deslocar aos ministérios para  recensear funcionários.

Em relação aos professores, pessoal técnico de saúde, militares e paramilitares disse que estes devem permanecer nos seus respectivos locais de serviço, pois serão registados nos seus locais de trabalho.

O governante avisou que terminado o prazo  e com avalidação dos  dados, o pagamento dos salarios aos funcionarios passa a ser feito em conformidade com os dados obtidos no recenseamento.

Por isso, Cerilo Mama Saliu Djaló apela a colaboração de todos os funcionários no sentido de participarem no processo de recenseamento.

Segundo o governante, no mesmo período é exigido aos pensionistas a apresentação de prova de vida, acompanhado com uma declaração emitida pela Câmara Municipal de Bissau, incluindo os documentos que lhe dão direito a pensão, caso o pensionista residir em Bissau, deve conter fotografia do seu titular.

Quanto às regiões, Cerilo  Djaló disse que os pensionistas devem dirigir-se às autoridades locais para obter a referida  declaração e de seguida entregar  todos os documentos ao Minitério da Finanças, numa caixa única criada para atender os reformados nesse processo.

Os que se encontram  na diáspora, conforme  Cerilo  Djaló, podem fazé-lo através dos notariados das conservatórias nos serviços Consulares do país em que pessoa  reside.

O ministro disse que concluido o processo só aqueles que deram  prova de vida  é que serão  pagos.

“Estamos a fazer o recenseamento de raiz dos funcionarios públicos, por termos uma massa salarial insuportável, tendo em conta que mais de 80 por cento das receitas fiscais são destinadas para o pagamento de salario dos servidores do Estado. isto quer dizer que só 14 por cento das receitas é que  resta para o investimento nas áreas sociais”, justificou

 Segundo o ministro da Função Pública, o recenseamento vai permitir ao governo saber quem são os servidopres do Estado e como pagá-los, mas também para ter uma base de dados fiavel e harmonizado com os dados do Ministério das Finanças.

“Este recenseamento vai permitir ainda ao governo  fazer uma gestão eficiente de todos os funcuionarios, sobretudo no que diz respeito a questão das carreiras ou seja de promoções mediante uma prévia avaliação do desempenho”acrescentou.

Segundo Cirilo Djaló, as equipas de recenseamento integram  elementos da Policia Judiciaria, para atender situações de anomalias nos documentos exigidos durante o processo de registo dos funcionários.

ANG/LPG/ÂC//SG

@Radio Bantaba PR Umaro Sissoco Embaló recenseou-se hoje no âmbito do Recenseamento de Raiz dos Funcionários da Administração Pública. O Chefe de Estado foi o primeiro a se registrar no processo que decorre durante 6 meses.☝

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 Transportes terrestre FNAMAT-GB ameaça paralisar o setor  


Bissau, 28 Mar 22 (ANG) –  A Federação das Associações dos Motoristas e Transpotadores da Guiné-Bissau FNAMAT-GB ameaçou hoje paralisar o setor durante três dias, caso o governo iniciar as operações de cobranças de Fundo Rodoviário, a partir de terça-feira(29).

Em conferência de imprensa, o vice-presidente da Federação dos Motoristas Manuel Fernandes disse que se a equipa de cobrança do Fundo Rodoviário sair às ruas , às 08 horas vão parar todos os transportes, às 08 horas e 01 minuto.

"Na base dessa nossa decisão, apresentamos uma proposta à Direcção Geral de Viação e Transportes Terrestres, no sentido de fixar os preços de toca-tocas no valor de 200 francos CFA e de taxis, mediante a quilometragem  percorrida, de forma a colmatarmos as despesas de combustível, óleo, pneus”, disse.

Disse que, se o governo não cumprir,  a paralisação progrmada não vai acabar só em três dias, mas que prolongará  até quando forem atendido   os pontos do memorando de entendimento, com destaque para a criação de guicet único.

Fernandes disse que, constata-se que as multas não chegam a Viação e que ficam nas mãos de policias de trânsito.

Disse que  antes  eram de 10 à 15 mil francos  mas que agora  são  de 30 à 60 mil francos, sem que se saiba para que conta vão. 

ANG /MI/ÂC//SG

GOVERNO CONSIDERA MASSA SALARIAL INSUPORTÁVEL

O DEMOCRATA   28/03/2022 

O ministro da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social, Cirilo Mama Saliu Djaló, afirmou esta segunda-feira, 28 de março de 2022, que a Guiné-Bissau tem uma massa salarial insuportável.

Segundo Cirilo Mama Saliu Djaló, os dados atualizados indicam que 84 por cento das receitas fiscais vão para o pagamento dos salários, e apenas 16 por cento restantes são alocados para outros investimentos públicos.

O governante falava aos jornalistas depois da cerimónia do recenseamento dos funcionários públicos realizada na Presidência da República. O ato contou com as presenças do ministro das Finanças, do Secretário de Estado do Tesouro e do Secretário de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais.

Djaló disse que o número de funcionários efetivos está acima de trinta mil, o que é insuportável.

“Razão pela qual o governo está engajado na realização do recenseamento de raiz dos funcionários públicos, por forma a identificá-lo”, enfatizou, sublinhando que o recenseamento vai permitir a organização de base dos dados fiável e evitar disparidade de dados entre o ministério das Finanças e o da Administração Pública.

“Nenhum servidor público está dispensado do presente recenseamento e foi nesta perspetiva que iniciamos o ato com o Presidente da República, sendo o primeiro servidor público. Portanto isso demonstra o engajamento do governo nesse processo “, notou.

O processo do recenseamento iniciado hoje deverá durar seis semanas em todo o território nacional através de brigadas colocadas em diferentes instituições públicas.

O ministro informou que no final do período estabelecido, os dados serão validados e os pagamentos passarão a ser efetuados a partir da nova base de dados.

Salienta-se que as brigadas de recenseamento são constituídas por elementos dos ministérios da Administração Pública, das Finanças, da Economia e da Justiça, através da Polícia Judiciária para verificação dos documentos.

Por: Epifânia Mendonça

O Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló recebeu hoje, em audiência, Representantes do Espaço de Concertação das Organizações da Sociedade Civil que entregaram ao Chefe de Estado, a Declaração resultante do Fórum sobre Segurança, Justiça e Paz, realizado em Canchungo, Região de Cacheu.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló


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𝐄𝐍𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐎 𝐃𝐄 𝐓𝐑𝐀𝐁𝐀𝐋𝐇𝐎 𝐄𝐍𝐓𝐑𝐄 𝐄𝐒𝐏𝐀Ç𝐎 𝐃𝐄 𝐂𝐎𝐍𝐂𝐄𝐑𝐓𝐀ÇÃ𝐎 𝐄 𝐎 𝐏𝐑!

 LGDH - Liga Guineense dos Direitos Humanos

No quadro do acompanhamento das recomendações resultantes de primeiro Fórum Nacional sobre Segurança, Justiça e Paz que decorreu nos dias 19 a 20 de Março de 2022, em Canchungo com os apoios financeiros do PNUD através do PBF, uma delegação do Espaço de Concertação das Organizações da Sociedade Civil chefiada pelo Augusto Mário da Silva, presidente da LGDH, foi recebida hoje pelo Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló.

Este encontro permitiu a entrega formal da Declaração de Canchungo sobre Segurança, Justiça e Paz ao chefe de estado e solicitar o seu apoio para a sua eficaz implementação.

O PR manifestou-se satisfeito com as recomendações do Fórum e prometeu utilizar a sua magistratura de influencia junto do governo para a resolução gradual das mesmas. 

Neste encontro, foram igualmente abordados os últimos acontecimentos registados no país, nomeadamente, raptos e espancamentos dos cidadãos. Neste capitulo em particular, foi discutida a situação do ativista político Sana Canté que foi brutalmente espancado por um grupo de homens armados, que lhe roubou os seus documentos de viagem, impossibilitando a sua deslocação ao estrangeiro para efeitos do tratamento médico especializado.

Os familiares da vítima tinham iniciado, com o apoio da LGDH, o processo de emissão da segunda via do passaporte o qual infelizmente se esbarrou com  a suposta ordem superior do Ministério do Interior, sem qualquer fundamento plausível.

No entanto, ao ser informado destes obstáculos, o Presidente da República deu instruções ao Ministro do Interior para a emissão imediata do novo Passaporte ao cidadão Sana Canté. 

Por fim, a delegação do Espaço de Concertação solicitou ao PR para apoiar a sua próxima iniciativa de promoção do diálogo com todas as forças vivas da nação, tendente a redução de tensão política e social reinante no país. Em resposta a este pedido, ele prometeu analisa-lo e manifestou a sua abertura total às organizações da sociedade civil  com vista a resolução dos vários assuntos do interesse nacional.

Uma espada, Putin e um bunker: Rússia censura desenhos animados

© Reprodução Wakizashi / YouTube

Notícias ao Minuto  28/03/22 

O episódio em questão aborda o conflito entre os dois países, sugerindo que a Rússia vai perder a guerra e que Putin só terá uma opção.

O regulador dos média, Roskomnadzor, da Rússia bloqueou o site que transmite os desenhos animados russos 'Masyanya', depois de ser transmitido um episódio no qual foi abordado o conflito.

Segundo terá dito o autor, o bloqueio foi anunciado pelo gabinete do Procurador-Geral da Federação Russa, não tendo o organismo justificado o bloqueio. O episódio estaria disponível desde, pelo menos, o passado dia 22.

O episódio 'Wakizashi' terá gerado polémica pois no final a personagem principal, Masyanya, entra no bunker onde Vladimir Putin está sentado e dá-lhe uma espada de samurai. "Adeus. Espero que para sempre", diz a personagem. 

Os guerreiros japoneses são também conhecidos pelo Seppuku, que é um ritual suicida que os guerreiros executavam quando perdiam as batalhas.

Recorde-se que o regulador dos média russos censurou uma entrevista dada por Volodymyr Zelensky, na qual este falou durante uma hora e meia com meios de comunicação independentes.

Veja abaixo o episódio:👇



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Na passada sexta-feira, o exército e a imprensa local tinham já adiantado que 80% da região de Irpin tinha sido reconquistada pela Ucrânia.

 O presidente da Câmara de Irpin, cidade localizada na província de Kyiv, adiantou esta segunda-feira que as tropas ucranianas terão retomado o controlo total da cidade, que tem sido um dos principais locais de combate com as tropas russas nas proximidades da capital ucraniana.

"Temos boas notícias hoje - Irpin foi libertada", afirmou o presidente da câmara, Oleksandr Markushyn, num vídeo publicado no Telegram, aqui citado pela Reuters... Ler Mais


O ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou, esta segunda-feira, que o Kremlin está a preparar documento para dificultar a entrada de residentes dos países "pouco amigáveis".

O ministro dos Negócios Estrangeiros disse, esta segunda-feira, que o Kremlin ia restringir a entrada no país a residentes dos países que considera "pouco amigáveis".

"Um decreto-lei está a ser desenvolvido em resposta aos atos de países pouco amigáveis", disse Sergei Lavrov em conferência de imprensa, deixando claro, segundo a Reuters, que os países afetados iriam ser todos aqueles pertencentes à União Europeia, os Estados Unidos e o Reino Unido.

Segundo o responsável, o documento vai incluir uma série de restrições na obtenção de vistos russos, necessários para a entrada do país...Ler Mais

O bilionário russo tem participado nas negociações pelo Kremlin.

O bilionário russo Roman Abramovich, e outros dois negociadores ucranianos, estarão a sofrer sintomas de envenenamento, avança o Wall Street Journal.

O envenenamento terá ocorrido no início do mês, com o (ainda) dono do Chelsea a ter sido intoxicado pouco tempo depois de ter estado em Kyiv como negociador de paz, noticiou o jornal norte-americano.

Segundo fontes próximas dos três homens, os negociadores começaram a apresentar olhos vermelhas, lágrimas dolorosas e pele a descamar na cara e nas mãos...Ler Mais

O conselheiro presidencial justificou que "se perguntassem a quem vive naquelas áreas, eles não quereriam viver na Rússia".

Após Volodymyr Zelensky, presidente ucraniano, ter assegurado que a questão da “neutralidade” da Ucrânia está a ser “estudada em profundidade”, Alexander Rodnyansky, conselheiro presidencial, adiantou que o país não está disposto a "cortar-se aos bocados" para alcançar um acordo de paz, recusando entregar a região de Donbass e da Crimeia aos russos.

“Definitivamente que não estamos dispostos a ceder nenhum território ou a falar sobre a nossa integridade territorial”, disse Rodnyansky, em declarações à BBC Radio 4, referindo-se àquele que é considerado como um dos pontos centrais das negociações com a Rússia para terminar o conflito.

O responsável prosseguiu, justificando que “se perguntassem a quem vive naquelas áreas, eles não quereriam viver na Rússia”...Ler Mais

UCRÂNIA/RÚSSIA: Protestos populares forçam russos a abandonar cidade de Slavutych

© Twitter

Notícias ao Minuto  28/03/22 

As forças russas tinham tomado Slavutych e raptado o presidente, mas já terão abandonado a cidade onde vivem os trabalhadores de Chernobyl.

Slavutych, cidade onde vivem os trabalhadores de Chernobyl, esteve momentaneamente ocupada pelas tropas russas, que entretanto decidiram libertar o presidente da Câmara e abandonar a cidade ucraniana.

"Completaram o trabalho que se tinham proposto fazer", disse Yuri Fomichev, o presidente da Câmara da cidade do norte, num vídeo online. "Hoje acabaram de vistoriar a cidade. Não há nenhum russo na cidade neste momento".

A Reuters, que cita o vídeo, refere que esta informação não é verificada. 

Fomichev, sentado em frente a duas pequenas bandeiras da União Europeia e da Ucrânia, acrescentou que estava a trabalhar, e que não cooperava com os russos. Na semana passada, o governador regional, Oleksandr Pavlyuk, tinha dito que as forças russas tinham raptado o presidente da câmara.

Durante o fim-de-semana, várias centenas de residentes de Slavutych, no norte da Ucrânia, marcharam até à praça principal em protesto contra a ocupação russa da cidade e a detenção do presidente da Câmara. Os soldados russos dispararam rajadas de metralhadora e atiraram granadas de atordoar, mas a população ali concentrada apenas se intensificou, tal como se pode ver no vídeo. 


Caso 1 de fevereiro: SISSOCO AFIRMA QUE PESSOAS QUE ATACARAM PALÁCIO DO GOVERNO NÃO SÃO BONS MILITARES

O DEMOCRATA   
28/03/2022 

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, afirmou que não foi atacado por militares, frisando que em todas as sociedades há pessoas más, acrescentando que os que atacaram o Palácio do Governo, no dia 01 de fevereiro, não são bons militares.

“As pessoas que assaltaram o Palácio do Governo para atacar o Presidente da República não são bons militares. Será que ouviram que alguma unidade militar chegou a revoltar-se para atacar o comandante supremo? Não! Viram alguns chefes militares a juntarem-se aos assaltantes? Não! Portanto, a sociedade não deve julgar os nossos militares”, disse.

Embaló falava este domingo, 27 de março de 2022, durante a cerimónia da entrega de instrumentos musicais à banda musical das forças armadas, “NôPintcha”.

A cerimónia decorreu no pátio do Palácio da República e contou com a presença do ministro da defesa nacional, General Sandji Fati, membros do Gabinete do Presidente da República, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, General Biague Na N’Tan e algumas chefias militares.

O chefe de Estado disse que as forças armadas têm uma enorme responsabilidade, não havendo, por isso, espaço para ódio, porque as forças armadas são republicanas.

“Qual é o problema na Guiné-Bissau ao ponto de pegar em armas para matarmos uns aos outros!? O que justifica isso tudo… Não chegamos ao Palácio, porque matamos alguém, não. Para assumirmos essa função, ganhamos a eleição. Quando ganhamos a eleição, passamos a ocupar o cargo e ser o comandante supremo”, enfatizou.

Lembrou que deixou o uniforme militar para fazer política, acrescentando que criou um partido para fazer a política e conseguiu ganhar a eleição.

“A partir de agora, o militar que não presta no quartel vai para a casa. A transferência acabou. Quem tiver merecimento e a capacidade é que estará ao nosso lado, portanto esta é a diretiva que vai ser cumprida”.

Recordou que, no caso 01 de fevereiro, perderam irmãos que tinham como profissão proteger o Presidente da República.

“Essas pessoas são como meus filhos. Não podem imaginar a dor que estou a sentir! Às pessoas que não querem compreender essa situação, pedimos a Deus que lhes perdoe”, assegurou, apelando aos guineenses para renunciarem à cultura da violência.

Embaló lembrou que acabou a campanha eleitoral e que todos devem unir esforços para construir a Guiné-Bissau, reafirmando que quem ama o seu país nunca fala mal dele.

Sobre a banda musical das forças armadas “Nô Pintcha”, recordou que tinha prometido ao seu comandante que faria tudo para reerguê-la.

“A Guiné-Bissau, a nível da sub-região, tem maior número de mulheres na banda de música das forças armadas, o que demonstra que respeitamos o género nas forças armadas” assegurou, para de seguida avançar que a banda terá a oportunidade de tocar, um dia, num dos países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) numa das datas de celebração de qualquer desses países.

Por: Assana Sambú

Crise de farinha: GUINÉ-BISSAU CORE RISCO DE FICAR SEM PÃO NO MERCADO

Jornal Odemocrata / 27/03/2022 

[REPORTAGEM março 2022] A Associação dos Padeiros Tradicionais da Guiné-Bissau alertou que, se persistir a crise de farinha, o mercado nacional poderá ficar sem pão, devido ao não funcionamento da empresa que fabrica a farinha na Guiné-Bissau e a crise entre a Rússia e Ucrânia, dois gigantes produtores de cereais no mundo, disse Suleimane Baldé secretário da organização. A falta de farinha tem provocado a especulação do preço do pão no mercado e a população que, em grande parte utiliza esse alimento no seu pequeno-almoço, queixa-se do tamanho e do preço a que é vendido o pão.

Em entrevista ao Jornal O Democrata para falar da subida do preço da farinha e da escassez do pão no mercado nacional, Suleimane Baldé, Secretário da Associação dos Padeiros Tradicionais, explicou que atualmente os padeiros estão a enfrentar uma crise em adquirir o produto, devido à subida do preço da farinha.

Segundo Suleimane Baldé, a fábrica não está a produzir farinha, o que torna cada vez mais difícil encontrar o produto no mercado.

O ativista denunciou que os comerciantes que importam esse produto, escondem-no nos armazéns ou vendem-no seletivamente aos chamados “clientes fixos”, para de seguida sublinhar que a crise instalada no leste europeu com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia está a refletir-se na importação e na subida de preço da farinha.

Suleimane Baldé disse não ter dúvidas que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia pode ter muitas consequências negativas para a África, principalmente a Guiné-Bissau, porque “é um país que depende muito de produtos do exterior”.

Suleimane Baldé avisou que se o Estado guineense não intervir para regular os preços deste produto, poderá trazer muitas consequências para o setor privado e com reflexos imprevisíveis para a sociedade.

Suleimane Baldé exortou o Estado a acionar os mecanismos necessários para negociar a fixação de preços dos produtos nacionais e os importados para precaver eventuais situações que possam complicar ainda mais a vida das populações, caso contrário “haverá fome e protestos”.

Informou que para além da farinha, os preços de outros produtos, nomeadamente açúcar, neste momento oscilam até setecentos francos CFA.

“Temos ainda o registo da subida do preço de outros produtos no mercado nacional. Se o governo não intervir, os comerciantes e consumidores acabarão por sofrer consequências” referiu, para de seguida assegurar que a população precisa de pão diariamente.

O secretário da Associação dos Padeiros Tradicionais apelou ao governo a baixar as taxas ou isentar despachos de produtos da primeira necessidade, para que o povo possa ter poder de compra, contudo, disse que terá que ser mediante um controlo rigoroso dos comerciantes.

Dados estatísticos indicam que um saco de farinha custava 21.500 francos CFA, mas depois de uma reivindicação desencadeada pelos panificadores o preço baixou para 20.000, o que terá levado o pão a ser vendido 150 francos CFA. Dada a escassez do produto, os padeiros tradicionais, que fazem pão apenas com o stock, decidiram acelerar o preço e diminuir o tamanho do pão, por precaução, e aguardar pela evolução da situação na Ucrânia e na Rússia.

Questionado sobre as negociações que estavam em curso entre a associação e o governo, Suleimane Baldé esclareceu que não tiveram os resultados esperados, porque a sua organização contava que os fornecedores e fabricadores fizessem parte dessas negociações.

“Não vamos negociar com o governo sem fornecedores, nem fabricantes. Vamos aguardar pelas futuras consequências”, afirmou.

Quanto à subvenção, assegurou que desde o período da pandemia da Covid-19 o governo nunca subvencionou, nem sequer alocou um centavo a seus associados.

O Democrata soube que a Associação dos Padeiros da Guiné-Bissau conta atualmente com 650 associados na capital Bissau e legitimamente registados. Face a esta situação, o ativista apelou ao executivo no sentido de assumir as suas responsabilidades e diligenciar os mecanismos necessários para pôr fim a esta situação de “subida descontrolada” de preços no mercado.

SECRETÁRIO-GERAL DA ACOBES ALERTA QUE FALTA DE FARINHA TEM CONSEQUÊNCIAS DIRETAS NO CONSUMO

O Secretário-geral da Associação de Defesa de Consumidores da Guiné-Bissau (ACOBES), Bambo Sanhá, alertou, na entrevista exclusiva ao Jornal O democrata, que o aumento e a falta da farinha no mercado nacional terão as suas consequências diretas nos consumidores  

Afirmou ter informações de que a empresa importadora, que tem o domínio do produto farinha no mercado, voltou a aumentar o preço da farinha, o que terá consequências diretas no consumo porque, conforme disse, quando os padeiros queixam-se de perdas por venderem o pão a 150 francos CFA quem acabará por sofrer as consequências são os consumidores ou a população em geral.

Bambo Sanhá confirmou ter constatado há muito tempo a rotura de produtos e a especulação de preços dos produtos de primeira necessidade no mercado nacional.

Segundo o secretário-geral da ACOBES, essa situação vem se arrastando há mais de um ano e de forma reincidente, com consequências diretas na vida dos consumidores e das populações.

 O ativista frisou que a sua organização, depois de ter detetado anomalias, fez várias diligências, lançando grito de socorro, denúncias, para que entidades competentes tomassem medidas para baixar os preços dos produtos, reduzir as dificuldades e garantir que a população tenha o poder de compra.

De acordo com Bambo Sanhá, a crise da pandemia da Covid-19 teve consequências negativas na economia, no mercado nacional e na vida dos cidadãos, criando rotura de alguns produtos assim como houve um aproveitamento ” exorbitante” de alguns comerciantes que aumentaram “abusivamente” as suas margens, aproveitando-se da escassez de produtos no mercado.

Bamba Sanhá sublinhou que foram feitas sensibilizações, tanto para os comerciantes como para as autoridades, para permitir que a situação fosse corrigida a tempo, mas nada melhorou e “foram surpreendidos com o aumento do preço da farinha”.

“Fomos surpreendidos com as informações do aumento do preço da farinha e, consequentemente, recebemos informações que há uma ameaça iminente de o preço do pão subir de 150 para 250 francos CFA”, explicou.

O ativista revelou que, no meio dessas especulações e informações não confirmadas, desencadearam-se de imediato negociações “intensas” a nível do ministério de comércio, envolvendo a Associação dos Padeiros, os Importadores e a Associação dos Consumidores, razão pela qual o aumento do preço do pão não aconteceu em grande escala, embora tenha sido registado em algumas partes de Bissau e no interior do país.


Perante estes fatos, Bambo Sanhá exigiu a intervenção urgente das autoridades do Estado para ou corrigir a situação ou encontrar soluções aos problemas antes que seja tarde, tendo em conta que a situação do pão é um assunto “muito delicado e sério”, que poderá provocar a criação de um movimento social ou revolta de muita gente e de grande dimensão.   

“Apesar de o preço do pão manter-se entre os 150 e 200 francos CFA, graças às negociações feitas no passado com o ministério de comércio, constatou-se a redução do tamanho do pão, o que significa que estamos a falar ainda de aumento. Porque antes, o tamanho era 400 gramas e agora passou para 300 gramas “, frisou.

Bambo Sanhá revelou ao jornal O Democrata que depois de uma audiência na Presidência da República, o empresário que importa este produto havia garantido que continuaria a fornecer o produto ao mercado sem rotura e que manteria o preço razoável num espaço de seis meses, mas não cumpriu.

O Secretário-geral da Associação de Defesa de Consumidores da Guiné-Bissau disse não compreender o porquê de um operador económico sair do Palácio da República e no dia seguinte decide aumentar o preço do produto com a alegação de que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia fez o preço subir mais de cem por cento.

O Secretário-geral da ACOBES insistiu na sua tese e disse que a guerra entre a Ucrânia e a Rússia não se reflete de “forma automática” no mercado nacional, porque “é preciso tempo suficiente para ter reflexos negativos no mercado.

“A farinha não é da origem ucraniana, nem da Rússia. É um produto que sai da Holanda, portanto mesmo que saísse dos dois países da Europa de leste em guerra, não justificaria uma reposição imediata ou automática no aumento de preços”, notou Bambo Sanhá.

De acordo com Bambo Sanhá, para além de não ser um produto da Ucrânia ou da Rússia, a farinha em questão já estava no mercado nacional antes da guerra de um mês e picos.

 “Não há motivos para aumento de preços dos produtos da primeira necessidade, uma vez que não houve aumentos de taxas ou impostos”, defendeu.

 O Secretário-geral da ACOBES aproveitou a ocasião para reforçar o apelo ao governo liderado por Nuno Nabian no sentido de subvencionar bens de primeira necessidade, como forma de estabilização dos seus preços no mercado nacional, à semelhança de outros países do mundo.

Bambo Sanhá lançou um desafio aos consumidores no sentido de mudarem hábitos de alimentação ao pequeno-almoço e recorrer a outros alimentos, nomeadamente inhame, batata doce, cuscuz, banana entre outros, para não depender só do pão na dieta dos guineenses, mas sobretudo neste momento em que se verifica aumentos e falta da farinha no mercado nacional.

Frisou que há necessidade de o governo incentivar e subvencionar os agricultores para produzirem em quantidade e qualidade a fim de permitir que os produtos nacionais sejam mais baratos e acessíveis.

A nossa reportagem fez uma passeata pelas ruas dos bairros de Bissau e no centro da cidade para constatar nos locais onde se vendem pães trouxe um registo de um mercado de pão deserto.

A presença dos vendedores de pães era quase nula nos espaços de maior concentração desse alimento, sobretudo na chapa de Bissau e Caracol.

Mamadu Baldé, um dos vendedores de pão entrevistado pelo O Democrata, lamentou que o preço da farinha tenha subido bastante. Mamadu Baldé acusou os comerciantes de estarem a comercializar a farinha muito caro, razão pela qual subiram o preço de pão de 150 para 200 francos CFAS para compensar as perdas. De acordo com Mamadu Baldé, compram um saco de farinha a 24 e 25 mil francos CFA.

Perante esta situação, pediu a intervenção do governo a baixar as taxas e impostos para poder permitir que comprem a farinha a um preço razoável para colocar pães em quantidade no mercado e, consequentemente, vendê-los a um preço acessível para os consumidores.

Por: Carolina Djemê

Foto: C.D

Sexta-feira 1 de abril, estão todos convidados para o MEGA COMÍCIO que terá lugar no círculo 24 (cupelum de baixo).


 Madem-G15 Movimento para Alternância Democrática

ODETE DA COSTA SEM-MEDO NA MAMA TACO KU BAI IRÃS KU BALOBAS...

Por Alfa Umaro

A Odete do Chico Caruca do Mama Djombo saiu da sombra esquecendo que muito boa gente a poupa por amizade e respeito do Mingô. Não fora por esta causa relembraríamos a dita cuja que os guineenses não se esqueceram do seu "mama taku" na Presidência cujo dossier está ainda com o então Procurador-Geral Abdu Mané. 

Por respeito ao nosso irmão de Pilum não vamos falar do seu ptimo bijagó que a abandonou nem do seu caso com Diplo antigo Representante da CEDEAO tão amigos qud eles eram, nem tão pouco da barraca que deu quando foi gravada e a dar tiros no seu pê e do PAIGC quando falou com a esposa do Representante de uma organização regional...também nem vamos falar da sua obsessão pelos djambakús...temos um filme da sua deslocação com a sua tia Teo para Bolama e mais precisamente para Intatchá...e as fortunas que gasta com as "coisas da terra" (murus, djambakus, irãs, balobas, etc) sua maior loucura...e perdição...


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domingo, 27 de março de 2022

ONU já contabilizou 1.119 civis mortos e 1.790 feridos na Ucrânia

© Lusa

Notícias ao Minuto  27/03/22 

A invasão russa da Ucrânia já matou pelo menos 1.119 civis e feriu 1.790, segundo o balanço do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) divulgado hoje.

O ACNUDH indica que 139 crianças morreram e que pelo menos 205 ficaram feridas, citando o relatório do Gabinete do Procurador-Geral da Ucrânia com dados até às 08:00 locais (07:00 em Lisboa) de hoje.

A maioria das baixas civis deve-se ao uso de "armas explosivas com uma ampla área de impacto, incluindo bombardeamentos de artilharia pesada e sistemas de foguetes de lançamento múltiplo, mísseis e ataques aéreos", adianta o Alto Comissariado.

O ACNUDH acredita que os dados sobre as vítimas civis estão, contudo, muito aquém dos números reais, sobretudo nos territórios onde os ataques intensos não permitem recolher e confirmar a informação.

Tal acontece, por exemplo, de Mariupol e Volnovakha (região de Donetsk), Izium (região de Kharkiv), Popasna e Rubizhne (região de Lugansk) e Trostianets (região de Sumy).

A invasão russa, iniciada em 24 de fevereiro, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional e muitos países e organizações impuseram sanções à Rússia que atingem praticamente todos os setores.

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Mais de 3,8 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia desde que a Rússia invadiu o país em 24 de fevereiro, mas o fluxo de refugiados diminuiu acentuadamente desde terça-feira, avançou a Nações Unidas (ONU) numa contagem hoje divulgada.

No total, mais de 10 milhões de pessoas, mais de um quarto da população da Ucrânia, tiveram que deixar as suas casas, quer seja passando a fronteira para encontrar refúgio em países vizinhos, quer deslocados no próprio país. A ONU estima que existam quase 6,5 milhões de deslocados internos.

Segundo a informação de hoje do 'site' do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR)foram contabilizados 3.821.049 refugiados ucranianos, mais 48.450 pessoas do que no sábado...Ler Mais

Os avanços dos militares ucranianos permitiram um certo alívio no cerco a Kiev. 

Mas mesmo assim, os habitantes e os soldados não hesitaram em erguer barricadas, recorrendo a tudo o que possa ajudar a travar uma eventual ofensiva russa. 

O Governo ucraniano indicou hoje que "nenhum país do mundo" reconhecerá o resultado de um eventual referendo anunciado pelos dirigentes da autoproclamada República separatista de Lugansk, no leste da Ucrânia, que segundo Kiev seria "ilegal".

"Nenhum país do mundo reconhecerá a alteração pela força das fronteiras internacionalmente reconhecidas da Ucrânia", afirmou na sua conta da rede social Facebook um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucranianos.

Kiev argumenta que esta consulta à população seria "ilegal" e que, caso seja concretizada, a Rússia enfrentaria uma "resposta internacional" mais contundente que as atuais sanções, aprofundando o seu "isolamento"...Ler Mais