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Notícias ao Minuto 27/03/22
A invasão russa da Ucrânia já matou pelo menos 1.119 civis e feriu 1.790, segundo o balanço do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) divulgado hoje.
O ACNUDH indica que 139 crianças morreram e que pelo menos 205 ficaram feridas, citando o relatório do Gabinete do Procurador-Geral da Ucrânia com dados até às 08:00 locais (07:00 em Lisboa) de hoje.
A maioria das baixas civis deve-se ao uso de "armas explosivas com uma ampla área de impacto, incluindo bombardeamentos de artilharia pesada e sistemas de foguetes de lançamento múltiplo, mísseis e ataques aéreos", adianta o Alto Comissariado.
O ACNUDH acredita que os dados sobre as vítimas civis estão, contudo, muito aquém dos números reais, sobretudo nos territórios onde os ataques intensos não permitem recolher e confirmar a informação.
Tal acontece, por exemplo, de Mariupol e Volnovakha (região de Donetsk), Izium (região de Kharkiv), Popasna e Rubizhne (região de Lugansk) e Trostianets (região de Sumy).
A invasão russa, iniciada em 24 de fevereiro, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional e muitos países e organizações impuseram sanções à Rússia que atingem praticamente todos os setores.
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Mais de 3,8 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia desde que a Rússia invadiu o país em 24 de fevereiro, mas o fluxo de refugiados diminuiu acentuadamente desde terça-feira, avançou a Nações Unidas (ONU) numa contagem hoje divulgada.
No total, mais de 10 milhões de pessoas, mais de um quarto da população da Ucrânia, tiveram que deixar as suas casas, quer seja passando a fronteira para encontrar refúgio em países vizinhos, quer deslocados no próprio país. A ONU estima que existam quase 6,5 milhões de deslocados internos.
Segundo a informação de hoje do 'site' do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR)foram contabilizados 3.821.049 refugiados ucranianos, mais 48.450 pessoas do que no sábado...Ler Mais
Os avanços dos militares ucranianos permitiram um certo alívio no cerco a Kiev.
Mas mesmo assim, os habitantes e os soldados não hesitaram em erguer barricadas, recorrendo a tudo o que possa ajudar a travar uma eventual ofensiva russa.
O Governo ucraniano indicou hoje que "nenhum país do mundo" reconhecerá o resultado de um eventual referendo anunciado pelos dirigentes da autoproclamada República separatista de Lugansk, no leste da Ucrânia, que segundo Kiev seria "ilegal".
"Nenhum país do mundo reconhecerá a alteração pela força das fronteiras internacionalmente reconhecidas da Ucrânia", afirmou na sua conta da rede social Facebook um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucranianos.
Kiev argumenta que esta consulta à população seria "ilegal" e que, caso seja concretizada, a Rússia enfrentaria uma "resposta internacional" mais contundente que as atuais sanções, aprofundando o seu "isolamento"...Ler Mais
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